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True Detective - 3a temp.


Leho.

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  • Diretor Geral

AGORA TEMOS UM JOGO... ALIÁS, UM SERIADO!

 

:freddie:

 

S02E05

Porra, aí sim! Investigação "terminada", geladeira neles e uma procuradora geral com várias pulgas atrás da orelha. Fora os já apresentados dramas pessoais de cada policial envolvido. Engrenou, porra. Só achei que não precisava nos fazer esperar 4

fucking episódios pra isso, né?

 

A 1a temporada pra mim ainda é melhor, porque já nos envolveu dessa maneira desde o início, não precisou de 4 EPs pra dar esse 'start'. Mas essa pode vir a ter um final foda, depois dessa reviravolta legal na história e a tomada de rumo que deram à ela. A essência voltou, haha.

 

Agora, não acho que rolará as mesmas bizarrices do ano anterior não, como religião e seitas satânicas. Tá mais com cara de festas milionárias regadas a mt puta e mt cachaça, que invariavelmente acabou dando em merda e deixando vários empresários influentes da região com rabo preso. Só o Frank mesmo é quem ficou de fora e acabou se fodendo, hahahahaha mas com certeza fará de tudo pra recuperar a grana que perdeu com Caspere e com a sua exclusão dos negócios "ocultos" do pessoal de Vinci.

 

A 'intro' é animal mesmo, mas eu prefiro a da 1a temp. também:

 

 

 

[...] Igreja, religião, rituais macabros e provavelmente o bom e infalível plot em que todos os grandões da cidade tem o rabo preso com prostitutas/rituais e por isso tentam abafar o caso. Duvido demais que fuja disso o roteiro. Veremos.

 

Cara,

tá na cara de que a morte do Caspere foi uma bela de uma queima de arquivo. O cara tinha mt material perigoso envolvendo essa "nata" da corrupção aí, então resolveram apagá-lo pra não dar mais merda. Só que sempre tem alguém pra ir atrás, né? Hahahaha dessa vez foi a procuradora, na temp. passada foram policiais tentando entender o que aconteceu num crime antigo e mal resolvido.

 

Só sei que vai espirrar merda em todo mundo no SF desse ano, tenho certeza hahahahaha!

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  • Diretor Geral
Crítica | True Detective 2×05: Other Lives
 
 

true-detective-2x05.jpg

 

[com spoilers do episódio 2×05] Como muitas coisas na vida, tudo que True Detective precisava para entrar nos eixos de vez era de um bom tiroteio: após Down Will Come testar a paciência do público ao longo de cinquenta minutos e depois implodir tudo com saraivadas ensandecidas de bala, Other Lives chega como quem não quer nada e conquista o seu lugar ao sol fazendo a trama andar, investindo nas personagens, diálogos e justificando a atmosfera noir.

 

Certo, a descoberta envolvendo os abutres, embora ainda dentro do âmbito investigativo, soou um pouco apressada e trôpega, isso é fato. Mas o próprio resultado dela foi benéfico, abrindo as portas para novos elementos misteriosos que deram mais gás para a trama do crime, que até aqui era meio que um sujeito sem olhos e uma quantidade descomunal de informações pronunciadas de lá para cá. O que Other Lives fez foi criar algo consistente; a sequência na cabana é marcante o suficiente para se tornar a referência do mistério, e é construída dessa forma (o fato de se deslocarem até ali dá o ar de importância; a presença dos abutres confere um ar quase predestinado; e o conteúdo da cabana se mostra suficientemente assustador – tipo, sangue na parede e a conclusão que foi uma artéria. Sinistro).

 

Na real, este quinto episódio é muito mais encorpado. Pela primeira vez na temporada, a série mantém o espectador “investigando” junto – quando Woodrugh vai investigar as joias, por exemplo, e o joalheiro fala que um policial já passou por ali e pensamos “Dixon, seu maldito gordo bêbado e cadavérico”, é porque estamos a par do que está rolando e conseguimos pensar em cima dos acontecimentos. Other Lives é mais fluido e bem distribuído, com cenas de pancadaria, revelações e desenvolvimento das personagens se alternando com uma lindeza que a temporada não havia apresentado até aqui. Para completar, os diálogos finalmente acertam o tom, encadeando sequências de vitória como se não houvesse amanhã (“posso ajudar você, Cisco Kid?“, “a dor é inesgotável. As pessoas é que se esgotam“, “o crime existe conforme o desejo humano“, toda a reunião de Bezzerides).

 

true-detective-2x05b.jpg

 

O mais incrível é que, mesmo dando mais sustância à trama propriamente dita, o episódio consegue ao mesmo se aprofundar bastante nas suas personagens. É interessante ver como a série apresenta Velcoro, Bezzerides e Woodraugh pós-tiroteio em diferentes reuniões onde estão deslocados (e acaba sendo algo relacionado a sexo) e investe em pequenos detalhes para ilustrar a mudança deles (Bezzerides volta a fumar, Velcoro extingue o bigode, Woodraugh trabalha fechado em um escritório e até mesmo Frank muda de casa e volta a ser dono de boate). Enquanto a investigação avança, vamos descobrindo mais sobre as personagens – seja em termos de informações (a esposa de Frank, o estuprador da ex-esposa de Velcoro) ou de características mais complexas (Bezzerides condenou a irmã por se expor em webcams, mas não hesita em pedir que ela volte ao jogo pelo bem da investigação). Toda a atmosfera noir e de sofrimento que acompanhava as personagens aqui é justificada – não pelo que elas disseram que aconteceu, mas pelo que presenciamos acontecer e por testemunhar o quanto isso mudou cada uma delas. São pessoas diferentes agora, mais soltas, menos contidas por detalhes externos que as obrigavam a anar mais na linha.

 

Há que se destacar a atuação de Colin Farrell, que já vinha muito bem mas que, em Other Lives, mata um primeiro plano difícil no peito sem sequer suar (a cena em que descobre sobre o estuprador), e Rachel McAdams, que consegue fazer a cena na praia parecer desconfortável ao manter os braços cruzados e uma posição distante da irmã (e um ótimo trabalho de figurino: cobrir o corpo da moça, mesmo em um lugar de corpos descobertos, mostra o quanto ela quer se diferenciar daquela imagem). Também é interessante notar que os planos aéreos de rodovias que emulam equações não-lineares sumiram; o que se vê agora são estradas mais limpas, diretas, sem as curvas que parecem sair e levar a lugar nenhum. Talvez isso seja simbólico da própria temporada: a partir de agora, saem as complicações, o excesso de cruzamentos e elementos envolvidos no tema principal e começa uma jornada onde a descoberta do assassino é tão importante quanto o que as personagens vão descobrir sobre si mesmas – e já começa com um cliffhanger poderoso.

 

Pela primeira vez nesta segunda temporada, True Detective fez jus à primeira.

 

@Ligado em Série

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Saudades spoiler na review hahaha.

Eu tinha assistido o primeiro ep quando saiu e só. Hoje revi e assisti os outros quatro em sequência. O começo foi confuso mesmo, mas o quarto já foi um bom episódio e esse último agora foi o melhor.

Tudo se encaixando e a história finalmente se desenvolveu. Puta série. Tudo bem que quatro / cinco eps pra gente falar "porra, agora vai" pode ser muito, mas claramente os caras têm um plano muito bem traçado pra série. Os dois primeiros eps dando profundidade aos personagens são de extrema importância pra essa retomada agora no quinto episódio.

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Rapaz, jurava que aquelas porradinha de faca não funcionavam. Bezerides matou o cara em poucos segundos, detalhe que a trilha sonora deixou toda aquela cena muito boa. Gostei desse episódio. Destaque pro Colin Farrel que como falei páginas atrás é bom ator pra caramba, cara ta destruindo. A cena dele cheirado de cocaína é muito boa.

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Episódio só esquentou no final.

 

Achei o prostíbulo bem normal na real. O mais interessante de tudo foi a gente ver que a Ani foi estuprada quando era criança. Não sei se aquele é o pai dela mais novo ou se é outro cara random. Isso despertou essa coisa sexual dela de alguma forma. 

 

O Velcoro vai se foder. A mulher vai contar pro filho todo o esquema que aconteceu e ele vai enlouquecer foda. Já se sente culpado por ter sido feito de palhaço, quando souber que o filho descobriu tudo, sai de baixo.

 

A morte do Frank atende por um único nome: MEXICANOS. Ele andando com aqueles 3, 4 capangas ali é muito sem moral. A não ser que ele tome a frente e tente matar esses caras (coisa que não é o maior problema dele agora, por isso os mexicanos devem atacar primeiro), vai acontecer o oposto. Antes disso, ele deve descobrir tudo o que rolou com o Caspere.

 

Encontramos pelo menos quem é suspeito de ter feito essa porra toda: um policial e um cara que muito provavelmente já apareceu na série. Foi ele quem matou o Caspere a mando de alguém. Bacana.

 

O final de temporada tem tudo pra dar muita merda com geral e só o Wood sair ok disso tudo. SE sair.

 

A série não tá ruim, longe disso. No entanto, a primeira temporada foi nota 9 e essa tá nota 7. Tem coisas muito boas (trilha sonora FANTÁSTICA, bons atores, uma trama envolvente e por ai vai), mas a decisão de retirar alguns aspectos da primeira temporada, justamente pra diferenciar, cobrou o preço.

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Episódio só esquentou no final.

 

Achei o prostíbulo bem normal na real. O mais interessante de tudo foi a gente ver que a Ani foi estuprada quando era criança. Não sei se aquele é o pai dela mais novo ou se é outro cara random. Isso despertou essa coisa sexual dela de alguma forma. 

 

O Velcoro vai se foder. A mulher vai contar pro filho todo o esquema que aconteceu e ele vai enlouquecer foda. Já se sente culpado por ter sido feito de palhaço, quando souber que o filho descobriu tudo, sai de baixo.

 

A morte do Frank atende por um único nome: MEXICANOS. Ele andando com aqueles 3, 4 capangas ali é muito sem moral. A não ser que ele tome a frente e tente matar esses caras (coisa que não é o maior problema dele agora, por isso os mexicanos devem atacar primeiro), vai acontecer o oposto. Antes disso, ele deve descobrir tudo o que rolou com o Caspere.

 

Encontramos pelo menos quem é suspeito de ter feito essa porra toda: um policial e um cara que muito provavelmente já apareceu na série. Foi ele quem matou o Caspere a mando de alguém. Bacana.

 

O final de temporada tem tudo pra dar muita merda com geral e só o Wood sair ok disso tudo. SE sair.

 

A série não tá ruim, longe disso. No entanto, a primeira temporada foi nota 9 e essa tá nota 7. Tem coisas muito boas (trilha sonora FANTÁSTICA, bons atores, uma trama envolvente e por ai vai), mas a decisão de retirar alguns aspectos da primeira temporada, justamente pra diferenciar, cobrou o preço.

 

O foda é que vejo a comparação do nível das duas temporadas e a proposta da série é justamente essa tomada diferente de histórias. Pra mim, não te de haver comparações entre ambas...

O único problema dela é a espera por novos episódios kkk, se eu pudesse assistia a temporada toda em uma matada só. 

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  • Diretor Geral

6o episódio bom, dando continuidade às investigações e tudo mais. Sem falar na Rachel, QUE COISA MAIS LINDA ESSA MULHER!

 

:sweetjesus:

 

Achei o prostíbulo bem normal na real. O mais interessante de tudo foi a gente ver que a Ani foi estuprada quando era criança. Não sei se aquele é o pai dela mais novo ou se é outro cara random. Isso despertou essa coisa sexual dela de alguma forma. 

 

O Velcoro vai se foder. A mulher vai contar pro filho todo o esquema que aconteceu e ele vai enlouquecer foda. Já se sente culpado por ter sido feito de palhaço, quando souber que o filho descobriu tudo, sai de baixo.

 

A morte do Frank atende por um único nome: MEXICANOS. Ele andando com aqueles 3, 4 capangas ali é muito sem moral. A não ser que ele tome a frente e tente matar esses caras (coisa que não é o maior problema dele agora, por isso os mexicanos devem atacar primeiro), vai acontecer o oposto. Antes disso, ele deve descobrir tudo o que rolou com o Caspere.

 

Encontramos pelo menos quem é suspeito de ter feito essa porra toda: um policial e um cara que muito provavelmente já apareceu na série. Foi ele quem matou o Caspere a mando de alguém. Bacana.

 

O final de temporada tem tudo pra dar muita merda com geral e só o Wood sair ok disso tudo. SE sair.

 

S02E06

Ah cara, você esperava algo bem mais maluco e insano do que aquela mansão? Eu não, sinceramente, até pelo naipe dos ricaços envolvidos ali e pelo que já havia sido mostrado na série. Só o Caspere mesmo que vivia "fora da casinha", fazia terapia e tudo mais hahahaha!

 

Cara, acho que o Velcoro será um dos poucos personagens que terão uma redenção bacana no fim dessa história toda. Óbvio que a mulher dele não vai cumprir com o prometido mas, acho que ele tá compreendendo bastante essa nova fase e vendo que esse buraco em que ele se encontra foi cavado com suas próprias mãos, e só ele conseguirá tirá-lo dali. No fim, tenho certeza de que ele vai se reencontrar dentro de sua própria consciência, algo parecido com o que aconteceu com o McConaughey na 1a temporada.

 

Frank não morre pros mexicanos não. Esses caras tão aí pra atrasar o lado dele, acho que não irá além disso.

 

E tô achando que quem pode se foder é justamente o Wood, hahahaha ele até aqui é o que menos tem se abalado intimamente com as investigações, seu núcleo foi deixado de lado no decorrer da história, enfim, deve ter coisa ainda a ser exposta sobre seu passado ou algo do tipo! Acho que de todos, ele é quem mais pode se foder, já que tá esperando um filho e tals.

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Episódio só esquentou no final.

 

Achei o prostíbulo bem normal na real. O mais interessante de tudo foi a gente ver que a Ani foi estuprada quando era criança. Não sei se aquele é o pai dela mais novo ou se é outro cara random. Isso despertou essa coisa sexual dela de alguma forma. 

 

O Velcoro vai se foder. A mulher vai contar pro filho todo o esquema que aconteceu e ele vai enlouquecer foda. Já se sente culpado por ter sido feito de palhaço, quando souber que o filho descobriu tudo, sai de baixo.

 

A morte do Frank atende por um único nome: MEXICANOS. Ele andando com aqueles 3, 4 capangas ali é muito sem moral. A não ser que ele tome a frente e tente matar esses caras (coisa que não é o maior problema dele agora, por isso os mexicanos devem atacar primeiro), vai acontecer o oposto. Antes disso, ele deve descobrir tudo o que rolou com o Caspere.

 

Encontramos pelo menos quem é suspeito de ter feito essa porra toda: um policial e um cara que muito provavelmente já apareceu na série. Foi ele quem matou o Caspere a mando de alguém. Bacana.

 

O final de temporada tem tudo pra dar muita merda com geral e só o Wood sair ok disso tudo. SE sair.

 

A série não tá ruim, longe disso. No entanto, a primeira temporada foi nota 9 e essa tá nota 7. Tem coisas muito boas (trilha sonora FANTÁSTICA, bons atores, uma trama envolvente e por ai vai), mas a decisão de retirar alguns aspectos da primeira temporada, justamente pra diferenciar, cobrou o preço.

Será que o policial não é o cara que comeu a McAdams, não? No inicio da série... o cara simplesmente sumiu depois. Ou então o cara que comanda o motoqueiro bicha lá.

Esses cornos não devem jogar personagens atoa nisso...

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Vejo um certo receio com o Vince Vaughn, mas lembro certa vez, assistindo o Inside The Actors Studio em que o Bradley Cooper citou que o Vince Vaughn é um ator extremamente versátil, que muito se engana quem pensa que a veia dele está somente na comédia. Acho que estou "profetizando" que o Vince vai quebrar tudo em TD.

 

Sim, eu profetizei e aconteceu. Vince Vaughn DESTRUINDO.

Os diálogos entre Frank e Ray no bar são emblemáticos, arrisco até dizer que são filosóficos. 

E a Kelly Reilly? Que mulher. QUE MULHER.

 

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  • Diretor Geral

E a Kelly Reilly? Que mulher. QUE MULHER.

 

Cara, ela é uma mulher deslumbrante realmente mas, não sei, em determinados momentos dessa temporada, não sei se é a personagem ou a própria câmera, mas ela pra mim não fica tão estonteante assim, manja? Tem horas que eu acho ela beeeeem comum, dentro do seriado. Hahahaha, mas é uma mulher linda pra caralho, fato!

 

kelly_reilly_18811552_w434_h_q80_kQfYono

 

:wub:

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A primeira temporada foi melhor por motivos de Rusty Cohle e porque conseguiu apresentar muito rápido os personagens. No segundo episódio, pelo menos os dois protagonistas, já dava para sacar qual era a de cada um. Agora, essa segunda temporada tem até uma trama mais foda, na minha opinião, mas tem personagens que são difíceis de diálogo. Enquanto na primeira os protagonistas se apresentavam para a gente logo de cara, na segunda temporada os protagonistas vão se apresentando com o passar dos episódios, mais por ações que por diálogos e palavras. Aí fica mais difícil de se identificar e entender a história.

 

Pelo que entendi até agora o Semyon armou o estupro da ex do Ray desde o começo, pra vir depois prestar ajuda e entrar manipulando. Se prestarem atenção no segundo episodio, ele fez EXATAMENTE a mesma coisa. Ele mandou funcionários dele pararem um carro de um maluco na rua, embaixo do viaduto, baterem nele, só para ele vir e fingir que está prestando socorro. Parece uma "prática comum" do Semyon. Além do mais, ele tem dois funcionários ruivos, e aquele cara preso não é ruivo. Acho que aquele cara que está preso não está mentindo quando disse que "falam que eu fiz muitas coisas, mas a verdade é que nao lembro de nada".

 

A postura defensiva da Bezzerides em relação a homens me parece ser fruto de abuso sexual na infância. A experiência dela com drogas deu indicios bem claros disso. Talvez seja até um amigo do Pitler/Chessani e do pai dela.

 

Ao que tudo indica quem matou o Ben Casper foi o Osip. Ele quem está investindo na Catalast na ausência do Casper/Semyon, mas tinha dito pro Frank que não iria investir em nada sem o Casper.

 

Acho que o fim da temporada termina em tragédia. Semyon deve estar doido para ver o sangue daquele chicano que passou ele pra trás com a boate e matou a Ruffo, vai querer ver sangue do McCandless e do Osip, vai querer ver sangue do prefeito Chessani, vai querer ver sangue do Blake, e o Ray querendo ver sangue dele.

 

Se o Ray não matar o Frank, acho que vai faltar bala pra ele matar todo mundo que ele quer matar.

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Cara, ela é uma mulher deslumbrante realmente mas, não sei, em determinados momentos dessa temporada, não sei se é a personagem ou a própria câmera, mas ela pra mim não fica tão estonteante assim, manja? Tem horas que eu acho ela beeeeem comum, dentro do seriado. Hahahaha, mas é uma mulher linda pra caralho, fato!

 

Como aquela comissão de frente dela é comum, Leho?  :no2: HAUAHAHUAH

Não sei se é por conta do meu crush com redheads, mas cara, ela é linda.

E essa foto aí que você pegou dela foi pra semear a discórdia. Não vale. HAHUAHUAHA.

kelly-reilly-2009-12-14-20-14-22.jpg 

OLHA O TAMANHO DOS 'CAJU' DELA. Parece que nem existem, mas se olhar de perto...  :troll:

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Mas se a série tiver que explicar tudo direitinho, sem simbologias, sem quebra-cabeças, sem fazer o cara que ta assistindo pensar, vamo parar de assistir e vamo ver high school musical.

Tu fala que a primeira é melhor por motivos de Rusty Cohle, mas tu entendeu as histórias que ele contava e os diálogos dele? Sem contar nos easter eggs que o Pizzolatto adorava colocar.

Essa série se destaca muito por tentar dar um ritmo e um formato diferente das outras. De série comum já se tem bastante.

 

Não dá pra saber ainda quem matou o Caspere por vários motivos, mas um que vem me coçando a cabeça é por que ele deixaria o Velcoro vivo quando teve chance de matar ele?

Única certeza por enquanto é que o cara que matou Caspere, baleou o Velcoro.

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Essa mulher é uma deusa do apocalaipsy. É que na série ela tá fazendo um papel da mulher que tá num casamento fodido e ai fica toda hora triste.

 

Mas é uma deusa demais. Das melhores ruivas do universo.

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Mas se a série tiver que explicar tudo direitinho, sem simbologias, sem quebra-cabeças, sem fazer o cara que ta assistindo pensar, vamo parar de assistir e vamo ver high school musical.

Tu fala que a primeira é melhor por motivos de Rusty Cohle, mas tu entendeu as histórias que ele contava e os diálogos dele? Sem contar nos easter eggs que o Pizzolatto adorava colocar.

Essa série se destaca muito por tentar dar um ritmo e um formato diferente das outras. De série comum já se tem bastante.

 

Não dá pra saber ainda quem matou o Caspere por vários motivos, mas um que vem me coçando a cabeça é por que ele deixaria o Velcoro vivo quando teve chance de matar ele?

Única certeza por enquanto é que o cara que matou Caspere, baleou o Velcoro.

 

Não sou um doutor em semiótica mas tenho noção da densidade do discurso do personagem. O discurso do Cohle me lembra muito ética de Sartre, psicanálise lacaniana e teorias da linguagem estruturalistas e pós-estruturalistas, na recorrência dos temas: negação do indivíduo e construção da consciência pelo fator histórico. A grande frase do Cohle para mim, é essa "visão é significado e significado é histórico". Isso tudo é ALTA filsofia.

 

Mas não se engane, a história da segunda temporada é mais complexa que a da primeira temporada. Tira o Cohle da primeira temporada, e coloca um personagem mais mal escrito, e toda a complexidade e nuance da primeira temporada fica imperceptível. Não vou mentir para você e dizer que conseguiria escrever um artigo científico sobre a primeira temporada. Não sou nenhum Umberto Eco ou Michel Foucault. Mas eu, como estudante de Direito, ciência politica e criminologia crítica te digo que dá para escrever uma monografia em cima do que a segunda temporada.

 

Porque a primeira temporada parece tão complexa e a segunda parece simples? Aí vou pegar um instrumento da semiótica de Umberto Eco para explicar: na primeira temporada, o autor do texto desenvolveu uma tecnologia interna ao texto que evidencia a complexidade da história. Através do Rusty Cohle, o autor optou por orientar a leitura do espectador para nuances do texto. A história/texto é muito rica porque somos convidados pelo autor a ver os fatos pelos olhos de um personagem construido em cima de uma alta sofisticação intelectual - Cohle. Efetivamente, é ele quem conta a história da primeira temporada. 

 

Agora, apesar da segunda temporada ter uma história que na minha opinião é mais complexa que a da primeira temporada, é muito difícil repetir o mesmo efeito de discurso na segunda temporada, porque os personagens foram feitos todos, sem essa sofisticação, esse requinte intelectual do Cohle. Temos três personagens que tem dificuldade de se expressar - Paul não se expressa porque não sai do armário. Velcoro não se expressa porque é atormentado pela própria culpa, e não fala muito porque não pode se comprometer e expor para seus colegas policiais por ser corrupto. Bezerrides aprendeu desde cedo a não confiar em ninguém, e o sexto episódio aparentemente explica porque - tem uma barreira emocional muito forte que impede ela de se abrir para outros, devido a um provável estupro na infância. Apesar de ser pretensioso na sua fala, o Semyon não é um cara muito sagaz - não tanto quanto o Cohle.

 

Se a primeira temporada é contada por um gênio de boca aberta, a segunda temporada é contada por pessoas que não abrem a boca. Que não se aceitam, que não sabem seu lugar. A história é confusa porque é contada por personagens confusos.

 

Essa história tá longe de ser um high school musical.

 

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Não sou um doutor em semiótica mas tenho noção da densidade do discurso do personagem. O discurso do Cohle me lembra muito ética de Sartre, psicanálise lacaniana e teorias da linguagem estruturalistas e pós-estruturalistas, na recorrência dos temas: negação do indivíduo e construção da consciência pelo fator histórico. A grande frase do Cohle para mim, é essa "visão é significado e significado é histórico". Isso tudo é ALTA filsofia.

 

Mas não se engane, a história da segunda temporada é mais complexa que a da primeira temporada. Tira o Cohle da primeira temporada, e coloca um personagem mais mal escrito, e toda a complexidade e nuance da primeira temporada fica imperceptível. Não vou mentir para você e dizer que conseguiria escrever um artigo científico sobre a primeira temporada. Não sou nenhum Umberto Eco ou Michel Foucault. Mas eu, como estudante de Direito, ciência politica e criminologia crítica te digo que dá para escrever uma monografia em cima do que a segunda temporada.

 

Porque a primeira temporada parece tão complexa e a segunda parece simples? Aí vou pegar um instrumento da semiótica de Umberto Eco para explicar: na primeira temporada, o autor do texto desenvolveu uma tecnologia interna ao texto que evidencia a complexidade da história. Através do Rusty Cohle, o autor optou por orientar a leitura do espectador para nuances do texto. A história/texto é muito rica porque somos convidados pelo autor a ver os fatos pelos olhos de um personagem construido em cima de uma alta sofisticação intelectual - Cohle. Efetivamente, é ele quem conta a história da primeira temporada. 

 

Agora, apesar da segunda temporada ter uma história que na minha opinião é mais complexa que a da primeira temporada, é muito difícil repetir o mesmo efeito de discurso na segunda temporada, porque os personagens foram feitos todos, sem essa sofisticação, esse requinte intelectual do Cohle. Temos três personagens que tem dificuldade de se expressar - Paul não se expressa porque não sai do armário. Velcoro não se expressa porque é atormentado pela própria culpa, e não fala muito porque não pode se comprometer e expor para seus colegas policiais por ser corrupto. Bezerrides aprendeu desde cedo a não confiar em ninguém, e o sexto episódio aparentemente explica porque - tem uma barreira emocional muito forte que impede ela de se abrir para outros, devido a um provável estupro na infância. Apesar de ser pretensioso na sua fala, o Semyon não é um cara muito sagaz - não tanto quanto o Cohle.

 

Se a primeira temporada é contada por um gênio de boca aberta, a segunda temporada é contada por pessoas que não abrem a boca. Que não se aceitam, que não sabem seu lugar. A história é confusa porque é contada por personagens confusos.

 

Essa história tá longe de ser um high school musical. 

 

 

​Cara, acho que foi uma das melhores explicações da personalidade do Cohle que já li, mesmo considerando que esse texto não é exclusivamente dele.

 

Na primeira vez que vi a 1ª temporada, eu via ele como um cara que contava a situação da série atrelando com a história dele, a personalidade dele, etc.

E vendo essa segunda pela 1ª vez eu vejo mais como um jogo de xadrez com mais de 2 jogadores.

As "peças" não tem a profundidade do Cohle, mas cada uma tem uma função.

 

Guardadas as proporções (!!!), me lembra um pouquinho The Wire nesse sentido.

Não tem personagem desperdiçado.

 

Mas vâmo ver esse finalzinho aí. Não ficaria surpreso com uma reviravolta na história.

 ​

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Bela análise, Julinhomocha. Uma coisa que tem que ser levada em consideração é que a história da primeira temporada foi toda feita e amarrada e só depois o Pizzolato foi procurar um canal pra comprar. A história da segunda ele fez praticamente em um ano, então não tem como ter aquela densidade toda filosófica que o Rusty nos trazia na primeira temporada. Mas não só ele, todos os personagens era muito bem construídos, cada um na sua característica.

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Essa detalhe é importante mesmo.

Acho que a série seria ainda melhor se fosse de 2 em 2 anos., com 10-13 episódios.

Mas fazer o que, HBO tem que fazer grana hahaha

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Eu resumiria tudo o que se falou pra diferenciar as duas temporadas em: direção de personagem e direção de roteiro.  Tem diretor que cria uma história pra contar a vida de um personagem e tem outros que criam um personagem pra contar uma história. O que a gente tá vendo são personagens contando uma história policial de um crime. É mais elaborado porque obviamente a direção foca no roteiro, não no personagem.

 

Não acho que precise de grandes explicações sinceramente. Matrix em duas horas fala de 5 milhões de coisas por imagens (mito da caverna, toca do coelho, nosce te ipsum, caballa, neuromancer e outras várias coisas). A segunda temporada dessa série não chega nem perto da primeira, que é muito mais Matrix, por exemplo, tem inúmeras camadas. É por isso que eu disse que a série é boa, mas pra alcançar a primeira temporada, é difícil. Cinéfilo gosta de sair de cinema e de série pensando nas respostas que não foram dadas. Essa temporada tá dando todas as respostas.

 

Primeira temporada era pensar fora da caixa. A segunda é uma história policial.

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O assunto tem a ver com a série, mas de forma indireta. Acho que assim como eu, muitos ficaram maravilhados com Leonard Cohen. Eu mesmo não conhecia o cara e estou começando a me aprofundar mais no trabalho dele. 

A música "Nevermind" caiu como luva para a série. Dei repeat na música por umas quarenta vezes só essa semana. Ouvindo a música toda, você percebe que pode se tratar de várias coisas: diabo, conflito Palestina x Israel (por conta dos cantos em árabe), veteranos de guerra e etc. 

Alguém teve oportunidade de refletir na canção por inteiro? 

E sim, devo estar ~viajando~  :yao:
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​Cara, acho que foi uma das melhores explicações da personalidade do Cohle que já li, mesmo considerando que esse texto não é exclusivamente dele.

 

Na primeira vez que vi a 1ª temporada, eu via ele como um cara que contava a situação da série atrelando com a história dele, a personalidade dele, etc.

E vendo essa segunda pela 1ª vez eu vejo mais como um jogo de xadrez com mais de 2 jogadores.

As "peças" não tem a profundidade do Cohle, mas cada uma tem uma função.

 

Guardadas as proporções (!!!), me lembra um pouquinho The Wire nesse sentido.

Não tem personagem desperdiçado.

 

Mas vâmo ver esse finalzinho aí. Não ficaria surpreso com uma reviravolta na história.

 ​

 

Um pouquinho não. Pra mim a segunda temporada de True Detective É The Wire. Tenho um amigo que publicou recentemente um artigo a respeito de The Wire. O título é "O Mito do Tráfico como Efeito Colateral do Capitalismo Legítimo".

 

Pra quem tiver interessado inclusive, segue aqui link para o artigo. Leitura ANIMAL. Você não vai ler nada melhor que isso hoje, te garanto.

http://www.panoptica.org/seer/index.php/op/article/view/352

 

O objetivo de The Wire não é contar a história da América. É contar a história da América deixada para trás.

[...]

 

No entanto, assim como os grandes nomes do noir, The Wire faz com que os mecanismos estéticos e miméticos façam emergir as perversas relações sociais camufladas pela relação de produção de bens, pelos discursos jurídicos que as garante e legitimam. É através de uma complexa engrenagem narrativa e pela capacidade de usar e subverter o gênero policial, como a narrativa paralela do funcionamento institucional da polícia e do tráfico, que a série da HBO incita a visualização do problema que se buscou tocar: por que determinadas manifestações do capitalismo, cuja estrutura, logística, atuação e função no mercado são criminalizadas e outras não?

 

Da mesma forma está se apresentando a nova temporada de True Detective. Assim como The Wire apresenta uma trama que se desencadeia nas contradições que emergem no embate das instituições burocráticas e repressoras, e de suas corrupções, que visa neutralizar um "inimigo público" que segue rigorosamente as mesmas logísticas, estruturas, atuações e funções mercadológicas muito semelhantes às outras manifestações do capitalismo legais, True Detective mostra como o aparato burocrático, também se beneficiam das ações desse poder paralelo. O condado de Vinci cresce economicamente utilizando como base de investimentos o dinheiro de operações ilegais como o tráfico humano e de drogas e prostituição. A segunda temporada mostra uma relação promíscua entre a prefeitura de Vinci, os gangsters locais e a polícia.

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O assunto tem a ver com a série, mas de forma indireta. Acho que assim como eu, muitos ficaram maravilhados com Leonard Cohen. Eu mesmo não conhecia o cara e estou começando a me aprofundar mais no trabalho dele. 

A música "Nevermind" caiu como luva para a série. Dei repeat na música por umas quarenta vezes só essa semana. Ouvindo a música toda, você percebe que pode se tratar de várias coisas: diabo, conflito Palestina x Israel (por conta dos cantos em árabe), veteranos de guerra e etc. 

Alguém teve oportunidade de refletir na canção por inteiro? 

E sim, devo estar ~viajando~  :yao:

 

Acho esta música chave para a compreensão da história. Antes eu achava que ela tinha muito a ver com o Ray Velcoro. "the war is lost, the treaty signed, I was not caught, I cross the line... I had to leave my life behind, I dug some graves, you'll never find... The story is told with facts and lies, I had a name, but never mind"

 

Antes eu achava que isso era a definição da história do Ray. Ele era da polícia e perdeu a guerra ao "matar" o cara que estuprou a sua ex, assinou o acordo com o gangster, foi chantageado pelo gangster, mudou de lado e virou policial corrupto. Abandonou a própria vida, e cavou algumas covas (guardou segredos dele, pelo seu crime, e do seus patrões), e teve uma história contada com fatos e mentiras, e hoje, não lembra nem de longe o homem que era (tanto ele como a ex mulher dele costumam dizer isso).

 

Mas essa definição se aplica aos três "True Detective" da temporada. 

 

Ray para Paul. "Eu fiquei sabendo das coisas que você fez na guerra. Você viu muita merda. Pra mim você é um herói de guerra". Todo o breakdown do Paul em dizer "eu fiz tudo que eles mandaram, cara! servi o exército, virei policial! Para quê??". E no fim das contas, se pegar a história inteira, são três policiais manipulados pelos seus superiores hierárquicos para falhar! Uma das primeiras coisas que o Ray contou para a Ani: "Estou tentando criar confiança entre nós, porque ao que parece... Essa operação foi feita para não dar certo". São peões de um sistema que os produzem para fracassar. E eles se atormentam com isso.

 

Algumas falas do Ray Velcoro:

 

"Am I supposed to solve this case?"

"This operation isn't supposed to work out"

"It seems to me we're all expendable"

 

Names so deep and

Names so true

They're blood to me

They're dust to you

 

I could not kill

The way you kill

I could not hate

I tried I failed

 

You turned me in

At least you tried

You side with them

Whom you despise

 

This was your heart

This swarm of flies

This was once your mouth

This bowl of lies

 

You serve them well

I'm not surprised

You're of their kin

You're of their kind

 

Never mind

Never mind

The story's told

With facts and lies

 

You own the world

So never mind

 

Link: http://www.vagalume.com.br/leonard-cohen/nevermind.html#ixzz3hZzfpcy5

 

A pergunta é: como alguém pode servir BEM a alguém e falhar?

 

Do mesmo texto acima:

 

 No primeiro episódio de The Wire, o detetive Jimmy McNulty observa o julgamento de um indivíduo acusado de homicídio e associação com o tráfico de drogas. Diante da absolvição do réu, o juiz demanda a presença do detetive para uma conversa em seu gabinete. McNulty expõe o amplo poder obtido pelo grupo de traficantes e a absoluta ignorância e omissão de sua divisão policial. Começa assim uma reprodução do filme de Stanley Kubrick, Paths of Glory (1957). O filme retrata um episódio da Primeira Guerra Mundial em que a ordem de invadir um ponto defendido pelo inimigo que desce toda a cadeia de comando, “chain of command”, do exército francês, todos absolutamente cientes da impossibilidade da ação e igualmente obedientes à ordem dada. No filme, dois “desertores” sobreviventes à carnificina decorrente da ordem de invasão são escolhidos quase por amostragem e executados após um julgamento kafkiano. A obra de Kubrick mostra a máquina burocrática do exército funcionando sem nenhuma lente heroica, que normalmente marca os filmes de guerra, ironizando o discurso militar e fazendo emergir as estruturas ideológicas da instituição exército, que pouco, ou nada, diferenciam-se das fábricas, dos governos e da polícia de Baltimore, como Simon procura sugerir. Em The Wire, o resultado da ordem do juiz cria uma força tarefa construída para não funcionar. Ora, não havia interesse em deslocar policiais da Ora, não havia interesse em deslocar policiais da divisão de narcóticos para uma investigação custosa. Nasce, então, um segundo elemento que, junto a cadeia de comando, construirá o léxico crítico do drama, “playing with stats”, jogando com os números. O interesse da polícia fictícia é prender os jovens negros das esquinas, do varejo, uma vez que tal ação atinge a meta numérica do programa de segurança pública e acalenta os corações aflitos da sociedade norte-americana com o banquete de entorpecentes sobre a mesa formando as iniciais do departamento de polícia, a caligrafia da justiça, ou, “dope on the table”.

 

Quem acompanha a situação de Baltimore atualmente, vai manjar muita relação entre The Wire, True Detective na segunda temporada, e a realidade histórica vivida naquela região. Com um olhar ainda mais crítico, vai notar semelhanças entre a história narrada aqui, e a própria proposta de revisão da política criminal brasileira.

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Muito bom cara. Vou deixar salvo pra mais tarde da uma lida.

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  • Leho. changed the title to True Detective - 3a temp.

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    • Moura Edu
      Por Moura Edu
      Como não tinha nenhum tópico para falarmos desses picaretas decidi criar um, segue abaixo esses bandidos burros:
       
      É um mais burro que o outro, vídeo chamada, tomar o cartão errado, pqp, que sejam todos banidos e presos.
    • Douglas.
      Por Douglas.
      A HBO deu andamento à produção da nova série do universo de "Game of Thrones". "A Knight of the Seven Kingdoms: The Hedge Knight" vai adaptar o livro "O Cavaleiro dos Sete Reinos", um prelúdio da saga original de livros que foi publicado no Brasil pela editora Leya.
      O anúncio foi feito durante uma apresentação da Warner Bros. Discovery nesta quarta-feira (12), em que também foi anunciada a fusão dos serviços de streaming HBO Max e Discovery+, que passam a se chamar Max.
      "A Knight of the Seven Kingdoms: The Hedge Knight" pode ser traduzido para "O Cavaleiro dos Sete Reinos: O Cavaleiro Andante". "The Hedge Knight" é o nome da primeira das três novelas compiladas em "O Cavaleiro dos Sete Reinos" e foi publicada originalmente em 1998 nos Estados Unidos.
      O livro reúne ainda mais duas novelas, "The Sworn Sword", de 2003, e "The Mystery Knight", de 2010. As histórias acompanham as aventuras de Sor Duncan, o Alto, também conhecido como Dunk, e do jovem Aegon V Targaryen, ou Egg — daí o outro nome pelo qual as histórias são conhecidas, que pode ser traduzido para "Contos de Dunk e Egg". Os eventos se passam 90 anos antes dos de "As Crônicas de Gelo e Fogo".
      "Um século antes dos eventos de 'Game of Thrones', dois heróis improváveis percorriam Westeros", narra a sinopse oficial. "Um cavaleiro jovem, ingênuo, mas corajoso, Sor Duncan, o Alto, e seu escudeiro diminuto, Egg. Ambientado em uma época em que a linhagem dos Targaryen ainda detinha o Trono de Ferro e a memória do último dragão ainda não tinha sumido da memória viva, grandes destinos, inimigos poderosos e feitos perigosos esperam esses amigos improváveis e incomparáveis".
      George R.R. Martin, autor de "As Crônicas de Gelo e Fogo", vai dividir o roteiro e a produção executiva da série com Ira Parker, que também esteve ao seu lado em "A Casa do Dragão". Ryan Condal e Vince Gerardis, que estiveram envolvidos com "Game of Thrones", também assinam como produtores executivos.
      https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2023/04/o-que-se-sabe-sobre-a-knight-of-the-seven-kingdoms-preludio-de-got.shtml
       
      ---
       
      Moderadamente animado. De todas as histórias, sempre falei que era a mais fácil de adaptar, mas também não sei dizer se tem o mesmo potencial das outras porque não tem dragões nem núcleos mais fixos. Até comentei no tópico de The Last of Us que imagino um desenvolvimento parecido, com muitos personagens secundários que entram e saem de cena e a gente tendo certeza antecipada que os protagonistas sairão vivos, senão ilesos sempre, então o conflito da história vai ter que ser diferente.
      Ainda tem sempre a possibilidade de não sair do papel como foi com outras...
    • ZMB
      Por ZMB
      Minha opinião, por ora: Em que pese não tenha jogado os games, sei que existe uma hype enorme em cima da história (tanto é que virou série, afinal).
      Tenho achado o ritmo bom/diferente. Mais acelerado e com o potencial de não virar um TWD, que não sabe aonde quer chegar, e fica esgotando os personagens e história até enjoar.
      No mais, tanto a fotografia quanto a maquiagem estão dignas de louvor. Os zumbis são MUITO massa.
      Por fim, tenho gostado bastante dos personagens. Essa série maldita me deixa triste toda fucking vez, haha.
       
      E aí, mais alguém está acompanhando a nova série da HBO, que é baseada nos jogos de PlayStation? Em caso positivo, o que estão achando?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      “House Of The Dragon”: tudo o que você precisa saber antes de assistir
      por Rayane Moura
      publicado em 15 de maio de 2022 / atualizado em 12 de agosto de 2022
      Após um final polêmico que desagradou muitos fãs, ficou a dúvida sobre qual seria o legado de “Game of Thrones”. A série, que marcou a cultura pop no quesito televisão, foi baseada na saga de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin. Exibida na HBO, e apesar de ter o seu final controverso, conquistou uma legião de fãs.
      Agora, a trama pode ganhar uma nova história, a HBO está produzindo a primeira temporada de “House of the Dragon”, um spin-off que vai resgatar o passado de Westeros antes dos eventos da série original. Baseada no livro “Fogo & Sangue” (2018), de George R.R. Martin, a produção se passa 200 anos antes de “Game of Thrones” e centraliza a história na Casa Targaryen, a qual comanda Westeros, e retrata a guerra civil conhecida como Dança dos Dragões. 
      E para aqueles que estão ansiosos, separamos um guia completo com tudo o que sabemos até agora sobre “House of the Dragon”. Confira:
      O que “House Of The Dragon” contará?
      Para deixar os fãs da série ainda mais ansiosos, a HBO parece tentar evitar dar muitos detalhes sobre a trama e divulgou uma sinopse relativamente vaga. O texto diz apenas que “baseado em Fogo & Sangue, de George R.R. Martin, a série, que se passa 200 anos antes dos eventos de “Game of Thrones”, conta a história da Casa Targaryen.” 
      Porém, há expectativas, que a primeira temporada revisite os conflitos entre Aegon e Rhaenyra pelo controle do trono de ferro. Em sua jornada pela dominação dos Sete Reinos, os irmãos travaram uma verdadeira guerra civil, que durou cerca de três anos e ficou conhecida como a Dança dos Dragões.
      Quem está no elenco de “House Of The Dragon”?
      Recentemente, a HBO divulgou os primeiros pôsteres de “House of the Dragon”. As novas imagens mostram a Princesa Rhaenyra Targaryen, filha primogênita Viserys I (Emma D’Arcy); o Príncipe da Cidade, Daemon Targaryen (Matt Smith); o Rei Viserys Targaryen, Senhor dos Sete Reinos (Paddy Considine), O Primeiro de Seu Nome; Sor Otto Hightower (Rhys Ifans), Mão do Rei; Alicent Hightower (Olivia Cooke), Filha da Mão do Rei; Lorde Corlys Velaryon (Steve Toussaint), A Serpente do Mar; Princesa Rhaenys Targaryen (Eve Best), a Rainha Que Nunca Foi; Sor Criston Cole (Fabien Frankel), Cavaleiro da Guarda Real e Mysaria (Sonoya Mizuno), Confidente de Daemon Targaryen. 
      Além desses, também compõem o elenco: Milly Alcock, Bethany Antonia, Phoebe Campbell, Emily Carey, Harry Collett, Ryan Corr, Tom Glynn-Carney, Jefferson Hall, David Horovitch, Wil Johnson, John Macmillan, Graham McTavish, Ewan Mitchell, Theo Nate, Matthew Needham, Bill Paterson, Phia Saban, Gavin Spokes e Savannah Steyn.
      George R. R. Martin está envolvido, ou escrevendo os roteiros?
      Para alegria dos fãs, Martin é cocriador da série, ao lado de Martin e Ryan Condal (Colony). A série também terá retornos muito positivos como o de Miguel Sapochnik, que dirigiu episódios icônicos de “Game of Thrones”, como a “Batalha dos Bastardos”. Ele será produtor executivo, showrunner e diretor de alguns dos episódios.
      Quem será o showrunner?
      “House of the Dragon” terá como showrunners o roteirista Ryan Condal (conhecido pela série Colony), e também o diretor Miguel Sapochnik (conhecido por dirigir parte dos mais icônicos episódios de “Game of Thrones”, como “Hardhome”, “Battle of the Bastards”, “The Winds of Winter”, “The Long Night”, e “The Bells”). David Benioff e Dan Weiss não fazem parte do projeto.
      Roteiristas
      Assim que “House of the Dragon” foi anunciada, Martin usou seu blog pessoal para falar que o projeto também contará com uma de suas assistentes como roteirista, a autora Ti Mikkel, que também está creditada em vários episódios de “Game of Thrones”. Além dela, a série conta com mais dois escritores, sendo eles Wes Tooke (Colony), e Claire Kiechel (The OA e Watchmen), Charmaine DeGraté (The 100) e Sara Lee Hess (Orange is the New Black e House).
      Diretores
      No elenco completo de diretores, a HBO coloca: Clare Kilner (The Alienist: Angel of Darkness, The Wedding Date) e Geeta Patel (Meet the Patels, The Witcher), Greg Yaitanes (Banshee, House) e Miguel Sapochnik.
      Produção executiva
      No grupo completo de produtores executivos, a HBO coloca: Miguel Sapochnik, Ryan Condal, George R. R. Martin, Greg Yaitanes, Vince Gerardis, Sara Lee Hess e Ron Schmidt. E para quem curtiu a trilha sonora da série original, o compositor Ramin Djawadi também retorna para criar a trilha da nova série.
      Quantos episódios terá “House Of The Dragons”?
      Até o momento, tem10 episódios confirmados para a primeira temporada. Por enquanto, não foram divulgados títulos nem a duração de cada capítulo, mas espera-se que cada um tenha cerca de uma hora. E segundo Martin, a primeira temporada tem tudo para ser épica: “Eu vi um corte do primeiro episódio, e amei”, escreveu em seu blog. “É sombrio, é poderoso, é visceral… bem do jeito que eu gosto as minhas fantasias épicas”.
      Quantas temporadas terá “House Of The Dragons”?
      Oficialmente só a primeira foi confirmada, mas Casey Bloys, o chefe da HBO, já adiantou em entrevista ao THR que a história dos Targaryens não pode ser contada em apenas uma temporada. “Normalmente, a nossa política é exibir os episódios e dar um tempo antes de decidir [pela renovação ou cancelamento]”, frisou Bloys. “Dito isso, é claro que nós também começamos preparações alguns meses antes de anunciar, assim estamos sempre em uma boa posição para continuar a produção rapidamente”.
      O que esperar de House Of Dragons
      Definitivamente, a série “Casa dos Dragões” é bem ambientada no livro de 700 páginas. A guerra civil se instaura de uma forma mais intensa após a morte do rei Viserys Targaryen. Uma dúvida sobre quem assumirá dividirá a princesa Rhaenyra e a rainha Alicent. 
      Há uma divisão dos lados em “verde” e “preto” mostrando as cores usadas por Alicent e Rhaenyra no torneio real antes dos cismas entre eles. Assim, é de se preparar para a troca de lado dos torcedores. Assim como ocorreu em “Game Of Thrones”, a série tem como pano de fundo uma Westeros, mas que dessa vez corre perigo por causa da guerra dos tronos. De acordo com o trailer já divulgado, os fãs podem esperar uma mistura de ação, drama, diversas tramas internas entre famílias e diversos dragões.
      Quando estreia “House Of The Dragons”?
      A série tem data de estreia confirmada para 21 de agosto, na HBO e HBO Max. A primeira temporada encerrou as filmagens em fevereiro deste ano.
       
      Fonte: https://gizmodo.uol.com.br/house-of-the-dragons-tudo-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-assistir/
      ⋘--⋙
      E aí senhores, animados? Será que manterão o nível da predecessora ou não?
      Confesso que voltei a me animar com o trailer aí, vamos ver.
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