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É, a sorte que a bolsa de doutorado foi reajustada porque Curitiba é tudo caro. Eu ainda tenho a taxa de bancada do CNPq. Mas só posso usar pra itens do projeto e viagens pra apresentar trabalho.

Eu estive aí em SC (Curitibanos). Fiz concurso pra efetivo da UFSC com o objetivo de conhecer os concursos na prática. Dei sorte e fui aprovado em 4º, inclusive eliminando doutores. O primeiro colocado só ficou lá porque tinha doutorado. Eu, o 2º e o 3º éramos mestres e ficamos com uma nota similar (diferença de 0.3 entre os três). Sinal de que tenho chances em futuros concursos.

A questão do substituto é o local (distância) e que tu tens que te dedicar demais às aulas, o que diminui teu tempo pra pesquisa. Normalmente, professor substituto é o novo capacho do departamento e que cobre todas as aulas dos professores preguiçosos e que não querem mais nada da vida. HAHAHAHA

Aqui funciona assim também. Eu, automaticamente, aproveitei 18 créditos do mestrado e só tenho que cumprir mais 18 pra fechar os 36 créditos exigidos no doutorado. Devo finalizar isso em dezembro. Mas é um saco ter de rever assuntos que aprendi na graduação. Matam muito o tempo em que poderia estar me dedicando no laboratório e gerando conhecimento. Faz parte.

Minha área tem 4 professores novos na universidade aqui. Vai ser difícil abrir concurso para efetivo tão cedo...

No meu caso o problema da vaga de substituto seria a falta de tempo também. Não pude participar de dois outros projetos de extensão que gostaria por causa disso. Se o cara for fazer tudo, não faz nada direito :(.

É normal isso com o substituto, mas com efetivo quando entra não é diferente não, geralmente colocam pessoal novo para ir dar introdução a programação, cálculo numérico, etc. para as engenharias.

Tenho mais créditos que isso do mestrado. No final vou ter que fazer 1 ou 2 disciplinas e o resto os créditos de estágio docência (que já fiz 4 créditos no mestrado) que é bem mais interessante. Dar aula, apresentar trabalhos, etc. é sempre um aprendizado, o cara vai melhorando e ficando cada vez melhor e com mais desenvoltura. Quando apresentei minha dissertação foi tranquilíssimo, contando as apresentações de artigo, prévias e etc. devia ser a sétima vez que estava apresentando praticamente a mesma coisa hehehe.

Semestre passado eu fechei os créditos que faltavam da minha segunda graduação. É engraçado, eu sempre fui o mais novo em todas as minhas turmas, ser o "velho" da turma é estranho. Ao menos com o tempo e depois de fazer tantas disciplinas, fica tudo muito tranquilo, o cara já conhece todos os "atalhos".

Tu pretende fazer doutorado sanduíche? Estava pegando as informações do ciência sem fronteiras para isso e cheguei a conclusão que o programa é melhor para estudante de graduação do que de doutorado...

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Isso é obvio, mas deixa pra lá ..

É que o tema ainda não está 100% fechado (provavelmente farei como coletânea de artigos).

Mas é em torno de "Urban Computing" e algoritmos/métodos para mineração de dados de mobilidade.

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É que o tema ainda não está 100% fechado (provavelmente farei como coletânea de artigos).

Mas é em torno de "Urban Computing" e algoritmos/métodos para mineração de dados de mobilidade.

Seu mestrado também foi com esse tema?

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Seu mestrado também foi com esse tema?

Foi sim. É muito bom a área, trabalhar com coisas reais e tal, pena que não tenha muito dado disponível e aí fica complicado validar algumas coisas.

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Foi sim. É muito bom a área, trabalhar com coisas reais e tal, pena que não tenha muito dado disponível e aí fica complicado validar algumas coisas.

Cara seu mestrado foi muito cabuloso? fico ouvindo alguns colegas de trabalho falando do mestrado e bixo parece algo realmente penoso de sair.

PA, Arquitetura computacional (acho que é isso) e uma terceira matéria ... só parada bruta (do tipo ver ED 1 e 2 em uma semana, de fila a grafo).

Meu tema de interesse no momento é seguir o que fiz na graduação (avaliação de desempenho de redes de sensores, na verdade no mestrado quero trabalhar com melhorias no algoritmo de roteamento para a topologia dos meus experimentos).

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hahahahahaah tu é um viado Léo ninguém é inimigo não po, vamos cornetar o inter que é melhor porque sabado .....

Bater em cachorro morto já é vandalismo =(

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Eu tenho 24 anos e moro com a minha mae, acho isso bom pra caralho porque nao preciso lavar as minhas roupas e nem cozinhar, nao pago tv a cabo e nem internet, ajudo com as misturas em casa mas isso nao me custa nem 200 reais por mes.

O dinheiro do meu salario eh quase todo meu porque nao tenho filhos e nem responsabilidades. Nao tenho faculdade e trabalho em shopping. Tenho certeza que o salario que eu recebo para 6 horas de trabalho (2k) eh maior que o de varias pessoas formadas, entao nao tenho vergonha de trabalhar em shopping como a garota do topico. E mesmo que eu trabalhe sabado e domingo somando a minha carga horaria ainda trabalho menos que o sujeito que faz horario comercial de segunda a sexta.

Minha vida afetiva e uma merda, meu maior relacionamento durou 1 ano e 6 meses e essa garota me deixou aqui para estudar em uma faculdade federal em santana do livramento, no rio grande do sul. Acabei nao suportando a distancia e a falta de contato fisico e terminamos.Eu poderia estar frustrado porque perto dos 25 anos ainda nao sou independente e nao faco ideia de como vai ser a minha vida daqui a 10 anos. Mas sou feliz porque nao passo por nenhuma dificuldade, vivo confortavelmente mas sei que devo buscar uma formacao o quanto antes

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Eu tenho 24 anos e moro com a minha mae, acho isso bom pra caralho porque nao preciso lavar as minhas roupas e nem cozinhar, nao pago tv a cabo e nem internet, ajudo com as misturas em casa mas isso nao me custa nem 200 reais por mes.

O dinheiro do meu salario eh quase todo meu porque nao tenho filhos e nem responsabilidades. Nao tenho faculdade e trabalho em shopping. Tenho certeza que o salario que eu recebo para 6 horas de trabalho (2k) eh maior que o de varias pessoas formadas, entao nao tenho vergonha de trabalhar em shopping como a garota do topico. E mesmo que eu trabalhe sabado e domingo somando a minha carga horaria ainda trabalho menos que o sujeito que faz horario comercial de segunda a sexta.

Minha vida afetiva e uma merda, meu maior relacionamento durou 1 ano e 6 meses e essa garota me deixou aqui para estudar em uma faculdade federal em santana do livramento, no rio grande do sul. Acabei nao suportando a distancia e a falta de contato fisico e terminamos.Eu poderia estar frustrado porque perto dos 25 anos ainda nao sou independente e nao faco ideia de como vai ser a minha vida daqui a 10 anos. Mas sou feliz porque nao passo por nenhuma dificuldade, vivo confortavelmente mas sei que devo buscar uma formacao o quanto antes

Tu é um pouco escorão hein fera.

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Tu é um pouco escorão hein fera.

Haha. Aproveito enquanto ainda posso me dar a esse luxo. Ja ate pensei em sair de casa mas colocando na ponta do lapis a brincadeira fica cara aqui em sp, quem sabe antes dos 30. Enquanto isso vou juntando grana e contribuindo com o basico
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Estou em um momento de transição na minha vida.

Como o amigo acima, também tenho 24 anos e moro com minha mãe.

Me formei em Direito há um ano e tive que optar por dois caminhos, ou eu iria para a advocacia ou para os cargos públicos.

Nunca fui muito fã das profissões autônomas, gosto de pensar em uma estabilidade profissional. Logo, decidi me dedicar aos estudos.

Neste um ano, pós bacharelado, fiz 6 concursos, obtive aprovação em somente um, não tendo média suficiente para concorrer as vagas destinadas no concurso.

Atualmente, não diria que atravesso um momento crise, pois minha caminhada de estudo continua e noto uma evolução impar nos meus resultados. Mas estou em um momento de inquietação, onde a vontade de atingir a minha independência e formar família vai aumentando.

A pressão externada por amigos e pessoas mais próximas, mesmo que indiretamente falando, é por vezes desmotivador.

Acho que é a parte mais difícil dessa caminhada.

E é nesse momento que eu busco motivação e dou graças a Deus de ter uma menina maravilhosa ao meu lado e uma mãe excepcional.

Peço desculpas pelo desabafo. O fórum, para mim, tem sido uma bela válvula de escape.

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Momento de transição aqui também. Entrei agora (agosto) no meu segundo ano dentro de uma Big Four, na empresa que sempre sonhei trabalhar, depois de um primeiro ano de difícil adaptação as metodologias e principalmente a cultura forte da empresa. Considero-me perfeitamente adaptado a esse "mundo" agora. Devo alcançar meu primeiro cargo gerencial lá antes dos 25 anos #SaiPraLáCriseDos25

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Momento de transição aqui também. Entrei agora (agosto) no meu segundo ano dentro de uma Big Four, na empresa que sempre sonhei trabalhar, depois de um primeiro ano de difícil adaptação as metodologias e principalmente a cultura forte da empresa. Considero-me perfeitamente adaptado a esse "mundo" agora. Devo alcançar meu primeiro cargo gerencial lá antes dos 25 anos #SaiPraLáCriseDos25

Quem tem QI tem os caminhos ...

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Momento de transição aqui também. Entrei agora (agosto) no meu segundo ano dentro de uma Big Four, na empresa que sempre sonhei trabalhar, depois de um primeiro ano de difícil adaptação as metodologias e principalmente a cultura forte da empresa. Considero-me perfeitamente adaptado a esse "mundo" agora. Devo alcançar meu primeiro cargo gerencial lá antes dos 25 anos #SaiPraLáCriseDos25

Mito!

Mas tu tem uma coisa que eu ainda não desenvolvi e ainda não consegui ter peito (?) pra fazer: Aparência, se fazer de boa praça, mesmo não gostando da pessoa. Admiro, apesar de discordar, hahah

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Mito!

Mas tu tem uma coisa que eu ainda não desenvolvi e ainda não consegui ter peito (?) pra fazer: Aparência, se fazer de boa praça, mesmo não gostando da pessoa. Admiro, apesar de discordar, hahah

Metade do seu trabalho é convivência, eu aprendi isso no momento que eu comecei a embarcar, por mais incompetente que fosse o filho da puta eu via nele uma companhia, então na boa, prefiro mil vezes trabalhar com um cara mais ou menos e bom de onda do que um gênio zé buceta e isso se aplica pra QUASE todas as áreas de trabalho.

Em qualquer barco da companhia que me mandam eu me dou bem com todo mundo, do peão ao comandante, pq sei a hora de tomar conhaque com o peão e a hora de jogar gamão com o comandante (eu aprendi a jogar gamão sozinho pq eu sabia que o velho gostava de gamão, foi uma forma de conhecer ele). Você não tem que ser puxa saco, ninguém gosta de puxa sacos, nem o cara que tem o saco puxado, você tem que ser boa praça, aquele cara bom de ambiente, que tem algo incomum pra puxar um assunto e emendar uma conversa com alguém.

Eu to com 24 anos, recém completados, to felizão comigo mesmo, to trabalhando com o que gosto, partindo pra carro + casa própria, ganhando bem pra minha idade, com tempo pra fazer minhas viagens, cursos, tudão... só a vida amorosa que é uma merda, mas eu me propus a ter uma vida amorosa de merda no momento que eu escolhi uma profissão na qual eu fico 28 dias no mar e 28 dias em casa coçando o saco, mas daqui a pouco eu me endireito com alguém ai... isso dai é o de menos, por enquanto eu to comendo geral com os benefícios de ser um "jovem rico" (ahuahauahuahuah)

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Ariel, é como o Lewiks disse. Tem gente do trabalho que passo e provavelmente vou passar mais tempo que muito amigo e familiar (8h em dia normal, 5 dias por semana. Sem contar os projetos fora de SP, onde você toma café, almoça e janta com o pessoal). Se você não conseguir lidar com essas coisas, tá ferrado. É muito mais fácil aprender a lidar com as pessoas do que ficar batendo de frente sempre.

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É muito mais dificil manter bons relacionamentos profissionais quando se trabalha com metas e competição, as pessoas ficam de olho no seu resultado, te invejam se você vai bem, encontram pretextos para desvalorizar o seu esforço. Acaba se tornando um ambiente um pouco hostil e com relações genéricas. Infelizmente eu passo por isso e gostaria de um dia formar grandes amigos no trabalho como os que formei na escola e na faculdade.

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  • 2 semanas depois...
  • Diretor Geral

Li esses dias no Facebook e lembrei deste tópico, acho que tem a ver com a discussão:

Porque os Yuppies da Geração Y se sentem infelizes?
Escrito Wait buy Why por para o HuffPost
Traduzido por Carolina Nalon



Diga oi para Lucy:

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Lucy faz parte da Geração Y, a geração nascida entre os anos 70 e meados de 1990. Ela também é parte de uma cultura de jovens profissionais urbanos, que em inglês são denominados de “yuppies”. Os yuppies compõe a grande maioria da Geração Y.

Eu tenho um termo particular para definir os yuppies da Geração Y – Eu os chamo de “Yuppies Especiais Protagonistas da Geração Y” (em inglês: Gen Y Protagonists & Special Yuppies, ou GYPSYs). Um GYPSY é uma espécie única de yuppie, é alguém que pensa que é o personagem principal de uma história muito especial.

Assim, Lucy está desfrutando de sua vida GYPSY, e ela está muito contente por ser a Lucy. O único problema é: Lucy se sente meio infeliz. Para entender profundamente porquê, precisamos antes definir o que faz alguém feliz ou infeliz. Tudo se resume a uma fórmula simples:

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Felicidade= Realidade - Expectativas

É muito simples - quando a realidade da vida de alguém é melhor do que essa pessoa esperava, ela fica feliz. Quando a realidade acaba por ser pior do que as expectativas, essa pessoa se sente infeliz. Para contextualizar melhor essa história, vamos trazer os pais da Lucy para essa discussão:

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Os pais da Lucy nasceram nos anos 50 - eles são os Baby Boomers. Eles foram criados pelos avós de Lucy, que são membros da GI Geração, ou “a Grande Geração”, que cresceu durante a Grande Depressão e combateu na Segunda Guerra Mundial, os quais definitivamente não são GYPSYs.

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Maricas.

Os avós da Era da Depressão de Lucy eram obcecados por segurança econômica e criaram os pais de Lucy de forma que estes construíssem carreiras práticas e seguras. Eles queriam que as carreiras dos pais da Lucy tivessem “gramas mais verdes” que a da carreira deles, por isso os pais de Lucy cresceram com o objetivo de vislumbrar uma carreira próspera e estável . Algo parecido com isto:

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Eles foram ensinados que não havia nada impedindo-os de chegar a essa carreira com gramado verdejante, mas sabiam que eles precisariam dedicar anos de trabalho intenso para que isso acontecesse.

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Após passarem por sua fase hippie, os pais da Lucy embarcaram em suas carreiras. À medida que os anos 70, 80 e 90 rolaram, o mundo entrou em uma época de prosperidade econômica sem precedentes. Os pais de Lucy conquistaram muito mais do que eles esperavam. Isso fez com que eles se sentissem gratificados e otimistas.

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Com uma experiência de vida um pouco mais suave e mais positiva do que a de seus pais, os pais de Lucy injetaram na Lucy um senso de otimismo e possibilidades ilimitadas. E eles não estavam sozinhos. Baby Boomers em todo o país e no mundo disseram para seus filhos da Geração Y que eles poderiam ser o que eles quisessem, introduzindo a identidade de protagonista especial no fundo da psique de seus filhos.

Isso deixou os GYPSYs se sentindo tremendamente esperançosos sobre suas carreiras, de tal forma que o objetivo de um gramado verde de prosperidade e segurança que seus pais conquistaram não é realmente suficiente para eles. Um gramado GYPSY é digno de flores.

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Isso nos leva ao nosso primeiro fato sobre os Gypsys:

GYPSYs são extremamente ambiciosos

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Acho que poderia ser presidente, mas será que política é a verdadeira vocação do meu coração? Não… não, isso seria me acomodar.

O GYPSY quer muito mais de sua carreira do que um belo gramado verde de prosperidade e segurança. O fato é que, um gramado verde não é absolutamente excepcional ou único o suficiente para um GYPSY. Se os Baby Boomers quiseram viver o sonho americano, os GYPSYs querem viver seu próprio sonho pessoal.

Cal Newport aponta que “siga sua paixão” é uma frase que só começou a ficar popular nos últimos 20 anos, segundo o Google Ngram View, uma ferramenta que mostra o quanto uma determinada frase se destacou em publicações em inglês durante um período de tempo. A mesma ferramenta, Google Ngram View, mostra que a frase “carreira segura” (secure career) saiu de moda, e que a frase “carreira com propósito” (fulfilling career) se tornou frequente.

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Mas que fique claro, os GYPSYs também desejam ter prosperidade financeira, assim como seus pais - só que eles também querem ser preenchidos por sua carreira de uma maneira que seus pais não faziam tanta questão.

Mas alguma coisa a mais também aconteceu. Enquanto os objetivos de carreira da Geração Y como um todo se tornaram muito mais específicos e ambiciosos, Lucy recebeu uma segunda mensagem ao longo de sua infância, que era:

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Você é especial

Essa é provavelmente uma boa hora para trazer o segundo fato a respeito dos GYPSYs:

GYPSYs deliram

Lucy foi ensinada que “todo mundo vai obter uma carreira gratificante”, mas ela se considera excepcionalmente maravilhosa e, como tal, acredita que sua carreira e trajetória de vida vai se destacar no meio da multidão.” Dessa forma, além de ter a meta ousada de uma carreira com um gramado florido, cada indivíduo da geração Y pensa que ele ou ela está destinado para ter algo ainda melhor - um unicórnio brilhante em cima do gramado florido.

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Então, por que isso é ilusório? Porque isso é o que todos os GYPSYs pensam! O que desafia a definição de especial:

Es-pe-ci-al | Def. adjetivo:
melhor, maior, ou de algum modo diferente do que é comum.

De acordo com esta definição, a maioria das pessoas não são especiais – a não ser que a palavra “especial” não queira dizer nada. Os GYPSYs que lêem este artigo devem estar pensando: “Bom ponto … mas eu realmente sou um dos poucos especiais” - e este é o problema.

A segunda ilusão do GYPSY aparece assim que o GYPSY entra no mercado de trabalho. Enquanto a expectativa dos pais de Lucy era de que muitos anos de trabalho duro seriam necessários para que fossem levados a uma grande carreira, Lucy considera uma grande carreira algo óbvio para alguém tão excepcional como ela, e que é só uma questão de tempo para escolher qual caminho certo percorrer.

Suas expectativas de carreira são mais ou menos assim:

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Infelizmente, um fato engraçado sobre o mundo é que ele não é um lugar tão fácil assim, e tem algo estranho sobre carreiras: elas são realmente muito difíceis de serem conquistadas.

Grandes carreiras levam anos de sangue, suor e lágrimas para construir - mesmo aquelas que não tem flores ou unicórnios sobre elas - e até mesmo as pessoas mais bem sucedidas raramente fizeram algo tão grandioso quando tinham 20 e poucos anos.

Mas GYPSYs não querem aceitar isso.

Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire e especialista em GYPSYs, descobriu em suas pesquisas que a Geração Y tem “expectativas irreais e uma forte resistência para aceitar feedback negativo”, e “tem uma visão inflada de si mesmos.” Ele diz que “não ter expectativas satisfeitas são uma grande fonte de frustração para as pessoas com esse forte senso de merecimento. Elas muitas vezes se sentem como detentoras do direito a recompensas que não estão em conformidade com a sua real capacidade e níveis de esforço, e por causa disso eles podem não conseguir obter o nível de respeito e recompensas que estão esperando. “

Para aqueles que estão contratando membros da Geração Y , Harvey sugere que o entrevistador faça a seguinte pergunta “Você se sente superior que a maioria dos seus colegas de trabalho / colegas / etc., em caso afirmativo, por quê?” Ele diz que “se o candidato responde sim à primeira parte, mas tem dificuldade com o” por que “, pode ter algum problema em relação a esse senso de merecimento.

Isso ocorre porque a percepção dos GYPSYs são muitas vezes baseadas em um senso de superioridade e merecimento infundadas. Eles foram levados a acreditar, talvez por causa de excesso de exercícios para construção de sua auto-estima durante sua juventude, que eles são de alguma forma especiais, mas muitas vezes não têm qualquer justificativa real para essa crença. “

E o cerne do mundo real ainda considera essencial o fator mérito, por isso depois de alguns anos fora da faculdade Lucy encontra-se aqui:

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A ambição extrema de Lucy, e também sua arrogância – que vem junto quando alguém é um pouco iludido sobre sua própria auto-estima- a deixou com grandes expectativas para os primeiros anos depois de formada. Sua realidade não chega nem perto do que eram suas expectativas, fazendo com que sua equação de “Realidade - Expectativas” a deixe com um resultado negativo de Felicidade.

E tem mais ainda para piorar. Além disso tudo, GYPSYs tem um problema adicional que se aplica a toda a sua geração:

GYPSYs são hostilizados

Claro, algumas pessoas do colégio dos pais da Lucy ou das aulas da faculdade deles acabaram sendo mais bem sucedidos do que eles. Enquanto eles podem ter ouvido falar sobre algumas dessas pessoas ao longo do tempo, eles realmente não sabiam o que estava acontecendo nas carreiras de tantas pessoas.

Lucy, por outro lado, encontra-se sendo constantemente hostilizada por um fenômeno moderno: a construção de imagem no Facebook.

A mídia social cria um mundo para Lucy, no qual:

A.) tudo o que todo mundo está fazendo é divulgado amplamente;
B.) a maioria das pessoas apresentam uma versão exagerada de sua própria existência;
C.) as pessoas que mais falam sobre suas carreiras são geralmente aquelas cujas carreiras (ou relações) estão indo melhor, enquanto pessoas que estão verdadeiramente lutando para construir algo, tendem a não divulgar essa situação.

Isso faz com que Lucy sinta, de forma errônea, como se todo o mundo estivesse indo super bem, o que aumenta ainda mais sua frustração:

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É por isso que Lucy se sente infeliz, ou pelo menos, esteja se sentindo um pouco frustrada e inadequada. Na verdade, ela provavelmente começou sua carreira muito bem, mas para ela, isso tudo é muito decepcionante.

Aqui vai meu conselho para Lucy:

1) Continue sendo ambiciosa. O mundo atual está borbulhando de oportunidades para uma pessoa ambiciosa encontrar o sucesso com significado, ou seja, seu grande gramado florido. Você pode não ter a clareza exata de para onde ir, mas isso vai se resolver quando você decidir se dedicar de corpo e alma a alguma coisa.

2) Pare de pensar que você é especial. O fato é que, agora, você não é especial. Você é mais uma jovem completamente inexperiente que não consegue oferecer tudo ainda. Você pode se tornar especial, trabalhando duro por um longo tempo.

3) Ignore todos os outros. Olhar para a grama do vizinho e achar que ela está mais verde não é um conceito novo. Mas no mundo de hoje, com o Facebook, a sensação é que a grama do vizinho é um verdadeiro campo glorioso da melhor e mais verde grama de todas. A verdade é que todo mundo é tão indeciso, inseguro e frustrado como você, e se você simplesmente continuar fazendo o que te cabe fazer, você nunca terá qualquer razão para invejar os outros.

Fonte: http://blog.99jobs.com/post/62063678315/porque-os-yuppies-da-geracao-y-se-sentem-infelizes

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Talvez por falta de experiência estabeleci uma meta que pretendo seguir. Mas queria ouvir conselhos de pessoas daqui sobre como chegar bem aos 25 anos. Talvez dicas que possam ser valorizadas e até mesmo frear algo como a "crise dos 25 anos".

Vou fazer quotes de pessoas que acho que podem dar conselhos valiosos tanto para mim, como para essa garotada que está chegando aos 20 anos (eu faço em dezembro, mas não conquistei porra nenhuma até agora, isso está me deixando meio que nervoso) e ainda tem um caminho para percorrer e algo para conquistar.

Enfim espero que não fiquem xatiadinhus em contribuir.

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Não sei se o quote funcionou para todos, mas enfim tem como dar conselhos ou sei lá falar de uma forma abrangente sobre esse ponto para uma mlk que de certa forma ainda não realmente o que quer na vida ou sei lá, digamos que ainda não alcançou uma estabilidade financeira?

E quem não foi quotado, também tem como contribuir? Ficam à vontade EAHEAUHU

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acho que tenho umas coisas pra falar sim, mas vou escrever outra hora (tá tarde hoje).

tem alguns pontos que eu concordo de existir uma crise existencial nessa idade, tem a ver com o amadurecimento natural do homem, mas em outros pontos, como esse lance de geração Y e blablabla, eu discordo, acho que é uma desculpa.

estudo é importante sim, mas experiência é maior, como já disseram. e hoje em dia tem muito jeito de contornar inexperiência (muito mais do que já possível antes) e até de construir contatos quando sua rede ainda não existe.

acho inclusive que esses lances de fazer networking, se dar bem em entrevistas e até ganhar experiência profissional têm muito a ver com as dicas todas de se dar bem com garotas no tópico de problemas pessoais. muito do que está escrito lá também vale no ambiente de trabalho.

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