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Os bons tempos da faculdade ninguém esquece. Afinal, é naquele ambiente de descobertas acadêmicas e sociais que, entre festas e paqueras, planos e sonhos são traçados. Dos bancos da escola é possível idealizar uma carreira de sucesso, uma vida financeira estabilizada e, por que não, uma vida afetiva bem resolvida. Esse é o pensamento dos milhares de jovens que todos os anos deixam a faculdade em busca da tão esperada realização. Para a maioria, o diploma parece garantia de sucesso. Essa expectativa, porém, torna-se frustração quando os recém-formados se deparam com uma realidade muito diferente da imaginada. Muitas vezes, a escassez de emprego os obriga a desempenhar funções fora da área de formação e os salários (normalmente baixos) tornam cada vez mais distante o sonho da independência financeira. Não bastasse, é preciso lidar com a pressão da família e dos amigos.

A busca pelo sucesso profissional e pela realização pessoal torna-se obsessão, e os jovens, não raro, entram em uma profunda crise de identidade. Esse período angustiante é tema do livro A crise dos 25 anos, que acaba de ser lançado no Brasil pela editora Sextante (R$ 19,90). Escrito pelas americanas Alexandra Robbins, jornalista, e Abby Wilner, psicóloga, o livro recebeu o título original The quarterlife crisis (A crise de um quarto de vida) e logo a expressão tornou-se corriqueira nas conversas entre jovens de vinte e poucos anos. “Eles têm pressa para resolver muitas coisas: carreira, romance, situação profissional, família. Esse é um peso muito grande. A sociedade nos faz sentir ultrapassados se não realizamos algo maravilhoso antes dos 25”, acredita Alexandra, hoje com 28 anos. Pontuada de depoimentos de jovens de várias partes do mundo, entre elas o Brasil, a obra revela as saídas que cada um encontrou para superar o problema. Às dúvidas e incertezas dessa turma em relação ao futuro somam-se sentimentos de apego à infância e à adolescência, quando tudo era possível. Com o fim dos estudos, começam a sair de cena a legião de amigos, as constantes baladas e os alegres dias na faculdade. É hora de assumir novas responsabilidades.

Conseguir assimilar a transição para a vida adulta é um senhor desafio. A jornalista carioca Rachel Zaroni, 24 anos, estava tão contagiada pela crise no último ano da faculdade que transformou suas preocupações em trabalho de conclusão de curso. Junto com três amigas que viviam tensões semelhantes, gravou o curta-documentário Terra do nunca, uma referência ao mundo onde ninguém envelhece da história de Peter Pan. O filme é uma sequência de depoimentos entrelaçados sobre a dificuldade de crescer e, principalmente, a cobrança que o jovem faz de si mesmo. “A impressão é de que acabou a brincadeira”, resume Rachel, que, recém-formada e sem emprego, deixou o Rio de Janeiro para morar na casa de uma amiga em São Paulo. Deu aulas de inglês para se manter e distribuiu currículos por um ano. “Para mim que sempre tive o apoio dos meus pais, seria fácil não crescer. Mas, aos vinte e poucos, é o próprio jovem que se cobra independência”, afirma. Hoje Rachel mora sozinha, está empregada e acredita que venceu a parte mais pesada da crise. “Fazer o vídeo ajudou. Descobri que encanar com a dificuldade de crescer faz parte da idade”, resume ela.

Na área profissional, optar por caminhos alternativos pode ser a saída, temporária, para o problema. Mas, para muitos, aceitar essa opção pode ser sinônimo de fracasso. “A sociedade valoriza não quem você é, mas o que você faz. Então o trabalho passa a ser uma identidade. Se você não tem um bom emprego ou se perde o seu, você é ninguém”, diz a psicóloga Rosângela Cassiano, especialista em redirecionamento profissional e orientação de carreira. Segundo ela, o jovem precisa se convencer de que existe um tempo para tudo. A resposta imediata nunca vem. A carreira profissional é algo que se constrói e a faculdade é apenas parte desse processo. “Se ainda não decolou, não significa que isso não irá acontecer. Conhecimento não se perde”, diz ela.

O alerta vai para jovens como Verena Ferreira, 26 anos, que nos tempos da faculdade de relações públicas imaginou o caminho mais simples para o sucesso profissional. Terminaria o curso, arrumaria um emprego na área de comunicação empresarial, ganharia um bom salário e resolveria sua vida afetiva. Chegou a fazer estágio quando ainda estudava. Mas foi só. Seu projeto de vida não vingou. Com o diploma embaixo do braço, ela deixou Brasília, onde morava com os pais, para também tentar a sorte em São Paulo. Um ano e meio depois, o tão esperado emprego não apareceu. A opção foi encarar um trabalho de vendedora em um shopping da capital. “Não imaginava que a vida fora da faculdade fosse tão cruel. A frustração é muito grande e a auto-estima vai a zero. Você descobre que todos aqueles anos de estudos não garantem nada. O que faço hoje é compensador, mas não é o que planejei. Não quero passar a vida omitindo dos meus amigos que sou uma vendedora”, desabafa Verena, que decidiu estudar para turbinar o currículo. Fez um curso de línguas e agora investe numa especialização. “Não vou desistir daquilo que sempre sonhei”, conclui.

Para a psicóloga carioca Ângela Israel, a família e a escola poderiam ajudar a suavizar os conflitos. Mas o excesso de cuidados dos pais e o pouco suporte oferecido pela escola só acentuam a insegurança diante dos obstáculos. “Os pais superprotegem os filhos mantendo-os longe de problemas domésticos e financeiros. A intenção é boa, pois querem deixá-los ocupados apenas com os estudos. Mas, como a escola também não os coloca em contato com o mundo real, o jovem se torna adulto sem preparo, exposto a todo tipo de frustração”, afirma Ângela. Esse distanciamento da vida real, segundo ela, também permite que os jovens idealizem uma ascensão muito rápida na vida profissional. “Todo mundo quer primeiro ‘ter’ para depois ‘ser’. Ter um bom emprego, um bom salário, um apartamento. No segundo plano está a vida amorosa. O recém-formado não consegue satisfazer depressa as primeiras intenções e, como priorizou o lado profissional, sua vida afetiva não existe. Há 15 anos, as pessoas colocavam o amor em primeiro lugar e, pelo menos, os problemas eram compartilhados a dois”, compara a psicóloga.

Isso significa que, mesmo superada a dificuldade profissional, ainda resta aos jovens vencer a insegurança no mundo do relacionamento. O engenheiro químico carioca Carlos André de Aguiar, 27 anos, investiu na carreira de professor de cursinho e está satisfeito com sua vida financeira. Mas nem por isso se viu livre de preocupação. Baladeiro, ele jamais imaginou que viesse a ter vontade de colocar sua vida amorosa em ordem. O sinal de alerta começou a piscar quando percebeu que metade dos amigos estava casada ou envolvida em relacionamentos sérios. “É algo que está me incomodando. Sinto falta de ter alguém comigo e quero dar um breque nas baladas. Acredito que esse momento é inevitável para qualquer pessoa”, conta Aguiar. Rumo à superação, vale a pena dar uma olhada nas dicas de Alexandra Robbins, que já prepara uma continuação do livro: Como vencer a crise dos 25 . Antes dos 30, não haverá motivos para que a vida dos jovens não se torne a calmaria que mesmo eles almejam.

http://www.istoe.com.br/reportagens/11135_IDADE+DA+CRISE#.UkDbZe6sF1U.facebook

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Isso é um erro mesmo , muita gente se ilude achando que é só fazer faculdade que a vida ta resolvida. "To na USP , minha vida ta feita , quando me formar já vou conseguir emprego". Meu amigo faz uma faculdade federal e acha que a vida dele ta garantida , que federal é foda , que não sei o que. Tenho até pena dele depois que que o mundo "acordar" ele pra realidade.

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Quanto drama, puta que pariu.

Eh mesmo. Veja a vendedora do shopping. E dai trabalhar como vendedor de shopping por um tempo?? Que que tem falar pros amigos? Eu falaria na boa. E se alguém reclamar que vá tomar no meio do cu. Mas não , tem que ficar toda com draminha: "aiii trabalho no shopping , que vergonha , num presto pra nd".

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Eh mesmo. Veja a vendedora do shopping. E dai trabalhar como vendedor de shopping por um tempo?? Que que tem falar pros amigos? Eu falaria na boa. E se alguém reclamar que vá tomar no meio do cu. Mas não , tem que ficar toda com draminha: "aiii trabalho no shopping , que vergonha , num presto pra nd".

É que bate no fundo o pensamento de que gastou um puta tempo e esforço na faculdade, pra ficar em um emprego que tendo o ensino médio já é o suficiente. Isso se foi faculdade pública, se foi particular é pior ainda pra pessoa. Fora que amina descrevida lá, fala que é uma situação ruim, mas pelo menos essa daí tá buscando melhorar, fazendo uma especialização e tal.

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Estude forte, tenha experiências de trabalho, faça contatos. Quem segue essa linha mais ou menos tem grandes chances de sair da faculdade praticamente empregado, e bem.

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Eh mesmo. Veja a vendedora do shopping. E dai trabalhar como vendedor de shopping por um tempo?? Que que tem falar pros amigos? Eu falaria na boa. E se alguém reclamar que vá tomar no meio do cu. Mas não , tem que ficar toda com draminha: "aiii trabalho no shopping , que vergonha , num presto pra nd".

Tá simplificando demais o conflito, passa beeeeeem longe de ser só isso. O texto deu a entender que isso reflete só no lado profissional, mas tá cheio de matéria por aí detalhando os outros lados da "crise dos 25".

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Mesmo problema que os jovens nos Estados Unidos tão passando, só que com maior escala, já que eles ficam devendo milhares de dólares pras faculdades.

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Estude forte, tenha experiências de trabalho, faça contatos. Quem segue essa linha mais ou menos tem grandes chances de sair da faculdade praticamente empregado, e bem.

Básico, mas muita gente não se liga...

Hoje em dia é indicação, não tem como. As próprias empresas estimulam essa prática, inclusive pagando altos bônus pra quem indicou (caso a pessoa indicada seja contratada).

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Tá simplificando demais o conflito, passa beeeeeem longe de ser só isso. O texto deu a entender que isso reflete só no lado profissional, mas tá cheio de matéria por aí detalhando os outros lados da "crise dos 25".

Ah sim , tem as dívidas , os relacionamentos etc. Mas nessa parte profissional o pessoal se frusta porque não sabe e não procura conhecer a vida pós faculdade , ficam a faculdade inteira com a idéia de que vão se formar e fazer o que gostam logo que sairem da faculdade , e ficam com essa idéia na cabeça até se formarem. Dai quando saem da faculdade veem que não é tão bem assim e se frustam. Dai a partir dai cada um leva de um jeito: uns encaram de vez , fazem o que não gostam por um tempo e outros ficam nessa de: "ai , que mundo injusto" e param no tempo.

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Visitante João Gilberto

...em quanto a geração dos meus pais foi formada para criar asas e conquistar a independência cedo (meu pai, por exemplo, saiu de casa aos 19 anos para morar no Rio sozinho trabalhando com artesanato), a minha e boa parte da de vocês foi criada para ficar em casa; superproteção reflexo de um tempo de muita repressão que eles passaram no período da ditadura. Parece que uma coisa não tem ligação nenhuma com a outra, mas tudo que vivemos hoje ainda são consequências daquele período e é um ciclo que se repete e vai mudar. Provavelmente criarei meus filhos e vocês os de vocês para serem mais livres e menos dependentes e isso se reflete na vida de uma forma geral: relacionamentos, amizades, lazer, inclusive a profissional que vocês estão discutindo.

Os jovens de hoje são extremamente acomodados (eu fui um jovem acomodado); Não foram, nem são instigados a desafiar o mundo por medo e superproteção dos pais; quanto mais ficarem em casa, estudando, melhor! Daí criam-se expectativas ilusórias de que estudo basta e dá nisso aí: frustração.

São tantos elementos possíveis que podem ser discutidos como causadores dessa "crise" (sociais, culturais, psicológicos, etc) que fica difícil formular tudo em um só post, por isso, quero destacar apenas esse ponto falho na nossa formação como indivíduos; não por culpa única de nossos país, porque no final das contas eles também são consequências de outros pais, mas também pelo nosso comodismo em acreditar que "no final" tudo daria certo.

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...em quanto a geração dos meus pais foi formada para criar asas e conquistar a independência cedo (meu pai, por exemplo, saiu de casa aos 19 anos para morar no Rio sozinho trabalhando com artesanato), a minha e boa parte da de vocês foi criada para ficar em casa; superproteção reflexo de um tempo de muita repressão que eles passaram no período da ditadura. Parece que uma coisa não tem ligação nenhuma com a outra, mas tudo que vivemos hoje ainda são consequências daquele período e é um ciclo que se repete e vai mudar. Provavelmente criarei meus filhos e vocês os de vocês para serem mais livres e menos dependentes e isso se reflete na vida de uma forma geral: relacionamentos, amizades, lazer, inclusive a profissional que vocês estão discutindo.

Os jovens de hoje são extremamente acomodados (eu fui um jovem acomodado); Não foram, nem são instigados a desafiar o mundo por medo e superproteção dos pais; quanto mais ficarem em casa, estudando, melhor! Daí criam-se expectativas ilusórias de que estudo basta e dá nisso aí: frustração.

São tantos elementos possíveis que podem ser discutidos como causadores dessa "crise" (sociais, culturais, psicológicos, etc) que fica difícil formular tudo em um só post, por isso, quero destacar apenas esse ponto falho na nossa formação como indivíduos; não por culpa única de nossos país, porque no final das contas eles também são consequências de outros pais, mas também pelo nosso comodismo em acreditar que "no final" tudo daria certo.

Mas isso ocorre nos EUA também , não só aqui. E lá não teve ditadura.

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...em quanto a geração dos meus pais foi formada para criar asas e conquistar a independência cedo (meu pai, por exemplo, saiu de casa aos 19 anos para morar no Rio sozinho trabalhando com artesanato), a minha e boa parte da de vocês foi criada para ficar em casa; superproteção reflexo de um tempo de muita repressão que eles passaram no período da ditadura. Parece que uma coisa não tem ligação nenhuma com a outra, mas tudo que vivemos hoje ainda são consequências daquele período e é um ciclo que se repete e vai mudar. Provavelmente criarei meus filhos e vocês os de vocês para serem mais livres e menos dependentes e isso se reflete na vida de uma forma geral: relacionamentos, amizades, lazer, inclusive a profissional que vocês estão discutindo.

Os jovens de hoje são extremamente acomodados (eu fui um jovem acomodado); Não foram, nem são instigados a desafiar o mundo por medo e superproteção dos pais; quanto mais ficarem em casa, estudando, melhor! Daí criam-se expectativas ilusórias de que estudo basta e dá nisso aí: frustração.

São tantos elementos possíveis que podem ser discutidos como causadores dessa "crise" (sociais, culturais, psicológicos, etc) que fica difícil formular tudo em um só post, por isso, quero destacar apenas esse ponto falho na nossa formação como indivíduos; não por culpa única de nossos país, porque no final das contas eles também são consequências de outros pais, mas também pelo nosso comodismo em acreditar que "no final" tudo daria certo.

A ditadura não tem nada a ver, é mais um problema de geração mesmo, nada a ver com a política brasileira. Se não, como os EUA e outros países ocidentais que não passaram por esse problema teriam várias pessoas com esses "sintomas"?

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Visitante João Gilberto

Mas isso ocorre nos EUA também , não só aqui. E lá não teve ditadura.

A ditadura não tem nada a ver, é mais um problema de geração mesmo, nada a ver com a política brasileira. Se não, como os EUA e outros países ocidentais que não passaram por esse problema teriam várias pessoas com esses "sintomas"?

...lá, as questões culturais podem ser outras, mas acredito que o ponto não é a ditadura em si (foi algo para exemplificar a nossa), mas principalmente o aumento crescente da violência que provoca pais super protetores. Eu não teria como especular os motivos do mesmo fenômeno nos EUA, seria pretensão demais, porque não conheço nada a não ser do que vejo pela TV.

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...lá, as questões culturais podem ser outras, mas acredito que o ponto não é a ditadura em si (foi algo para exemplificar a nossa), mas principalmente o aumento crescente da violência que provoca pais super protetores. Eu não teria como especular os motivos do mesmo fenômeno nos EUA, seria pretensão demais, porque não conheço nada a não ser do que vejo pela TV.

JG, vou sair um pouco - muito - do tópico aqui, mas sobre essa questão da violência, já lesse aquele livro do Pinker, um psicólogo canadense ou americano, "Os anjos bons da nossa natureza"? Ele fala exatamente sobre isso, e a tese dele é de que a violência e a aceitação dela vem caindo desde o "início" da humanidade. Achei interessante essa visão...

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Básico, mas muita gente não se liga...

Hoje em dia é indicação, não tem como. As próprias empresas estimulam essa prática, inclusive pagando altos bônus pra quem indicou (caso a pessoa indicada seja contratada).

Isso que tu negritou é mais importante que estudar forte, especialmente em corporações grandes, na moral.

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Visitante João Gilberto

JG, vou sair um pouco - muito - do tópico aqui, mas sobre essa questão da violência, já lesse aquele livro do Pinker, um psicólogo canadense ou americano, "Os anjos bons da nossa natureza"? Ele fala exatamente sobre isso, e a tese dele é de que a violência e a aceitação dela vem caindo desde o "início" da humanidade. Achei interessante essa visão...

...não, não conheço esse livro. Mas entendo mais ou menos onde quer chegar. A violência como questão de sobrevivência natural realmente diminuiu com a vida em sociedade, leis, religiões, etc... mas daí chegamos a um ponto de desenvolvimento ético e moral que não aceita mais qualquer que seja o desvio da linha da pacificidade. Nem desviou tanto do tópico porque podemos "linkar" isso a formação dos "pais" de uma forma geral.

É que hoje a questão da violência é muito complexa! Enquanto na minha infância, eu via um mundo mais pacífico e tranquilo para transitar e viver; nas escolas, entre os amigos, o pau comia solto e ninguém conhecia "esse tal de bullying"! Nem por isso, crianças cresceram traumatizadas ou cometeram atos impensados na época como os vários casos de assassinatos de pais, massacre em cinemas, escolas e etc como vemos hoje.

Como eu disse anteriormente: o assunto é bem extenso e as causas precisam ser delimitadas a cada realidade. Se a gente começar a incluir no debate outras realidades sociais e culturais, vamos misturar demais os argumentos e perder totalmente o foco. Não dá para falar do Brasil comparando a Europa, Japão, EUA, Oriente Médio, etc... podem até haver pontos de intersecção, mas o fato é que cada povo possui um desenvolvimento bem específico. Mesmo que hoje as coisas pareçam estar ficando mais homogêneas e interligadas (globalizadas), a carga cultural já é mais que suficiente para mudar totalmente a forma de vivenciar o mesmo fenômeno.

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Estudar forte é um pré-requisito. Se você não for uma pessoa capaz, não importa quantas pessoas conheça.

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Visitante João Gilberto

Estudar forte é um pré-requisito. Se você não for uma pessoa capaz, não importa quantas pessoas conheça.

...eu costumo dizer que a indicação dá a oportunidade e a competência segura você no emprego. Hoje, infelizmente, é muito difícil conseguir uma coisa sem a outra.

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São raros os casos de pessoas que se realizam totalmente em suas carreiras profissionais. Eu não me sinto frustrado ainda, mas não estou confortável com a atual situação também.

O texto é bem dramático, mas é possível enxergar algumas verdades nele.

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...eu costumo dizer que a indicação dá a oportunidade e a competência segura você no emprego. Hoje, infelizmente, é muito difícil conseguir uma coisa sem a outra.

Mas fazendo um bom trabalho você ganha indicação.

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Mas fazendo um bom trabalho você ganha indicação.

Exatamente... grande parte do seu network advém da competência que você demonstrou em trabalhos anteriores. Competência essa que não é só técnica mas também com capacidade de relacionamento em grupo, trabalho em equipe e capacidade de tornar o seu ambiente de trabalho um lugar tranquilo e agradável

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