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Visitante João Gilberto

Eu quero... qual foi o tema ?

...a da Especialização em Psicologia Organizacional e do Trabalho foi:

"A SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR: POSSIBILIDADES E ENTRAVES NO MUNDO CONTEMPORÂNEO"

A da Especialização em Psicologia Clínica está em fase de construção, mas o objeto de estudo é o DIAGNÓSTICO.

Fique a vontade.

:yeah2:

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  • Respostas 127
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Me diz alguém que se mantém em um bom emprego , ganhando um bom salário , sem ter ralado de estudar.

Te passo uma lista com mais de 1000 nomes, só daqui da minha cidade... Interior meu amigo, é a salvação pra todos haha

Eu sei disso cara... eu to nessa fase e to me amarrando, na boa, pra mim é o melhor momento da minha vida, to muito bem resolvido com tudão, só ta faltando mesmo pular fora de casa, mas até o início do ano já ta tudo resolvido.

Mas só falei que os problemas não somem simplesmente, apenas são substituídos por outros, em menor escala pq você começa a tocar o foda-se pra tudo e viver a sua vida, mas aparecem.

Lewiks tem uma vida invejável, mas fez por merecer, que mantenha desse jeito.

Eu tou nessa crise dos 25, tou fazendo daqui uma semana e sei lá o que pensar, sinceramente, minha vida foi uma bagunça, desde sempre, com filho, perca de pai, problema com drogas, agora parece que eu "acordei" pra vida e decidi que tenho 10 anos pra ficar sussegado, seja como for.

Tou sem muito saco pra escrever agora, mas vou mandar um artigo que li hoje exatamente sobre a mesma coisa, virar adulto:

http://www.cracked.com/blog/5-changing-perspectives-that-show-youve-become-adult/

É em inglês, traduzam!

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Todo trabalho que tem "No mundo contemporâneo", "Na era da informação" ou algo do tipo no título já começa mal.

Quando é o "mundo contemporâneo"!? E se o cara pegar para ler daqui 100 anos? Não será mais contemporâneo, então qual o sentido de usar essa palavra? É só mais uma buzz-word...

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Minha crise atual é com os 30 chegando em poucos anos (to com 27) e ainda não tem o básico.

Carro e Casa (de inicio) ... estou num bom emprego (salário médio-alto) com estabilidade (funcionário do Dilmão) mas tenho que fazer agora muitas coisa que não fiz até agora e meio que to perdido.

Eu trabalho desde os 17 anos, já fui de tudo na área (suporte/redes) de T.I ... legal que o fórum tem um monte de caras de T.I, podiam rolar uns projetos hein (um blog ou fan page no face) um sistema talvez ... mas isso é pra outro tópico.

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Visitante João Gilberto

Todo trabalho que tem "No mundo contemporâneo", "Na era da informação" ou algo do tipo no título já começa mal.

Quando é o "mundo contemporâneo"!? E se o cara pegar para ler daqui 100 anos? Não será mais contemporâneo, então qual o sentido de usar essa palavra? É só mais uma buzz-word...

...esse título não era minha opção, tive que mudar devido ao orientador, mas as nomenclaturas são específicas de épocas. Se você fizer uma pesquisa, vai ver que anteriormente esta suposta atualidade era mencionada como "modernidade", logo,"contemporâneo" vai ficar provavelmente para as décadas de 2000 para cá.

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...esse título não era minha opção, tive que mudar devido ao orientador, mas as nomenclaturas são específicas de épocas. Se você fizer uma pesquisa, vai ver que anteriormente esta suposta atualidade era mencionada como "modernidade", logo,"contemporâneo" vai ficar provavelmente para as décadas de 2000 para cá.

Na verdade não. Se você falar pela divisão por "Idades" (antiga, média, moderna e contemporânea) embora tenham um exato ponto inicial por vezes questionado já possuem demarcações, a "idade contemporânea" geralmente é o período pós-Revolução Francesa, ou seja, tem próximo a ele o estabelecimento do período capitalismo, o estabelecimento da indústria e tudo mais.

O problema é que as "possibilidades e entraves" dos trabalhadores nas primeiras décadas pós-Revolução Indústrial certamente são bastante diferentes das últimas décadas. E imagino que você não tenha coberto todo esse período.

E mesmo assim, o que você fala em "mundo contemporâneo" e não na "idade contemporânea" que seria o período que falei acima. "Mundo contemporâneo" soa como o "mundo atual". Se a pessoa ler o trabalho em 2220 o "mundo atual" dela vai ser diferente do nosso, por exemplo.

Tem que tomar cuidado com esse tipo de expressão.

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Minha crise atual é com os 30 chegando em poucos anos (to com 27) e ainda não tem o básico.

Carro e Casa (de inicio) ... estou num bom emprego (salário médio-alto) com estabilidade (funcionário do Dilmão) mas tenho que fazer agora muitas coisa que não fiz até agora e meio que to perdido.

Eu trabalho desde os 17 anos, já fui de tudo na área (suporte/redes) de T.I ... legal que o fórum tem um monte de caras de T.I, podiam rolar uns projetos hein (um blog ou fan page no face) um sistema talvez ... mas isso é pra outro tópico.

Apoio totalmente Ne0. O problema é alguém dar o start na bagaça kkkk

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Experiência > Estudo

O problema é que nego não quer começar por baixo. "Eu faço faculdade, não vou trabalhar de peão". Faz cara feia para trabalho puxado e que paga pouco. Uma vez ouvi uma coisa de um empresário, que me marcou muito. "Muita gente me procura pq quer emprego, eu procuro gente que queira trabalho."

Não sou ninguém importante, não sou rico. Mas não precisei passar por esta tal crise aí. E creio que foi por causa das minhas escolhas. Caso interesse, em spoiler vai meu exemplo.

Eu antes de sair da universidade já estava com minha carreira consolidada. Aos 25 anos me casei, comprei apartamento e ajudei a pagar a faculdade de odontologia da minha esposa. Quem olha de fora pode dizer: "Que cara de sorte este. Conseguiu um emprego bom mesmo sem estar formado."

Mas se for olhar meu passado. Desde meu primeiro ano de faculdade, estagiei. Numa universidade, cuidado de laboratório de informática. Depois numa agência de publicidade, onde eu era faz tudo. Desde pagar conta, buscar galão de 20 litros de aguá e trazer no braço (não existia tele-entrega), cuidava da rede, cuidava dos pc's, trabalhava com Corel Draw, Photoshop e ainda desenvolvi um sistema para cadastro de clientes. Ambos estágios sem nenhum benefício, salário mínimo e no caso da agência, algumas horas extra e finais de semana.

Larguei a agência, e meti o peito num projeto muito audacioso aos 18 anos. Um colega me falou de um médico que queria desenvolver um software para perícias trabalhistas e estava procurando desenvolvedores. Mas não teria salário, apenas um contrato e pagamento ao final do projeto. Teríamos apenas a ajuda para alimentação, R$ 50 semanais. Para isso precisei sair da casa da mamãe, me mudar para outra cidade. Fui morar num quartinho nos fundos da casa de um dos desenvolvedores, de favor.

Fiquei durante quase 1 ano praticamente assim. Trabalhando por comida em média 14h por dia, dormindo no consultório várias vezes, revesando a maca e o chão com os outros 2 colegas. Indo ver minha mãe 1 vez por mês, com uma mala cheia de roupas para lavar e sonhando com a comida dela. A mãe, mais tarde me confidenciou que chorava sempre que eu ia embora, pq ela achava que eu sofria, passava fome. Mas ela não entendia que eu estava me divertindo para caramba.

O projeto terminou, e não recebi um centavo. Pois no contrato, dizia que receberíamos apenas depois de vender as primeiras mil cópias do software. Eu sabia, mas na teoria o projeto era um game winner da porra. Terminou que não vendeu nem 50. O médico errou no plano de negócio dele. Um projeto que, teoricamente, renderia quase 1 milhão em 3 anos, afundou. Mas a experiencia que adquiri foi fantástica. Criamos um software, registramos no INPI, prensamos industrialmente os CD's, criamos um software de prateleira, com caixa, manual, tudo bonitinho.

Um dos meu colegas de faculdade, e amigo, trabalhava numa software house da cidade. E sabendo das minhas qualidades e do nosso ritmo de trabalho no projeto. Além que eu não tinha frescura e nem medo de trabalho, me indicou para o chefe dele. Estavam precisando de nego que pegasse firme no serviço, por mais que apenas 8 horas por dia. E aos 19 anos tive meu primeiro emprego de carteira assinada, com salário, benefícios, tudo bonitinho. O salário inicial era pouco mais do que um salário mínimo, mas com horas extra, era um rio de dinheiro para quem ganhava 50 pila por semana. Até sair de lá, consegui triplicar o salário. E já me sentia classe média. :)

3 anos depois, este mesmo amigo foi contratado por uma multinacional forte da cidade. 6 meses depois me indicou para uma vaga de emergência para desenvolvedor. Para um projeto que estava para ir para o ar, mas não tinha ninguém para dar manutenção. Precisavam de alguém com experiência em desenvolvimento VB, C# e ASPX, com disponibilidade para hora extra. Exatamente oq tinha feito no meu emprego anterior.

Pulei com tudo. Na entrevista de emprego, tenho certeza que minha vontade de trabalhar lá pesou muito. O salário, era uns R$ 200 a mais do que recebia na outra empresa. Mas a perspectiva de crescimento pessoal, profissional e financeiro era oq valia a pena. E valeu muito. Com a experiência e conhecimento que tenho hoje, não tenho medo de ficar desempregado. Tenho certeza que consigo algo razoável em pouco tempo.

Experiência + Contatos. Alguém grifou muito bem isso nas páginas anteriores. Eu adicionaria um pouco de humildade. Geralmente é a partir dela que se consegue suas primeiras experiências cedo. E não interessa se é fora do teu ramo, fora do que tu estuda, se é puxado. Experiência sempre é experiência. É um ativo que vai ficar contigo para o resto da vida. Meu tempo na agência de publicidade, trabalhando com corel e photoshop me ajudaram em todos estes empregos que tive depois. As experiências fora do tua área te ajudam a fazer o "algo a mais" que todo chefe cobra e valoriza tanto. Cria um diferencial.

Eu poderia ter ficado em casa estudando apenas, tentando ser o melhor aluno da turma. Estudando todas as teorias. Talvez se eu fosse seguir uma carreira acadêmica, isso servisse de algo. Mas como meu objetivo não era virar professor ou pesquisador, a faculdade virou segundo plano. Algumas vezes até terceiro. A melhor coisa que fiz foi me jogar no mercado de trabalho desde cedo. Fazendo de tudo oq aparecia. Aprendendo na prática como as coisas funcionam. E mostrando para os outros minhas qualidades. Se precisar tenho boas referências até hoje de todos estes com que trabalhei desde meus 18 anos. E por melhor que tu seja, mais capacitado, cheio de títulos e certificações. Boas referências, pessoas que conhecem tua capacidade e já te viram trabalhando são a melhor maneira de se conseguir um bom emprego.

Cara, de verdade muito bacana seu esforço e sua história de vida, e por eu também ser da área de Ti, sei como nessa área na maioria das vezes o cara que simplesmente tem uma vontade e disposição muito maior do que a grande maioria, consegue melhores resultados, lógico não menosprezando o conhecimento técnico e teórico adquirido que também vai contribuir muito.

Minha carreira como desenvolvedor também foi parecida com a sua, quando inciei brincava com a minha familia, que eu pagava para trabalhar, já que o salário era irrisório, mas a experiência pessoal e profissional valia qualquer esforço. E ainda tive a sorte de encontrar um lider técnico que além de muito competente na parte técnica, como gestor e ser humano é um cara fantástico, e que foi meu tutor. Uma das coisas que ele me disse, e que levo por toda minha carreira e na vida é o seguinte: "Nunca perca tempo criticando o trabalho dos outros, aprenda a abrir a boca apenas se você for acrescentar algo de útil a vida das pessoas,ainda que seja uma crítica, cuide para o que você vai falar, realmente ajude a pessoa a evoluir senão mantenha sua boca fechada", e vi como isso fazia muita diferença, vi muito cara como você falou psicopinto, que reclamava de tudo, não queria programar, não queria fazer isso, reclamava da arquitetura, do cliente, e como estas pessoas conseguiam criar um ambiente extremamente negativo ao seu redor, que acabava por afetar elas mesmo.

E hoje, na minha função,tendo de montar equipes e gerenciar elas, vejo como falta muito sobretudo respeito entre as pessoas,e essa vontade em evoluir criando bases, não subir como um foguete sem base alguma, falta muito desse esforço e dedicação que você citou na sua trajetória.

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O que eu mais vejo são jovens, da nossa idade, sem saber o que fazer. Eu sou um que fiquei um bom tempo nessa porra... simplesmente não me identificava com nada e sem identidade, tu não tem força pra fazer nada de produtivo academicamente.

Pelo que eu vejo, isso tá virando uma epidemia e eu afirmo que os culpados são os pais.

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E digo mais, muitas coisas como carro, são extremamente supérfluas e acaba deixando muito moleque bitolado e fudido por causa de um simples carro.

Eu conheço um retardado que o sonho da vida dele é ter uma moto foda. Prefere não estudar e sim ter uma moto pra trabalhar. Vai entender uma porra dessa.

Muita coisa que a sociedade colocou como "regra", é uma merda. Hoje eu falo que o cara tem que fazer o que gosta e esquecer a remuneração. Se você faz o que gosta, automaticamente você vai buscar a se aprimorar naquilo e mais cedo ou mais tarde, você será bem remunerado. Isso é um fato.

O cara quando tá nessa idade, tem que ter na cabeça que no mundo só existe filho da puta e não importa o que tu faça, sempre terá um desgraçado pra tentar te foder, direta ou indiretamente. Sempre tem aquele arrombado te falando que vai dar errado, que não é bizu, que tem uma forma mais fácil de conseguir e etc. Se você não tiver foco(o que é difícil pra caralho!), você está fudido.

Alguns tem uma família boa para te colocar nos trilhos, tem gente que não tem e tem que ir descobrindo. Esse foi meu caso... eu penei até os 25 pra entender essa porra e hoje corro atrás do preju.

Após me foder muito, e continuar me fodendo, eu posso afirmar que as pessoas ao nosso redor, tentam colocar a vida de um jeito que ela não é. Eu acho essa porra simples pra caralho... tão simples que dá raiva. Mas todo mundo tenta nos dizer, desde que nascemos, que a vida é isso, a vida é aquilo.

Aí tu vai vendo nego se dando bem, nego conseguindo isso, aquilo e você de bobeira com medo achando que a vida é difícil pra caraaaaaalho.

Nós que complicamos. Nós que somos vagabundos e queremos sempre o caminho mais curto, mais fácil e quando dá merda, a gente diz que a vida é difícil e etc.

O cara tá na faculdade, não foca nos estudos, tá sempre no bar enchendo o cu de cachaça, o tempo passa, perde um, dois períodos e quando acorda pra vida, já perdeu quase 2 anos só por causa de sacanagem.
Mas se forma e acha que esse tempo perdido não acarreta em nada.

Quando sai da faculdade, vai sentir dificuldade pra entrar no mercado de trabalho, porque quando era pra começar a amadurecer, ficou de molecagem no bar, fumando, bebendo e cheirando ao invés de estudar.

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E digo mais, muitas coisas como carro, são extremamente supérfluas e acaba deixando muito moleque bitolado e fudido por causa de um simples carro.

Eu conheço um retardado que o sonho da vida dele é ter uma moto foda. Prefere não estudar e sim ter uma moto pra trabalhar. Vai entender uma porra dessa.

Muita coisa que a sociedade colocou como "regra", é uma merda. Hoje eu falo que o cara tem que fazer o que gosta e esquecer a remuneração. Se você faz o que gosta, automaticamente você vai buscar a se aprimorar naquilo e mais cedo ou mais tarde, você será bem remunerado. Isso é um fato.

O cara quando tá nessa idade, tem que ter na cabeça que no mundo só existe filho da puta e não importa o que tu faça, sempre terá um desgraçado pra tentar te foder, direta ou indiretamente. Sempre tem aquele arrombado te falando que vai dar errado, que não é bizu, que tem uma forma mais fácil de conseguir e etc. Se você não tiver foco(o que é difícil pra caralho!), você está fudido.

Alguns tem uma família boa para te colocar nos trilhos, tem gente que não tem e tem que ir descobrindo. Esse foi meu caso... eu penei até os 25 pra entender essa porra e hoje corro atrás do preju.

Após me foder muito, e continuar me fodendo, eu posso afirmar que as pessoas ao nosso redor, tentam colocar a vida de um jeito que ela não é. Eu acho essa porra simples pra caralho... tão simples que dá raiva. Mas todo mundo tenta nos dizer, desde que nascemos, que a vida é isso, a vida é aquilo.

Aí tu vai vendo nego se dando bem, nego conseguindo isso, aquilo e você de bobeira com medo achando que a vida é difícil pra caraaaaaalho.

Nós que complicamos. Nós que somos vagabundos e queremos sempre o caminho mais curto, mais fácil e quando dá merda, a gente diz que a vida é difícil e etc.

O cara tá na faculdade, não foca nos estudos, tá sempre no bar enchendo o cu de cachaça, o tempo passa, perde um, dois períodos e quando acorda pra vida, já perdeu quase 2 anos só por causa de sacanagem.

Mas se forma e acha que esse tempo perdido não acarreta em nada.

Quando sai da faculdade, vai sentir dificuldade pra entrar no mercado de trabalho, porque quando era pra começar a amadurecer, ficou de molecagem no bar, fumando, bebendo e cheirando ao invés de estudar.

Caralho , quase sempre não concordo com tudo o que você escreve no forum , mas dessa vez , concordo com cada palavra que você escreveu. Pior que na minha facul ta cheio disso. O cara não vai pra aula , não faz porra nenhuma e fica falando pra todo mundo que o curso é difícil , que o professor só fode com os alunos etc.
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Eu não acredito que entrei em crise.

Eu sempre quis seguir a vida acadêmica, desde que entrei no laboratório do meu antigo orientador.

Na verdade, o que ocorre é que os jovens ficam diante de uma série de tomada de decisões e não sabem o que fazer.

Como o Fabio disse, também tenho amigos que preferem os supérfluos do que alavancar a vida na base do estudo. Tive colega que se formou comigo na graduação e agora está fazendo medicina em uma particular porque não teve capacidade de arranjar emprego. Porque? Porque cagou os 5 anos da graduação da engenharia, passou somente colando e não tinha conhecimento suficiente pra entender de madeira pra ser contratado por uma empresa grande.

Por outro lado, já tneho colegas formados comigo com a vida encaminhada, carro, noiva, etc.

E eu? Sigo estudando no doutorado, sem carro próprio, vivendo de bolsa de estudos e metendo a cara a tapa buscando meu lugar na comunidade científica. Resultados? Aparecendo conforme meu esforço desde o 5º período da graduação. Hoje já tenho um bom currículo para o meu nível, inclusive com artigos publicados em revistas A1 pela classificação da Capes (Qualis), em que tento junto ao meu grupo de pesquisa gerar apenas conhecimento na língua inglesa.

Hoje faço meu doutorado com duas das pessoas mais conceituadas na minha área, na UFPR e Embrapa. Como? Fruto do meu esforço.

Em suma, as pessoas devem focar mais em determinados objetivos e aguardar o resultado. O problema também é cultural. Vivo observando pessoas que querem se formar na graduação, sair ganhando 5-10k e mudar de vida. Não é bem assim que ocorre, ainda mais se tu caga pra universidade e não gera conhecimento durante a graduação/pós-graduação.

E essa tomada de decisões é relativamente influenciada pela família que te ajuda a traçaro teu caminho. Receber o apoio dos pais e restante da família facilita muito na hora de decidir teu futuro.

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Muita coisa que a sociedade colocou como "regra", é uma merda. Hoje eu falo que o cara tem que fazer o que gosta e esquecer a remuneração. Se você faz o que gosta, automaticamente você vai buscar a se aprimorar naquilo e mais cedo ou mais tarde, você será bem remunerado. Isso é um fato.

Cara isso me lembrou o que um antigo professor do ensino médio de matemática respondeu para um aluno quando ele perguntou porque ele escolheu ser professor. Ele disse que amava dar aula e quando você faz algo que você gosta, não importa você será o melhor, porque você está fazendo algo que te dá prazer e com isso quer conhecer mais sobre o que você gosta. Hoje ele é professor de uma universidade federal em Minas Gerais, largou as aulas que ele ministrava em faculdades particulares em SP e foi para Minas.

De certa forma, foi um dos professores mais inteligentes que já tive a oportunidade de aprender.

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tbm nao tive esse problema, ou pelo menos não percebi até pq já estava empregado aos 25. Agora se tem uma coisa que me arrependo até hoje, é nao ter terminado a faculdade, pq hoje em dia, no trampo que estou, dificilmente conseguiria fazer maios de 2 matérias por semestre. Penso muito em "se eu ganhar a conta qq vai dar?" se conseguiria só com a experiência que tenho, entrar em outra empresa ganhando o mesmo ou perto disso.

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Muita coisa que a sociedade colocou como "regra", é uma merda. Hoje eu falo que o cara tem que fazer o que gosta e esquecer a remuneração. Se você faz o que gosta, automaticamente você vai buscar a se aprimorar naquilo e mais cedo ou mais tarde, você será bem remunerado. Isso é um fato.

Fiquei com preguiça de ler tudo, mas a parte que eu negritei eu penso exatamente igual. Se tu trabalha no que tu gosta, você vai querer ser o melhor e vai fazer isso com prazer.

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Biofa mandou bem demais no post dele.

Concordo com tudo.

O mercado seleciona... não se preocupem em se foder durante a facul...

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24. Completo 25 em dezembro próximo e apesar de ainda morar com a mãe tenho objetivos bem especificos pra minha vida. O problema de quem entra em crise é não conseguir pensar em sua vida daqui a 10 anos. Onde estará, onde trabalhará, com quem estará e de que forma estará.

É importante fazer um planejamento pra sua vida e ir seguindo com esse planejamento como meta. Eu sei o que quero fazer agora, sei quem estará comigo, porém não sei onde estarei e nem até quando. Mas algumas respostas que tenho já me tranquilizam. Quem não sabe deveria fazer o mesmo. Sonhar e almejar algo nunca é demais.

Quando o desejo por algo estanca e nossa vontade de conseguir algo parece que diminui é como se nossa própria libido pela vida diminuísse. Não deixe isso acontecer.

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Eu não acredito que entrei em crise.

Eu sempre quis seguir a vida acadêmica, desde que entrei no laboratório do meu antigo orientador.

Na verdade, o que ocorre é que os jovens ficam diante de uma série de tomada de decisões e não sabem o que fazer.

Como o Fabio disse, também tenho amigos que preferem os supérfluos do que alavancar a vida na base do estudo. Tive colega que se formou comigo na graduação e agora está fazendo medicina em uma particular porque não teve capacidade de arranjar emprego. Porque? Porque cagou os 5 anos da graduação da engenharia, passou somente colando e não tinha conhecimento suficiente pra entender de madeira pra ser contratado por uma empresa grande.

Por outro lado, já tneho colegas formados comigo com a vida encaminhada, carro, noiva, etc.

E eu? Sigo estudando no doutorado, sem carro próprio, vivendo de bolsa de estudos e metendo a cara a tapa buscando meu lugar na comunidade científica. Resultados? Aparecendo conforme meu esforço desde o 5º período da graduação. Hoje já tenho um bom currículo para o meu nível, inclusive com artigos publicados em revistas A1 pela classificação da Capes (Qualis), em que tento junto ao meu grupo de pesquisa gerar apenas conhecimento na língua inglesa.

Hoje faço meu doutorado com duas das pessoas mais conceituadas na minha área, na UFPR e Embrapa. Como? Fruto do meu esforço.

Em suma, as pessoas devem focar mais em determinados objetivos e aguardar o resultado. O problema também é cultural. Vivo observando pessoas que querem se formar na graduação, sair ganhando 5-10k e mudar de vida. Não é bem assim que ocorre, ainda mais se tu caga pra universidade e não gera conhecimento durante a graduação/pós-graduação.

E essa tomada de decisões é relativamente influenciada pela família que te ajuda a traçaro teu caminho. Receber o apoio dos pais e restante da família facilita muito na hora de decidir teu futuro.

Minha situação é bem parecida com a do Pedro.

Mas crise vai ser depois do doutorado (sobretudo se um certo partido não muito afeito a universidades voltar ao poder) :P.

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Minha situação é bem parecida com a do Pedro.

Mas crise vai ser depois do doutorado (sobretudo se um certo partido não muito afeito a universidades voltar ao poder) :P.

Seu doutorado é em que?

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A galera mais experiente podia contar suas histórias, como o Pedro fez. Houveram outros, tipo o Fernando Redondo, o Psico, que já fizeram isso. É massa ler e ver o que a gente pode tirar como lição.

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Minha situação é bem parecida com a do Pedro.

Mas crise vai ser depois do doutorado (sobretudo se um certo partido não muito afeito a universidades voltar ao poder) :P.

HAHAHAHA

É verdade. Quem se dedica e é bom no que faz, sempre tem um lugar em que se encaixa.

Mas isso me preocupa também. Por isso que eu busco fazer sempre mais e melhor. Acredito que quem impõe o nosso limite somos nós mesmos.

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HAHAHAHA

É verdade. Quem se dedica e é bom no que faz, sempre tem um lugar em que se encaixa.

Mas isso me preocupa também. Por isso que eu busco fazer sempre mais e melhor. Acredito que quem impõe o nosso limite somos nós mesmos.

Outra coisa meio "chata" é precisar correr atrás/depender de bolsa, as vezes ter que pegar de bolsa de extensão que tira um pouco do teu tempo para pesquisa... Ao menos as bolsas voltaram a ter reajustes.

Eu por pouco não fiz o concurso para professor substituto (como não tinha o diploma de mestrado ainda e não pode ocupar a vaga em períodos contínuos não valia muito a pena), mas vez ou outra dou algumas aulas e gosto bastante. Meu caminho é por aí mesmo.

Não sei como é aí, mas outra coisa que eu li em um texto há um tempo e que incomoda um pouco é a necessidade de ainda ter que fazer disciplinas (felizmente tenho muitos créditos do mestrado então será pouco). Não que não tenha mais nada para aprender, mas depois de duas graduações e um mestrado é complicado, fica uma sensação que já assisti muita aula...

Seu doutorado é em que?

Ciência da Computação?

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Outra coisa meio "chata" é precisar correr atrás/depender de bolsa, as vezes ter que pegar de bolsa de extensão que tira um pouco do teu tempo para pesquisa... Ao menos as bolsas voltaram a ter reajustes.

Eu por pouco não fiz o concurso para professor substituto (como não tinha o diploma de mestrado ainda e não pode ocupar a vaga em períodos contínuos não valia muito a pena), mas vez ou outra dou algumas aulas e gosto bastante. Meu caminho é por aí mesmo.

Não sei como é aí, mas outra coisa que eu li em um texto há um tempo e que incomoda um pouco é a necessidade de ainda ter que fazer disciplinas (felizmente tenho muitos créditos do mestrado então será pouco). Não que não tenha mais nada para aprender, mas depois de duas graduações e um mestrado é complicado, fica uma sensação que já assisti muita aula...

Ciência da Computação?

É, a sorte que a bolsa de doutorado foi reajustada porque Curitiba é tudo caro. Eu ainda tenho a taxa de bancada do CNPq. Mas só posso usar pra itens do projeto e viagens pra apresentar trabalho.

Eu estive aí em SC (Curitibanos). Fiz concurso pra efetivo da UFSC com o objetivo de conhecer os concursos na prática. Dei sorte e fui aprovado em 4º, inclusive eliminando doutores. O primeiro colocado só ficou lá porque tinha doutorado. Eu, o 2º e o 3º éramos mestres e ficamos com uma nota similar (diferença de 0.3 entre os três). Sinal de que tenho chances em futuros concursos.

A questão do substituto é o local (distância) e que tu tens que te dedicar demais às aulas, o que diminui teu tempo pra pesquisa. Normalmente, professor substituto é o novo capacho do departamento e que cobre todas as aulas dos professores preguiçosos e que não querem mais nada da vida. HAHAHAHA

Aqui funciona assim também. Eu, automaticamente, aproveitei 18 créditos do mestrado e só tenho que cumprir mais 18 pra fechar os 36 créditos exigidos no doutorado. Devo finalizar isso em dezembro. Mas é um saco ter de rever assuntos que aprendi na graduação. Matam muito o tempo em que poderia estar me dedicando no laboratório e gerando conhecimento. Faz parte.

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