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Aluno de medicina terá de trabalhar dois anos no SUS para se formar, anuncia governo; curso de medicina terá oito anos


GNozaki

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Aluno de medicina terá de trabalhar dois anos no SUS para se formar, anuncia governo; curso de medicina terá oito anos

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (8) que alunos de medicina que ingressarem nos cursos a partir de janeiro de 2015 serão obrigados a trabalhar os dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde) para se formarem. O tempo do curso de medicina subirá de seis para oito anos também a partir de 2015.

As medidas foram anunciadas junto com o Programa Mais Médicos, pacote de ações do governo federal para ampliar e descentralizar a oferta de médicos no país. O programa será criado por medida provisória assinada hoje pela presidente Dilma Rousseff e que será enviada ao Congresso Nacional.

Em pronunciamento feito na tarde desta segunda (8) em Brasília, Mercadante afirmou também que serão criadas 3.615 vagas em medicina nas universidades federais até 2017 --1.815 nos cursos já existentes e 1.800 em novos cursos, que serão criados em 60 municípios que não dispõem de cursos de medicina --atualmente, os cursos estão distribuídos em 57 municípios.

O ministro anunciou também medidas para que as universidades particulares ampliem as vagas nos próximos quatro anos. A meta do governo é criar 11.447 novas vagas em medicina até 2017, somando as vagas públicas e particulares. O governo também irá contratar 3.154 docentes e 1.882 técnicos-administrativos para as universidades federais.

Segundo o governo federal, a quantidade de vagas disponíveis só será conhecida a partir da demanda apresentada pelos municípios. Todas as prefeituras poderão se inscrever no programa, mas o foco será em 1.582 áreas consideradas prioritárias, incluindo 1.290 municípios de alta vulnerabilidade social, 201 cidades de regiões metropolitanas, 66 cidades com mais de 80 mil habitantes de baixa receita pública per capita e 25 distritos de saúde indígena.

Os municípios que receberem esses médicos precisarão oferecer moradia e alimentação aos profissionais.

Estrangeiros

O programa ofertará bolsa federal de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde, sob a supervisão de instituições públicas de ensino.

Para selecionar os profissionais, serão lançados três editais: um para atração de médicos, outro para adesão dos municípios interessados em recebe-los, e um último para escolher as instituições supervisoras.
No caso dos médicos, poderão participar médicos formados no Brasil e também no exterior, que só serão chamados a ocupar as vagas que não tiverem sido preenchidas por brasileiros.
Só poderão participar médicos estrangeiros com conhecimento de língua portuguesa, com autorização para exercer medicina no seu país de origem e que forem de países onde a proporção de médicos para cada grupo de mil habitantes for superior à brasileira, hoje de 1,8 médicos para mil habitantes.
Todos os médicos estrangeiros passarão por um curso de especialização em Atenção Básica e serão acompanhados por uma instituição de ensino. Eles ficarão isentos de participar do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) e terão apenas registro temporário, para trabalhar no Brasil por período máximo de três anos e nos municípios para os quais forem designados. Os profissionais serão supervisionados por médicos brasileiros.
Com o registro temporário, os médicos estrangeiros não receberão a validação do seu diploma, o que daria a eles o direito de atuar em qualquer parte do país.
Educação
A partir de janeiro de 2015, todos os alunos que ingressarem nos cursos de medicina, tanto em faculdades públicas ou privadas, terão que trabalhar dois anos no SUS. Nesse período, eles continuarão vinculados à faculdade e receberão bolsa custeada pelo governo federal. Durante esses dois anos, os estudantes receberão uma autorização provisória para exercício da medicina. Só depois da aprovação nessa etapa é que a autorização será convertida em inscrição plena no Conselho Regional de Medicina.
Esse segundo ciclo de formação fará parte do curso convencional de medicina e poderá ser aproveitado como uma das etapas da residência ou pós-graduação caso o profissional opte por uma especialização no ramo da atenção básica.
Esse modelo é inspirado em países como Inglaterra e Suécia, onde os estudantes passam por um período de treinamento com registro provisório para só depois exercer a profissão com o registro definitivo.
Os dois anos de treinamento no SUS não eliminarão o internato realizado no quinto e no sexto anos do curso de medicina, período em que os estudantes passam por diversas áreas da saúde. De acordo com informações do governo, a diferença é que, ao atuar no SUS, irão assumir gradativamente mais responsabilidades, "exercendo de fato procedimentos médicos em UBS e urgência e emergência".

No mês passado, já haviam sido anunciadas 12 mil novas vagas de residência médica até 2017. Dessas, 4.000 serão abertas até 2015. Com a alteração no currículo de medicina, o governo espera que entrem na atenção básica 20,5 mil médicos em 2021.

Quadro da saúde pública

O gargalo da saúde pública do Brasil não se limita à quantidade de médicos: há problemas de distribuição e fixação dos profissionais, de infraestrutura e de financiamento. Os dados mais recentes, divulgados em fevereiro deste ano, mostram que o país tem dois médicos a cada mil habitantes (o dado do Ministério da Saúde é um pouco diferente: 1,83 médico para cada mil). A média mundial é de 1,4.

O Ministério da Saúde pretende alcançar 2,5 médicos para cada mil pessoas - índice similar ao da Inglaterra, que tem 2,7. E, para suprir o déficit, quer trazer estrangeiros para atuar em áreas distantes e nas periferias sem a necessidade de revalidação do diploma, com um contrato temporário de até três anos e salário de R$ 10 mil. Segundo o governo, para atingir essa meta, o país teria de ter mais 168.424 médicos.

Porém, a proposta do governo Dilma Rousseff de recorrer a profissionais do exterior para suprir a falta de médicos no sistema de saúde nacional foi recebida com mais resistência por parte de organizações da categoria e se tornou alvo de manifestações em várias partes do país.

À parte aos protestos da classe médica, o governo federal vai abrir cerca de 10 mil vagas para médicos para atuação exclusiva na atenção básica em periferias de grandes cidades, municípios de interior e no Norte e Nordeste do país. O salário deles deve ficar em torno de R$ 10 mil. A carga horária e outros detalhes serão anunciados nesta tarde presidenta Dilma Rousseff, no lançamento do Programa Mais Médicos.

Fonte: UOL Notícias

Cara, na minha opinião isso é um absurdo... não me soa certo um país democrático poder obrigar alguém a trabalhar aonde o governo quiser. E forçar até mesmo nego que estudou em faculdade particular é um absurdo maior ainda.

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Muito boa a medida. Tem que por essa gente a trabalhar para a população. Além do mais não vão trabalhar de graça.

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Muito boa a medida. Tem que por essa gente a trabalhar para a população. Além do mais não vão trabalhar de graça.

Muito boa a medida? MUITO BOA?!??!?!?! PUUUUTA QUE PARIU! E você é um professor, não é? Você devia se informar mais e dar exemplo. Meu deus, como brasileiro adora falar sem conhecimento de causa, sem pensar.

Essa merda, esses lixos de governos estaduais, municiais e federal tem é que investir em infraestrutura, meu irmão. Médico não é mágico, ainda mais recém formado. O que eles vão fazer? Curar câncer com dipirona? Auscultar um cérebro por adivinhação, sem ressonância magnética? Não tem remédio, não tem hospital, não tem leito, não tem PORRA NENHUMA nessa merda desse país. Médico não é xamã, não vai curar por magia, por mais conhecimento que tenha, e detalhe: recém formado não sabe porra nenhuma direito.

E outra, não tá falando ali onde eles vão ser obrigados a trabalhar. Quer dizer então, que depois de 6 anos de curso, sou OBRIGADO a me mudar da minha cidade pra ir pra amazônia, ou o interior do nordeste, onde realmente falta médico? Se sim, que ridículo. Completamente absurdo. Se não for obrigado a sair da cidade, isso só vai beneficiar os grandes centros. E mesmo assim, como eu já disse, o problema não é que faltam médicos, mas sim infraestrutura. Podem ter 40 médicos dando plantão num hospital, mas se não tiver um leito, se não tiver remédio, o que eles vão fazer? PORRA NENHUMA!

Governo filho da puta do caralho, medida populista, com o único intuito de tentar enganar a população para que acreditemos que estão investindo em saúde. "ah, vamos colocar mais médicos nessa porra, dai a população BURRA vai achar que estamos tentando melhorar essa merda. Claro, eles não vão ganhar nem estetoscópio, só uma bolsa ridícula, mas que se foda, garantiremos mais uns votos na próxima eleição". Ah bixo, vai se fuder quem apoia essa merda.

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Já cansei de falar isso aqui, não adianta porra nenhuma trazer médico de fora, obrigar os que tão aqui irem pro serviço público se não houver estrutura, principalmente no interior onde a carência é gigantesca e só faz com que os hospitais dos grandes centros e capitais fiquem entupidos sem dar conta.

Mais uma medida populista desse governo escroto pra tapar sol com a peneira.

No mais, até consideraria essa medida se tivéssemos um sistema de saúde de uma Inglaterra por exemplo, lá o médico recém formado é obrigado a trabalhar pro governo nos primeiros anos, mas é mandado pro interior ganhando o mesmo de um médico na capital, com garantias e uma estrutura digna para exercer o seu trabalho.

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Certamente que essa lei será contestada na Justiça. É o cúmulo do absurdo.

E para quem acha que o problema no interior é falta de médico, lhes apresento o faturamento do SUS de um médico em uma cidade pequena longe da capital:

998524_491190264292743_1506833046_n.jpg

13 reais por uma cirurgia. 13 reais.

É muita falta de vergonha na cara desse governo.

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O governo megalomaníaco mais uma vez metendo o dedo onde não deve. O médico tem o direito de trabalhar onde bem entender, cabe ao estado tornar o SUS atraente para os médicos e não obrigá-los a trabalhar, isso é um absurdo, imaginem se isso começa a se espalhar pelas outras profissões.

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Certamente que essa lei será contestada na Justiça. É o cúmulo do absurdo.

E para quem acha que o problema no interior é falta de médico, lhes apresento o faturamento do SUS de um médico em uma cidade pequena longe da capital:

998524_491190264292743_1506833046_n.jpg

13 reais por uma cirurgia. 13 reais.

É muita falta de vergonha na cara desse governo.

Tava fuçando, mas o que achei desse nome é que o cara de Goiânia (não é um capital grande, mas não é o fundão do Brasil).

(Mas 13 reais em Goiânia é sacanagem)

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Tava fuçando, mas o que achei desse nome é que o cara de Goiânia (não é um capital grande, mas não é o fundão do Brasil).

(Mas 13 reais em Goiânia é sacanagem)

É, Nerópolis, 40km de Goiânia.

Mas enfim, esse extrato fala por si só. Os valores são revoltantes.

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A burguesada ficou irritada.

Uma coisa é ser comunista, a outra é ser otário.

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Esse Lênin é doente.

Se for o mesmo Lênin que foi banido em 2005/2006, não sei por que deixaram voltar.

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Muito boa a medida? MUITO BOA?!??!?!?! PUUUUTA QUE PARIU! E você é um professor, não é? Você devia se informar mais e dar exemplo. Meu deus, como brasileiro adora falar sem conhecimento de causa, sem pensar.

Essa merda, esses lixos de governos estaduais, municiais e federal tem é que investir em infraestrutura, meu irmão. Médico não é mágico, ainda mais recém formado. O que eles vão fazer? Curar câncer com dipirona? Auscultar um cérebro por adivinhação, sem ressonância magnética? Não tem remédio, não tem hospital, não tem leito, não tem PORRA NENHUMA nessa merda desse país. Médico não é xamã, não vai curar por magia, por mais conhecimento que tenha, e detalhe: recém formado não sabe porra nenhuma direito.

E outra, não tá falando ali onde eles vão ser obrigados a trabalhar. Quer dizer então, que depois de 6 anos de curso, sou OBRIGADO a me mudar da minha cidade pra ir pra amazônia, ou o interior do nordeste, onde realmente falta médico? Se sim, que ridículo. Completamente absurdo. Se não for obrigado a sair da cidade, isso só vai beneficiar os grandes centros. E mesmo assim, como eu já disse, o problema não é que faltam médicos, mas sim infraestrutura. Podem ter 40 médicos dando plantão num hospital, mas se não tiver um leito, se não tiver remédio, o que eles vão fazer? PORRA NENHUMA!

Governo filho da puta do caralho, medida populista, com o único intuito de tentar enganar a população para que acreditemos que estão investindo em saúde. "ah, vamos colocar mais médicos nessa porra, dai a população BURRA vai achar que estamos tentando melhorar essa merda. Claro, eles não vão ganhar nem estetoscópio, só uma bolsa ridícula, mas que se foda, garantiremos mais uns votos na próxima eleição". Ah bixo, vai se fuder quem apoia essa merda.

"No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida. "

Engraçado, não querem trabalhar no cafundó do Judas mas não querem deixar que os cubanos trabalhem lá tambem.

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"No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida. "

Engraçado, não querem trabalhar no cafundó do Judas mas não querem deixar que os cubanos trabalhem lá tambem.

A crítica que vi por aí é que cubano vai ser obrigado a trabalhar igual escravo pra ficar aqui não é algo decente também. Fora que existeo questionamento da qualidade desses médicos, e também a reclamação de que a infra-estrutura continua insuficiente para os médicos presentes.

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A burguesada ficou irritada.

Em vez de tentar fazer uma provocação sem sentido igual a sua, rebate de alguma forma meus argumentos. Aponta onde foi que eu falei mentira. Fala alguma coisa que desmereça minhas colocações. Ou vc só tá aqui pra ficar pagando de comunistazinho, chamando os outros de "burgues" e querendo aparecer?

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Os Cubanos não vem de navio da Africa pra ser chicoteados no canavial, se veem pra cá é porque querem.

É simples, Gilmão botou o pau na mesa, tão protestando contra os Cubano vai la e fazem voces.

A verdade é: MUITOS, MAS MUITOS MESMOS desse povo de medicina é playboy que quer ficar no bem bom sempre, e eu sei o que digo porque trabalho numa universidade e vejo esse povo, da até medo de saber que alguns vão ser medicos e podem me atender no futuro.

Falta estrutura? Sim, falta, mas eles não se importam porque mesmo se tivesse duvido que iam se interessar pelo trabalho.

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Certamente que essa lei será contestada na Justiça. É o cúmulo do absurdo.

E para quem acha que o problema no interior é falta de médico, lhes apresento o faturamento do SUS de um médico em uma cidade pequena longe da capital:

13 reais por uma cirurgia. 13 reais.

É muita falta de vergonha na cara desse governo.

Nem todo lugar é assim. No interiorzão que eu morava (Breves-PA) qualquer médico ganhava uns 30k por 20 dias de trabalho, e um colega meu que trabalha no hospital regional que fica na cidade me disse que ele já viu médico tirar quase 400k em 3 meses. E praticamente todos (se bobear, todos mesmo) vem de fora do estado por conta da falta de médicos por aqui, e o hospital ta longe, muito longe de ser uma merda (minha muié teve nosso filho nesse hospital regional e o nível de atendimento/equipamentos é comparável ao de muitos bons hospitais aqui da capital).

Aqui tem umas fotos do hospital: http://www.schahin.com.br/pt/areas-de-negocio/engenharia/portfolio/hospitalar/hospital-regional-do-marajo

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Os Cubanos não vem de navio da Africa pra ser chicoteados no canavial, se veem pra cá é porque querem.

É simples, Gilmão botou o pau na mesa, tão protestando contra os Cubano vai la e fazem voces.

A verdade é: MUITOS, MAS MUITOS MESMOS desse povo de medicina é playboy que quer ficar no bem bom sempre, e eu sei o que digo porque trabalho numa universidade e vejo esse povo, da até medo de saber que alguns vão ser medicos e podem me atender no futuro.

Falta estrutura? Sim, falta, mas eles não se importam porque mesmo se tivesse duvido que iam se interessar pelo trabalho.

ha, se fosse tão bom assim não tinha nego pedindo asilo ou tentando processar cuba. Lembrando que trabalho escravo não é só o que ocorreu da África.

Sobre a playboyzada, concordo. Mas aí é o governo que escolhe dar ensino de graça pra essa playboyzada. (Pra ser honesto, eu não conheço ninguém que não queira ficar no "bem bom", a diferença de cada um é o jeito que cada um busca.).

Eles não se importam com a estrutura porque o indivíduo quer ter uma vida melhor, e ele vai buscar aonde tem essa estrutura pra trabalhar, ou pague o suficiente. Se o governo quer que mais médicos vão para os interiores do Brasil, que pague um salário melhor lá e dê uma estrutura suficiente pra trabalhar. Não cabe aos médicos irem pra esses lugares e reclamarem, cabe ao governo conseguir atrair pessoas pra trabalhar nesses lugares.

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Se não me engano é coisa de 1% o número de formados em medicina que conseguem o diploma pra trabalharem aqui no Brasil, me corrijam se eu estiver errado.

Se for isso mesmo, como se confia na capacitação desses profissionais? Não da né?

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"No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida. "

Engraçado, não querem trabalhar no cafundó do Judas mas não querem deixar que os cubanos trabalhem lá tambem.

Já que você aparenta ser um completo e total ignorante no assunto e me quotou, vou perder o meu tempo para iluminar essa sua mente vazia e escura:

1. De todos os médicos que conheço - que não são poucos, de todas as declarações e posicionamentos das entidades que os representam, fica claro que eles não são contra médicos cubanos ou qualquer outro médico que venha de outra nação, mas sim pela revalidação automática dos diplomas destes médicos. Vários médicos de outros países atuam no Brasil, mas estes tiveram que fazer uma exame de revalidação do diploma para poderem atuar aqui.

2. Qualquer um idiota, e isso inclui eu, qualquer pessoa bem informada, e qualquer médico no país, sabe que o problema principal não é a falta de médico. É a falta de estrutura. Já falei no meu post, mas falo de novo: são seis meses para conseguir um exame de ressonância magnética no interior de Minas Gerais. Um mês para ter um resultado de um exame normal, de sangue. O que diabos vai fazer um médico cubano ou alemão ou colombiano ou brasileiro ou até extra terrestre no interior da Amazônia quando tiver algum caso um pouco mais grave? Ou vc acha que gente do interior só tem dor de cabeça? Pois é. Precisamos é de infraestrutura, não de mais médicos.

3. Quer que os médicos existentes trabalhem no interior ou na puta que pariu? Deem-os condições de trabalho descentes. Façam um plano de carreira descente. Parem de dar calote. Não adianta prometer pagar 30 mil, pagar um só salário e enrolar. Prefeito consegue o médico pra cidade pra todo mundo ver que ele tá fazendo alguma coisa, dai paga uma vez, se reelege e foda-se. Esse médico ajuda, mas não tem infraestrutura pra trabalhar e não recebe em dia. Ironicamente, essa mesma manobra política está acontecendo agora, só que em maior escala.

Resumindo: os médicos não ligam se o governo vai importar 10, dois mil ou 300 mil médicos de outros países para cá. O que querem é que estes passem por uma avaliação para ver se estão, de acordo com os parâmetros brasileiros, aptos para praticar a profissão. E além disso, sabem, como todos nós sabemos que o que precisamos não é isso, mas sim infraestrutura, planejamento e etc; e todos que eu conheço, além de mim e de qualquer um idiota com dois olhos na cara, sabem disso.

Os Cubanos não vem de navio da Africa pra ser chicoteados no canavial, se veem pra cá é porque querem.

É simples, Gilmão botou o pau na mesa, tão protestando contra os Cubano vai la e fazem voces.

A verdade é: MUITOS, MAS MUITOS MESMOS desse povo de medicina é playboy que quer ficar no bem bom sempre, e eu sei o que digo porque trabalho numa universidade e vejo esse povo, da até medo de saber que alguns vão ser medicos e podem me atender no futuro.

Falta estrutura? Sim, falta, mas eles não se importam porque mesmo se tivesse duvido que iam se interessar pelo trabalho.

E é nisso que você fundamenta seus argumentos? Na sua raivinha pessoal contra os "playboys" da faculdade? Entendi. Perdi meu tempo tentando lecionar alguém como vc.

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A falta de avaliação é justamente para que esses médicos estrageiros trabalhem onde o governo mandar, conseguindo o revalida eles se tornam aptos a trabalhar em qualquer lugar do Brasil tornando outro problema, tirar trabalho dos medicos brasileiros nos grandes centros e ainda deixar deficitario o interior.

Sim, acredito que medico só se importa com estrutura, todos se formam unica exclusivamente pra ajudar as pessoas e não enxer o rabo de dinheiro, ta bom...

Com estrutura ou não poucos iam querer ir pros cafundó do mesmo jeito. Antes um medico cubano lá do que ninguem.

Perdão professor, vai me deixar de exame? Mas logo nesse fim de semana que tem a festa Paracetamal da Medicina?

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Tenho uma opinião que pode até mudar sobre o assunto. Mas Athaíde vai tomar no teu cu viado de merda. Não sou comunista e nem acredito nisso. Só que um salário de 10 mil mensais é um bom salário para começar, além do mais os novos "doutores" iriam conhecer um pouco das mazelas desse Brasil. Coisa que muitos aqui não sabem (fico feliz com isso).

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