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[FM 11] Cavalcanti Futebol Clube


Visitante Tsuru

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Só uma coisa, a final não foi em Curitiba, o Iraty leva o nome da cidade (exceto pelo y, na cidade é i, igual Curitiba/Coritiba).

No mais, parabéns pelo titulo! Sua historia com o Avaí ta só começando! Boegas é quem deve tar gostando! :lol:

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Parabéns pelo título, agora é preparar o time pra chegar bem à série C!

Valeu Caio, deixa comigo! :dudeok:

Só uma coisa, a final não foi em Curitiba, o Iraty leva o nome da cidade (exceto pelo y, na cidade é i, igual Curitiba/Coritiba).

No mais, parabéns pelo titulo! Sua historia com o Avaí ta só começando! Boegas é quem deve tar gostando! :lol:

Bem observado, Leandro, corrigi lá. Tomara mesmo que seja uma longa e duradoura história, para felicidade do Boegas...que aliás anda sumido :pensativo:

Obrigado!

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Dando nome aos "bois"

09/01/2016

Falta pouco para começar o Campeonato Catarinense deste ano. Depois de uma grande temporada no ano passado, coroada com o título da Série D, contratamos vários reforços e esperamos fazer frente ao Figueirense e ao Criciúma. Mas, antes de falar dos reforços, vamos a um giro pelo mundo, mostrando um pouco do que aconteceu no Brasil e na América do Sul em 2015.

É claro que vocês ficaram sabendo pela imprensa, mas não custa nada lembrar...depois de nossa eliminação no Campeonato Catarinense do ano passado, o Criciúma venceu os dois turnos e enfrentou na final o Figueirense, vice na classificação geral. Melhor para o alvinegro, que venceu nos pênaltis e conquistou o título.

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Na Série C, o Tupi-MG surpreendeu e ficou com o título, arrasando o Americana-SP na grande final. Além dos dois, Paulista e Paysandu também garantiram vaga na Série B.

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Já na Série B, outra surpresa: o Ituiutaba ficou com o título e volta à Série A ao lado de Sport, Marília e Bahia. América-RN, Icasa, Portuguesa e ASA, porém, não conseguiram escapar do rebaixamento e jogarão a terceira divisão. Confirmando o péssimo momento do futebol catarinense, Figueirense e Criciúma brigaram contra a degola até o fim da competição, e conseguiram se salvar por pouco.

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Já na Série A, principal divisão do Brasil, o Corinthians foi o grande campeão, com boa folga sobre o vice Cruzeiro. Os dois vão à Libertadores junto com Atlético-PR e Fluminense, porque o São Paulo conquistou a vaga na Libertadores ao vencer a competição. Outro que vai à Libertadores é o Santos, campeão da Copa do Brasil. Já Vitória, Náutico, Bragantino e Prudente estão rebaixados para a Série B.

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Enquanto o ano terminava e ainda comemorávamos a volta a Série C, buscávamos reforços para a equipe. Nem todos chegaram a tempo para o início do Campeonato Catarinense deste ano; ainda negociamos com várias peças, e por enquanto, nossa janela de transferências está assim:

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Destaque para os muitos jovens que contratamos, todos apontados por nossos olheiros como tendo grande potencial. Por enquanto eles irão para nossas categorias de base, mas poderão vir a compor elenco caso seja necessário.

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Já o time principal também ganhou vários reforços. Porém, assim que chegaram no clube, alguns deles tiveram os apelidos alterados, em um processo de "dar nomes aos bois", ou melhor, "aos jogadores". É o caso do lateral Gerley, ex-Icasa-CE, que no Avaí passou a ser chamado de Ferreira, e do atacante Geílson, também ex-Icasa, que virou Gilsinho. As mudanças se deram por questões de marketing e também porque considero que nomes precisam ser fáceis de memorizar, garantindo empatia entre jogador, torcida e imprensa. E já adianto que novas mudanças não estão descartadas.

Além deles, trouxemos também o volante Anderson Uchoa, ex-Cruzeiro e Central-PE, o zagueiro Thiago, ex-Americana-SP, e o atacante Betinho, ex-América-RN.

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Ainda busco mais um zagueiro, um goleiro, um lateral direito, mais dois meias e talvez um atacante. Também estou definindo quem está fora dos meus planos, e divulgarei a lista em breve.

Na reunião anual de planejamento da temporada, ficaram definidos nossos objetivos para este ano, e recebi a ótima notícia que a diretoria está investindo na melhora da infraestrutura do clube.

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Também foi divulgado o calendário do Campeonato Catarinense deste ano, que começa amanhã. Enfrentaremos nossos arquirrivais Criciúma e Figueirense no meio do turno.

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Um grande abraço a todos e até a próxima!

Raimundo Cavalcanti

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Li des-de o começo e achei fantastico!

Continuas assim :D

Se fosse eu ja teria desistido fazia tempo KK

Obrigado, Ageu! E esse save quero levar até o fim, tenho muitos títulos pra vencer! :dudeok:

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Bom, mas podia ser melhor

08/02/2016

Depois de finalizado o primeiro turno do Estadual, posso avaliar que nossa participação foi boa, mas poderia ter sido melhor. Tropeçamos em um adversário que não deveríamos e não conseguimos vencer o Criciúma. Mas, antes de analisar os resultados, vamos falar sobre o mercado de transferências, que foi bastante agitado em fevereiro.

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Tivemos a chegada do recomendado Diogo Batista, que veio para substituir Diédhiou (vejam mais abaixo o porque da saída). Outra opção para a zaga será Márcio, ex-Portuguesa. Na dificuldade de achar um lateral direito, acertamos com Jerônimo, ex-Duque de Caxias; chegaram também os jovens Beto (que pode atuar como meia ofensivo ou meia direita) e Cicinho (boa promessa para o meio campo). Por fim, do Japão veio o atacante Deon, que havia sido contratado ainda durante a Série D.

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Também tivemos algumas saídas de jogadores que estavam encostados, como Amaral Rosa e Rafael Medeiros. E o presidente Nilton Machado decidiu vender o zagueiro Diédhiou sem me consultar, por considerar boa a proposta do Atlético-PR. Fiquei irritado com a mudança, que teve de ser contornada com as chegadas de Diogo Batista e Márcio. Vida que segue.

Há outros jogadores na lista de transferências, como Souza, Wanderley e Altair, que terão de deixar o clube por causa dos altos salários que recebem.

Foi um primeiro turno relativamente normal, com os novos jogadores se integrando à base já montada no ano passado. Seguimos atuando no 4-1-2-1-2 e no 4-4-2 inglês, dessa vez com Gilsinho e Betinho no ataque.

Depois de um bom início contra o Joinville, nosso ataque não esteve bem e saímos no 0 a 0 com o Metropolitano fora de casa. Mas nos recuperamos bem ao derrotar sem dificuldades o Inter de Lages e o Hermann Aichinger.

Em seguida, conseguimos uma espetacular vitória sobre o Figueirense no Orlando Scarpelli, com um gol de Cubilla - que estava mancando - no finalzinho do jogo. Vencer um rival tem sempre um sabor diferente, isso é inegável.

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Cubilla avança após lançamento e se prepara para marcar o gol da vitória

De volta à Ressacada, fizemos uma grande partida e enfrentamos o Criciúma de igual para igual, mas tivemos azar e acabamos perdendo, em um placar totalmente injusto. Em seguida, passamos sem dificuldades por Marcílio Dias, Chapecoense e Brusque, confirmando nossa classificação para as semifinais.

Avançamos em segundo lugar, atrás do Criciúma, e garantimos a vaga para enfrentar o Figueirense na semifinal. Por ter melhor campanha, ganhamos o direito a decidir a vaga na Ressacada.

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Mais uma vez o resultado foi injusto. Jogamos melhor, atacamos mais e merecíamos a vitória. Mas o ataque não conseguiu concretizar as oportunidades, e o Figueirense aproveitou uma das poucas que teve para marcar o gol da vitória, graças a um erro de Patrik.

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Na final do turno, o Criciúma bateu o Figueira nos pênaltis e garantiu a vaga na decisão do campeonato. Enquanto isso, nós temos que pensar em vencer o returno para seguir com chances.

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Obrigado a todos e até a próxima!

Raimundo Cavalcanti

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Quem era freguês do Figuera? :yeeeaaahhh:

O Figueira é freguês...perde pra nós na soma de todos os confrontos diretos, e dessa vez ganhou por sorte :trollface: :trolljump:

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Filme repetido?

04/04/2016

Enquanto analisava ontem a tabela do Estadual, procurando nossos erros e acertos, tive a sensação de ver um filme repetido. Os resultados do segundo turno foram muito parecidos com os do primeiro, inclusive com as diferenças nos placares. E a campanha deste ano é muito semelhante a do ano passado. Fico com a sensação que, para conquistar o Campeonato Catarinense, precisamos de “algo mais”, e que mais uma vez nos faltou.

Talvez sejam alguns problemas na armação do time. A imprensa tem me chamado de “Professor Pardal”, dizendo que a cada instante a escalação e a formação mudam; o apelido é maldoso, pois o que tenho feito é justamente experimentar ideias novas em campo para poder colocá-las em prática na Série C.

Por outro lado, reconheço que uma certa “falta de padrão” pode às vezes confundir os atletas em campo. Já as lesões não têm atrapalhado muito: com exceção de Ferreira, que tem se machucado com frequência, o restante do grupo não vem apresentando problemas graves.

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Tivemos um começo de returno eletrizante contra o Joinville, fora de casa. Atuando no contra-ataque, não começamos bem e saímos atrás no placar. Soltei o time e pouco depois, Patrik empatou, mas Wallace colocou de novo o Joinville na frente. Fomos para o tudo ou nada no segundo tempo, e funcionou: em noite mais do que inspirada, Betinho deu um show, fez três gols e garantiu uma vitória espetacular.

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Patrik chuta para marcar o primeiro gol do Avaí

Embalados, passamos sem dificuldade por Metropolitano, Inter de Lages e Hermann Aichinger. Depois, em mais um duelo emocionante com o Figueirense, saímos na frente com Hugo e jogávamos bem, mas Everton César perdeu um pênalti e o time ficou abalado. No início do segundo tempo sofremos o empate, mas, três minutos depois, Everton César se redimiu: ele marcou um golaço de falta e garantiu mais uma vitória sobre o arquirrival.

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Depois de uma tranquila vitória sobre o Marcílio Dias, fizemos um duelo equilibrado com o Criciúma, e por um instante achei que conseguíriamos um bom empate no Heriberto Hülse. Mas, no último minuto, André Neves fez de pênalti o gol da vitória do time do interior. Há mais de um ano o Tigre está atravessado na nossa garganta...

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Fechando o returno, o Chapecoense complicou nossa vida em Chapecó, como o Metropolitano fez no primeiro turno, e conseguiu um bom empate (para eles) em 0 a 0. O Brusque também foi um adversário mais duro do que se esperava, mas o importante é que vencemos e fechamos bem o primeiro turno.

Assim, novamente nos classificamos em segundo lugar, a dois pontos do Figueirense. Como fizeram falta o pontinho contra o Criciúma e os dois que deixamos de ganhar no empate com o Chapecoense...

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O destino nos colocou novamente frente a frente com o Criciúma na semifinal, enquanto Figueirense e Metropolitano decidiram a outra vaga. Jogando na Ressacada, não tínhamos Jerônimo, machucado, o que me obrigou a escalar o jovem Fernando na lateral direita.

Sofremos um bocado com a pressão dos visitantes; mesmo com algumas mudanças, não jogávamos bem quando Thiago, de cabeça, abriu o placar após cobrança de escanteio. O Criciúma seguiu melhor, e nos aguentávamos como podíamos até que Fernando se machucou, já no fim do jogo. Já havia feito as três substituições, e ficamos com um a menos. Foi a senha para o Tigre intensificar a pressão, e já nos acréscimos, conseguiu o gol de empate. Assim, a decisão foi para os pênaltis.

Em uma disputa emocionante, o Criciúma começou errando, com André Luís, mas Beto também perdeu para nós. No fim, Raniere brilhou, defendeu a cobrança de Jefferson e garantiu a vaga para enfrentar o Figueirense na decisão do returno.

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Jogando dessa vez no Orlando Scarpelli, não fizemos boa partida e deixamos o alvinegro dominar o jogo. Até empatamos depois de eles abrirem o placar, mas não resistimos à pressão, e Cristiano, com dois gols, garantiu a vitória do rival e a vaga para enfrentar o Criciúma na grande decisão do Campeonato Catarinense.

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Mais uma vez o Campeonato Catarinense acaba de forma precoce para nós, e fica a sensação que tínhamos time para ir mais longe.

De qualquer forma, agora vamos voltar nossas atenções para a Copa Santa Catarina, torneio regional que ocupará o calendário até o início da Série C. Apesar de algumas pessoas no clube criticarem nossa participação nessa competição – alguns criticam até a existência do torneio em si – considero uma boa oportunidade para mantermos nossos jogadores em atividade, e principalmente, para testar alguns jovens das categorias de base que já considero terem condições de defender o time principal.

Caímos no Grupo B da competição, ao lado de Chapecoense, Atlético Tubarão, Pinheiros e Juventus. Considero que nossos grandes adversários na conquista do título são o Chapecoense e o Joinville, que está no Grupo A.

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Então, pessoal, até o mês que vem, quando vou apresentar a vocês os jovens que integrarão o elenco e comentarei o início da competição regional.

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Obrigado a todos e até a próxima!

Raimundo Cavalcanti

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  • 2 semanas depois...

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A Copa Santa Catarina

11/07/2016

Quando assumi o Avaí no ano passado, um dos meus grandes desafios era reformular as categorias de base do clube e investir em infraestrutura, de forma a preparar a equipe para o futuro. A parte da infraestrutura foi cumprida: recentemente, a diretoria anunciou a melhoria das condições de treino do clube, um passo adiante rumo a um futuro promissor.

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Confesso que a grande quantidade de dinheiro disponível no ano passado e no início desse me encheu os olhos de tal forma que começamos a contratar muitos jogadores jovens, a maioria vindos de outras equipes. Dessas promessas, algumas começaram a subir para o time principal já nessa temporada. Alguns deles vocês já conhecem, como o meia Cicinho, futuro substituto de Everton César; e o apoiador Beto, que pode jogar como meia ofensivo, meia central e como substituto de Hugo na meia-direita.

Outros são “novos” no time principal, como o lateral Fernando, que pode jogar dos dois lados do campo e ainda como zagueiro, e o atacante Zé Pereira, cuja especialidade é a grande velocidade. Ele já jogou alguns jogos do Estadual por falta de opções e agora passará a ser presença constante, começando como titular em alguns jogos.

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Empolgada com a nova geração, a torcida já está chamando os garotos de “Meninos da Ilha”, em uma brincadeira com os famosos “Meninos da Vila” do Santos. Estamos trabalhando duro para que todos façam jus ao apelido.

Aos jovens que subiram para os profissionais se somou mais uma contratação: Wellington, ex-Americana-SP, que vem para ser o segundo goleiro. Raniere segue como titular absoluto e Laênio será a terceira opção no gol.

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Tivemos também a notícia de que Cubilla se naturalizou brasileiro. Nada mais natural depois de tantos anos no país. E excelente para nós, já que os outros estrangeiros no elenco somam exatamente três; assim, a partir de agora, o limite não vai mais ser constantemente estourado, e nem precisaremos fazer um rodízio entre eles.

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Depois de tantas novidades, estávamos prontos para a estreia na Copa Santa Catarina, torneio regional que o Avaí venceu apenas uma vez, em 1995. Ganhamos o direito de disputar a competição por termos ficado atrás de Figueirense e Criciúma na classificação do Campeonato Catarinense do ano passado.

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Fizemos uma boa estreia contra o Juventus, em que o show foi de Dinélson. No jogo seguinte, Zé Pereira estreou contra o Pinheiros e já deixou seu cartão de visitas, marcando dois belos gols. Em seguida, conseguimos uma suada vitória sobre o Chapecoense, gol de Pérez, e de novo Dinélson brilhou, agora nos 3 a 0 sobre o Atlético Tubarão.

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Já pelos jogos do returno da primeira fase, passamos novamente sem dificuldades pelo Juventus e pelo Pinheiros, com um verdadeiro show de Everton César. Depois, com duas vitórias por 2 a 0, despachamos Chapecoense e Atlético Tubarão e confirmamos a classificação tranquila para a próxima fase, com oito vitórias em oito jogos e nenhum gol sofrido.

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Pelo sorteio, enfrentaríamos o Joinville em uma semifinal, enquanto Chapecoense e Metropolitano decidiram a outra vaga. Para Joinville e Chapecoense, o torneio era o caminho mais curto rumo a um título, e nenhum dos dois estava disposto a perder essa oportunidade. Já nós deveríamos ter muito cuidado, porque ser apontado como favorito muitas vezes nos deixa eufóricos e com a sensação de "já ganhou", duas coisas fatais no futebol.

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Foi com esse pensamento que entramos em campo em Joinville, pela primeira partida da semifinal - decidiríamos a vaga em casa, por termos feito melhor campanha na fase de grupos. E fiquei muito feliz ao perceber que os jogadores haviam assimilado tudo o que eu vinha dizendo.

Em nenhum momento a equipe se intimidou, mesmo na casa do rival. Assim, com um show de Betinho, vencemos com autoridade e levamos uma vantagem mais do que satisfatória para resolver a vaga na Ressacada.

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E assim foi. Jogando com tranquilidade e explorando o nervosismo adversário, coube a Everton César marcar os gols da vitória e carimbar a vaga na grande decisão.

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Na outra chave, o Chapecoense confirmou o favoritismo e passou pelo Metropolitano. Novamente tínhamos melhor campanha, e assim, de novo decidiríamos na Ressacada.

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Fizemos um bom primeiro jogo, mas o time de Chapecó conseguia anular nosso ataque, e depois do gol de Hugo, não conseguimos marcar novamente. Melhor para eles, que empataram o jogo e empurraram a decisão para a segunda partida.

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O jogo em Florianópolis foi uma tortura. Em um verdadeiro “ataque contra defesa”, pressionávamos o jogo inteiro, atacando de todas as formas, mas parávamos no goleiro, na trave ou na falta de pontaria. Já desesperado, mexi no time no segundo tempo, mudei a forma de jogar e coloquei Cubilla como camisa 10. Deu certo: após boa jogada, ele deu passe espetacular para Betinho invadir a área e soltar uma bomba, certeira e sem chances para o goleiro.

A partir daí, foi só esperar o apito final e partir para o abraço. O Avaí é campeão da Copa Santa Catarina 2016!

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Só tenho a parabenizar os jogadores por isso. Eles merecem, por toda a luta e empenho que têm mostrado em campo. A hora é de comemorar, e que venha a Série C!

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Obrigado a todos e até a próxima!

Raimundo Cavalcanti

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Apesar de eu não curtir muito essas competições, elas valem a pena quando acontece isso que aconteceu com o Avaí.

Foco total na Série C, pois o time tem condições de subir, só falta provar dentro de campo.

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Apesar de eu não curtir muito essas competições, elas valem a pena quando acontece isso que aconteceu com o Avaí.

Foco total na Série C, pois o time tem condições de subir, só falta provar dentro de campo.

Pois é, a Copa foi muito boa pra manter o time em atividade após a eliminação no Catarinense. A Série C vai ser muito, muito difícil, vamos ter que lutar muito por uma vaga. Valeu Renato!

parabéns pelo título.

Parabéns pelo título. Agora vem o desafio maior.

Obrigado gente, vamos que vamos rumo à Série B!

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Depois que subir vale pedir mais melhoria nos treinos, ne? :lol:

Parabens pelo titulo e boa sorte, espero que essa seja apenas a ponta do iceberg! :D

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Depois que subir vale pedir mais melhoria nos treinos, ne? :lol:

Parabens pelo titulo e boa sorte, espero que essa seja apenas a ponta do iceberg! :D

Sim, sem dúvida...subindo tem que melhorar tudo, desde os treinos até a construção de um estádio novo :trolljump:

Também espero, obrigado!!!!

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Sem dinheiro e sem gols

20/09/2016

A festa pela conquista da Copa Santa Catarina foi tão grande que acabei não comentando com vocês sobre nosso grupo na Série C, a principal competição do ano.

Caímos em uma chave dificílima, com Juventude e Iraty (que subiram conosco da Série D) e dois times de São Paulo: Portuguesa, que caiu da Série B ano passado, e o Santo André, que há pelo menos dois anos disputa a Série C, mas é sempre muito perigoso. Assim, desde o início sabíamos que teríamos de suar sangue para nos classificarmos, e que mais importante que avançar em primeiro ou com boa campanha, o mais importante era avançar às quartas de final.

Antes do início da competição, porém, a diretoria interviu novamente no time e decidiu vender o zagueiro titular Thiago ao Botafogo, por considerar excelente uma proposta de R$ 600 mil. Compreendo que possa estar faltando dinheiro, mas o jogador poderia ter sido vendido apenas no fim do ano, não havia necessidade de dispensá-lo faltando quatro dias para o início da Série C. E para piorar, ainda tivemos um grande corte no orçamento devido aos problemas financeiros do clube.

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Quando a imprensa diz que eu e o presidente Nilton Macedo Machado já não falamos mais a mesma língua, comete um exagero, mas não tenho porque esconder que fiquei chateado. Agora, além de trabalhar para fazer uma grande Série C com a equipe, teremos de aliviar a folha salarial, o que pode significar a venda dos jogadores com maiores salários do time principal e boa parte das jovens promessas.

Mas, vida que segue. Sem Thiago, recuei o volante Díaz para a zaga ao lado de Diogo Batista e segui treinando firme para a estreia na terceirona, diante do Juventude, na Ressacada.

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Apesar da perda de Thiago, começamos vencendo o Juventude com tranquilidade em casa. Em seguida, visitamos o Iraty, e apesar do 0 a 0 não ser um mau resultado pelo jogo ser no Paraná, ficamos um pouco frustrados por termos jogado melhor e visto a vitória escapar por pura falta de pontaria.

O mesmo aconteceu na Ressacada, na rodada seguinte, contra a Portuguesa. Os paulistas eram favoritos, mas nós conseguimos impor nosso ritmo e dominamos a partida do início ao fim. Porém, mais uma vez o gol não saiu, e amargamos outro empate com sabor de derrota.

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A partida seguinte, contra o Santo André, era dificílima por ser em São Paulo. Desconfiado de que as instruções para o time ser mais cauteloso estavam “travando” os atacantes, soltei-os um pouco mais, e o resultado foi excelente: uma boa vitória por 2 a 1, resultando em três pontos valiosos na briga pela classificação.

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Problema dos gols resolvido? Nem tanto. Mais uma vez jogamos muito bem contra o Juventude, em Caxias do Sul, no primeiro jogo do returno, porém a pontaria atrapalhou novamente. De qualquer forma, o 0 a 0 longe da Ressacada não foi um mau resultado.

Assim, a classificação veio contra o Iraty, em casa. Em uma partida excelente, passamos pelos paranaenses vencendo por 2 a 0 e carimbamos nosso passaporte para a próxima fase da competição.

Já com a vaga garantida, viajamos até São Paulo dispostos a surpreender a Portuguesa e ficar com o primeiro lugar do grupo, já que um bom resultado garantia a chance de decidir em casa nas fases seguintes. Fazíamos um jogo excelente, dominando a partida, quando a Lusa teve um jogador expulso no fim do primeiro tempo.

Animado, decidi soltar o time e buscar a vitória. Foi um desastre: abrimos muito espaço na defesa, e em dois vacilos da zaga, sofremos os dois gols da derrota. Um resultado muito ruim, principalmente por estar com um homem a mais, e que pode nos complicar nas fases seguintes da terceirona.

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Mais ridículo ainda foi o jogo em casa contra o Santo André. Dominamos o jogo inteiro, chutamos mais a gol, mas o ataque voltou a falhar, sofremos um gol e acabamos derrotados. Em casa – o que é inadmissível! Menos mal que a classificação já estava garantida.

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E o sorteio nos colocou diante de uma pedreira nas quartas-de-final: o América-MG, que teve melhor campanha que nós. Ou seja, jogaremos a primeira partida na Ressacada e decidiremos a vaga em Minas Gerais.

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Agora que chegamos aqui, vamos com tudo em busca da vaga na Série B. E que ninguém duvide de nós!

Obrigado a todos e até a próxima!

Raimundo Cavalcanti

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Serie C foi mais dificil do que qualquer um imaginava... E depois desse dinheiro que entrou, os fundos pra transferencias nao deviam ser zerados! Nao tem desculpa pra isso!

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Serie C foi mais dificil do que qualquer um imaginava... E depois desse dinheiro que entrou, os fundos pra transferencias nao deviam ser zerados! Nao tem desculpa pra isso!

Pois é, caímos em uma chave complicada e o time rendeu menos do que poderia, principalmente em casa. E não tem desculpa mesmo para cortar o orçamento, ainda mais após vender um jogador e estando perto de subir de divisão. As contas poderiam ter sido refeitas no início do ano, com outro patrocínio, valores de premiação, enfim. Não deu para entender.

Tropeçou um pouco na Série C, mas conseguiu a classificação. Boa sorte para os próximos jogos.

E essa diretoria é muito folgada.

Pois é, rendemos abaixo do esperado em casa, mas ao menos a classificação foi garantida. Ficar mais um ano na Série C vai ser dureza, ainda mais sem dinheiro, temos que subir de qualquer jeito. E nem fale da diretoria...planejamento zero e falta de paciência podem ter sido a receita que levou o Avaí ao fundo do poço, e de certa forma isso continua se repetindo.

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Tropeçou bastante nessa série C, mas mesmo assim conseguiu a classificação, ainda bem.

Pegará um forte adversário, e terá toda a pressão. Espero que passe!

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Tropeçou bastante nessa série C, mas mesmo assim conseguiu a classificação, ainda bem.

Pegará um forte adversário, e terá toda a pressão. Espero que passe!

Nem fala...o time me decepcionou bastante, principalmente em casa. O Coelho vai endurecer o jogo e teremos de suar sangue de novo, principalmente em Minas. Obrigado! :dudeok:

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Presidente colocou uma pedra no seu caminho, mas o time ainda segue bem.

América mostrou ser um dos times mais fortes dessa Série C e terá trabalho pra passar deles.

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Acho que do América passa, tem que ver se não pega uma Portuguesa antes do acesso..

Força Tsuru

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Presidente colocou uma pedra no seu caminho, mas o time ainda segue bem.

América mostrou ser um dos times mais fortes dessa Série C e terá trabalho pra passar deles.

Nem fala...não entendo um time que consegue estar em crise financeira mesmo com a folha salarial abaixo do máximo e dinheiro em caixa. Vai entender.

Veja aí como foi a "caçada ao Coelho" :trolljump:

Acho que do América passa, tem que ver se não pega uma Portuguesa antes do acesso..

Força Tsuru

Pois é, Victor, só vi seu comentário depois que já tinha postado, acho que a gente postou ao mesmo tempo. Obrigado por acompanhar e veja aí embaixo o que aconteceu! :dudeok:

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Alívio, superação e decepção

07/11/2016

Com o América-MG como favorito, tendo feito melhor campanha na fase de grupos da Série C e decidindo a vaga em casa, tínhamos mais tranquilidade para trabalhar. E assim fizemos antes do jogo decisivo contra o Coelho, pelas quartas de final da terceirona deste ano.

Uma vitória nos colocaria de volta na Série B; uma derrota complicaria um time já em crise econômica, prestes a perder várias de suas peças e que não fez uma grande fase de grupos na terceirona. Tínhamos, portanto, de vencer e subir de divisão.

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Começamos o jogo nervosos, cedendo campo ao América-MG, que tentava impor seu ritmo na Ressacada. Já estudava fazer mudanças quando o Coelho teve Bruno Patrício expulso. Foi a senha para acordarmos; passamos a dominar o jogo, jogar melhor, e com dois gols de Betinho, de cabeça, após escanteio – um deles bateu em Fábio antes de entrar – levamos uma excelente vantagem para Minas Gerais.

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O que já era bom ficou ainda melhor quando, no início da segunda partida, Betinho fez 1 a 0. O Coelho veio para cima, virou o jogo, mas, com algumas mudanças, passamos a dominar a partida. Jogávamos melhor quando, em rápido contra-ataque, Hugo cruzou na medida para Betinho chutar forte e fazer o gol de empate.

A partir daí, foi só esperar o apito final e partir para o abraço. O AVAÍ ESTÁ DE VOLTA À SÉRIE B!

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Fizemos uma grande festa em Minas, com direito a comemoração em campo, muitos abraços, lágrimas, e Betinho e eu sendo jogados para cima por todo o elenco. Foi difícil, suado, mas merecido. Nós conseguimos!

Mas ainda não havia acabado. Felizes com a conquista da vaga, queríamos o título da Série C, e para chegar lá teríamos de passar por um “velho” conhecido meu: o Central (PE). Na outra semifinal, Confiança-SE e Treze-PB duelariam em um confronto nordestino pela outra vaga na decisão. Jogaríamos a primeira partida em casa, porque meu ex-time fez melhor campanha na primeira fase.

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Entramos em campo muito relaxados e ao mesmo tempo muito nervosos, e logo no primeiro minuto o Central mostrou sua força ao abrir o placar. Partimos para cima, aproveitando que Gustavo foi expulso aos 37 do primeiro tempo. A pressão deu certo, e no segundo tempo Betinho fez o gol de empate. Faltou pouco para virarmos o jogo, mas não deu, o que significava que precisaríamos vencer em Caruaru.

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Foi uma sensação diferente voltar ao Lacerdão alguns anos depois de ter deixado o Central. O clube evoluiu muito, melhorou a estrutura e as finanças e hoje briga com Sport e Náutico pelos títulos estaduais. Além, é claro, de estar cada vez mais forte na Série C – o que significa que terá ótimas chances de se manter na Série B ano que vem.

Em nossa melhor partida na Série C, não nos intimidamos com a torcida local e nem com o forte calor, fizemos um excelente primeiro tempo e saímos na frente com belo gol de Hugo. Após o intervalo, o zagueiro Díaz recebeu na entrada da área, dominou e bateu bonito para fazer um golaço, selando nossa vaga na grande decisão da terceirona.

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O adversário da final foi o Confiança-SE, que após uma fase de grupos não muito boa – pontuou menos que nós – veio se recuperando e atropelou adversários mais tradicionais, como Portuguesa e Treze. Decidiríamos o título na Ressacada e tínhamos tudo para fazer uma grande festa diante da nossa torcida, coroando com o título a volta à Série B.

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Mas...

Dizem que no futebol o imponderável predomina, e cada vez estou mais convencido disso. Diante do forte calor e da torcida fanática de Sergipe, fizemos uma partida péssima, jogamos para sair com um empate em 0 a 0, e acabamos derrotados no fim do jogo. A vantagem era deles, e teríamos de vencer por dois gols de diferença na Ressacada para ficar com a taça. Ou por um gol para levar a decisão para os pênaltis.

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Nem eu nem os jogadores, confesso, acreditávamos que não fosse possível. Tínhamos toda a confiança – sem trocadilho com o nome do adversário – que jogando em casa conseguiríamos reverter a derrota e sermos campeões. Pesaria a camisa, a tradição, a força da torcida.

Mas...

O Avaí não se achou em campo no segundo jogo. Foi uma partida tão ruim quanto a primeira, com o agravante de que agora pesava o nervosismo. Não havia uma terceira partida para reverter o placar; vencer era preciso, e a tensão tomava conta a cada passe errado, a cada chute sem direção, à medida que o relógio corria e o Confiança conseguia segurar o empate, eles sim, fazendo um excelente jogo.

Faltando seis minutos para o fim, após dividida na área, Cubilla – que havia entrado no segundo tempo – trombou com o goleiro e abriu o placar para nós. Parecia um gol heróico, achado, daqueles que enchem o time de fôlego e levam a uma virada espetacular, a um título. E cheguei a acreditar nisso.

Mas, no último minuto, o Confiança calou a Ressacada com um chute certeiro de Lucas Limão, que entrou no canto de Raniere. Era o gol do empate, o gol do título da Série C.

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Confesso que fiquei muito chateado. Vencer a Série C iria coroar nossa volta à segunda divisão em grande estilo, e confirmaria a ascensão do Avaí. Mas às vezes, ficar chateado é o máximo que se pode fazer. Temos que levantar a cabeça, reconhecer que a campanha foi muito boa e pensar no ano que vem, pois há muito trabalho pela frente.

Um grande abraço a todos e até a próxima.

Raimundo Cavalcanti

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