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The Mighty Wrexham


Tsuru

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O título da atualização resume muito bem o final de temporada, fica a sensação de que dava pra ter feito uma campanha melhor no final do campeonato, mas de todo modo a campanha foi muito boa e o futuro promete para o Wrexham.

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Não querendo ser repetitivo, mas de fato o título da atualização foi muito apropriado, não pensaria nada melhor. Realmente foi por detalhe, mas o "se" é muito cruel. Se fosse feita alguma mudança, será que poderia melhorar? Ou ia desandar mais? Duro, mas mostrou que não é nenhuma loucura pensar em chegar lá novamente na próxima temporada e conseguir o acesso, inclusive sem sustos. Fiquei surpreso com o orçamento disponibilizado, tem tempo que não jogo nas inferiores da Inglaterra, então não sei se é isso ou se é fruto mesmo do desenvolvimento do clube hehe boa sorte nesse próximo planejamento!

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Parabéns pelo novo membro da família. Quanto ao save, pena aqueles 2 meses finais, com tanto empate e a derrota. Depois apanhas um Mansfield em forma e acabas eliminado. Para o ano há mais.

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22 horas atrás, GGilson disse:

Antes de qualquer coisa, parabéns pela filha. Não sabia que era casado e muito menos que um filho estava a caminho. Felicidades para vocês e um ótimo 2022. Mesmo torcendo pela continuidade do save, acho que será bastante complicado. Espero que consiga arranjar um tempinho para o FM e a área, ou pelo menos, um dos dois.

Não sei a bobeada que dei, mas perdi duas atualizações. O Wrexham fez uma temporada muito boa, como eu esperava mesmo para um recém-promovido, algo que não havia acontecido anteriormente. Teve chances para conseguir a promoção, mas a equipe estava em um momento ruim no fim da temporada regular e acabou sem conseguir fazer frente a outros adversários. Mesmo assim, o 7º lugar pode ser visto como algo muito bom.

Oi Gilson. Obrigado! Eu jurava que tinha respondido na entrevista da área que era casado (na época era quase, na verdade...hehe). 

O complicado pra mim tem sido jogar, mesmo. Atualizar na verdade nem tanto - porque posso por exemplo abordar períodos maiores e fazer uma análise focada na sequência em vez de ir jogo por jogo. O difícil é abrir o FM, quando a bebê dorme a gente ou está fazendo outras coisas ou dormindo. Ao mesmo tempo sei que nessa fase da vida dela tudo são fases então vou esperar mais um pouco e ver o que acontece, mesmo que durante algum tempo o save fique em ritmo mais lento. 

O time amadureceu, não é? Foi uma temporada muito boa para um recém promovido, a tal ponto que chegamos a sonhar com a subida direta. Acabou que essa expectativa não se cumpriu mas, dadas as perspectivas para a temporada que vem, temos tudo para ir ainda melhor, minimizar essas fases ruins e sonhar com a vaga na terceira divisão.

Obrigado pelo comentário!

22 horas atrás, div disse:

O título da atualização resume muito bem o final de temporada, fica a sensação de que dava pra ter feito uma campanha melhor no final do campeonato, mas de todo modo a campanha foi muito boa e o futuro promete para o Wrexham.

Oi div. Acho que foi um dos melhores títulos que já fiz hahaha, casou perfeitamente.

Também estou otimista para a temporada que vem, quem sabe a gente não consegue a promoção dessa vez? Uma vaga direta seria ótima para o crescimento do clube e vamos focar nesse objetivo.

Obrigado pelo comentário!

17 horas atrás, victor095 disse:

Não querendo ser repetitivo, mas de fato o título da atualização foi muito apropriado, não pensaria nada melhor. Realmente foi por detalhe, mas o "se" é muito cruel. Se fosse feita alguma mudança, será que poderia melhorar? Ou ia desandar mais? Duro, mas mostrou que não é nenhuma loucura pensar em chegar lá novamente na próxima temporada e conseguir o acesso, inclusive sem sustos. Fiquei surpreso com o orçamento disponibilizado, tem tempo que não jogo nas inferiores da Inglaterra, então não sei se é isso ou se é fruto mesmo do desenvolvimento do clube hehe boa sorte nesse próximo planejamento!

Oi Victor.

Eu tenho mantido os salários sob controle, usado a base para reduzir as despesas e temos feito boas campanhas nas copas - acho que isso tem ajudado o lado financeiro. Mas também me surpreendeu que do nada a diretoria tenha decidido liberar 600 mil euros para transferências, quando costumava ser na casa dos 40-60 mil. Bora então usar esse dinheiro para tornar o time ainda mais forte e superar as expectativas na temporada que vem.

Obrigado pelo comentário!

14 horas atrás, Cadete213 disse:

Parabéns pelo novo membro da família. Quanto ao save, pena aqueles 2 meses finais, com tanto empate e a derrota. Depois apanhas um Mansfield em forma e acabas eliminado. Para o ano há mais.

Obrigado Cadete!

Se a gente tivesse feito uma reta final melhor, tinha subido. Mas é aquilo né, o "se" não joga. Hora de nós prepararmos melhor e fazer uma temporada ainda melhor.

Obrigado pelo comentário!

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  • Vice-Presidente

Bom ver que você ainda está por aqui com o mesmo save e que está indo de certa forma numa evolução natural dada as mudanças que ocorreram recentemente na sua vida.

A campanha foi boa, mas, como você acha que não foi, tendo a acreditar no veredito de quem acompanha a história. Vamos ver no que isso vai dar na próxima temporada com a pretendida reformulação.

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22 horas atrás, Henrique M. disse:

Bom ver que você ainda está por aqui com o mesmo save e que está indo de certa forma numa evolução natural dada as mudanças que ocorreram recentemente na sua vida.

A campanha foi boa, mas, como você acha que não foi, tendo a acreditar no veredito de quem acompanha a história. Vamos ver no que isso vai dar na próxima temporada com a pretendida reformulação.

Oi Henrique.

Eu resisti a qualquer ideia inicial de pausar ou fechar o save porque, nessa retomada da carreira de jogador de FM, acho que nenhuma equipe conseguiu ser tão organizada e ter tanto potencial quanto o Wrexham, sem falar que é um clube que gosto muito. Então vou fazer tudo pra levar adiante e me adequar às mudanças. 

Não foi uma temporada ruim, tanto que ficamos acima das previsões. Mas considerando que o time ficou cerca de 15 jogos sem perder, achei que dava para ter feito uma reta final melhor. Fora que o desempenho foi bastante irregular e tá na hora de renovar o elenco, daí a ideia de fazer uma reformulação na temporada que vem.

Obrigado pelo comentário!

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Definiu bem o que foi a temporada. Conseguiu uma campanha ótima para um reinicio na League Two, mas fica aquele gostinho amargo de ter chegado próximo do acesso.

Hoje o que eu observo é que o Wrexham e até o treinador estão com um plano de trabalho mais coeso. Há uma direção tática, e há uma direção técnica. Isso vai ajudar bastante na reformulação da equipe que você está planejando.

Boa sorte para a nova temporada

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Tento ver o copo meio cheio: Acabou de chegar, fez uma boa campanha e chegar aos playoffs já é maravilhoso pra caramba! Pensa positivo, seu time entra favorito à subida na próxima temporada, ainda mais que tem uma espinha dorsal já a algum tempo na questão de planejamento e pensamento tático. Isso que importa. Não vejo você empacando com o save como já vi em outras ocasiões acontecendo com vc.

Boa sorte!

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Em 01/01/2022 em 15:42, Rubismo Barrichello disse:

Definiu bem o que foi a temporada. Conseguiu uma campanha ótima para um reinicio na League Two, mas fica aquele gostinho amargo de ter chegado próximo do acesso.

Hoje o que eu observo é que o Wrexham e até o treinador estão com um plano de trabalho mais coeso. Há uma direção tática, e há uma direção técnica. Isso vai ajudar bastante na reformulação da equipe que você está planejando.

Boa sorte para a nova temporada

Oi Nismo.

A campanha foi boa sim, tanto que em dado momento sonhei com acesso direto. No fim o time mostrou que ainda não estava pronto.

Sobre o planejamento sim, tem uma direção técnica com um elenco mais coeso e vários jovens da base pedindo passagem. Mas taticamente ainda acho que falta uma definição de alguns pontos - em cinco temporadas de save eu usei pelo menos cinco formações e cinco estilos diferentes. A ideia na temporada que vem é estabelecer uma forma de jogo que possa ser mantida por mais tempo e assim possa ajudar o planejamento do elenco.

Obrigado pelo comentário!

Em 02/01/2022 em 21:43, Fujarra disse:

Tento ver o copo meio cheio: Acabou de chegar, fez uma boa campanha e chegar aos playoffs já é maravilhoso pra caramba! Pensa positivo, seu time entra favorito à subida na próxima temporada, ainda mais que tem uma espinha dorsal já a algum tempo na questão de planejamento e pensamento tático. Isso que importa. Não vejo você empacando com o save como já vi em outras ocasiões acontecendo com vc.

Boa sorte!

Oi Marcio.

A campanha foi boa sim, acima de qualquer previsão. Eu é que acho que criei expectativas demais - mas não tem problema, serve de aprendizado para voltarmos ainda mais fortes na temporada que vem.

Como eu disse ao Nismo, já experimentei bastante taticamente e aprendi como funcionam as coisas nessa versão, o momento agora é de estabilizar e combinar isso ao planejamento de elenco para seguirmos levando o clube adiante. Dado o crescimento até aqui também não acho que vamos empacar, creio em uma subida normal dentro das capacidades do Wrexham.

Obrigado pelo comentário!

 

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Postado Novembro 4, 2021

Esse goleirão do Liverpool s23 é bola hein? Golaço do Noah Pedra.
Beck fuma um antes de bater pênalti? 
Aí tu me quebra, Tesouru. Ensinou-me que o ala não serve para nada e daí vai usá-lo?


Postado Novembro 27, 2021

Cresceu na reta final. Promete.


Postado Dezembro 29, 2021

Tá demorando pra postar hein? Parabéns pela filha, melhor experiência do mundo! Tudo de bom aí pra vocês, aproveita.
A questão dos pênaltis não era sobre o Beck...
 

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Em 06/01/2022 em 17:31, Nei of disse:

Postado Novembro 4, 2021

Esse goleirão do Liverpool s23 é bola hein? Golaço do Noah Pedra.
Beck fuma um antes de bater pênalti? 
Aí tu me quebra, Tesouru. Ensinou-me que o ala não serve para nada e daí vai usá-lo?


Postado Novembro 27, 2021

Cresceu na reta final. Promete.


Postado Dezembro 29, 2021

Tá demorando pra postar hein? Parabéns pela filha, melhor experiência do mundo! Tudo de bom aí pra vocês, aproveita.
A questão dos pênaltis não era sobre o Beck...
 

Noah Pedra, gostei do apelido hahahaha

O Ala serve sim, ué...depende do contexto. Heheheh

Com a filha ficou mais difícil postar e jogar mas a gente vai tentando levar como pode. E pênalti é loteria...ou não. Hahahahahaha

Obrigado pelo comentário!

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"Seja como o camaleão: mude e adapte-se sem perder a sua essência"
Temporada 6 - parte 1

Recém-promovido à Liga Dois inglesa e vivendo uma “nova era” sem a necessidade de contratar apenas galeses - ainda que esse talento local continue sendo importante e valorizado - o Wrexham fez uma ótima campanha, terminou com o sétimo lugar, foi aos pleiofes contra o Mansfield e perdeu mas, ainda assim, esteve bem próximo de conseguir a vaga na Liga Um. 

Conforme previram alguns colegas aqui do tópico o clube entra na temporada seguinte, a sexta do save, como um dos favoritos à subida. A imprensa prevê o alto da tabela, variando entre o quarto e o primeiro lugar, enquanto a diretoria exige pelo menos uma metade da classificação. 

 

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Empolgados, os torcedores fizeram a parte deles e os números de vendas de ingressos antecipados dispararam em relação à última temporada. O interessante é que hoje essas vendas já representam 1/3 da capacidade do nosso estádio, o Racecourse Ground, que é de cerca de 10 mil lugares.

 

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Hora de ver como foi a movimentação no mercado - será que para a época que se aproxima o clube conseguiu montar um elenco capaz de corresponder às expectativas?

 

SAÍDAS

Desde o fim da temporada passada eu já planejava uma reformulação no elenco, com foco em três frentes: aumentar a qualidade em alguns setores, colocar alguns jovens da base no time titular, e vender atletas que ganhavam bons salários mas não estavam correspondendo em campo.

 

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A partida de Luca Hoole não se encaixava em nenhuma das três frentes: era titular absoluto da lateral direita, jovem, seu salário não era alto e ele sempre correspondeu. Mas veio a proposta do Huddersfield que está uma divisão acima; o jogador queria ir e sua saída abriria espaço para um jovem da base, portanto aceitei.

O mesmo Huddersfield aproveitou a viagem até Wrexham e levou também o ponta/meia ofensivo Oliver Cooper, que sempre prometeu muito mais do que entregou. Na mesma situação estavam Caton e Jones, que foram para o Bolton, e Christie-Davies que fechou com o Lincoln. Esse então nem se fala, eram 13 mil euros mensais e nunca conseguiu se firmar na equipe titular – quando saía do banco ia bem mas, quando começava jogando, sempre deixava a desejar.

Os demais jogadores que saíram foram jovens emprestados para ganharem experiência. No fim, as saídas aliviaram a folha de forma significativa e nos deixaram com cerca de 750 mil euros em caixa para transferências, o maior valor do save até aqui.

 

ELENCO

Goleiros

 

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Luke Pilling assumiu a titularidade na segunda temporada sob meu comando e não largou mais, tendo participações fundamentais no nosso primeiro acesso à Liga Dois e nos dois títulos que conquistamos, a Liga Nacional e o Troféu FA. Tudo isso o transformou não apenas em um dos líderes do time mas também em “pessoal favorito” do Wrexham.

Aos 28 anos, sinto que é hora de começar a pensar numa transição para ele - até porque com o clube continuando a crescer, acho difícil que permaneça como titular por muito tempo, seja pelo declínio físico, seja pelo aumento da exigência natural pela qual o clube tende a passar. E também porque ele mesmo já ponderou ir para outra equipe.

Meus planos eram preparar Richard Wood (23A), jovem da base, para ser o substituto, mas não sinto segurança no garoto para ser o titular, acho que a evolução dele não acompanhou a curva necessária. Então decidi que Wood vai continuar como terceiro goleiro e comecei a observar o mercado em busca de um reserva que pudesse assumir a titularidade algum dia.

Foi quando encontrei Zach Jeacock com contrato encerrando com o Birmingham e ofereci módicos 4,5 mil euros para comprá-lo em definitivo. E para minha surpresa, tanto o clube quanto o jogador aceitaram a oferta.

 

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Não o acho apenas um reserva - ele é 10 cm mais alto que o Pilling, quatro anos mais novo e acho que tem um nível bastante parecido com o colega; diria eu que o Pilling é mais técnico e o Jeacock é mais forte fisicamente.

Considerando a qualidade de ambos, vou aqui fazer algo que nunca fiz: um rodízio de goleiros, com os dois jogando uma partida de cada vez e Wood disponível para o Sub-23, ficando de sobreaviso para qualquer emergência.


Laterais e zagueiros

 

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Matt Blake assumiu o posto de lateral esquerdo titular depois da saída de Owen Beck e estou bem satisfeito, da mesma forma que em relação a Matty Downing como reserva, portanto nada muda aqui. O jovem da base Kieran Parry (21E), apesar de estar no elenco principal, a princípio só jogará pelas categorias de base e ficará como becape caso haja alguma emergência.

Todos sabemos da importância de Kelleher, titular absoluto no miolo de zaga há cinco temporadas, e de Theo Vassell, outro que está no clube desde que cheguei. Mas a idade está batendo para ambos e os atributos físicos dos dois começam a me preocupar - Kelleher por exemplo tem pouca velocidade e eu desconfio que o sofrimento com as enfiadas de bola, um problema constante da nossa defesa, tenha algo a ver com isso.

Primeiro pensei em colocar os dois à venda, mas ambos reclamaram e decidi não brigar - dados os salários e a experiência deles, acho que podem até ser bons reservas. Mas, se eles não seriam titulares, outros obviamente teriam que ser.

Achei importante que o primeiro dos dois titulares fosse alguém que já estava no clube - os jovens Jamie Egan ou Kieran Pritchard, ambos emprestados e com possibilidade de renovação de empréstimo. Como o Blackpool topou renovar o empréstimo de Pritchard totalmente de graça, foi ele o escolhido e Egan, sem espaço, deixou o Wrexham - ainda que siga no nosso radar porque gosto bastante de seu futebol.

De perfil parecido com Pritchard - jovem, alto e muito bom fisicamente - encontrei no mercado Greg Lawrie, jovem promessa do West Ham, pelo qual pagamos 90 mil euros pela transferência em definitivo. Como complemento à capacidade física e impulsão, que sempre podem ser úteis também em jogadas de bolas paradas, Lawrie ainda tem boa velocidade, o que considero fundamental num bom zagueiro.

 

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Fechando a “cozinha”, decidi não contratar ninguém para o lugar de Hoole e o titular na lateral direita será o prata da casa Neil Berry (21A). E para ser o reserva trouxemos Martyn Davies por empréstimo - ele é cria do Manchester City e atualmente pertence ao Angers, da França. 

Os demais jovens zagueiros promovidos da base a princípio seguirão no time titular apenas para ganhar experiência e participar das mentorias com os mais velhos, continuando a atuar apenas pelos times de formação do Wrexham ou sendo eventualmente emprestados.

 

Meias centrais

 

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Começando pela volância, está mais do que na hora de Iolo Fletcher (22A) assumir o posto de titular e assim será. Ele terá a sombra de Khalon Haysman, que segue no clube e se for necessário pode atuar também como segundo homem de meio campo.

Já a vaga de segundo homem de meio campo será disputado pelo próprio Haysman e por Anthony Hartigan, comprado por 69 mil euros junto ao Coventry. Cria do Wimbledon, onde jogou por relevantes nove temporadas, Hartigan agrega alguma experiência (25 anos) a um time bastante jovem. Ele também chama atenção por seus bons atributos mentais, ainda que fisicamente e tecnicamente também não deixe a desejar.

 

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O posto de terceiro homem de meio campo a princípio era do jovem Connor Eardley (22A) - gosto bastante do perfil dele e acho que será um grande jogador, mas ao mesmo tempo não sei se está pronto para ser titular. 

Por via das dúvidas fui ao mercado e acabei encontrando Max Robson listado para empréstimo no Wolves. Ele preenche todos os requisitos que espero da posição: é inteligente, tem boa técnica e é bom fisicamente, e portanto vai começar a temporada como titular com Eardley de opção.

Repararam que Robson é um organizador aberto natural? Pois é, o curioso é que o Wolves quer que ele jogue no centro do meio campo, o que vai de encontro às minhas expectativas visto que não utilizamos nenhuma formação com OA. Daria para transformar Robson num ponta interior pela esquerda mas nem eu nem o clube dono do passe o vemos assim, portanto não é uma opção. 

 

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Observaram que Sion Spence e Owen Hesketh seguem no clube? Pois é, eu pretendia vendê-los, mas ambos pediram para ficar e vão seguir na reserva, ao menos por enquanto.

As demais opções - como por exemplo Louis Morris (21D) - a princípio são jovens que atuarão pelos times de base e completam o elenco para aproveitar a mentoria dos jogadores mais velhos.

 

Pontas

 

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Quatro jogadores são mais que suficientes aqui - dois para cada lado. Na direita, Matthew Thomas (23A) (faltou o print, logo eu acrescento) assume a titularidade definitivamente; e para o lado esquerdo, onde deve jogar um ponta interior, fomos buscar o empréstimo do inglês Dickson-Peters junto ao Norwich. Jogador fisicamente muito interessante, também é bom mentalmente e na parte técnica e a princípio será o titular.

 

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Além do jovem Matty Maxwell (23E), os dois titulares terão a sombra de Elliott Still. Emprestado pelo Bournemouth, ele é um desejo antigo nosso: um monstro fisicamente falando e tem um nível de finta absurdo para o nosso nível atual, podendo atuar como ponta aberto, ponta interior ou como atacante central. Algo me diz que, se Still entrar no time titular, dificilmente vai sair.

 

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Ataque

Como a princípio só vamos utilizar um homem de frente e tanto Still quanto Dickson podem fazer a função, não senti necessidade de ter mais opções de centroavante.

 

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Com empréstimo renovado junto ao Swansea Josh Thomas segue como titular absoluto, ainda que eu ache que ele tenha feito uma temporada bastante abaixo do que pode. Mas confio nele e isso é muito importante.

O reserva vai ser Noah Stone (23C). O garoto evoluiu bem, mas de forma geral, muito mais no aspecto físico e mental do que técnico - um Atacante Trabalhador nato, muito mais na força física e no espírito de luta do que na habilidade. O importante aqui é respeitar essa característica, que acaba nos dando uma opção diferente daquela que temos com o Thomas.

 

TÁTICA

Em vez de seguir o conselho do adjunto ou manter a formação da temporada passada, eu dei uma olhada geral no elenco e decidi escolher uma formação que reunisse em campo nossos melhores jogadores. Também queria algo bem simples, eficiente e objetivo, e assim, todos esses critérios me levaram ao 4-1-4-1 DM Wide (ou 4-3-3).

 

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É uma formação bastante básica, não tem grandes fraquezas (exceto o espaço na intermediária adversária, mas isso é contornável) e dada a nossa realidade atual, permite utilizar o elenco da melhor maneira. 

E qual será o estilo de jogo? Bem, isso depende. Eu decidi abraçar definitivamente a “Escola Camaleão” que por exemplo o @GGilson já segue em seus saves e iniciar sem instrução alguma, com mentalidade Equilibrada. 

Preciso do resultado? Subo a mentalidade para Positiva, subo as linhas e eventualmente dou mais criatividade ao time. Preciso jogar no contragolpe? Mexo na mentalidade e coloco as instruções adequadas para isso. Preciso segurar o resultado? Uso as instruções a fim de segurar o jogo. E para garantir que a equipe esteja mais adaptada às mudanças de mentalidade, os jogadores treinam essa mesma tática, com as mesmas funções e tarefas, nas mentalidades Positiva e Cautelosa. Por enquanto, para evitar qualquer confusão, não quero acrescentar instrução de equipe alguma de forma definitiva - talvez eu considere no máximo orientar a distribuição do goleiro, nada mais.

A minha ideia, porém, é não mexer ou praticamente não mexer nas funções e tarefas. O desenho acima é provisório e ainda vou testar outras possibilidades mas, uma vez que esteja definido, dificilmente eu mudo - altero apenas instruções e mentalidade. O motivo? O desenho de funções e tarefas é sempre pensado com base no equilíbrio do time e nas capacidades dos jogadores, portanto mudanças nesse sentido com base no desenrolar das partidas não fazem muito sentido para mim. Pode acontecer, mas não é algo com o que eu pretendo trabalhar.

 

FINANÇAS

O bom controle dos salários nas últimas temporadas levou a diretoria a ampliar a participação do dinheiro das vendas no valor disponibilizado para transferências. Entendo que isso, mais as receitas com as campanhas nas copas, o aumento nas vendas de bilhetes e a estratégia de tornar o Wrexham mais “enxuto” financeiramente, usando principalmente a base para ter um elenco maior, são alguns dos fatores que explicam os bons números financeiros da equipe.

 

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A projeção para a temporada atual é de lucro, com prejuízo nas próximas duas. Não me preocupa - é uma projeção, afinal, e em duas temporadas eu espero que o crescimento do clube dê outras perspectivas ao Wrexham.

Com o dinheiro que sobrou em caixa, estou ponderando investir em jovens promessas de outros clubes, com custo baixo de transferência e de salário, de forma que possam se desenvolver utilizando nossa academia e nossas estruturas, principalmente do Sub-23. Há alguns nomes disponíveis por transferência livre e outras no próprio País de Gales, temos algum dinheiro sobrando e acho que o risco é bem pequeno, portanto é algo que podemos ver em breve por aqui.

 

OS PEQUENOS DRAGÕES

Por falar em jovens promessas, tivemos mais uma fornada da base e, só para variar um pouco, contratei todos os jogadores.

 

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Connor Humphries (25A) é apontado como o principal jogador, com destaque para seus bons índices de Aptidão Física, Equilíbrio e Impulsão. Gostei também dos números de Liderança e Trabalho de Equipe e, a depender de seu desenvolvimento, pode se transformar em um zagueiro bem interessante.

 

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Considerando os quatro principais jogadores, eu particularmente gostei mais de Yendle-Davies (25B): já chega com o aspecto físico relativamente desenvolvido para um ponta aberto, tem atributos mentais interessantes e, considerando a posição/função em que joga, a parte técnica tende a ser menos exigida, embora a dele não seja de todo ruim. A personalidade também não é das piores e acho que, se o desenvolvimento for bom, é um bom candidato a ser reserva ou mesmo o eventual substituto do Matthew Thomas (23A) no futuro.

 

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Considerando nossa tradição em formar atacantes brigadores e de espírito de luta temos Eddie Lane (25C), cujo perfil é bastante parecido com o do Noah Stone. E o lateral Cullen Strong (25B) eu não sei bem o que faz na lista das principais promessas, porque com essa personalidade e esses atributos não me parece que vai vingar. Dei uma chance a ele como faço com todas as promessas, tomara que eu esteja enganado.

 

EQUIPE TÉCNICA

Já que estamos falando do desenvolvimento da base, decidi trocar o nosso diretor jovem. O escolhido é o ex-jogador Steve Arthur, que encerrou a carreira em 2012 no Ely Rangers, um clube das divisões inferiores galesas, e aparentemente desde então não ocupou outros cargos no futebol.

 

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Em geral os atributos de cobertura e de treino dele são bastante similares aos do diretor anterior e o trabalho do ex-ocupante do cargo era bom. Então, por que a troca?

A resposta é simples: atributos mentais. Arthur é ainda melhor nesse aspecto e acho que isso só pode ser bom para o desenvolvimento das nossas categorias de base.

 

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No geral aproveitei alguns contratos de equipe técnica se encerrando e fui buscando profissionais melhores aqui e ali, dando aquela renovada sempre importante. No fim fiquei bem satisfeito com os resultados, com destaque para nossos ótimos níveis de treino defensivo que hoje é o melhor disponível na Liga Dois.

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  • Tsuru changed the title to The Mighty Wrexham - "Seja como o camaleão: mude e adapte-se sem perder a sua essência" (10/01)

Esse Lawrie me fez lembrar que em divisões inferiores ou ligas mais fracas, zagueiros que sejam diferentes dos demais ao menos no aspecto físico, e nem tanto especificamente em desarme, marcação, etc, já fazem uma boa diferença pra equipe, e como você bem disse, não apenas na defesa. Inclusive tenho um zagueiro exatamente desse perfil atualmente e é muito seguro.

No geral parece estar bem satisfeito com as movimentações de mercado e pronto pra fazer um bom ano. Boa sorte na temporada!

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  • Vice-Presidente

A equipe está sólida e financeiramente bem. Acredito que com o elenco mostrado, tenha a capacidade de lutar pela promoção e dessa vez, alcança-la. Gostei bastante da qualidade atual da sua base, talvez alguns deles sejam até úteis no nível acima.

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Ajustes feitos na equipa, onde todos falam oficialmente o inglês, o que ajuda e muito. Finanças positivas...tudo no lugar para uma época também positiva.

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Em 11/01/2022 em 00:25, victor095 disse:

Esse Lawrie me fez lembrar que em divisões inferiores ou ligas mais fracas, zagueiros que sejam diferentes dos demais ao menos no aspecto físico, e nem tanto especificamente em desarme, marcação, etc, já fazem uma boa diferença pra equipe, e como você bem disse, não apenas na defesa. Inclusive tenho um zagueiro exatamente desse perfil atualmente e é muito seguro.

No geral parece estar bem satisfeito com as movimentações de mercado e pronto pra fazer um bom ano. Boa sorte na temporada!

Oi Victor.

É por aí mesmo. Em divisões superiores ser bom fisicamente é pré-requisito pra um zagueiro né, os caras se diferenciam no mental e principalmente na técnica. Mas em times menores é meio nivelado por baixo e quem é bom fisicamente já se destaca. O que eu acho mais legal no Lawrie (e também no Pritchard) é que ele tem esse nível com 20 anos e terá a oportunidade não apenas de se desenvolver, mas de se desenvolver jogando - o que significa que pode crescer junto com o clube e ficar ainda melhor.

Fiquei satisfeito sim, acho que caminhamos bem no sentido de trocar peças que não funcionavam e de trazer mais qualidade para a equipe, vamos em busca da subida.

Obrigado pelo comentário!

23 horas atrás, Henrique M. disse:

A equipe está sólida e financeiramente bem. Acredito que com o elenco mostrado, tenha a capacidade de lutar pela promoção e dessa vez, alcança-la. Gostei bastante da qualidade atual da sua base, talvez alguns deles sejam até úteis no nível acima.

Oi Henrique.

Acho que atingimos mesmo um bom "patamá" no nível atual e temos condições de brigar pela promoção, sim. Tô bem empolgado com a base, já tem gente no time principal e boas promessas para o futuro, o Wrexham caminha para se tornar um clube formador. Tomara mesmo que eles sigam evoluindo para ir bem nas divisões de cima.

Obrigado pelo comentário!

17 horas atrás, Cadete213 disse:

Ajustes feitos na equipa, onde todos falam oficialmente o inglês, o que ajuda e muito. Finanças positivas...tudo no lugar para uma época também positiva.

Oi Cadete.

Nada como se comunicar bem, né? Vamos em busca de bons resultados e da subida nesta temporada.

Obrigado pelo comentário!

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É muito bom ver jovens formados no clube fazendo parte do elenco principal e alguns até com a titularidade. Pode ser apenas uma impressão minha, mas depois que você desistiu de ter a obrigatoriedade de ter apenas galeses do elenco, parece que a coisa ficou mais leve e você parece estar administrando isso melhor. Estou muito enganado?

Com os apostadores, a torcida e comentaristas esperando a promoção na temporada que se inicia, só podemos ficar na torcida para que a diretoria esteja equivocada e o Wrexham suba e de preferência sem passar pelo playoff. Contudo, os rebaixados da League One sempre podem aprontar. Vamos ver. 

Creio que você esteja equivocado com relação à altura de um jogador. A altura de um goleiro e de um jogador de linha não contam no FM, ela é apenas um número. No caso dos goleiros nem a impulsão conta. O que conta pra atingir pontos mais altos é o atributo alcance aéreo, que por sinal é o melhor atributo do Jeacock.

No que diz repeito ao declínio físico do goleiro Pilling creio que você não precisará se preocupar tão cedo. Goleiros não estão sujeitos à barreira dos 30 anos no FM. Segundo à própria SI, eles estarão no auge entre 31 e 35 anos. Sendo assim, a questão etária do Pilling não será um problema a curto e  médio prazos, mas como o caso dele também é técnico, não haverá muito o que fazer para salvar o Pilling. Uma pena.

Estou surpreso com a adoção da "Escola Camaleão". Você parecia bastante confortável com a abordagem adotada nas últimas temporadas. É falta de tempo  por conta da paternidade que está provocando a mudança de abordagem? Espero que se adapte e não perca uma chance importante de conseguir a promoção à League One.

E por falar nisso, você também acredita na promoção, né? Eu boto fé.

 

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Oi @GGilson, obrigado pelo comentário. Vamos por partes.

11 horas atrás, GGilson disse:

É muito bom ver jovens formados no clube fazendo parte do elenco principal e alguns até com a titularidade. Pode ser apenas uma impressão minha, mas depois que você desistiu de ter a obrigatoriedade de ter apenas galeses do elenco, parece que a coisa ficou mais leve e você parece estar administrando isso melhor. Estou muito enganado?

Eu nunca tinha dado tanto enfoque à formação de jovens jogadores e assim, é muito legal e recompensador ver os resultados, sabe? Não é apenas sobre formar jogadores em si, é sobre ver eles evoluírem, lançar no time principal e sentir que correspondem. E pensar que isso começou quase que por acaso, quando a base era uma fonte extra de fornecimento de galeses...

Eu acho que tirar a restrição de nacionalidade me ajudou a relaxar mais e curtir o save, sim. Jogadores galeses hoje são um alvo natural, muito por conta do conhecimento da equipe técnica, mas é quase como um bônus para o save, não uma obrigação. 

11 horas atrás, GGilson disse:

Com os apostadores, a torcida e comentaristas esperando a promoção na temporada que se inicia, só podemos ficar na torcida para que a diretoria esteja equivocada e o Wrexham suba e de preferência sem passar pelo playoff. Contudo, os rebaixados da League One sempre podem aprontar. Vamos ver. 

Respondendo essa e a outra questão, sim, a minha expectativa é pela subida, de preferência sem mata-mata. O lado bom é que com a diretoria exigindo um meio de tabela, temos menos pressão para trabalhar.

11 horas atrás, GGilson disse:

Creio que você esteja equivocado com relação à altura de um jogador. A altura de um goleiro e de um jogador de linha não contam no FM, ela é apenas um número. No caso dos goleiros nem a impulsão conta. O que conta pra atingir pontos mais altos é o atributo alcance aéreo, que por sinal é o melhor atributo do Jeacock

Sério? Eu jurava que a altura fazia diferença. Tipo, não que ela seja a coisa mais importante...mas inclusive sempre procurei zagueiros e goleiros mais altos. Pode até ser psicológico...mas me sinto mais confortável assim hehehe

11 horas atrás, GGilson disse:

No que diz repeito ao declínio físico do goleiro Pilling creio que você não precisará se preocupar tão cedo. Goleiros não estão sujeitos à barreira dos 30 anos no FM. Segundo à própria SI, eles estarão no auge entre 31 e 35 anos. Sendo assim, a questão etária do Pilling não será um problema a curto e  médio prazos, mas como o caso dele também é técnico, não haverá muito o que fazer para salvar o Pilling. Uma pena.

É, eu pensei não apenas na questão da idade e da técnica em si, mas também que ele já andou pensando em ir para um clube maior, se isso acontecesse não teríamos substitutos à altura e sairiamos desesperados atrás de alguém para o gol, não vejo o Wood com essa capacidade (infelizmente). Então eu meio que tentei fazer igual ao Jean Michel Aulas, presidente do Lyon, e contratar o substituto antes de ficar sem o titular. No fim acabou saindo melhor que a encomenda porque temos dois ótimos goleiros para o nosso nível atual, dá para revezar.  Mesmo que o Pilling siga no clube pelas próximas seis ou sete temporadas, se isso acontecer ele vai estar próximo dos 35/36 anos quando o Jeacock tiver 31, o que significa um encerrando a carreira e outro entrando no auge.

No fim tudo isso é especulação né, porque com o crescimento do clube a necessidade em relação ao goleiro pode e provavelmente vai mudar.

12 horas atrás, GGilson disse:

Estou surpreso com a adoção da "Escola Camaleão". Você parecia bastante confortável com a abordagem adotada nas últimas temporadas. É falta de tempo  por conta da paternidade que está provocando a mudança de abordagem? Espero que se adapte e não perca uma chance importante de conseguir a promoção à League One.

Então, com a péssima reta final da temporada passada e o time jogando de forma muito irregular eu fiquei me perguntando se a equipe tem recursos técnicos para jogar aquele estilo em questão. Basicamente eu não me senti confortável para fazer a avaliação, deixei com o adjunto, mas no fim a sugestão dele me pareceu tão impositiva quanto a minha - e a irregularidade me deu a pista sobre o que já falamos algumas vezes: quando a equipe tem instruções muito específicas e não mantém a regularidade, provavelmente não tem capacidade técnica para jogar daquela forma. E qualquer sugestão do adjunto, mesmo bem-vinda, não substitui o que eu vi no campo. Fora que me deu agonia não ter ferramentas pra mudar o que não parecia estar funcionando.

Como eu disse, não me sinto confortável em avaliar os jogadores e pensar um estilo de jogo com base neles, acho isso difícil e complicado (subjetivo talvez fosse a palavra mais adequada). Daí surgiu a ideia de jogar sem instruções, seguindo basicamente o fluxo de cada partida e dando bastante ênfase às funções e tarefas. Agora eu me sinto seguro para dizer o que funciona e o que não, porque sei que se o time não estiver bem, as funções e tarefas estão mal escolhidas ou mal encaixadas. E se precisar de alguma ferramenta para mudar a partida, tenho as instruções e a mentalidade. Agora é questão de ir me adaptando pra jogar assim e ir aprendendo aos poucos.

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50 minutos atrás, Tsuru disse:

Sério? Eu jurava que a altura fazia diferença. Tipo, não que ela seja a coisa mais importante...mas inclusive sempre procurei zagueiros e goleiros mais altos. Pode até ser psicológico...mas me sinto mais confortável assim hehehe

A altura só conta secundariamente para a impulsão porque jogadores mais altos poderão ter uma impulsão maior e poderão atingir alturas maiores. Existe uma tabela da SI para os pequisadores usarem que se não é essa tem de forma geral essa ideia.

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Bacana ver o time e o projeto amadurecendo, essa temporada está tão bem planejada que é impossível não pensar em boas coisas vindo mais a frente.

Se me permite, um pequeno palpite sobre a tática: embora eu seja adepto de um CJA por dentro, não vejo ele funcionando em atacar como a única peça de meio nessa função. Vale mais a pena escolher o melhor ponta e dar essa liberdade pra ser individualista do que fazer isso por um jogador tão recuado como um meia central, especialmente um CJA que tem o papel de servir e não de finalizar.

Por fim, gosto do rodízio de goleiros, já fiz e serei sincero: a gente sempre tem um favorito que joga os grandes jogos enquanto o outro fica ali pegando a metade pra baixo da tabela. Ainda assim, se realmente fizer 1 jogo pra cada, diria que em 6 meses já tem uma base interessante pra olhar o desempenho e decidir o melhor pelas estatísticas.

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Em 15/01/2022 em 01:17, Peepe disse:

Bacana ver o time e o projeto amadurecendo, essa temporada está tão bem planejada que é impossível não pensar em boas coisas vindo mais a frente.

Se me permite, um pequeno palpite sobre a tática: embora eu seja adepto de um CJA por dentro, não vejo ele funcionando em atacar como a única peça de meio nessa função. Vale mais a pena escolher o melhor ponta e dar essa liberdade pra ser individualista do que fazer isso por um jogador tão recuado como um meia central, especialmente um CJA que tem o papel de servir e não de finalizar.

Por fim, gosto do rodízio de goleiros, já fiz e serei sincero: a gente sempre tem um favorito que joga os grandes jogos enquanto o outro fica ali pegando a metade pra baixo da tabela. Ainda assim, se realmente fizer 1 jogo pra cada, diria que em 6 meses já tem uma base interessante pra olhar o desempenho e decidir o melhor pelas estatísticas.

Oi Peepe.

Parece que a coisa entrou mais nos eixos, né? Não que não estivesse, mas a sensação que eu tenho é que agora o planejamento veio antes. Ver esse monte de jovens no time principal, evoluindo e assumindo responsabilidades, só me deixa animado pro futuro.

Sobre a tática, um pequeno spoiler: avancei um pouco mais na temporada e é bem por aí mesmo. É curioso como uma combinação CJA-AT + Extremo-Ap por vezes isola mais o atacante e garante menos o CJA finalizando do que CJA-AP + Extremo-AT. No próximo post vou dar uma atualizada nessa parte mas sim, você tem razão e a dica foi ótima, obrigado!

A questão dos goleiros é assim, o Pilling é ídolo do clube e, junto com o Kelleher e o Vasell, conquistaram algumas das maiores glórias da história do Wrexham até aqui - salvo engano são os únicos que levantaram a dobradinha Liga Nacional + Troféu FA e que ainda estão no clube. Considerando que o Pilling é um bom goleiro e sempre corresponde, não me sinto confortável em tirar ele do time. Mas admito que gosto mais do Jeacock - é mais alto, tem mais impulsão e alcance aéreo, enfim. No fim, preferir um e reconhecer a necessidade de manter o outro no time acabam equilibrando as coisas e eles vão se revezando jogo a jogo, confio nos dois e assim posso fazer o rodízio sem medo.

Obrigado pelo comentário!

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Em 17/01/2022 em 14:44, CCSantos disse:

Elenco bom.
Elenco grande.

Boa sorte na temporada.

Grato pelo comentário, meu jovem. Hahahahaha

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Nem tudo o que reluz é ouro
Temporada 6 - parte 2

Com elenco e planejamento reforçados, o Wrexham entrou na sexta temporada sob meu comando na expectativa de brigar por uma vaga na Liga Um. Será que a aposta do treinador em uma equipe jovem - por exemplo com zagueiros na faixa dos 20 anos - traria resultados em campo? É o que vamos começar a descobrir a seguir.

Desta vez, porém, vou começar pelas duas copas que disputaremos nesta temporada, a Carabao e o Troféu EFL.

 

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Tanto no caso da Carabao quanto da EFL, eu já tinha uma estratégia bem clara em mente: se o intervalo para o jogo seguinte da liga fosse de menos de três dias, mandaria uma equipe reserva em ambas as competições eliminatórias. Elas são legais, rendem algum dinheiro, mas nossas chances de ganhar são pequenas e os titulares ficam com pouco tempo de descanso para jogar o principal campeonato, portanto não faz sentido.

O Stevenage foi o adversário sorteado para nos enfrentar pela primeira eliminatória e, como os titulares descansariam quatro dias antes e quatro dias depois do jogo, foram eles a campo. O jogo era equilibrado até Still puxar contragolpe em velocidade e fuzilar para fazer 1 a 0. Tudo parecia perfeito quando o adversário teve um jogador expulso e a vaga estava encaminhada, certo?

Errado. Cometemos um pênalti, sofremos o empate e, mesmo atacando, não conseguimos o segundo gol. A decisão foi para os pênaltis, Blake e Hesketh desperdiçaram as cobranças e fomos eliminados.

 

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Nossas chances na Carabao eram pequenas e ela neste momento nos atrapalha mais do que ajuda. Era ótimo ter avançado, mas ter um calendário mais folgado também não é ruim.

 

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Não sei se todos lembram ou conhecem o formato, mas o Troféu EFL se inicia com uma fase de grupos com quatro equipes em cada um, definidas por sorteio, sendo que os grandes times ingleses participam com equipes Sub-23. Na atual temporada caímos em um grupo com o Blackpool (Liga Um), o Salford (também da Liga Dois) e um dos Sub-23 mais fortes do país (e quiçá do mundo) que é o do Manchester City.

Mantendo a estratégia das copas, fui observar quanto tempo depois da estreia contra o Blackpool seria o jogo seguinte pela liga - dois dias. Nem pensar em desgastar os titulares e mandei uma equipe reserva a campo já esperando uma derrota, visto que o adversário é o atual líder da divisão acima da nossa.

Para minha surpresa não fizemos feio. Não apenas isso como, depois de uma primeira etapa equilibrada, dominamos o jogo no segundo tempo e vencemos por 1 a 0 com um belo gol de Khalon Haysman acertando chute fortíssimo de fora da área, no cantinho. Faltou o print do jogo e o da classificação do grupo, depois eu acrescento.

Na próxima rodada vamos enfrentar o Salford e fechamos a fase de grupos contra o City.

 

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Nosso primeiro adversário foi o Scunthorpe, candidato ao rebaixamento, em casa no Racecourse Ground. Assumimos o controle do jogo desde o início e não deixávamos o adversário respirar, mas nada dos atacantes balançarem a rede. 

Foi quando Matt Blake resolveu: em uma cobrança de falta lançou Dickson-Peters, que rolou para Matthew Thomas (23A) fuzilar. Pouco depois, em nova cobrança de falta, Blake mandou uma bola em curva na cabeça de Pritchard, para o zagueirão apenas desviar do goleiro e fechar o placar.

Ah sim, e teriam sido três se Josh Thomas não tivesse perdido um pênalti.

 

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Matt Blake continuava inspirado: no jogo seguinte contra o velho conhecido Notts County, ele abriu o placar em uma linda cobrança de falta em curva, tirando do goleiro ao melhor estilo Roberto Carlos. 

 

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Ainda no fim do primeiro tempo, lançamento da nossa zaga encontrou Matthew Thomas (23A); os defensores adversários foram cortar e no bate-rebate a bola sobrou para Josh Thomas avançar e bater cruzado, sem chances para o goleiro.

 

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Recebendo o MK Dons, jogávamos melhor e tivemos pênalti a nosso favor. Tudo certo, se Josh Thomas não tivesse batido mal e perdido a cobrança (de novo...).

A bola pune e nove minutos depois veio o castigo: o MK Dons ficou tocando bola na frente da nossa área, a zaga só assistiu e eles cruzaram para a área para abrir o placar de cabeça.

Sem alternativa, fomos em busca do empate. Com Neil Berry jogando mal e nenhum lateral direito no banco, decidi colocar Downing, lateral-esquerdo, na direita mesmo. E foi de Downing o cruzamento certeiro para Still fazer de cabeça o gol de empate.

 

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Na rodada seguinte visitamos nossos rivais galeses do Newport County. Seis minutos de jogo, ataque adversário, nossa zaga afastou e a bola sobrou para Thomas. Ele tocou para Still e…bem…a imagem vale mais que mil palavras. 

 

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O mesmo Still desviou cruzamento de Neil Berry para Josh Thomas fazer o segundo e, sem nada a perder, o Newport veio todo para cima, inclusive tendo um gol de Sterling anulado (ele sempre apronta contra a gente). 

Preocupado, coloquei instruções para o Wrexham contra-atacar em velocidade. Deu certo, voltamos a controlar o jogo e ficou ainda melhor: a zaga do Newport foi sair jogando, Blake roubou a bola e tocou para Thomas bater na saída do goleiro. 

O adversário ainda descontou num frangaço de Jeacock em chute de longe, mas já era tarde para reagirem e vencemos mais uma.

 

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De volta para casa, mais de 6.500 torcedores foram ao Racecourse ver nosso jogo contra o Colchester. E quem quis fazer valer o preço do ingresso foi Max Robson: o meia viu a zaga adversária adiantada e deu um lançamento açucaradinho e douradinho para Josh Thomas, que saiu nas costas dos zagueiros e fuzilou.

Seguimos controlando o jogo e tudo parecia encaminhado para a vitória quando Hartigan cometeu pênalti que o Colchester não desperdiçou. Fiz algumas substituições, como Matthew Thomas (23A), que voltava de lesão, no lugar de Dickson-Peters, e Hesketh como ponta interior na vaga de Still. E tome linhas mais altas, mentalidade Positiva e pressão para buscar o segundo gol. 

O jogo seguiu. Cobrança de lateral no nosso campo de defesa, Matthew dominou, avançou o campo inteiro e cruzou buscando Josh Thomas, que bateu em cima do zagueiro. Na sobra a bola foi cair de mansinho nos pés de Hesketh, que bateu forte para o fundo do gol. 

Ufa. Essa foi “com emoção”.

 

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O Bradford City não vinha muito bem no campeonato, mas quem esperava um jogo fácil se enganou. Felizmente temos Matt Blake, que acertou cruzamento perfeito para Still testar para o fundo do gol.

 

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Contra o Yeovil começamos arrasadores, amassando o adversário, mas a bola não entrava de jeito nenhum. Parecia que estava escrito que o gol sairia numa bola parada: cobrança curta de lateral, cruzamento para a área e Josh Thomas tocou para as redes. Seguimos pressionando, mas a falta de pontaria, um repertório meio fraco de jogadas (basicamente lançávamos ou cruzávamos a bola para o Thomas) e o goleiro adversário definiram mesmo a vitória pelo placar mínimo.

 

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Visitando o Wimbledon, experimentei usar Neil Berry como DL Apoiar com as mesmas instruções de um Ala Apoiar, para entender se naquele contexto fazia alguma diferença. Fez: começamos o jogo muito mal, presos no campo de defesa e sem conseguir atacar. De volta ao “normal” equilibramos a partida e Max Robson achou mais um belo lançamento para Josh Thomas avançar e chutar forte na saída do goleiro. Eliott Still ampliou de cabeça após cobrança de falta de Matt Blake e o adversário diminuiu no fim do primeiro tempo, mas ficou nisso.

 

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O último jogo do bimestre era contra o complicado time do Southend, sétimo colocado, fora de casa. Foi uma partida equilibrada em que os dois adversários se revezavam como a equipe dominante, e nesses casos um detalhe costuma fazer a diferença. E fez mesmo: o Wrexham estava inexplicavelmente tenso, nervoso e acabamos cometendo um pênalti que o adversário não desperdiçou. Depois, diante de um Southend fechado e buscando cozinhar o tempo, não achamos rotas para o gol e acabamos derrotados.

 

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Me explica como uma equipe que ainda não tinha perdido entra em campo tão nervosa? Ok, talvez tenha sido a pressão de continuar no topo. Fato é que a campanha é muito boa para um início de campeonato: sete jogos, um empate e apenas uma derrota, 14 gols marcados e apenas 5 sofridos, e já abrimos 5 pontos para o sétimo colocado (o que fica com a última vaga no mata-mata).

 

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(Clique aqui ou na imagem para ver a tabela completa)

 

Ainda é cedo para dizer qualquer coisa e o topo da tabela está muito embolado - acho sinceramente difícil que nenhum dos cinco primeiros oscile, e essas posições devem mudar. O importante nesse momento é já ter alguma gordura acumulada e seguir no topo para nos manter até o fim na briga pelo título e pelo acesso.

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  • Tsuru changed the title to The Mighty Wrexham - "Nem tudo que reluz é ouro" (21/01)

Sem dúvida que é bom participar em várias competições, mas o foco tem de ser a Liga, onde estás em grande forma. Foi um excelente início, mas como dizes, ainda é muito cedo. É continuar a trabalhar com profissionalismo.

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JeanMichell6
      Por JeanMichell6
      Depois de mais de 1000 horas no FM 2021, eu tive a brilhante ideia de subir o Corinthian-Casuals da National 7 até a Premier kkk

      No entanto, o time é Amador e estou na National 2 e não estou conseguindo montar elenco competitivo uma vez que não posso pagar salarios e sempre que algum jogador se destaca eu perco ele de graça para outro time.
      Alguem já fez esse desafio de jogar com um time Amador, sabe me dizer se em algum momento ele se torna Profissional, o meu clube já foi adquirido por um consórcio e tem 8 Milhões no caixa mas continua amador
    • Danut
      Por Danut
      Obrigado ao @Fujarrapelo belo banner.
      Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu novo save. Depois de um tempo longe do FM, voltei a acompanhar o que o pessoal tem criado aqui na área. Pretendia ficar apenas como leitor, mas ver as histórias alheias reacendeu minha vontade de jogar, então cá estamos.
      Sem muita enrolação, vamos para a explicação do desafio: vou jogar um desafio de base na África do Sul. Para quem não sabe, o desafio de base é um tipo de save no qual o time treinado está proibido de contratar jogadores, seja por transferência, empréstimo ou mesmo atleta livre no mercado. A única possibilidade de reforçar a equipe é através dos atletas formados na própria base. No desafio original, também se começa com a equipe mais fraca da divisão. No meu caso, não vou seguir essa diretriz, tendo selecionado o clube que achei mais interessante para a proposta. No próximo post farei a apresentação do clube e explicarei a escolha.
      Falando em explicar escolhas, acho importante explicar a escolha do save, pois ela também ajudará os potenciais leitores a compreenderem o que esperar do tópico. Basicamente, eu tinha me decidido a voltar a jogar FM, mas não queria algo muito complicado. Pode parecer paradoxal ter chegado a um desafio de base a partir da busca por algo não muito complicado, mas eu considero que o desafio de base é mais um save longo do que um save complicado. Só o fato de não precisar lidar com observação e contratações já tira metade da enrolação de um save de FM. Fora isso, a rotatividade no elenco tende a ser mais baixa que em outros tipos de desafio, o que permite que o treinador já tenha uma noção do que esperar de seus atletas com o passar dos anos.
      Outro ponto fundamental é que, como o foco é no longo prazo, o desafio de base não precisa se ocupar tanto do dia a dia do clube. Minha pretensão inicial é seguir um estilo de postagem muito menos detalhado do que o que eu costumo utilizar nos meus tópicos, trazendo apenas uma ou duas atualizações por temporada e focando bem mais no panorama geral do que em cada jogo específico. Originalmente eu nem ia trazer o save aqui para a Profissão: Manager, mas aí pensei que a proposta é suficientemente diferente do usual para justificar a presença aqui. E também será um bom exercício para mim, tentar trazer uma história em um formato mais enxuto do que costumo fazer. Os que me acompanharem nessa jornada vão poder dizer no futuro se esse objetivo de escrever menos foi bem alcançado (a julgar por essa introdução, não será).
      Sobre a escolha do país propriamente dita, não teve nenhuma razão especial. Decidi que queria fazer um desafio de base em um país diferente dos suspeitos tradicionais. Bati o olho na África do Sul e resolvi ver as equipes que existiam por lá. Gostei de uma delas e fui adiante.
      Em relação aos detalhes iniciais do save, carreguei apenas as duas ligas da África do Sul, com uma base de dados pequena, pensando no bem do meu velho laptop. Como mostra a tag do tópico, estou jogando no FM 2021, que é o último que eu tenho. Iniciei o save em 19/10/2020, no começo dos jogos oficiais da 2ª divisão (pulei a pré-temporada, já que sigo a corrente que acha que amistoso e ficar em casa dormindo tem o mesmo impacto). Selecionei mascarar atributos e sem orçamentos na primeira janela (não que vá contratar alguém).
      Além disso, por descuido, deixei a possibilidade de utilizar o editor do jogo ativada. Como não ia postar o save aqui não me prestei a reiniciar só por isso. Depois mudei de ideia sobre postar, mas aí já não queria voltar tudo. Enfim, digo isso só para que todos fiquem cientes, mesmo que não esteja fazendo uso do editor. Já vi que dá para esconder o botão do editor nas opções do jogo e fiz isso. Não pretendo utilizá-lo para nada. Se o fizer, será em um futuro muito distante para brincar com o save no encerramento da sua vida útil, e deixarei bem avisado a todos.
      Feitas todas as considerações, é hora de partir para o jogo. No próximo post vou apresentar a equipe e as competições.
    • jvitorsch
      Por jvitorsch
      Fala turma, estou com um bug meio bizarro no meu FM 2021. A classificação das equipes argentinas está totalmente bugada. Quem deveria jogar a Libertadores está classificado para a sulamericana e vice-versa. O próprio River Plate que venceu a última libertadores no meu save, está classificado para jogar a sulamerica e não a libertadores. 
       
      Obs: Uso BRMundiUp e o jogo não é pirata. Estou no ano de 2023, segunda temporada no meu save. 
    • emmystos
      Por emmystos
      Alguém tem ainda alguma licença de FMRTE 21 para vender?
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