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The Mighty Wrexham


Tsuru

Posts Recomendados

Grande temporada Tsuru. 

Subiu, e subiu com autoridade. Melhor defesa e terceiro melhor ataque. 

Deu pra perceber em vários momentos que a equipe venceu os jogos, mas para usar um clichê do futebol, não só venceu como convenceu. Blake como Jogador do Ano e os 20 gols do Still só demonstram isso.

Agora para a próxima temporada vai ter trabalho. Superar a descrença dos apostadores no rebaixamento bem como usar a pré-temporada para deixar esse time mais robusto para encarar o desafio da League One.

Sucesso para a continuação.

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Parabéns pelo acesso. Foi uma época para mais tarde recordar, apesar de todas as reviravoltas.

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  • Vice-Presidente

Vai ser interessante assistir esses confrontos galeses na terceira divisão. Acredito que enfim foi recompensado pelo sofrimento na divisão, mas, com a experiência nessa, talvez este salto seja menos sentido.

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Em 17/03/2022 em 02:42, Nismotoquinha disse:

Grande temporada Tsuru. 

Subiu, e subiu com autoridade. Melhor defesa e terceiro melhor ataque. 

Deu pra perceber em vários momentos que a equipe venceu os jogos, mas para usar um clichê do futebol, não só venceu como convenceu. Blake como Jogador do Ano e os 20 gols do Still só demonstram isso.

Agora para a próxima temporada vai ter trabalho. Superar a descrença dos apostadores no rebaixamento bem como usar a pré-temporada para deixar esse time mais robusto para encarar o desafio da League One.

Sucesso para a continuação.

Obrigado Nismo!

Eu poderia dizer que, tivesse o Tranmere feito um campeonato menos atípico, teríamos levantado a taça também. Mas é aquilo né, quem quer ser campeão não pode depender do desempenho dos outros. O importante nesse momento é que fizemos ótima temporada e conseguimos o acesso, na terceira divisão a história já vai ser outra - e manter os bons números da temporada atual seria de grande ajuda. Ao menos os jogadores vão continuar, começando pelo Blake e pelo Still.

O objetivo agora na pré-temporada vai ser encorpar o elenco, botar à venda os que estiverem sem espaço e definir de vez um jeito de jogar, seja ele qual for, até para evitar oscilações demais em uma divisão nova.

21 horas atrás, Cadete213 disse:

Parabéns pelo acesso. Foi uma época para mais tarde recordar, apesar de todas as reviravoltas.

Obrigado Cadete!

Teria sido essa a temporada em que definimos uma formação para a equipe? Eu quero crer que sim. Se for mesmo, será lembrada para sempre como uma espécie de "antes e depois".

17 horas atrás, Henrique M. disse:

Vai ser interessante assistir esses confrontos galeses na terceira divisão. Acredito que enfim foi recompensado pelo sofrimento na divisão, mas, com a experiência nessa, talvez este salto seja menos sentido.

Oi Henrique.

Serão dois jogos contra o Cardiff, que acredito eu que chega como favorito à subida embora não tenha uma base tão forte quanto o Swansea. Assim, também estou curioso para ver como será esse "clássico galês". Vou ver se na pré-temporada dou uma pincelada sobre como estão as equipes galesas e a própria seleção de Gales, tem tempo que não faço isso.

Sofremos um bocado, especialmente no início, mas acho que a equipe encorpou e está amadurecendo um jeito de jogar, isso vai nos ajudar bastante em uma divisão nova. É trabalhar a partir daí para garantir a manutenção, o nível das equipes em si não é tão diferente entre a quarta e a terceira, menos até do que entre a quinta e a quarta, espero que isso também nos ajude nesse processo de transição.

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O gramado inglês era mais verde que o galês
Posts históricos - parte II

Um dos fatos mais curiosos sobre o futebol do País de Gales é que as maiores equipes do país atuam na Inglaterra. E, ao contrário do que se possa pensar, esse não é um movimento recente: já em 1890 o Wrexham, que era campeão regional e já havia inclusive vencido a Copa do País de Gales, decidiu se juntar à “The Combination League”, um embrião do campeonato inglês que reunia equipes do norte e do centro do país vizinho. Abaixo, a equipe do Wrexham que conquistou a primeira Copa de Gales em 1878: eles posaram sem o troféu porque ele só ficou pronto um ano depois…

 

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O primeiro jogo na Combination League foi contra o Gorton Villa e o Wrex perdeu por 5 a 1, com o gol da equipe sendo marcado por Artur Lea, um Avançado Interior que tinha apenas um braço. Dizem relatos da época que Lea tinha também grande habilidade e um chute fortíssimo, e que inclusive chegou a defender a seleção do País de Gales. 

Os anos seguintes foram marcados por uma série de idas e vindas da equipe entre os campeonatos ingleses e galeses: deixou a Combination por aumento de custos, voltou a disputar a liga regional da área da cidade de Wrexham, e depois decidiu voltar à Combination. E em 1905, após uma série de tentativas frustradas, o Wrexham conseguiu entrar para a liga do Distrito de Birmingham, na Inglaterra, não retornando nunca mais aos campeonatos galeses. 

Enquanto isso, no sul do país, esse movimento não havia se iniciado simplesmente porque mal existiam clubes de futebol e o esporte não parecia ser muito popular. Por exemplo: o Riverside Association Football Club, um dos primeiros times sulistas, foi fundado em 1899 para dar aos jogadores de críquete de Cardiff, capital de Gales, um esporte para jogar durante o inverno. 

Não conhece o Riverside? Bem, é porque em 1908 ele conseguiu trocar de nome depois de várias tentativas e passou a se chamar Cardiff City - e sim, é o mesmo que hoje costuma frequentar a segunda divisão da Inglaterra. Na época o Cardiff jogava com um uniforme âmbar e chocolate (abaixo) e apenas dois anos depois, quando se mudou para o hoje extinto estádio Ninian Park, é que a equipe adotou o azul que utiliza até hoje, e de onde vem o apelido Bluebirds. 

 

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Com a mudança de estádio, de cores e a adoção do status profissional, o Cardiff conseguiu entrar para a segunda divisão da Southern League inglesa, outro embrião de campeonato inglês que reunia equipes do sul e do centro da terra da rainha. Outros três clubes galeses já participavam da Southern League nessa época: o Merthyr Town, de 1909 (primeira foto abaixo), que hoje joga nas divisões amadoras da Inglaterra, o Swansea Town (segunda foto abaixo, hoje Swansea City) e o Newport County, ambos criados em 1912. Em 1920 a Southern League foi incorporada à recém-criada terceira divisão inglesa e levou consigo todos os clubes galeses que dela participavam - e assim também eles foram para nunca mais voltar.
 

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Vale observar, porém, que todas essas equipes seguiram disputando a Copa do País de Gales. É que a escolha dos participantes desse torneio era definida por convite e incluía clubes ingleses que ficam na fronteira com Gales, como o Chester e o Shrewsbury, que é inclusive o maior vencedor inglês da competição com seis títulos. 

Só a partir de 1996 é que a Copa de Gales passou a ser disputada exclusivamente por equipes das ligas do país, excluindo os ingleses e as equipes galesas que atuam na Inglaterra. Houve um breve retorno ao formato antigo em 2011-12, que foi revertido rapidamente a partir da temporada seguinte.

 

Fontes:

https://www.walesonline.co.uk/sport/football/football-news/obscure-story-cardiff-citys-blue-2030463

https://www.wales.com/visit/sport/history-welsh-football

https://en.wikipedia.org/wiki/Arthur_Lea_(footballer)

https://en.wikipedia.org/wiki/Merthyr_Town_F.C.

https://en.wikipedia.org/wiki/Swansea_City_A.F.C.

https://en.wikipedia.org/wiki/Newport_County_A.F.C.

https://en.wikipedia.org/wiki/Cardiff_City_F.C.

https://en.wikipedia.org/wiki/Southern_Football_League

https://en.wikipedia.org/wiki/1919–20_Southern_Football_League

https://en.wikipedia.org/wiki/The_Combination

https://en.wikipedia.org/wiki/Wrexham_A.F.C.

https://en.wikipedia.org/wiki/Welsh_Cup

https://thebeautifulhistory.wordpress.com/clubs/cardiff-city/

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  • Tsuru changed the title to The Mighty Wrexham - Post histórico: O gramado inglês era mais verde que o galês (18/3)

Mantiveste o ritmo nesta fase final da época e conseguiste de um modo completamente justo e meritório o acesso à próxima divisão. Senti sempre que a equipa tinha a motivação e a competência/qualidade necessárias para conquistar este feito.

Como pensas reforçar-te para a próxima temporada? Empréstimos? Jogadores livres? 

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Em 20/03/2022 em 09:32, Martini Branco disse:

Mantiveste o ritmo nesta fase final da época e conseguiste de um modo completamente justo e meritório o acesso à próxima divisão. Senti sempre que a equipa tinha a motivação e a competência/qualidade necessárias para conquistar este feito.

Como pensas reforçar-te para a próxima temporada? Empréstimos? Jogadores livres? 

Oi Martini.

Como diz o título da atualização, tem vezes que o futebol é justo - e acho que aqui foi, seja pela campanha de campeão do Tranmere, seja pela regularidade do Wrexham, seja pela subida do Accrington que venceu o mata-mata depois de ocupar a terceira colocação pela maior parte do campeonato. Todos fizeram por merecer e agora vamos merecer jogar a divisão de cima.

Os jogadores livres e empréstimos serão o caminho para reforçarmos a equipe, já que não temos dinheiro em caixa. A margem salarial oferecida pela diretoria é boa e, contando com um mercado favorável, acho que podemos conseguir bons negócios.

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Primeiramente, parabéns pelo acesso! Campanha bem forte e regular, chegou a almejar o título em alguns momentos mas os tropeços em confrontos diretos acabaram pesando. Vai ter algum trabalho para readequar o time a liga e ecima e podemos esperar uma luta paciente até o próximo acesso, porém, paciência tem sido a palavra-chave desse save e confio nessa escalada gradual.

Quanto a relação dos clubes galeses com as equipes inglesas, é difícil opinar: entendo que jogar contra equipes vizinhas mais regularmente facilite o desenvolvimento de rivalidades e o desenvolvimento do futebol no país, porém, acho uma escolha justa pensando em nível de futebol que o Wrexham vá para a Inglaterra e tente se firmar, mesmo sem conseguir grandes resultados. De todo modo, apesar de ser "mais fácil" lamento que os clubes galeses não possam jogar a Copa do país, seria uma oportunidade de integrar o futebol e ainda daria a chance das equipes locais se testarem.

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6 horas atrás, Peepe disse:

Primeiramente, parabéns pelo acesso! Campanha bem forte e regular, chegou a almejar o título em alguns momentos mas os tropeços em confrontos diretos acabaram pesando. Vai ter algum trabalho para readequar o time a liga e ecima e podemos esperar uma luta paciente até o próximo acesso, porém, paciência tem sido a palavra-chave desse save e confio nessa escalada gradual.

Quanto a relação dos clubes galeses com as equipes inglesas, é difícil opinar: entendo que jogar contra equipes vizinhas mais regularmente facilite o desenvolvimento de rivalidades e o desenvolvimento do futebol no país, porém, acho uma escolha justa pensando em nível de futebol que o Wrexham vá para a Inglaterra e tente se firmar, mesmo sem conseguir grandes resultados. De todo modo, apesar de ser "mais fácil" lamento que os clubes galeses não possam jogar a Copa do país, seria uma oportunidade de integrar o futebol e ainda daria a chance das equipes locais se testarem.

Oi Peepe.

Começando de trás pra frente, eu entendo alguns desafios logísticos na organização de uma copa onde participariam equipes galesas que jogam na Inglaterra - seja por questão de calendário, seja porque a Copa de Gales dá vaga em competição continental e os times que jogam na Inglaterra acabariam levando vantagem nesse sentido. Então teria que ter todo um calendário que permitisse a participação deles e eventualmente regras bem específicas sobre participação continental. No fundo acho que eles mesmos não querem - preferem disputar a FA que é mais lucrativa e tem mais visibilidade. Isso ficou bem claro ali em 2011, quando só três times galeses que atuam no país vizinho toparam jogar a Copa de Gales. Agora, que eu acho que poderia ser um torneio festivo, de verão, ao menos isso acho que podia ser.

Paciência sempre, foi assim que subimos e é assim que vamos permanecer. Por um momento também achei que dava a taça, mas demos muito azar contra o Tranmere e o Accrington, e o Tranmere teve todos os méritos pra conseguir o título. Foi bem justo no fim.

Obrigado pelo comentário!

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A chaleira ferve e estamos prontos
Temporada 7 - parte 1

Ainda durante a campanha que garantiu a subida do Wrexham para a Liga 1, fiz um pedido à diretoria do clube para a aquisição do Racecourse Ground. A equipe joga no estádio desde que foi fundada, em 1864, portanto por razões sentimentais e históricas entendo que a compra da arena fazia muito mais sentido do que construir uma nova. 

 

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Os diretores pareceram concordar e concluímos o processo antes mesmo do fim da temporada. Uma curiosidade é que o estádio não foi comprado da prefeitura, mas de uma universidade - a quem o Wrexham havia vendido a arena para pagar dívidas, com um contrato que permitia à equipe continuar a jogar no Racecourse por 99 anos. Então o termo certo não seria bem compra ou aquisição, mas “reaquisição” ou “recompra”.

 

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De quebra, pedi também a melhoria das condições das camadas jovens e fui atendido depois de alguma insistência: mais uma boa notícia para começarmos bem a nova temporada que se inicia.

 

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Disputaremos três competições, com destaque é claro para a Liga 1 e a expectativa é, como todo time promovido, evitar a queda, embora a imprensa nos coloque como candidatos a uma posição no meio da tabela.

A folha salarial se manteve praticamente no mesmo patamar projetado anteriormente, com um leve aumento de 227 para 228 mil euros, o que é um salto considerável em relação aos 150 mil da temporada anterior. Não dava para fazer estripulias no mercado de transferências mas, com um pouco de paciência e uma boa pesquisa, eu esperava reforçar a equipe com boas oportunidades de empréstimo e de transferências livres. E claro, eventualmente também com jovens das nossas categorias de base.

 

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No fim da última temporada o diretor do futebol jovem Steve Arthur veio apresentar sua primeira fornada - já que é a primeira temporada dele no clube e na verdade a primeira vez que ele faz isso, pois o Wrexham é o primeiro time em que trabalha depois de se aposentar como jogador.

Essa fornada marcou também uma mudança na gestão das nossas categorias de base: em vez de contratar todos os candidatos e tentar desenvolvê-los no clube, agora faço um filtro eu mesmo, com base em personalidades e atributos, e escolho os que considero mais promissores. O método de contratar todo mundo tem a vantagem de eventualmente encontrar jogadores que só despertam para o futebol mais tarde, mas é caro (paga-se salário pra muita gente que não vai vingar) e é muito difícil de gerir, porque com tanto jogador jovem eu fico perdido e mal consigo acompanhar a evolução deles.

 

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Não achei a fornada lá essas coisas, sinceramente, ainda mais em comparação com as anteriores. Mas exatamente por ser o início de trabalho do diretor, decidi mantê-lo e dar um voto de confiança. E vamos ver se as coisas evoluem positivamente durante as próximas temporadas.

 

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Para mim o destaque é Tim Styles - ironicamente o único inglês a surgir na fornada e o primeiro de todo o save. Meia central de 15 anos com alguns atributos mentais e físicos interessantes, ele destoa um pouco do perfil de meias que formamos até a temporada passada, que eram muito mais Recuperadores de Bolas do que técnicos ou generalistas. 

Do mesmo potencial de Styles, tivemos ainda o atacante Joe Jarman e o zagueiro Kieran Godfrey, também contratados. Dos demais, segui o processo de olhar os atletas um por um e fechei com mais alguns deles - se tiverem curiosidade é só me dizer que eu trago os nomes e os perfis aqui.

 

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Eu tinha algumas prioridades no mercado: queria um meia mais defensivo, um segundo homem de meio campo, um extremo e um atacante. E se encontrasse outras boas oportunidades obviamente estava aberto a elas.


Entradas

➡️ Hedd Sutcliffe: O substituto de Still precisava ser de mesmo nível do titular mas que topasse ser reserva - uma jovem promessa, basicamente. E assim fomos buscar Sutcliffe emprestado ao Southampton: atacante veloz, com boa capacidade física, ótima impulsão e bons atributos mentais embora não seja um primor de atributos técnicos, ou seja, um Oportunista nato. 

➡️ Aaron Hubbard: Polivalente jovem promessa de 18 anos do Aston Villa, pode jogar de zagueiro, lateral direito, volante ou eventualmente até meia central. Inicialmente eu pensava jogar com um volante e ele veio com esse pensamento, mas acabei decidindo por manter o 4-4-1-1 e Hubbard migrou para a lateral direita, onde será titular absoluto. Chega por empréstimo: pagamos o salário e mais 7,25 mil mensais pela duração do vínculo.

➡️ Billy Sass-Davies: Sonho antigo do Wrexham, esse galês de 26 anos já ficou sem contrato antes mas sempre recusou nossas investidas - até agora, quando assinou em transferência livre. Acho um jogador bem equilibrado, com bons atributos físicos, mentais e técnicos. E até por isso apesar de ser zagueiro de origem ele vai jogar e ser retreinado para atuar no centro do meio campo, posição onde é mais necessário hoje.

➡️ Tyler Onyango: Cria da base do Everton, esse meia inglês de 23 anos veio em transferência livre. Ele me chamou atenção por ter um diferencial interessante, ser um Mezzala natural também bom na parte defensiva (Desarme, Marcação, Agressividade, Antecipação). Tanto que eu o sondei para ser o meia central mais defensivo até perceber que ele tem o movimento preferido “Chega a Frente Sempre que Possível”. Como ainda não tenho certeza o quanto isso atrapalha a cobertura defensiva (porque entra em conflito com a instrução individual de Aguentar Posição), vai iniciar a temporada como segundo homem de meio campo. Interessante que antes de contratar o Onyango eu fiz período de experiência com outros três ótimos meias centrais e todos preferiram assinar com outras equipes, enquanto ele não fez experiência nenhuma e aceitou nossa oferta.
 

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➡️ Brad Allen: Mais um meia central inglês, tem 21 anos e assinou em transferência livre. Seu salário baixo e a capacidade de atuar nas duas funções centrais do meio campo chamaram a minha atenção, num primeiro momento vem para o time Sub-23 e ficará em observação.


Assinamos ainda em definitivo com Max Robson, que deixou o Wolves após o fim do contrato, e renovamos o empréstimo de Joe White junto ao Portsmouth. Como temos Hubbard e não encontrei nenhum extremo com boas condições de negócio, resolvi o problema deslocando White para a meia direita, função que ele sabe fazer muito bem.

Isso resolveu em parte o problema mas agora basicamente só tenho ele para atuar por ali, porque acho que a jovem promessa Yendle-Davies ainda é muito jovem para assumir a titularidade em caso de lesão, por exemplo. Existe a possibilidade de trazer por empréstimo o Matthew Thomas (23A), extremo que vendemos temporada passada ao Sheff Wed e que está encostado por lá. Ele viria para ser “jogador do plantel” e acho que daria maior cobertura ao setor.

Outra possibilidade que ainda está em cima da mesa é a contratação de um jovem atacante marfinense chamado Katia Kouyaté, que ainda não respondeu nossa oferta de contrato. Achei os atributos em geral muito bons, me parece um atacante bem completo e ainda poderia eventualmente substituir Max Robson como extremo invertido na esquerda.

 

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A questão aqui é que se fecharmos com mais esses dois jogadores a folha salarial ficaria estourada (conforme projeção atual), fora que não acho que faça muito sentido manter Kouyaté, Still e Sutcliffe juntos considerando que só jogo com 1 atacante.

Caso o marfinense e o Thomas aceitem nossas propostas eu poderia encerrar o empréstimo do Sutcliffe e a folha salarial ainda ficaria positiva em uns 10 mil euros. Ou eu posso desistir do Kouyaté e ficar com o Thomas e o Sutcliffe. Ou posso bancar Yendle-Davies como reserva e deixar o elenco como está.

Hoje a tendência maior é, caso tudo se confirme, trazer os outros dois atletas em definitivo para encorpar o elenco e devolver o Sut. Porém, gostaria de ouvir as opiniões de vocês: no meu lugar, o que fariam?

 

Saídas

Uma série de promessas da base que não vingaram foram dispensadas ao fim do contrato, assim como o meia Anthony Hartigan. Houve vendas também: entre os jogadores fora dos planos, Carrington foi para o Accrington (€ 22,5 mil) e Dakel-Daks se tornou jogador do Bolton (€ 40 mil). Já Vassell foi para o Notts Co (€ 140 mil) e Kelleher para o Millwall (€ 100 mil), considerando que já estavam na casa dos 30 e nossa zaga está consolidada com Lawrie, Pritchard e Roughan. 

Por sua vez Haysman e Abdulmalik também vão…ficando, porque não houve interessados no futebol de nenhum dos dois. Já que estão por aqui, devo dar mais algumas chances a eles ao longo da temporada.

 

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Fiz a limpa também nas demais promessas da base: quem não saiu ao fim do contrato e não tinha perspectiva de jogar pelo time principal, seja como titular ou reserva, foi emprestado para ganhar experiência. A maioria desses contratos (acho que quase todos mas não tenho certeza absoluta) permite chamarmos os jogadores de volta, portanto caso seja necessário eles retornam rapidamente ao clube.

 

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Vamos subindo lentamente a pirâmide inglesa e nosso elenco vai aos poucos ficando menos galês. Por mais que eu invista e queira continuar a investir no talento local, principalmente através da formação de jogadores, acredito que o processo de diversificação de nacionalidades será irreversível, pela necessidade de buscar talentos independente do local onde nasceram.

 

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Temos hoje 29 jogadores no plantel principal sendo que quatro (Godfrey, Strong, Styles e Jarman) são promessas que atuam pelos times de base, estando junto com o time “maior” apenas por questões de mentoria. Então na verdade o elenco tem 25 atletas, um número bastante bom. 

É também um elenco muito jovem, tanto que tive que inscrever atletas Sub-21 para atingirmos a cota mínima necessária para a liga (15 se não me engano). Gosto de trabalhar e desenvolver jovens, portanto o plantel está em linha com essa filosofia.

Sobre tática, seguiremos no 4-4-1-1 como já antecipei - voltarei a esse ponto com mais atenção nas próximas atualizações.

 

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Teremos um início de temporada bem interessante.

 

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A começar pelo jogo de abertura que é justamente o reencontro com o rival Shrewsbury. E um pouco mais adiante temos o confronto com o Plymouth, um time que gosto bastante de vencer, bem como contra o tradicional Millwall.

Também é interessante que na Liga 1 o calendário parece mais razoável e organizado, com partidas a cada 7 dias (menos quando há jogos de copa, obviamente). Sendo prioridade a manutenção na divisão, devo seguir a estratégia de utilizar times mistos nas fases inciais das copas para descansar mais os titulares.

É como diz o velho ditado galês: a chaleira ferve e estamos prontos.

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  • Tsuru changed the title to The Mighty Wrexham - A chaleira ferve e estamos prontos (25/3)

Legal a aquisição do estádio. Concordo que faz mais sentido do que construir um campo novo. E sempre bom conseguir evoluir as camadas jovens (taí algo que é quase impossível conseguir na Suécia, até porque os valores envolvidos são pesados para a realidade local).

Sobre contratar todo mundo da base, tu menciona que é caro. Chega a ter um impacto significativo no orçamento? Porque os garotos ganham tão pouco... Eu concordo que pode ser mais difícil de se coordenar, os garotos acabam tendo menos tempo de jogo também e aí pode prejudicar mais do que ajudar. Mas na questão financeira eu sempre achei que o impacto era mínimo, ao menos fora das divisões mais baixas. Mas confesso que nunca prestei tanta atenção no impacto orçamentário, talvez eu esteja subestimando ele. 

Eu sou sempre favorável a priorizar atletas em definitivo. Ainda mais quando a expectativa da equipe é terminar a meio de tabela. Se não estou desesperado para evitar o rebaixamento ou precisando daquele último gás pra subir de divisão, então a solução de curto prazo me parece a menos adequada. Se o time termina ali no meio mas tem atletas de vínculo mais longo ao menos sinto que tem uma evolução acontecendo, no próximo ano o jogador tá um pouquinho melhor e o time pode ir mais longe. Ou se vender ele ganha uma grana que pode ser reinvestida. Ficar desenvolvendo atleta alheio não é muito a minha.

Boa sorte para a temporada.

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  • Vice-Presidente

Pelas imagens, parece ter um elenco considerável e interessante para uma disputa boa da League 1. Entretanto, eu achei o mesmo e quase cai com o Wexford. Só o campo poderá dizer. E bom que melhorou a base, é algo importante para qualquer clube.

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Boas mexidas de mercado e deixar a chaleira acesa, para disfrutar e bem. Estas ligas são sempre complicadas e cada época é um novo desafio aliciante. Que venham os jogos a doer.

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Mexeste-te bem em termos de mercado e isso pode ser capital para uma boa época desportiva. Pela minha análise (que vale o que vale), parece-me que tens um plantel equilibrado e com argumentos para poder trabalhar de forma descansada e obter resultados interessantes. 

Outras notícias excelentes são o facto de o clube comprar o estádio e melhorar as camadas jovens. Inevitavelmente que o futuro do clube passará também pela sua formação e por um crescimento faseado e feito de forma sustentável. Estás pronto para que a época comece e será importante entrar forte... a Liga é extremamente competitiva, o calendário (é como tu bem sabes) longo e terás vários desafios pela frente. 

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Muito bom que tenha comprado o Racecourse. Espero que consiga ampliá-lo adequadamente na próximas temporadas sem a necessidade de vendê-lo.

Para a 1ª temporada na League 1 e evitar a queda é a missão, apesar do entusiasmo das previsões. Vamos ver como esse elenco se sai em uma divisão com maior exigência.

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Bacana que você convenceu o Deadpool (ele ainda é o dono?) da aquisição daquela que já era a casa do Wrexham e estádio mais antigo ainda em funcionamento a abrigar partidas internacionais (assim diz o wikipedia, pelo menos).

O mercado seguiu a manjada lógica de manter a molecada, o que é mais que válido. Embora a fornada não tenha sido lá grandes coisas, serve para complementar um elenco que talvez nem precise tanto assim de peças. Os campeonatos vão dizer se os sub-30 do seu time dão conta ou se o cofre do clube será acionado.

Boa sorte nessa League 1!

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Em 25/03/2022 em 14:59, Danut disse:

Legal a aquisição do estádio. Concordo que faz mais sentido do que construir um campo novo. E sempre bom conseguir evoluir as camadas jovens (taí algo que é quase impossível conseguir na Suécia, até porque os valores envolvidos são pesados para a realidade local).

Sobre contratar todo mundo da base, tu menciona que é caro. Chega a ter um impacto significativo no orçamento? Porque os garotos ganham tão pouco... Eu concordo que pode ser mais difícil de se coordenar, os garotos acabam tendo menos tempo de jogo também e aí pode prejudicar mais do que ajudar. Mas na questão financeira eu sempre achei que o impacto era mínimo, ao menos fora das divisões mais baixas. Mas confesso que nunca prestei tanta atenção no impacto orçamentário, talvez eu esteja subestimando ele. 

Eu sou sempre favorável a priorizar atletas em definitivo. Ainda mais quando a expectativa da equipe é terminar a meio de tabela. Se não estou desesperado para evitar o rebaixamento ou precisando daquele último gás pra subir de divisão, então a solução de curto prazo me parece a menos adequada. Se o time termina ali no meio mas tem atletas de vínculo mais longo ao menos sinto que tem uma evolução acontecendo, no próximo ano o jogador tá um pouquinho melhor e o time pode ir mais longe. Ou se vender ele ganha uma grana que pode ser reinvestida. Ficar desenvolvendo atleta alheio não é muito a minha.

Boa sorte para a temporada.

Oi Danut.

Eu adorei termos conseguido comprar o Racecourse, pela importância histórica. Vamos ver se conseguimos ampliar e modernizar, a capacidade é de cerca de 15 mil pessoas e ainda que seja alta para as divisões inferiores inglesas, é baixa para um clube que tem pretensões maiores que isso.

Sobre a base, tem sido uma das coisas mais legais desse save: escolher os moleques, organizar mentorias, ver eles se desenvolverem e brigarem por espaço no time principal.

Eu até fiz uma conta aqui por alto - pra um salário médio de 800 euros por mês, um jovem no nosso nível atual custa cerca de 9.600 euros por ano. Considerando uma fornada de quinze jogadores, seria um custo de 144.000 euros anuais pra manter uma fornada inteira no clube. Foram seis temporadas de save, portanto partindo desse custo médio, o Wrexham já investiu aí 864 mil na primeira fornada, 720 mil na segunda, 576 mil na terceira, 432 mil na quarta, 288 mil na quinta e 144 mil na sexta, o que somando tudo dá pouco mais de 3 milhões de euros de custo da base, só em salários. Dá pra descontar aí os jogadores que saíram mas mesmo assim, não daria menos de 2 milhões de investimento. Desconta aí as vendas que fizemos e dá em torno de 1,3 milhões de euros, ou seja, o clube teria um prejuízo de pelo menos 700 mil euros. Se fosse esse prejuízo mas tivesse espaço pra todos jogarem eu não me incomodava, mas não tem - e ainda mal consigo acompanhar o desenvolvimento deles. Então acho que é melhor mesmo eu escolher alguns e dar mais atenção a eles.

Eu também prefiro jogadores em definitivo, menos é claro quando é mais fácil conseguir subir o nível através dos empréstimos (muito comum em divisões inferiores). Mas fiquei curioso sobre o que os leitores iriam opinar. Então obrigado pela opinião! 

Em 25/03/2022 em 22:53, Henrique M. disse:

Pelas imagens, parece ter um elenco considerável e interessante para uma disputa boa da League 1. Entretanto, eu achei o mesmo e quase cai com o Wexford. Só o campo poderá dizer. E bom que melhorou a base, é algo importante para qualquer clube.

Oi Henrique.

A base é nossa melhor forma de investir no talento local e manter de certa forma a identidade do clube, quanto melhor, melhor.

Penso da mesma forma, elenco e amistosos não dizem muita coisa até a bola rolar definitivamente. A Liga 1 ainda é uma incógnita pra mim, eu realmente não sei o quanto o nível é mais alto que na 2 e não sei o quanto o time vai render na nova divisão, vamos esperar os jogos oficiais.

Em 26/03/2022 em 11:30, Cadete213 disse:

Boas mexidas de mercado e deixar a chaleira acesa, para disfrutar e bem. Estas ligas são sempre complicadas e cada época é um novo desafio aliciante. Que venham os jogos a doer.

Assim é, Cadete. Curioso para ver como o time vai render em uma nova divisão e se estaremos à altura dos desafios.

Em 26/03/2022 em 14:05, Martini Branco disse:

Mexeste-te bem em termos de mercado e isso pode ser capital para uma boa época desportiva. Pela minha análise (que vale o que vale), parece-me que tens um plantel equilibrado e com argumentos para poder trabalhar de forma descansada e obter resultados interessantes. 

Outras notícias excelentes são o facto de o clube comprar o estádio e melhorar as camadas jovens. Inevitavelmente que o futuro do clube passará também pela sua formação e por um crescimento faseado e feito de forma sustentável. Estás pronto para que a época comece e será importante entrar forte... a Liga é extremamente competitiva, o calendário (é como tu bem sabes) longo e terás vários desafios pela frente. 

Oi Martini.

Acho que o elenco está bom sim, tem alternativas interessantes - uma situação bem diferente de quando fomos para a Liga 2 pela primeira vez e só conseguimos contratar o Caton. Acredito eu que o aumento da reputação e o próprio fato de ser uma divisão um pouco mais alta, atraindo jogadores melhores, colabore no processo.

É a base de todo clube né, ter uma casa pra chamar de sua e não vejo outra que não seja o Racecourse. Tem alguns por aí que não veem a formação como muito necessária mas eu também acho que "a base é a base", não tem nada mais identificado com o clube do que um prata da casa que conquista títulos por exemplo. Pra mim é parte fundamental do DNA de uma equipe.

Temos mesmo vários desafios: entrosar os novos que chegaram, encaixar um jeito de jogar, enfrentar adversários mais fortes...a temporada promete ser muito interessante.

Em 26/03/2022 em 19:49, GGilson disse:

Muito bom que tenha comprado o Racecourse. Espero que consiga ampliá-lo adequadamente na próximas temporadas sem a necessidade de vendê-lo.

Para a 1ª temporada na League 1 e evitar a queda é a missão, apesar do entusiasmo das previsões. Vamos ver como esse elenco se sai em uma divisão com maior exigência.

Oi Gilson.

Hoje o clube está enchendo mais ou menos 1/5 do estádio, ou seja, de 15 mil lugares vende 3 mil bilhetes por ano. Portanto acho que expansão por enquanto não vai ser aceita - o importante é não perder o timing de pedir quando estivermos colocando aí 11, 12, 13 mil torcedores por temporada. Também espero conseguir isso sem precisar vender o Racecourse.

A imprensa se empolgou mesmo, eu tô com a diretoria: o objetivo é não cair e o que vier além, é lucro.

Em 27/03/2022 em 02:31, LuisSilveira disse:

Bacana que você convenceu o Deadpool (ele ainda é o dono?) da aquisição daquela que já era a casa do Wrexham e estádio mais antigo ainda em funcionamento a abrigar partidas internacionais (assim diz o wikipedia, pelo menos).

O mercado seguiu a manjada lógica de manter a molecada, o que é mais que válido. Embora a fornada não tenha sido lá grandes coisas, serve para complementar um elenco que talvez nem precise tanto assim de peças. Os campeonatos vão dizer se os sub-30 do seu time dão conta ou se o cofre do clube será acionado.

Boa sorte nessa League 1!

Oi Luis.

Então, eu fiz esse save ainda no update 21.3 exatamente pra "fugir" dos novos donos do clube. Nada contra, faria da mesma forma no 21.4, mas queria ver até onde eu conseguiria levar o clube "de raiz", sem essa ajuda do Deadpool. Pra mim fica ainda mais legal quando conseguimos coisas tipo comprar o estádio que, sim, é a casa do Wrexham desde a fundação em 1864 e a arena mais antiga a sediar partidas internacionais. Pra um local como Gales, sem muita tradição no futebol, é um marco importante.

Tenho trabalhado muito com jovens nas últimas temporadas, seja na formação, captação ou desenvolvimento de empréstimos dos jovens de outros clubes. Até aqui não me desapontei, eles têm dado conta do recado.

Obrigado!

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Primeiramente, parabéns pelo acesso!

Segundamente, Vasco.

Terceiramente, bom ver que fez evoluções no extra-campo, readquirindo o estádio e melhorando as instalações de treino. Sempre bom uma melhora nesse aspecto.

E eu traria o marfinense, parece bom de bola e é melhor ter um jogador seu do que um emprestado.

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Em 02/04/2022 em 17:58, Fujarra disse:

Primeiramente, parabéns pelo acesso!

Segundamente, Vasco.

Terceiramente, bom ver que fez evoluções no extra-campo, readquirindo o estádio e melhorando as instalações de treino. Sempre bom uma melhora nesse aspecto.

E eu traria o marfinense, parece bom de bola e é melhor ter um jogador seu do que um emprestado.

Obrigado! E fez direitinho isso aí, Vasco sempre em segundo. Hahahhaa

Se queremos ser um clube de topo precisamos estar bem preparados - o nosso futuro é competir com algumas das maiores forças do planeta num campeonato nacional. Vou continuar insistindo com a diretoria pra gente melhorar tudo o que puder e vamos ver se o Racecourse terá futuro, espero não precisar vendê-lo para comprar um estádio novo. Imagina vender uma arena que é sua casa desde 1864?

Também gostei muito do marfinense e entendo que ele seria um melhor substituto pro Still até por ser bastante completo. Eu devo mesmo devolver o jogador emprestado e fazer o contrato em definitivo.

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Oi, tio Pep!
Temporada 7 - parte 2

Dentre os muitos pedidos que fiz à diretoria do Wrexham neste início de temporada, um deles era para termos um clube satélite e outro, para buscarmos um clube-mãe. Por falta de dinheiro o projeto satélite não avançou, mas o outro pedido sim e rapidamente recebemos três propostas de afiliação, todas da Inglaterra: Leicester, Aston Villa e Manchester City.

Em termos de proposta financeira o City ofereceu naturalmente a maior quantia, mas nesse momento não colaboraria tanto com empréstimos. Já os outros dois ofeceraram pagar menos pelo acordo mas já possuíam inclusive listas de atletas para reforçar a nossa equipe. E os três garantiam o tradicional amistoso de pré-temporada.

 

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Não precisei nem pensar muito. Temos como parceiro um dos maiores clubes do mundo, comandado por um dos técnicos que mais admiro (oi, tio Pep!), três vezes campeão inglês em seis temporadas de save e presença frequente na Liga dos Campeões (faz tempo que não olho os vencedores, por acaso esqueci). Nosso elenco está praticamente fechado, portanto empréstimos agora não são prioridade para nenhum dos lados - mas quem sabe isso não muda no dia em que subirmos para a segunda divisão? 

E por falar em elenco, a janela de transferências fechou já com o campeonato em andamento e tivemos algumas novidades.

 

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Saídas

⬅️ Gethyn Bale (Empréstimo - Boston): O jovem zagueiro galês tem mostrado boa evolução e chamou atenção do Boston United, saindo por empréstimo até o fim da temporada. Vai ficar em observação para eventualmente servir de opção a Pritchard e Lawrie no futuro.

⬅️ Connor Eardley 23A (€ 350 mil - Hull City): Um dos últimos remanescentes de um grupo de jovens da nossa base que se desenvolveu bem, Eardley já vinha sendo sondado por clubes maiores até por ser natural em posições de destaque no futebol atual (meia central Mezzala e meia ofensivo). Tentei segurar, mas a proposta do Hull foi boa, ele queria ir e decidi aceitar. O garoto tem futuro, tomara que consiga se desenvolver e se firmar na nova equipe - e se não conseguir e quiser voltar, as portas do Wrexham estarão abertas pra ele.

Com as entradas no elenco (abaixo), decidi encerrar o empréstimo do atacante Sutcliffe junto ao Southampton, conforme já havia antecipado na postagem anterior.

 

Entradas

➡️ Katia Kouayté (Transferência livre): Jovem atacante marfinense de 23 anos, foi um achado. Tem bons atributos físicos, mentais e técnicos, é versátil (pode jogar em todas as posições do meio pra frente) e ainda ótima personalidade (Concentrado). A princípio começa no banco mas tem tudo para brigar por uma vaga de titular.

 

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➡️ Matthew Thomas 23A (Empréstimo - Sheff Wed): O bom filho à casa torna. Mais um jovem daquele grupo da base do Wrexham que mencionei ter se desenvolvido bem, foi vendido por 500 mil euros ao Sheff Wed (lembram?), mas estava encostado por lá. Assim, chega por empréstimo para ser o reserva na meia-direita.

➡️ Joshua Edwards (Empréstimo - Sunderland): Sabe aquele jogador jovem (22 anos), que parece versátil (pode atuar como meia central e ofensivo), com bons atributos, e no nosso caso ainda galês, que você vê e diz “esse cara vai render”, mas quando chega não consegue emplacar? Bem, esse é Joshua Edwards. Só não encerrei o empréstimo porque precisava esperar um prazo mínimo de 28 dias e esse prazo acabou depois do fechamento da janela de transferências - e já que ficou, vamos dar mais algumas chances para ver se ele consegue mudar minha opinião.

➡️ Henry Oseni (Empréstimo - Wolves): Sabe aquele jogador jovem (21 anos), com bons atributos, que é exatamente o que você procura (no caso, uma opção a Gary Jo Peris-Jones na meia ofensiva), mas quando vai ver a personalidade fica com o pé atrás? Pois é, esse é o nigeriano Henry Oseni. Para mim é exatamente isso, um reserva, enquanto os grupos de mentoria trabalham para melhorar essa personalidade (como aliás aconteceu com o próprio Peris-Jones). 

➡️ Norbert Szabó (Empréstimo - Newcastle): Faz um tempinho que estou de olho nesse húngaro de 19 anos (essa frase soou meio boiola), zagueiro de origem mas que para mim é meia, e que está sempre encostado e listado para transferências. Já estive perto de fechar o empréstimo, depois desisti, depois quando fui tentar de novo o Newcastle não quis. Aí no último dia da janela os olheiros me mandaram um relatório de observação e ele estava no topo da lista, fui sondar, e o clube dono do passe aceitou emprestá-lo…totalmente de graça, sem pagarmos nem os salários. Esse é o tipo de negócio que se aceita mesmo que não seja uma necessidade absoluta, vem para o clube e depois a gente vê o que faz.

 

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Investi parte do dinheiro para transferências em um novo pacote de observação que abrange as divisões próximas à nossa e ajustei ligeiramente a folha salarial, que ficou com teto de 230 mil euros sendo que gastamos 229 mil. 

 

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Isso coloca os gastos no azul por enquanto e, quando a janela de inverno abrir, podemos encerrar empréstimos que não estiverem agradando para aliviar a folha um pouco mais. Sobraram ainda 40 mil euros em caixa para qualquer emergência.

 

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🔴 Blackpool: 2x1

Mandei um time reserva a campo e achei até que eles iam me surpreender, controlamos o primeiro tempo e abrimos 1 a 0 com gol do Robson. Na segunda etapa o adversário atirou tudo para cima da gente, conseguiu empatar e chegou à virada aos 45 do segundo tempo, decretando derrota e eliminação.

Não esperava nada mesmo na competição e ainda nos atrapalha mais do que ajuda. Claro que não gosto de perder mas, olhando o copo meio cheio, ao menos alivia o calendário.

 

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Caímos num grupo com Grimsby (Liga 2), York (Liga Nacional) e o Sub-23 do Manchester City (oi de novo, Tio Pep!). E, como sempre, o time reserva (no máximo misto) vai jogar as primeiras fases da competição.

 

🔴 Grimsby: 1x1 (4x2 nos pênaltis)

Os reservas já não jogavam lá muito bem quando Jac Robertson fez o favor de “dar uma entrada a pés juntos” (vulgo tesoura) e foi expulso. Mudei a estratégia para jogar no contra-ataque, melhoramos e Matthew Thomas (23A) fez 1 a 0. No desespero o adversário veio para cima e conseguiu arrancar um empate aos 44 do segundo tempo. O bizarro regulamento da competição determina que qualquer jogo empatado vai para os pênaltis - e neles perdemos por 4 a 2, com direito à cobrança desperdiçada por Szabó em sua estreia (a dele e não a sua, leitor).

 

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Já mencionei o regulamento bizarro? Pois é, além de pênaltis após empate no tempo normal, quem perder nas penalidades leva 1 ponto pelo empate e quem vencer fica com 2. Na próxima rodada pegamos o York, que tomou de 5 do City, que por sua vez encara o Grimsby. Eu diria que as próximas rodadas são favoráveis a passarmos de fase junto com o Sub-23 dos Citizens mas vamos ver o que acontece.

 

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🟢 C - Shrewsbury: 5 x 0

Nosso rival veio ao Racecourse dar as boas-vindas à Liga 1 e saiu com um belíssimo cartão de visitas. Com 15 minutos já estava 2 a 0 e com 45 já havíamos aberto 3, com um show do zagueirão Pritchard (2 gols de cabeça na bola parada). No segundo tempo Max Robson, que já havia marcado o primeiro, fez mais um e Still fechou a goleada. Uma vitória sensacional, uma noite que torcedor nenhum do Wrexham vai querer esquecer.
 

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🟡 F - Swindon: 2 x 2

Escolado pela goleada no rival, o Swindon veio fechadinho e abriu o placar numa rara oportunidade, com Hubbard empatando no fim do primeiro tempo. Seguimos melhor na segunda etapa e novamente foram eles que marcaram, já quase no fim do jogo. Soltei a equipe, mandei atacar e Still achou o gol de empate aos 44 da etapa final.

 

🟢 C - Lincoln: 3 x 1

Iniciamos mais uma vez à toda velocidade e com 5 minutos já estava 1 a 0, gol de pênalti de Peris-Jones. Still fez o segundo ainda na etapa inicial e o Lincoln parecia voltar ao jogo também de pênalti, aos 30, mas Joe White marcou o terceiro no segundo tempo e carimbou a vitória em um jogo muito equilibrado.

 

🟢 C - Burton: 4 x 0

Dominamos a partida de ponta a ponta, com o adversário só chutando duas vezes a gol, e vencemos em mais uma noite inspirada com gols de Pritchard, Robson (dois) e Still. Futebol ofensivo, bonito e bem jogado, deu gosto de ver.

 

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🟢 F - Chesterfield: 3 x 0

Nosso velho conhecido de Liga 2 nos recebeu em sua arena, o The Techinique Stadium, disposto a acabar com a nossa euforia. Foi um jogo mais uma vez equilibrado e difícil, especialmente no segundo tempo, e mais uma vez a bola parada foi essencial: Pritchard marcou duas vezes de cabeça e Still fechou o placar.

 

🟡 F - Oldham: 0 x 0

Chegamos àquele típico jogo do primeiro bimestre onde, depois de um início muito bom, a bola parada não é mais tão eficiente e o ataque cria mas finaliza muito mal, algo tão comum nas últimas temporadas. O Oldham não tem nada com isso, veio fechadinho, contou com alguma sorte e levou um ponto para casa - e a gente também.

 

🟢 C - Plymouth: 2 x 1

Mal começou o campeonato e já tinha partida valendo a liderança contra o Plymouth, jogo ótimo para botar nosso ataque para funcionar. Achei que o caldo ia entornar com gol de cabeça deles aos 3 minutos, mas foi o suficiente para despertar o Dragão Galês: Joe White empatou seis minutos depois e ele mesmo virou o jogo ainda no primeiro tempo. A segunda etapa foi aberta, equilibrada e cheia de trocação, mas ninguém balançou a rede e vencemos. E de repente o time que queria brigar para não cair (Wrexham, no caso) era agora líder isolado do campeonato.

 

🟢 F - Millwall: 1 x 0

Se o Plymouth estava momentaneamente fora da briga pela ponta ao perder um confronto direto, o Millwall, que foi rebaixado da segunda divisão há algumas temporadas, encostou e entrou diretamente na disputa. Isso até Sass-Davies achar bom passe para Joe White marcar o único gol do jogo, vencido após um segundo tempo dramático onde aguentamos o bombardeio adversário até o apito final.
 

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🟢 F - Exeter: 3 x 1

O St. James Park estava lotado com quase 6 mil torcedores que queriam empurrar o Exeter de volta para a zona do mata-mata - faltou combinar com os russos, ou melhor, com os galeses. Novamente Joe White abriu o placar e parecia que o segundo viria, quando o adversário aproveitou bobeada da nossa zaga e empatou no único chute a gol que deram no primeiro tempo. No intervalo troquei Hubbard por Roughan e Onyango, que jogava como meia central mais ofensivo, foi substituído por Szabó. Enquanto Roughan achou um jeito de se atirar na frente da bola e salvar pelo menos um chute perigoso do adversário lá atrás, Szabó achou um cruzamento sensacional para Still fazer o segundo. O Exeter veio todo para cima e eu pus o Wrexham para jogar no contra-ataque; foi assim que Kouayté, jogando de meia ofensivo na vaga do machucado Peris-Jones, roubou uma bola na intermediária adversária e deu uma enfiada magistral para Still bater na saída do goleiro e fechar o placar.

 

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(Clique aqui ou na imagem para ver a tabela completa)

 

Até aqui são nove jogos, sete vitórias e dois empates, com aproveitamento de 85%, melhor ataque da divisão com 23 gols marcados (média de 2,5 por partida) e melhor defesa com 5 gols sofridos (média de 0,5 por jogo). E isso tudo com um futebol bonito, ofensivo e eficiente, para encher de orgulho e de esperança os torcedores galeses.

 

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Eu já disse “oi, Tio Pep”?

 

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Adotamos um estilo guardiolista quase que por acaso - eu ia seguir a sugestão original do adjunto de um Jogar pelos Flancos, por acaso fui olhar de novo as sugestões dele no fim da pré-temporada e mudou pra um Tiki-Taka, fui olhar de novo e já mudou outra vez. Na dúvida, melhor olhar as sugestões dele uma vez só.

Do template original ficaram as instruções com a bola, algumas em transição e nenhuma sem a bola. A estratégia defensiva original era tipo Jorge Jesus no Flamengo, com linha encostada no meio campo e pressão intensa e constante desde a saída de bola adversária, tendo linha de impedimento pra cobrir eventuais falhas. Achei que era um pouco pesada demais para o nosso nível atual e venho trabalhando em uma versão própria.

Também tenho usado instruções de jogador: o Extremo Invertido Atacar tem ordem para Encurtar Linhas, o Médio Ala (que foi um Extremo durante bastante tempo) para Manter-se aberto (e devo testar com "Ir para Zonas Abertas"), o MO-Ap para Deambular da Posição, e atacante, meia ofensivo e os dois meias laterais têm instruções individuais para Pressionar Mais.

Vendo os resultados até pode parecer fácil mas na verdade tem dado um trabalho danado, não só para adaptar o estilo à nossa realidade como também ao 4-4-1-1. Entre a versão original que iniciou a temporada e a do print, que foi a do jogo com o Exeter, tenho variado e experimentado bastante, seja na parte defensiva, seja nas combinações de funções e tarefas, seja no trabalho de equilibrar ataque paciente, objetivo e agressivo, quanto de implementar um estilo proativo sem nos expor em excesso. 

De soluções diferentes até aqui temos o Ala Invertido Defender, com o papel de ir por dentro como uma espécie de “segundo pivô”, dando cobertura aos dois mais ofensivos na frente dele e abrindo espaço para o meia-direita jogar; o próprio Mezzala no meio campo, sendo um jogador mais de chegada e movimentação do que os demais meias em apoiar, mas que geralmente não se utiliza em formações com 2 linhas de 4; e do lado esquerdo estou testando o uso de um Ala Defender, que tem exatamente as instruções que eu espero de um Ala em um sistema de posse de bola (Manter Posição, Cruzar Antecipado, Correr menos Riscos), mas com o uso de sobreposição exterior. A instrução é fundamental porque torna esse Ala um pouco mais agressivo e o Extremo Invertido um pouco mais contido, buscando o equilíbrio nas sobreposições, subidas, cruzamentos e cobertura por aquele lado.

O lado esquerdo ainda não está fechado e posso testar outras combinações se essa não me agradar: de repente um Defesa Lateral Apoiar com as mesmas instruções de um Ala Apoiar, ou um DL Atacar com o meia lateral com tarefa em apoiar, enfim. Só tenho achado que usar linhas mais altas sem volante e com um ala muito agressivo acaba por criar ótimas oportunidades para os adversários puxarem a marcação dele, lançarem a bola em profundidade nas costas do mesmo e terem todo o espaço para uma inversão de bola ou um cruzamento para a área. 

 

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Também já observei que no segundo tempo os adversários têm aumentado os níveis de pressão e intensidade e conseguido nos encurralar no nosso próprio campo, talvez se aproveitando de termos poucos jogadores no último terço. A reação a isso tem sido mudar a estratégia e passar a jogarmos no contra-ataque (tática acima), utilizando aqui o sistema criado por um membro do fórum da SI chamado Engamohd. Se a gente está ganhando e controlando o jogo até o fim eu não mudo mas, se o adversário está pressionando, criando mais chances e o gol parece iminente, eu tento usar outra estratégia para explorar os espaços que eles estão deixando às costas. Nada impede também que essa estratégia seja usada em outros contextos.

E temos ainda uma terceira tática que é muito semelhante à nossa principal estratégia, mas tem apenas mentalidade Cautelosa e Perder Tempo no máximo. Essa eu uso normalmente nos finais de partida em que o adversário está fazendo pressão intensa ou quando nosso time está muito cansado, faltando ali uns cinco minutos pro jogo acabar, só pra segurar o resultado até o fim.

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  • Tsuru changed the title to The Mighty Wrexham - "Oi, tio Pep!" (11/4)

Início extremamente positivo, com resultados fantásticos. A liderança é merecida, até ao momento e vamos aproveitar bem o que o Tio Pep oferecer.

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Ótima arrancada na temporada. Vamos torcer para a equipe manter o nível, mas como você mostrou na parte tática pode ser difícil e até trabalhoso. Se imaginarmos ainda as expectativas em torno do desempenho da equipe, talvez o Wrehxam perca desempenho no decorrer da temporada. Vamos ver o que acontece. Já pensou se subir?

Legal ver um jogador da base retornando ao clube, mesmo que por empréstimo.

Essa regulamento do Troféu EFL me lembra o Campeonato Brasileiro no passado. Mas é uma competição que não está nas suas prioridades. Fica a curiosadade, né?  Tesoura não seria uma entrada de pernas abertas que se fecham nas pernas do jogador adversário? 

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22 horas atrás, Cadete213 disse:

Início extremamente positivo, com resultados fantásticos. A liderança é merecida, até ao momento e vamos aproveitar bem o que o Tio Pep oferecer.

Oi Cadete.

Tio Pep tem muito a oferecer, seja na parte tática ou dos jogadores do City. Da forma que ele quiser colaborar, estamos aceitando hehehe. Vamos seguir trabalhando para continuar líderes. 

Obrigado pelo comentário!

59 minutos atrás, GGilson disse:

Ótima arrancada na temporada. Vamos torcer para a equipe manter o nível, mas como você mostrou na parte tática pode ser difícil e até trabalhoso. Se imaginarmos ainda as expectativas em torno do desempenho da equipe, talvez o Wrehxam perca desempenho no decorrer da temporada. Vamos ver o que acontece. Já pensou se subir?

Legal ver um jogador da base retornando ao clube, mesmo que por empréstimo.

Essa regulamento do Troféu EFL me lembra o Campeonato Brasileiro no passado. Mas é uma competição que não está nas suas prioridades. Fica a curiosadade, né?  Tesoura não seria uma entrada de pernas abertas que se fecham nas pernas do jogador adversário? 

Oi Gilson.

O Silvio Santos costuma dizer que "se algo for fácil demais, desconfie". E vou nessa linha, passei a desconfiar de todas as táticas que encaixam de primeira e trazem uma série de resultados imediatos. Por outro lado, a tática que dá trabalho, que exige ajuste, paciência, acertos, testes, essa pra mim é a que tem mais possibilidade de funcionar e trazer resultados a médio e longo prazo.

E se subir? E se for campeão? E se for pro mata-mata? E se acabar no meio da tabela? Cenas dos próximos capítulos. 😆

O Matthew é um dos pratas da casa por quem tenho mais simpatia, foi legal mesmo ver ele de volta, inclusive fazendo boas partidas.

Regulamento bizarro esse, seja pelo pênalti, seja pelo ponto que leva o time que perde, eu achei que isso nem existia mais. 

Não sei bem a diferença entre tesoura e entrada a pés juntos ou o que o FM interpreta como um ou outro, o que sei é que xinguei até a quinta geração do Robertson naquele lance, um jogo tranquilo, pra ele me mostrar que tem espaço no time principal, e vai e complica a vida do time. O jeito é tentar resolver nas próximas rodadas.

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Kouayté foi o melhor de todos os reforços, embora também tenha gostado bastante do húngaro Szabó. Regra geral, o plantel foi bem reforçado e a equipa está bastante capacitada para realizar uma boa temporada. Foi pena as derrotas na EFL e na Carabao Cup, pois acho que se podia ter feito um pouco mais. Ainda assim, entraste muito forte na League One e ainda não provaste (e ainda bem que não) o sabor da derrota ao cabo de 9 jornadas. Isso vale-te um excelente 1º lugar que seja para ir reforçando com o avançar da carruagem! Quero o Wrexham no Championship!

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BarceWrex ou WrexCelona?!

Ótimo início na Liga Um (acho um diferencial muito bom esse aportuguesamento dos nomes das ligas inglesas, hehe). Ainda tem muita água pra correr nesse rio, mas pela direção técnica e tática tomadas a expectativa é de uma ótima temporada. 

Kouayté foi um grande achado, hein? Talvez seja aquele jogador que dê pra levar até pra Premier League conforme o Wrexham for subindo de divisão.

Boa sorte para os próximos jogos

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JeanMichell6
      Por JeanMichell6
      Depois de mais de 1000 horas no FM 2021, eu tive a brilhante ideia de subir o Corinthian-Casuals da National 7 até a Premier kkk

      No entanto, o time é Amador e estou na National 2 e não estou conseguindo montar elenco competitivo uma vez que não posso pagar salarios e sempre que algum jogador se destaca eu perco ele de graça para outro time.
      Alguem já fez esse desafio de jogar com um time Amador, sabe me dizer se em algum momento ele se torna Profissional, o meu clube já foi adquirido por um consórcio e tem 8 Milhões no caixa mas continua amador
    • Danut
      Por Danut
      Obrigado ao @Fujarrapelo belo banner.
      Olá pessoal, sejam bem-vindos ao meu novo save. Depois de um tempo longe do FM, voltei a acompanhar o que o pessoal tem criado aqui na área. Pretendia ficar apenas como leitor, mas ver as histórias alheias reacendeu minha vontade de jogar, então cá estamos.
      Sem muita enrolação, vamos para a explicação do desafio: vou jogar um desafio de base na África do Sul. Para quem não sabe, o desafio de base é um tipo de save no qual o time treinado está proibido de contratar jogadores, seja por transferência, empréstimo ou mesmo atleta livre no mercado. A única possibilidade de reforçar a equipe é através dos atletas formados na própria base. No desafio original, também se começa com a equipe mais fraca da divisão. No meu caso, não vou seguir essa diretriz, tendo selecionado o clube que achei mais interessante para a proposta. No próximo post farei a apresentação do clube e explicarei a escolha.
      Falando em explicar escolhas, acho importante explicar a escolha do save, pois ela também ajudará os potenciais leitores a compreenderem o que esperar do tópico. Basicamente, eu tinha me decidido a voltar a jogar FM, mas não queria algo muito complicado. Pode parecer paradoxal ter chegado a um desafio de base a partir da busca por algo não muito complicado, mas eu considero que o desafio de base é mais um save longo do que um save complicado. Só o fato de não precisar lidar com observação e contratações já tira metade da enrolação de um save de FM. Fora isso, a rotatividade no elenco tende a ser mais baixa que em outros tipos de desafio, o que permite que o treinador já tenha uma noção do que esperar de seus atletas com o passar dos anos.
      Outro ponto fundamental é que, como o foco é no longo prazo, o desafio de base não precisa se ocupar tanto do dia a dia do clube. Minha pretensão inicial é seguir um estilo de postagem muito menos detalhado do que o que eu costumo utilizar nos meus tópicos, trazendo apenas uma ou duas atualizações por temporada e focando bem mais no panorama geral do que em cada jogo específico. Originalmente eu nem ia trazer o save aqui para a Profissão: Manager, mas aí pensei que a proposta é suficientemente diferente do usual para justificar a presença aqui. E também será um bom exercício para mim, tentar trazer uma história em um formato mais enxuto do que costumo fazer. Os que me acompanharem nessa jornada vão poder dizer no futuro se esse objetivo de escrever menos foi bem alcançado (a julgar por essa introdução, não será).
      Sobre a escolha do país propriamente dita, não teve nenhuma razão especial. Decidi que queria fazer um desafio de base em um país diferente dos suspeitos tradicionais. Bati o olho na África do Sul e resolvi ver as equipes que existiam por lá. Gostei de uma delas e fui adiante.
      Em relação aos detalhes iniciais do save, carreguei apenas as duas ligas da África do Sul, com uma base de dados pequena, pensando no bem do meu velho laptop. Como mostra a tag do tópico, estou jogando no FM 2021, que é o último que eu tenho. Iniciei o save em 19/10/2020, no começo dos jogos oficiais da 2ª divisão (pulei a pré-temporada, já que sigo a corrente que acha que amistoso e ficar em casa dormindo tem o mesmo impacto). Selecionei mascarar atributos e sem orçamentos na primeira janela (não que vá contratar alguém).
      Além disso, por descuido, deixei a possibilidade de utilizar o editor do jogo ativada. Como não ia postar o save aqui não me prestei a reiniciar só por isso. Depois mudei de ideia sobre postar, mas aí já não queria voltar tudo. Enfim, digo isso só para que todos fiquem cientes, mesmo que não esteja fazendo uso do editor. Já vi que dá para esconder o botão do editor nas opções do jogo e fiz isso. Não pretendo utilizá-lo para nada. Se o fizer, será em um futuro muito distante para brincar com o save no encerramento da sua vida útil, e deixarei bem avisado a todos.
      Feitas todas as considerações, é hora de partir para o jogo. No próximo post vou apresentar a equipe e as competições.
    • jvitorsch
      Por jvitorsch
      Fala turma, estou com um bug meio bizarro no meu FM 2021. A classificação das equipes argentinas está totalmente bugada. Quem deveria jogar a Libertadores está classificado para a sulamericana e vice-versa. O próprio River Plate que venceu a última libertadores no meu save, está classificado para jogar a sulamerica e não a libertadores. 
       
      Obs: Uso BRMundiUp e o jogo não é pirata. Estou no ano de 2023, segunda temporada no meu save. 
    • emmystos
      Por emmystos
      Alguém tem ainda alguma licença de FMRTE 21 para vender?
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