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Fluminense Football Club


Leho.

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  • Diretor Geral
Em 02/03/2024 em 14:42, fabioaraujo89 disse:

Gostei muito dessa crônica do Mansur, que faz tempo é um dos poucos que se salva na imprensa esportiva brazuca ultimamente:

https://ge.globo.com/blogs/blog-do-mansur/post/2024/03/01/com-plano-b-e-impacto-de-renato-augusto-fluminense-e-outra-vez-campeao.ghtml

Mansur é ótimo comentarista, dos melhores ali na SporTv. Pena que tem pouco holofote, logo, perde espaço dentro da emissora pra outros nem tão bons quanto. Mas a coluna é ótima, destrincha de forma inteligente o jogo, já favoritei o blog inclusive.

Agora, eu tinha reparado que o Flu tava meio diferente mas não notei que era a questão do posicional não, mt bem pontuado por ele. E fico feliz porque me parece que o Diniz tá ampliando realmente seu repertório, procurando evoluir e agregar opções que auxiliem seu time dentro de campo. Meu ponto de crítica à ele sempre foi nisso: "a estratégia de uma nota só".

 

p.s: porra, não fazia ideia que o Fred Caldeira era tricolor hahahahah!

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13 horas atrás, Leho. disse:

Mansur é ótimo comentarista, dos melhores ali na SporTv. Pena que tem pouco holofote, logo, perde espaço dentro da emissora pra outros nem tão bons quanto. Mas a coluna é ótima, destrincha de forma inteligente o jogo, já favoritei o blog inclusive.

Agora, eu tinha reparado que o Flu tava meio diferente mas não notei que era a questão do posicional não, mt bem pontuado por ele. E fico feliz porque me parece que o Diniz tá ampliando realmente seu repertório, procurando evoluir e agregar opções que auxiliem seu time dentro de campo. Meu ponto de crítica à ele sempre foi nisso: "a estratégia de uma nota só".

 

p.s: porra, não fazia ideia que o Fred Caldeira era tricolor hahahahah!

O Diniz tem realmente tentado fazer testes e adaptações, não apenas esse ano, mas desde a temporada passada. O uso de bolas longas, esses pontas com posições bem definidas, e outras coisas, inclusive jogar mais espaçado ocasionalmente, ele tem buscado implementar. Ontem mesmo, no pouco que vi do jogo (só os minutos finais), com um time totalmente modificado, o time estava abusando de lançamentos longos e tentando jogar bem espaçado, o que não deu certo (mas parte de testar é errar). 

O que eu não me conformo é como esse time não faz transição ofensiva em velocidade: consegue atrair o adversário, faz a saidinha - às vezes passando um baita sufoco - sai da primeira pressão e, na hora de pegar a defesa adversária desprevenida, o time não avança e aí quem tá com a bola para, vira pra trás, toca e recomeça...e o adversário já se recompôs. 

Esse começo de ano ficou meio atropelado pelo Mundial do ano passado, que atrasou as férias, e pela Recopa, que era a prioridade desse início, o que não é desculpa para os desempenhos ruins nos clássicos. Agora resta ver como ele vai tentar acertar o time pra sequência da temporada.

Fred Caldeira é tricolor e dos bons hahahahahaha

 

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Em 04/03/2024 em 12:24, fabioaraujo89 disse:

O Diniz tem realmente tentado fazer testes e adaptações, não apenas esse ano, mas desde a temporada passada. O uso de bolas longas, esses pontas com posições bem definidas, e outras coisas, inclusive jogar mais espaçado ocasionalmente, ele tem buscado implementar. Ontem mesmo, no pouco que vi do jogo (só os minutos finais), com um time totalmente modificado, o time estava abusando de lançamentos longos e tentando jogar bem espaçado, o que não deu certo (mas parte de testar é errar). 

O que eu não me conformo é como esse time não faz transição ofensiva em velocidade: consegue atrair o adversário, faz a saidinha - às vezes passando um baita sufoco - sai da primeira pressão e, na hora de pegar a defesa adversária desprevenida, o time não avança e aí quem tá com a bola para, vira pra trás, toca e recomeça...e o adversário já se recompôs. 

Esse começo de ano ficou meio atropelado pelo Mundial do ano passado, que atrasou as férias, e pela Recopa, que era a prioridade desse início, o que não é desculpa para os desempenhos ruins nos clássicos. Agora resta ver como ele vai tentar acertar o time pra sequência da temporada.

Fred Caldeira é tricolor e dos bons hahahahahaha

 

Bom saber que ele tem tentado diversificar. Esses pontos que você e o Leho criticaram estavam (ainda estão, eu acho) tornando o Fluminense bem chato de assistir, mesmo tendo resultado. Curioso, porque me parece que o Diniz transformou seu time no oposto da fama que foi criada sobre ele: antes, perdia jogando bonito; depois, passou a ganhar "jogando feio". Tudo isso sem grandes alterações nas bases do modelo de jogo. Sem abrir mão das convicções, portanto. 

Acho muito louvável o que ele implementa, principalmente pela capacidade de melhorar jogadores, de fazê-los acreditar na sua capacidade técnica. Mas esse aspecto da transição sempre foi um problema, tanto ofensiva como defensivamente. Aquilo de aglomerar muito o jogo de um lado também costuma ser pouco eficaz, mais pelo exagero do que pela ideia de aproximar os jogadores e fornecer mais opções de passe, explorando a capacidade de jogar em curto espaço (que é fruto de muito treinamento), o que é muito interessante. 

Enfim, vejo o Diniz como um treinador de muito potencial, muito diferenciado, mas que vem de uns meses com um futebol bem enfadonho, apesar de vitorioso no geral. Torço pra que consiga se aprimorar.

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2 horas atrás, JGDuarte disse:

Bom saber que ele tem tentado diversificar. Esses pontos que você e o Leho criticaram estavam (ainda estão, eu acho) tornando o Fluminense bem chato de assistir, mesmo tendo resultado. Curioso, porque me parece que o Diniz transformou seu time no oposto da fama que foi criada sobre ele: antes, perdia jogando bonito; depois, passou a ganhar "jogando feio". Tudo isso sem grandes alterações nas bases do modelo de jogo. Sem abrir mão das convicções, portanto. 

Acho muito louvável o que ele implementa, principalmente pela capacidade de melhorar jogadores, de fazê-los acreditar na sua capacidade técnica. Mas esse aspecto da transição sempre foi um problema, tanto ofensiva como defensivamente. Aquilo de aglomerar muito o jogo de um lado também costuma ser pouco eficaz, mais pelo exagero do que pela ideia de aproximar os jogadores e fornecer mais opções de passe, explorando a capacidade de jogar em curto espaço (que é fruto de muito treinamento), o que é muito interessante. 

Enfim, vejo o Diniz como um treinador de muito potencial, muito diferenciado, mas que vem de uns meses com um futebol bem enfadonho, apesar de vitorioso no geral. Torço pra que consiga se aprimorar.

Acho que isso de passar a ganhar "jogando feio" é relativo, ainda vejo, no geral, um futebol bem jogado, em comparação com a média (mesmo dos melhores clubes). E por futebol bem jogado eu falo menos uma exibição plástica, por assim dizer, e mais de uma tática coerente, com ideias minimamente que são razoavelmente bem executadas. O que não significa que tá tudo bem e que o time tá pronto, como podemos ver em alguns jogos hahahahaha

Outra coisa que é clichê, mas não deixa de ser verdade, é que com o aumento do prestígio e dos resultados dele, o time passa a ser mais estudado e a dificuldade aumenta. Aquelas jogadas que antes entravam passam a ser bem marcadas, os toquinhos já são mapeados e fica mais difícil envolver o adversário etc. Até por isso as mudanças. 

Esse aspecto da transição é o calcanhar de Aquiles, no meu entender. E principamente a transição ofensiva. Hoje o time até recompõe relativamente rápido e com muita gente (basta ver que o Cano está toda hora no campo de defesa cortando bolas). Por um lado isso compensa as falhas defensivas de alguns jogadores, por outro simplesmente impede o time de ser perigoso no contra-ataque. Quantas vezes por jogo a gente não vê o Flu ficando com a bola, mas não tem ninguém pra puxar uma contra-ofensiva? E, quando tem, tá sozinho, como quase sempre é o caso do Arias? 

Fica a sensação de que se o Diniz acertasse isso, o time dele poderia ficar bem mais letal. 

Editado por fabioaraujo89
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  • 5 semanas depois...

Vou ressurgir das cinzas aqui pra dizer que a atuação do time hoje foi patética. Não tem outra palavra. E também não tem mais desculpas com o desgate da pré-temporada, calendário atropelado, reforços ainda por chegar etc. 

Voltaram a posse de bola estéril, a total ausência de mobilidade no ataque, a repulsa à verticalidade, a falta de um senso mínimo de objetividade, a baixa intensidade e também diversos erros defensivos de falta de atenção e de posicionamento. Todos os velhos problemas reapareceram, junto com alguns novos. 

Sim, o time estava desfalcado, mas a questão não foi técnica e não foi física: o time parece estar sendo muito mal treinado, isso sim. Não tem a mínima ideia do que fazer com a bola quando está em posse, a não ser aproximar e tocar, aproximar e tocar, até rifá-la num cruzamento aleatório ou num perdê-la gerando um contra-ataque perigoso. 

Pra piorar, seu Diniz ainda tira totalmente a profundidade do time botando os pontas para jogar de pé invertido, quando os laterais não são lá os com mais fôlego ou características para ir à linha de fundo.

Flu deu uma tremenda sorte de achar um gol num escanteio, porque com bola rolando não estava produzindo nada.  

A única partida decente no ano foi contra a LDU. Ou corrige muita coisa ou vai sofrer bastante. 

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