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O guia rápido dos pontas no FM


Tsuru

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Ponta. Considerada extinta a partir de algum momento entre os anos 80 e 90, essa posição foi redescoberta pelo futebol inglês no início da década de 2000. Fosse num 4-2-3-1 ou num 4-1-2-3, os pontas ocupavam os flancos e exploravam o principal ponto fraco das defesas com três zagueiros, uma verdadeira epidemia que se alastrou pelo mundo da bola depois do sucesso da Argentina de Carlos Billardo na Copa de 1986, no México. 

Essa redescoberta provocou uma espécie de “nova revolução” no futebol, matou os antigos esquemas com três na defesa (que até ressurgiram recentemente, mas com uma pegada diferente) e alterou o jogo de tal forma que jogar sem pontas hoje em dia é possível, mas é raro. Pontas modernos defendem como meias e atacam como centroavantes; iniciam no flanco e vão para o meio, ou servem de apoio a um lateral mais ofensivo, ou abrem espaço para os atacantes, ou são eles próprios os atacantes, gerando meio campo com cinco jogadores que é mais compacto, dá mais opções e é mais difícil de marcar; ou ainda jogam mais recuados, atuando como meias que protegem os laterais e se projetam ao ataque quando necessário.

As possibilidades são muitas, e a versatilidade que agregam às equipes rapidamente começou a formar diferentes tipos de ponta, para os times mais variados, desde quem joga no contragolpe até as equipes de pressão muito intensa (nas quais eles são, se não indispensáveis, muitas vezes essenciais).

 

Extremo / Winger
Um “clássico”, esse é o velocista que pega a bola e parte para a linha de fundo com objetivo de cruzar a pelota para dentro da área. Atuando basicamente aberto no flanco, seja como meia ofensivo ou lateral, ele não precisa ser muito inteligente, mas é fundamental que seja rápido, saiba driblar, cruzar e tenha o mínimo de visão para ver onde está cruzando a bola. É uma função que o FM define muito bem, com instruções de jogador muito precisas, portanto pouco customizável. 

Geralmente com tarefa Apoiar ele vai se posicionar mais atrás, mais próximo do meio campo, de onde parte com a bola dominada e cruza ali pelo limite da linha da área adversária; com Atacar ele fica mais a frente e defende menos, participa menos do jogo antes de receber a bola em uma posição mais avançada, e tendendo a ir mais à linha de fundo antes de fazer o cruzamento.

O comportamento do Extremo como meia lateral é essencialmente o mesmo, exceto o fato de que, ao iniciar mais recuado, ele naturalmente protege mais o flanco, sendo mais parecido com um “meia velocista” do que com um “atacante que cruza a bola”.

É uma função útil em praticamente qualquer esquema, porque sua velocidade, intensidade e a movimentação lateral permitem que outros jogadores se coloquem em posição de fazer gols e criar jogadas perigosas; porque cruzamentos são fundamentais num jogo onde o espaço é cada vez mais exíguo; e porque estão sempre muito bem posicionados para puxar contragolpes e criar situações de perigo, numa era onde muitos laterais adversários jogam adiantados e deixam uma avenida às costas.

 

Atacante Interior / Segundo Atacante / Inside Foward
É o “atacante do século 21”. Inicia a jogada no lado do campo e, durante o desenvolvimento dela, “flutua” ou “corta” por dentro (como prefiram), geralmente abrindo o flanco para a passagem de um lateral mais ofensivo enquanto parte para cima da defesa em busca de um drible, passe ou finalização. Essa movimentação de “flutuar” gera problemas para as zagas adversárias, que nunca sabem muito bem de onde vem o perigo, e têm de lidar com uma imprevisibilidade muito maior do que se esse mesmo AI jogasse como um centroavante comum de antigamente (que todo mundo sabia que atuava na última linha de defesa esperando a bola para chutar a gol, e mais nada). Fora que o “ponta por dentro” abre o corredor para o “lateral por fora” e geralmente essa movimentação cria espaços, algo fundamental no futebol de hoje.

Com a tarefa Atacar o AI vai ser o centroavante do seu time, ou seja, ele tem objetivo de marcar os gols, é uma espécie assim de “PL de flanco”. Por isso vai jogar mais adiantado, recuando menos e atuando mais próximo do gol adversário do que do seu meio de campo; e por isso geralmente ele forma dupla com um outro atacante de suporte, alguém que se mexe bastante, tenta abrir espaços e busca muito mais um passe do que necessariamente um chute a gol (alguém aí falou Falso Nove?), justamente para permitir que o AI receba a bola em condições de finalizar a jogada.

Com a tarefa Apoiar é o contrário - o AI vai ser o atacante de suporte, aquele que distribui passes e tenta servir um companheiro finalizador, geralmente posicionado mais à frente. Não é que não faça gols, apenas o foco é outro, é mais dar um passe certeiro, um drible, ou finalizar de longe, iniciando a jogada mais atrás, mais perto dos outros meias, dando velocidade, movimentação, permitindo atrair a atenção da zaga e permitir que o atacante goleador tenha espaços para conseguir finalizar. Gosto de definir o AI Apoiar como uma espécie de “Atacante Recuado de flanco”.

É recomendável que o AI jogue sempre com o pé bom oposto ao flanco em que está - destro na esquerda e canhoto na direita - porque assim, ao cortar por dentro, seu pé mais forte está posicionado na direção do gol. Mas isso é apenas recomendável, não obrigatório.

 

Extremo Invertido / Inverted Winger
Função inserida nos FMs mais recentes, ele é uma espécie de “híbrido” entre o extremo comum e o atacante interior. É um velocista, joga com base em drible e rapidez, mas em vez de se manter sempre no lado do campo e buscar necessariamente cruzar a bola, “flutua” por dentro e joga com o pé trocado da mesma forma que o AI faz. Então por vezes você pode ver o EI tentando um cruzamento, e em outras, vai observar um comportamento mais próximo ao do AI, talvez numa das funções mais híbridas do jogo.

A diferença é que, além de não ser um atacante, o EI tende a prender um pouco mais a bola depois que faz o corte e antes de tentar um cruzamento, um passe ou um chute de longe. O objetivo é criar sobrecarga, ou seja, atrair a marcação para si e para aquele lado onde está, abrindo espaço seja para um lateral do mesmo lado, seja para atletas que se movimentam no outro flanco. 

A diferença entre as tarefas é que com Apoiar ele joga mais recuado, portanto recebe a bola em posições mais próximas do meio e tende a ficar pela intermediária adversária; com Atacar ele é mais agressivo, se aproxima mais de um ponta goleador e entra na área com mais frequência. Embora eu repita, ele não é um atacante e não recomendo usar como substituto de um Atacante Interior, porque na prática ele não forma uma dupla com o centroavante da mesma forma que o AI faz e finaliza bem menos a gol, e o resultado é um homem de frente que acaba por ficar isolado ou sobrecarregado.

Existe a possibilidade de utilizar o EI como meia lateral, mais recuado. Aqui observo que, além do que já descrevi mais acima, ele passa a estar mais envolvido no processo de desenvolvimento da jogada - porque atua mais perto da defesa -, passa a ter um pouco mais de responsabilidades defensivas (ajudando a fechar mais o meio) e tende a virar uma espécie de “carregador de bola por dentro”, ou seja, recebendo um passe e flutuando do flanco para o centro na direção da grande área adversária.

 

Armador Aberto / CJA Aberto / Advanced Playmaker
A partir dos anos 90, começou a diminuir exponencialmente o espaço no campo de futebol, acelerando um movimento que começou nos anos 70 após o sucesso da Laranja Mecânica de Rinus Michels. A marcação mais apertada e em bloco, a intensidade e a diminuição das áreas de jogo começou a criar problemas para os “meias criadores”, geralmente o “camisa 10”, que tinha dificuldades para se movimentar em uma área tão congestionada quanto a intermediária adversária. Então o que aconteceu? Da mesma forma que os atacantes, os meias criadores foram “deslocados” para os flancos do campo, fazendo nascer assim o Armador Avançado lateral.

Jogador inteligente, geralmente com boa visão de jogo e ótima capacidade de passe e/ou drible, o AA atua normalmente de “pé trocado” da mesma forma que o AI e o EI, e assim como seus “primos”, “flutua” por dentro durante o desenvolvimento da jogada. Flutua tanto que não é raro vê-lo ocupando a faixa central da intermediária adversária, comandando os ataques do seu time, buscando as melhores opções e trabalhando para criar chances de gol para a sua equipe. Essa movimentação confunde a zaga, abre espaço para a subida de um lateral mais ofensivo e torna o armador bem mais difícil de marcar do que os antigos Trequartistas, que ficavam andando pelo campo adversário à espera da bola e ajudavam pouco, seja na defesa, seja na transição das jogadas.

Com a tarefa Apoiar o AA vai cadenciar mais o jogo e se focar mais em prender a bola e distribuir passes para os companheiros, seria digamos, o “garçom” da equipe. Já em Atacar ele se transforma numa espécie de “carregador de bola”, aquele meia driblador que avança com ela dominada na direção do gol, buscando uma jogada mais individual antes de fazer o passe ou de finalizar. 

 

Raumdeuter/Ponta de Lança Aberto
A chamada “função Thomas Muller”, porque o alemão se definiu assim em uma entrevista. A palavra “Raumdeuter” é algo que poderia ser traduzido como “investigador espacial” e reflete o comportamento de um ponta inteligente, tão inteligente que fica procurando espaços para atacar o adversário; quando encontra, costuma aproveitá-los no sentido de finalizar a jogada e marcar gols. Da mesma forma que o AI, o EI e o AA lateral, o Raum atua no flanco oposto ao seu melhor pé e “corta” ou “flutua” por dentro na hora de fazer a jogada.

Muita gente não gosta quando resumo as coisas dessa forma, mas eu vejo o Raumdetter como um Oportunista/PL Fixo/Poacher moderno, que assim como vários outros jogadores, deixou o centro para atuar nos flancos em busca de espaço. Os antigos Oportunistas, como por exemplo Romário, eram exatamente atacantes que jogavam “pendurados” no ombro do zagueiro e ficavam esperando uma chance para partir em velocidade e fazer gols; e vejo o Raumdetter como uma evolução natural desse comportamento, adequado a um futebol mais intenso e cujas necessidades evoluíram junto com o jogo.

 

Wide Targetman / Avançado de Referência / Atacante de Referência
Assim como os armadores de jogo, os oportunistas e os centroavantes, alguns dos antigos Jogadores Alvo - fortes, altos, de muita impulsão e que ganhavam dos zagueiros muito mais no físico que na técnica - também migraram para os flancos depois da redescoberta dos pontas no futebol. As características e o comportamento são parecidos, mas como enfrentam geralmente os laterais antes dos zagueiros, os AR modernos são colocados para atuar sempre contra laterais fracos e baixos, de forma que levem vantagem natural (assim como muitos JA antigos atuavam sempre em cima de zagueiros mais fracos e mais baixos).

E da mesma forma a variação de tarefas espelha esse comportamento. Em Apoiar, o Atacante de Referência vai jogar mais recuado, mais próximo do meio campo, tentando atrair a bola (referência, afinal) e “puxar” a marcação do lateral daquele lado, o que abre espaço no flanco e para o atacante que joga no centro. E em Atacar ele inicia a jogada mais adiante, buscando ser uma referência que o permita receber a bola em uma posição favorável para ganhar do lateral e finalizar a jogada.

 

Organizador Aberto / Wide Playmaker
A primeira das três funções dos pontas que só está disponível como meia lateral, o OA é basicamente uma versão mais recuada do Armador Aberto. Isso significa que ele é um meia armador que inicia na meia lateral (o que gera mais consistência defensiva) e “flutua” para o centro durante o desenvolvimento da jogada, abrindo o corredor para a passagem de um lateral, confundindo a marcação e buscando criar jogadas de perigo para o seu time. Da mesma maneira, com tarefa Apoiar ele cadencia mais o jogo e busca mais o passe, e com tarefa Atacar é mais agressivo e busca mais o drible e carregar a bola.

Ora, se ele é similar ao AA, porque existe então? Bem, ele serve para equipes que querem um meia armador mas não têm MAC e atuam com os pontas mais recuados, como o 4-4-2 ou 4-2-2-2. Ou ainda para situações como um 4-4-1-1 onde o MAC é por exemplo muito mais um atacante do que um criador de jogadas, ou então joga muito mais próximo do meio que do ataque. Nesses casos, cabe ao OA assumir o papel de coordenar os movimentos ofensivos e achar espaços nas defesas adversárias.

Gosto muito do OA e, por já ter utilizado algumas vezes, não recomendo que seja utilizado em sistemas de contragolpe. Sua movimentação mais para o centro e o fato de ser um organizador de jogo tendem a tornar a movimentação de bola mais lenta e prejudicar a velocidade de times que querem atacar com rapidez.

 

Defensive Winger / Extremo Defensivo
Função pouco conhecida e talvez pouco utilizada por muitos jogadores de FM, é o segundo tipo de ponta que está disponível apenas na meia lateral. Resumidamente o ED é uma espécie de Meia Recuperador de Bolas que atua no flanco, usando pressão muito intensa para recuperar a bola, especialmente em cima dos laterais adversários, e ao recuperá-la, joga de forma rápida e intensa para fazer a ligação com o ataque.

É também o ponta mais defensivo (“operário”) que existe e isso pode ser interessante de diversas formas. Utilizando por exemplo Instruções Individuais e Movimentos Preferidos de Jogador que sejam condizentes com a função, um treinador pode construir EDs que não apenas recuperam a bola e ligam com o ataque, mas sabem construir e achar espaços da mesma forma que Extremos e Médio Alas fariam. Os EDs também são muito úteis em sistemas que usam três zagueiros e dois meias laterais (sem laterais ou alas), porque ajudam a defender os lados do campo e, quando seu time ataca, usam os flancos para agredir e cruzar a bola para os atacantes - e digo isso por experiência própria.

 

Wide Midfielder / Médio Ala / Meia Lateral
Uma das funções que mais pode ser resumida pelo seu nome, esse tipo de ponta é literalmente um meia lateral - uma opção de jogador muito semelhante ao Meia Central, mas atuando nos flancos. Assim como seu "primo", é um jogador altamente customizável que pode ser adequado a praticamente qualquer necessidade do treinador, pois é possível adicionar a ele quase todos os tipos de instruções individuais (talvez todas, não sei ao certo). Uma das diferenças fundamentais em relação por exemplo ao Extremo mais recuado é que o Médio Ala defende melhor, embora se projete normalmente ao ataque quando o time se movimenta ofensivamente (e desde que solicitado, claro).

Considerando apenas a variação entre as tarefas e sem instruções adicionais, com Defender ele vai ser uma espécie de “volante de flanco”, focado em fechar os espaços e defender aquele lado; com Apoiar vai ser um misto de meia e Extremo aberto, focando em distribuir passes e por vezes cruzar a bola de forma antecipada; e com Atacar vai se arriscar mais, focar mais em carregar a bola e em tentar dribles em cima da zaga adversária. 

Já usei o Médio Ala de muitas formas. Particularmente não vejo muito sentido na tarefa Defender e acho que com Atacar ele fica agressivo demais e abre uma avenida em relação ao lateral, portanto precisa ser muito bem utilizado. Minha forma preferida “ao natural” é o MA Apoiar, atuando ao lado de um meia central mais defensivo e dando suporte a um lateral mais agressivo.

Agora, usando as instruções individuais a coisa muda de figura. Se você adicionar por exemplo ao MA as mesmas instruções de um Extremo, vai ter basicamente um meio termo entre um meia lateral velocista e um extremo mais defensivo; se adicionar as mesmas instruções de um Organizador Aberto (de preferência utilizando destro na esquerda e canhoto na direita), vai ter um meia lateral que “flutua” por dentro para organizar o jogo mas sem a responsabilidade de ser a referência nesse sentido; e se você usar o MA do lado do pé trocado e escolher tarefa Atacar, usando instruções como Afunilar Jogo e Cortar para Dentro (podendo também acrescentar outras), vai observar um meia lateral extremamente agressivo, imprevisível e veloz, que joga “flutuando” pelo centro do campo e aparece na área para finalizar, quase como um Atacante Interior que inicia mais recuado.

Há milhões de possibilidades nesse sentido, mas atenção: ser Médio Ala não é uma tarefa fácil, e com instruções pode se tornar menos ainda porque pode exigir ainda mais do jogador. Não é à toa que é difícil encontrar jogadores naturais nessa função no jogo, porque precisam defender e atacar muito bem. Mas ao mesmo tempo você pode retreinar um lateral, um ala ou um extremo para serem um, ou mesmo formar um jovem atleta e moldá-lo nesse sentido, e observar ótimos resultados em campo.

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O Ponta de Lança Aberto funciona bem com o cara jogando SEM o pé invertido. Usei Aubemayang aqui de MAD nessa função, Pléa e Martinelli também...Dá bastante certo.

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12 horas atrás, Roman disse:

O Ponta de Lança Aberto funciona bem com o cara jogando SEM o pé invertido. Usei Aubemayang aqui de MAD nessa função, Pléa e Martinelli também...Dá bastante certo.

Sim, isso é perfeitamente possível. Na verdade todas as funções que usam o pé trocado podem funcionar bem com o "pé bom". Depende muito de como seu time está organizado e da qualidade do próprio jogador também.

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Achei o material todo muito interessante, tive uma curta experiência com o Ponta de Lança aberto e curiosamente era um canhoto pela esquerda mesmo, a função cumpre com aquilo que eu sempre esperei de um Avançado Interior - Atacar, porque o PL pisa na área o tempo todo e faz muitos gols. Uma outra experiência que tive com o Avançado de Referência funcionou mas o time adota uma mania irritante que é a de queimar bola longa para que o jogador seja a referência como um pivô, imagino que a função funcione melhor com um Atacante mais solto ou um Mezzala no meio campo, mas não pude fazer esses testes.

A única crítica que faço em relação ao jogo é que é muito difícil ver jogadores que façam bem essas funções, em toda minha curta experiência jogando não vi nenhum ponta ter o PL Aberto ou o Av de Referência como posições naturais e jogadores com a capacidade técnica e física para fazê-los são pouco adaptáveis, o que nos força a perder um tempo treinando o jogador para tal função.

Por fim, uma das coisas que percebo sobre o extremo e vale ver se você concorda, é que o FM já fez a função ser um cara que pega a bola e corre até o fundo pra cruzar mas hoje eu identifico a função como o cara que joga nas costas do lateral adversário, e isso muda um pouco a função. O Extremo sempre vai ser o "último jogador" se você marca a linha defensiva, o cara sempre mais próximo a linha lateral em campo, mas o movimento dele tem como referência o lateral adversário. Isso significa que ao enfrentar uma defesa estreita, o Extremo vai entrar na área em condições de finalizar o tempo todo, enquanto defesas mais abertas tendem a torná-lo esse cara que vai no fundo pra cruzar. É uma função excelente ainda para uma boa capacidade de drible tendo em vista a aversão que o jogo tem aos cruzamentos (pode ser impressão minha mas esquemas sem um Jogador Alvo impedem que laterais e pontas fiquem chuveirando bola na área, normalmente eles chegam ao fundo e jogam para trás rasteira para algum meio campista), o que vai fazer o extremo marcar alguns gols entrando em diagonal ao longo da temporada. 

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@Peepe

A frequência dos cruzamentos mudou desde o lançamento mas uma coisa que eu observei é que depende tanto da tática quanto dos jogadores que jogam pelos lados. Extremos e Laterais/Alas vão cruzar com alguma frequência enquanto o Avançado Interior dificilmente fará o mesmo. Se a defesa oferecer espaço pra invadir a área, realmente a frequência dos cruzamentos parece diminuir, mas ainda via cruzamentos desde que o atacante estivesse na área, e principalmente em contra-ataques. Mas voltando aos jogadores, os que finalizam mal (9 ou menos) também vão cruzar com maior frequência, assim como jogadores com os movimentos preferidos Prefere o Passe a Chutar e Corre Com a Bola Pela Esquerda/Direita, imagino que porque são movimentos que também indicam jogadores que preferem não tentar fazer gols se tiverem outra opção.

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Em 21/01/2021 em 19:52, Peepe disse:

Achei o material todo muito interessante, tive uma curta experiência com o Ponta de Lança aberto e curiosamente era um canhoto pela esquerda mesmo, a função cumpre com aquilo que eu sempre esperei de um Avançado Interior - Atacar, porque o PL pisa na área o tempo todo e faz muitos gols. Uma outra experiência que tive com o Avançado de Referência funcionou mas o time adota uma mania irritante que é a de queimar bola longa para que o jogador seja a referência como um pivô, imagino que a função funcione melhor com um Atacante mais solto ou um Mezzala no meio campo, mas não pude fazer esses testes.

A única crítica que faço em relação ao jogo é que é muito difícil ver jogadores que façam bem essas funções, em toda minha curta experiência jogando não vi nenhum ponta ter o PL Aberto ou o Av de Referência como posições naturais e jogadores com a capacidade técnica e física para fazê-los são pouco adaptáveis, o que nos força a perder um tempo treinando o jogador para tal função.

Por fim, uma das coisas que percebo sobre o extremo e vale ver se você concorda, é que o FM já fez a função ser um cara que pega a bola e corre até o fundo pra cruzar mas hoje eu identifico a função como o cara que joga nas costas do lateral adversário, e isso muda um pouco a função. O Extremo sempre vai ser o "último jogador" se você marca a linha defensiva, o cara sempre mais próximo a linha lateral em campo, mas o movimento dele tem como referência o lateral adversário. Isso significa que ao enfrentar uma defesa estreita, o Extremo vai entrar na área em condições de finalizar o tempo todo, enquanto defesas mais abertas tendem a torná-lo esse cara que vai no fundo pra cruzar. É uma função excelente ainda para uma boa capacidade de drible tendo em vista a aversão que o jogo tem aos cruzamentos (pode ser impressão minha mas esquemas sem um Jogador Alvo impedem que laterais e pontas fiquem chuveirando bola na área, normalmente eles chegam ao fundo e jogam para trás rasteira para algum meio campista), o que vai fazer o extremo marcar alguns gols entrando em diagonal ao longo da temporada. 

Minha experiência com o PL Aberto nunca foi boa. Em teoria é o Oportunista de flanco, mas na prática não rendia, mesmo os jogadores que eram 100% naturais na função. Isso no FM 17 né, nas versões mais recentes eu realmente não sei se foi ajustado.

Sobre o Avançado de Referência eu li alguns guias especificos sobre ele e os jogadores que o utilizavam realmente não faziam isso o tempo todo, e mencionavam essa dificuldade de encontrar jogadores naturais na posição. É tão raro que acho inclusive estranho o FM ainda manter, particularmente não vejo muito sentido.

Em relação ao Extremo, a minha observação é mais um ponto de partida né. Dependendo dos Movimentos Preferidos, da mentalidade e das instruções de equipe, e mesmo dos jogadores que atuam em volta, às vezes até do comprimento de ataque utilizado, ele pode ser mais parecido com um atacante velocista, pode entrar mais em diagonal, pode realmente atuar bem aberto no flanco, enfim. O que eu noto de evolução nas últimas versões é que as funções em geral foram mais calibradas, inclusive o Extremo, e talvez de fato ele esteja caminhando para se tornar esse jogador que você descreveu. Até o FM 17 as funções não eram muito bem distribuídas e definidas, do tipo, o Meia Área a Área era quase uma versão mais defensiva do MC Atacar, fazia inclusive essa ligação, e hoje dá pra ver que não faz. Me parece que houve mais uma imersão dentro do papel tático em si do que nas instruções predefinidas, e isso obviamente tem impacto em como as combinações funcionam dentro do campo.

Em 22/01/2021 em 01:21, Douglas. disse:

A frequência dos cruzamentos mudou desde o lançamento mas uma coisa que eu observei é que depende tanto da tática quanto dos jogadores que jogam pelos lados. Extremos e Laterais/Alas vão cruzar com alguma frequência enquanto o Avançado Interior dificilmente fará o mesmo. Se a defesa oferecer espaço pra invadir a área, realmente a frequência dos cruzamentos parece diminuir, mas ainda via cruzamentos desde que o atacante estivesse na área, e principalmente em contra-ataques. Mas voltando aos jogadores, os que finalizam mal (9 ou menos) também vão cruzar com maior frequência, assim como jogadores com os movimentos preferidos Prefere o Passe a Chutar e Corre Com a Bola Pela Esquerda/Direita, imagino que porque são movimentos que também indicam jogadores que preferem não tentar fazer gols se tiverem outra opção.

Pode ter a ver ainda com a inteligência e a versatiilidade do Extremo. Acho eu que jogadores inteligentes vão perceber quando é melhor invadir a área e chutar do que cruzar a bola, enquanto outros mais limitados vão se restringir a fazer o que foi pedido. Ainda pode haver alguma influência também da instrução Ser Mais Expressivo, que vai permitir ao jogador fazer o que achar melhor naquele momento.

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É Raumdeuter, não Raumdetter 😛

No mais, uma coisa que eu já utilizei com bastante sucesso é colocar o Armador Aberto com a instrução de "Deambular da posição". O jogador já faz naturalmente esse movimento de procurar o meio, mas com essa instrução ele acaba tendo ainda mais liberdade pra flutuar em busca do espaço. Tendo um jogador inteligente para jogar ali, é uma arma muito poderosa, já que a marcação fica bastante perdida - o lateral fica sem saber se acompanha, os volantes muitas vezes estão ocupados olhando para outro atleta e não percebem a movimentação. Fica como sugestão pra quem tentar usar a função.

 

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2 horas atrás, Danut disse:

É Raumdeuter, não Raumdetter 😛

No mais, uma coisa que eu já utilizei com bastante sucesso é colocar o Armador Aberto com a instrução de "Deambular da posição". O jogador já faz naturalmente esse movimento de procurar o meio, mas com essa instrução ele acaba tendo ainda mais liberdade pra flutuar em busca do espaço. Tendo um jogador inteligente para jogar ali, é uma arma muito poderosa, já que a marcação fica bastante perdida - o lateral fica sem saber se acompanha, os volantes muitas vezes estão ocupados olhando para outro atleta e não percebem a movimentação. Fica como sugestão pra quem tentar usar a função.

Do que você observou, esse jogador costuma receber mais a bola quando já se moveu pro meio ou ele pega a bola na lateral e busca vir com ela pro meio pra armar algo?

É uma alternativa interessante a se pensar quando temos jogadores com visão de jogo mas com pouca força física pra disputar bolas no meio-campo, que tende a ser mais povoado.

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21 minutes ago, Douglas. said:

Do que você observou, esse jogador costuma receber mais a bola quando já se moveu pro meio ou ele pega a bola na lateral e busca vir com ela pro meio pra armar algo?

É uma alternativa interessante a se pensar quando temos jogadores com visão de jogo mas com pouca força física pra disputar bolas no meio-campo, que tende a ser mais povoado.

Quando utilizei, ele costumava receber a bola mais no meio já. Inclusive não recomendo a utilização dessa forma se a equipe já tiver algum atleta na posição de meia ofensivo (ou um CJA - atacar como meia central), que vai acabar ocupando quase o mesmo espaço para receber a bola. Mas não chegava a ser totalmente centralizado, tinha sim uma tendência de aparecer um pouco mais pro lado do qual ele partia né, e isso bagunçava um pouco a marcação.

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1 hora atrás, Danut disse:

Quando utilizei, ele costumava receber a bola mais no meio já. Inclusive não recomendo a utilização dessa forma se a equipe já tiver algum atleta na posição de meia ofensivo (ou um CJA - atacar como meia central), que vai acabar ocupando quase o mesmo espaço para receber a bola. Mas não chegava a ser totalmente centralizado, tinha sim uma tendência de aparecer um pouco mais pro lado do qual ele partia né, e isso bagunçava um pouco a marcação.

Eu já usei assim também, mas notei que ele tinha muitas dificuldades de acompanhar o lateral adversário, usava sempre com marcação individual. 

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9 minutes ago, bstrelow said:

Eu já usei assim também, mas notei que ele tinha muitas dificuldades de acompanhar o lateral adversário, usava sempre com marcação individual. 

Hmm, é verdade. Faz tempo que utilizei, mas pensando sobre aqui acho que eu também tinha esse problema. Mas aí é marcação individual neles.

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Em 26/01/2021 em 20:01, Danut disse:

É Raumdeuter, não Raumdetter 😛

No mais, uma coisa que eu já utilizei com bastante sucesso é colocar o Armador Aberto com a instrução de "Deambular da posição". O jogador já faz naturalmente esse movimento de procurar o meio, mas com essa instrução ele acaba tendo ainda mais liberdade pra flutuar em busca do espaço. Tendo um jogador inteligente para jogar ali, é uma arma muito poderosa, já que a marcação fica bastante perdida - o lateral fica sem saber se acompanha, os volantes muitas vezes estão ocupados olhando para outro atleta e não percebem a movimentação. Fica como sugestão pra quem tentar usar a função.

Obrigado pela correção, já mudei 😛

Observação interessante. Mas acho que para o CJA Aberto funcionar legal dessa forma ele precisa ser um jogador bem inteligente capaz de encontrar os espaços certos para se movimentar. Talvez possa inclusive funcionar com um "Raumdeutter" 😛 adaptado, criando uma versão mais criativa do investigador espacial.

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    • Henrique M.
      Por Henrique M.
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      Jogadores com boa Determinação também são benéficos para o elenco, assim como os que tem Ambição. Entretanto, se estiver treinando uma equipe pequena e estiver preocupado com os jogadores querendo sair, ter jogadores com boa Lealdade deve ser preferencial.
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      Adaptabilidade - O quão bem um jogador se adapta a um novo país, uma nova cultura.
      Ambição - O quanto um jogador quer o sucesso. Jogadores mais ambiciosos se desenvolvem bem mas é mais provável que desejem sair de um time pequeno quando estiver se destacando ou se seu time não ganhar títulos.
      Controvérsia - O quão sincero um jogador vai ser com a imprensa. Jogadores com uma alta Controvérsia tem a tendência de criticarem seus treinadores publicamente.
      Lealdade - O tanto que um jogador deseja permanecer no mesmo clube. Jogadores leais tem menos chances de aceitar uma oferta melhor de outros clubes.
      Pressão - O quão bem um jogador se sai em situações desafiadoras. Quanto mais alto for em um jogador, mais difícil será ele sentir a pressão das expectativas, por exemplo, quando um treinador adversário comenta sobre ele na imprensa, ou quando o time está lutando por títulos ou para escapar do rebaixamento perto do final da temporada, assim como geralmente nas partidas. Se o jogador estiver preocupado ou chateado com alguma coisa, pode significar que ele tem o atributo baixo.
      Profissionalismo - O tanto que um jogador trabalha duro e o tanto que sua atitude geral é boa. Jogadores mais profissionais terão uma atitude excelente fora de campo, por exemplo, responderão bem a algum tipo de disciplina aplicada, como um aviso por uma péssima exibição. Geralmente, costumam se desenvolver bem, aguentam cargas de treinos mais pesadas e tem carreiras longas.
      Desportivismo - O quão ético o jogador é em uma partida. Jogadores mais desportivistas terão menos chances de trapacear, por exemplo, simular faltas e pênaltis e tem mais chances de jogar a bola para fora quando um jogador está machucado.
      Temperamento - O quão calmo um jogador é em situações ruins contra ele. Jogador com um alto temperamento terão menos tendência a se revoltar quando sofrem faltas, quando o time está perdendo ou quando as decisões tomadas vão contra sua equipe. Se um jogador fica enfurecido, pode indicar que ele tem um alto Temperamento e um baixo Profissionalismo.
       
      Descrição das Personalidades
      Personalidades Positivas
      Cidadão modelo - Bons atributos de Ambição, Determinação, Lealdade, Pressão, Profissionalismo, Desportivismo e Temperamento; Perfeccionista - Bons atributos de Ambição, Determinação e Profissionalismo, mas baixo atributo de Temperamento; Decidido - Bons atributos de Ambição e Determinação; Profissional Modelo/Profissional/Razoavelmente profissional - Bom atributo de Profissionalismo; Cheio de Energia - Bons atributos de Pressão e Profissionalismo; Evasivo - Bons atributos de Pressão e Profissionalismo; Reservado - Baixo atributo de Controvérsia, mas bom atributo de Profissionalismo; Determinado/Razoavelmente Determinado - Bom atributo de Determinação; Líder Carismático - Bons atributos de Liderança, Desportivismo e Temperamento; Líder Nato - Altíssimos atributos de Liderança e Determinação; Líder - Altíssimo atributo de Liderança; Vontade de Ferro - Alto atributo de Pressão e bom atributo de Determinação; Persistente - Alto atributo de Pressão e bom atributo de Determinação; Calmo - Bons atributos de Pressão e Temperamento; Muito Ambicioso/Ambicioso/Razoavelmente Ambicioso - Bom atributo de Ambição, mas baixo atributo de Lealdade. Personalidades Negativas
      Volátil - Baixo atributo de Temperamento; Confrontador - Baixos atributos de Desportivismo e Temperamento; Temperamental - Baixíssimo atributo de Temperamento; Pavio Curto - Alto atributo de Controvérsia, mas baixo atributo de Temperamento; Franco - Alto atributo de Controvérsia; Casual - Baixíssimos atributos de Profissionalismo e Determinação; Baixa Determinação/Facilmente Desencorajado - Baixíssimos atributos de Determinação e Ambição; Baixa autoestima - Baixíssimos atributos de Determinação e Pressão; Acomodado - Sem Profissionalismo e baixo atributo de Determinação; Sem Energia - Sem Pressão e baixo atributo de Determinação; Sem Ambição - Baixíssimo atributo de Ambição; Personalidades Neutras
      Equilibrado - Atributos balanceados de Controvérsia, Lealdade, Profissionalismo, Desportivismo e Temperamento; Espirituoso - Bons atributos de Pressão e Temperamento razoável, mas baixo atributo de Profissionalismo; Antidesportivo/Realista - Baixíssimo atributo de Desportivismo; Sereno - Bons atributos de Pressão e Desportivismo; Devotado/Altamente Leal/Leal/Razoavelmente Leal - Altíssimo atributo de Lealdade, mas baixo atributo de Ambição; Honesto/Desportivo/Razoavelmente Desportivo - Bom atributo de Desportivismo, mas baixo atributo de Determinação; Amigo da Imprensa - Baixo atributo de Controvérsia; Balanceado - Tem uma personalidade mista que não se encaixa em nenhuma das descritas acima.
    • just12
    • just12
      Por just12
      As lesões no FM são bastante comuns assim como na realidade, a questão é como diminuir a quantidade e o tempo que elas retiram um jogador de atuação. Conhecer as lesões mais frequentes, entender os fatores de risco e traçar estratégias preventivas são fundamentais para termos sucesso nesta área.

      Milhões são gastos anualmente em contratações caras e salários na casa dos milhões, porém tudo isso poderá ir por terra se não houver uma boa equipe técnica e uma boa gestão médica por parte do Manager. Isso se torna ainda mais importante quando se trata de equipes menores, onde a estrutura é sucateada e os funcionários da STAFF são escassos e de baixa qualidade. Uma equipe médica adequada pode custar por volta de 3% da folha salarial do elenco.

      Na área médica do Football Manager temos dois profissionais primordiais, que são os fisioterapeutas, responsáveis por prevenir e recuperar lesões e os cientistas desportivos (fisiologistas), responsáveis por analisar/gerir a condição física e o risco de lesão dos jogadores.
      Além disso, podemos dizer que a estrutura proposta pelo clube como centros de treinamento e condições de treino ajudam demais estes profissionais. Treinar em um gramado duro e fazer musculação em uma academia com aparelhos velhos pode não só prolongar o tempo de lesão de um jogador como também podem gerar ainda mais lesões.

      Jogadores incapacitados afetam diretamente a equipe já que não podem ser utilizados. Com o maior número de baixas, menos peças o treinador terá à disposição e consequentemente menores as chances de alcançar lugares melhores na liga ou em competições internacionais. Atletas contundidos tendem a perder atributos e/ou diminuir seu potencial, o que pode ser crucial na vida de um jovem atleta que poderia ser uma estrela caso não se lesionasse seriamente numa idade em que seus atributos deveriam estar evoluindo com grande progressão.
       
      As lesões mais frequentes no Futebol:
      → Estiramentos e distensões musculares: ambos ocorrem devido ao alongamento excessivo do músculo, mas em locais diferentes: enquanto o estiramento acomete as fibras musculares, a distensão pode ser definida como uma lesão na junção musculotendínea ou no tendão. A classificação também é a mesma: pode não haver ruptura do tecido, ruptura parcial ou completa. Distensões musculares são as lesões mais frequentes em jogadores de futebol;

      → Fraturas por estresse: lesão decorrente da utilização excessiva do osso, que, não suportando a pressão sofre uma fissura. Na maioria das vezes, a sobrecarga acontece por causa do aumento da intensidade do treino e/ou partidas em sequência sem descanso adequado;

      → Entorses: tipo de lesão mais frequente no meio esportivo, é provocada por uma excessiva distensão dos ligamentos e das demais estruturas que garantem a estabilidade da articulação. Pode ocorrer devido a movimentos bruscos, traumatismos, má colocação do pé ou um simples tropeço. Os órgãos mais afetados são tornozelo (tibiotársica) e joelho. No futebol, entorse de joelho com ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) é a lesão incapacitante mais comum, ao lado de problemas nos meniscos;

      → Contusão: resultado de um forte impacto em qualquer parte do corpo, pode causar lesão nos tecidos moles da superfície, músculos, tendões ou ligamentos articulares;

      → Luxação: ocorre quando uma força violenta atua direta ou indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição anormal. Embora, de forma leiga possa ser apontado como algo simples, às vezes é mais grave do que uma fratura.
       
      Os fatores de risco para as Lesões são:

      → Propensão do jogador a lesão: há um atributo oculto de 0 a 20 que mostra o quão um jogador é mais propenso a se lesionar. Caso seja importante, o seu preparador lhe avisará no relatório do jogador;

      → Baixa energia: jogadores que não se recuperam totalmente de uma partida ou treino terão maior facilidade em se lesionar;

      → Aptidão Física: mostra quanto um jogador consegue se recuperar de uma partida para outra e quão mais rápidos conseguem se recuperar de uma lesão sem perder atributos;

      → Alto número de partidas em um curto período de tempo: jogar domingo e quarta toda semana sem o devido descanso pode gerar acúmulo de fadiga e consequentemente lesões;

      → Falta de ritmo de jogo: jogadores quando ficam muito tempo sem partidas diminuem seu ritmo de jogo e aumentam seu risco de lesão;

      → Estado do gramado: gramados em péssimo estado são grandes catalizadores dos mais diversos problemas físicos;

      → Treinamento inadequado: a planilha de treinos elaborada pelo Auxiliar Téc. pode ser problemática em muitos aspectos, inserindo treinos e cargas de trabalho desalinhadas, promovendo maior fadiga nos atletas e consequentemente mais lesões;

      → Apressar retorno do jogador depois de uma lesão: quanto menor a qualidade do fisioterapeuta, maior a chance dele errar e apressar o retorno do jogador aos treinos e jogos;

      → Intensidade tática: táticas com ritmo mais rápido, marcação-pressão e de forma cerrada, linhas elevadas e busca incessante do contra-ataque podem gerar forte desgaste nos atletas;
      → Clima: exposição ao frio, chuva, neve, altitude, calor e umidade provocam alterações fisiológicas como a desidratação, aumento do número de quedas e do risco traumático. Condições chuvosas implicam um aumento do contato direto entre os jogadores e alterações do terreno de jogo, predispondo para lesões traumáticas. O calor e a humidade traduzem estados de desidratação com aumento de lesões por fadiga, devido ao intenso desgaste físico.
       
      Estratégias Preventivas:

      Como comentamos anteriormente, cientistas desportivos e fisioterapeutas trabalham em conjunto prevenindo lesões, além disso podemos destacar uma boa pré-temporada (falaremos disso detalhadamente mais adiante), treinamento com cargas adequadas, boas instalações de treino, boa qualidade do gramado de jogo (pedir a direção para trocar o gramado), saber quando aumentar e diminuir a intensidade tática durante a temporada, dosar a carga de jogos de cada jogador e cuidados no retorno do jogador aos treinos e jogos após uma lesão.
       
      ◉ Pré-temporada Preventiva

      A pré-temporada deve por excelência destinar as 2 primeiras semanas ou mais para treinamento da parte física, visando melhoria dos atributos, principalmente focados em aptidão física e resistência, que serão úteis durante toda a temporada. Nas semanas a seguir o foco seria o aumento do ritmo de jogo dos atletas com os amistosos.

      Nos primeiros amistosos da época, é recomendável que a intensidade tática seja baixa e os jogadores joguem por no máximo 45 minutos, o que irá aumentando progressivamente conforme o ritmo de jogo melhora e a fisiologia diminui a chance de lesão dos jogadores.

      Sabemos que em alguns países, principalmente no Brasil, é bem complicado fazer uma pré-temporada adequada por conta dos estaduais, porém deve-se fazer o melhor possível dentro da realidade de cada calendário, por vezes usando o estadual como parte da pré-temporada.

      O quadro acima mostra a baixa aptidão física (ritmo de jogo) e consequentemente o elevado risco de lesão.
       
      ◉ Qualidade do gramado

      No quadro acima é mostrada a qualidade perfeita do gramado, porém muitas equipes possuem gramados ruins, muito ruins ou somente OK, o que pode ser mudado pedindo a diretoria que melhore a grama ou mude para grama sintética.
       
      ◉ Evitar uma nova lesão

      O quadro vermelho ao lado do jogador indica que o jogador está em tratamento, já o quadro laranja indica que o mesmo está em fase final de reabilitação. Nessa última fase o jogador ainda não voltou aos treinos com bola mas pode ser relacionado para o próximo jogo, o que poderia gerar uma recidiva (nova lesão). E mesmo que o jogador esteja totalmente liberado, ainda assim é recomendável que treine em meia intensidade por ao menos 7 dias, voltando aos jogos após este período e por no máximo 45 minutos, com aumentos progressivos. Jogadores lesionados podem ser curados de lesões recorrentes caso procurem um médico especialista.
      → Rotação de elenco: buscar junto à fisiologia entender os jogadores que estão com risco muito elevado de se lesionar e fazer a devida gestão/rotação de elenco;
      → Gestão do treino: gerir o próprio treino ou supervisionar o trabalho do Auxiliar Téc. para fazer pequenas modificações na carga de exercícios para que os jogadores estejam sempre frescos para os jogos, evitando acumular fadiga. Jogadores mais velhos, com baixa aptidão física e resistência não são recomendados treinar em dupla intensidade.
      ---
      Buscar afinar cada dia mais o processo preventivo, permitindo que seja o mais individualizado possível, avaliando os resultados ano após ano poderá lhe permitir diminuir a incidência e a severidade das lesões.

      Fonte: https://conferenciafm.wordpress.com
    • Tsuru
      Por Tsuru
      Por Jack 722
      Link original: https://community.sigames.com/forums/topic/564256-cautious-low-block-football/
      Tradução e adaptação: Tsuru

      Nota do tradutor:
      Bloco alto: O time tem a estratégia de pressionar para recuperar a bola mais ou menos entre o meio-campo e o gol do adversário. Bloco médio: O time tem a estratégia de pressionar para recuperar a bola mais ou menos na altura do meio campo. Bloco baixo: O time tem a estratégia de pressionar para recuperar a bola entre o próprio gol e o meio-campo.
        1. Introdução
      Acho que o futebol defensivo 'real' está sub-representado no Football Manager, bem como muitas vezes deturpado. Não só é uma ocorrência comum para os jogadores de FM dizer que jogar com bloco baixo é inútil, o que é tão ruim quanto muita gente usando mentalidades de ataque, pressão mais alta e deixando de lado os sistemas com bloco baixo ou defensivos para se destacar mais.
      Como um usuário regular nesses fóruns, ainda estou para ver uma 'verdadeira' tática de bloqueio / cautelosa que seja 'verdadeira' e bem-sucedida. Espero que neste tópico eu possa mudar isso.
       
      2. Futebol Defensivo
      Acho que o que mais influencia se uma tática é 'defensiva' ou não, é a mentalidade. A maioria dos usuários descreve a mentalidade como um indicador de risco. Acho que essa é uma maneira decente de pensar sobre isso, mas prefiro imaginar em termos de intenção e me colocar no lugar de um jogador da vida real, em vez de um gerente virtual. Então, imagino como eu naturalmente esperaria jogar quando somos grandes favoritos (atacante) ou grandes azarões (defensiva). 
      Abaixo está como o mesmo cenário ficaria em uma mentalidade atacante e depois defensiva.

      Atacante
       

       
      Defensivo
       

       
      Quando queremos atacar, podemos esperar por decisões de maior risco. É mais provável que um ala cruze uma bola quando estiver aberto no flanco, os zagueiros correrão para a frente para apoiar o ataque e os jogadores do meio-campo jogarão mais encostados no ataque, bem como pontas avançados irão buscar sobrecarregar a área, diferente do que podemos ver no quadro de mentalidade defensiva. Aqui a prioridade é a segurança na defesa no caso de contra-ataque, e opções seguras para o portador da bola manter a posse. O ponta com posse de bola neste cenário verá que há apenas dois atacantes na área e provavelmente jogará a opção segura, passando de volta para seu zagueiro, em vez de correr mais riscos.
      Coisas semelhantes podem ser ditas para situações diferentes. Quando em posse da bola em seu próprio terço final, uma equipe atacante tentará subir as linhas para quebrar o sistema defensivo adversário, enquanto se concentra em reter a bola quando estiver sob pressão. Uma equipe defensiva provavelmente limpará a bola quando estiver sob pressão e manterá a posse quando não estiver.
      Por último, imagine ser um atacante quando seu time está na defesa contra um time muito mais forte, em vez de estar contra um time muito mais fraco. Contra o time mais forte, você vai voltar mais e ajudar seus defensores; já contra o time mais fraco você ficará mais feliz em avançar no campo. Dessa forma, você pode economizar energia para a fase de ataque e estar em uma boa posição para um contra-ataque, enquanto acredita que seus companheiros de equipe podem lidar com a pressão defensivamente e conseguir encontrá-lo quando finalmente ganharem a bola.
       
      3. O bloco baixo
      A característica padrão de quase qualquer bloco baixo é a compactação. Essa estratégia deve ser a mais compacta possível, convergindo principalmente para a área em frente à sua própria área de pênalti. Mais alto que isso, e você estará vulnerável a uma bola por cima, qualquer mais baixo que isso, e um jogador que receber a bola estará a uma boa distância de finalizar a gol. Um bom exemplo pode ser visto abaixo:
       

       
      As três características principais são que: 
      A equipe mantém sua forma em vez de perseguir o portador da bola O espaço é deixado sem marcação para inundar mais o meio A pressão só começa bem dentro de sua própria metade defensiva.
        Outro ponto interessante é o posicionamento dos atacantes. Eles não estão posicionados no alto do campo antecipando uma virada, eles são a primeira linha para ajudar na defesa. Isso significa que os contra-ataques são realmente mais difíceis nessa estrutura do que comumente se acredita. O contra-ataque é muito mais fácil com uma defesa de “bloco médio”, onde você tenta ganhar a bola mais ou menos no centro do gramado. O mais provável de acontecer quando este time recupera a bola é que os atacantes tentem segurar a bola para ajudar todo o time a avançar e ganhar território. Uma bola de contra-ataque ambiciosa no espaço será difícil tanto para o doador quanto para o receptor. Um defensor que recupera a bola estará sob pressão imediata de um contra-ataque (provavelmente em seu próprio meio-campo), o que significa que terá dificuldade para levantar a cabeça para ver o espaço. Os zagueiros adversários também têm uma grande vantagem sobre qualquer atacante que queira correr atrás, além de ter acabado de sair de um período de descanso.
       
      4. Expectativas realistas, limitações do mecanismo de jogo
      Você não pode jogar futebol defensivo por 90 minutos/jogo, 38 jogos/temporada, e esperar ter sucesso como qualquer time que não esteja lutando contra o rebaixamento. No futebol defensivo, você confiará demais em momentos individuais de brilhantismo, erros da oposição e comprometimento para marcar gols, especialmente quando uma vitória vale três pontos. Assista ao jogo completo de qualquer time ou gerente que tenha reputação de futebol defensivo ou estacione o ônibus e você descobrirá que eles ainda avançam e pressionam bem no campo de oposição com bastante regularidade; a diferença é que eles escolhem seus momentos. O futebol defensivo é útil para:
      Jogar uma partida como o azarão.  Planos de jogo: Mudar para uma tática defensiva para segurar uma vitória Usar futebol defensivo até ~75 minutos para manter um placar baixo antes de atacar tarde para uma vitória súbita ou arrancar um empate no final. Com uma tática ofensiva, você pode basicamente jogar uma temporada inteira usando uma mesma tática: desta forma, você terá uma estratégia de 'nós marcaremos mais do que vocês' e está tudo certo. Isso não funcionará com o futebol defensivo: se o outro time marcar o gol primeiro, eles podem reconhecer que você não está avançando - e podem facilmente assumir uma postura de futebol defensivo para segurar o placar. 
      Também acredito que, embora o futebol defensivo seja possível, o futebol de ataque no FM é muito eficaz. É fácil conectar seus melhores jogadores a um template como gegenpress e ganhar tudo. Isso significa que eu não tentaria a estratégia deste tópico se você está apenas buscando resultados: este método para mim é satisfatório porque posso obter resultados decentes e realistas jogando de maneira realista. Não tenho interesse em ganhar a liga com o Burnley jogando gegenpress desde o dia 1. 
       
      5. Análise FM
      No FM, levei o West Ham (previsto para terminar em 9º) para o 5º lugar, normalmente usando minha estratégia de bloco baixo. Ao fazer isso, também conseguimos números de posse ultra baixos, um alto número de bloqueios e bolas rifadas e um rótulo de 'catenaccio' da mídia.
       

       

       

       

       

       
      6. Táticas
       

       
      A tática acima é a mais defensiva das três que utilizo. Seguindo o que já foi dito na Seção 4, usamos essa estratégia contra todos os 'seis grandes' times da Premier League, bem como quando queremos segurar um placar favorável.
      Traduzimos os pontos feitos no bloco baixo da vida real na Seção 3, em FM:
      Linha defensiva mais baixa; Posicionar nossa linha defensiva um pouco fora da nossa própria área; Pressionar com menos frequência; Manter Formação para evitar aberturas de brechas; Linha de engajamento muito mais baixa; Pressionar o adversário apenas no nosso próprio campo; Manter nossas linhas as mais próximas possíveis para compactação vertical; Defender mais estreito; Deixar o lado de fora sem marcação para manter a compactação lateral; Formação 4411DM: Manter compactação vertical (mais compacta que uma 4231 / 433 que deixa lacunas na frente dos zagueiros)
        7. O estilo em campo
       
      Manchester United (F) Aqui jogamos com bloco defensivo os 90 minutos. Infelizmente perdemos por 1 a 0 devido a uma vitória aos 85 minutos mas, olhando para as estatísticas, você pode ver facilmente como em outro dia poderíamos ter roubado um empate. Apesar de dominar a posse e terem 20 chutes, conseguimos restringi-los a nenhuma chance clara (CCC's - clear cut chances, em inglês) enquanto tiveram apenas 2 meias-oportunidades, o mesmo que nós.
       

       
       
      Brighton (F) Em Brighton, por ser um jogo mais equilibrado, usamos estratégias diferentes como parte de um plano de jogo. Começando com um 4231DM positivo de bloco médio, jogamos um pouco no ataque até marcarmos um gol aos 18 minutos. Em seguida, mudamos para um contra-ataque de bloco médio no 4411DM até o intervalo, antes de mudar para a mesma tática defensiva de bloco baixo vista contra o Manchester United até o final.
       

       

       

       
      Como padrão geral na maioria dos nossos jogos nesta temporada, conseguimos vencer por um gol com menos posse de bola e menos chutes. Mas o mais importante, criamos mais chances claras do que eles.
    • Tsuru
      Por Tsuru
      Por herne79
      Tradução e adaptação: Tsuru
      Link original: https://community.sigames.com/forums/topic/487345-no-tactic-and-lots-of-experimental-shouting/

      Tenho feito algumas experiências e brincado com o uso dos gritos à beira do gramado sem instruções táticas. Ou seja, não uso nenhuma instrução de equipe, de jogador ou à oposição, e escolho sempre mentalidade Equilibrada.
      Tudo o que fiz foi escolher um time, uma formação e juntar algumas funções e tarefas dos jogadores. Então, durante as partidas, eu apenas uso gritos da linha lateral, sem outras alterações (além de substituições). Nunca fiz isso antes, então queria ver duas coisas:
      O efeito de não usar nenhuma instrução. Quero deixar as coisas o mais "baunilha" possível, sem sobrecarregar os jogadores com instruções táticas. Em outras palavras, eu dou a eles a estrutura (mentalidade, formação e tarefas) e, em seguida, deixo que eles prossigam com as coisas. Não tenho nenhum estilo tático em mente (uma razão primária para usar TIs, etc.) e quero remover (na medida do possível) qualquer influência externa que possa distrair meus jogadores. Quero focar nos jogadores tanto quanto possível.
        O que acontece ao usar os gritos na beira do gramado? Isso faz alguma coisa? Seria ainda mais difícil avaliar isso se eu jogasse um monte de TIs na minha equipe ou fizesse mudanças táticas constantes durante o curso de uma partida. Minha configuração:
       

      Funções:
      CD - Defesa Central
      WB - Ala
      CM - Meia Central
      T - N10
      AM - Meia Ofensivo
      IF - Atacante Interior
      AF - Ponta de Lança

      Tarefas:
      D - Defender
      Su - Apoiar
      At - Atacar

      Eu queria usar uma equipe prevista para terminar no meio da tabela. Portanto, devo esperar alguns jogos disputados contra times semelhantes, alguns (espero) jogos mais fáceis contra os candidatos ao rebaixamento e jogos mais difíceis contra os melhores times. Eu quero uma variedade de níveis diferentes de jogo, que eu não conseguiria se eu fosse com um clube superior ou inferior. É também por isso que escolhi a mentalidade equilibrada. Então, escolhi o West Ham. Sim, sou fã, mas também estou bastante familiarizado com os jogadores, o que me ajuda a definir as coisas.
      É literalmente isso. A única mudança tática leve que às vezes fazia era trocar o Ponta de Lança por um Oportunista, mas isso era raro.
      Portanto, meu objetivo era nada mais do que atingir meu objetivo de início de temporada (9º lugar). Com o West Ham, posso ganhar a primeira temporada da Premier League se estabelecer um certo estilo de jogo usando o criador tático e bagunçar as coisas durante as partidas, mas aqui não estou fazendo nada disso, então tudo que quero fazer é terminar na pior das hipóteses, 9º. Daqui para frente, o plano é melhorar gradualmente os jogadores do clube - então as melhorias na posição na liga viriam de jogadores melhores, e não do meu gênio tático (* ahem *). Veja como eu me saí no final da primeira temporada:
       

       
      Terminei em 3º, o que me surpreendeu muito para ser sincero. Eu sei que uma abordagem de "nenhuma (ou poucas) instruções táticas" ainda pode produzir bons resultados se as funções e tarefas dos jogadores forem bem definidos, mas a parte interessante aqui para mim é o impacto dos gritos da linha de lateral em jogo. Eu nunca os uso e para ser justo, é difícil decifrar o impacto que eles realmente têm - pode ser nada mais do que um placebo - mas depois de usá-los durante toda a temporada, vi as reações do jogador a eles (nem sempre positivas, para ser sincero) e o resultado, é difícil descontar seu efeito.
      Acabei de terminar a primeira temporada e estou construindo um time. Moise Kean e Donny van de Beek por 20m e 15m respectivamente lol (Juve e Ajax devem estar loucos) junto com Jack Butland no gol também por 15m farão muito bem. Assim, quando eu começar a jogar novamente, irei passar em mais detalhes (com exemplos) de como tenho usado os gritos.
      Eu tenho que dizer, a primeira temporada foi muito interessante e um pouco reveladora.
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