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Quem seria seu candidato ideal à Presidência?


Henrique M.

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Eduardo Jorge foi vice da Marina nas ultimas eleições, aprendi a gostar muito dele na última campanha inclusive. Mas, no Brasil, nenhum candidato que fala "legalizar" e "drogas" na mesma frase consegue ser ouvido.

E, respondendo a pergunta do tópico, não tenho presidente ideal e nem consigo imaginar o que seria, me dou por satisfeito com alguém capaz de governar de forma estável. No meu mundo ideal, inclusive, o presidente perderia um pouco do poder que tem e a gente partiria para um Parlamentarismo, talvez assim fique mais fácil de levar eleições menores a sério (que eu entendo como um dos grandes problemas eleitorais que temos). Mas, claro, eu sei que se o parlamentarismo fosse adotado hoje, existe grande chance de se criar uma máquina de favores rodando em prol de um bloco hegemônico, que nunca perderia o poder.

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4 hours ago, Roman said:

Marcelo Ramos.

É louco o quanto as pessoas são distantes da política real. O fórum é um exemplo disso, já que os nomes citados até agora são políticos daquele 1% que viraliza ou, como o amigo aqui acima colocou e outras pessoas também, "alguém" que tenha ideias x, um frankenstein, um tipo ideal.

Não é uma crítica, só uma constatação.

Isso é em qualquer lugar e a qualquer hora. Inclusive o salário alto dos políticos é justificado nesse ponto: o mundo precisa se preocupar com colocar comida na mesa, viver seus sonhos e ter uma família. Não sobra tempo pra "fazer política", "pensar em grandes ideias" ou "resolver o bem-público". Só se tu não precisar se preocupar com absolutamente nada mais, no que os acessores também te ajudam(ariam).

Além disso, supondo que todos tenhamos consciência social e que política é importante, tem gente que simplesmente não gosta e prefere entregar seu posicionamento na mão de outra pessoa, ouvir o grupo de amigos ou aquela "voz da experiência".

Tentar transformar o dia-a-dia político na realidade dos cidadãos é impossível e indesejável, inclusive.

(tu fala porque estás no meio dessa corja toda, né, safado?!)

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3 horas atrás, Ariel' disse:

Isso é em qualquer lugar e a qualquer hora. Inclusive o salário alto dos políticos é justificado nesse ponto: o mundo precisa se preocupar com colocar comida na mesa, viver seus sonhos e ter uma família. Não sobra tempo pra "fazer política", "pensar em grandes ideias" ou "resolver o bem-público". Só se tu não precisar se preocupar com absolutamente nada mais, no que os acessores também te ajudam(ariam).

Além disso, supondo que todos tenhamos consciência social e que política é importante, tem gente que simplesmente não gosta e prefere entregar seu posicionamento na mão de outra pessoa, ouvir o grupo de amigos ou aquela "voz da experiência".

Tentar transformar o dia-a-dia político na realidade dos cidadãos é impossível e indesejável, inclusive.

(tu fala porque estás no meio dessa corja toda, né, safado?!)

Como eu disse, não é uma crítica. E também não é uma defesa de maior participação política, até porque ultimamente isso tem se demonstrado mais problema do que solução, por motivos óbvios. Estou defendendo, se é que estou defendendo alguma coisa, um pouco mais de esmero na hora de "entregar seu posicionamento na mão de outra pessoa", como você mesmo colocou.

Uma coisa é acompanhar o cotidiano político, o que não funcionaria, não acontece e nem deveria acontecer. Outra é achar que os nomes disponíveis pra uma eleição que acontece de 4 em 4 anos se resumem aos 4 ou 5 que mais aparecem na sua bolha de mídia social. Isso é burrice e preguiça, sobretudo em uma classe que tem mais acesso à informação e mais educação formal. Para a geração anterior, era a recomendação de um tio, sobrinho ou primo que conhecia um candidato. Para nós, é o cara que o algoritmo recomenda ou que viraliza. E assim vamos deixando o país preso nessa besteira de Bolsonaro, Lula, Ciro e meia dúzia de gente incompetente.

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Uma aula de política e história recente do Brasil. É longo mas dá pra colocar na velocidade 2.0 e ir de boa. Recomendo muito.

 

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Me desculpem, mas vou ser chato. Sei que a proposta do tópico não era essa e nem que vocês ignoram o que eu vou falar, mas é que eu sempre fico muito incomodado quando vejo essas discussões sobre "qual é o melhor perfil possível para um presidente". Pra mim, isso evidencia um grave problema do Brasil: sebastianismo.

A gente tem a ilusão de que se um Eduardo Jorge da vida fosse eleito para a presidencia as coisas começariam a funcionar - como se o problema do país fosse falta de vontade, falta de pessoas bem-intencionadas ou falta de ideias boas. E aí alimentamos as esperanças de que colocando 1 bom cara em 1 posto de poder o Brasil vai melhorar. O brasileiro gosta muito dessas narrativas do político que faz enormes sacrifícios na vida privada pra buscar o bem comum: pra ficar em exemplos da nossa história recente, Lula, Bolsonaro, Moro e Paulo Guedes. A história é sempre a mesma: contra tudo e contra todos, essa pessoa iluminada aguentou porrada e abriu mão de diversos benefícios para ser alçado a um alto cargo -  não para fins pessoais, mas para usar o poder que recebeu para fazer coisas boas. Não existe bullshit maior que essa, entretanto a gente continua caindo nela. Isso não é projeto de país, é um projeto personalista de poder. Até quando vamos alimentar isso?

Vou te falar o que aconteceria se o Eduardo Jorge fosse eleito presidente: ele não ia conseguir aplicar praticamente nenhuma das suas (ótimas) ideias, porque o poder não é centrado apenas na figura do presidente. Para o que ele prega realmente ser aplicado, das duas uma: ou centralizaríamos o poder nele, ou precisaríamos eleger junto uma maioria de 513 deputados e 81 senadores alinhados às suas propostas (algo virtualmente impossível com as regras eleitorais atuais, que privilegia o personalismo, o corporativismo e o fisiologismo).

Essa primeira hipótese já foi amplamente testada na história da humanidade, em diferentes culturas e em tudo o que é canto do mundo. É sempre a mesma coisa: começa sendo vendida como "medida necessária pra evitar um mal maior" e termina com a aniquilação dos direitos civis da população. Quem tem algum apreço por coisas como liberdade de expressão, respeito a propriedade, tratamento igual perante a lei e direito de ir e vir então já descarta essa possibilidade de pronto.

Nos sobra, então, a hipótese do poder ser descentralizado. E é exatamente aí que reside o nosso grande gargalo: o poder no Brasil é concentrado demais, pois, apesar de numa democracia o poder pertencer ao povo, no caso brasileiro é como se a população abrisse mão dele. Muitos estão se frustrando com as instituições democráticas criadas pela Constituição de 88 por elas parecerem ser mais entraves do que solução, mas isso é porque não entenderam que o "bem comum" não vem com a inércia, e sim com a construção de consensos. Meus amigos: quando um consenso é atingido na sociedade, não tem ninguem que segure.No entanto, infelizmente esses momentos são raríssimos: o debate de ideias é não mais do que eventual, e a participação dos comuns nas deliberações públicas está praticamente restrita ao voto. Dessa forma, na maior parte do tempo o poder fica aí dando sopa pra qualquer um que seja minimamente organizado capturá-lo: classe política, jurídica e funcionários publicos em geral; grandes empresas; multimilionários; agronegócio; etc.

Todo benefício que é dado a um determinado grupo só é possível por estar sendo feito às custas dos demais. Nós vemos juízes ganhando salários absurdos e ficamos revoltados, mas por pura inveja; nosso sonho é estar na mesma situação que eles. Daí os parlamentares vão lá e aumentam o próprio salário. Que absurdo, não? Os promotores e os auditores acham, pressionam e levam uma teta pra chamar de sua. Mas por que só a classe jurídica tem que ser privilegiada? A classe médica é tão ou mais importante, oras. Me dá um aumento aí senão os hospitais param. Agora é a vez dos militares. Agora é a vez dos policiais. Mas que absurdo os professores ficarem de fora! Pra onde vai a educação senão formos valorizados? O agronegócio tá passando por dificuldades, a produtividade dos Estados Unidos aumentou e o produto deles está mais barato, prejudicando as vendas... por que não uma isenção tributária? Precisamos pagar menos impostos que as empresas de outros setores. Já as construtoras são responsáveis pela infraestrutura, merecem crédito subsidiado. E assim infinitamente, até chegar a hora em que chegamos no absurdo ponto de NOVENTA E SEIS PORCENTO do orçamento público ser gasto com CUSTEIO.

Os anos passam e nada melhora, pois só sobram 4% pra fazer investimentos. Como vai aumentar o acesso a educacao e melhorar a qualidade do ensino se não tem dinheiro? Como vai dar mais infraestrutura pros hospitais se todo o orçamento da saúde vai pra pagamento de folha salarial? O Estado brasileiro se tornou uma máquina de transferência em massa de dinheiro de pobre pra rico, pois o orçamento público vem da arrecadação de impostos, e estes incidem proporcionalmente mais aos pobres. Isso, com razão, deixa as pessoas putas; Se você ganha o salário horrível de R$1.180,00 você é mais rico que METADE da população; 110 milhões de pessoas são mais fudidas que você. Se você ganha 2 mil reais, você é mais rico que OITENTA% da população. Se você ganha 4-5 mil reais (a média do funcionalismo), você é mais rico que NOVENTA E CINCO porcento. Com R$9.500,00 você já está no 1% mais rico. Qual é a chance do povo eventualmente não se revoltar com essa estrutura terrível?

E aí que tá o grande problema do sebastianismo, motivo pelo o qual eu estou escrevendo esse já longo post. Nós tendemos a achar que a solução pra esse problema é uma pessoa física, e aí o ciclo é mais ou menos esse aqui:

1- Um autocrata concentra o poder; 2- O autocrata usa seu poder pra beneficiar uma minoria às custas da maioria; 3- O povo se rebela; 4- A democracia é instaurada e dá o poder ao povo; 5- O povo não faz porra nenhuma com esse poder; 6- Grupos de interesse aproveitam a chance e capturam o poder; 7- O poder é usado pra beneficiar uma minoria às custas da maioria; 8- O povo poe a culpa na democracia; 9- Um autocrata concentra o poder (...)

Vontade de fazer acontecer, boas intenções e boas ideias já existem de sobras na sociedade. Construção coletiva, no entanto, infelizmente nunca existiu no Brasil. O que rolou foi, no máximo, uma aglutinação em torno de um chefão que dava as cartas, como foi Lula e como agora é com Bolsonaro. Esse é também o projeto do Ciro e provavelmente é do Moro. Todos projetos personalistas, que só fazem sentido se forem encabeçados por eles. As ideias? As deles. Não estão interessados em criar arenas de debate, mas somente plataformas eleitorais. Isso é demagogia, não democracia. E é aí que tá a minha bronca com a discussão de "qual candidato é melhor": ao meu ver, a discussão tem que ser a de "qual ideia é a melhor", porque se a sociedade conseguir entrar num consenso quanto à isso, o governante é totalmente irrelevante.

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@Dinheiro Tardelli, eu concordo com  quase tudo que você falou, mas acho que alongar esse lógica para esse tópico foi muito exagerado.

Primeiro, porque é uma discussão de fórum. Isso não significa que as ideias não sejam importantes aqui, até porque pra muita gente é uma boa fonte de discussão de intercâmbio de ideias. Entretanto, se alguém me dissesse que a "eleição simulada" que a gente fez foi um exemplo de como a gente tenta reverter uma realidade sem atentar aos pontos práticos da política brasileira, me pareceria um grande exagero, também. O ponto de que isso não faz diferença nenhuma é óbvio. Essas discussões são uma construção, um entretenimento e, de uma forma ou de outra, uma forma de melhorar a capacidade crítica e argumentativa dos membros. Às vezes as coisas saem dos trilhos, mas tudo bem, é o preço da liberdade.

Segundo, porque a mim, pelo menos, parece "pacificado", pra usar um termo jurídico, que  o sistema político nacional, e a maioria dos sistemas políticos mundiais, abarcam toda uma estrutura política e social que é muito mais complexa do que eleger um presidente. Ainda mais levando em consideração a crise política que passamos desde 2015. Alguns podem colocar mais ênfase na figura do chefe do executivo do que outros, mas - inclusive isso foi abordado nesse e em outros tópicos - há um consenso de que é apenas mais uma figura entre muitas outras. A mais forte, talvez, mas não messiânica.

Terceiro, eu vou responder em relação ao Eduardo Jorge porque foi o candidato no qual eu votei em 2014 e do qual falei bem ao longo desse tópico. Como você foi de uma caracterização a essa conclusão? Ninguém aqui pensa seriamente que o Eduardo Jorge é um jogador de Civilization que vai fazer e acontecer. E tratamos muitas vezes de forma exagerada como figura de linguagem ou como simples exagero cômico, digamos assim, como quando eu escrevi "o melhor presidente que o Brasil não teve". A gente trata dele entre as possibilidades que se apresentam, e essas possibilidade são relevantes em alguma medida e dados alguns contextos. No contexto da pandemia, por exemplo. Ou na estabilização dos mercados. Ou nas tentativas, ainda que de resultados pequenos, de descentralização, que foi um dos pontos que você levantou.

Em suma, a sua crítica ao sebastianismo é válida e eu concordo absolutamente com ela. Minha divergência é que aplicar ela aqui, ainda que como um exemplo da sociedade brasileira como um todo, é forçar muito a barra.

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9 horas atrás, Peepe disse:

Eduardo Jorge foi vice da Marina nas ultimas eleições, aprendi a gostar muito dele na última campanha inclusive. Mas, no Brasil, nenhum candidato que fala "legalizar" e "drogas" na mesma frase consegue ser ouvido.

E, respondendo a pergunta do tópico, não tenho presidente ideal e nem consigo imaginar o que seria, me dou por satisfeito com alguém capaz de governar de forma estável. No meu mundo ideal, inclusive, o presidente perderia um pouco do poder que tem e a gente partiria para um Parlamentarismo, talvez assim fique mais fácil de levar eleições menores a sério (que eu entendo como um dos grandes problemas eleitorais que temos). Mas, claro, eu sei que se o parlamentarismo fosse adotado hoje, existe grande chance de se criar uma máquina de favores rodando em prol de um bloco hegemônico, que nunca perderia o poder.

O problema do Parlamentarismo é quando ocorre aquele famoso: “ganhou mas não levou”. Quando o partido mais votado não consegue fazer uma coalizão, parlamento travado é uma eterna repetição de eleições até que se resolva a situação.

Israel teve 3 eleições num período inferior a um ano, agora que conseguiram “resolver” a situação. A Espanha tem eleições todo ano porque sofreu do mesmo problema...e assim vai.

Além disso, o povo brasileiro (latino americano de uma forma geral) sente uma necessidade de ser representado pela figura do presidente...por isso que o populismo sempre fez sucesso por aqui. Então ter um chefe de estado escolhido indiretamente, “pelo sistema”..geraria mais insatisfação da população, já que não foi o “Primeiro ministro” que eles escolheram diretamente.  E convenhamos, aqui no Brasil nós sabemos bem a forma com que se conquista bancada do parlamento ($$$).

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Deus me livre parlamentarismo aqui. Pensando dessa forma teríamos Rodrigo Maia presidente. Até o Eduardo Cunha já teria sido eleito uma vez ou outra kkkk

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O “problema” da política no Brasil, aos olhos do povo, sempre foi achar ou acreditar, por ignorância ou “preguiça/comodismo de raciocínio “, que o Chefe de Estado tem poder ou força para ser a solução, quando, na verdade, é mais uma peça da engrenagem. 
 

Dito isto, para não fugir da proposta do tópico, o meu candidato ideal seria alguém baseado em razão, analisando atuação caso a caso, sem se banhar tanto em ideologias e/ou motivações escusas. Resumindo, uma utopia humano-política, tanto do ponto de vista como pessoa como atuação num cenário político que o permita ser assim. Como não existe, e ando cada vez menos sonhador, coloco como político aceitável que mais chegou próximo (ainda que distante do ideal) a Marina de 2014.

 

Quanto ao posicionamento interessante que o @Dinheiro Tardelli trouxe. Na minha visão, o grande problema que muitos evitam tocar ou discutir é que o conceito de sociedade, de coletivo, de “bem maior” é, em grande parte, hipócrita. Vamos ser francos, a grande verdade é que cada um defende primeiramente seus próprios interesses/vontades, baseado em suas lógicas de importância pessoais, para depois cobrar interesses coletivos. E isso se aplica para todas as classes. O empresário acha justo as numerosas isenções tributárias, pois na visão dele, ele “movimenta“ o país. O juiz ou auditor ou delegado acha justa a sua remuneração, pois entende que sua atuação é de fundamental importância para a máquina estatal. O empregado entende sempre que merece mais, pois, apesar de não ser o dono da empresa, é a engrenagem que a faz girar. O político entende que seus benefícios são válidos, pois como representante democrático do povo e/ou do estado, precisa de todos os recursos possíveis a sua disposição para atuar com eficácia. O rico pensa que não deve custear o Estado, pois a riqueza foi conquistada, de forma direta ou indireta, por ele mesmo. O pobre acha que precisa de oportunidades, pois foi atingido, de forma direta ou indireta, por toda uma má atuação de uma melhor distribuição de renda. 
 

Qual deles está errado? Nenhum. Qual deles está disposto a “abrir mão “ de benefícios conquistados em prol do outro? Nenhum também . Você empresário abriria mão de suas isenções em favor de um aumento para o servidor público? Você servidor abriria mão de seu aumento previsto e esperado em prol de maior assistência social aos pobres? Você, pessoa rica, aceitaria maior destinação de sua riqueza para fomentar a classe empresária (ainda que faça parte desta)? Enfim, como conciliar o conceito de sociedade com tantos interesses conflitantes?

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9 horas atrás, Dinheiro Tardelli disse:

1- Um autocrata concentra o poder; 2- O autocrata usa seu poder pra beneficiar uma minoria às custas da maioria; 3- O povo se rebela; 4- A democracia é instaurada e dá o poder ao povo; 5- O povo não faz porra nenhuma com esse poder; 6- Grupos de interesse aproveitam a chance e capturam o poder; 7- O poder é usado pra beneficiar uma minoria às custas da maioria; 8- O povo poe a culpa na democracia; 9- Um autocrata concentra o poder (...)

Sinto muito, mas o Deus democracia falhou. 🙂

E a única culpa dele foi confiar nos humanos. Oq é totalmente perdoável, pq inúmeros outros fracassos aconteceram pelo mesmo motivo.

Eu lia a vários anos atrás o Zoroastro falando em governo digital, mas eu não estava pronto ainda para entender. Faz todo sentido. Precisamos ser governados por um algoritmo. Podemos chamar de Digitocracia, ou Artificiocracia, ou Serhumanonãoprestocracia.

Vou deixar a cargo do leitor decidir oq é piada.

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Já discutimos a democracia em outro tópico. Acho que já falei aqui mais de meia dúzia de vezes. Vcs confiam demais em teorias de sistemas, mas ignoram quem roda o sistema.

Na democracia quem roda o sistema, na definição, seria o povo. Na prática, é sempre quem quer estar próximo do poder, e inclusive faz oq for necessário para isso.

E tu foi muito eficaz em mostrar isso no teu post. Fez o diagnóstico perfeito. "O povo", o protagonista teórico da democracia, não possui a consciência que os teóricos atribuem a ele. O poder fica no ar para quem pegar. E quem vai pegar? Quem quer ter poder. E aí a gente cai numa estatística improvável de ser positiva. Geralmente, quem quer ter poder, quer para seu benefício.

Este ciclo que eu quotei acima é inquebrável até que surja um sistema melhor que a democracia. E um dos motivos está no quote abaixo:

26 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Quanto ao posicionamento interessante que o @Dinheiro Tardelli trouxe. Na minha visão, o grande problema que muitos evitam tocar ou discutir é que o conceito de sociedade, de coletivo, de “bem maior” é, em grande parte, hipócrita. Vamos ser francos, a grande verdade é que cada um defende primeiramente seus próprios interesses/vontades, baseado em suas lógicas de importância pessoais, para depois cobrar interesses coletivos. E isso se aplica para todas as classes. O empresário acha justo as numerosas isenções tributárias, pois na visão dele, ele “movimenta“ o país. O juiz ou auditor ou delegado acha justa a sua remuneração, pois entende que sua atuação é de fundamental importância para a máquina estatal. O empregado entende sempre que merece mais, pois, apesar de não ser o dono da empresa, é a engrenagem que a faz girar. O político entende que seus benefícios são válidos, pois como representante democrático do povo e/ou do estado, precisa de todos os recursos possíveis a sua disposição para atuar com eficácia. O rico pensa que não deve custear o Estado, pois a riqueza foi conquistada, de forma direta ou indireta, por ele mesmo. O pobre acha que precisa de oportunidades, pois foi atingido, de forma direta ou indireta, por toda uma má atuação de uma melhor distribuição de renda. 
 

Qual deles está errado? Nenhum. Qual deles está disposto a “abrir mão “ de benefícios conquistados em prol do outro? Nenhum também . Você empresário abriria mão de suas isenções em favor de um aumento para o servidor público? Você servidor abriria mão de seu aumento previsto e esperado em prol de maior assistência social aos pobres? Você, pessoa rica, aceitaria maior destinação de sua riqueza para fomentar a classe empresária (ainda que faça parte desta)? Enfim, como conciliar o conceito de sociedade com tantos interesses conflitantes?

O ser humano SEMPRE vai olhar primeiro para si. Para atender as suas necessidades. Depois, se sobrar tempo, ele se preocupa com o próximo. Só oq muda são as necessidades de cada um. Tem gente que se contenta com pouco, tem gente que não. E isso não vai mudar nunca.

O único jeito de se manter as "necessidades" de uma população baixas, é retirando a liberdade dela de experimentar coisas melhores. Ou simplesmente não produzir coisas melhores. O velho, nivela por baixo. Deixo para os perspicazes completarem o nome disso.

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Eu não sei o que vocês esperam de democracia. Pra mim é apenas a forma mais adequada e realista de manter os poderes em cheque e garantir uma certa dose de liberdade, em conjunto com muitos outros conceitos.

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2 horas atrás, Dan_Cunha disse:

(...)

Quanto ao posicionamento interessante que o @Dinheiro Tardelli trouxe. Na minha visão, o grande problema que muitos evitam tocar ou discutir é que o conceito de sociedade, de coletivo, de “bem maior” é, em grande parte, hipócrita. Vamos ser francos, a grande verdade é que cada um defende primeiramente seus próprios interesses/vontades, baseado em suas lógicas de importância pessoais, para depois cobrar interesses coletivos. E isso se aplica para todas as classes.

(...)

 

1 hora atrás, Psicopinto disse:

(...)

Já discutimos a democracia em outro tópico. Acho que já falei aqui mais de meia dúzia de vezes. Vcs confiam demais em teorias de sistemas, mas ignoram quem roda o sistema.

(...)

Este ciclo que eu quotei acima é inquebrável até que surja um sistema melhor que a democracia. E um dos motivos está no quote abaixo:

O ser humano SEMPRE vai olhar primeiro para si. Para atender as suas necessidades. Depois, se sobrar tempo, ele se preocupa com o próximo. Só oq muda são as necessidades de cada um. Tem gente que se contenta com pouco, tem gente que não. E isso não vai mudar nunca.

(...)

Já comentei com o Psico isso uma vez: enquanto existirem exceções desse modelo de ser humano citado (e elas existem, numa parcela até mais expressiva do que a maioria julga) então existe possibilidade do sistema ter sucesso. A própria humanidade tem diversos exemplos do que a evolução de pensamento através dos anos resultou pro bem do coletivo, e essa evolução irá continuar nos anos vindouros. Baby steps talvez, ou em saltos se tivermos sorte, mas vai continuar.

Seria mais acertado seria dizer que ainda não estamos pronto para o sistema, pelo menos da forma perfeita como o idealizamos, e não que o sistema é falho e precisamos que surja outro melhor.

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2 minutos atrás, Temujin disse:

Já comentei com o Psico isso uma vez: enquanto existirem exceções desse modelo de ser humano citado (e elas existem, numa parcela até mais expressiva do que a maioria julga) então existe possibilidade do sistema ter sucesso. A própria humanidade tem diversos exemplos do que a evolução de pensamento através dos anos resultou pro bem do coletivo, e essa evolução irá continuar nos anos vindouros. Baby steps talvez, ou em saltos se tivermos sorte, mas vai continuar.

Seria mais acertado seria dizer que ainda não estamos pronto para o sistema, pelo menos da forma perfeita como o idealizamos, e não que o sistema é falho e precisamos que surja outro melhor.

Já discutimos isso. Eu tenho uma visão diferente, mas não deixo de considerar a tua uma hipótese válida. E até torcer que tu esteja certo.

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On 5/13/2020 at 11:23 PM, Lowko é Powko said:

@Dinheiro Tardelli, eu concordo com  quase tudo que você falou, mas acho que alongar esse lógica para esse tópico foi muito exagerado.

(...)

Posso ter me expressado mal, mas minha intenção nao era recriminar a discussão do tópico. Foi só uma aplicacao da máxima "se você nao gosta do rumo da conversa, mude o assunto". 

On 5/14/2020 at 9:39 AM, Dan_Cunha said:

Na minha visão, o grande problema que muitos evitam tocar ou discutir é que o conceito de sociedade, de coletivo, de “bem maior” é, em grande parte, hipócrita. Vamos ser francos, a grande verdade é que cada um defende primeiramente seus próprios interesses/vontades, baseado em suas lógicas de importância pessoais, para depois cobrar interesses coletivos. E isso se aplica para todas as classes. O empresário acha justo as numerosas isenções tributárias, pois na visão dele, ele “movimenta“ o país. O juiz ou auditor ou delegado acha justa a sua remuneração, pois entende que sua atuação é de fundamental importância para a máquina estatal. O empregado entende sempre que merece mais, pois, apesar de não ser o dono da empresa, é a engrenagem que a faz girar. O político entende que seus benefícios são válidos, pois como representante democrático do povo e/ou do estado, precisa de todos os recursos possíveis a sua disposição para atuar com eficácia. O rico pensa que não deve custear o Estado, pois a riqueza foi conquistada, de forma direta ou indireta, por ele mesmo. O pobre acha que precisa de oportunidades, pois foi atingido, de forma direta ou indireta, por toda uma má atuação de uma melhor distribuição de renda. 
 

Qual deles está errado? Nenhum. Qual deles está disposto a “abrir mão “ de benefícios conquistados em prol do outro? Nenhum também . Você empresário abriria mão de suas isenções em favor de um aumento para o servidor público? Você servidor abriria mão de seu aumento previsto e esperado em prol de maior assistência social aos pobres? Você, pessoa rica, aceitaria maior destinação de sua riqueza para fomentar a classe empresária (ainda que faça parte desta)? Enfim, como conciliar o conceito de sociedade com tantos interesses conflitantes?

Não necessariamente o interesse pessoal é incompatível com o "bem comum".

Um empresário que pede simplificação tributária está lutando por algo bom pra si mesmo, mas que, ao mesmo tempo, gera externalidades positivas pra sociedade. O mesmo não pode ser dito de um empresário que milita por isenção tributária, pois isso é algo que é bom unica e exclusivamente pra ele e é custeado pela sociedade.

O segundo empresário não consegue esse benefício por "movimentar o país", e sim por fazer parte de um grupo altamente organizado que pressiona os governantes. O mesmo pode ser dito das outras classes que receberam benesses e privilégios do Estado nos últimos 30 anos.

"Bem comum", "justiça" e "merecimento" são conceitos subjetivos, e aí que entra o que eu disse sobre a construção de consensos. Se a sociedade pensasse que é justo e adequado que juizes, auditores e delegados ganhem 20k - 400k, pela importância de seus trabalhos, seria uma coisa. Outra - completamente diferente - é essas classes terem conquistado esses benefícios simplesmente por terem pressionado. Repare que aqui a crítica não é aos funcionários públicos por serem "amigos do rei", e sim pela apatia do resto da sociedade. Lutar eternamente para melhorar sua própria situação é algo inerente ao ser humano; ocorre que, no caso brasileiro, apenas os funcionários publicos lutam por isso, e aí um desequilíbrio é gerado.

90% das pessoas não são funcionárias públicas. Os privilégios obtidos por estes não vieram porque aqueles disseram "é, realmente um promotor deve ganhar 30mil", e sim porque o promotor disse "eu mereço ganhar 30 mil" enquanto o resto da sociedade ficou calada. E por que ficaram caladas?

A economia comportamental explica: quando alguém pleiteia um ganho concentrado cujo custo é também concentrado, a probabilidade de mudança é baixa. Um bom exemplo seria essas situações que você colocou, do "empresário abrindo mão de suas isenções pelo aumento de um servidor público". Nesse caso, é muito provável que o empresário se organize e use todas as armas possíveis para evitar que a medida se concretize, pois ele está em vias de sofrer a perda diretamente na pele. No final das contas o servidor pode até vencer esse cabo de guerra, mas o empresário não vai entregar os pontos fácil. Um embate dificil, com certeza.

Porém o seu exemplo não é realista pois os servidores e empresários não lidam com conflitos desse tipo. As benesses conquistadas por eles sempre são com custo desconcentrado, pois do outro lado o prejudicado não é uma classe específica, e sim o orçamento público - esse ente abstrato que pertence à  todo mundo mas ao mesmo tempo não pertence à ninguém. Se os brasileiros se interessassem por política, fiscalizariam a destinação dos recursos públicos para assegurar que seus impostos estão sendo bem gastos (como acontece em outros outros paises). Como isso não acontece, acaba que o único ente que defende os interesses do Tesouro é o próprio Estado, que é composto por... juizes, auditores e delegados!

Como eu disse no último post, o Brasil chegou a um ponto em que a máquina estatal está tão grande que sufoca o crescimento. Os impostos são recolhidos da sociedade de forma regressiva (ou seja, com os pobres pagando mais) e são usados quase que totalmente para bancar aqueles 10% da população compostos pelos funcionarios publicos. Com isso, sobra muito pouco para investimentos e somente aqueles 5% que recebem mais de 4 mil mensais têm dinheiro para bancar educação e saúde privada. Os outros 95% ficam desassistidos pelo Estado, num mecanismo perverso de transferência de renda.

Pra isso mudar é muito dificil, pois seria um caso de ganho desconcentrado com custo concentrado. A grande maioria da população, que é interessada nessa mudança, não consegue se organizar - na verdade, sequer tem consciencia dessas coisas. Do outro lado do cabo de guerra, temos uma minoria da população que é altamente organizada e tem um histórico de sucesso nessa luta: sempre derruba rápida e firmemente toda e qualquer iniciativa pra mudar esse mecanismo, garantindo que continuará com seus privilégios (e, de novo eu ressalto: não há nada de ilegal aqui).

Desse raciocínio eu tiro que o Brasil só vai evoluir enquanto nação quando o indivíduo "comum" começar a participar ativamente da política, questionando todas essas coisas (muito dificil? sim, mas não impossível). Após isso, se chegarmos a conclusão que o Estado realmente está certo em taxar de forma pesada (proporcionalmente) 200 milhões de pessoas que não tem educação, saúde e saneamento para poder privilegiar outros 10 milhões que tem acesso a tudo o que o mundo oferece, por mim tudo bem.  

 

On 5/14/2020 at 10:26 AM, Psicopinto said:

Sinto muito, mas o Deus democracia falhou. 🙂

E a única culpa dele foi confiar nos humanos. Oq é totalmente perdoável, pq inúmeros outros fracassos aconteceram pelo mesmo motivo.

Eu lia a vários anos atrás o Zoroastro falando em governo digital, mas eu não estava pronto ainda para entender. Faz todo sentido. Precisamos ser governados por um algoritmo. Podemos chamar de Digitocracia, ou Artificiocracia, ou Serhumanonãoprestocracia.

Vou deixar a cargo do leitor decidir oq é piada.

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Já discutimos a democracia em outro tópico. Acho que já falei aqui mais de meia dúzia de vezes. Vcs confiam demais em teorias de sistemas, mas ignoram quem roda o sistema.

Na democracia quem roda o sistema, na definição, seria o povo. Na prática, é sempre quem quer estar próximo do poder, e inclusive faz oq for necessário para isso.

E tu foi muito eficaz em mostrar isso no teu post. Fez o diagnóstico perfeito. "O povo", o protagonista teórico da democracia, não possui a consciência que os teóricos atribuem a ele. O poder fica no ar para quem pegar. E quem vai pegar? Quem quer ter poder. E aí a gente cai numa estatística improvável de ser positiva. Geralmente, quem quer ter poder, quer para seu benefício.

Este ciclo que eu quotei acima é inquebrável até que surja um sistema melhor que a democracia. E um dos motivos está no quote abaixo:

O ser humano SEMPRE vai olhar primeiro para si. Para atender as suas necessidades. Depois, se sobrar tempo, ele se preocupa com o próximo. Só oq muda são as necessidades de cada um. Tem gente que se contenta com pouco, tem gente que não. E isso não vai mudar nunca.

O único jeito de se manter as "necessidades" de uma população baixas, é retirando a liberdade dela de experimentar coisas melhores. Ou simplesmente não produzir coisas melhores. O velho, nivela por baixo. Deixo para os perspicazes completarem o nome disso.

Acho que oq eu escrevi no quote acima responde o seu quote tbm. Qual é a sua visão sobre oq eu falei?

On 5/14/2020 at 11:06 AM, Lowko é Powko said:

Eu não sei o que vocês esperam de democracia. Pra mim é apenas a forma mais adequada e realista de manter os poderes em cheque e garantir uma certa dose de liberdade, em conjunto com muitos outros conceitos.

Perfeito! A democracia não é um sistema que impede que as autoridades pratiquem excessos, e sim um sistema que dá ao cidadão comum a CHANCE de impedir que isso aconteca. Se essa chance é aproveitada ou não é outra história.

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Em 14/05/2020 em 10:26, Psicopinto disse:

Sinto muito, mas o Deus democracia falhou. 🙂

E a única culpa dele foi confiar nos humanos. Oq é totalmente perdoável, pq inúmeros outros fracassos aconteceram pelo mesmo motivo.

Eu lia a vários anos atrás o Zoroastro falando em governo digital, mas eu não estava pronto ainda para entender. Faz todo sentido. Precisamos ser governados por um algoritmo. Podemos chamar de Digitocracia, ou Artificiocracia, ou Serhumanonãoprestocracia.

Vou deixar a cargo do leitor decidir oq é piada.

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Já discutimos a democracia em outro tópico. Acho que já falei aqui mais de meia dúzia de vezes. Vcs confiam demais em teorias de sistemas, mas ignoram quem roda o sistema.

Na democracia quem roda o sistema, na definição, seria o povo. Na prática, é sempre quem quer estar próximo do poder, e inclusive faz oq for necessário para isso.

E tu foi muito eficaz em mostrar isso no teu post. Fez o diagnóstico perfeito. "O povo", o protagonista teórico da democracia, não possui a consciência que os teóricos atribuem a ele. O poder fica no ar para quem pegar. E quem vai pegar? Quem quer ter poder. E aí a gente cai numa estatística improvável de ser positiva. Geralmente, quem quer ter poder, quer para seu benefício.

Este ciclo que eu quotei acima é inquebrável até que surja um sistema melhor que a democracia. E um dos motivos está no quote abaixo:

O ser humano SEMPRE vai olhar primeiro para si. Para atender as suas necessidades. Depois, se sobrar tempo, ele se preocupa com o próximo. Só oq muda são as necessidades de cada um. Tem gente que se contenta com pouco, tem gente que não. E isso não vai mudar nunca.

O único jeito de se manter as "necessidades" de uma população baixas, é retirando a liberdade dela de experimentar coisas melhores. Ou simplesmente não produzir coisas melhores. O velho, nivela por baixo. Deixo para os perspicazes completarem o nome disso.

Não é absurdo. Mas imagino que vá ser algo gradual, a democracia ainda vai evoluir muito e vai ser profundamente impactada pela tecnologia ainda. Novas formas de se organizar, de influir nas decisões, de escolhas de políticos etc. Acredito que em um futuro próximo nós vamos poder influenciar em decisões mais locais (Bairro, por exemplo) através de aplicativos, dentre outras coisas, como se fosse um condomínio mesmo.Etc. A própria ideia de meia dúzia de deputados representando determinada parte da população pode mudar a medida que a tecnologia aproxime a população das decisões políticas. Qual a necessidade de ter deputados representando muitas vezes interesses próprios se a própria população pode tomar essas decisões ou se organizar de maneira mais legítima? Como vai ser isso sinceramente não sei, mas o processo democrático acho que vai ser bem diferente.

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5 horas atrás, Dinheiro Tardelli disse:

Como eu disse no último post, o Brasil chegou a um ponto em que a máquina estatal está tão grande que sufoca o crescimento. Os impostos são recolhidos da sociedade de forma regressiva (ou seja, com os pobres pagando mais) e são usados quase que totalmente para bancar aqueles 10% da população compostos pelos funcionarios publicos. Com isso, sobra muito pouco para investimentos e somente aqueles 5% que recebem mais de 4 mil mensais têm dinheiro para bancar educação e saúde privada. Os outros 95% ficam desassistidos pelo Estado, num mecanismo perverso de transferência de renda.

Não queria parecer o chato que fica cutucando aqui, até porque concordamos em boa parte das coisas, mas esses gastos sendo formados quase que totalmente para o funcionalismo público está correto? Eu acho muito difícil que chegue aos 25%, quem dirá quase 100%.

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2 hours ago, Lowko é Powko said:

Não queria parecer o chato que fica cutucando aqui, até porque concordamos em boa parte das coisas, mas esses gastos sendo formados quase que totalmente para o funcionalismo público está correto? Eu acho muito difícil que chegue aos 25%, quem dirá quase 100%.

Em termos relativos, não absolutos. O orçamento é  3,6 trilhoes, sendo 1,9 trilhoes de dívida/despesas financeiras (ou seja, custeio do gasto a descoberto que foi feito no passado) e 1,7 trilhoes de despesas primárias (o resto). Desses 1,7 trilhoes, 1,6 trilhoes são gastos obrigatórios, cujo o grosso (mais de 1 trilhão) vai diretamente para pagamento de folha salarial da união e aposentadorias. Aqui eu gostaria de chamar a atenção pra esse estudo do IPEA, cujo um dos autores (Marcelo Medeiros) é um dos maiores especialistas em desigualdade do mundo:

Quote

"(...)o Estado contribui para grande parte da desigualdade no Brasil, tendo, proporcionalmente, uma contribuição superior à do setor privado. (...). As duas categorias principais de transferências do Estado que afetam a desigualdade são os salários e a Previdência. Os outros dois terços da desigualdade referem-se a transferências do setor privado, em sua maioria, remuneração do trabalho. Estes últimos rendimentos, no entanto, são menos concentrados que aqueles do setor público.

(....) A Previdência contribui com cerca de um quinto de toda a desigualdade, em parte, porque o sistema é de base contributiva – portanto, tende a replicar desigualdades preexistentes –, mas também porque se divide em dois subsistemas ou regimes, os quais operam sob regras diferenciadas. O regime para os trabalhadores formais do setor privado, Regime Geral de Previdência Social (RGPS), possui um piso e um teto, o que restringe a amplitude de variação dos benefícios. O sistema para os trabalhadores do setor público, Regime Próprio de Previdência Social  (RPPS), por sua vez, possui um piso, mas não um teto, permitindo, portanto, muito mais variação (...)

O saldo final é um Estado que contribui para aumentar a desigualdade. Transferências pró-igualdade, tais como a assistência social e os tributos diretos, são completamente anuladas pelas transferências regressivas dos salários e da previdência do funcionalismo público."

https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18638

 

Esse estudo é de 2013, ou seja, a situação atual é muito pior, pois nesse meio tempo essas duas despesas aumentaram mais que as outras e sua regressividade também (e sem contar o corona, que aumenta mais ainda a proporção, já que se o PIB cai a arrecadação cai também mas as despesas com pagamentos continuam constantes).Seguindo com o raciocínio, temos que 1 trilhão já foi embora, mas as despesas obrigatórias ainda não acabaram: 280 bilhões são repasses pra estados e municípios (que, por sua vez, também possuem como grosso dos gastos custeio da máquina estatal; aqui em MG beira os 80%), e outros 330 bilhoes são fatiados numa enorme quantidade de coisas (desde emendas parlamentares e pagamento de precatórios a despesas assistenciais como seguro-desemprego e bolsa familia, que, como vimos, numa escala macro, são como jogar água no deserto).

Ainda faltam 90 bilhoes em despesas discricionárias, em que o governo tem maior liberdade pra gastar. Dessas, 70 bilhoes também são para custeio da máquina publica (pagamento de luz, agua, terceirizados, etc), restando apenas 20 bilhoes pra investimentos. 

Quote

"Para o economista [Gil Castelo Branco, da organização não governamental Contas Abertas, que faz monitoramento em tempo real do Orçamento público], a situação atual é decorrente da crise fiscal de anos anteriores. “Tivemos um aumento enorme de pessoal e Previdência. Temer entrou e concedeu todos os aumentos que Dilma já tinha negociado. Foram aumentos escalonados em 2016, 2017, 2018 e 2019. Uma enxurrada de aumentos salariais num momento de instabilidade, não deveria ter sido feito, mas era um cenário de governo fraco saindo e governo fraco entrando, então, deram o aumento salarial, o que aumentou a despesa com pessoal significativamente”, comenta. “Com o custo da Previdência aumentando e a arrecadação murchando, não houve alternativa que não a compressão das despesas discricionárias. Os valores nominais, de agora, sem nem corrigir pela inflação, são iguais aos de quatro ou cinco anos atrás. Corrigidos, são os piores da década”, acrescenta.

De acordo com o Boletim Macrofiscal, a crescente elevação dos gastos obrigatórios do governo federal, sobretudo as despesas com pessoal e previdência, levou a uma redução de 24% das despesas discricionárias no primeiro semestre de 2019 em comparação ao mesmo período de 2018. "Dentre as funções que mais sofreram estão as áreas da Saúde, Educação e Transportes cujos orçamentos juntos caíram mais de 30% nos primeiros seis meses", diz o relatório."
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/investimento-publico-previsto-2020-menor-registrado-orcamento/ 

Por fim, se voce somar os gastos e comparar com as receitas (arrecadação de impostos), vai ver que ainda ficamos no preju (isso já antes do corona). Claramente não temos capacidade pra gastar tanto com servidores, mas mesmo assim estamos fazendo isso (e jogando a conta lá na frente, pra depois cortar na carne da dona maria, que trabalhou dos 15 aos 65 anos e não conseguiu se aposentar pois foi informal na maior parte desse período)

De tudo isso veio minha afirmação de que "quase totalmente" dos recursos são pra sustentar o funcionalismo, pois são a eles que o Estado brasileiro serve. E aproveito pra corrigir a informação de que os funcionarios publicos não sao 10% da população e sim 5% (o que reforça o ponto). 

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Eu indico o Ciro Gomes, pois se demonstra ser conhecedor não somente dos grandes problemas sociais e econômicos, mas também da força ideológica do conservadorismo adotado através da doutrinação de igrejas, católicas ou protestantes, nesses últimos anos. Também que foi o único que apresentou projeto com de programa nacional antes do início da campanha eleitoral, contendo os meios e os fins que deveriam ser observados pelos resultados durante o seu mandato. Ele tem o problema de ser muito incisivo nas respostas com jornalistas, até certo ponto irônico, o que é ruim, pois tudo deve ser analisado e esclarecido mesmo não carregando tanta importância,  mas demostrar contundência faz parte da liderança. Ressalto que o também é importante para encontrar  um candidato ideal é também conhecer os defeitos, pois eles ficam mais claros no papel explicito de sua liderança.  

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  • Vice-Presidente
7 hours ago, Dinheiro Tardelli said:

Em termos relativos, não absolutos. O orçamento é  3,6 trilhoes, sendo 1,9 trilhoes de dívida/despesas financeiras (ou seja, custeio do gasto a descoberto que foi feito no passado) e 1,7 trilhoes de despesas primárias (o resto). Desses 1,7 trilhoes, 1,6 trilhoes são gastos obrigatórios, cujo o grosso (mais de 1 trilhão) vai diretamente para pagamento de folha salarial da união e aposentadorias. Aqui eu gostaria de chamar a atenção pra esse estudo do IPEA, cujo um dos autores (Marcelo Medeiros) é um dos maiores especialistas em desigualdade do mundo:

Esse estudo é de 2013, ou seja, a situação atual é muito pior, pois nesse meio tempo essas duas despesas aumentaram mais que as outras e sua regressividade também (e sem contar o corona, que aumenta mais ainda a proporção, já que se o PIB cai a arrecadação cai também mas as despesas com pagamentos continuam constantes).Seguindo com o raciocínio, temos que 1 trilhão já foi embora, mas as despesas obrigatórias ainda não acabaram: 280 bilhões são repasses pra estados e municípios (que, por sua vez, também possuem como grosso dos gastos custeio da máquina estatal; aqui em MG beira os 80%), e outros 330 bilhoes são fatiados numa enorme quantidade de coisas (desde emendas parlamentares e pagamento de precatórios a despesas assistenciais como seguro-desemprego e bolsa familia, que, como vimos, numa escala macro, são como jogar água no deserto).

Ainda faltam 90 bilhoes em despesas discricionárias, em que o governo tem maior liberdade pra gastar. Dessas, 70 bilhoes também são para custeio da máquina publica (pagamento de luz, agua, terceirizados, etc), restando apenas 20 bilhoes pra investimentos. 

Por fim, se voce somar os gastos e comparar com as receitas (arrecadação de impostos), vai ver que ainda ficamos no preju (isso já antes do corona). Claramente não temos capacidade pra gastar tanto com servidores, mas mesmo assim estamos fazendo isso (e jogando a conta lá na frente, pra depois cortar na carne da dona maria, que trabalhou dos 15 aos 65 anos e não conseguiu se aposentar pois foi informal na maior parte desse período)

De tudo isso veio minha afirmação de que "quase totalmente" dos recursos são pra sustentar o funcionalismo, pois são a eles que o Estado brasileiro serve. E aproveito pra corrigir a informação de que os funcionarios publicos não sao 10% da população e sim 5% (o que reforça o ponto). 

E quais são as alternativas para sair do atual modelo? Infelizmente, Brasil e funcionalismo público estão intrinsecamente ligados. Como você vai desvincular uma força de trabalho que passou a vida inteira tendo a única experiência dentro do mundo corporativo estatal para o privado? Vai colocar mais gente na rua num momento fraco da economia?

Essa é a distribuição do orçamento de 2018:

2019.07.30-Gr%C3%A1fico-da-semana-1.jpg

Se puder elucidar, onde ficam todas essas porcentagens abordadas por você a respeito do funcionalismo público, eu gostaria de saber. E lembrando que Previdência Social não é só aposentadoria (acredito que não seja seu caso, mas, talvez seja o de outrem). Porque sinceramente, não consigo enxergar em qualquer um dos relatórios que encontrei sobre o orçamento um cenário conforme o apontado por você e pelo especialista.

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12 minutes ago, Henrique M. said:

E quais são as alternativas para sair do atual modelo? Infelizmente, Brasil e funcionalismo público estão intrinsecamente ligados. Como você vai desvincular uma força de trabalho que passou a vida inteira tendo a única experiência dentro do mundo corporativo estatal para o privado? Vai colocar mais gente na rua num momento fraco da economia?

Essa é a distribuição do orçamento de 2018:

2019.07.30-Gr%C3%A1fico-da-semana-1.jpg

Se puder elucidar, onde ficam todas essas porcentagens abordadas por você a respeito do funcionalismo público, eu gostaria de saber. E lembrando que Previdência Social não é só aposentadoria (acredito que não seja seu caso, mas, talvez seja o de outrem). Porque sinceramente, não consigo enxergar em qualquer um dos relatórios que encontrei sobre o orçamento um cenário conforme o apontado por você e pelo especialista.

Esse gráfico mostra tudo o que foi gasto em 2018 dividido por área, não por tipo de gasto; se vc decompor as despesas de cada uma dessas áreas (saúde, saneamento, assistência, educacao etc) vai ver que a maior parte dos recursos vai para pagamento de pessoal, que, somado ao custeio do que já existe, preenche o orçamento inteiro. Nao há espaço fiscal no Brasil para mais que isso, lamentavelmente. Eu não conheço exemplo de nenhum país do mundo que cresceu assim; todos, ao contrário, gastaram a receita dos impostos com coisas que geram externalidades positivas para toda a sociedade, aumentando a produtividade do país (infraestrutura e educacao principalmente).

Sobre infraestrutura, inclusive, rios de dinheiro foram gastos pelo Estado em toda a nossa história e até hoje somos um país que tem um escoamento de producao ridiculo. É mais caro vc transportar um produto do Mato Grosso até o porto de Santos do que do porto de santos ate a China, cruzando o mundo (!!!!). Somos um país continental de estradas precárias em que a produção escoa pelas rodovias. Se essa rota para, o país para. Como dar certo assim?

Pra sair desse modelo de Estado realmente é muito difícil. Esses 30 anos de expansao ineficiente da máquina pública nao nasceram do nada, mas sao simplesmente um remaking dos vicios que acompanham o Brasil desde o seu nascimento, ha 500 anos atrás. Na época das capitanias hereditárias, éramos um país de latifúndios improdutivos, baseado em monocultura de commodities, com trabalho escravo e/ou mal pago, baseado em compadrio, clientelismo e, principalmente, coronelismo. Essas características nunca desapareceram, apenas se adaptaram.

Eu sinceramente não vejo horizonte nenhum de mudança, porque acho que isso só seria possível se o povo passasse a ter consciência dessa situação. A internet veio como uma esperanca, mas está se provando ser uma faca de dois gumes, pois tambem pode ser ferramenta de manipulação de massas - talvez a melhor ja criada. Tento apoiar quem dedica a vida a essa causa e é isso.

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Onde dá pra verificar esses dados, @Dinheiro Tardelli? Todos no estudo do IPEA? Eu estou com as mesmas dúvidas do Henrique, e também não consigo achar essa distribuição. Assim que der vou ler o documento.

Só estou estranhando contar a Previdência como gasto de pessoal da União. Esse gasto com funcionalismo significa o que, na sua opinião?

https://jlcoreiro.wordpress.com/2019/03/09/a-despesa-ausente-por-que-as-despesas-com-juros-nao-aparecem-no-debate-sobre-o-ajuste-fiscal-no-brasil/#jp-carousel-3615

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1 hour ago, Lowko é Powko said:

Onde dá pra verificar esses dados, @Dinheiro Tardelli? Todos no estudo do IPEA? Eu estou com as mesmas dúvidas do Henrique, e também não consigo achar essa distribuição. Assim que der vou ler o documento.

Só estou estranhando contar a Previdência como gasto de pessoal da União. Esse gasto com funcionalismo significa o que, na sua opinião?

https://jlcoreiro.wordpress.com/2019/03/09/a-despesa-ausente-por-que-as-despesas-com-juros-nao-aparecem-no-debate-sobre-o-ajuste-fiscal-no-brasil/#jp-carousel-3615

O estudo do IPEA que eu trouxe é sobre a a questão distributiva dos gastos publicos; já os dados de quanto é gasto no que são referentes ao PPA, a LDO e a LOA. Recomendo o raio-x desse link: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa/2020/tramitacao/notas-tecnicas-e-informativos-conjuntos

Sobre esse grafico do orçamento de 2018, veja: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/raio-x-do-orcamento-previdencia/raio-x-autografo-ploa-2018

 

 

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      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
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