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Quem seria seu candidato ideal à Presidência?


Henrique M.

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  • Vice-Presidente
8 minutes ago, Dinheiro Tardelli said:

O estudo do IPEA que eu trouxe é sobre a a questão distributiva dos gastos publicos; já os dados de quanto é gasto no que são referentes ao PPA, a LDO e a LOA. Recomendo o raio-x desse link: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa/2020/tramitacao/notas-tecnicas-e-informativos-conjuntos

Sobre esse grafico do orçamento de 2018, veja: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/raio-x-do-orcamento-previdencia/raio-x-autografo-ploa-2018

Ok, já esclareceu melhor. Consegui compreender o que você quis dizer claramente. E a quantidade de dinheiro investido é realmente ridícula. Mas ainda sobrou uma dúvida sobre essa questão do Estado brasileiro ser do funcionalismo para o funcionalismo.

Agora, do gasto da Previdência Social de 681,6 bilhões, isso é 100% voltado para o pagamento de aposentadorias? Desse valor, quanto é destinado ao pagamento das previdências especiais?

O problema obviamente não está no gasto de pessoal, e sim, na Previdência Social e na dívida, que comprometem quase 2,3 trilhões de reais dos 3,6, sendo que a previdência é a menor parte desse problema, com seus 681,6 bilhões.

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  • Criado
  • Última resposta
2 hours ago, Henrique M. said:

Ok, já esclareceu melhor. Consegui compreender o que você quis dizer claramente. E a quantidade de dinheiro investido é realmente ridícula. Mas ainda sobrou uma dúvida sobre essa questão do Estado brasileiro ser do funcionalismo para o funcionalismo.

Agora, do gasto da Previdência Social de 681,6 bilhões, isso é 100% voltado para o pagamento de aposentadorias? Desse valor, quanto é destinado ao pagamento das previdências especiais?

O problema obviamente não está no gasto de pessoal, e sim, na Previdência Social e na dívida, que comprometem quase 2,3 trilhões de reais dos 3,6, sendo que a previdência é a menor parte desse problema, com seus 681,6 bilhões.

Dívida nao tem como mexer.

No passado, o Estado brasileiro precisou de dinheiro e se viu com 3 opcoes: a) aumentar impostos; b) ligar a impressora; c) emitir dívida.

A solução a) foi feita até onde deu. O brasil aumentou a carga tributária em mais de 10 pontos percentuais do PIB desde a redemocratização até aqui, mas chega a um ponto em que não tem como taxar mais sem comprometer o PIB; quanto mais imposto, menos dinheiro circula e menos riqueza é produzida, o que faz com que a arrecadação também caia - ou seja, um ciclo vicioso.

Imprimir dinheiro eu nem preciso falar, né? Rs. 

Sobra, então, a emissão de dívida, que é quando o mercado empresta dinheiro para o Estado (aquele investimento que você faz no Tesouro Direto). Não gera inflação pois o dinheiro já existia (o governo só drenou ele), então é uma "solução" muito utilizada. Acontece que quem empresta dinheiro só o faz porque está seguro que o governo irá pagar a taxa que foi combinada, e, no menor risco de calote dessa dívida, a moeda desse Estado deixa de ter valor. Veja bem: a moeda fiduciária não possui valor intrínseco, e é, sem tirar nem por, uma obra de ficção. Uma nota de 50 reais só pode ser convertida em um jantar porque as pessoas acreditam nisso, e essa confiança depende diretamente da credibilidade do seu emissor (o Estado). Se o governo ameaçasse dar calote ou "revisse" os termos dos títulos que ele mesmo emitiu, o real simplesmente perderia confiança e, portanto, o seu valor. E dale crise. México, Argentina e o próprio Brasil da década de 80 são exemplos claros disso.

Dívida em algum grau é saudável (afinal, o Estado serve justamente pra melhorar a vida das pessoas), o problema é que a nossa é alta em relação ao que foi feito com o dinheiro levantado e em comparação a países de características semelhantes. Em 2020, com o coronavirus, estima-se que a dívida bruta vai bater 90% do PIB - um patamar de país desenvolvido. O que estão tentando fazer para reduzir essa dívida é abaixar a curva de juros do país (quanto maior o vencimento do título da dívida, maior a taxa de retorno), o que, a curto prazo, pode ser controlado por canetada através de redução da Selic. Só que os juros de médio e longo prazo continuam altos, pois esses não podem ser controlados pelo governo e só descem se o mercado pensar que o Brasil é um país seguro para se investir - o que, por sua vez, só acontece se o Estado começar a gastar menos do que arrecada.

A taxa selic chegou a ser quase 50% na virada do século; caiu pra 20% ainda com Fernando Henrique e ficou por volta de 10%, 15% nos governos petistas. Com o bom trabalho de recuperação economica do Meirelles a taxa finalmente começou a ficar a níveis civilizados. Durante todo o período anterior, o Brasil foi o paraíso do rentismo: já que a "selic" dos EUA e Europa eram próximas de 0%, financiar a emissão de divida do governo brasileiro era um negócio de ouro pros investidores estrangeiros. Um capital parasita, que deixa um rombo enorme, mas é esse o preço que um Estado paga por querer gastar o que não tem sem ser confiável. 

Sobre a previdência, o raio-x da LOA mostra claramente a transferência de renda de pobre pra rico. Enquanto os trabalhadores comuns recebem 677 bi e contribuem com 436 bi (razão de 1,55x) , os servidores civis recebem 84 bi e contribuem com 43 bi (1,95x) e os servidores militares 49 bi pra 6 bi (8,16x!!!!). Então você pensa "hmmm, até que a diferença não é tao grande pros servidores civis, o problema são só os militares", mas na real se você decompor os "trabalhadores comuns" em "rurais" e "urbanos", vai ver que nos urbanos a razão é quase 1 pra 1, estando o grande déficit nos trabalhadores rurais por dois principais motivos: informalidade e sonegação (quem paga essa contribuição são os empregadores, ou seja: não pagam).

Em outras palavras, a contribuição dos servidores é tributada na fonte então apresenta o número real, mas a dos trabalhadores comuns é subestimada porque seus patrões sonegam - afinal, não bastam as isenções fiscais na ordem de 300 bilhoes que os empresários recebem, sendo o agronegócio um dos principais beneficiados (e lembrando sempre que, na prática, receita que não entra é despesa). Isso pra não falar nos privilégios relacionados a tempo de contribuição pra aposentar, idade mínima, piso desequilibrado e teto apenas pros comuns. Resumindo: os trabalhadores comuns urbanos, além de carregarem a previdência dos outros nas costas, terem que trabalhar por mais tempo, correrem risco de ser demitidos (e depois terem que trabalhar mais anos pra compensar pra poder aposentar), pagam duas vezes pois a previdencia como um todo é déficitária e a grana pra cobrir esse rombo sai dos impostos sobre o consumo (que eles pagam proporcionalmente mais). 

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  • Vice-Presidente
On 5/17/2020 at 12:07 AM, Dinheiro Tardelli said:

Dívida nao tem como mexer.

No passado, o Estado brasileiro precisou de dinheiro e se viu com 3 opcoes: a) aumentar impostos; b) ligar a impressora; c) emitir dívida.

A solução a) foi feita até onde deu. O brasil aumentou a carga tributária em mais de 10 pontos percentuais do PIB desde a redemocratização até aqui, mas chega a um ponto em que não tem como taxar mais sem comprometer o PIB; quanto mais imposto, menos dinheiro circula e menos riqueza é produzida, o que faz com que a arrecadação também caia - ou seja, um ciclo vicioso.

Imprimir dinheiro eu nem preciso falar, né? Rs. 

Sobra, então, a emissão de dívida, que é quando o mercado empresta dinheiro para o Estado (aquele investimento que você faz no Tesouro Direto). Não gera inflação pois o dinheiro já existia (o governo só drenou ele), então é uma "solução" muito utilizada. Acontece que quem empresta dinheiro só o faz porque está seguro que o governo irá pagar a taxa que foi combinada, e, no menor risco de calote dessa dívida, a moeda desse Estado deixa de ter valor. Veja bem: a moeda fiduciária não possui valor intrínseco, e é, sem tirar nem por, uma obra de ficção. Uma nota de 50 reais só pode ser convertida em um jantar porque as pessoas acreditam nisso, e essa confiança depende diretamente da credibilidade do seu emissor (o Estado). Se o governo ameaçasse dar calote ou "revisse" os termos dos títulos que ele mesmo emitiu, o real simplesmente perderia confiança e, portanto, o seu valor. E dale crise. México, Argentina e o próprio Brasil da década de 80 são exemplos claros disso.

Dívida em algum grau é saudável (afinal, o Estado serve justamente pra melhorar a vida das pessoas), o problema é que a nossa é alta em relação ao que foi feito com o dinheiro levantado e em comparação a países de características semelhantes. Em 2020, com o coronavirus, estima-se que a dívida bruta vai bater 90% do PIB - um patamar de país desenvolvido. O que estão tentando fazer para reduzir essa dívida é abaixar a curva de juros do país (quanto maior o vencimento do título da dívida, maior a taxa de retorno), o que, a curto prazo, pode ser controlado por canetada através de redução da Selic. Só que os juros de médio e longo prazo continuam altos, pois esses não podem ser controlados pelo governo e só descem se o mercado pensar que o Brasil é um país seguro para se investir - o que, por sua vez, só acontece se o Estado começar a gastar menos do que arrecada.

A taxa selic chegou a ser quase 50% na virada do século; caiu pra 20% ainda com Fernando Henrique e ficou por volta de 10%, 15% nos governos petistas. Com o bom trabalho de recuperação economica do Meirelles a taxa finalmente começou a ficar a níveis civilizados. Durante todo o período anterior, o Brasil foi o paraíso do rentismo: já que a "selic" dos EUA e Europa eram próximas de 0%, financiar a emissão de divida do governo brasileiro era um negócio de ouro pros investidores estrangeiros. Um capital parasita, que deixa um rombo enorme, mas é esse o preço que um Estado paga por querer gastar o que não tem sem ser confiável. 

Sobre a previdência, o raio-x da LOA mostra claramente a transferência de renda de pobre pra rico. Enquanto os trabalhadores comuns recebem 677 bi e contribuem com 436 bi (razão de 1,55x) , os servidores civis recebem 84 bi e contribuem com 43 bi (1,95x) e os servidores militares 49 bi pra 6 bi (8,16x!!!!). Então você pensa "hmmm, até que a diferença não é tao grande pros servidores civis, o problema são só os militares", mas na real se você decompor os "trabalhadores comuns" em "rurais" e "urbanos", vai ver que nos urbanos a razão é quase 1 pra 1, estando o grande déficit nos trabalhadores rurais por dois principais motivos: informalidade e sonegação (quem paga essa contribuição são os empregadores, ou seja: não pagam).

Em outras palavras, a contribuição dos servidores é tributada na fonte então apresenta o número real, mas a dos trabalhadores comuns é subestimada porque seus patrões sonegam - afinal, não bastam as isenções fiscais na ordem de 300 bilhoes que os empresários recebem, sendo o agronegócio um dos principais beneficiados (e lembrando sempre que, na prática, receita que não entra é despesa). Isso pra não falar nos privilégios relacionados a tempo de contribuição pra aposentar, idade mínima, piso desequilibrado e teto apenas pros comuns. Resumindo: os trabalhadores comuns urbanos, além de carregarem a previdência dos outros nas costas, terem que trabalhar por mais tempo, correrem risco de ser demitidos (e depois terem que trabalhar mais anos pra compensar pra poder aposentar), pagam duas vezes pois a previdencia como um todo é déficitária e a grana pra cobrir esse rombo sai dos impostos sobre o consumo (que eles pagam proporcionalmente mais). 

Não falei que tinha como mexer, mas o endividamento do Estado é mais problemático que o funcionalismo público para o nosso atual estado orçamentário. Logo, é mais fácil colocar a culpa em outra coisa, já que a dívida não tem como mexer. Ainda mais quando o endividamento não trouxe nada de positivo para o país no longo prazo.

Obrigado pelas ilustrações e exemplos pedidos, bastante esclarecedor mesmo.

Eu acho que o Brasil precisa de três reformas (duas delas tem que vir juntas) que são muito mais importantes que a da previdência que fizemos, que também é necessária. Inclusive, tem algum estudo desse pessoal que você acompanha que projeta qual será a redução do rombo da previdência?

A primeira reforma é decidir, como nação, o que queremos ser. Social democracia, paraíso empresarial, capitalismo puro, etc. Definido isso, são preciso mais duas reformas, que são interligadas. Já que hoje em dia, como você mesmo disse, manda quem quer ter poder. E num país onde a população espera muitas coisas do governo, não tem como você atender as demandas de um, sem sacrificar a do outro. Aí ficamos nesse eterno vai lá, vem cá. Pois a população não aguenta a carga tributária que não dá retorno, porque o Estado tem que atender os interesses de quem está fazendo lobby em Brasília para se manter lá, já que dificilmente, a população irá para a rua reclamar. Já que protesto contra o governo aqui é tipo evento social.

A segunda reforma é na relação entre as três esferas executivas e legislativas. Hoje em dia, o governo federal é responsável por praticamente quase tudo. Dessa forma, permite aberrações orçamentárias como vemos no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, onde os estados só não faliram porque não podem. Deveria se decidir quem cuidaria do quê, por exemplo, já que hoje o governo federal é responsável pela soberania nacional, educação, saúde, infraestrutura de transportes. Deveria existir uma divisão clara de responsabilidades, isso é responsabilidade do município, isso é responsabilidade do estado, isso é responsabilidade do país.

Após dividir todas essas responsabilidades de uma maneira que permita que os três operem independentemente e que possamos fazer uma reforma tributária que permita que as esferas responsáveis possam arcar com isso. Ou seja, baseado no modelo de nação que queremos, realizamos uma reforma tributária completa, que facilite o sistema financeiro e de coleta, e evite a farra que é a discrepância tributária entre diferentes estados, porque num lugar tem subsídio para isso, subsídio para aquilo.

Sobre a questão de subsídios levantadas, nessa questão, eu acho que o Estado não tem que se envolver, faliu? Não tem solução, é tchau e benção. E o seu último parágrafo ilustra bem porque concurseiro virou estilo de vida e objetivo profissional no Brasil. Uma previdência melhor, segurança e estabilidade. Ninguém vai ficar rico, mas, também não vai passar aperto na vida e vai poder viver com certos confortos sem estresse.

Quanto a sonegação, não é um problema só nosso, e as raízes também são tão profundas quanto as questões do funcionalismo público. O que tem de empresário que enriqueceu sonegando imposto nesse país, não é brincadeira.

 

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Em 15/05/2020 em 17:25, Dinheiro Tardelli disse:

Qual é a sua visão sobre oq eu falei?

Concordância em completo. Bom ver gente que enxerga as coisas de maneira não romantizada e teórica. Oq nos separa é a crença de que isso pode mudar.

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Em 15/05/2020 em 17:55, Rodrigodm disse:

Não é absurdo. Mas imagino que vá ser algo gradual, a democracia ainda vai evoluir muito e vai ser profundamente impactada pela tecnologia ainda. Novas formas de se organizar, de influir nas decisões, de escolhas de políticos etc. Acredito que em um futuro próximo nós vamos poder influenciar em decisões mais locais (Bairro, por exemplo) através de aplicativos, dentre outras coisas, como se fosse um condomínio mesmo.Etc. A própria ideia de meia dúzia de deputados representando determinada parte da população pode mudar a medida que a tecnologia aproxime a população das decisões políticas. Qual a necessidade de ter deputados representando muitas vezes interesses próprios se a própria população pode tomar essas decisões ou se organizar de maneira mais legítima? Como vai ser isso sinceramente não sei, mas o processo democrático acho que vai ser bem diferente.

 

Em 15/05/2020 em 20:03, Léo R. disse:

Ser governado por um algoritmo? Acho que vocês foram longe demais.

 

Eu ainda acho completamente improvável, pq no final, alguém daria um jeito de fazer uns "bulk voting" em nome dos mesmos desinteressados de sempre. Aposto que teríamos milhões e mais milhões de brasileiros vendendo suas credenciais de voto, ou seu voto mesmo em alguma questão. Pelo menos o lobby seria mais direto, e a população receberia oq hoje seu vereador/deputado/senador recebe.

Algum cara sagaz em conjunto com algum político que propôs a transição conseguiria "ganhar" a licitação pelo software client que iria nos smartphones da população. Isso se não obrigarem a utilização de um dispositivo próprio com a desculpa de "questões de segurança". E obviamente, algum outro cara sagaz seria o dono da patente.

A AI da Digitocracia seria ótima, perfeita. Mas na ponta, dispositivo, software client e usuários estragariam tudo.

E no fim, teríamos a mesma coisa de hoje, só que de outra maneira. 😄 

 

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1 hora atrás, Psicopinto disse:

Eu ainda acho completamente improvável, pq no final, alguém daria um jeito de fazer uns "bulk voting" em nome dos mesmos desinteressados de sempre. Aposto que teríamos milhões e mais milhões de brasileiros vendendo suas credenciais de voto, ou seu voto mesmo em alguma questão. Pelo menos o lobby seria mais direto, e a população receberia oq hoje seu vereador/deputado/senador recebe.

Algum cara sagaz em conjunto com algum político que propôs a transição conseguiria "ganhar" a licitação pelo software client que iria nos smartphones da população. Isso se não obrigarem a utilização de um dispositivo próprio com a desculpa de "questões de segurança". E obviamente, algum outro cara sagaz seria o dono da patente.

A AI da Digitocracia seria ótima, perfeita. Mas na ponta, dispositivo, software client e usuários estragariam tudo.

E no fim, teríamos a mesma coisa de hoje, só que de outra maneira. 😄

Eu não estou entendendo, acho que você está misturando as coisas. O que o pessoal falou, foi de um algorítimo/AI decidindo tudo,  não tem a ver com o sistema de votação em si. A não ser que pra TUDO você queira fazer uma votação, isso não daria certo por n razões, algumas que você citou. Eu não quero me estender no assunto pra não dar carteirada, como alguns isentões formados na escola austríaca gostam de fazer quando se trata de economia, mas as coisas são bem mais complicadas. Esse algorítimimo que querem não é um simples sistema de recomendação que o spotify (que não funciona direito as vezes) usa ou uma rede neural que foi treinada pra jogar xadrez. Esses algorítimos não são exatos, utilizam estatísica e probabilidade, que embora seja alta, provavelmente nunca atingirá 100% de acerto. Além disso, no caso da rede neural, ela teria que ser treinada, como você vai fazer isso com um governo? Além do mais, toda e qualquer decisão/lei/proposta que um governo deve propor, deve levar em consideração UM MONTE de coisas e também considerar peculiaridades. A medida que a quantidade de coisas a serem consideradas aumenta, mais complexo e demorado o algorítimo fica. Isso de forma bem resumida.

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6 minutos atrás, Léo R. disse:

Eu não estou entendendo, acho que você está misturando as coisas. O que o pessoal falou, foi de um algorítimo/AI decidindo tudo,  não tem a ver com o sistema de votação em si. A não ser que pra TUDO você queira fazer uma votação, isso não daria certo por n razões, algumas que você citou. Eu não quero me estender no assunto pra não dar carteirada, como alguns isentões formados na escola austríaca gostam de fazer quando se trata de economia, mas as coisas são bem mais complicadas. Esse algorítimimo que querem não é um simples sistema de recomendação que o spotify (que não funciona direito as vezes) usa ou uma rede neural que foi treinada pra jogar xadrez. Esses algorítimos não são exatos, utilizam estatísica e probabilidade, que embora seja alta, provavelmente nunca atingirá 100% de acerto. Além disso, no caso da rede neural, ela teria que ser treinada, como você vai fazer isso com um governo? Além do mais, toda e qualquer decisão/lei/proposta que um governo deve propor, deve levar em consideração UM MONTE de coisas e também considerar peculiaridades. A medida que a quantidade de coisas a serem consideradas aumenta, mais complexo e demorado o algorítimo fica. Isso de forma bem resumida.

Aí que está. Tu está imaginando uma ditadura digital.

Eu pensei numa democracia digital, onde o cidadão ainda é o input primário de praticamente tudo. Sejam as questões a serem discutidas, até as ações a serem efetivamente disparadas. Tudo como deveria funcionar hoje, só que sem seres humanos ocupando cadeiras no legislativo e executivo. Cortamos parte do problema da democracia atual. Ficamos só com a ponta podre de baixo (população) e o judiciário, que sem a pressão e afagos do executivo/legislativo, pode ter a mente limpa na hora de julgar.

Obviamente, a pressão e os afagos no judiciário não demorariam a começar a vir de outro lado. 🙂

Daí pensamos em digitalizar o judiciário tb. Este sim um trabalho mais complicado, pois tem subjetividade envolvida.

Por fim, digitalizamos a população, e acabamos com a raça humana na terra. Tudo vira uma grande simulação de mundo perfeito, onde todos são felizes e não existe corrupção nem maldade. FIM.

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27 minutos atrás, Psicopinto disse:

Aí que está. Tu está imaginando uma ditadura digital.

Eu pensei numa democracia digital, onde o cidadão ainda é o input primário de praticamente tudo. Sejam as questões a serem discutidas, até as ações a serem efetivamente disparadas. Tudo como deveria funcionar hoje, só que sem seres humanos ocupando cadeiras no legislativo e executivo. Cortamos parte do problema da democracia atual. Ficamos só com a ponta podre de baixo (população) e o judiciário, que sem a pressão e afagos do executivo/legislativo, pode ter a mente limpa na hora de julgar.

Obviamente, a pressão e os afagos no judiciário não demorariam a começar a vir de outro lado. 🙂

Daí pensamos em digitalizar o judiciário tb. Este sim um trabalho mais complicado, pois tem subjetividade envolvida.

Por fim, digitalizamos a população, e acabamos com a raça humana na terra. Tudo vira uma grande simulação de mundo perfeito, onde todos são felizes e não existe corrupção nem maldade. FIM.

É que se não for assim, não faz sentido delegar tudo isso a uma AI. Tu só tá fazendo uma forma de captar votos, e naquela, Psico, nem todo mundo tem capacidade, conhecimento e vontade de opinar em certos assuntos. Ou mesmo não tem opinião formada. É muito fácil manipular as pessoas. Fora que não existe sistema (programas até existem, funções isoladas e tal) 100% seguro e a prova de falhas.

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11 hours ago, Henrique M. said:

Não falei que tinha como mexer, mas o endividamento do Estado é mais problemático que o funcionalismo público para o nosso atual estado orçamentário. Logo, é mais fácil colocar a culpa em outra coisa, já que a dívida não tem como mexer. Ainda mais quando o endividamento não trouxe nada de positivo para o país no longo prazo.

Obrigado pelas ilustrações e exemplos pedidos, bastante esclarecedor mesmo.

Eu acho que o Brasil precisa de três reformas (duas delas tem que vir juntas) que são muito mais importantes que a da previdência que fizemos, que também é necessária. Inclusive, tem algum estudo desse pessoal que você acompanha que projeta qual será a redução do rombo da previdência?

A primeira reforma é decidir, como nação, o que queremos ser. Social democracia, paraíso empresarial, capitalismo puro, etc. Definido isso, são preciso mais duas reformas, que são interligadas. Já que hoje em dia, como você mesmo disse, manda quem quer ter poder. E num país onde a população espera muitas coisas do governo, não tem como você atender as demandas de um, sem sacrificar a do outro. Aí ficamos nesse eterno vai lá, vem cá. Pois a população não aguenta a carga tributária que não dá retorno, porque o Estado tem que atender os interesses de quem está fazendo lobby em Brasília para se manter lá, já que dificilmente, a população irá para a rua reclamar. Já que protesto contra o governo aqui é tipo evento social.

A segunda reforma é na relação entre as três esferas executivas e legislativas. Hoje em dia, o governo federal é responsável por praticamente quase tudo. Dessa forma, permite aberrações orçamentárias como vemos no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, onde os estados só não faliram porque não podem. Deveria se decidir quem cuidaria do quê, por exemplo, já que hoje o governo federal é responsável pela soberania nacional, educação, saúde, infraestrutura de transportes. Deveria existir uma divisão clara de responsabilidades, isso é responsabilidade do município, isso é responsabilidade do estado, isso é responsabilidade do país.

Após dividir todas essas responsabilidades de uma maneira que permita que os três operem independentemente e que possamos fazer uma reforma tributária que permita que as esferas responsáveis possam arcar com isso. Ou seja, baseado no modelo de nação que queremos, realizamos uma reforma tributária completa, que facilite o sistema financeiro e de coleta, e evite a farra que é a discrepância tributária entre diferentes estados, porque num lugar tem subsídio para isso, subsídio para aquilo.

Sobre a questão de subsídios levantadas, nessa questão, eu acho que o Estado não tem que se envolver, faliu? Não tem solução, é tchau e benção. E o seu último parágrafo ilustra bem porque concurseiro virou estilo de vida e objetivo profissional no Brasil. Uma previdência melhor, segurança e estabilidade. Ninguém vai ficar rico, mas, também não vai passar aperto na vida e vai poder viver com certos confortos sem estresse.

Quanto a sonegação, não é um problema só nosso, e as raízes também são tão profundas quanto as questões do funcionalismo público. O que tem de empresário que enriqueceu sonegando imposto nesse país, não é brincadeira.

 

Mas a questão é que a dívida só vai diminuir quando conseguirmos sucessivos superávits primários (quando entram mais recursos nos cofres do que saem), mas isso atualmente é impossível pois os gastos obrigatórios (aqueles que não tem como reduzir) são sensivelmente maiores do que nossas possibilidades de arrecadação. Ou seja, pra destravar a questão da dívida, primeiro temos que destravar o resto.

Não há duvidas que o rombo da previdência realmente foi diminuído  - na verdade, não os gastos atuais, mas a trajetória dos gastos futuros, já que não se pode mexer em direito já adquirido. As novas regras (respeitada a transição) só valem pra quem entrar a partir da reforma, ou seja, conforme o tempo for passando e os aposentados da regra antiga morrerem, os gastos serão controlados. A discussão é, em termos relativos, quem vai ganhar e quem vai perder - e aí os especialistas divergem. Essa matéria pincela bem: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/13/politica/1557776028_131882.html

No mais, concordo TOTALMENTE com o que você falou. Principalmente sobre a questão do nosso federalismo: se a riqueza do país é produzida nos estados, e se os serviços públicos são prestados nos municípios, porque diabos o grosso do dinheiro fica em Brasília? Isso é péssimo até na questão de cobrança e fiscalização pelo povo; se os governadores tivessem grande autonomia, certamente pelo menos UM dentre os 27 faria uma boa gestão e se tornaria benchmark. Por exemplo: se as coisas corressem bem no Sergipe e mal no Alagoas, os alagoanos iriam querer explicações sobre e talvez participassem mais. Naturalmente precisaria da União coordenando algumas coisas, para evitar guerras fiscais e distribuindo alguma parte da arrecadação dos estados mais produtivos para os menos produtivos (por um período limitado de tempo, vamos supor 10 anos, senão também o estado pobre não vai ter incentivo para melhorar).

Acredito que a autonomia estadual deveria ser maior em outras questões também, como a da (des)criminalizacao de drogas.

No mais, sobre a discussão anterior, vejam essa matéria de hoje do Estadao: "Na crise, Estados dão reajuste a servidor"

Quote

 

Pelo projeto, os servidores da União, dos Estados e dos municípios ficarão com salários congelados até o fim de 2021, mas os parlamentares, com o aval de Bolsonaro, tiraram do alcance da medida várias categorias, incluindo as de segurança.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrou o veto do presidente para o artigo que “salvou” dois terços dos servidores do congelamento. Na área econômica, a expectativa é de construção de um acordo com o Congresso para que o veto não seja derrubado por deputados e senadores, o que seria uma derrota para o presidente.

As chances, porém, estão cada vez menores, por causa da pressão do funcionalismo e pela quantidade de servidores que ficaram de fora do congelamento. Como mostrou o Estadão, sete de cada dez servidores estaduais continuarão com a possibilidade de aumentos caso Bolsonaro sancione o texto da forma como foi aprovado pelo Congresso. Entre as categorias “salvas” estão PMs e professores. Na União, 60% dos servidores seriam poupados.

O discurso crescente é que seria uma “injustiça” que só algumas categoria fiquem proibidas de ter reajustes. A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) sinalizou que vai recorrer do congelamento para os demais servidores.

 

O Brasil, fudido pelo coronavirus, está (corretamente) tirando dinheiro de onde não tem pra construir hospital de campanha e comprar respirador. Mas essa grana, ao chegar nos estados, será convertida em aumentos de salários pra 5% de uma população QUE JÁ É BENEFICIADA. Sim, isso mesmo: enquanto 200 milhões de pessoas estão perdendo sua renda e sofrendo, dependendo de um auxílio de 600 reais, os bonitos que tem estabilidade querem ganhar mais. Revoltante, não?

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Em 16/05/2020 em 17:31, Dinheiro Tardelli disse:

O estudo do IPEA que eu trouxe é sobre a a questão distributiva dos gastos publicos; já os dados de quanto é gasto no que são referentes ao PPA, a LDO e a LOA. Recomendo o raio-x desse link: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa/2020/tramitacao/notas-tecnicas-e-informativos-conjuntos

Sobre esse grafico do orçamento de 2018, veja: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/raio-x-do-orcamento-previdencia/raio-x-autografo-ploa-2018

 

 

Li o artigo. Não quero estender muito porque o ponto principal é de que o alto funcionalismo público concentra boa parte dos salários, o que concordamos. Esses altos funcionários, boa parte relacionados ao poder judiciário, recebem salários que ultrapassam facilmente os 20 mil reais mensais.

O ponto que eu questionei é sobre o consumo do orçamento público ser quase todo destinado ao gasto com pessoal no setor público. Eu não achei uma confirmação nem no artigo nem em nenhum gráfico. Se você puder mastigar mais essa informação, eu agradeço, porque talvez seja apenas uma incapacidade minha de ver isso.

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  • 2 semanas depois...

O trabalho que Rui Costa(PT) e Acm Neto(DEM) fazem por aqui é admirável, uma pena que ambos são de partidos que eu jamais destinaria meu voto pra assumir a presidência.

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3 hours ago, Leonardo Castello said:

O trabalho que Rui Costa(PT) e Acm Neto(DEM) fazem por aqui é admirável, uma pena que ambos são de partidos que eu jamais destinaria meu voto pra assumir a presidência.

Ainda estamos achando que partido define pessoa?

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5 minutos atrás, Ariel' disse:

Ainda estamos achando que partido define pessoa?

Não, mas prejudica a governabilidade

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10 horas atrás, Ariel' disse:

Ainda estamos achando que partido define pessoa?

A questão é que o cabra não entra lá sozinho né...

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On 5/30/2020 at 9:57 AM, ZaMBiA said:

A questão é que o cabra não entra lá sozinho né...

Imagino que esteja falando no sentido da campanha política, né? Ih, cara, tem casos que acaba entrando. Tabata Amaral seria o maior expoente disso aí.

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5 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Meu candidato ideal seria o Eduardo Campos.

😄

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15 horas atrás, Ariel' disse:

Imagino que esteja falando no sentido da campanha política, né? Ih, cara, tem casos que acaba entrando. Tabata Amaral seria o maior expoente disso aí.

Principalmente no Executivo, tem o retorno de favores políticos por cargos, e tudo mais.

No Legislativo, tem o sistema proporcional, onde o partido/coligação (agora não mais, no caso desta última) praticamente conta mais que o próprio candidato (vide efeito Tiririca, que puxou uns quantos deputados com a votação recorde).

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On 6/1/2020 at 11:50 AM, Dr.Thales said:

Meu candidato ideal seria o Eduardo Campos.

Falando sério agora... tu curtia ele? Era uma 3ª via interessante em época de Dilma x Aécio.

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1 hora atrás, Ariel' disse:

Falando sério agora... tu curtia ele? Era uma 3ª via interessante em época de Dilma x Aécio.

Não curtia nada ele.

Mas o melhor político é o que tá morto. É o que tem chances de fazer o que de melhor há: NADA.

Muito ajuda quem não atrapalha.

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      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
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