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Coronavírus no Brasil e no mundo


Ariel'

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21 minutos atrás, Aleef disse:

Ciência não é isto Léo. Nunca foi e nem será. Ciência não é você concordar com alguém e você aceitar isto pq uma pessoa disse.  E misturar ideologia como alguns "cientistas" vem fazendo, é o que é pior e vexatório. Grandes coisas surgiram desta união e não foram positivas. A história prova isto.

Quem defende este tipo de coisa, desconhece o que é ciência e não tem raciocínio próprio de analisar os dados, interpreta-los, ver outras políticas e como foram feitas. E aceitar o que a imprensa ou pessoas com diploma cospem e ainda dizem ser corretas é cair no conto do vigário.

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Que estudo prova isto? Tirou a ideia da onde? Até o autor do artigo tá mudando seu ponto de vista. E dar palco pra isto, pq o cara fez um podcast ou pq fez um videozinho no youtube ou pq defende a mesma ideologia? E é engraçado pq existem artigos com outra visão, estes artigos "não prestam".

na moral..

 

 

Alef, sem zoeira, você realmente sabe o que é ciência?

A gente não está "confiando" no Átila, a gente está confiando nos estudos dele que são FUNDAMENTADOS em outras pesquisas de outras pessoas. O Átila em partes está recplicando o que a COMUNIDADE CIENTÍFICA MUNDIAL está dizendo. Não é uma pessoa, não é a mídia, não é Deus, não é você e não sou eu, É A CIÊNCIA.

Com base NO QUE SE SABE HOJE, COM OS DADOS ATUAIS OBTIDOS ATRAVÉS DE EXPERIMENTOS, ANÁLISES ESTATÍSTICAS E MÉTODOS REPRODUZÍVEIS, chegou-se à conclusão de que a única forma de FREAR o contágio, para dar tempo de se traçar estratégias melhores, é o ISOLAMENTO SOCIAL.

Sobre o autor do artigo mudar de ideia, ele tem que fundamentar, provar, escrever. Não é o que ele acha agora. Ele tem que fundamentar, estudar, submeter, uma banca de especialistas tem que avaliar e daí publicar.

 

Editado por Léo R.
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Aliás, a ciência está toda hora mudando suas ideias. Isso faz parte da ciência, afinal, quando se tem mais dados a partir de uma situação é possível fazer previsões mais precisas.

O fato de a ciência mudar de opinião não diminui ela, Aleff. Isso é ciência. Triste seria se os cientistas ficassem focados em ideias que não se justificam mais, igual seu presidente.

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43 minutos atrás, Mantrax disse:

Aliás, a ciência está toda hora mudando suas ideias. Isso faz parte da ciência, afinal, quando se tem mais dados a partir de uma situação é possível fazer previsões mais precisas.

O fato de a ciência mudar de opinião não diminui ela, Aleff. Isso é ciência. Triste seria se os cientistas ficassem focados em ideias que não se justificam mais, igual seu presidente.

Perfeito, ciência é o que se sabe até o momento. Ela pode mudar sim, mas são necessárias muitas evidências para se mudar um parecer sobre algo. Fora que quando se trata de saúde, as coisas tendem a ser muito mais complicadas.

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E isso aqui? É culpa do Átila? A gente não precisa de ajuda da China, né @Aleef?

https://oglobo.globo.com/brasil/carga-chinesa-com-600-respiradores-artificiais-retida-nos-eua-nao-sera-enviada-ao-brasil-24349142?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=O Globo

Editado por Léo R.
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Digamos que 80% (considerando as estimativas de que 80% da população vai ser infectada até o final da pandemia) desses 12,5 milhões sejam infectados (10 milhões). Se 1 em cada 5 dessas pessoas morrerem (estimativa conservadora), já serão 2 milhões só por uma comorbidade. Imagina as outras...

Editado por John the Baptist.
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5 minutos atrás, Vitor Jaú disse:

Sou diabético, mesmo sendo jovem com 32 anos, estou tenso e evitando ao máximo sair. 

Vai que é meu dia de azar com essa "gripezinha".

O mais importante e difícil é controlar a vontade de coçar o rosto ou colocar uma das mãos perto da boca e do nariz, estando em casa ou não. Fora isso, acredito que seja um tremendo azar pegar isso por perdigotos pelo ar em ambientes abertos. Dentro de estabelecimentos fechados, onde o ar não circula, a probabilidade deve aumentar, já que aspiramos o ar que ali está. Já li até que óculos ajuda a evitar o contágio, pois os vírus esbarram nas lentes antes de atingir os olhos. E não adianta nada usar máscaras cirúrgicas em todos os cantos se a pessoa continua sem controlar as mãos para coçar os olhos.

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2 horas atrás, John the Baptist. disse:

Digamos que 80% (considerando as estimativas de que 80% da população vai ser infectada até o final da pandemia) desses 12,5 milhões sejam infectados (10 milhões). Se 1 em cada 5 dessas pessoas morrerem (estimativa conservadora), já serão 2 milhões só por uma comorbidade. Imagina as outras...

 

2 horas atrás, Vitor Jaú disse:

Sou diabético, mesmo sendo jovem com 32 anos, estou tenso e evitando ao máximo sair. 

Vai que é meu dia de azar com essa "gripezinha".

 

Um conselho: Se alguém tiver algumas das comorbidades, fique em casa e mesmo em casa se cuide.

A questão do coronavirus não é política, apesar de algumas pessoas acharem isso, mas é questão de saúde. Meu primo é diabético e achou que era apenas uma "gripezinha". Foi ao mercado, desfilou em lugares que não devia. Quinta-feira deu entrada na UPA e ontem foi transferido para o Hospital de referência aqui do Rio de Janeiro(Ronaldo Gazolla). Está entubado. Na minha família este é o 5º caso confirmado: 2 por causa da diabetes, 1 idoso de 60 anos e 2 primos na faixa de 30 e 40 anos.

É necessário ficar em casa as pessoas idosas e que possuem comorbidades, mas também que a população em geral também. É necessário is a algum lugar? Lave bem as mãos e o antebraço na saída de casa e na chegada ao local que se destina. Tenham cuidado, pois não sabemos a real situação da Pandemia.

Vou dar um testemunho aqui, pois alguns amigos sabem que sou Biólogo. Fui numa UPA da baixada realizar uma supervisão e os casos notificados era abaixo de 5 e nem estavam colhendo o Swab. Resumo: Conseguimos colocar um servidor da Vigilância Epidemiológica na referida unidade, dando orientação e informando os casos suspeitos a Vigilância Epidemiológica do Município. Os casos suspeitos aumentaram e neste mesma unidade foram confirmado 4 casos positivos.

Mesmo com todos os protocolos do Ministério da Saúde ainda existem dúvidas e por estas dúvidas devemos tomar todos os cuidados possíveis.

Se não for trabalhar, se não for trabalhador do setor essencial, se não tem nada de urgente para fazer na rua...Fique em casa.

 

 

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  • Diretor Geral
5 hours ago, LC said:

[...] Vou dar um testemunho aqui, pois alguns amigos sabem que sou Biólogo. Fui numa UPA da baixada realizar uma supervisão e os casos notificados era abaixo de 5 e nem estavam colhendo o Swab. Resumo: Conseguimos colocar um servidor da Vigilância Epidemiológica na referida unidade, dando orientação e informando os casos suspeitos a Vigilância Epidemiológica do Município. Os casos suspeitos aumentaram e neste mesma unidade foram confirmado 4 casos positivos. [...]

Esse problema da sub-notificação dos casos é real, tá presente no país todo e vai dificultar muito nossa batalha contra o vírus. Aliás, em países pobres a tendência é essa: os números não representarem nem perto do que é o cenário real da doença.

E é justamente nessa "brecha" que alguns imbecis se apoiam pra defender o argumento da "gripezinha".

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Citar

 

Vou explicar o passo a passo de como o SARS-CoV-2 afeta o corpo humano e como ele pode se tornar perigoso, sobretudo em certas pessoas, então, vamos do começo com o tio:
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Quando você respira gotículas contendo o vírus ou toca com uma superfície contaminada uma mucosa, o SARS-CoV-2 “entra” em você. Depois disso, ele vai procurar a sua parceira de ligação, a ECA2, uma enzima presente em maior quantidade no tecido epitelial do pulmão (fazendo esse um vírus respiratório), sobretudo na membrana plasmática dos pneumócitos do tipo II que o revestem. Assim que ele a acha, a glicoproteína P de seu envelope gorduroso se liga nela e pá, o vírus entra na célula. E lá dentro ele sequestra todo o maquinário celular e o usa para fazer mais cópias de si. Essas novas cópias são liberadas e refazem um novo ciclo. Depois de um certo tempo, esse processo começa a afetar o funcionamento desses pneumócitos.
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Algumas partículas virais são liberadas nessa brincadeira e acabam sendo captadas pelas células apresentadoras de antígenos (APCs), as sentinelas do sistema imune. As APCs mostram esse novo epítopo antigênico viral aos linfócitos T auxiliares (LTH), coisa que ele nunca havia visto (como seu sistema imune – SI - como todo) antes. Sem uma resposta imunológica específica pronta, o LTH chama um amigo que ele sabe que sabe lidar muito bem com célula infectada por vírus, o linfócito T citotóxico (LTC) e com ele, vem junto células NK (e até macrófago vem) e transformam o epitélio pulmonar num grande campo de batalha. As APCs podem apresentar o antígeno viral diretamente pros LTCs, via MHCI. A apresentação de antígeno estimula a imunidade humoral e celular, mediadas pelos linfócitos T e B. Os linfócitos B secretam anticorpos específicos para o vírus (IgM primeiro e depois IgG).
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Se tudo permanecer no trato respiratório superior (acima da traqueia) e o seu SI der conta de tudo de boa, provavelmente os sintomas serão como de uma gripe, uma leve tosse, dorzinha de garganta, congestão nasal e uma leve febre. Sendo estes começando em média de cinco a seis dias depois de infectado podendo ir até 14 dias.
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Você pode pensar: “OK, até agora pelo que eu li, esse SARS-CoV-2 não parece ser grande coisa, porque esse alarde todo com a COVID-19, né?!”
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É até verdade que, para uma grande porcentagem de casos, o SARS-CoV-2 e seus danos permanecem na parte alta da “cidade”, ao norte da traqueia, sem grandes consequências gerais. Mas o problema é quando a infecção viral não é contida pelo SI e vai prosseguindo pelo trato respiratório, até chegar nos “sacos” que trocam o ar nos nossos pulmões, os alvéolos.
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Voltando aquela batalha mortal que eu citei, quando esse processo vai se estendendo, e o SI não vai dando conta. Os vírus vão se espalhando mais ainda e causando mais dano, gerando inflamação (O que “irrita” os nervos do pulmão, gerando mais tosse). A medida que a carga viral aumenta, os novos vírus vão “descendo” ao longo do sistema respiratório, até chegar nos alvéolos. Quando os alvéolos inflamam, o fluxo sanguíneo aumenta, junto com a permeabilidade capilar, causando edema, que somado a passagem de células inflamatórias, cria um exsudato. Aí, os pulmões que ficam cheios de material inflamatório são incapazes de obter oxigênio suficiente para a corrente sanguínea, reduzindo a capacidade do organismo de absorver oxigênio e se livrar do dióxido de carbono. Isso leva a uma condição inflamatória aguda causada por um agente infeccioso (no caso o vírus) que compromete a função pulmonar, condição essa chamada de PNEUMONIA. Pneumonia é quando seus alvéolos ficam inflamados e se enchem de líquido, pus e outros tipos de “lamaçal” que os impedem de funcionar adequadamente. É como se fosse uma enchente pulmonar, o chamado edema pulmonar. O doente sente se afogar a seco. Daí vem a dificuldade em respirar.
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Além disso, a estrutura dos pulmões também se altera. É como se eles ficassem ligeiramente endurecidos. Então, a mecânica da respiração fica comprometida e ela se torna curta e acelerada. Ou seja, encher-se e esvaziar-se de ar vira um esforço difícil e, para completar o drama, esse ar que mal entra não acha espaço nos alvéolos lotados de “água”. O pior é que essa respiração curta e ineficiente dá uma canseira danada no coração. Então pense nos casos em que ele já é problemático...
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Mas você pode se perguntar: “Mas não lidamos com pneumonia sempre e há vários anos??
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Sim, mas o problema da pneumonia causada na COVID-19 é que ela é generalizada e afeta todo o pulmão, e não só algumas partes (como nas gripes complicadas). E ela chega a afetar até 18% dos infectados, o que leva muita gente a precisar de cuidados intensivos ao mesmo tempo. E isso “quebra” a capacidade dos hospitais darem conta disso.
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Pessoas com problemas cardíacos (hipertensão), pulmonares (DPOC), crônicos (Diabetes), com câncer, fumantes e idosos tem maior comprometimento da resposta imune que combate essa pneumonia, e assim são mais sensíveis a ela, correndo riscos de uma evolução mais grave, incluindo a morte (e são as mesmas pessoas do grupo de risco da COVID-19).
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Mas continuando, enquanto seu SI está combatendo esse vírus canalha, outros micróbios desagradáveis, como bactérias, podem penetrar nesse “cenário de guerra” pulmonar e causar estragos também. Isso é análogo a quando a segurança de um local é ocupada por um cliente indisciplinado e outras pessoas conseguem entrar sorrateiramente no local. Esses novos invasores podem causar infecções secundárias, que subsequentemente florescem rapidamente porque suas defesas estão ocupadas no momento. Tais infecções podem acabar sendo fatais também.
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Se os danos nos pulmões chegarem ao ponto de não se trocar mais efetivamente oxigênio e dióxido de carbono, isso leva a uma insuficiência respiratória aguda (IRA), situação em que a pessoa já não consegue mais respirar sozinha, é aí que ela precisará de ventilação mecânica (Isso ocorre em cerca de 5% das pessoas com a COVID-19). Em um primeiro momento, ela pode ser por um aparelhinho no nariz ou por uma máscara de oxigênio. Mas, quando o paciente já chega em estado grave ou se, usando máscara de oxigênio, ele não melhora em meia hora, o jeito é intubar sem mais perda de tempo para entregar o oxigênio diretamente lá dentro. Com sensores e computadores, os equipamentos de ventilação mecânica dirigem o ar com mais força, por assim dizer, onde o oxigênio ainda tem mais chance de ser aproveitado.
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Não é mais uma condição opcional. É uma questão de sobrevivência. Aí, quando nada estanca a inflamação pulmonar, a oxigenação vai piorando até a asfixia final. Outras pessoas em estado grave se recuperam, claro, mas levam dez dias para melhorar de vez — comparando com a gripe, esse tempo de internação é mais do que o dobro do exigido por uma infecção severa provocada pelo vírus influenza. Por isso que uma das maiores preocupações é essa, a de não ter ventilação mecânica pra todo mundo. Quando você tem insuficiência respiratória, não é como você se você pudesse esperar “vagar” um leito pra usar um respirador, ou tem, ou você morre. Alguns pulmões de pessoas que tiveram IRA não voltam mais, mesmo que a infecção seja debelada, ou seja, infelizmente também é morte.
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E acredite, acabar precisando de uma ventilação mecânica nem é o pior que se pode acontecer. Lembra do SI que eu falei mais cedo? Poiseh. Se ele realmente não estiver dando conta e as infecções bacterianas secundárias forem se disseminando pelo pulmão e caírem na corrente sanguínea e se espalharem pelo corpo, vem a sepse, uma infecção generalizada. A sepse é uma emergência médica com sérios riscos de morte, sobretudo quando leva ao choque séptico. Ou seja, quando a resposta imune, no desespero de vencer essa infecção generalizada, libera grandes quantidades de NO (óxido nítrico) e dilata os vasos sanguíneos, fazendo a pressão arterial cair, o que vai diminuir a perfusão dos diversos órgãos. Sem sangue, eles vão começar a falhar. Tem-se por fim, a chamada “falência múltipla de órgãos”, a qual é um ponto sem retorno, e aí a morte vem. Ou a sepse levará a um colapso cardíaco, pois o coração na esperança de tentar manter a perfusão dos tecidos, trabalha demais e infarta.
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Por fim, além das complicações derivadas da infecção respiratória, há evidências que o SARS-CoV-2 pode lesionar diretamente o coração, levando a miocardite aguda e insuficiência cardíaca (lembre-se que tbm tem ECA2 no miocárdio). Ou seja, o sistema cardiovascular sofre direta e indiretamente (devido à resposta inflamatória sistêmica, a chamada “tempestade de citocinas” e aos problemas pulmonares). Para pacientes com insuficiência cardíaca com doença cardíaca subjacente (como uma doença arterial coronariana – angina), a infecção por SARS-CoV-2 pode atuar como um fator precipitante para piorar a condição e levar à morte. Por fim, o dano cardíaco relacionado a medicamentos durante o tratamento com COVID-19 é uma preocupação e não deve ser ignorado (desde interações provocando arritmias até o dano direto). A tempestade de citocinas citada é um evento imunopatológico sério, e foi encontrada nos casos mais graves da COVID-19, resultante de uma resposta inflamatória sistêmica mortal não controlada pela liberação de grandes quantidades de citocinas pró-inflamatórias (IFN-α, IFN-γ, IL-1β, IL-6, IL-12 , IL-18, IL-33, TNF-α, TGFβ, etc.) e quimiocinas (CCL2, CCL3, CCL5, CXCL8, CXCL9, CXCL10, etc.)
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Mas, por dedução lógica, se essa infecção se espalhar desgovernadamente — e está em nossas mãos (bem lavadas, por favor!) tentar fazer com que isso não aconteça —, a COVID-19 irá matar de muitas formas. Porque aqueles 5% da população que precisará de UTIs irão ocupar a vaga do acidentado de carro, do garotinho com apendicite, do senhorzinho que infartou, da complicação de parto… É isso que é um colapso, entende?
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Resumindo, a evolução da infecção pelo tipo de coronavírus denominado SARS-CoV-2 pode chegar a apresentar quatro fases distintas. A primeira fase assemelha-se a um resfriado comum, com coriza, mal-estar e estado subfebril.
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A segunda fase já é a da pneumonia. Ao contrário das gripes e resfriados, em que a tosse não é nada demais, nos casos de infecção por coronavírus a presença de tosse significa que as células epiteliais que revestem todo o trato respiratório inferior (desde a traqueia até os alvéolos pulmonares) estão sendo danificadas amplamente — e isso já é o começo da pneumonia. Além disso, nesta fase a infecção por coronavírus compromete o sistema imunológico. O que não tem sido informado é que, mesmo naquelas pessoas que não cheguem ao ponto de sentir falta de ar, com a tosse indo aos poucos cedendo até cessar, o dano havido nos pulmões às células epiteliais que os revestem irá predispô-las à ocorrência de fibrose pulmonar no futuro.
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A terceira fase, a da falta de ar, é a do agravamento da pneumonia e se dá a partir do nono até o décimo-quarto dia, a situação muda qualitativamente, porque é durante este período que a pneumonia viral e bacteriana se agrava. Após terem sido danificadas as células epiteliais no espaço anatômico do trato respiratório, acontece a colonização por microrganismos, notadamente aqueles que habitam a região orofaríngea humana. Se esta situação não for controlada e a doença progredir, então ocorrerão complicações mais sérias, que nós chamamos de síndrome da angústia respiratória aguda (SARS), um tipo de IRA. A pessoa não consegue mais respirar por si própria. É aí quando passa a ser necessária hospitalização para ventilação mecânica (e intubação).
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E a quarta fase é a da septicemia. Se uma pessoa chega até esta fase, a imunossupressão causada pelo fracasso das imunidades inata e adquirida se torna fatal, e o paciente é acometido de patógenos agressivos tais como Pseudomonas aeruginosa, e fungos. E, nos casos dos óbitos que ocorreram, para metade daqueles que estiveram em ventilação artificial por longos períodos, os alvéolos estavam cheios de fungos. Os fungos aparecem no estágio da imunossupressão profunda. O risco de morte aí é altíssimo. E Qual será o destino daquela pessoa que passou por tudo isso e sobreviveu? Quer dizer, ela passou pelo período viral, sofreu pneumonia viral-bacteriana, sofreu a síndrome da angústia respiratória aguda, o edema pulmonar não-cardiogênico, pneumonia séptica e a fibrose pulmonar. O pulmão fica como borracha queimada, se uma analogia tiver que ser feita. Ela será saudável, ou não? E, de fato, o mundo deve se preocupar com isto: qual será o destino daqueles noventa mil chineses (e outras centenas de milhares no mundo) que sofreram infecção por esse coronavírus?
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No fim, a gente nunca sabe — embora exista aquele grupo de risco sempre citado — quem reagirá assim, com essa inflamação tardia e sem controle. Uma coisa é certa: aquela pessoa que fica só ligeiramente quebrada e com coriza, ou que nem sente nada, passa o vírus adiante se fica perambulando pelas ruas ou, pior, se resolve frequentar locais lotados. Aí, quem estiver ao seu lado a menos de 1 metro de distância — seja no ônibus lotado para o trabalho, na academia que a moçada não quer faltar, na irresponsável manifestação política — provavelmente irá se infectar. E ainda fazer uma entrega em domicílio, ao voltar pra casa e abraçar o avô ou pegar o filho no colo. É a roleta-russa maldita do SARS-CoV-2: em uma hora, passando de pessoa para pessoa, ele fatalmente acertará em alguém que vai se dar muito mal. Cabe a mim e a você fazer nossa parte. Ficar em casa e seguir todas as recomendações de saúde. É isto.

Vem fazer os cursos de fisiologia do tio pra entender detalhadamente como funciona o corpo humano. É só clicar no botão "WhatsApp", aqui em cima no facebook (lá você se informa sobre os nosso planos de assinatura e tira qualquer dúvida que tiver) ou vc pode mandar uma mensagem aí que eu respondo. É isto.
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@prof.aclerton
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Compilado de artigos, comentários e referências usadas por mim sobre a COVID-19 e o SARS-CoV-2 (Alguns dos artigos não tinham sido publicados na época que olhei, ou seja, não tinham sido revisados por pares ainda e outros são só comentários de artigos) para esse post.

1. Para entender a descrição inicial da doença

Early transmission dynamics in Wuhan, China, of novel coronavirus-infected pneumonia.
N Engl J Med
https://doi.org/10.1056/NEJMoa2001316

A pneumonia outbreak associated with a new coronavirus of probable bat origin
Nature
https://doi.org/10.1038/s41586-020-2012-7

A new coronavirus associated with human respiratory disease in China
Nature
https://doi.org/10.1038/s41586-020-2008-3

Severe acute respiratory syndrome-related coronavirus: The species and its viruses – a statement of the Coronavirus Study Group
BioRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.02.07.937862

Epidemiological and clinical characteristics of 99 cases of 2019 novel coronavirus pneumonia in Wuhan, China: a descriptive study
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30211-7

Emergence of a novel human coronavirus threatening human health
Nature Medicine
https://doi.org/10.1038/s41591-020-0796-5

2. Para entender a transmissão do vírus

A familial cluster of pneumonia associated with the 2019 novel coronavirus indicating person-to-person transmission: a study of a family cluster.
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30154-9

3. Para entender a nomenclatura correta do vírus

The species Severe acute respiratory syndrome-related coronavirus: classifying 2019-nCoV and naming it SARS-CoV-2.
Nat Microbiol
https://doi.org/10.1038/s41564-020-0695-z

A distinct name is needed for the new coronavirus
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30419-0

SARS-CoV-2 is an appropriate name for the new coronavirus
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30557-2

4. Para entender a opinião de diversos especialistas

New coronavirus outbreak: Framing questions for pandemic prevention.
Science Translational Medicine
https://doi.org/10.1126/scitranslmed.abb1469

5. Para entender os esforços científicos em crias tratamentos

Research and Development on Therapeutic Agents and Vaccines for COVID-19 and Related Human Coronavirus Diseases.
ACS Cent. Sci
https://doi.org/10.1021/acscentsci.0c00272

6. Para entender como o vírus entra nas células

Structure, Function, and Antigenicity of the SARS-CoV-2 Spike Glycoprotein
Cell
https://doi.org/10.1016/j.cell.2020.02.058

Structural basis for the recognition of the SARS-CoV-2 by full-length human ACE2
Science
https://doi.org/10.1126/science.abb2762

SARS-CoV-2 Cell Entry Depends on ACE2 and TMPRSS2 and Is Blocked by a Clinically Proven Protease Inhibitor
Science
https://doi.org/10.1016/j.cell.2020.02.052

Functional assessment of cell entry and receptor usage for SARS-CoV-2 and other lineage B betacoronaviruses
Nature Microbiology
https://doi.org/10.1038/s41564-020-0688-y

Angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2) as a SARS-CoV-2 receptor: molecular mechanisms and potential therapeutic target
Intensive Care Medicine
https://doi.org/10.1007/s00134-020-05985-9

7. Para entender a estrutura do SARS-CoV-2

Cryo-EM structure of the 2019-nCoV spike in the prefusion conformation.
Science
https://doi.org/10.1126/science.abb2507

Receptor Recognition by the Novel Coronavirus from Wuhan: an Analysis Based on Decade-Long Structural Studies of SARS Coronavirus
Jornal of Virology
https://doi.org/10.1128/JVI.00127-20

Novel antibody epitopes dominate the antigenicity of spike glycoprotein in SARS-CoV-2 compared to SARS-CoV
Cellular & Molecular Immunology
https://doi.org/10.1038/s41423-020-0385-z

A potential role for integrins in host cell entry by SARS-CoV-2
Antiviral Research
https://doi.org/10.1016/j.antiviral.2020.104759

8. Para entender as medidas de restrição de viagens e controle de pandemia

The effect of travel restrictions on the spread of the 2019 novel coronavirus (COVID-19) outbreak
Science
https://doi.org/10.1126/science.aba9757

Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand
Imperial College London
https://doi.org/10.25561/77482

COVID-19: towards controlling of a pandemic
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30673-5

9. Para entender as ações da hidroxicloroquina

Hydroxychloroquine and azithromycin as a treatment of COVID-19: results of an open-label non-randomized clinical trial
International Journal of Antimicrobial Agents
https://doi.org/10.1016/j.ijantimicag.2020.105949

Hydroxychloroquine, a less toxic derivative of chloroquine, is effective in inhibiting SARS-CoV-2 infection in vitro
Cell Discovery
https://doi.org/10.1038/s41421-020-0156-0

COVID-19: a recommendation to examine the effect of hydroxychloroquine in preventing infection and progression
Journal of Antimicrobial Chemotherapy
https://doi.org/10.1093/jac/dkaa114

10. Fisiopatologia, resposta imune e curso clínico na COVID-19 e na SARS

Functional exhaustion of antiviral lymphocytes in COVID-19 patients
Cellular & Molecular Immunology
https://doi.org/10.1038/s41423-020-0402-2

Molecular immune pathogenesis and diagnosis of COVID-19
Journal of Pharmaceutical Analysis
https://doi.org/10.1016/j.jpha.2020.03.001

Immune responses in COVID-19 and potential vaccines: Lessons learned from SARS and MERS epidemic.
Asian Pacific Journal of Allergy and Immunology
https://doi.org/10.12932/AP-200220-0772

Breadth of concomitant immune responses prior to patient recovery: a case report of non-severe COVID-19
Nature Medicine
https://doi.org/10.1038/s41591-020-0819-2

Organ distribution of severe acute respiratory syndrome (SARS) associated coronavirus (SARS-CoV) in SARS patients: implications for pathogenesis and virus transmission pathways
The Journal of Pathology
https://doi.org/10.1002/path.1560

The epidemiology and pathogenesis of coronavirus disease (COVID-19) outbreak
Journal of Autoimmunity
https://doi.org/10.1016/j.jaut.2020.102433

Clinical characteristics of laboratory confirmed positive cases of SARS-CoV-2 infection in Wuhan, China: A retrospective single center analysis
Travel Medicine and Infectious Disease
https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2020.101606

Can we contain the COVID-19 outbreak with the same measures as for SARS?
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S1473-3099(20)30129-8

Pathological findings of COVID-19 associated with acute respiratory distress syndrome
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S2213-2600(20)30076-X

An Insight of comparison between COVID-19 (2019-nCoV disease) and SARS in pathology and pathogenesis
OSFPREPRINTS
https://doi.org/10.31219/osf.io/hw34x

Hypothesis for potential pathogenesis of SARS-CoV-2 infection——a review of immune changes in patients with viral pneumonia
Journal Emerging Microbes & Infections
https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1746199

Clinical characteristics of 140 patients infected with SARS-CoV-2 in Wuhan, China
European Journal of allergy and clinical immunology
https://doi.org/10.1111/all.14238

COVID-19 infection and rheumatoid arthritis: Faraway, so close!
Autoimmunity Reviews
https://doi.org/10.1016/j.autrev.2020.102523

The neuroinvasive potential of SARS-CoV2 may play a role in the respiratory failure of COVID-19 patients
Journal of Medical Virology
https://doi.org/10.1002/jmv.25728

COVID-19, A Clinical Syndrome Manifesting as Hypersensitivity Pneumonitis
Infect Chemother
https://www.icjournal.org/search.php…

Characteristics of and Important Lessons From the Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Outbreak in China Summary of a Report of 72?314 Cases From the Chinese Center for Disease Control and Prevention
JAMA
https://doi.org/10.1001/jama.2020.2648

Antibody-dependent SARS coronavirus infection is mediated by antibodies against spike proteins.
Biochem Biophys Res Commun
https://doi.org/10.1016/j.bbrc.2014.07.090

The Immunobiology of SARS*
Annu Rev Immunol.
https://doi.org/10.1146/annurev.immunol.25.022106.141706

Complement Activation Contributes to Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus Pathogenesis
Journal the american society for microbiology
https://doi.org/10.1128/mBio.01753-18

Chest CT Findings in Coronavirus Disease-19 (COVID-19): Relationship to Duration of Infection.
Radiology
https://doi.org/10.1148/radiol.2020200463

Time Course of Lung Changes On Chest CT During Recovery From 2019 Novel Coronavirus (COVID-19) Pneumonia.
Radiology
https://doi.org/10.1148/radiol.2020200370

Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): A Systematic Review of Imaging Findings in 919 Patients.
AJR Am J Roentgenol
https://doi.org/10.2214/AJR.20.23034

Chest CT Findings in Coronavirus Disease-19 (COVID-19): Relationship to Duration of Infection.
Radiology
https://doi.org/10.1148/radiol.2020200463

The origin, transmission and clinical therapies on coronavirus disease 2019 (COVID-19) outbreak – an update on the status
Military Medical Research volume
https://doi.org/10.1186/s40779-020-00240-0

Novel Immunoglobulin Domain Proteins Provide Insights into Evolution and Pathogenesis Mechanisms of SARS-Related Coronaviruses
BioRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.03.04.977736

Systematic Comparison of Two Animal-to-Human Transmitted Human Coronaviruses: SARS-CoV-2 and SARS-CoV
Viruses
https://doi.org/10.3390/v12020244

https://doi.org/10.3390/v12020244
medRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.03.12.20035048

Clinical course and outcomes of critically ill patients with SARS-CoV-2 pneumonia in Wuhan, China: a single-centered, retrospective, observational study
The Lancet
https://doi.org/10.1016/S2213-2600(20)30079-5

The landscape of lung bronchoalveolar immune cells in COVID-19 revealed by single-cell RNA sequencing
medRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.02.23.20026690

Pathogenic T cells and inflammatory monocytes incite inflammatory storm in severe COVID-19 patients
National Science Review
https://doi.org/10.1093/nsr/nwaa041

COVID-19 infection: origin, transmission, and characteristics of human coronaviruses
Journal of Advanced Research
https://doi.org/10.1016/j.jare.2020.03.005

Clinical pathology of critical patient with novel coronavirus pneumonia (COVID-19)
ResearchGate
https://doi.org/10.13140/RG.2.2.22934.29762

Blood single cell immune profiling reveals the interferon-MAPK pathway mediated adaptive immune response for COVID-19
medRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.03.15.20033472

Viral Invasion and Type I Interferon Response Characterize the Immunophenotypes during COVID-19 Infection
SSRN
https://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3555695

A tug-of-war between severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 and host antiviral defence: lessons from other pathogenic viruses
Emerging Microbes & Infections
https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1736644

Hypothesis for potential pathogenesis of SARS-CoV-2 infection——a review of immune changes in patients with viral pneumonia
Emerging Microbes & Infections
https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1746199

Targeting the Endocytic Pathway and Autophagy Process as a Novel Therapeutic Strategy in COVID-19
International Journal of Biological Sciences
https://doi.org/10.7150/ijbs.45498

Elevated exhaustion levels and reduced functional diversity of T cells in peripheral blood may predict severe progression in COVID-19 patients
Cellular & Molecular Immunology
https://doi.org/10.1038/s41423-020-0401-3

Mortality of COVID-19 is Associated with Cellular Immune Function Compared to Immune Function in Chinese Han Population
medRxiv
https://doi.org/10.1101/2020.03.08.20031229

COVID-19: Epidemiology, Evolution, and Cross-Disciplinary Perspectives
Trends in Molecular Medicine
https://doi.org/10.1016/j.molmed.2020.02.008

11. Para entender a origem do vírus

The proximal origin of SARS-CoV-2
Nature Medicine
https://doi.org/10.1038/s41591-020-0820-9

No credible evidence supporting claims of the laboratory engineering of SARS-CoV-2
Emerging Microbes & Infections
https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1733440

Is SARS-CoV-2 originated from laboratory? A rebuttal to the claim of formation via laboratory recombination
Emerging Microbes & Infections
https://doi.org/10.1080/22221751.2020.1738279

Fonte:

 

 

 

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  • Vice-Presidente
2 hours ago, Leho. said:

Esse problema da sub-notificação dos casos é real, tá presente no país todo e vai dificultar muito nossa batalha contra o vírus. Aliás, em países pobres a tendência é essa: os números não representarem nem perto do que é o cenário real da doença.

E é justamente nessa "brecha" que alguns imbecis se apoiam pra defender o argumento da "gripezinha".

Mas nem nos EUA estão testando amplamente. Acho que só Alemanha e Coreia, dos países com mais casos que estão.

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Acabei de ver esse artigo de 2007, que previa uma crise futura de coronavírus, especificamente a quote abaixo:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2176051/

Under the heading SHOULD WE BE READY FOR THE REEMERGENCE OF SARS?

"The presence of a large reservoir of SARS-CoV-like viruses in horseshoe bats, together with the culture of eating exotic mammals in southern China, is a time bomb. The possibility of the reemergence of SARS and other novel viruses from animals or laboratories and therefore the need for preparedness should not be ignored"

 

Basicamente o artigo diz que há amplas quantidade desse tipo de vírus em morcegos, e que assim como a cultura de comer mamíferos exóticos no sul da China, a explosão de uma pandemia é uma bomba-relógio, assim coo outros vírus mais exóticos desses tipos de animais e que deveríamos preparar medidas para uma ressurgência.

Quem diria...

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  • Diretor Geral
3 hours ago, Henrique M. said:

Mas nem nos EUA estão testando amplamente. Acho que só Alemanha e Coreia, dos países com mais casos que estão.

Mas não tava nem me referindo ao modelo da Coreia e Alemanha não, que saíram testando todo mundo (tendo condição pra isso), me refiro a ter um mínimo de testes plausível pra podermos ter uma boa noção do quadro. Países mt pobres sequer vão passar perto de ter essa noção num curto-médio prazo.

O Brasil, hoje, tá sub-notificado. E isso é perigoso, haja vista a corrente de pensamento que o nosso imbecil presidente alimenta.

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12 horas atrás, Lanko disse:

Acabei de ver esse artigo de 2007, que previa uma crise futura de coronavírus, especificamente a quote abaixo:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2176051/

Under the heading SHOULD WE BE READY FOR THE REEMERGENCE OF SARS?

"The presence of a large reservoir of SARS-CoV-like viruses in horseshoe bats, together with the culture of eating exotic mammals in southern China, is a time bomb. The possibility of the reemergence of SARS and other novel viruses from animals or laboratories and therefore the need for preparedness should not be ignored"

 

Basicamente o artigo diz que há amplas quantidade desse tipo de vírus em morcegos, e que assim como a cultura de comer mamíferos exóticos no sul da China, a explosão de uma pandemia é uma bomba-relógio, assim coo outros vírus mais exóticos desses tipos de animais e que deveríamos preparar medidas para uma ressurgência.

Quem diria...

Aliás, isso é um alerta pra todos que defendem a carne de caça. Quem nunca teve um parente que falou que já comeu tatu ou capivara?

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6 minutos atrás, Mantrax disse:

Aliás, isso é um alerta pra todos que defendem a carne de caça. Quem nunca teve um parente que falou que já comeu tatu ou capivara?

Eu já comi farofa de Tatu, é bem comum aí no interior (perto de Lages, que é de onde eu sou). Obviamente que hoje eu não comeria, mas quando eu era criança era beeeem comum. Mas isso é bem disseminado, comer carne de caça, veja os programas de sobrevivência que passam no discovery... Embora eles sempre salientem o cuidado que tem que se ter na hora do preparo, isso meio que incentiva. Tem o lance dos roedores, que tu não pode comer o cérebro e a espinha dorsal. Os americanos gostam bastante de carne de caça.

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Eu tinha lido em algum lugar semanas atrás que é perigoso comer carne mal assada ou mal cozida por causa do risco desses vírus, mas eu sou contra caçar animal selvagem por ser uma ameaça ecológica, não porque tem gente que gosta de carne mal passada.

Editado por Visitante
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2 horas atrás, Léo R. disse:

Eu já comi farofa de Tatu, é bem comum aí no interior (perto de Lages, que é de onde eu sou). Obviamente que hoje eu não comeria, mas quando eu era criança era beeeem comum. Mas isso é bem disseminado, comer carne de caça, veja os programas de sobrevivência que passam no discovery... Embora eles sempre salientem o cuidado que tem que se ter na hora do preparo, isso meio que incentiva. Tem o lance dos roedores, que tu não pode comer o cérebro e a espinha dorsal. Os americanos gostam bastante de carne de caça.

Pois é. Carne de caça é algo comum, por isso não devemos por a culpa apenas na "cultura" chinesa. Esse foi o ponto que quis levantar. Essa questão é disseminada em vários países e tal situação pode ocorrer em outros locais tbm. Afinal, possíveis zooneses são muito difíceis de controlar quando os animais não são criados de forma controlada, ainda mais num país como o nosso q não incentiva a pesquisa.

Editado por Mantrax
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1 minuto atrás, Mantrax disse:

Pois é. Carne de caça é algo comum, por isso não devemos por a culpa apenas na "cultura" chinesa. Esse foi o ponto que quis levantar. Essa questão é disseminada em vários países e tal situação pode ocorrer em outros locais tbm. 

Sim, eu concordo contigo. Levaram um baita azar, tudo bem que as condições de preparo lá parecem não ser adequadas, todo mundo tem o conhecimento mínimo de que carnes cruas podem causar problemas.

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1 minuto atrás, Léo R. disse:

Sim, eu concordo contigo. Levaram um baita azar, tudo bem que as condições de preparo lá parecem não ser adequadas, todo mundo tem o conhecimento mínimo de que carnes cruas podem causar problemas.

Sobre a China e a doença, acho que foi mais descaso do que azar. Existiam pesquisas mostrando esse vírus e o que ele poderia causar. Mas como tem sido algo comum, subestimaram o vírus.

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1 minuto atrás, Mantrax disse:

Sobre a China e a doença, acho que foi mais descaso do que azar. Existiam pesquisas mostrando esse vírus e o que ele poderia causar. Mas como tem sido algo comum, subestimaram o vírus.

Pensando por esse lado, não existe azar ou sorte, você tem toda razão.

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4 horas atrás, Mantrax disse:

Aliás, isso é um alerta pra todos que defendem a carne de caça. Quem nunca teve um parente que falou que já comeu tatu ou capivara?

Cara, Capivara é bem gostosa. Um pouco off tópico quem já comeu essas carnes vegetais, futuro Burger é afins...

 

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      Essa situação garante uma terceira temporada em que o Verdão do Cariri estará fora da elite do futebol alencarino, relembrando um período sombrio de sua história entre 2017 e 2020, quando também competiu no segundo escalão cearense. Diante desse cenário, fiquei inspirado para iniciar um desafio no FM com o Icasa, aspirando um dia poder rivalizar novamente com os clubes da capital.

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      Nos anos seguintes, enfrentou dificuldades, sendo rebaixado no Campeonato Cearense e não tendo participação em divisões nacionais. Em 2020, conquistou o título da Série B do Campeonato Cearense, retornando à momentaneamente na elite estadual, mas hoje já amarga alguns anos na Série B novamente, depois de ter sido rebaixado pela escalação irregular de um jogador em 2022.
      Apesar de todos esses altos e baixos, o Icasa permanece como um dos clubes mais importantes do interior cearense, com uma história marcada por momentos de glória e desafios a superar.

      Para conseguir comandar o Icasa no FM 2024 foi necessário utilizar o Brasil Mundi Up. Do update, optei pelo arquivo do "Formato Real", sem a Série Regional. Com isto, o Icasa iniciará sua trajetória na Série B do Campeonato Cearense e precisará buscar a classificação para a Série D por meio do Estadual. O Verdão também participará da Copa Fares Lopes, que é a taça da Federação Cearense de Futebol, no segundo semestre de cada temporada.
      Além da estrutura brasileira, carreguei as duas principais divisões dos demais países da América do Sul, com base de dados "Personalizada" (grande, incluindo jogadores de "equipe de topo" do mundo inteiro).


      Os objetivos iniciais do save serão basicamente os marcos mais importantes que um clube cearense poderia ter até chegar à elite do futebol brasileiro.
      Retornar à elite do Campeonato Cearense (rebaixado em 2022) Participar da Copa do Nordeste (nunca participou) Conquistar o título Campeonato Cearense (foi vice em 2005, 2007 e 2008 e campeão em 1992) Conquistar o título da Copa do Nordeste (nunca participou) Conquistar a vaga para a Série D (última participação em 2022) Conquistar o acesso à Série C (última participação em 2015) Conquistar o acesso à Série B (última participação em 2014) Conquistar o acesso à Série A (nunca participou) Em uma possível segunda parte do save, se eu ainda tiver gás para seguir, passaremos para um nível mais audacioso de objetivos, visando o âmbito nacional e continental.
      Conquistar o título da Copa do Brasil (participou apenas em 2009 e 2022) Conquistar o título da Série A (nunca participou) Conquistar a Libertadores da América ou a Sul-Americana (nunca participou de competições internacionais) Superar os times da capital Ceará, Fortaleza e Ferroviário no ranking de reputação
      Para assumir o comando do Verdão do Cariri, escolhi como "personagem" o ex-camisa 9 Marciano, um dos principais ídolos e maior artilheiro da história do clube de Juazeiro do Norte. Enquanto jogador, Marciano acumulou pelo menos sete passagens pelo Icasa e marcou 88 gols, segundo matéria do Jornal do Cariri.
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    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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