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Saiu o trailer do filme sobre Cristiano Ronaldo, dos mesmos produtores de “Senna”


Bruno Caetano.

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Veja o trailer do filme sobre Cristiano Ronaldo, dos mesmos produtores de “Senna”

Por Felipe Lobo.

O longa metragem foi filmado em 14 meses, com acesso à rotina do jogador, seu círculo íntimo e, claro, muitas entrevistas não só com ele, mas com pessoas próximas ao melhor jogador do mundo em 2008, 2013 e 2014. Mostra cenas belíssimas do que estamos acostumados a ver em campo, suas jogadas pelo Real Madrid e pela seleção portuguesa. Mas também tem momentos de intimidade do jogador com o filho, por exemplo, aquilo que ele tem de mais importante.

Gostando ou não de Cristiano Ronaldo (e eu acho difícil alguém que goste de futebol não gostar do jogador português), o documentário parece uma forma interessante de ver alguém além da lenda, da figura que veste a camisa 7 e é, talvez, a maior celebridade do futebol atual. Até porque o seu principal concorrente, Lionel Messi, não gosta tanto dos holofotes quanto ele.

Dá para perceber pelo pouco que o trailer mostra como Ronaldo é um obstinado pelo sucesso, que não aceita a derrota de modo algum. Ele fica entre a arrogância e a autoconfiança. E é um personagem que certamente será interessante ver. Veja o pôster abaixo e depois assista ao trailer do filme. 

O português Cristiano Ronaldo não teve um fim de semana muito feliz, com um empate sem gols do Real Madrid contra o Málaga em casa, mas tem uma boa notícia para ele nesta segunda. O trailer do documentário sobre o jogador foi divulgado. O filme é dos mesmos produtores de “Senna” e de “Amy” (documentário sobre o piloto brasileiro, que fez muito sucesso).

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O documentário sobre Cristiano Ronaldo só sai em novembro. Mas já tem trailer

Os multipremiados produtores do filme falam num "acesso sem precedentes" à vida privada de Cristiano Ronaldo. Para isso, acompanharam-no, para todo o lado, durante 14 meses. O trailer é poderoso.

 

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Sobre Cristiano Ronaldo, o futebolista, já tudo se disse, escrevinhou e filmou. Mas nunca se foi tão profundamente na sua história, às suas raízes, ainda no Funchal, na freguesia de Sto. António, à vinda para Lisboa e para o Sporting, à ascensão em Alvalade e à ida para Manchester e, depois, para Madrid. Nunca se viu de tão perto, realmente perto, como é o dia-a-dia de Ronaldo em casa, com a família, ou fora dos relvados, com os amigos mais próximos.

Nunca se viu Cristiano sem o ar ríspido com que disputa cada bola, sem o esgar autoritário com que celebra cada golo, sem o tom de circunspeção com que fala à imprensa, nunca se viu um Cristiano tão livre de tudo como no documentário “Ronaldo”, assim se vai chamar, que estreia a 9 de novembro nos cinemas de todo o mundo.

O filme, realizado por Anthony Wonke, conta com os produtores dos aclamados “Senna”, sobre a vida do malogrado piloto e que venceu o Óscar de melhor documentário, e “Amy”, sobre Amy Winehouse, que tão elogiado foi pela crítica de Cannes. Wonke passou 14 longos meses à volta de Ronaldo. Para onde ele fosse, Anthony Wonke também ia.

As câmaras gravaram tudo, num “acesso sem precedentes”, como o próprio realizador disse, desde os bastidores da 3.ª Bola de Ouro que CR7 venceu, à 10.ª Liga dos Campeões que o Real Madrid também venceu, e logo em Lisboa. Mas o que é realmente novo é ver Ronaldo em família, com o filho, e escutar os depoimentos, por vezes doridos, da mãe e das irmãs.

O trailer já se fez ver, tudo o mais está no segredo dos deuses, mas é curiosa a reação de Ronaldo, pai, quando ouve o filho, também ele Cristiano Ronaldo, dizer-lhe que quer ser guarda-redes daqui por uns anos. “Guarda-redes? ‘Tás a brincar!?”

O Ronaldo é curioso demais: ao mesmo tempo, é extremamente egocêntrico e humilde.

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Que massa! Eu nem sabia que estavam produzindo isso. O documentário sobre o Senna é ótimo e o sobre a Amy foi muito elogiado e parece ser muito bom -- só vi o trailer.

Espero que façam outro depois que ele se aposentar :P

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O trailer já se fez ver, tudo o mais está no segredo dos deuses, mas é curiosa a reação de Ronaldo, pai, quando ouve o filho, também ele Cristiano Ronaldo, dizer-lhe que quer ser guarda-redes daqui por uns anos. “Guarda-redes? ‘Tás a brincar!?”

Dei uma risada aqui com a reação do Cristiano quando ouve o filho falando que quer ser goleiro. HAUHAHUAHUH.

Se fizerem no mesmo estilo do Senna, vai ser um baita documentário. 

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O documentário do Senna é bom, mas vale algumas ressalvas, os caras demonizaram o Prost na parada hahah Sera que vão fazer o mesmo com o Messi ?

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O documentário do Senna é bom, mas vale algumas ressalvas, os caras demonizaram o Prost na parada hahah Sera que vão fazer o mesmo com o Messi ?

Pelo jeito que pintou a foto do Messi ali apontando o dedo pra câmera... Espere de tudo. Hahahahaha.

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  • Diretor Geral

Só pelo personagem extremamente midiático que é o CR7 já vale conferir. Vou ver certeza, mesmo gostando mais do Messi, hahahahaha!

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Eu acho meio errado essa questão do momento. O cara ainda tá em alto nível, tem história pra contar no futebol. Acho que essas biografias e documentários biográficos deveriam ser feitos depois de terminada a carreira do sujeito. Claro que tu provavelmente vai faturar mais hoje que amanhã, mas o Ronaldo não precisa de dinheiro, caralho. 

E a frase do Bruno define muito o Ronaldo mesmo: tem o ego do tamanho do universo e ainda assim parece extremamente humilde em dados momentos.

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  • 1 mês depois...

O Público entrevistou Anthony Wonke, diretor do documentário, que explicou algumas coisas:

"Agora com Ronaldo prestes a estrear-se em todo o mundo, Anthony Wonke não tem dúvidas de que a missão foi cumprida. “Uma das razões pela qual aceitei fazer este filme foi porque achei que isto nunca tinha sido feito antes, não como isto, com alguém tão famoso.” Quando lhe perguntamos o porquê de fazer o filme agora, com Ronaldo com 30 anos, o britânico não hesita: “Isso é só mais uma razão para o fazer.” “O que eu acho que é muito entusiasmante aqui é que nunca se tem acesso a alguém tão famoso como o Ronaldo durante um período muito ocupado da sua carreira”, conta. “Geralmente, os filmes sobre estas grandes estrelas são feitos quando estas acabam as carreiras. É só quando acabam que se sentam a falar a falar com nostalgia do que aconteceu”, continua, defendendo que aí o que vemos é “uma entrevista e muito material de arquivo”.

Em Ronaldo, as imagens de arquivo são apenas uma pequena parte. Vemo-lo ainda miúdo numa ou outra brincadeira em família, a jogar futebol na Madeira e mais tarde no Sporting, em Lisboa, e no Manchester United, em Inglaterra, e pouco mais. O passado aqui existe para nos dar o contexto para o presente, para a vida de agora. E é isto que define o documentário. Anthony Wonke procura mostrar “as coisas inócuas da vida quotidiana”. Afinal, é a essas coisas que muito raramente se tem acesso."

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Cristiano Ronaldo: “Na minha cabeça, eu sou o melhor”

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Astro do Real Madrid revê sua vida e sua carreira numa entrevista de divulgação do documentário que ele protagoniza

Cristiano Ronaldo por pouco não nasceu. Após parir três filhos, Dolores Aveiro voltou a engravidar. Entretanto, decidiu que um quarto herdeiro era demais. “Foi um filho não desejado, mas me deu tantas alegrias, e tudo o que eu tenho eu devo a ele. Queria abortar; Deus não quis que acontecesse”, recorda Aveiro diante da câmera, sem especificar qual foi exatamente o papel do Criador. Em todo caso, milhões de torcedores do Real Madrid e admiradores do bom futebol lhe agradecem por não ter levado seus planos adiante.

Porque, 30 anos depois, o seu quarto rebento é um dos melhores jogadores da história, e também, talvez, o mais luminoso astro midiático do futebol. Cada uma de suas ações, dentro e fora do campo, é estudada nos mínimos detalhes. E isso certamente se aplicará também ao documentário Ronaldo, que estreia mundialmente nos cinemas em 9 de novembro, para depois ser distribuído em DVD e streaming. Os fãs do português de Funchal (ilha da Madeira) descobrirão seu lado mais privado e terão novo material para adular. E quem o odeia com idêntica paixão encontrará razões perfeitas para atacá-lo.

“Quando me propuseram [fazer um documentário] achei que seria fantástico. Estava feliz de poder mostrar para mim, para a minha família e os meus fãs como é a minha existência. Não esperava que abrisse minha vida dessa maneira, mas foi natural. É tudo real, não é falso, sou eu”, garantiu Ronaldo em agosto, numa conversa com oito jornalistas de vários países preparada pela Universal para divulgar o filme, dirigido por Anthony Wonke. O documentário, gravado ao longo de um ano, mistura futebol e intimidade, da final da Champions League contra o Atlético em 2014 – quando o mundo descobriu que o filme estava sendo produzido, ao ver a eufórica comemoração dele nos 4 x 1 – até o seu aniversário de 30 anos.

A primeira frase do filme já é reveladora: “O mais importante para mim é ganhar. Simples assim”. Puro Ronaldo. Tanto que seu calcanhar de Aquiles é não saber aceitar as derrotas: “Fico zangado quando perco. Às vezes me arrependo do que faço, grito, falo de tudo. Meu temperamento me leva a exagerar. Mas é parte de mim, e quem trabalha comigo sabe”.

Às vezes me arrependo do que faço. Meu temperamento me leva a exagerar

A resposta do português a uma pergunta sobre os triunfos de Lionel Messi é outra boa chave para entender sua maneira de pensar. “Não me incomoda. Se você olhar meus últimos oito anos, sempre estive no auge. E é difícil. Cite outro que tenha conseguido. Depois, que você seja o número um ou o dois é questão de detalhes, como ganhar troféus ou não. Talvez para você o melhor seja Messi; na minha cabeça, sou eu. E todos deveríamos pensar isso de nós mesmos. Por isso consegui tanto na minha carreira”, defende. O argentino, aliás, aparece no documentário, na entrega da última Bola de Ouro, que Cristiano ganhou com direito ao célebre “¡sííí!”. Antes da cerimônia, Messi se aproxima para cumprimentar o português e seu filho, que se esconde emocionado entre as pernas do pai, incapaz de proferir uma só palavra ao craque do Barça. No filme, Ronaldo também oferece outra nuance: “Foi complicado ver Messi ganhar várias Bolas de Ouro. Eu pensava: ‘Para que vou à cerimônia?”.

Deixando de lado o debate sobre quem é o melhor – até no cinema eles competem –, o perfeccionismo de Ronaldo ajuda a explicar por que marcou 326 gols em 312 jogos pelo Real Madrid, uma marca histórica, acima inclusive do mítico Raúl. Ou por que já ganhou três Bolas de Ouro. Para escalar cada dia mais o Olimpo, ele se dedica desde jovem a treinar até o limite do cérebro e do corpo.

Aos 11 anos, deixou a Madeira e foi sozinho para Lisboa jogar pelo Sporting. “Minha família foi a base da minha existência. Deixá-la tão jovem foi o pior momento da minha vida. Depois disso, já estava mentalmente forte para enfrentar tudo”, relata. E isso que os primeiros anos do jogador não devem ter sido fáceis. De origem humilde, criado na periferia – “Se não se dedicasse ao futebol, provavelmente teria ido para a droga”, declarou sua mãe –, Ronaldo lutou com um pai alcoólatra. “Estava bêbado quase todos os dias, nunca o conheci bem. Gostaria que tivesse sido mais presente”, afirma o jogador no filme. E sua mãe acrescenta: “Apesar de nunca ter maltratado seus filhos, eu me transformei em sua vítima”. Dinis Aveiro morreu em 2005, aos 51 anos.

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 “Foi complicado ver Messi ganhar várias Bolas de Ouro. Eu pensava: ‘Para que vou à cerimônia?”.

Após deixar o ninho familiar, Ronaldo abandonou também o seu país. Em 2003, foi contratado pelo Manchester United por 12,2 milhões de libras (73 milhões de reais, pelo câmbio atual), quando mal tinha completado a maioridade e já era disputado pelos melhores times do planeta. Depois de assombrar o mundo na corte de sir Alex Ferguson, Cristiano chegou em 2009 ao Real pela cifra recorde de quase 100 milhões de euros (cerca de 424 milhões de reais, em cifras atualizadas). Sua apresentação, diante de 90.000 torcedores, foi digna de um astro de Hollywood.

Rumo ao mito

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Desde então, Ronaldo se tornou uma lenda viva do Real Madrid, alvo de idolatria dos torcedores. Ele costuma se mostrar disponível para os fãs, embora admita que nem sempre é fácil. “Há alguns anos fui a um hospital em Lisboa. Quando um menino me viu, seu eletrocardiograma disparou. Corri para abraçá-lo, dizendo: ‘Uuuuui! Não se preocupe!’”, ri o português, num dos poucos momentos descontraídos da conversa.

No resto do tempo, a entrevista ocorre num clima que pouco faz lembrar a sua conversa anterior com este jornal. Na época, acabava de chegar a Madri com a ambição de deixar sua marca no Real. Hoje ocupa o trono do futebol, com tudo que isso acarreta. Assim, os jornalistas são convocados para 12h, mas o jogador só aparece uma hora e meia depois. Entra na sala, com uma camisa que mal consegue conter seus músculos, se senta, há uma rápida apresentação e começa o bate-papo. Dali a 20 minutos cravados – os combinados – ele se levanta, responde rapidamente a uma última pergunta fora do tempo e adeus. Tudo sob o olhar da equipe da Universal.

Por isso o encontro fica parecendo um compromisso obrigatório. De vez em quando se vislumbra um rapaz espontâneo de 30 anos, divertido, mais ou menos normal – se é que um astro do futebol tem como sê-lo –, ao passo que em outras se reflete o Ronaldo que certa vez declarou: “Sou bonito e rico, e eles têm inveja de mim”. Posteriormente, o jogador qualificou de “equivocadas” essas afirmações. Mas a ladainha de assobios prossegue em cada estádio da Espanha, possivelmente da Europa. E, por milhares de fãs que tenha, há outros tantos que o veem de outra forma: arrogante, ególatra, mais preocupado consigo do que com o time, e vários et cetera. Acha que seu comportamento contribuiu para criar tanta hostilidade? “De jeito nenhum. Faz parte. Não preciso de gente que me odeie, mas preciso, de certo modo, de alguém contra mim. É necessário ver o lado bom de ser odiado. Gosto que gritem para mim quando toco na bola, me motiva.”

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Além de esculpir sua mente, centenas de horas de ginástica e atenção maníaca fizeram de Ronaldo uma máquina imparável também fisicamente: há anos joga mais de 4.000 minutos por temporada, sem se dar descansos. “O mais importante que tenho é o meu corpo, e devo cuidá-lo”, argumenta. Para isso, a experiência lhe sugeriu alguns truques: “Já não vou cometer mais alguns erros do passado. Depois de uma partida, com 22 anos saía para um jantar até as três da madrugada. Agora evito, volto para casa, me recupero e talvez vá no dia seguinte. Esses pequenos detalhes fazem uma diferença enorme ao final da temporada”. Além disso, Ronaldo salienta a importância de dormir bem, relaxar nadando e cuidar da alimentação.

É necessário ver o lado bom de ser odiado. Preciso de alguém contra mim

Mesmo assim, o esforço a que submete seu físico lhe passou a fatura. No filme, admite que, se pudesse voltar atrás, não teria ido à Copa de 2014 nas condições precárias em que jogou, e revela que as lesões nunca o abandonam: “Talvez se não sentisse dor eu não seria tão bom”, diz. Ainda nota o sofrimento? “A cada dia. Mas outros jogadores dariam a mesma resposta. Alguns sabem enfrentar isso, outros não. Se você treina duro, joga a cada semana, inclusive duas vezes, vai sentir. Seu corpo não estava acostumado a isso.”

“Minha vida é o futebol. É a coisa que mais amo, me entrego 100%”, acrescenta Ronaldo. Mas ele tenta esquecer o futebol sempre que pode, para evitar uma overdose futebolística. Procura não ler os jornais esportivos nem ver televisão, muito menos outros jogos. “Posso me divertir com algum confronto importante, mas não sou um grande fã de ver futebol na televisão. Em casa quero fazer outras coisas.” Por exemplo, conviver com amigos e parentes, incluindo seu irmão Hugo e o seu inseparável agente, Jorge Mendes. No filme, o jogador conta que não tem muitas amizades com jogadores e que é uma pessoa isolada. No bate-papo, adiciona: “Não é que seja solitário, mas nasci assim. Meu pai também era. Sim, tenho amigos no futebol, e fora, mas os reais são poucos, quatro ou cinco pessoas”.

Além disso, o português dedica seu tempo livre ao filho, a quem adora acima de tudo. Cria-o sozinho, já que a identidade da mãe nunca foi revelada. Aliás, exceto por sua mãe, quase não há presenças femininas no documentário. “É assombroso em que Cristiano [seu filho] me transformou. Nunca pensei que me mudaria tanto. Sempre me apoia, me sorri”, conta. Cristiano Jr. só tem uma falha: quando crescer, diz no filme, quer ser goleiro. “Pode ser o que quiser. Mas, se quiser se dedicar ao futebol, eu preferiria que jogasse na frente e marcasse gols. Gostaria também que fosse como eu.” Os madridistas com certeza também.

Gols, amigos e Jorge Mendes

Ao longo do documentário, pode-se ver tanto o atleta que treina até a obsessão quanto o pai que brinca com seu filho. O filme mostra, além disso, o círculo de pessoas mais próximas do jogador, de seu irmão Hugo, que conta no longa-metragem como superou os sérios problemas de dependência que tinha, à sua mãe e amigos.

Um papel central no documentário é o do inseparável Jorge Mendes, seu segundo pai e “o Cristiano dos agentes”, nas palavras do jogador do Real Madrid. "Tudo que ele diz que acontece, acontece", acrescenta Cristiano. E Mendes também se desfaz em elogios a seu pupilo: "Eu o vejo como um filho. É um monstro, o melhor jogador do mundo".

Além disso, Ronaldo relembra também gols e triunfos do português, assim como a decepcionante participação de Portugal na Copa do Mundo do Brasil (2014). Talvez a obra não revele a fundo quem é o homem por trás do mito, mas mostra, às vezes, uma imagem mais real do campeão, apreciada ou não. Como quando se entrega completamente ao cantar a música Stay, de Rihanna, em um avião, ou quando desafia Cristiano Jr. a adivinhar qual de seus vários carros de luxo não está na garagem no momento.

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  • 2 semanas depois...

Ronaldo deu uma entrevista sobre o filme e sobre sua vida, vale a pena ver. Ele tem uma personalidade fortíssima, tem opiniões muito concretas sobre o mundo que gira à sua volta. Foge demais do comum de outras entrevistas de outros jogadores. Apesar de eu não ser, digamos, um fã dele, admiro muito o jeito dele ver a vida, a profissão e o que está ao seu redor.

PS: gostei demais desse entrevistador, não conhecia (acompanho mais os Talk Shows americanos). Ele deixa o entrevistado falar, e solta suas piadas (engraçadas, e não forçadas) sem roubar a cena. Me pareceu o Jimmy Kimmel.

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  • 2 meses depois...

Alguém mais viu?

Não conhecia esse lado pai dele, parece ser muito ligado ao filho, bem bacana.

Foi engraçado ver o quanto ele é competitivo até em dias "normais", como a cena em que o cara para ele na rua e ele comenta com seu filho que apesar do cara ser maior, ele é o mais forte hahaha

Mais engraçado ainda é a cena da garagem com o filho dele (e que garagem, pqp)

"- Qual carro está faltando? É um bem rápido". Aí você Porsche, Ferrari e mais uma meia dúzia e fica de cara hahahaha

Que ele é um exemplo de determinação, todos sabemos, mas o documentário (até mesmo com as suas próprias palavras) deixa isso muito enfatizado.

Achei que iam explorar bastante a rivalidade com o Messi, mas não o fizeram, pelo contrário, deixaram claro que ambos são motivação um para o outro para serem o melhor a cada ano.

No mais, nada de extraordinário, mas pra nós que gostamos de futebol, vale a pena.

 

 

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