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Justiça de SP determina suspensão do aplicativo Uber no Brasil


Pedrods

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Apenas tentei dizer que é inútil proibir qualquer um desses aplicativos. É muito fácil e provável que surjam outros se algum for proibido de utilizar.

 

Sobre a questão do software em si, é melhor quando não há burocracia para acessar o código-fonte que executa-o e corrigir bugs de execução, falhas de segurança e até mesmo implementar melhorias e novidades. Mas não proteger este código-fonte de cópia e interferência implicava diretamente em obter menos lucro. Hoje em dia aqueles aplicativos custam barato, mas jogos e programas pagos continuam e provavelmente continuarão "protegendo" o programa deles de qualquer pessoa externa à empresa que desenvolve-o a fazer o mesmo. Existem duas alternativas: Proteger ou liberar o código-fonte para outras pessoas acessá-lo, corrigir melhorar e até mesmo redistribuir o software modificado. Uma burocracia que implica diretamente no lucro que eles obtêm com o programa.

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[...]

 

Quanto ao ponto da legislação mínima, tenho um ponto de vista diferente do seu. 

 

Vou dar como exemplo o servidor de internet do bairro onde morava, Ilha do Governador. Lá eu tinha o serviço da Velox que era simplesmente um lixo. Contratava 10 Mega e recebia 1. Funcionava 10 Mb nos primeiros dois dias, depois parecia que os caras resetavam a sua conta. Só funcionava quando você ligava reclamando, e mesmo assim por mais dois dias apenas. Um lixo. 

 

Mas existia um outro serviço chamado PIG (Provedor da Ilha do Governador). Eu fiquei 1 ano e meio cadastrado na fila de espera esperando a ampliação dos equipamentos para atender a demanda, pois só com a garantia do serviço é que eles te prestavam o serviço. E depois que finalmente instalaram lá em casa tive 3 anos de um amor intenso com a minha banda garantida direto. Nunca precisei reclamar de nada. Era simples, eu pagava e eles entregavam o que contratei. 

 

Quando recomendei pra outro amigo o processo foi o mesmo, cadastro na lista de espera. O cara analisa se tem quantidade de usuário suficientes para investir numa ampliação sem perder a qualidade do serviço. Quando chega a conclusão que a ampliação é possível e tem verba para isso, liga para os clientes da lista de espera e confirma o interesse mais uma vez e pronto. Isso se chama investir de forma organizada e pensando na qualidade do serviço.

 

O que quero dizer é que a regulamentação só protege quem é ruim, porque os bons não precisam de regulamentação. Quem é ruim tem a legislação a seu favor pra dizer "Olha só, eu tenho obrigatoriedade de te entregar no mínimo 10% do que você contratou e viva com isso".

 

Quem quer prestar um bom serviço se garante por si só. E só não presta um serviço melhor porque o Governo taxa muito em cima de qualquer coisa, senão teríamos serviços melhores por preços mais justos. O cara teria mais capital pra investir no seu negócio ou teria mais margem para oferecer o serviço por um preço mais baixo.

 

Mudei de bairro e por insistência da minha esposa em ter "tudo num pacote só" estava com a NET que é uma merda. Mas ruim mesmo, ruim de doer. Reclamei tanto que ela trocou para a GVT. Nada a reclamar até o momento.

 

Eu acredito que o mercado se faz por si só. O Governo só cria regulamentação pra morder dinheiro e nada mais. Interesse zero se o serviço ou produto é de qualidade ou não, o negócio é grana.

 

Fiscalização que é bom, só quando dá merda. Quando aparece na mídia que pastel tem carne de cachorro. Aí o poder público varre pastelaria por pastelaria da cidade durante um ou dois meses, ou o tempo suficiente para que todo mundo esqueça o episódio. E segue o baile.

 

Nada acontece feijoada.

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Xiii, rapaz...

Ementa:

Dispõe no Estado de São Paulo sobre a proibição de transporte remunerado de passageiros em veículos particulares cadastrados a partir de aplicativos não registrados nos Órgãos e Departamentos Estadual e Municipal competentes a prestação de serviços de táxi no Estado.

http://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1253633

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Quanto ao ponto da legislação mínima, tenho um ponto de vista diferente do seu. 

 

Vou dar como exemplo o servidor de internet do bairro onde morava, Ilha do Governador. Lá eu tinha o serviço da Velox que era simplesmente um lixo. Contratava 10 Mega e recebia 1. Funcionava 10 Mb nos primeiros dois dias, depois parecia que os caras resetavam a sua conta. Só funcionava quando você ligava reclamando, e mesmo assim por mais dois dias apenas. Um lixo. 

 

Mas existia um outro serviço chamado PIG (Provedor da Ilha do Governador). Eu fiquei 1 ano e meio cadastrado na fila de espera esperando a ampliação dos equipamentos para atender a demanda, pois só com a garantia do serviço é que eles te prestavam o serviço. E depois que finalmente instalaram lá em casa tive 3 anos de um amor intenso com a minha banda garantida direto. Nunca precisei reclamar de nada. Era simples, eu pagava e eles entregavam o que contratei. 

 

Quando recomendei pra outro amigo o processo foi o mesmo, cadastro na lista de espera. O cara analisa se tem quantidade de usuário suficientes para investir numa ampliação sem perder a qualidade do serviço. Quando chega a conclusão que a ampliação é possível e tem verba para isso, liga para os clientes da lista de espera e confirma o interesse mais uma vez e pronto. Isso se chama investir de forma organizada e pensando na qualidade do serviço.

 

O que quero dizer é que a regulamentação só protege quem é ruim, porque os bons não precisam de regulamentação. Quem é ruim tem a legislação a seu favor pra dizer "Olha só, eu tenho obrigatoriedade de te entregar no mínimo 10% do que você contratou e viva com isso".

 

Quem quer prestar um bom serviço se garante por si só. E só não presta um serviço melhor porque o Governo taxa muito em cima de qualquer coisa, senão teríamos serviços melhores por preços mais justos. O cara teria mais capital pra investir no seu negócio ou teria mais margem para oferecer o serviço por um preço mais baixo.

 

Mudei de bairro e por insistência da minha esposa em ter "tudo num pacote só" estava com a NET que é uma merda. Mas ruim mesmo, ruim de doer. Reclamei tanto que ela trocou para a GVT. Nada a reclamar até o momento.

 

Eu acredito que o mercado se faz por si só. O Governo só cria regulamentação pra morder dinheiro e nada mais. Interesse zero se o serviço ou produto é de qualidade ou não, o negócio é grana.

 

Fiscalização que é bom, só quando dá merda. Quando aparece na mídia que pastel tem carne de cachorro. Aí o poder público varre pastelaria por pastelaria da cidade durante um ou dois meses, ou o tempo suficiente para que todo mundo esqueça o episódio. E segue o baile.

 

Nada acontece feijoada.

 

Eu concordo com esse seu ponto em negrito, todavia, não acho que invalida o meu. É lógico que isso dá pretexto pro caboclo entregar o mínimo. E, obviamente, a regulamentação não pode ser tão permissiva de exigir um mínimo de 10% do contratado, isso é um absurdo.

 

De todo modo, em terra de picareta, não dá pra deixar os caras soltos pra fazerem o que querem. Aqui tem tantos cartéis, seria só mais um, com todos provedores entregando um mínimo irrisório.

 

Concordo que o governo só quer morder mais e ainda acho que facilidades pra se investir aqui, sem impostos extremamente abusivos, iria permitir que vários provedores com grana vissem aqui uma possibilidade de crescimento grandiosa. Aí a concorrência esmagadora ia regulamentar ela mesma, pela lei do mais forte (do melhor serviço) e não seria necessária a regulamentação do governo. Mas como não é esse o caso (ainda), acaba sendo necessário regulamentar algumas coisas.

 

De modo resumido, temos as opções:

 

1. Redução de impostos, facilidades ao empreendedorismo (não estou incluindo subsídios, teria que ponderar sobre; falo de menos burocracia) de modo a chegar num mercado de ampla concorrência. 

2. Regulamentar.

3. Deixar a picaretagem reinar.

 

A partir do momento que o governo não quer a primeira opção, resta a segunda. Uma medida intermediária.

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Matheus, a regulamentação é impeditiva para a livre iniciativa, já os altos impostos dificultam, mas não impedem.

Tenta criar um provedor de Internet na sua rua, e vai lá na Anatel pra você descobrir o que vai ter que cumprir pra poder entrar no mercado. Você vai desistir em 5 minutos.

A regulamentação existe para manter cartéis. As agências reguladoras são todas controladas pela vontade dos agentes existentes naquele mercado.

Eu digo: achou um mercado bacana? Quer diminuir a concorrência? Faça lobby pro governo regulamentar seu mercado. Funciona, que é uma beleza.

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[...]

 

De forma alguma quero invalidar o seu ponto de vista. 

 

Mas pelo meu ponto de vista a regulamentação ajuda mais a engessar e dar pouco acesso às oportunidades aos pequenos investidores do que a proteger os consumidores.

 

Acho muito válido o que você diz, mas esse discurso protecionista (ao consumidor) vindo de você é uma coisa, mas quando vem do Governo, serve mais para mascarar o uso velado da regulamentação pra favorecer apenas alguns poucos que conseguem atender toda a documentação que é pedida.

 

E mesmo assim, muitas vezes preenchendo todos os pré requisitos os órgãos públicos sentam em cima da documentação arrastando um processo por meses para continuar favorecendo quem já está na atividade.

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Exatamente isso que tenho dito, Toggy: mais importante que as intenções, são os resultados práticos. Eu sei de toda a boa intenção das regulações, mas o resultado disso é outro.

Como dizem, de boa intenção o inferno tá cheio.

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Peguei um táxi e puxei um assunto sobre o Uber. O taxista disse: "o cara chama o táxi e nem sabe quem é".

Hahahaha, como se eu soubesse quem é o taxista também. Não entrei na discussão porque não vale a pena, mas é foda...

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Peguei um táxi e puxei um assunto sobre o Uber. O taxista disse: "o cara chama o táxi e nem sabe quem é".

Hahahaha, como se eu soubesse quem é o taxista também. Não entrei na discussão porque não vale a pena, mas é foda...

 

Bem, falaram ali atrás sobre mototáxi. Na minha cidade, o que mais tinha era bandido vestido de mototaxista. E ainda tem bastante, todo dia vejo pelo menos um caso no jornal.

 

Acho que foi nesse sentido que o taxista falou.

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[...]

 

Bom, se você chama um taxista de cooperativa, depois você até tem como reclamar ou acionar, enfim, correr atrás de responsabilizar alguém por conta de alguma situação ou prejuízo.

 

Não sei se com o Uber daria pra ter esse tipo de respaldo. Mas a verdade é que a pessoa que vai te levar é tão randômica num caso quanto no outro.

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Bom, se você chama um taxista de cooperativa, depois você até tem como reclamar ou acionar, enfim, correr atrás de responsabilizar alguém por conta de alguma situação ou prejuízo.

 

mas vc só chama de cooperativa quando é a firma que paga/boleto da firma, né? senão vc nem pensa nisso.

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Liberal no Brasil é igual comunista: chato pra caralho. Os caras sobem num pedestal, partem de um pressuposto do que o outro acha ou vai responder de um jeito bem professoral (vide a questão da Noruega), enchem o saco com uma arrogância pé no saco sobre qualquer coisinha que possa levar a utilização de um argumento lugar comum de sua ideologia e depois não sabe porque ninguém gosta deles. Como um plus, não descobriram como lidar ainda com o fato de 95% dos "liberais" brasileiros serem conservadores.

 

http://www.libertarianismo.org/index.php/artigos/sete-pecados-liberais/

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Você é conservador, Thalles? Libertário? Por favor, não comece com essa denominações tribais de vocês. hahaha

 

Estou levemente acostumado à realidade comunista ortodoxa, entre os marxistas-leninistas, os marxistas que não gostam muito do leninismo, os stalinistas, os trostskistas, etc. A esquerda tem muito vanguardismo pra minha cabeça.

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Eu sou libertário, Lowko.

Eu respondi aquilo ali só de sarcasmo, mesmo.

Só pra descontrair.HEHE

Mas que liberais clássicos, que via de regra, são conservadores morais, torram a paciência, torram.

Tem os esquerdistas, fiscais de bolsos, e tem os direitistas, fiscais de cús.

 

(com o perdão do termo, moderação).

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mas vc só chama de cooperativa quando é a firma que paga/boleto da firma, né? senão vc nem pensa nisso.

 

Pra pequenos trajetos que minha esposa faz aqui em Niterói chamo a cooperativa. As do aeroporto sim que são um roubo, mas as demais por aqui não faz tanta diferença pra um taxista comum.

 

Vale pela "segurança" de poder caçar o motorista em caso de problema.

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Uber é randomico até certo ponto né. Tu escolhe o motorista vendo antes nome, carro, e todas as reviews.
Uso aqui sempre que preciso e é só sucesso; motorista segue a rota que tu mandou pra ele, tu acompanha a vinda dele pelo gps pra saber onde o cara tá, tu tem o cartão cadastrado no app e não precisa se preocupar em ter o dinheiro nem em dar tip...

Sem falar a qualidade do serviço, e a facilidade de por exemplo pegar um carro maior pra 5 ou 6 pessoas. Fora que aqui pelo menos só andei de carrão; Suburban, Sonata, Lincoln...

Imaginando o naipe dos taxistas brasileiros e seus milhões de golpes, não tem pq eles não estarem com o cu na mão mesmo.

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Eu ia questionar a questão da responsabilidade do Uber em relação aos problemas decorrentes do uso do seu aplicativo, com os motoristas cadastrados lá.

Me parece que ela seria responsável solidária pela questão, ao menos civil. Ou não?

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[...]

 

Como disse, não conheço o aplicativo. Mas sendo dessa forma vê-se que é algo bem pensado, bem formatado. 

 

Não me admira mesmo que os taxistas estejam acuados.

 

Eu ia questionar a questão da responsabilidade do Uber em relação aos problemas decorrentes do uso do seu aplicativo, com os motoristas cadastrados lá.

Me parece que ela seria responsável solidária pela questão, ao menos civil. Ou não?

 

Pelo pouco que conheço de lei me parece que sim. 

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Uber eh bem popular aqui nas cidades grandes dos EUA.

 

Me mudei de cidade de onibus, sai cheio de mala, cheio de tralha.. Pedi um Uber e sem brincadeira, chegou em 1 minuto. A corrida foi relativamente barata e mt eficiente. E ah, aqui pra voce se cadastrar no Uber voce tem que atrelar sua conta do banco ou sua conta do Paypal.

 

Como coloquei meu paypal, o pagamento foi feito direto por la, nem precisei me preocupar com dinheiro ou cartao na hora.

 

TOP DEMAIS o servico.

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