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10 mandamentos do Rei do Camarote


Pedrods

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O empresário Alexander de Almeida, de 39 anos, não faz parte do time das celebridades da capital. No universo das melhores casas noturnas daqui, porém, ele recebe tratamento digno de estrela. É conhecido como um dos paulistanos que mais esbanjam dinheiro nesse circuito boêmio. Costuma chegar a endereços como a boate Pink Elephant, no Itaim, acelerando sua Ferrari avaliada em 1,2 milhão de reais. Do carro de trás, um Porsche Cayenne, saem três seguranças particulares. Na volta para casa, um dos profissionais assume o volante da Ferrari. Todos eles entram sem passar por revista e se dirigem diretamente para o principal camarote,com capacidade para vinte pessoas.
Em uma balada recente por lá, o relógio marcava 0h30 e a pista ainda estava começando a encher quando a turma apareceu. “Hoje você vai ver o que é uma festa de verdade”, anunciou Almeida, enquanto mostrava no aplicativo Instagram algumas fotos de seu universo particular: casa de praia no Guarujá (“A Sabrina Sato gravou por lá para o programa Pânico na TV ”), viagem ao Rio em avião fretado (“Mais conforto, esquema top e sem fila”) e imagens em outras noitadas, muitas noitadas.
Ele abre os trabalhos, digamos assim, pedindo cinco garrafas de champanhe Veuve Clicquot e duas de vodca Cîroc, além de latinhas de energético. Aos poucos, algumas meninas começam a rondar. Vão se acomodando na mesa e, as mais espertas, cumprimentam o dono do pedaço como se fossem velhas amigas, mesmo sem conhecê-lo. Um promoter chega ainda com mais moças. Como em um passe de mágica, Almeida, que tem mais pinta de personagem de comédia adolescente americanana linha American Pie do que de Cauã Reymond, parece virar um galã global, tamanho o assédio ao seu redor. “Não vou ser hipócrita, gasto dinheiro para chamar a atenção das gatas”, assume. “E tem uma coisa: eu gosto de vodca, mas elas ficam impressionadas mesmo é com champanhe.”
Para comprovar sua tese, ele estala os dedos, chama a garçonete e encomenda de uma tacada só outras quinze garrafas de Veuve Clicquot e duas de Cristal. Todas chegam à mesa com velas acesas irradiando fogos, como ocorre sempre que alguém faz um pedido extravagante como esse na Pink Elephant. “A coisa vai ficar quente”, exultava o rapaz, distribuindo brindes e olhares. “Uma vez, transei dentro da boate”, contou. No fim daquela noite, pagou uma conta de 25.000 reais, que passou no cartão de débito. Duas semanas depois, voltou ao mesmo lugar e bateu seu recorde pessoal, desembolsando o dobro desse valor.
Morador de um apartamento no Jardim Anália Franco, na Zona Leste, decorado com mármore no chão e cristais Swarovski nos banheiros, ele é proprietário de uma empresa despachante que presta serviços a instituições financeiras ligados à recuperação de carros de clientes inadimplentes, entre eles a atualização dos documentos e o transporte dos veículos até os locais de leilão. “Bancos como Votorantim, Pan e Itaú estão entre os meus clientes”, afirma. No circuito de baladas, ao lado da Pink Elephant, a Royal, também localizada no Itaim, é uma de suas prediletas. Em setembro, durante um show dos Racionais MC’s por lá, pediu 100 garrafas de champanhe. “Chego a gastar entre 200.000 e 300.000 reais por mês em baladas”, orgulha-se. Para efeito de comparação, ele torra cinco carros Eco Sport zero-quilômetro na boemia. “Casei cedo e não podia sair. Agora que estou solteiro curto a vida”, justifica.
A metrópole tem mais de 180 baladas, mas menos de dez delas oferecem ao público muito rico o que eles querem: exibir-se para as mulheres e os amigos. As principais se concentram entre Itaim e Vila Olímpia, como Disco, Provocateur, Villa Mix (um freguês famoso do local é o craque Neymar, que comemorou por lá seu último aniversário). “Quem compra camarote vê chover mulher do seu lado”, conta Wellington Dissei, 26 anos, que vai pelo menos duas vezes por semana à Wood’s, na Vila Olímpia, especializada em música sertaneja. Wellington sempre fica no camarote, ao preço de 2.500 reais por noite, com seu primo Renato. Os dois são herdeiros de uma construtora. Numa recente noite de sexta-feira, em menos de meia hora após terem chegado, os rapazes passaram a ser rodeados por meninas jovens de não mais que 25 anos. Elas pediram para beber champanhe rosé e passaram a chamar Wellington carinhosamente de “Well”. “Esta é a primeira vez que vejo esta menina na vida”, dizia ele, todo sorrisos. Renato, seu primo, também tirava onda de sultão. “Adoro a música daqui”, contava, com uma garota pendurada em seu cangote. Nenhum dos primos tem o padrão de beleza mister Universo. As garotas que frequentam esses ambientes, no entanto, não parecem tão preocupadas com isso. “Os caras chegam colocando pulseira na gente, convidando para ir para o camarote”, afirma a estudante Elisa Fuks, de 19 anos, uma bela morena de lábios carnudos e corpo mignon. “Tem cara feio com um bom papo, então não vou apenas aos espaços reservados dos bonitos.”
O padrão atual de gastança impressiona até quem já viveu dos negócios da boemia, como é o caso do empresário José Victor Oliva, que comandou entre os anos 80 e 90 a boate mais sofisticada da cidade, o Gallery, nos Jardins. “Existem as pessoas que sabem das coisas e as cafonas. Gastar 25.000 reais em uma balada é fora de moda”, diz ele. Os funcionários das casas noturnas da atualidade não parecem se incomodar com as extravagâncias desse tipo de gente. “Uma vez, vi caras pedirem Veuve Clicquot para jogar no chão, de farra, como se fosse sapólio para limpar o piso”, conta Débora Souza, hostess de camarote da Pink Elephant. A tolerância tem uma explicação. Os reis dos camarotes ajudam a engordar — e muito — os lucros. “Mais de 50% do nosso faturamento vem desses espaços vips”, diz Vivian Alves, gerente da Provocateur. Ela anda com um rádio e dois celulares pela balada.
Há algumas semanas, em uma quinta, o equipamento dela tocou no início da noite. Era Stephano Costa, 29 anos, herdeiro da Uniesp, rede com mais de 100 faculdades no país, quem chamava. “Vivian, a balada está vazia. Vai continuar assim?”, questionou. Entre uma taça e outra de Dom Perignon Luminous (1.800 a garrafa), ele informa, esforçando-se para soar natural: “A minha camiseta é da marca Givenchy”. Stephano curtia a onda ao lado do amigo Hagop Guerekmezian Filho, 27 anos, vice-presidente da empresa de plásticos do pai, “que emprega 20.000 pessoas”. A estratégia é nunca ficar nos lugares até depois das 3 da manhã. “Os caras ficam bêbados provocando quem está no camarote”, explicou Guerekmezian Filho. Do alto de sua experiência na área de diversões, aproveitou para criticar a oferta da capital. “De zero a 10, dou nota 5 para a noite de São Paulo”, disse. “Nem sempre há DJs bons, a estrutura de som deixa a desejar e aqui só tem a nata de São Paulo, enquanto Ibiza atrai gente importante do mundo todo.” Guerekmezian Filho tem uma agenda internacional. “Em maio, vou para Cannes durante o festival de cinema, no fim de julho fico em Saint-Tropez e, no começo de agosto, passo uma semana na Espanha.” Ainda tem mais. “No Halloween, em outubro, gosto das festas de Nova York.” Ele de-tes-ta falar em valores gastos em baladas, mas a diversão sempre começa a partir dos 3.000 reais. “Na semana passada, gastei 10.000 dólares em uma boate de Las Vegas.”
Algumas festas itinerantes de música eletrônica também investem nos espaços vips, caso da Deep e da The 400 Club. “Sem esse serviço, os melhores clientes nem aparecem”, diz Rubens Nigro, sócio da The 400 Club, cujos camarotes custam de 4.000 a 8.000 reais. A última edição de seu evento ocorreu no Espaço Metropolitan, no Brooklin, em setembro. Mesmo com boa infraestrutura, os amigos de Rodrigo Pina, Ronald Campos Jr. e Henrique Merlin levaram um segurança particular. Esse personagem tem determinadas funções. Uma delas é servir de pombo-correio ao chamar meninas da pista de dança para o camarote, além de barrar engraçadinhos que usam a namorada para abastecer seu copo. Na festa da The 400 Club, o segurança particular teve outra atribuição: interveio quando um funcionário da balada quis tomar o vidro de lança-perfume de um conhecido deles que dava umas baforadas. Tal funcionário não apenas desistiu do confisco como aceitou um agrado: uma nota de 100 dólares.
O empresário Renato Ratier, dono do D-Edge, na Barra Funda, avalia que esse exagero de gastança foi inspirado no comportamento dos notívagos de Nova York. “A onda começou por lá com homens ricos querendo mostrar poder e com mulheres interessadas em conquistar esse tipo de cara.” Marcus Buaiz, sócio da Royal e da Provocateur, vê a privacidade e o conforto como os melhores benefícios dos camarotes. Daí ter criado na Royal um com entrada privativa. O espaço também tem banheiro e cabine para DJ. “Lá eu recebo amigos como Ronaldo e Anderson Silva”, informa. Ainda que a conta seja salgada no fim de noite, a estratégia de impressionar funciona. “Isso é coisa de homem solteiro”, define Alexander de Almeida. “Ninguém quer ir para casa sozinho depois de torrar tanto dinheiro.”
A cartilha para chamar atenção nos lugares mais caros
1 - Ser solteiro. O principal objetivo de quem compra camarote é atrair mulheres e, no fim da noite, eleger uma delas para levar para casa.
2 - Beber champanhe como se fosse água. Para chamar a atenção das meninas, eles pedem várias garrafas de uma só vez. Vodca e uísque são coadjuvantes.
3 - Ser competitivo. Se o vizinho de camarote pediu três garrafas de champanhe, ele manda vir cinco. Se o pedido for de dez, aumenta para quinze. Essa disputa é estimulada pelas atendentes, de olho na gorjeta.
4 -Ter carrão. Ferrari, Lamborghini, Defender e BMW X 6 ajudam a fazer uma chegada triunfal na porta da balada, ainda mais se o possante estiver sendo pilotado pelo motorista particular.
5 - Andar escoltado por seguranças. Há quem chegue às casas noturnas com três deles. Os armários ajudam a controlar o entra e sai do espaço vip.
6 - Esbanjar. Mostrar pelo Instagram fotos de sua casa de praia e da última viagem a Saint-Tropez, na França, faz parte do xaveco típico de um sultão de camarote.
7 - Ser generoso. Eles servem bebidas caras a moças que acabam de conhecer. Algumas, aliás, aproximam-se apenas para pegar um drinque e depois voltar para a pista de dança.
8 - Ser amigo dos promoters. São eles que recheiam os camarotes de meninas lindas e solteiras. Muitas delas travam uma disputa para ver quem beija o mais bonito e rico da noite.
9 - Não precisar bater cartão. Seja jogador de futebol, seja empresário, seja filhinho de papai, é fundamental poder acordar, após a balada, depois do meio-dia.
10 - Ter amigas “famosas”. Eles a-do-ram falar das “celebridades”que são suas amigas. A apresentadora, modelo e atriz Helen Ganzarolli é um nome que aparece com frequência.
Dissertem com moderação. Abraços pro Aldo!!!
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1 - Ser solteiro. O principal objetivo de quem compra camarote é atrair mulheres e, no fim da noite, eleger uma delas para levar para casa.

Uma? Se eu torasse 300 conto numa noite eu levaria no mínimo 5, 10 seria um bom número.

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Vou falar um bagulho de verdade, o cara tem sorte de ter todo esse dinheiro, porque a cara de mongol dele é pior que a do bbds... heuiwaheiuawhe. Ele faz o certo mesmo, tem que enfiar o pinto e já era.

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Vou falar um bagulho de verdade, o cara tem sorte de ter todo esse dinheiro, porque a cara de mongol dele é pior que a do bbds... heuiwaheiuawhe. Ele faz o certo mesmo, tem que enfiar o pinto e já era.

:yeah: :yeah: :yeah:

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Ele não gasta 50.000,00 na noite pra comer uma mulher ou duas, ele gasta pq é uma bichona e quer se sentir uma celebridade, quer aparecer pros outros. Frutona. Nunca entendi essa necessidade de ficar esbanjando dinheiro.

Mas se o cara se sente feliz fazendo essas coisas ridículas, ele tá é certo, tem que fazer mesmo. Só que no final da noite, aposto que um dos seguranças dele come a bunda dele.

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HEUAHUEAHAUEUHAE

Quanto recalque, pessoal. Ele tá fazendo mais pela sociedade movimentando dinheiro do q vocês com essa moral de cueca e butthurt.

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Se existe um deus na vida, esse deus é muito injusto, vai toma no cu. O que tem de pedreiro com uma cabeça show de bola correndo atrás pra dar arroz e feijão pro filho, um filho da puta desses ganha dinheiro pra caralho (o que não é problema), quer se aparecer pra deus e o mundo e se acha fodão porque tem dinheiro. Esquece ele que o pessoal só "curte" ele ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE por causa do dinheiro e das festas. Ai é aquele esquema: gente assim, chama gente da mesma laia. Um bando de puta e maluco que deve fica elogiando o cara (e comendo ele) pra conseguir pagar de fodão nas festas.

Sério, eu não tenho absolutamente nada contra a pessoa estudar, batalhar e perserverar a ponto de ter 35 ferraris em casa. O problema é a conduta. É tu achar que tu é melhor que os outros só porque tem dinheiro e ainda por cima esbanjar isso. A vontade que eu tenho é de dar um tiro num filho da puta desses.

E caraca, eu leio algumas coisas no fórum e não consigo entender. Se fosse a galera dos 12, 13, 15, até 20 anos falando que o negócio é sair comendo buceta por ai e o resto que se foda, show de bola. Mas marmanjo que é inteligente (já tenho tempo de fórum suficiente pra saber sobre alguns aqui) achando que isso é vida, tá de sacanagem. Vida é ter dinheiro (não importa o quanto), gastar com quem realmente gosta de ti, fazer teu dinheiro ter um retorno cultural, te ajude a crescer intelectualmente como pessoa e ter alguém que te ame por perto.

A vida é muito mais que buceta, parceiro. Com o tempo as pessoas se ligam nisso.

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Acho que tem risco de incendio com aqueles chapanhes ali hein!

Que também ele é um à toa que gasta dinheiro com bobagens. Não tem uma vida feliz e é cheio de gente interesseira. Coitado, tenho dó dele. Se ele ao menos trabalhar então e olhe lá! Sucesso se faz com trabalho, não com esbanjando riqueza.

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Junte a concentração de renda, a máfia da especulação imobiliária e os baixos salários. Dá nisso;

Espanhola é demitida por faltar ao trabalho no dia do próprio despejo
Amaya Muñoz representa o drama da população espanhola frente às políticas de austeridade: sem emprego e sem casa

Reprodução
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Amaya Muñoz chora nos braços de amigos ao ser despejada de sua casa; operação foi conduzida por 100 policiais


“Você já tem idade suficiente para saber quais são as suas responsabilidades. Atente-se às consequências”. Foi assim que Amaya Muñoz, uma espanhola de 31 anos, soube de sua chefe que estava sendo demitida. A razão foi explicada pela seção de Recursos Humanos da empresa de marketing na qual trabalhava: havia faltado 20% das jornadas em dois meses consecutivos.

Ausências para acompanhar o próprio despejo do apartamento por não ter conseguido pagar a parcela mensal de 600 euros. Depois de acompanhar mais de 100 policiais espanhóis tirarem suas coisas à força, a jovem obteve licença médica do trabalho por questões psicológicas.

Amaya voltou ao emprego ainda em setembro e tudo seguiu normalmente até esta sexta-feira (25/10), quando obteve a inesperada notícia. Meia hora antes do final de seu turno, ela recebeu um telefonema do departamento de Recursos Humanos. “Pensei que iríamos falar sobre as horas extras que eu tinha me oferecido a fazer”, conta ela.

“Não tem sentido que me despeçam por faltas justificadas”, acrescenta. Mas a nova legislação trabalhista espanhola, aprovada no ano passado como parte do programa de austeridade contra a crise econômica, embasa a decisão da empresa. Foi a mesma reforma que amedrontou tanto a marroquina Latifa que com medo de perder seu emprego por faltas, deixou de ir ao médico e morreu, em março de 2012, de pneumonia.

Tanto Latifa quanto Amaya eram empregadas da Konecta, uma teleoperadora com cerca de 700 funcionários, em sua grande maioria mulheres, com salário médio de 900 euros mensais e extensos turnos. O grupo faturou 307 milhões de euros em 2012, segundo dados oficiais.

Drama de muitos

Vítima da crise, da precarização do trabalho, do despejo e das políticas do governo, sua história se tornou um símbolo do drama de milhares de espanhóis. A jovem sofreu os dois golpes mais duros que assolam a população: perder a casa e o emprego; não importa em que ordem. Amaya é apenas mais uma dos 6 milhões de desempregados no país e dos 420 mil que não conseguiram pagar as prestações de seus imóveis.

Em um ano de atraso da mensalidade de sua casa, Amaya acumulou uma divida de 8 mil euros.

Leia mais: Após onda de suicídios, governo espanhol repensa política de despejos

Reprodução | Twitter
Em sua solidariedade e para sua readmissão na empresa, foi convocado um protesto nesta terça e dezenas de internautas enviam mensagens rechaçando a Konecta nas redes sociais. O ato foi chamado também pelo Twitter da PAH (Plataforma dos Afetados pela Hipoteca, na sigla em espanhol), considerado o principal movimento social contra os despejos no país.

Na Espanha, o preço das casas aumentou de 326 euros o metro quadrado, em dezembro de 1985, para 2,9 mil em dezembro de 2007. Além do aumento vertiginoso, o desemprego no país cresceu, levando milhares de pessoas a se tornarem devedoras de bancos.

Calcula-se que cerca de 350 mil execuções hipotecárias foram concluídas desde o início da crise imobiliária no país. Atualmente, estarão em curso outras 200 mil ações que poderão levar ao despejo de famílias inteiras. Estima-se, em média, que as autoridades espanholas executam 500 despejos a cada dia.

(Em solidariedade à Amaya e por sua readmissão, dezenas participam de protesto nesta terça)

Enquanto o número de pessoas sem moradia aumenta, cresce também o número de residências vazias pelo país. Segundo dados oficiais, existem 3,4 milhões de casas inabitadas, entre as quais cerca de 25% são edifícios construídos nos últimos dez anos em pleno boom da construção imobiliária da Espanha.

Resistências

Depois de ajudar a jovem, a PAH encaminhou seu caso para a CGT (Confederação Geral do Trabalho da Espanha). A partir do contato com o sindicato, Amaya disse que irá entrar na justiça contra sua demissão. “Quero denunciar para encorajar outras pessoas que trabalham na empresa ou em outras em situação semelhante a minha”, disse ela. “Não é justo ser despedida por este motivo, independentemente o que diga a reforma trabalhista”.

Fonte

Vocẽ pode entender porque a desigualdade de condições de vida é ruim?

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Mas lembrem-se que quebrar as coisas não resolve nada! O importante é promover a Democracia que irá promover as mudanças sociais e de condições de vida que precisamos para 'ajustar o mundo' a uma renda mais eqüitativa.

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Quanta merda num lugar só. Obrigado pelo comentário elucidador, Silveira.

O triste é discordar desse LIXO HUMANO e ser chamado de invejoso. Isso é revoltante justamente pelo o que postou o Zoroastro acima, o que esse cara poderia estar crescendo como pessoa e fazendo de bem pra outras com o dinheiro que tem não tá no gibi.

Legal notar que na matéria tem uns dois ali que são "herdeiros" ou que "o pai construiu" uma grande empresa, já diz bastante coisa sobre esse tipo de gente.

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Se existe um deus na vida, esse deus é muito injusto, vai toma no cu. O que tem de pedreiro com uma cabeça show de bola correndo atrás pra dar arroz e feijão pro filho, um filho da puta desses ganha dinheiro pra caralho (o que não é problema), quer se aparecer pra deus e o mundo e se acha fodão porque tem dinheiro. Esquece ele que o pessoal só "curte" ele ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE por causa do dinheiro e das festas. Ai é aquele esquema: gente assim, chama gente da mesma laia. Um bando de puta e maluco que deve fica elogiando o cara (e comendo ele) pra conseguir pagar de fodão nas festas.

Sério, eu não tenho absolutamente nada contra a pessoa estudar, batalhar e perserverar a ponto de ter 35 ferraris em casa. O problema é a conduta. É tu achar que tu é melhor que os outros só porque tem dinheiro e ainda por cima esbanjar isso. A vontade que eu tenho é de dar um tiro num filho da puta desses.

E caraca, eu leio algumas coisas no fórum e não consigo entender. Se fosse a galera dos 12, 13, 15, até 20 anos falando que o negócio é sair comendo buceta por ai e o resto que se foda, show de bola. Mas marmanjo que é inteligente (já tenho tempo de fórum suficiente pra saber sobre alguns aqui) achando que isso é vida, tá de sacanagem. Vida é ter dinheiro (não importa o quanto), gastar com quem realmente gosta de ti, fazer teu dinheiro ter um retorno cultural, te ajude a crescer intelectualmente como pessoa e ter alguém que te ame por perto.

A vida é muito mais que buceta, parceiro. Com o tempo as pessoas se ligam nisso.

Eu concordo contigo, só digo que ele faz certo com relação as mulheres mesmo. Tem que enfiar o pinto independente de ter dinheiro... Se tem bandido que consegue mulher por sua posição, imagina um cara desses?

Esse tópico me lembra o daquele deputado ou filho de deputado, com um monte de puta, ferrari, etc, onde um monte de nego pagava pau pro cara e pro estilo de vida dele.

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Eu acho extraordinário o quanto nego acha que consegue entender sobre uma pessoa que não conhece através de ~uma~ entrevista. É muito especialista.

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Pô MarkuZ

1 - Na história do Brasil sempre houve esse 'ódio aos ricos' e 'inocentização dos pobres'

2 - Só que antigamente tinha a Igreja para dizer que isso era pecado e;

3 - Os liberais tinham um discurso que a concentração de renda era para fazer caridade.

Justamente a igreja que pregava a coisa de 'acumular dinheiro é pecado'. A moral liberal & capitalista demorou para chegar no Brasil, aliás aqui houve um prolongamento das noções medievais de religião, mercado e propriedade.

O que se vẽ hoje é que o 'discurso' para a caridade é obsoleto porque a acumulação de renda é enorme e há sim uma enormização dos gastos com aluguéis e etc. Existe um grupinho seleto de gente que vive bem sem fazer nada. Aquele cara não me pareceu alguém que faz algo realmente sério para se sustentar, tá muito na cara que ele tem vida fácil e é um ignorante das causas liberais e por isso é só um rico sem-instrução e conhecimento, que goza da vida fácil.

A maneira dele dizer 'invejosos' mostra que é um cara de mente fechada e acredita apenas no que quer.

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Se existe um deus na vida, esse deus é muito injusto, vai toma no cu. O que tem de pedreiro com uma cabeça show de bola correndo atrás pra dar arroz e feijão pro filho, um filho da puta desses ganha dinheiro pra caralho (o que não é problema), quer se aparecer pra deus e o mundo e se acha fodão porque tem dinheiro. Esquece ele que o pessoal só "curte" ele ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE por causa do dinheiro e das festas. Ai é aquele esquema: gente assim, chama gente da mesma laia. Um bando de puta e maluco que deve fica elogiando o cara (e comendo ele) pra conseguir pagar de fodão nas festas.

Sério, eu não tenho absolutamente nada contra a pessoa estudar, batalhar e perserverar a ponto de ter 35 ferraris em casa. O problema é a conduta. É tu achar que tu é melhor que os outros só porque tem dinheiro e ainda por cima esbanjar isso. A vontade que eu tenho é de dar um tiro num filho da puta desses.

E caraca, eu leio algumas coisas no fórum e não consigo entender. Se fosse a galera dos 12, 13, 15, até 20 anos falando que o negócio é sair comendo buceta por ai e o resto que se foda, show de bola. Mas marmanjo que é inteligente (já tenho tempo de fórum suficiente pra saber sobre alguns aqui) achando que isso é vida, tá de sacanagem. Vida é ter dinheiro (não importa o quanto), gastar com quem realmente gosta de ti, fazer teu dinheiro ter um retorno cultural, te ajude a crescer intelectualmente como pessoa e ter alguém que te ame por perto.

A vida é muito mais que buceta, parceiro. Com o tempo as pessoas se ligam nisso.

É mais ou menos por aí. E dar atenção para um attention whore desses é foda.

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Eu acho extraordinário o quanto nego acha que consegue entender sobre uma pessoa que não conhece através de ~uma~ entrevista. É muito especialista.

Gastar 50 mil em balada toda semana só pra "aparecer" já desqualifica qualquer coisa positiva que ele possa fazer!

Uma coisa é você ser bem sucedido, ter grana e uma vez ou outra querer se dar o luxo de consumir coisas boas, comer do bom e do melhor, outra é só querer aparecer, dizer que prefere tomar vodka mais pede champanhe pq é oq as mulheres gostam e vem com fogos que chama atenção, que é "quesito obrigatório" ter instagram pra postar as fotos pra se exibir e ter famoso no seu camarote pra agregar valor

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Tomei dois negativos por dizer que acho errado fazer julgamentos profundos sobre a vida de alguém que você não conhece com base numa entrevista. Suponho que os negativadores acham que é simples julgar qualquer tipo de coisa com base em qualquer coisa.

Só digo uma coisa: Chiquinho Scarpa e o Bentley.

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      Acho que aqui foi por um bom tempo o espaço que pude exercitar minha vontade de escrever na adolescência: contava saves no Profissão: Manager (cheios de erro de português, mas tá valendo!), participei de um projeto Redação Fmanager, acho que tocado pelo Henrique, em que escrevíamos alguns textos sobre futebol. Lembro que algumas pessoas como o Emerson e o Jonera estavam fazendo Faculdade de Comunicação (acho que tinha mais gente, como o Renato e o rafinha13) e foi bem legal.
      Eu acho engraçado como são as coisas porque já havia vários sinais que eu gostava de escrever e de alguma forma viraria jornalista, mas nunca me toquei. Inclusive, quase fiz outras faculdades. Me formei no meio do ano passado em Jornalismo na UFJF, fiquei uns dois meses procurando emprego e acabei conseguindo uma vaga como repórter de política em um jornal de Belo Horizonte. Hoje cubro principalmente o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
      Vou tentar acessar mais o fórum (tô de folga até segunda, amém) e me inteirar das novidades. Vi que tá rolando umas entrevistas com os membros. Achei muito legal.
      Enfim, tô curioso para saber como está a vida de vocês, onde estão morando, se houve mudanças grandes etc. Galera teve filhos? Casaram? Foram morar no exterior?
      Abraços!
       
    • Luiz A. Borel
      Por Luiz A. Borel
      Lembro-me que tinha um tópico sobre isso, mas não encontrei na busca e criei outro pra falarmos de tattoo. 
      Tenho três, mas duas são maiores (e ainda tenho que terminá-las). 
      Na perna esquerda, tenho um urso. Foi a primeira que fiz. Pretendo fazer uma cobertura nela, para encaixar no estilo das outras que tenho.
      No braço esquerdo, tenho uma maori, que estende até o meio do peito, onde começa a parte biomecânica com o coração em homenagem ao Boca (que muitos duvidam, mas é o time que torço), que vai até o punho do braço direito (vou procurar a foto da parte do antebraço e edito aqui). Essa é a que pretendo terminar de fechar quando passar a pandemia. 
      Na perna-esquerda, também tenho no estilo biomecânico, ocupando toda a perna e cobrindo uma cicatriz cirúrgica.
      Tenho em mente, além da cobertura que citei, algo para as costas. Já me ofereceram ser tela em uma exposição e fechá-la com outro maori, mas não é o que busco.
      Quem mais gosta das tattoos? Postem aí, heheh. 
      Pra moderação, caso esteja na área errada ou com tag errada, peço que ajeitem. 🙂 
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