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[FM10] Notts County, uma paixão!


Visitante Icelandic

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Tá indo bem, tanto dentro quanto fora do save.

Só arrumar os gráficos, variar um pouco na formatação do texto que será um excelente contador de história!

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Está muito bem. O Bury sempre dá trabalho ,as parece que aí nem tanto. Tomou um baile do Rochdale, mas acontece. É só manter o ritmo que vai ser campeão fácil.

PS: Olha minha MP ae.

Já vi lá tua Mp e respondi, Bikas. Continue acompanhando \o\. Valeu.

Tá indo bem, tanto dentro quanto fora do save.

Só arrumar os gráficos, variar um pouco na formatação do texto que será um excelente contador de história!

opa, e aew, obrigado pelas críticas. Mas poderia me dar umas dicas para me facilitar? É o primeiro fórum de FM do qual participo e esta é minha primeira estória. =)

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Ta certo fico a espera da atualização, olha pro meu time eu trouxe alguns laterais esquerdos, nada de absurdo mas estão dando conta do recado, dê uma olhada nos nomes:

Lee Naylor - DE

Jogador do Celtic

Valor de 2.400 Milhões de reais e salário de 35 mil reais, isso por empréstimo!

Peter Murphy - DE/DC

Jogador do Carlisle

Valor de 550 mil reais e salário de 31 mil reais, transferência em definitivo.

Abraços e espero a próxima atualização!

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nottscopy.jpg

O inverno agora chegava em seu auge. As chuvas começavam a ficar mais constantes e torrenciais. O céu de Nottingham, cada vez mais, era envolvido por um aspecto tumular e sombrio, e todas as nuvens da manhã, baixas e letárgicas, criavam uma densa neblina que fazia a cidade úmida e triste parecer um grande charco.

Tommy chegou cedo ao campo de treinamento. Fazia frio e talvez até mesmo nevasse, de acordo com o noticiário. O gramado estava em péssimas condições - verdadeiramente, não havia condições de treinamento. Tommy se sentiu impotente. Aquela era uma sensação esmagadora; obviamente, se o clube possuísse condições verdadeiramente profissionais, aquele episódio simplório poderia ser contornado. Mas na ausência de um sistema de escoamento e aquecimento subterrâneo, era óbvio que as condições do campo sucumbiriam à intempérie natural. Entrou no vestiário e puxou um cigarro. Acendeu-o. Lá dentro, estava tudo escuro, e a vermelhidão da guimba da droga legítima parecia um vaga-lume em flutuar estático. Logo ouviu vozes lá fora. Os jogadores chegavam para o treino.

Acenderam as luzes. A aparência desolada de Tommy os assustou. Tommy lançou o cigarro quase finalizado pela janela aberta, onde entrava uma corrente de ar tão gelidamente assassina que mais parecia russa.

- Façam o que quiserem... hoje não haverá treino.

Ergueu-se e não disse mais nada. A barra do sobretudo, molhada e enlameada sacudiu como uma capa de herói, enquanto os jogadores observavam seu comandante desolado abandonar o vestiário com um triste aceno. Por um momento, sentiram pena, mas depois passaram a compreender aquela atitude. Aquele homem realmente amava o clube, e aquela atitude tão intempestiva e passional, embora não fosse profissional, era compreensiva. A partir dali, passaram a respeitá-lo, a olhá-lo de outra maneira...

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Palavras do Player/Autor: Bem, foram dois meses bons. Jogos duros, complicados e muito pegados. A razão disso? O inverno. Uma das coisas mais divertidas em Football Manager é o realismo da coisa. E não poderia ser diferente no que concerne aos fatores climáticos. O inverno no interior costuma ser seco. Mas como a bretanha é uma região insular (de ilha), a ação da maritimidade faz com que os invernos sejam úmidos e chuvosos. Assim sendo, choveu muito durante os meses de Janeiro e Fevereiro. A maioria dos jogos tanto dentro quanto fora de casa foram sob verdadeiras tempestades. Foi divertido, porém, em algumas momentos, frustrantes, porque, dada às condições dos campos da quarta divisão, é de imaginar as enormes poças e dificuldades para se jogar em condições tão adversas, correto? Embora inglês, meu time não joga tanto pelos lados, tendo sua força no meio campo e optando pelo toque de bola rápido e pela cadência. Esta foi a grande complicação. Como os campos nesta divisão não costumam ter aquecimento subterrâneo e bom sistema de escoamento, o que se viu foram muitas poças e muita dificuldade para quem joga com a bola pelo chão. Ainda assim, foram dois bons meses, a meu ver: Resultados dos jogos de Janeiro e Fevereio!

Foram onze jogos. Com sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. A meu ver, dois meses muito bons. O irônico de tudo isso é que os três empates foram em sequência, já no fim do mês. Foi até compreensível, porque durante este período tivemos seis lesões com mais de duas semanas de duração, o que quebrou o ritmo do time e causou severos desfalques. Em vista deste ocorrido, achei os três empates de bom tamanho. Também trouxemos alguns nomes para reforçar nosso plantel durante a janela de janeiro. Foram nomes bem interessantes que estão somando demais. A lista vai a seguir: Transferências!

Como todos estes jogadores chegaram por empréstimo, o time continuou com as finanças bastante saudáveis. E dois deles se tornaram titulares absolutos. O meia Jay Emmanuel-Tomas se aproveitou da dura lesão de três meses de Davies e vem fazendo um bom papel como médio defensivo. Com isso. Lloyd James foi avançado e agora atua como médio recuperador de bolas. Jackson ocupou o lugar de James e passou a ser o construtor de jogo avançado, ligando o meio ao ataque, e optamos por trocarmos um construtor de jogo recuado por outro médio recuperador de bolas, já que as outras opções eram mais marcadores do que criadores. Com isso, o time passou a tomar menos gol e jogar um futebol mais de resultado, mas como disse, fruto das muitas lesões que sofremos. Ao final de todos estes jogos, a tabela ficou assim.

Ah, houve uma evolução em alguns atributos de Faulkner e alguns retrocessos. Sinceramente, não vi motivos para perder pontos em abordagem profissional e consistência tática, uma vez que sempre participei das coletivas, não fiz abordagens a jogadores com contrato vigente sem antes conversar com os clubes e respondi sempre sobre ofertas de emprego. Por falar nisso, o nome de Falkner correu em três times e o treinador já foi inquerido se gostaria de treinar algum deles. Falkner, categoricamente, respondeu que não. Um dos times, o mais expressivo deles, foi o Bolton, da Premier League. Para quem quiser ver, aqui está a lista de habilidades de Falkner: !Lista!

Disponibilizarei a tática que utilizo com este time, como um dos amigos leitores me pediu: Notts Country's tactic!

Por último, segui a dica do amigo para tentar melhorar a apresentação estética do Post e espero ter acertado. Achei que ficaria de bom tom deixar as imagens na forma de links, o que daria uma enxugada no Post e deixaria tudo mais organizado. Obrigado a todos que estão acompanhando.

________________________________________ x ________________________________________

O jogo finalmente havia terminado. A vantagem era de oito pontos. Falkner sentiu seu corpo se inflamar em glória e orgulho à medida que sentia vivamente que estava em uma realidade boa demais para existir. Sim, havia uma chance de subida, de vitória, e ela era real. Os torcedores, inflamados, bradavam seu nome nas arquibancadas de Meadow Lane. Seus jogadores vieram com um sincero sorriso para cima dele ao final do jogo. Faltavam doze jogos. Dois meses... dois meses... e tudo estaria terminado.

Começou a never. Falkner sentiu o corpo minguar perante o espetáculo esbranquiçado que descia do céu como uma extrema unção. A neve tombava eterna, mansa, se acumulando nas lápides dos cemitérios, nos telhados das casas, nas bétulas e nos cálices das folhas dos jardins. Os jornais estavam certos - nevava por toda Nottingham. Por todos os cantos, por todos os lados, em The Arboretum e em Sherwood. Falkner sentia sua alma desvanecer como em um desmaio enquanto a neve se desprendia das nuvens, caindo como suaves gotas a pendular sobre a torcida e os guerreiros, sobre todos os vivos e os mortos...

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Cara, teu texto, tá sensacional cara! Não tem o que mudar! :thumbsup:

Fez bons jogos e gostei demais da aquisição por empréstimo do jogador do Liverpool, Pacheco, chegou e já ajudou a equipe! Já falando em classificação, só erguer o caneco e soltar o grito de campeão!

Poxa, quando Tommy vai largar o vício do cigarro ?

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Cara, botei a leitura completa em dia agora, não vou entrar muito em detalhes para não deixar o post grande, então antes de mais nada, aparentemente essa é sua primeira história né? (pelo menos aqui) para uma primeira história está sensacional, gostei muito da sua escrita e a forma bem detalhada que você narra as coisas, faz parecer que estou lendo um livro. (aposto que você escrevia qualquer outro tipo de história, até porque parece que você se sente bem escrevendo assim).

Mas falando sobre o save, gosto muito da escolha pelo Notts, esse sim é um clube que me simpatizo e vem conseguindo excelentes resultados até o momento!

Sua tática é bem parecida com uma que utilizei em outro save, porém usava MAC em vez de MDC, mas você vem conseguindo resultados muito interessantes, porque eu acho até raro uma tática afunilada no meio render grandes goleadas como rendeu com você.

Bem, continue assim que esta show! :D

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Teu personagem vai morrer de câncer, não é possível, o cara fuma toda a hora. :heh: Mas enfim, sobre o jogo, foi um mês espetacular com direito a vitória por 6-1.

Daniel Pacheco é/vira craque, mas pra divisão que tu se encontra ele é craque. Sobre o clima, realmente, o FM deixa bem real, eu normalmente mudo o estilo de passe quando está chovendo muito, e dá certo. :thumbsup:

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Comecei a acompanhar agora, to tentando ainda estabilizar minha história. Mas está aí um time simpático, o Notts. Sobre a história, tá fantástica mesmo, muito boa de se ler, provavelmente como citaram aí você já jogou RPG. Parabéns! O título tá na mão.

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Excelentes resultados, mereceu o reconhecimento da equipe e dos adeptos pela campanha que vem fazendo até aqui, goleando, liderando a tabela e buscando com o coração aquela merecida e sonhada promoção! Boa sorte você merece e continue assim com seus prólogos, to adorando ler!

Quanto a tática, eu baixei aqui em casa e vou testa-la em breve, obrigado por disponibiliza-la! Forte abraço!

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nottscopy.jpg

O túnel estava um pouco escuro, com algumas gotas a tilintarem em eterno contato com o chão, fruto das inúmeras infiltrações da parte subterrâneo do Meadow Lane. Um cheiro de mofo e umidade demasiada brotava das paredes e do chão. Os jogadores pareciam confiantes. Tommy pôde ver em cada semblante o brasão invencível da vitória, e em seu peito retumbava o entoar da torcida e o bumbo dos tambores que nasciam das arquibancadas feito cachoeira, naquele misto de vozes e água. Sim, chovia muito, e ainda era inverno, embora a primavera já começasse a deixar aflorar seus tons na forma de pequenas roseiras nos canteiros das casas mais simples e rústicas, mas de um charme inexoravelmente inglês, da pacata Nottingham.

O delegado da partida indicou aos times que era hora de entrar em campo. Tommy ficou atrás, por último. Rapidamente, viu o calcanhar do último jogador desaparecer à sua frente, na subida para o gramado. Fechou os olhos. Apenas doze jogos, era tudo o que faltava.

- Vamos lá, Tommy, está na hora... vá fazer o que tem de fazer...

- Eu já vou, Popeye, não me apresse...

Tommy acendeu um último cigarro, embora estivesse um pouco atrasado. O rosto negro e forte de Popeye se contorceu em um sorriso engraçado e paradoxalmente macabro, como uma espécie de carranca inflexível e pasma sob o efeito de uma reação inesperada por parte de Tommy. Fumar naquela hora? Apenas um homem como ele faria... Popeye deu uma sonora gargalhada que poderia ecoar por todo o túnel de acesso ao campo, se não fosse o barulho ensurdecedor dos seis mil fanáticos que compareciam ao Meadow Lane. Tommy começou a andar em direção ao túnel e Popeye acompanhava sua silhueta de longe. O jovem treinador ergueu o indicador e o médio em riste, juntos, acenando para o velho amigo, embora não pudesse vê-lo. Num misto de emoção e barulho, não pôde ouvir a voz forte e grave que lhe desejara boa sorte...

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Palavras do Player/Autor: Aqui iniciaremos a narrativa dos últimos doze jogos da temporada. Iniciamos nossa trajetória rumo à linha final do campeonato com vitória sobre o Accrington por 2x1. Foi o último jogo com clima tempestuoso. A partir daí, a primavera começou a chegar e os jogos passaram a ser em clima, geralmente, seco. E é aí que o time deu seu grande e derradeiro arranque na temporada. Grandes vitórias por 3x0 sobre o Bournemouth e 2x0 no Crewe encheram a equipe de confiança. Era hora de mostrar o poder do Notts. Voltando a poder praticar um futebol de velocidade baseado em toques rápidos pelo meio e com atacantes velozes na frente, o time voltou a emplacar, agora que a situação climática era favorável. Notamos que sofremos muitos gols de cabeça e não podíamos corrigir isto com o plantel que tínhamos àquela altura do campeonato. Sendo assim, deixamos a linha defensiva mais alta e seguramos mais do que nunca nossos laterais, que passaram a nunca apoiar. Sendo assim, passamos a concentrar mais e mais as jogadas pelo meio e contar com o bom passe e a velocidade de nossos jogadores de frente. Contrariando o sistema inglês de jogadas pelos lados, ao que tudo indica, a AI não esperava uma avalanche pelo meio com marcação sob pressão e forte blitz na intermediária adversária com um time nada pragmática, bem diferente do final do terceiro quarto do campeonato. Sendo assim, goleamos o Rotherham por 4x0, o Bury por 4x1, dominamos mas não passamos de uma vitória magra de 1x0 sobre o Shewsbury e vencemos bem o Northampton por 3x1. A esta altura, já estávamos classificados para o Playoff, o que era bom; mas sinceramente, sabíamos que podíamos chegar mais longe e nos empenhamos ainda mais para buscar o título e o acesso direto. Com vitórias de 4x0 sobre o Lincoln, 2x0 sobre o Morecambe e 3x1 sobre o Portvale já tínhamos o título em mãos. Então Nottingham entrou em êxtase e o Meadow Lane ferveu com o sucesso inesperado e destrutivo do Country. Para terminar, vitória de 3x1 contra o Cheltenham e pesada derrota de 3x0 para o Torquay, mas aí o time já havia se entregado ao sucesso e crucificá-los seria demais depois da fantástica temporada que haviam protagonizado... aqui vai o link da sequência de jogos do trecho final do campeonato.

Com isto, fomos campeões - e muito bem campeões, se assim se pode dizer. Foi uma temporada fantástica, onde fomos coroados pelo esforço. Com uma filosofia MUITO rígida, o time foi taticamente muito obediente. Fiquei orgulhoso deles. Conseguimos fazer muitos, muitos gols e apenas onze deles de escanteio, o que provou que o time foi bom com a bola no pé. Conseguir fazer quase cem gols em um campeonato sem bug e com um time totalmente limitado é mérito inteiramente dos jogadores, que foram obedientes e guerreiros, jamais se entregando em campo. O treinador tem apenas uma pequena parcela, que foi orientar seus comandados! Aqui vai a tabela ao final do campeonato.

Outro fator interessante foi a nomeação de Falkner para treinador do ano da quarta divisão. Achei merecido. O título, com sobras, e as muitas especulações em outros clubes provaram isso. Falkner foi especulado em clubes como Murcia, Bolton, Mainz, Wigan e Fulham durante o campeonato, mas negou todas as especulações dizendo estar muito feliz em seu time do coração, o que simplesmente deliciou os adeptos e a direção. Parece que o time tem tudo para começar bem a próxima temporada, embora os empréstimos de jogadores fundamentais como Bruma, Hutchinston, Borini e Murphy tenha acabado. Tentarei um novo acordo para trazer alguns deles na próxima temporada por empréstimo e terei de qualificar o elenco ao máximo. Uma barca já está pronta para zarpar de Meadow Lane, com jogadores que não foram utilizados ou não fazem parte dos planos, o que desafogará consideravelmente as finanças. Para quem quiser ver, aqui está a indicação do prêmio a Falkner.

Bem, lembram da dívida que era de mais de 1.5 milhões de euros? Pois bem: em uma temporada, pagamos quase tudo. Restam apenas mais 85 mil euros a serem pagos, e isto será saudado no próximo mês. As cotas de patrocínio também devem aumentar. Eu, que pensei que só conseguiria tirar o time do vermelho em uns dois anos e meio, consegui fazer isto ao fim de uma temporada. E agora, o status financeiro do clube é ok, o que deixa o Notts muito animado para sua próxima temporada, agora na terceira divisão!

E assim chega ao fim a primeira temporada de Falkner como treinador. Em um balanço final, foi muito, muito acima do esperado. A meta inicial para a primeira temporada era a manutenção, e o objetivo de subida para a L1 era para um pouco mais tarde, mas extrapolamos as expectativas e realizamos uma temporada, a meu ver, perfeita, com o quase pagamento total das dívidas do clube e uma promoção muito bem conseguida. A equipe de Meadow Lane está feliz, e este narrador que vos fala espera por vocês na próxima temporada. Até logo!

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A torcida gritava seu nome, ensandecida. Era um momento fantástico. Ao chegar em Nottingham, mesmo após a pesada derrota contra Torquay, os torcedores esperavam seus heróis com gritos de alegria, bandeiras, estandartes e muita, muita cerveja. Nottingham estava em festa, e os rojões explodiam como cometas no céu negro e primaveril daquela Inglaterra de um gelo tenro e rosado, como as bochechas coradas de uma criança loira no campo. Falkner cumprimentou alguns fãs, distribuiu autógrafos - embora não gostasse dos holofotes - e se desvencilhou da multidão. Popeye o esperava em uma rua contígua à qual a grande baderna festiva ocorria. Tommy logo viu aquela figura robusta e amigável do outro lado da rua e atravessou com os ombros encolhidos, como se não quisesse ser visto por mais ninguém. Logo entraram num bistreaux razoavelmente elegante e discreto. Ali dentro, os sons da algazarra eram abafados pelo ar fumegante dos cafés e das torradas. Sentaram-se, e Tommy sentiu todo o peso de seu cansaço se derrubar sobre a cadeira. Naquele momento, deu um sincero sorriso para Popeye.

- É, meu velho, que fantástico. Você virou celebridade em Nottingham... e em todo país falam o seu nome. Você inclusive saiu nas capas do "The Sun", dizendo que foi sondado pelo Fulham... que clube! E você, meu Deus, rejeitou. Você é louco! Macacos me mordam se você não é louco...

- Ah, deixe disso, Popeye. Há coisas muito mais importantes do que o dinheiro nesta vida... os fãs, Nottingham, as amizades, as belas mulheres e o cheiro de café e mofo da manhã... isso não tem preço, isto é Nottingham, é o Country...

- Ah, pare com este tolo romance e comece a viver uma vida de verdade... você tem futuro...

- Mas o Notts também tem, Popeye.. para o inferno o capitalismo...

- hahahahaha!

Em uma mesa ao fundo, algumas mulheres reconheceram Tommy e ele as viu cochicharem algo sobre si, olhando-o de soslaio, com o canto dos olhos maqueados e felinos, como de um lince à espreita. Logo se encolheu, em claro desconforto, e voltou à resenha com Popeye.

- Pois então, Popeye... tome isto... - Tommy retirou do bolso uma sacola de papel com 20 mil libras e entregou nas mãos do homem - é para ajudar com a família, meu velho...

- Por Deus, Tommy, não pre...

- Deixe disso, e aceite. É parte do prêmio recebido pelo time. Esta é a minha parte. Não iria utilizá-la, então acho que é melhor você usar. Assim ficarei tranquilo e poderei trabalhar em paz. Além disso, com a promoção, o salário deve ser aumentado e as cotas de televisão e patrocínio serão aumentadas. As coisas estão melhorando no Country...

- Muito obrigado, Tommy... muito obrigado - Os olhos de Popeye estavam marejados, fraternos, quase suplicantes, em um misto de uma enorme gratidão e grande amizade.

- Não há de que, Popeye... agora vou indo. Cuide-se. Estou indo para Londres ainda hoje pegar um trem... começarei um laboratório de um mês pela Europa... vou aprender outras culturas de futebol e observar alguns talentos. A L1 espera o Country, e ela certamente não será tão complacente quanto a L2... até breve...

- Vá com Deus, Tommy... que o senhor te acompanhe, e que não volte para casa apaixonado por uma daquelas feiticeiras de Red Light district...

E ambos soltaram uma enorme gargalhada, enquanto a silhueta de Tommy era ofuscada pelo pôr do sol ao fundo das montanhas.

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Cara, teu texto, tá sensacional cara! Não tem o que mudar! :thumbsup:

Fez bons jogos e gostei demais da aquisição por empréstimo do jogador do Liverpool, Pacheco, chegou e já ajudou a equipe! Já falando em classificação, só erguer o caneco e soltar o grito de campeão!

Poxa, quando Tommy vai largar o vício do cigarro ?

A,SIOA,SIO Ih, será difícil tommy largar o cigarro... muito, muito complicado IMAUISMAUISM Valeu aew por acompanhar, espero que esteja gostando.

Cara, botei a leitura completa em dia agora, não vou entrar muito em detalhes para não deixar o post grande, então antes de mais nada, aparentemente essa é sua primeira história né? (pelo menos aqui) para uma primeira história está sensacional, gostei muito da sua escrita e a forma bem detalhada que você narra as coisas, faz parecer que estou lendo um livro. (aposto que você escrevia qualquer outro tipo de história, até porque parece que você se sente bem escrevendo assim).

Mas falando sobre o save, gosto muito da escolha pelo Notts, esse sim é um clube que me simpatizo e vem conseguindo excelentes resultados até o momento!

Sua tática é bem parecida com uma que utilizei em outro save, porém usava MAC em vez de MDC, mas você vem conseguindo resultados muito interessantes, porque eu acho até raro uma tática afunilada no meio render grandes goleadas como rendeu com você.

Bem, continue assim que esta show! :D

O Notts é irado mesmo, e com as narrativas estou me envolvendo mais e mais com o clube, é uma sensação engraçada. Valeu aew por acompanhar... e as goleadas saem naturalmente... é porque eu gosto de explorar as brechas dos esquemas... o 442 com uma linha de 4 no meio campo dá muita brecha... então, se centralizar o jogo no meio e prender os seus laterais, vai travar os avanços pelos flancos e vai poder explorar o que tem de mais forte... o meio campo e o toque de bola rápido e envolvente pelo centro. Valeu aew por ler.

Teu personagem vai morrer de câncer, não é possível, o cara fuma toda a hora. :heh: Mas enfim, sobre o jogo, foi um mês espetacular com direito a vitória por 6-1.

Daniel Pacheco é/vira craque, mas pra divisão que tu se encontra ele é craque. Sobre o clima, realmente, o FM deixa bem real, eu normalmente mudo o estilo de passe quando está chovendo muito, e dá certo. :thumbsup:

Vai nada, Tommy tá saudável. ausmauisma valeu aí, espero que esteja curtindo o save.

Comecei a acompanhar agora, to tentando ainda estabilizar minha história. Mas está aí um time simpático, o Notts. Sobre a história, tá fantástica mesmo, muito boa de se ler, provavelmente como citaram aí você já jogou RPG. Parabéns! O título tá na mão.

É, o titulo tava na mão e acabou que se concretizou, ainda bem. Sim, o Notts é muito simpático, curto muito... e sim, já joguei rpg, e valeu pelos elogios.

Excelentes resultados, mereceu o reconhecimento da equipe e dos adeptos pela campanha que vem fazendo até aqui, goleando, liderando a tabela e buscando com o coração aquela merecida e sonhada promoção! Boa sorte você merece e continue assim com seus prólogos, to adorando ler!

Quanto a tática, eu baixei aqui em casa e vou testa-la em breve, obrigado por disponibiliza-la! Forte abraço!

Valeu aí, cara. Brigadão por acompanhar. Se quiser tecer comentários sobre a tática, estamos aew. Abração.

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Parabéns pelo título e pelo prêmio, e eu imagino o Tommy recebendo este prêmio, com um cigarro no canto da boca e sem muitas palavras...

Tommy tem que trazer algum jogador juntamente à ele na volta de sua viagem hein!

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Parabéns Tambem venci a CCL2 com folgas no Notts. Acho que usava uma filosofia de jogo rígida, mas você fez certo ao usar a Muito Rígida. E só uma coreção no texto: é Notts County e não Country. Valeu, e quero o título da CCL1! :specool:

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Parabéns pelo título e pelo prêmio, e eu imagino o Tommy recebendo este prêmio, com um cigarro no canto da boca e sem muitas palavras...

Tommy tem que trazer algum jogador juntamente à ele na volta de sua viagem hein!

Hahahaha. Tarefa difícil. Não são muitos os que querem jogar no Notts por baixos salátios. ;(

Parabéns Tambem venci a CCL2 com folgas no Notts. Acho que usava uma filosofia de jogo rígida, mas você fez certo ao usar a Muito Rígida. E só uma coreção no texto: é Notts County e não Country. Valeu, e quero o título da CCL1! :specool:

É, é Countys mesmo, eu que me equivoquei. XD E eu uso muito rígida porque os caras são jogadores abaixo da média. Para L2 até que bagunçaram, mas em um campeonato realmente forte eles não seriam banco de nenhum time. D:

Campeão fácil, hein?!

Continuando assim, vai copar a CCL1 e vai chegar na Championship com tudo!

Porra, tomara. Subir direto para a CH seria fantástico. A direção espera que a gente não desça... essa é a expectativa. Se a gente subir, vamos contrariar a tudo e a todos e definitivamente faremos história com o Notts. Abração.

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  • Vice-Presidente

Eu fico imaginando se não chegou uma hora que o torneio se tornou entendiante...

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A estação de Dublin estava deserta. A brisa da manhã estava refrescante, no auge do período de veraneio. Tommy era uma das únicas almas despertas, e tinha um jornal em mãos. Tamborilava seus dedos nele sem raciocinar que aquele ato era um claro indício de impaciência. Olhou os ponteiros do relógio que faziam o tempo correr sem piedade. Ainda faltavam nove minutos até que o trem chegasse à estação. O silêncio era agradável. Os únicos sons eram os murmurinhos das pessoas dentro do café da estação e o tilintar metálico das louças sendo lavados e dos talheres sendo dispostos nas mesas.

Após sua trajetória de um mês na Europa, resolvera ir a Dublin visitar um amigo médico para se consultar em decorrência de fortes dores no peito que sentia. O diagnóstico era que parasse de fumar, porque seu pulmão, mesmo que jovem, já começava a dar sinais de cansaço e vencimento sob a força destrutiva da nicotina. Neste momento soltou um sorriso sem paixão, e sua mão foi desobedientemente ao bolso, de onde puxou um maço ainda novo. Violou o lacre e dali retirou um cigarro, devolvendo o maço ao bolso. Acendeu-o, e sentiu a vida lhe brotar nas narinas. Deus, quando inventou a vida sem o cigarro, cometeu um grande equívoco, pensou Tommy um pouco alto, balbuciando estas palavras como uma lei que começava a vigorar. Quando se deu conta, o trem já chegava, ao longe, espiralando sua fumaça aos céus.

Jogou o cigarro fora e assim que o trem parou adentrou na cabine específica que constava em seu bilhete. Começou a tossir freneticamente por alguns segundos, até que parou, com uma secura incômoda na garganta que provocou um pigarro estridente. Uma jovem mulher entrou em sua cabine - era a pessoa com quem dividiria aquele aposento na próxima hora.

Tommy não a olhou. Abriu o jornal e se concentrou nas notícias. Na Irlanda não se falava do Notts e ali, com a benção de Deus, ele era apenas mais um anônimo, e podia vivenciar sua solidão e degustá-la sem ter o incômodo dos transeuntes curiosos. A camareira entrou na cabine, oferecendo café quente, torrada fresca e geléia de framboesa natural da Escócia. Tommy logo entendeu que sentiria falta daquela vida mansa em Dublin, onde ele acordava sem nenhuma pretensão e podia viver seu dia com prazer e sem obrigações.

- Perdão... o senhor se incomoda se eu fumar? - Estavam na cabine para fumantes, mas a mulher, delicada e gentil, pensou ser de bom tom indagar ao viajante. Tommy notou algo de diferente em seu timbre, não, não no timbre, mas no sotaque, embora falasse inglês correto.

- Não, problema nenhum. É bom saber que não sou o único que se mata em fumaça logo pela manhã.

A mulher soltou um sorriso discreto e puxou um cigarro da bolsa, acendendo-o. Era uma daquelas almas com espírito aflorado. Possuía uma beleza cativante, embora não encantadora. Era uma mulher loira, cujo sorriso não causava calafrios, mas um sincero afago na alma, como se a brancura de seus tempos fosse um tapete de neve sobre o qual se pudesse repousar.

- Prazer, meu nome é Edele...

- Sua fé se chocara cegamente contra a porta dos céus e, agora, de asas rotas, jazia sobre o túmulo de Edele... - balbuciou com amor, mas de forma despretensiosa, aquelas palavras que eram evocadas em sua memória.

- Como?

- Não, nada, apenas um trecho de um livro...

- Niels, certo?

- Sim, Niels Lyhne, conhece? Niels Lyhne, de Jens Peter Jacobsen!

- Sim, conheço. Sou dinamarquesa, como ele. Meu nome é justamente por causa da Edele de Niels...

- Incrível - disse Tommy animado, aquela parecia uma boa companhia para a viagem, embora preferisse as sombras de sua própria solidão -. E o que está indo fazer em Londres?

- Ah, não, não estou indo para Londres. Apenas passarei por lá. Meu destino é Liverpool. Sou literária, e estou indo fazer uma pós-graduação por lá...

- Interessante, muito interessante...

O trem finalmente chegou, e Niels ajudou Edele a descer do trem. Ambos se despediram.

- Ei, você não me disse seu nome... - ouviu Tommy antes que se virasse para fazer a baldeação rumo a Nottingham...

- Tommy... Tommy Falkner...

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Palavras do Player/Autor: Costumo gostar de pré-temporadas e esta não foi diferente. Muita gente saiu, muita gente chegou. Para fazer uma comparação grotesca e ridícula, podemos dizer que o time do ano passado era um Squirte level 7 e este é um Wartortle level 20. Sinceramente, estou animado. Parece que não houve na L1 time que se reforçou melhor do que o Notts. Pelo que estou sentindo, temos chance de terminar entre os dez primeiros, o que é ótimo. Outra coisa que me animou é que estamos zerados, sem qualquer dívida, e meu plano, a longo prazo, é melhorar as condições de treino e as camadas para jovens, mas sei que não devo conseguir isto antes da segunda divisão. Sinceramente, as condições de treino são ruins. Para um time que quer crescer, estamos bastante atrasados neste sentido.

Um fator positivo foi que ofereceram um novo contrato de três anos a Tommy. Contrato assinado, a direção parece confiar mais e mais no projeto, e embora as finanças para contratações e salários tenham sido escassas, parece que Tommy conseguiu tirar leite de pedra para criar um time competitivo.

Falemos um pouco sobre as saídas e chegadas. O time se reforçou consideravelmente em todos os setores, exceto no gol, onde Schmeichel é absoluto. Jackson e Davies, antes titulares absolutos do meio campo, não terão vida fácil agora que as novas contratações chegaram. Pacheco voltou ao clube por empréstimo, após se destacar por três meses na última temporada, e Febian Brandy veio em definitivo depois de ótimos três meses no County, e o melhor, de graça. Vamos, pois, aos destaques, em termos de contratações.

Janela de Transferências - Julho de 2010 - Destaques!

Daniel Pacheco- O jovem Daniel Pacheco voltou ao nosso clube, novamente por empréstimo. É certamente o grande nome da equipe no ataque. Chega para dar mais qualidade técnica, velocidade e toque de bola. Muito provavelmente o grande nome do time na temporada.

Ritchie de Laet- Outro que passou por nossa equipe na temporada passada. Foi tão bem que fomos novamente buscá-lo. Veloz, bom pelo alto e excelente marcador, Laet formará, muito provavelmente, uma das melhores duplas de zaga da L1 com John Kennedy, que aos vinte e seis anos, chegou no clube para trazer experiência à defesa.

Bridcutt - O terceiro nome mais badalado foi Bridcutt, ex-jogador do Chelsea, e que veio em definitivo para o nosso time sem que pagássemos nenhum tostão. Talvez a grande aquisição do clube contando custo-benefício. Esperamos que seja uma peça fundamental no time. Apesar de não ser um criador brilhante,tampouco um marcador fenomenal, é um jogador consistente que não é especializado em nada, mas desempenha bem todos os papéis. É o tipo de jogador tático que pode mudar tranquilamente sua maneira de jogar durante um jogo, o tipo de jogador que precisaremos na L1, quando não encontraremos nem sombra da moleza que tivemos na L2.

As demais contratações do clube vocês podem conferir aqui, juntamente com as saídas.

A Pré-temporada!

A pré-temporada não foi fácil. Fizemos todos os jogos fora de casa e conseguimos lucrar quase um milhão nesta brincadeira de ir jogar no Japão, Coréia, Brasil, etc. Foi uma grande experiência, onde só jogamos mal apenas o primeiro jogo. O jogo que empatamos e o outro que perdemos fomos claramente melhores que o adversário, mas como o time está se reestruturando, me parece que o grande entrave é o entrosamento. Que isso seja solucionado até o final da quinta rodada da L2, porque precisaremos de força TOTAL nesta empresa que arduamente realizaremos. Os resultados vocês conferem aqui.

A tabela!

Bem, saiu a tabela, e disponibilizarei aqui os primeiros jogos que teremos em nossa temporada. A grande atração é o segundo jogo da temporada, já pela taça da Liga, contra o tradicional New Castle, jogo duríssimo, onde somos claros azarões. Nesta temporada, a crítica tem confiado mais no County, mas não acho que será suficiente para equilibrar o favoritismo que deverá ficar totalmente com a equipe do New Castle. Outro jogo interessante é o outro embate entre um rival que conhecemos bem da L2 e que valentemente se classificou no Playoff. O Aldershot subiu muito de produção na reta final da última temporada e promete chegar com força. O outro jogo que merece destaque é a guerra contra o Milwall, no que poderá ser um dos grandes jogos do primeiro turno do campeonato. Os primeiros jogos, na íntegra, vocês conferem aqui.

E para finalizar, falaremos um pouco de nosso elenco. Temos um bom time. Bem melhor do que o da última temporada. Agora, temos mais opções no meio, com mais consistência, força física e, se aliarmos à técnica de nossos meias anteriores, teremos um time forte na marcação e que sai rápido para o jogo. Ideal em uma divisão onde não somos nem um pouco favoritos, de acordo com os apostadores. Nossa zaga também melhorou. Embora não possamos contar com Bruma, contratamos um lateral para cada posição superiores aos da temporada anterior, e o jovem Frye, muito promissor, promete, ainda jovem, brigar por vaga com Kennedy e Laet. Será muito bom e saudável a disputa pela vaga na titularidade. O ataque tem mais opções. Embora não tenhamos mais Murphy, temos a velocidade de Brandy de volta, a habilidade e o fato de gol de Pacheco, a explosão de Rodgers e a juventude de Guidetti, uma jovem promessa da seleção sub-21 da Suécia. O elenco, na íntegra, poderão encontrar aqui.

Bem, é isto. Torçam por nós esta temporada, porque iremos precisar. Até mais.

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A vida havia voltado ao normal. E agora, em uma divisão de maior impacto, seu nome havia se popularizado em outras regiões da Inglaterra. Aquilo era incômodo, embora fossem ossos do ofício dos quais ele não poderia se livrar, enquanto estivesse no meio futebolístico. A campainha tocou. Tommy se apressou até a porta para ver quem era. Ao abrir, sentiu enorme surpresa ao ver o rosto branco e sorridente de Edele.

- Edele? Como chegou aqui? Quero dizer.. como me achou?

- Bem, o senhor não me disse que era famoso na Inglaterra.

- E não sou. Na terceira divisão ninguém é famoso.

- Talvez seja verdade, mas quando seu nome é cogitado em times como Bolton, Wigan e Fulham a coisa muda de figura...

- Pode ser que sim, pode ser que não - disse, dando uma risada sem graça - mas entre, entre.

- Ah sim, obrigada.

- O que te trouxe aqui? - Disse Tommy, servindo uma xícara de chocolate quente e um prato com uma generosa fatia de Brownie.

- É que vim fazer uma pesquisa sobre Nottingham. Estou fazendo uma laboratório sobre a cultura inglesa. Preciso conhecer o máximo que puder. E já que descobri onde você estaria, resolvi te fazer uma visita...

- Ah, ótimo, ótimo... que bom que veio.

Nesta hora, a figura grosseira de Popeye adentrou a porta sem bater, como de costume.

- Perdão... este é meu amigo, um grande amigo, Popeye.

- Encantado, senhora...

- Olá, me chamo Edele.

E assim os três começaram uma animada conversa. Após um tempo, Tommy se afastou um pouco e foi até o jardim. Acendeu um cigarro e começou a fumá-lo. Do outro lado da rua, viu Febian Brandy ao lado de De Laet entrando em um restaurate. Deu uma risada. A pequena Nottingham produzia aqueles deliciosos encontros e alguns, mais ainda deliciosos, desencontros. As crianças brincavam pelas ruas, sob a proteção cálida do sol. O verão, não tardaria, desapareceria. Logo chegaria o outono, e a vida de Nottingham teria mais a cara da Inglaterra fria e escura, com os tapetes de folhas secas e mortas a cobrirem a paisagem.

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Contratou o Brandy em definitivo! Vai fazer uma baita diferença! De Laet, Emmanuel-Thomas e Briddcut também são bons jogadores, e se Pacheco jogar o que jogou na temporada passada, fará uma grande diferença!

Amistosos interessantes, viu que não ganhou do Hiroshima e remarcou para perder novamente ? :heh: Jogar contra Porto Alegre ? Lajeadense ? Santo deus... :bleh:

BS na L1!

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Eu fico imaginando se não chegou uma hora que o torneio se tornou entendiante...

Pow, entendiante não. O time fez por onde. Lutou muito. Ficou chato só depois que ganhamos o titulo com antecipação, porque aí os jogos passaram a ser apenas treinos de final de temporada. ;/

Contratou o Brandy em definitivo! Vai fazer uma baita diferença! De Laet, Emmanuel-Thomas e Briddcut também são bons jogadores, e se Pacheco jogar o que jogou na temporada passada, fará uma grande diferença!

Amistosos interessantes, viu que não ganhou do Hiroshima e remarcou para perder novamente ? :heh: Jogar contra Porto Alegre ? Lajeadense ? Santo deus... :bleh:

BS na L1!

Pow, sim, fará diferença. O time chega muito, mas muito mais forte para a L1. Ah, na verdade, estes amigáveis foram selecionados no bom e velho "quem paga mais". Até tinha times mais fortes para jogar, mas como o time precisava de grana... e todos estes pagavam acima dos cem mil, achei que não podia desperdiçar esta oportunidade. E contra o Hiroshima jogamos de novo não para tentar a revanche, mas apenas porque eles pagavam 150 mil euros por jogo. 150 mil euros são vinte euros a menos do que minha folha salarial TOTAL de um mês... ou seja... estes dois amistosos já deixaram meus salários em dia por quase dois meses. :specool:

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Muito bom de verdade! Conseguiu todos os bons jogadores que tinha na temporada passada de volta e o Brandy é na minha humilde opinião superior ao Murphy! boa sorte, agora as coisas ficarão mais complicadas, terá de enfrentar o New Castle que não é qualquer um, mas acho que pode surpreender!

Falando agora da narração, eu juro que me sinto dentro da história, é muito lindo ler seu texto! haha posta novamente rápido!

Abração!

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Muito bom de verdade! Conseguiu todos os bons jogadores que tinha na temporada passada de volta e o Brandy é na minha humilde opinião superior ao Murphy! boa sorte, agora as coisas ficarão mais complicadas, terá de enfrentar o New Castle que não é qualquer um, mas acho que pode surpreender!

Falando agora da narração, eu juro que me sinto dentro da história, é muito lindo ler seu texto! haha posta novamente rápido!

Abração!

Opa, valeu aí. Assim que der eu dou uma atualizada. Abração e valeu por estar acompanhando!

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  • Vice-Presidente

New Castle??? Clube novo da Inglaterra???

E sinceramente, quem lê o texto pensa que o time é uma máquina, ele será assim em campo também?

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New Castle??? Clube novo da Inglaterra???

E sinceramente, quem lê o texto pensa que o time é uma máquina, ele será assim em campo também?

Newcastle, junto. É que quase não escrevo o nome do clube e a sonoridade do nome do time, além do fato de ser criado por duas palavras através de justaposição faz com que eu tenda a separar, mesmo sendo junto. Falha minha.

Não, o time é longe de ser uma máquina. E não acho que cause a impressão do time ser uma máquina, embora possa estar equivocado. Se a referência a isto é o fato de tommy ser conhecido, é porque ele já alcançou a reputação nacional, mesmo o notts possuindo uma reputação regional, ainda. Isto se deve ao fato dele ter sido especulado em grandes clubes, como eu citei anteriormente. No mais, o time é limitado, mas para a L1 eu acho que dá para brigar, e na L2 passearia com folga. A partir da CH, este time seria saco de pancada e muito provavelmente rebaixado.

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Contatou jovens que irão jogar bem demais nessa temporada.

Quero ver se o time continará com a mesma pegada de uma temporada atrás.

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Nottingham estava serena. As ruas, no verão, pareciam mais agradáveis, e embora as crianças estivessem pelas ruas e as pessoas andassem com menos preocupação, este fator não chegava a causar calamidades na pequena e simpática cidade.

6 de Agosto de 2010, dia anterior ao início da terceira divisão. Tommy entornava goela a baixo o último gole de sua cerveja. Estava em um Pub. Era um daqueles pubs tradicionais, típicos, pertencentes a imigrantes irlandeses que vinham tentar maior sucesso econômico na Inglaterra. Àquela hora da tarde, havia poucos frequentadores, o que dava a Tommy uma maior sensação de liberdade para pensar em como iria gerir o time durante aquela época que estava na iminência de ser iniciada. Com uma folha já um pouco rabiscada e uma caneta na mão, fazia algumas anotações.

- Ei, Tommy, meu velho, há quanto tempo...

A voz, inconfundivelmente esganiçada e irritante só poderia pertencer a um homem. Apesar daquela voz insuportável, Tommy nutria grande apreço por seu possuidor. Brett Temple era seu nome. Era um pouco balofo e possuía um inconfundível perfil suíno que sempre evocava em Tommy a fábula dos três porquinhos. Temple fora um companheiro de colégio pelo qual Tommy sempre sentira grande apresso. E quando foi estudar em Oxford as ciências econômica, Temple, por sua vez, foi um companheiro acadêmico, só que pelo lado das ciências sociais e do direito. Era um homem culto e letrado, que possuía grande interesse pelo futebol e sua história. Assim como Tommy, era um torcedor ferrenho e apaixonado pelo Notts.

- Brett... há quanto tempo! Como vai, meu velho? Sente-se, peça duas canecas de cerveja em meu nome e alguns petiscos.

- Não vou te atrapalhar, Tommy?

- Não, não, estava apenas pensando em algumas coisas sobre a temporada de sofrimento que nos aguarda... hahahaha

- Nem pense em nos desapontar, seu canastrão!

Ambos deram uma sonora gargalhada e Temple foi até o balcão. Voltou com duas grandes e espumantes canecas de cerveja e com uma cumbuca de diversos queijos fatiados.

- O que estava fazendo, afinal?

- Estava pensando sobre as finanças do clube. Pela primeira vez em anos estamos limpos, Temple, não devemos nada a ninguém...

- É excelente, mas... acha que pode fazer o Notts crescer? Digo... subir este ano é impossível, mas se conseguir se manter na terceira divisão já será algo de positivo..

- Não sei. Os times são melhores que os nossos, pelo menos em estrutura. Mas os jovens que contratamos são bons... bem bons... e forjamos uma nova parceria com o Macclesfield. Agora possuímos outro time de fornecedores e estou de olho num garoto de lá... Mark Grey. Parece ser um novo gênio.

- Mark Grey? Nunca ouvi falar. E é rentável?

- Sim, sim, é rentável. Estão pedindo setenta mil euros pelo passe do menino. Quem me indicou foi um dos olheiros do clube e eu mesmo fui olhá-lo.

- E aí?

- É um centroavante raro para as divisões inferiores. Tem apenas dezesseis anos, mas talvez tenha potencial para jogar na premier league daqui a alguns anos. E acho que mesmo com esta idade já pode brigar pela titularidade no Notts. Joga mais bola do que nossos outros atacantes, Brett, mesmo tão moleque...

- Sensacional...

- Sim, é uma rara jóia. Já estamos vendo os detalhes de sua negociação. Quero que assine conosco por quatro anos. E planejo, futuramente, fazer um bom dinheiro com ele... parece que será o melhor jogador que o Notts teve em ANOS!

- Por Deus, Tom... se ele for tudo isso que diz é o novo Sir. Bob Charlton. hahahaha

- Ah, pare de sacanagem hahahaha, mas o menino é bom mesmo, você verá...

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Palavras do Player/Autor: A temporada começou e temos motivos para comemorar. Muitos motivos, até. O início, animador, pelo primeiro jogo, provaria, desde já, as capacidades do Notts na L1. Viajamos até Hartlepool para enfrentar o time que leva o nome da cidade. Mesmo fora de casa, considerados azarões, goleamos com um sonoro 4x1, o que encheu o time de esperança para o próximo jogo, contra o Newcastle, em Nottingham, pela Taça da Liga. Bem, fomos massacrados o jogo todo, defendendo com disposição e garra e pelejando por aquela "bola do jogo", que infelizmente não veio. Após sermos pressionados durante todo o jogo, conseguimos segurar um bravo 0x0 e levar o jogo para a prorrogação, onde, extenuados, não conseguimos segurar mais o Newcastle e acabamos por tomar dois gols em falhas individuais, muito pelo cansaço da equipe. Agora, com menos uma competição para disputar, voltaríamos nossos esforços inteiramente para a L1. E parece ter surtido certo efeito, porque contra Aldershot e Milwall conseguimos boas vitórias, e logo após um empate com o Oldham que mesmo em casa que esteve longe de ser mau resultado. Depois, vencemos o MK Dons por 1x0 e recebemos o Scunthorpe pelo troféu Johnstone's paint. Em jogo tranquilo, despachamos nosso adversário e seguimos em frente no torneio. Depois, fomos até o The Memorial Stadium vencer o time da casa, o Bristol Rovers, por 3x1, Por incrível que pareça, nosso time estava excelente na competição, embora eu ainda achasse que aquilo era um fogo de palha inicial. Depois, dois empates. Recebendo o Scunthorpe novamente, desta vez pela taça da liga, não conseguimos sair de um sonolento 0x0. Contra o Wycombe, longe de nossos domínios, um bom 2x2, que não nos deixou desgarrar do pelotão da frente composto por Huddersfield e Southampton. Depois, recebemos o Yeovil e o Leyton Orient. Contra o primeiro, sonora goleada por 5x0 na melhor partida do clube pelo campeonato, embora o adversário não fosse muito digno de menção. Contra o segundo, vitória magra por 1x0, mas como o importante mesmo é ganhar, começamos a consolidar nosso nome nas cabeças da L1, o que é muito bom para dar moral e esperança à equipe e aos torcedores. Depois, intercalaríamos dois jogos fora de casa pela L1 com um em casa pelo Johnstone's paint. Começamos com um bom empate fora de casa com o Southend. Depois, duas vitórias suadas. Pelo troféu, vencemos o Walsall por 3x2 em jogo dramático. Contra o Carlisle, pela L1, começamos perdendo por 2x0 no primeiro tempo, mas depois de uma dura conversa no vestiário, o time voltou a campo e virou o jogo para 3x2 com três gols de Daniel Pacheco! Depois, recebemos o Peterborough e obtivemos vitória suada por 1x0 com gol contra do adversário! Fomos visitar o Charlton e obtivemos um empate heróico, após estarmos perdendo por 2x0. Ao fim, recebemos o Rochdale, velho conhecido de L2, e vimos Mark Grey, a jovem revelação, mostrar todo seu valor com o segundo Hat-trick pelo Notts! Foi um início estupendo, e após este difícil calendário que você pode acompanhar clicando aqui, a classificação da L1 está assim.

Novos Reforços!

O time teve de se reforçar, porque o time até era bom, mas o elenco não era qualificado. E caso tivéssemos lesões, os suplentes seriam bem inferiores aos titulares. Sendo assim, resolvemos buscar quatro empréstimos e um de meus olheiros descobriu o jovem Mark Grey. Mark Grey vem sendo uma grata revelação e é uma das principais figuras do clube desde que chegou. Os outros jogadores que também chegaram são Michael Woods, que já esteve conosco em outra oportunidade, Zamblera, atacante que chega do New Castle e ficará por três meses, assim como o ótimo Mézague, defensor do Arsenal, e Corry Evans, sonho antigo de Falkner, que chega para compor o meio-campo, dando maior solidez ao setor.

Os Destaques!

Alguns jogadores vêm claramente se destacando. Nestes primeiros três meses da temporada, quatro nomes vêm sendo de fundamental importância em nossa campanha. São eles:

Ritchie de Laet - Assim como na campanha anterior, onde liderou a zaga com Bruma, está em excelente forma. É o líder do sistema defensivo, e tem feito grandes participações comandando nossos sistema defensivo, dando solidez ao setor e fazendo com que nosso time tenha sofrido poucos gols.

Bannan - Chegou apenas para compor o elenco. Entretanto, suas dez assistências no primeiro mês da temporada deram a ele um papel de destaque na equipe e agora, como construtor de jogo avançado, é fundamental para as inspirações do Notts. Uma grata surpresa que tirou lugar de jogadores que, a princípio, seriam demais impacto do que o jovem.

Daniel Pacheco- Como era de se esperar, o jovem Daniel Pacheco, em sua segunda passagem pelo clube, tem sido fundamental. Um dos artilheiros da equipe, é o ponta de lança que lidera o ataque, dando qualidade técnica, velocidade e bom toque de bola em nosso setor ofensivo. É um dos grandes nomes da equipe na temporada.

Mark grey - Trazido por uma pechincha, descoberta de um de nossos olheiros, o jovem Mark Grey - Newgen do jogo - chegou ao clube com o status de grande promessa e, apesar de sua pouca idade, foi integrado desde logo ao plantel titular do Notts. Sendo banco de reservar e entrando aos poucos em suas primeiras partidas, não demorou para que ganhasse uma chance entre os titulares e não desapontou, marcando um gol em sua estréia como titular. Aos poucos, vai ganhando confiança, e hoje divide a artilharia do clube com Daniel Pacheco, apesar de sua pouca idade. É tido como a maior jóia do clube em anos e os críticos já o olham com um futuro muito promissor. Esta temporada, já realizou dois incríveis Hat-Tricks pelo Notts.

Considerações finais.

Bem, a trajetória até agora é muito além do que eu esperava. Com um segundo lugar na L2, não buscamos ser campeões, não é nossa meta, embora, se pudermos, tentaremos biliscar o título, obviamente. No momento, a meta do time é se manter em segundo, se possível, até o resto do campeonato, para não termos de ir para os Playoffs. No entanto, a situação é difícil. Southampton dificilmente tropessa e Scunthorpe, Crystal Palace e Walsall dificilmente deixam de pontuar. O grande mérito do Notts, até agora, é ser o único time que ainda não perdeu, mantendo uma inesperada invencibilidade após quinze jogos, o que se deve e muito ao sistema defensivo, o segundo menos vazado da competição, tendo sofrido apenas doze gols, o que é um grande feito para um time que não aspirava mais do que um décimo quarto, décimo quinto lugar. Esperamos continuar assim até o fim do campeonato e, no fim de tudo, conseguimos este acesso que seria um verdadeiro presente. Continuem torcendo pelo Notts.

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A torcida não acreditava no que via. Mais uma vitória, mais uma monumental vitória. Quem era aquele Mark Grey? Quem era aquele jovem que novamente estufava as redes adversárias por três vezes em um único jogo? O jovem corria em direção a Tommy, comemorando, festejando, abraçando o técnico, que já nutria grade simpatia com o garoto. Desde o momento em que assinou pelo Notts, o jovem disse nutrir grande respeito por seu treinador, e era este um dos grandes motivos de assinar pelo clube.

Tommy estava extasiado. Suas previsões estavam certas - ele era um jovem muito acima da média para aquela divisão. Com ele na equipe, poderiam almejar sonhos maiores do que os do início da temporada. Ele era fundamental. Em cada jogada que realizava, era notável que não pertencia àquela divisão miserável e inferior, sem metade de seu jovem talento. Ali estava a esperança do Notts, naqueles pés tão jovens, que sequer tinham alcançado a maioridade. Ali, talvez, começasse a nascer um novo ídolo para o Notts, tão carente deste tipo de gente. A chuva começava a tombar dos céus, e o frio começava a ficar mais pungente em meados do outono. Logo o inverno chegaria, e com ele um período decisivo para Tommy e seus jovens, porém valentes, soldados.

Contatou jovens que irão jogar bem demais nessa temporada.

Quero ver se o time continará com a mesma pegada de uma temporada atrás.

Pow, e ainda bem que estão jogando bem demais nesta temporada. O time acho que está com a mesma pegada da temporada anterior, até melhor. Só que agora temos adversários bem, bem mais difíceis, e ainda não encaramos os dois times que parecem ser as duas grandes forças a se terem em conta na competição: Huddersfield, e Southampton. É nestes jogos que verei do que meu time é verdadeiramente capaz. Valeu aí por estar acompanhando.

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