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Celso Roth: uma instituição


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Todos sabemos que o critério do dirigente esportivo brasileiro é estritamente atécnico. 

Celso, apresenta um argumento razoável: só se produzem bons técnicos na Europa?

Eurocentrismo feelings.

Será que tem algum ex-jogador luso-brasileiro agenciando essa galera portuguesa aí?

https://ge.globo.com/sp/futebol/noticia/celso-roth-questiona-onda-de-tecnicos-estrangeiros-no-brasil-jesus-ganhou-quantas-vezes-a-copa-da-europa-assista.ghtml

 

 

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Até o início dos anos 2000. Não exportamos 1000 jogadores para Europa. Logo nossos times eram picas mesmo com as estrelas saindo. Então a qualidade dos jogadores escondia a deficiência de tática.

Quando começaram a sair os jogadores de 2° escalão. Aí começarmos a ver a merda que são os técnicos daqui, é difícil treinar marcação pressão, compactação e etc. A velocidade de jogo é mais lenta pq fazem retranca colocando quase 10 jogadores perto da linha de fundo defensiva. Parada bizarra. Aí quando vinha técnico estrangeiro era um passarela, fossati e tal. Uns malucos velhos sem nenhuma história.

Veio um Paulo Bento que foi mal mas um Osório já mostrou que tinha coisa boa lá fora.

Até que veio o JJ que por mais que não seja top 1, é um cara com 2 finais de league Europa, maior técnico do Benfica e blá blá blá..

Eu vi a diferença com meus próprios olhos. Quando eu via na tv campeonato europeus eu ainda me prendia a temperatura ou qualidade dos jogadores, mas quando eu vi o Flamengo do JJ eu vi um time jogando muito próximo do que é na Europa.

Isso e técnico, os brasileiros tem que aceitar. Celso Roth não tem mais espaço, ninguém mais quer esse jogo

 

Até o início dos anos 2000. Não exportamos 1000 jogadores para Europa. Logo nossos times eram picas mesmo com as gemas

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  • 2 semanas depois...
  • Diretor Geral

PVC: “O Brasil hoje tem preconceito com o técnico brasileiro”
Treinadores estrangeiros possuem 100 anos no Brasil, e febre atual começou antes do fracasso no 7 x 1 e do sucesso de Jorge Jesus no Flamengo


Rio de Janeiro,
16/01/2022
 

14879-mg-1152.jpg

Nem xenofobia, nem complexo de vira-lata. O grande desafio do futebol brasileiro, neste momento, é conviver com a globalização e entender como os profissionais que nasceram no país podem fazer parte da elite cultural do esporte no mundo. Não adianta nem pensar que nosso maior déficit é educação, porque se Bernardinho é técnico da seleção francesa de vôlei e Edu Gaspar é diretor do Arsenal, qualquer profissional formado neste país pode fazer sucesso em outros centros.

Neste momento, o Brasil tem preconceito com o técnico brasileiro. Não pode ser assim. É justo que o Atlético-MG procure o melhor técnico possível no mercado mundial, mas ter como critério o passaporte estrangeiro não parece o melhor critério. Odair Hellmann foi cotado. Bom nome. Técnico estrangeiro... Nos Emirados Árabes.

Por vezes, parece que Jorge Jesus é o divisor de águas. Não é. Antes dele, há uma lista de pelo menos doze nomes que passaram pelo futebol brasileiro no século 21: Jorge Fossatti (Internacional), Ricardo Gareca (Palmeiras), Paulo Bento (Cruzeiro), Juan Carlos Osorio (São Paulo), Edgardo Bauza (São Paulo), Diego Aguirre (Internacional, Atlético-MG e São Paulo), Rafael Dudamel (Atlético-MG), Hugo De León (Grêmio), Lotthar Matthäus (Athletico Paranaense), Jorge Sampaoli (Santos).

É claro que o sucesso de Jorge Jesus fez explodir o desejo pelas experiência. Na época de sua chegada, falava-se sobre xenofobia. Não é este o caso. O Brasil tem técnicos estrangeiros em grandes clubes desde a década de 1920 e por todas as décadas. De Ramon Platero, campeão carioca pelo Fluminense em 1919 e pelo Vasco em 1923 e 1924. Em 1937, Flávio Costa foi preterido pelo húngaro Dori Kurschner, no Flamengo. "Saí da Gávea e larguei minha baratinha na frente do clube, de tão chateado". Ouvi a frase do treinador na boca maldita, dentro do Flamengo, em 1992.

Vicente Feola era o assistente técnico do húngaro Bela Gutman, no São Paulo de 1957. No ano seguinte, assumiu a seleção brasileira e foi campeão do mundo. É claro que aprendeu com o intercâmbio com o húngaro. O intercâmbio fez e fará bem ao futebol brasileiro.

Mas é preciso entender por que, neste momento, há rejeição pelos técnicos daqui. Se falta conhecimento ou se sobra rodízio entre os mesmos nomes nos principais clubes. Há quem pense que é pelo desgaste. Mas Sylvinho não tem desgaste nenhum em seu segundo trabalho na vida, depois de passar como treinador apenas pelo Lyon, da França. E foi tratado com preconceito, feio, ao ter de ouvir que não combinava com o Corinthians, porque usava camisa para dentro da calça e camisa de mangas compridas abotoadas no punho. O que isto tem a ver com competência?

É muito bom ter a competência de Abel Ferreira, estrategista. Será um luxo conviver com a cultura do jogo de Paulo Sousa, um monstro sagrado como jogador, um incrível conteúdo como treinador. O que não pode é contratar técnicos portugueses, argentinos, uruguaios, carioca, gaúchos e paulistas para que sejam demitidos antes de completar o trabalho.

Se antes de Jorge Jesus, já havia interesse em treinadores nascidos em outros lugares, depois do sucesso do treinador português, campeão brasileiro e da Libertadores de 2019, aumentou. Mas passaram por aqui e saíram com pedidos de demissão ou demissões injustificadas, nomes como: Eduardo Coudet, Miguel Ángel Ramírez, Diego Aguirre (Internacional), Antonio Oliveira (Athletico Paranaense), Augusto Inácio (Avaí), Jesualdo Ferreira e Ariel Holan (Santos), Hernán Crespo (São Paulo), Jorge Sampaoli (Atlético), Diego Dabove (Bahia), Sá Pinto (Vasco), Ramón Díaz (Botafogo), Domenec Torrent (Flamengo).

Para tanta gente, de nacionalidades e características tão diferentes, ter tido o mesmo destino da demissão, é porque há algo que nos falta. Não é qualidade ao treinador nascido no Brasil. É entendimento do tempo que o trabalho exige para um técnico dar certo. Quem fracassa ao trocar 13 técnicos estrangeiros em 18 meses somos todos nós. Torcedores, jornalistas, dirigentes, jogadores... Quem está fracassando é o futebol brasileiro, como cultura.

https://ge.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2022/01/16/o-brasil-hoje-tem-preconceito-com-o-tecnico-brasileiro.ghtml

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8 horas atrás, Leho. disse:

PVC: “O Brasil hoje tem preconceito com o técnico brasileiro”
Treinadores estrangeiros possuem 100 anos no Brasil, e febre atual começou antes do fracasso no 7 x 1 e do sucesso de Jorge Jesus no Flamengo


Rio de Janeiro,
16/01/2022
 

14879-mg-1152.jpg

Nem xenofobia, nem complexo de vira-lata. O grande desafio do futebol brasileiro, neste momento, é conviver com a globalização e entender como os profissionais que nasceram no país podem fazer parte da elite cultural do esporte no mundo. Não adianta nem pensar que nosso maior déficit é educação, porque se Bernardinho é técnico da seleção francesa de vôlei e Edu Gaspar é diretor do Arsenal, qualquer profissional formado neste país pode fazer sucesso em outros centros.

Neste momento, o Brasil tem preconceito com o técnico brasileiro. Não pode ser assim. É justo que o Atlético-MG procure o melhor técnico possível no mercado mundial, mas ter como critério o passaporte estrangeiro não parece o melhor critério. Odair Hellmann foi cotado. Bom nome. Técnico estrangeiro... Nos Emirados Árabes.

Por vezes, parece que Jorge Jesus é o divisor de águas. Não é. Antes dele, há uma lista de pelo menos doze nomes que passaram pelo futebol brasileiro no século 21: Jorge Fossatti (Internacional), Ricardo Gareca (Palmeiras), Paulo Bento (Cruzeiro), Juan Carlos Osorio (São Paulo), Edgardo Bauza (São Paulo), Diego Aguirre (Internacional, Atlético-MG e São Paulo), Rafael Dudamel (Atlético-MG), Hugo De León (Grêmio), Lotthar Matthäus (Athletico Paranaense), Jorge Sampaoli (Santos).

É claro que o sucesso de Jorge Jesus fez explodir o desejo pelas experiência. Na época de sua chegada, falava-se sobre xenofobia. Não é este o caso. O Brasil tem técnicos estrangeiros em grandes clubes desde a década de 1920 e por todas as décadas. De Ramon Platero, campeão carioca pelo Fluminense em 1919 e pelo Vasco em 1923 e 1924. Em 1937, Flávio Costa foi preterido pelo húngaro Dori Kurschner, no Flamengo. "Saí da Gávea e larguei minha baratinha na frente do clube, de tão chateado". Ouvi a frase do treinador na boca maldita, dentro do Flamengo, em 1992.

Vicente Feola era o assistente técnico do húngaro Bela Gutman, no São Paulo de 1957. No ano seguinte, assumiu a seleção brasileira e foi campeão do mundo. É claro que aprendeu com o intercâmbio com o húngaro. O intercâmbio fez e fará bem ao futebol brasileiro.

Mas é preciso entender por que, neste momento, há rejeição pelos técnicos daqui. Se falta conhecimento ou se sobra rodízio entre os mesmos nomes nos principais clubes. Há quem pense que é pelo desgaste. Mas Sylvinho não tem desgaste nenhum em seu segundo trabalho na vida, depois de passar como treinador apenas pelo Lyon, da França. E foi tratado com preconceito, feio, ao ter de ouvir que não combinava com o Corinthians, porque usava camisa para dentro da calça e camisa de mangas compridas abotoadas no punho. O que isto tem a ver com competência?

É muito bom ter a competência de Abel Ferreira, estrategista. Será um luxo conviver com a cultura do jogo de Paulo Sousa, um monstro sagrado como jogador, um incrível conteúdo como treinador. O que não pode é contratar técnicos portugueses, argentinos, uruguaios, carioca, gaúchos e paulistas para que sejam demitidos antes de completar o trabalho.

Se antes de Jorge Jesus, já havia interesse em treinadores nascidos em outros lugares, depois do sucesso do treinador português, campeão brasileiro e da Libertadores de 2019, aumentou. Mas passaram por aqui e saíram com pedidos de demissão ou demissões injustificadas, nomes como: Eduardo Coudet, Miguel Ángel Ramírez, Diego Aguirre (Internacional), Antonio Oliveira (Athletico Paranaense), Augusto Inácio (Avaí), Jesualdo Ferreira e Ariel Holan (Santos), Hernán Crespo (São Paulo), Jorge Sampaoli (Atlético), Diego Dabove (Bahia), Sá Pinto (Vasco), Ramón Díaz (Botafogo), Domenec Torrent (Flamengo).

Para tanta gente, de nacionalidades e características tão diferentes, ter tido o mesmo destino da demissão, é porque há algo que nos falta. Não é qualidade ao treinador nascido no Brasil. É entendimento do tempo que o trabalho exige para um técnico dar certo. Quem fracassa ao trocar 13 técnicos estrangeiros em 18 meses somos todos nós. Torcedores, jornalistas, dirigentes, jogadores... Quem está fracassando é o futebol brasileiro, como cultura.

https://ge.globo.com/blogs/blog-do-pvc/post/2022/01/16/o-brasil-hoje-tem-preconceito-com-o-tecnico-brasileiro.ghtml

O PVC é mestre em falar, falar, usar grandes referências passadas e não falar nada. Dessa vez ele quase conseguiu mas até que concluiu de forma interessante, o parágrafo final ali é perfeito: o problema não é a nacionalidade do técnico apenas, a parte estrutural do futebol brasileiro cobra o preço e demite sem olhar pro passaporte.

Por fim, só pra pontuar, eu considero que essa busca desenfreada por estrangeiros faz parte de um processo observado desde a metade da última década de renovação dos treinadores brasileiros: é o período em que Luxemburgo, Felipão, Culpi e outros mais vão perdendo mercado, basta ver que esses nomes só surgiram onde havia algum laço nostálgico por seus trabalhos, só que a reposição não existiu. Houve uma fase aonde os clubes apostavam muito em seus auxiliares, alguns tiveram bastante destaque, mas num mercado como o Brasileiro de tanta rotatividade faltaram mais nomes para atender as demandas e o exterior tinha isso a oferecer, agregando modelos de trabalho diferentes e alguns bem funcionais por aqui.

Por fim, eu realmente acho nossos treinadores mais fracos do que os de fora, só que o futebol real não é uma partida de FM onde a tática setada funciona na segundona japonesa, no Real Madrid e no Figueirense. A cultura de futebol, a comunicação com os jogadores e todo o viver futebol local é extremamente influente, e eu entendo que se hoje os estrangeiros não encaixam aqui, muito passa por essa dificuldade em se adaptar rápido e dar resultado imediato.

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O futebol brasileiro também costuma ter muitas modas quando o assunto é treinador. Agora, pós-JJ, está sendo o estrangeiro, principalmente o europeu, como já aconteceu (em menor intensidade) há um tempo com sul-americanos. Poucos anos atrás tinha a moda do treinador da nova geração, iniciada principalmente quando o Carille fez uma grande campanha com o Corinthians no título brasileiro de 2017, mas não pegou tanto, principalmente por aqui sermos mais resultadistas do que em centros mais avançados esportivamente e esse perfil ter menos "costas largas" pra suportar pressão. 

Toda tendência que surgir terá como causa principal a busca por resultados, não tem jeito, mas por tabela há também alterações nos atributos mais valorizados. Penso que a busca por treinadores necessariamente estrangeiros significa também uma tentativa de modernização, de superar ideias ultrapassadas de medalhões, que cada vez menos se criam. Tem muita gente qualificada por aqui, não tenho dúvida de que irão se adaptar à nova realidade e isso será somente uma fase. É possível até que haja uma diminuição no resultadismo se começar a se tornar quase que uma regra o sucesso vir de trabalhos mais consolidados. 

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  • Diretor Geral
24 minutos atrás, Peepe disse:

O PVC é mestre em falar, falar, usar grandes referências passadas e não falar nada. [...]

Hahahaha concordo, eu tenho essa mesma impressão sobre os textos dele mas nessa coluna o título é que é o grande chamariz pra discussão, a do "treinador brasileiro x treinador estrangeiro"

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6 minutos atrás, Leho. disse:

Hahahaha concordo, eu tenho essa mesma impressão sobre os textos dele mas nessa coluna o título é que é o grande chamariz pra discussão, a do "treinador brasileiro x treinador estrangeiro"

Resumindo, ele quer que se dê tempo pros técnicos, seja qual for a nacionalidade.

Mas alguns adendos; uma coisa é dar um tempo maior para um técnico com potencial, outro pra um que não agrega nada de especial. Custa caro e não deixará legado algum pro clube.

Esbarra no resultado dos primeiros jogos. Então, os técnicos que vierem de fora que fiquem atentos à isso. Não precisam forçar de cara uma cultura tão diferente assim, como a que o Torrent quis fazer.

E o principal, que tem a ver com a estratégia, e nisso o Abel é bom, de estudar o adversário. Só fica a minha ressalva tanto pra ele liberar um pouco mais o time na retranca dele, quanto pro Vojvoda se precaver em certos momentos da partida.

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10 minutos atrás, felipevalle disse:

Mas alguns adendos; uma coisa é dar um tempo maior para um técnico com potencial, outro pra um que não agrega nada de especial. Custa caro e não deixará legado algum pro clube.

Isso é verdade. Um grande exemplo de demissão necessária foi o Crespo no São Paulo. O PVC listou indistintamente técnicos estrangeiros que foram demitidos sem tanto tempo no cargo como se todos eles tivessem sido mandados embora precipitadamente. 

 

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  • 1 mês depois...
  • Diretor Geral

Não gosta da invasão de técnicos estrangeiros no Brasil? Mude de ideia vendo o que aconteceu na Premier League

por Paulo Cobos

Vítor Pereira em partida pelo Fenerbahçe no Campeonato Turco
Vítor Pereira em partida pelo Fenerbahçe no Campeonato Turco (Seskim Photo/MB Media/Getty Images)

O Brasileiro 2022 caminha para ter um recorde de técnicos estrangeiros. Seis clubes já são comandados por forasteiros: Atlético-MG, Coritiba, Flamengo, Fortaleza, Internacional e Palmeiras. Com Vítor Pereira, o Corinthians deve ser o sétimo clube da lista. Botafogo e Santos têm estrangeiros como alvos.

Assim, o principal campeonato do país pode ter nove dos 20 times dirigidos por treinadores de outros países. Há 10 anos, alguém seria chamado de louco se afirmasse que o Brasileiro teria tantos técnicos estrangeiros.

Se você não gosta dessa invasão, mude de ideia sabendo o que aconteceu na Inglaterra desde a criação da Premier League, na temporada 1992/1993. Naquela época, o campeonato nacional inglês estava longe de estar entre os melhores da Europa. Não faltavam chutões, violência e jogo aéreo.

Na primeira edição da Premier League, 22 clubes estavam na disputa. Nada menos do que 21 eram treinados por britânicos, sendo 17 ingleses e 4 escoceses. O forasteiro era ali do lado: um irlandês.

Muito diferente do que acontece atualmente na temporada 2021/2022. Dos 20 clubes da Premier League, nada menos do que 11 times têm treinadores não britânicos no comando. São técnicos de oito nacionalidades diferentes, sendo que os dois times que brigam pelo título são comandados por estrangeiros: o espanhol Guardiola no City e o alemão Klopp no Liverpool.

E nenhum campeonato nacional hoje é tão bom como a Premier League.

Os treinadores estrangeiros mudaram conceitos, trouxeram novidades, reformularam ideias. Tudo o que o futebol brasileiro precisa.

Fonte: https://www.espn.com.br/blogs/paulocobos/808458_nao-gosta-da-invasao-de-tecnicos-estrangeiros-no-brasil-mude-de-ideia-vendo-o-que-aconteceu-na-premier-league


 

Briguem.

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  • 1 ano depois...
  • Diretor Geral


Aaaaaaah, tadinho dos treinadores brasileiros né, Luxa? Esses europeus malvadões aí sempre tirando a reserva de mercado de vocês.

Poooooxa. Comovente.

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Sempre teve um ou outro técnico estrangeiro aqui, mas o que abriu as portas de vez mesmo foi sampaoli e JJ em 2019.

Hoje, eu vejo que nosso campeonato evoluiu, vários times marcam pressão. Jogam defensivamente mas sem ser aquela coisa burra de 11 dentro da área tomando pressão até sair o gol. Tem mais variações. Eu acho que nosso futebol em pouco tempo teve um grande ganho com a chegada desses caras. Antigamente era só o bolinho de 5 medalhões brasileiro,  que pediam salários nivel europa e não entregavam a qualidade necessária de jogo.

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Lembro muito bem antes do JJ, qlqr time brasileiro fazia gol, tirava atacante e colocava volante e retrancava tudo. Ficava puto com isso. 

Quando ele chegou ainda foi muito criticado pq o time estava sempre atacando e marcando pressão, ficava um buraco atrás mas sempre falava que corrigindo isso ia passar por cima de todo mundo pq ninguém até então fazia pressão alta daquela forma, e foi como foi.

Hoje já não sei se o JJ se destacaria tanto porque praticamente todo time, com exceção de alguns, marcam em cima e não dão tanto espaço como antes.

Foi ali um divisor na minha opinião, os times Brasileiros melhoraram muito taticamente depois de 2019, até mesmo os Argentinos já não sobressaem tanto como antes em que tinham times inferiores mas taticamente passavam por cima dos brasileiros. 

E isso tudo não foi graças aos técnicos Brasileiros, que agora estão evoluindo mais com novas ideias trazidas pelos técnicos estrangeiros. 

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1 hora atrás, HrTr disse:

Lembro muito bem antes do JJ, qlqr time brasileiro fazia gol, tirava atacante e colocava volante e retrancava tudo. Ficava puto com isso. 

Quando ele chegou ainda foi muito criticado pq o time estava sempre atacando e marcando pressão, ficava um buraco atrás mas sempre falava que corrigindo isso ia passar por cima de todo mundo pq ninguém até então fazia pressão alta daquela forma, e foi como foi.

Hoje já não sei se o JJ se destacaria tanto porque praticamente todo time, com exceção de alguns, marcam em cima e não dão tanto espaço como antes.

Foi ali um divisor na minha opinião, os times Brasileiros melhoraram muito taticamente depois de 2019, até mesmo os Argentinos já não sobressaem tanto como antes em que tinham times inferiores mas taticamente passavam por cima dos brasileiros. 

E isso tudo não foi graças aos técnicos Brasileiros, que agora estão evoluindo mais com novas ideias trazidas pelos técnicos estrangeiros. 

Menos, bem menos... 

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, Tehh disse:

[...], mas parece que os terraflanistas gostam de dividir o futebol aqui entre A.JJ e D.JJ... tá maluco.

Né? Hahahahahahaha é sempre nessas. Aí eu também acho um puta exagero, o maluco só tem o sobrenome santo só, gente.

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Vocês se perdem no anti flamengo.

Hoje só tem 11 técnicos estrangeiros na serie A por conta do JJ mesmo. Sim, 100% na conta dele.

Basta ver os comentários quando ele chegou. Sempre aquela máxima que técnico estrangeiro não da certo e bla bla bla.

No mesmo ano chegou JJ e Sampaoli e fizeram 2 grandes times. O JJ mostrou que dá sim para se aproximar do futebol jogado da europa.

Pq existe essa tara por técnico português? 

O Abel só veio pq era português e depois do sucesso do JJ. E ai claro, outros foram se destacando e cada vez menos os técnicos péssimos que temos por aqui foram tendo oportunidades.

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5 horas atrás, tod disse:

Vocês se perdem no anti flamengo.

Hoje só tem 11 técnicos estrangeiros na serie A por conta do JJ mesmo. Sim, 100% na conta dele.

Basta ver os comentários quando ele chegou. Sempre aquela máxima que técnico estrangeiro não da certo e bla bla bla.

No mesmo ano chegou JJ e Sampaoli e fizeram 2 grandes times. O JJ mostrou que dá sim para se aproximar do futebol jogado da europa.

Pq existe essa tara por técnico português? 

O Abel só veio pq era português e depois do sucesso do JJ. E ai claro, outros foram se destacando e cada vez menos os técnicos péssimos que temos por aqui foram tendo oportunidades.

Tudo que você falou está certo, mas não tira o enorme exagero do comentário do outro flamenguista. 

Pra efeito de comparação com um caso semelhante recente, fui pesquisar rapidamente quais eram os treinadores do começo do Brasileirão em 2018, no ano seguinte ao título do Corinthians sob o comando do Carille. Encontrei, dentre outros: Thiago Larghi, Diniz, Valentim, o próprio Carille, Barbieri, Odair, Roger Machado, Micale, Jair Ventura e Zé Ricardo. 10 treinadores da "nova geração", que estavam começando suas carreiras (ao menos a nível de elite), todos com menos de 50 anos. Carille foi um divisor de águas no futebol brasileiro, talvez? 🤨

Sempre houve tendências no futebol brasileiro, pelo simples fato de que se copia o que deu certo. JJ deu certo no Flamengo, foram atrás de gringos, especialmente portugueses. Normal, não é a primeira vez que isso ocorre, o parágrafo acima é exemplo disso. Isso contribuiu sim pra uma melhora tática, mas não é como se antes fosse só mato. Ainda contribui pra essa visão deturpada o fato de que imediatamente antes de 2019 estávamos numa fase em que o que dava certo era Cucabol, Carille e Felipão, mas logo antes tivemos o Corinthians do Tite em 2015 jogando um futebol "europeu" (bem entre aspas, porque isso tem sido colocado como sinônimo de "bom", e na verdade aquilo era uma evolução do encantador futebol brasileiro antigo, com conceitos europeus, é verdade). 

E essa "máxima" de que "técnico gringo não dá certo" antes de 2019 é novidade pra mim, porque me lembro muito bem que há muito tempo eles eram considerados treinadores de grife, a ponto de muitas vezes serem feitas até piadas de que "Fulano habla". 

Não precisam reescrever a história pra aumentar o tamanho do cara e de vocês, porque o que aconteceu de fato já foi histórico o suficiente. O que está verdadeiramente mudando o futebol brasileiro é o dinheiro. Em 2016 já se sabia que Flamengo e Palmeiras iriam estar no topo do futebol brasileiro. Agora, descobrimos apenas os moldes em que isso se consolidou.

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Coloca o JJ em qualquer outro clube com metade do orçamento do Flamengo e quer ver fazer minimamente parecido.

Não tirando totalmente o mérito dos carasa, mas o que fez muita diferença nos trabalhos do JJ e do Sampaoli foi a grana envolvida.

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Um ponto a se considerar também é que essa nova geração de treinadores brasileiros vem flopando lindamente, né. Com talvez exceção recente aí do Diniz, o resto não rendeu nem metade do que se esperava. Carrille, Larghi, Barbieri, Roger, Tiago Nunes, Micale, Zé Ricardo, Rogério Ceni, Valentim, Barroca, etc, etc. Nenhum desses (ainda) evoluiu o suficiente para colocarmos até mesmo numa prateleira com a antiga geração de Luxemburgo, Abel, Tite, Felipão e por aí vai. 

E não foi nem por falta de oportunidades. A maioria aí teve oportunidades em clubes de ponta, como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Santos, CAM, Grêmio, Inter, Cruzeiro e por aí vai. Aí tu pega isso somado ao momento do JJ no Flamengo e posteriormente do Abel no Palmeiras e dá nisso; uma "invasão" de técnicos estrangeiros. 

E acho que num curto espaço tende até a aumentar com a difusão das SAFs e com um maior poder aquisitivo dos clubes. E se o Ancelotti de fato se tornar treinador da seleção, a tendência é que se abram portas maiores para não só portugueses, mas italianos e espanhóis. 

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