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    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      Depois de falar sobre os sistemas de governo, vamos falar sobre os sistemas eleitorais.
       
      PEÇO QUE UTILIZEM ESSA FICHA (os candidatos estão no final)
      Aproveitando, gostaria de reforçar o pedido de sugestões de vocês quanto às simulações eleitorais. Receio que utilizar os candidatos da outra competição seja maçante quando formos simular eleições proporcionais, mas tenho dúvidas quanto a como proceder. Basicamente, quero fazer simulações de diferentes métodos de votação, e preciso de opções em quantidade (imagino que por volta de 10, ou mais), complexidade e apelo suficientes pra fazer um negócio interessante. Os candidatos seriam interessantes porque eles representam uma disputa real num contexto real, a política brasileira. Mas também podem ser personagens políticos fictícios pra representar uma grande quantidade de opiniões, membros do fórum, etc.

      Dessa vez, como quero simular uma eleição de vencedor único ("majoritária"), vou utilizar os candidatos hipotéticos pra 2022, baseado em 2018 e no cenário político atual. Uma vez que já fizemos uma votação utilizando o sistema majoritário, e pressupondo que já superamos, portanto, o sistema de pluralidade, vou calcular apenar as opções do métodos ordenado, de Borda, Condorcet e por nota.
      Para quem não conhece os métodos, eles estão explicados abaixo.
       
      Introdução

       
       
      SOCIOPOLÍTICA FMANAGER 101 - ESTRUTURAS POLÍTICAS E SISTEMAS ELEITORAIS
       
      2. SISTEMAS ELEITORAIS
      Um sistema de votação ou sistema eleitoral é o meio de escolha de candidatos dado um certo número de opções. Embora estejamos tratando de processos eleitorais para escolha de representantes políticos para a Administração Pública, vale lembrar que eleições (ou votações) são usadas em diferentes cenários, já que se trata de um processo de escolha de candidatos para determinado fim.
      Cada sistema de votação é formado por um conjunto de regras que objetivam privilegiar alguns valores ou resultados, e por isso não existe tal coisa como “o melhor sistema”. A qualidade do sistema é sempre relativa ao fim que se busca alcançar. Nesse sentido, pode-se privilegiar a maior proximidade possível ao consenso, a distribuição equilibrada dos poderes, a duração mais curta do período eleitoral, a maior representatividade dos eleitos, um equilíbrio entre os diversos princípios, etc.
      Segundo o economista Kenneth Arrow, é impossível para um sistema de votação satisfazer todos os critérios de avaliação mais comuns, ou seja, nenhum sistema eleitoral pode converter preferências individuais em uma preferência coletiva ao mesmo tempo em que respeita todos os critérios. O teorema da impossibilidade de Arrow demonstra que várias características desejáveis de sistemas de votação são mutuamente contraditórias. Por esta razão, ao se avaliar um sistema de votação, é necessário decidir quais as características são mais importantes para determinada eleição.
      A maioria dos sistemas de votação é baseada na regra da maioria, ou seja, o princípio de que deve ser satisfeita a opinião apoiada por mais da metade dos votantes. A regra da maioria é uma das mais simples de entender e aplicar, e por isso é reconhecida como quase “natural” à maior parte da população. O grande problema dos sistemas eleitorais é que, com frequência, a quantidade de candidatos disputando determinada vaga é maior do que dois, ou a maioria está longe de ser clara, o que impede a aplicação pura da regra citada.
      Os princípios a serem atendidos por um sistema eleitoral são os seguintes: proporcionalidade, potencial para o voto tático, aceitabilidade das escolhas, popularidade das escolhas e simplicidade. Isso quer dizer que os resultados eleitorais devem representar os valores e as escolhas da sociedade em seu conjunto, da forma mais acurada possível, ao mesmo tempo em que produz os resultados mais aceitáveis para a maior quantidade possível de eleitores, levando em consideração as preferências de cada um, da forma mais simples possível.
       
      Critérios de Avaliação de Sistemas de Votação
      A própria definição de justiça em relação aos critérios é, compreensivelmente, influenciada pela posição que cada agente ocupa na estrutura política. Um partido menor tende a considerar a cláusula de barreira (que será tratada mais adiante) uma regra que diminui a representação de ideologias ou posturas minoritárias, reduzindo a capacidade democrática do sistema. Um partido maior argumenta que os partidos menores pulverizam a discussão política, dificultam um mínimo consenso político e, no caso do Brasil, servem como redutos fisiológicos (que visam a satisfação de interesses pessoais ou de pequenos grupos em detrimento do bem comum).
      Como afirmado anteriormente, “cada sistema de votação é formado por um conjunto de regras que objetivam privilegiar alguns valores ou resultados, e por isso não existe tal coisa como ‘o melhor sistema’”.
      A solução parcial é comparar os sistemas através de diversos critérios que sejam comumente aceitos. Devem ser analisados, também, outros critérios não diretamente relacionados ao método de votação, mas ao processo eleitoral como um todo, como a velocidade da contagem, a simplicidade, a possibilidade de voto tático, entre outros.
       
      2.1. MÉTODOS DE VENCEDOR ÚNICO
      Os sistemas de vencedor único podem ser classificados no tipo de cédulas que usam. Os sistemas de votação binários são aqueles em que um votante pode aceitar ou não em um dado candidato. Em sistemas de votação ordenados, cada votante dispõe os candidatos em ordem de preferência. Nos sistemas de votação por nota, os votantes dão uma nota para cada candidato.
       
      Métodos de votação binários ou majoritários
      O método de votação de candidato único que prevalece é o da pluralidade (também chamado "o primeiro a passar a marca", "maioria relativa", ou "ganhador toma tudo"), em que cada votante vota em uma escolha, e a escolha que recebe mais votos vence, ainda que receba menos que a maioria dos votos.
      A votação por aprovação é outro método binário, onde os votantes podem votar em tantos candidatos quiserem. A escolha que receber mais aprovações vence.
      Os métodos de múltiplos turnos adotam mais de uma rodada de votação plural para garantir que o vencedor é eleito pela maioria. Geralmente, a votação ocorre em dois turnos, o segundo método mais comumente usado em eleições, no qual ocorre um segundo turno entre os dois candidatos mais votados se não houver maioria no primeiro. Nas eleições com votação com eliminação por turno, o candidato menos votado é eliminado até que haja uma maioria. Na eleição com votação com turnos exaustivos, nenhum candidato é eliminado, a votação é simplesmente repetida até que haja uma maioria.
       
      Métodos de Votação Ordenados
      Esses métodos de votação, também conhecidos como métodos de votação preferencial, permitem que o votante organize os candidatos numa lista em ordem de preferência. Há também a possibilidade de não votar em todos os candidatos, ou seja, não ordená-los.
      A votação com turnos instantâneos (IRV, ou instant-runoff voting, em inglês), é o método de votação ordenada mais comum do mundo, embora isso não signifique muito em termos absolutos nem de importância.
      O objetivo do IRV é simular, como o nome sugere, uma eleição com múltiplos turnos, mas cujo resultado seja instantâneo. Ou seja, a ordem dos votos, de acordo com algumas regras, define, de forma sucessiva, o vencedor final, substituindo a necessidade dos eleitores comparecerem a cada um dos turnos a medidas que os resultados forem se apresentando. O candidato que receber menos votos como primeira opção é eliminado, e todos aqueles que votaram nele como primeira opção passam o seu voto para a opção individual seguinte, a segunda, mantendo-se a primeira opção de todos os outros que votaram em candidatos não eliminados. Se nesse segundo turno o candidato eliminado for essa segunda opção, passa-se a terceira e assim sucessivamente, até que um candidato acumule a maioria dos votos. Dessa forma, não há votos totalmente derrotados, porque a possibilidade de se estabelecerem consensos é maior, ainda que poucos consigam eleger sua primeira opção.
      Uma abordagem alternativa é o método de Borda, ou contagem de Borda, criada pelo matemático francês Jean-Charles Borda. Nesse método, os eleitores distribuem pontos para os candidatos ao ranqueá-los numa ordem, de forma que o último receba um ponto, o penúltimo dois pontos, e assim sucessivamente, sempre com uma diferença de um ponto. Ao fim, aquele que somar mais pontos é o vencedor.
       
      Métodos de Condorcet
      Os métodos de Condorcet, ou métodos de paridade, criados pelo filósofo e matemático francês marquês de Condorcet, são um conjunto de métodos de votação ordenada que seguem o critério de Condorcet. O critério afirma que o vencedor do processo deve ser aquele que vence todos os outros numa disputa binária, comparando todo par de opções, mas não necessariamente aquele que tem a maior parte dos votos. Esses métodos são referidos como métodos de Condorcet, porque o critério de Condorcet, já citado, garante que todos eles dão o mesmo resultado na maioria das eleições em que existe um vencedor de Condorcet.
      O paradoxo de Condorcet, por outro lado, implica que há situações onde não há um vencedor claro segundo os critérios estabelecidos – por exemplo, A supera B, B supera C e C supera A. Uma das formas de resolver esse paradoxo é o minimax, onde o vencedor é aquele superado pela menor margem na sua pior derrota. A resolução através do método de Copeland, alternativamente, declara vencedor do certame aquele que vencer a maioria das comparações entre pares.
       
      Métodos de Borda
      O método de Borda, ou contagem de Borda, foi proposto por Jean-Charles Borda, matemático alemão, em 1770. Se assemelha ao método ordenado, mas difere no sentido de que não há substituição da próxima opção não eliminada, e sim pontuação ordenada aos candidatos. O método de Borda pode ser descrito como um meio termo entre o método ordenado e o método de votação por nota.
      O candidato preferido de cada eleitor recebe uma quantidade de pontos igual ao número de candidatos concorrendo. O segundo recebe o mesmo número menos um, do terceiro se retira dois, e assim sucessivamente, de forma que o último colocado receba apenas um ponto. No fim, quem obtiver mais pontos é eleito.
       
      Métodos de Votação por Nota
      A votação por nota se assemelha à votação ordenada, sendo mais flexível que esta. A soma das notas, é claro, define quem é o vencedor da eleição. De certa forma, a votação por aprovação, onde os eleitores dizem que se aprovam ou não cada um dos candidatos, é uma forma de votação por nota, senso essas notas zero e um. As notas possíveis dependem das regras específicas de cada sistema. Podem haver limite máximo ou mínimo de nota (ou pontos) por eleitor, dessa forma fazendo com que este calcule as notas que deseja distribuir.
      Nesse sistema, a ideia de notas em si é deturpada em relação ao senso comum, já que ela presume um grau de avaliação individual com pouca relação aos demais competidores, como seria, por exemplo, o sistema de notas de uma escola ou faculdade. Se há um candidato absolutamente preferido, por exemplo, as pessoas se sentem inclinadas a dar a nota máxima a esse candidato e a nota mínima aos demais, enfraquecendo o objetivo do método.
      No caso da distribuição de pontos com mínimo e máximo geral, o que se faz não é dar uma nota, mas ordenar com diferentes graus de preferência os candidatos a disposição.
    • Lowko é Powko
      Por Lowko é Powko
      Dando sequência às discussões políticas aqui do fórum, acho que podemos estender um pouco as coisas.

      Recentemente, por conta das discussões políticas e dos tópicos da “Pesquisa Eleitoral” e da “Copa Presidência”, pensei que seria interessante escrever algumas coisas com a finalidade de estudo próprio, fomento de discussão e resposta a algumas questões interessantes levantadas pelos membros.
      A disputa entre os poderes e a possibilidade de reforma política, principalmente, renderam boas discussões. Quais são ou deveriam ser os limites do Congresso? O que faz um bom presidente? Qual será a diferença prática entre eles? O Brasil é governável? Como se relacionam as ideologias, a democracia e a “realpolitik”? O que é corrupção e o que é disputa política? Dar cargos em troca de apoio é imoral? É ilegal?
      Aproveitando essa oportunidade, decidi eu mesmo elaborar um artigo simples, pouco científico e não muito confiável sobre os conceitos diversos que povoam a parte da política que lida com esses processos institucionais de disputa pelo poder, quais sejam, o sistema de governo, o sistema eleitoral e o método de votação, pincelando tudo isso com o contexto brasileiro, a nossa realidade, nossas dificuldades e nossas impossibilidades.
      Como disse, o objetivo não é fazer algo muito complexo, muito científico, mas fomentador do debate e do pensamento crítico e embasado. O objetivo do texto é ser, ao mesmo tempo, acessível para os membros mais jovens ou que participam menos das discussões políticas por aqui mas sintam curiosidade, e profundo o suficiente pra atrair o público mais experiente ou já conhecedor dos conceitos para um bom debate.
      Se a galera se interessar, continuamos. Se for perdendo apelo ao longo do tempo, posso postar o textos para quem eventualmente se interessar, sem enquetes nem nada do tipo. É basicamente um compilado do que tem por aí na internet, nada fora do comum.
      Vamos começar com os sistemas de governo, depois vamos abordar métodos para o executivo, legislativo, aplicações dos sistemas para o Brasil e os nossos problemas em específico.

      Aproveitando esse tópico inicial, gostaria de pedir sugestões de vocês quanto às simulações eleitorais. Receio que utilizar os candidatos da outra competição seja maçante, mas tenho dúvidas quanto a como proceder. Basicamente, quero fazer simulações de diferentes métodos de votação, e preciso de opções em quantidade (imagino que por volta de 10, ou mais), complexidade e apelo suficientes pra fazer um negócio interessante. Os candidatos seriam interessantes porque eles representam uma disputa real num contexto real, a política brasileira. Mas também podem ser personagens políticos fictícios pra representar uma grande quantidade de opiniões, membros do fórum, etc.
       
      SOCIOPOLÍTICA FMANAGER 101 - ESTRUTURAS POLÍTICAS E SISTEMAS ELEITORAIS
       
       
      1. SISTEMAS DE GOVERNO
      O sistema de governo é o modo como os poderes se relacionam. É a descrição, em termos genéricos, de como funciona a relação entre o poder executivo e o poder legislativo. Não se confunde com forma de governo (monarquia, república, etc.) nem com forma de Estado (federal, unitário, etc.).
      A separação estrita dos poderes, em termos formais, caracteriza o presidencialismo. A dependência do executivo ao legislativo, por outro lado, é uma característica do parlamentarismo. No primeiro caso, o presidente é tanto o chefe de Estado quanto o chefe de governo; no segundo, as duas funções costumam ser cumpridas por cargos diferentes.
       
      1.1. PRESIDENCIALISMO 🇧🇷 🇺🇸
      O presidencialismo é um sistema de governo onde ambas as funções são exercidas por uma pessoa, o presidente. Ele, como representação máxima do poder executivo em âmbito nacional, é chefe tanto do Estado quanto do governo, o que significa que tanto representa oficialmente a legitimidade do Estado quanto gere e governa.
      Com mandato fixo e eleições realizadas em períodos regulares, o término antecipado do mandato de um presidente apenas pode ser levado a cabo legalmente pelo Congresso (impeachment), após um processo devido que analise delito ou má conduta do presidente num processo político-criminal-administrativo.
      O poder executivo é exercido unipessoalmente pelo presidente da República, o que significa que os membros do gabinete e ocupantes de outros cargos que lei previr são nomeados a critério do presidente e devem realizar as políticas do executivo, respeitando as determinações, no que couber, ao poder legislativo. Entretanto, muitas vezes, as escolhas para o gabinete, para o poder judiciário e demais postos governamentais devem ser aprovadas pelos parlamentares.
      As intervenções de um poder no outro seguem formalidades previstas e que fazem parte do jogo democrático. O presidente pode, por exemplo, vetar atos do poder legislativo, veto este que pode ser derrubado pelo parlamento, dadas as devidas condições de maioria.
      A separação formal entre o poder executivo e o poder legislativo se materializa em variados graus, servindo de controle para manter o poder razoavelmente dissolvido entre os diferentes personagens políticos. Nesse sentido, o poder executivo enfrenta restrições para legislar e o poder legislativo enfrenta restrições para interferir no poder executivo. Ou seja, nenhum dos poderes é superior ao outro, eles apenas representam esferas diferentes de um poder dividido para criar equilíbrio. Por isso, em situações normais, nem o presidente pode dissolver o Congresso nem o Congresso pode “demitir” o presidente (impeachment).
       
      1.2. SEMIPRESIDENCIALISMO 🇫🇷 🇷🇺
      Diferentemente do presidencialismo “puro”, no semipresidencialismo o presidente divide com o primeiro-ministro e seu gabinete as funções que recairiam apenas sobre uma pessoa. Dessa forma, o presidente segue sendo o chefe de Estado, mas a função de chefe de governo fica com o primeiro-ministro, também conhecido como chanceler, presidente do governo, presidente do conselho, ministro de Estado, a depender do país, o qual responde perante os legisladores do Estado.
      A figura do presidente nesse sistema não é cerimonial, como no parlamentarismo, nem escolhida pelos parlamentares, mas com frequência eleito pelo voto direto em uma competição separada. O sistema também difere do presidencialismo no gabinete, que embora seja nomeado pelo presidente, é responsável perante o legislador, que pode obrigar o gabinete a demitir-se através de uma moção de censura (proposta apresentada pela oposição que pode obrigar o presidente a renunciar ou a pedir a dissolução do parlamento, com a consequente convocação de novas eleições).
      O grau de poder exercido por cada um dos dois representantes varia de acordo com o país, suas normas e sua constituição política. França e Romênia, por exemplo, dão ao presidente a autoridade para gerir a política externa, e ao primeiro-ministro, a política interna.
      Além disso, o semipresidencialismo pode ser dividido em dois tipos: o de premiê-presidente, onde o presidente escolhe o primeiro-ministro e o gabinete, mas não pode retirá-los do cargo, cabendo essa função ao legislativo, e o de presidente-premiê, onde tanto o primeiro-ministro quanto o gabinete estão expostos tanto ao presidente quanto ao parlamento, e a sua nomeação pelo presidente depende da aprovação do parlamento.
       
      1.3 PARLAMENTARISMO 🇬🇧 🇩🇪
      O parlamentarismo é um sistema de governo em que a legitimidade do poder executivo se baseia no parlamento, ou seja, no poder legislativo. Não existe, portanto, uma separação formal rígida entre o os dois poderes. O chefe de Estado e o chefe de governo continuam, com frequência, sendo pessoas diferentes, mas o grau de independência do primeiro é muito menor, sendo seu poder não derivado diretamente do voto popular.
      Monarquias constitucionais ou repúblicas constitucionais legitimam o poder do chefe de Estado de formas diferentes. Nas monarquias, o chefe de Estado é o monarca, rei ou rainha, hereditariamente, cuja legitimidade vem de uma tradição histórica, como no Reino Unido, Espanha Japão e Suécia. No caso das repúblicas parlamentares constitucionais, a legitimidade do chefe de Estado (presidente ou outra denominação) surge do voto popular, diretamente, como na Alemanha, Itália e Irlanda. Em ambos os casos, a legitimidade do primeiro-ministro surge através da vontade do povo exercida indiretamente, sendo escolhido pelo presidente ou pela maioria do partido no parlamento.
      De forma geral, ao menos nos sistemas parlamentares constitucionais, os membros do parlamento são eleitos pelo voto popular. A forma de eleição dependerá do método adotado, como o proporcional, o majoritário distrital, etc. Após as eleições legislativas, se dá o processo de escolha do primeiro-ministro. Esse processo é, geralmente, feito através de votação no parlamento ou a convite do chefe de Estado eleito diretamente pelo voto popular ao representante da maioria parlamentar.
      O funcionamento do sistema parlamentar pode ser categorizado de duas formas: quando há maioria e quando não há maioria. No primeiro caso, o governo atua livremente, exerce o poder da forma tradicionalmente esperada e o parlamento atua de forma secundária, majoritariamente apoiando as decisões do gabinete. No segundo caso, o escasso apoio parlamentar força o gabinete a negociar constantemente com o parlamento, de forma a atingir uma maioria em todos as propostas que apresenta, sem a certeza de que pode aplicá-las integralmente, vivendo com a possibilidade de moção de censura, já explicada anteriormente.
      Caso o gabinete seja demitido, o parlamento deverá escolher um novo governo, com base na maioria partidária ou por meio de uma coligação. Em caso de incapacidade do poder legislativo de decidir por um governo que componha uma maioria razoável (ou seja, de uma situação ingovernável), ou em caso de sucessivos gabinetes instáveis, o parlamento pode ser dissolvido e há a convocação de novas eleições.
    • Douglas.
      Por Douglas.
      Nunca parei pra pensar que vivi boa parte do que o autor comenta. Só a parte da imprensa que é novidade pra mim, talvez por serem correntes diferentes - e, curiosamente, até outro dia Edir Macedo era que nem NPC, torciam o nariz, agora não vai me surpreender se abandonarem as novelas da Globo pelas da Record... ?
    • Ariel'
      Por Ariel'
      ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2018
      2º TURNO ↓
      FERNANDO HADDAD (PT)
      DIRETRIZES DE GOVERNO

      Fernando Haddad (São Paulo, 25 de janeiro de 1963) é um acadêmico e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores(PT). Foi prefeito da cidade de São Paulo entre 2013 e 2017.
      Professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo, instituição onde graduou-se em direito, fez mestrado em Economia e doutorou-se em Filosofia, foi ministro da Educação entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silvae Dilma Rousseff.
      Trabalhou como analista de investimento no Unibanco e, de 2001 até 2003, foi Subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo da administração de Marta Suplicy. Integrou, ainda, o Ministério do Planejamento do Governo Lula durante a gestão de Guido Mantega (2003–2004), oportunidade na qual elaborou o projeto de lei que instituiu as Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil. (Wikipedia)
      Em 2012, foi eleito prefeito do município de São Paulo, vencendo no segundo turno o candidato tucano, José Serra.
      NOTÍCIAS:
      Lula quer Haddad pronto para assumir candidatura
      PT já trabalha nome de Fernando Haddad como 'plano B' a Lula
      VÍDEOS:
      Roda Viva - 31/10/11
      Roda Viva - 10/12/12
      Pânico na Rádio - 26/04/16
      Globonews - 06/09/18
      JAIR BOLSONARO (PSL)
      DIRETRIZES DE GOVERNO

      Jair Messias Bolsonaro (Campinas, 21 de março de 1955) é um militar da reserva e político brasileiro. Cumpre atualmente o seu sétimo mandato na Câmara dos Deputados do Brasil, eleito pelo Partido Progressista (PP). Nas eleições gerais de 2014, foi o deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos). Em 2017, foi considerado pelo instituto FSB Pesquisa o parlamentar mais influente nas redes sociais. Em janeiro de 2018, anunciou sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o nono partido político de sua carreira, desde que foi eleito vereador em 1989.
      Além dele, seu irmão Renato Bolsonaro e três filhos seus também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PP), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do RJ pelo PSL e comandante da legenda no estado) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São Paulo também pelo PSL).
      Tornou-se conhecido nacionalmente por suas posições nacionalistas e conservadoras, pelo apoio à ditadura militar (1964-1985) e por críticas à esquerda, por ter considerado a tortura uma prática legítima, por posições contrárias aos direitos LGBT e por várias outras declarações controversas, as quais lhe renderam cerca de 30 pedidos de cassação e três condenações judiciais. Suas posições políticas geralmente são classificadas como alinhadas aos discursos da extrema-direita. (Wikipedia)
      NOTÍCIAS:
      Com equipe enxuta, pré-campanha de Bolsonaro é ditada pelo improviso
      Bolsonaro diz que sua candidatura é “imbroxável” e que “a Amazônia não é nossa”
      VÍDEOS:
      Pânico na Rádio - 05/02/18
      O Antagonista - 08/02/18
      Jovem Pan - 22/05/18
      Roda Viva - 30/07/18
      Globo News - 03/08/18
      Globo News - 28/08/18
       
      1º TURNO ↓
       
      FORA DA DISPUTA ↓
       
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      FATOS RELEVANTES ↓
      26/07
      Líderes do 'Centrão' anunciam apoio à pré-candidatura de Alckmin à Presidência

      04/08
      PT confirma Lula candidato; em mensagem, ex-presidente diz que 'querem fazer eleição de cartas marcadas'

      15/08
      PT registra candidatura de Lula a presidente com ato em frente ao TSE
      31/08
      TSE decide por 6 votos a 1 rejeitar a candidatura de Lula a presidente
      06/09
      Candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro é esfaqueado em Juiz de Fora
      11/09
      PT anuncia candidatura de Fernando Haddad à Presidência no lugar de Lula
      12/09
      Jair Bolsonaro passa por nova cirurgia em SP; candidato passa bem
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      DEBATES ↓
       
      1º TURNO ↓
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      PESQUISAS ↓
       
      1º TURNO ↓
       
    • Bruno Caetano.
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