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Qual lance você mudaria?


David R.

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E se...

Depois de cada partida, eliminação ou qualquer coisa que envolva o futebol...a maior pergunta que fica na cabeça do torcedor é o famoso "e se...". Pensando nisso, eu criei esse tópico para discutirmos o que aconteceria em outro multiverso se tal lance acontecesse de forma diferente, se tal jogador não tivesse sido expulso, uma substituição errada, uma lesão, um erro de arbitragem ou qualquer outro detalhe básico que poderia ter mudado tudo ou até mesmo nada. É importante inclusive imaginar o impacto que esse lance pode ter feito nos anos seguintes das equipes envolvidas, na venda de determinado jogador ou demissão de um técnico..enfim, não há limites.

Vou começar com o famoso Diego Souza x Cássio:

Pra quem não se lembra ou não sabe, Corinthians x Vasco estavam disputando o jogo da volta das quartas de final da Libertadores de 2012. O jogo da ida em São Januário terminou em 0 x 0, foi uma partida bastante equilibrada e a volta estava seguindo o mesmo caminho...com poucas chances de gol para cada lado. Até que aos 12' do 2T, Diego Souza vence uma dividida com Alessandro e o lance mais doloroso para os vascaínos nesse século aconteceu:

Spoiler

 

 

O gol da vitória do Corinthians foi acontecer só aos 42' do segundo tempo, num cabeceio de Paulinho em um escanteio. Passando de fase, o Corinthians derrotou o Santos de Neymar nas semi-finais (1 x 0 e 1 x 1) e se sagrou campeão ao vencer o Boca Juniors na final (1 x 1 e 2 x 0) 

Vamos ao debate - 'E se o Diego Souza faz aquele gol':

- O Vasco conseguiria segurar a inevitável pressão da equipe corinthiana nos 35' de segundo tempo que restavam? Vale ressaltar que pelo critério de gol fora, o Corinthians só passaria com a virada.

- Caso passasse, o Vasco seria campeão da Libertadores? Vale lembrar que o próximo adversário na fase seguinte seria o Santos.

 

Segue abaixo a escalação do Santos no jogo da semi-final contra o Corinthians

Spoiler

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Já o Vasco, teve o desfalque de Dedé nos confrontos contra o Corinthians...mas ele certamente voltaria em uma eventual semi-final:

Spoiler

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- E se o Vasco se sagrasse campeão, qual o impacto que esse título teria nos anos seguintes do clube? Vale lembrar que em 2013, o Vasco foi rebaixado e tudo se iniciou com o desmanche gradual dessa equipe logo após a eliminação. 

- Podemos estender a discussão ao Santos também: Caso passasse pelo Vasco, venceria o Boca Juniors e se isolaria na liderança de títulos entre os times brasileiros? Venceria o Chelsea no Mundial e o Neymar teria um tamanho ainda maior antes mesmo de chegar a Europa? Neymar seria de forma unanime o maior jogador do clube pós-Pelé?

Agora do lado do Corinthians:

- Com a eliminação da Libertadores e, consequentemente, sem disputar o Mundial...quando o Corinthians teria tanta chance de vencer uma Libertadores? Vale lembrar que em 2012, o Atlético-MG já começou a montagem do time que seria campeão no ano seguinte. 

- O título da Libertadores e do Mundial de 2012 foram o grande salto da carreira de Tite...que se tornou o grande nome dentre os técnicos brasileiros de forma quase consensual. Depois de terminar seu contrato no final da temporada de 2013, ele resolveu tirar o ano sabático e obviamente seria o primeiro nome lógico para assumir a seleção (mas ninguém consegue explicar o motivo pelo qual a CBF escolheu o Dunga após o fiasco de 2014). Em 2015, ele retorna ao Corinthians e vence o campeonato brasileiro de forma bastante contundente e com um time que tima uma proposta bem diferente daquele que tinha sido campeão brasileiro em 2011 e da Libertadores no ano seguinte. No entanto...eu acredito que o ano sabático só aconteceu porque ele já tinha ciencia de que era o principal nome no mercado nacional. Nesse caso eu pergunto: Qual seria o tamanho de Tite no futebol nacional? 

- O Título da Libertadores mudou o patamar de alguns jogadores, dentre eles Paulinho, que em 2013 foi vendido ao Tottenham por 20M de Euros. Ele inclusive se tornou títular na seleção de Felipão tanto na Copa das Confederações quanto na fase de grupos da Copa do Mundo. Ele teria alcançado esse patamar sem o título da Libertadores?

 

Fiquem a vontade para debater e propor outros lances ou acontecimentos chaves no futebol. Amanhã retorno com minha opinião sobre essas questões que eu levantei.

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  • Vice-Presidente

Acho que o Santos de Neymar teria mais uma Libertadores se o Vasco passasse.

Na história recente do Cruzeiro, mudaria o pênalti do Thiago Neves contra o CSA. Mas, dos meus anos de torcedor, mudaria o gol que o Kléber perdeu contra o Estudiantes, em La Plata, na final da Libertadores. Só não dói mais lembrar disso, porque tínhamos um catador de galinhas no gol no jogo seguinte. 

Fui revendo os melhores momentos para achar o momento certo, e o Fábio pegou até pensamento nesse jogo aí, pra depois abrir as pernas em casa.

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Resumindo, se o Diego Souza faz aquele gol, não jogariamos 2 copas do mundo com 1 a menos em campo, não seriamos obrigados a aturar o Tite e sua panela já seleção, e  o Corinthians continuaria no patamar de antes, ganhando as coisas só na base do apito. Ou seja, o Diego Souza fudeu o futebol brasileiro tipo um africano estuprando uma jovem virgem chinesa.

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Eu acho que o Boca era campeão se o Vasco passasse. Não sei porque, mas penso que o Santos não teria a força mental que o Corinthians teve. 

5 hours ago, Henrique M. said:

Acho que o Santos de Neymar teria mais uma Libertadores se o Vasco passasse.

Na história recente do Cruzeiro, mudaria o pênalti do Thiago Neves contra o CSA. Mas, dos meus anos de torcedor, mudaria o gol que o Kléber perdeu contra o Estudiantes, em La Plata, na final da Libertadores. Só não dói mais lembrar disso, porque tínhamos um catador de galinhas no gol no jogo seguinte. 

Fui revendo os melhores momentos para achar o momento certo, e o Fábio pegou até pensamento nesse jogo aí, pra depois abrir as pernas em casa.

Eu acho que foi a melhor atuação dele pelo Cruzeiro, mas não o coloco como "único" culpado pela volta, porque o time todo foi muito mal. Mas o mais curioso é que na minha cabeça esse chute do Kléber tinha ido por cima. 😅

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Tem 3, um que talvez não mudasse em nada, a expulsão do Sandro Goiano contra o boca em 2007, até aquele momento da partida, sabe-se lá como, o Grêmio era melhor que o boca em campo (o gol do Palácio foi em impedimento, diga-se de passagem). Segundo lance, a falta e a "abrida" de barreira do bosta do Barrios que ocasionou no gol do CR7 contra o grêmio no mundial de 2017. E por último, o cara-a-cara com o goleiro do River na arena do Cebolinha onde ele perdeu a chance de matar o confronto.

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1 - Gol no fim do Cruzeiro na Copa do Brasil em 2000.
2 - Gol no fim do Once Caldas na Libertadores 2004.
3 - Gol no fim do Fluminense na Libertadores 2008.

Esses vem na mente rapidinho. E a Copa do Brasil foi o pior, pois era moleque, tinha toda aquela história do SP voltar pra Libertadores depois de vários anos e toda vez batia na trave, mas esse de perder a vaga no último minuto foi foda. kkkkk

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Gosto nem de pensar 😞

Os que o Léo falou, apoio totalmente.

Tem também um gol feito que o Alex Mineiro furou contra o Cruzeiro na semi-final da Libertadores de 2009 (?)...

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9 minutos atrás, ZaMBiA disse:

Gosto nem de pensar 😞

Os que o Léo falou, apoio totalmente.

Tem também um gol feito que o Alex Mineiro furou contra o Cruzeiro na semi-final da Libertadores de 2009 (?)...

Sim, no mineirão, grêmio perdeu 3 gols feitos, 1 com o Aléx e outros 2 com o Máxi LA BARBIE López.

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7 horas atrás, Henrique M. disse:

Acho que o Santos de Neymar teria mais uma Libertadores se o Vasco passasse.

Na história recente do Cruzeiro, mudaria o pênalti do Thiago Neves contra o CSA. Mas, dos meus anos de torcedor, mudaria o gol que o Kléber perdeu contra o Estudiantes, em La Plata, na final da Libertadores. Só não dói mais lembrar disso, porque tínhamos um catador de galinhas no gol no jogo seguinte. 

Fui revendo os melhores momentos para achar o momento certo, e o Fábio pegou até pensamento nesse jogo aí, pra depois abrir as pernas em casa.

suportamos bem a pressãozinha que fizeram 🤣🤣🤣

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Acho que se o Diego Souza fizesse o gol, o Corinthians não conseguiria nem empatar. Mas não sei se o Vasco aguentaria Santos ou Boca não.

A título de Cruzeiro, mais que mudar qualquer lance do time, igual o @Henrique M. colocou o gol perdido do Kléber, eu mudaria dois, que curiosamente envolvem o Fluminense:

- A cagada do Marinho na última rodada de 2002 que nos deixou em 9º após uma recuperação absurda... Se o Cruzeiro passasse, poderia enfrentar o mesmo caminho que o Santos, que era difícil, mas eu acho que poderia chegar para o título;

- O gol do Sheik na última rodada de 2010, que apagaria a sensação de injustiça depois da derrota contra o Sandro Meira Ricci

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3 horas atrás, Léo R. disse:

Tem 3, um que talvez não mudasse em nada, a expulsão do Sandro Goiano contra o boca em 2007, até aquele momento da partida, sabe-se lá como, o Grêmio era melhor que o boca em campo (o gol do Palácio foi em impedimento, diga-se de passagem). Segundo lance, a falta e a "abrida" de barreira do bosta do Barrios que ocasionou no gol do CR7 contra o grêmio no mundial de 2017. E por último, o cara-a-cara com o goleiro do River na arena do Cebolinha onde ele perdeu a chance de matar o confronto.

Acho difícil que em 2007 qualquer coisa mudasse o resultado final. O Boca era muito mais time.

Do mundial de 2017 eu coloco o pênalti no Ramiro como mais decisivo. Se tivesse dado pênalti e tivéssemos saído com 1x0, seria outro jogo.

No terceiro, concordo totalmente.

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Caso o Vasco fosse campeão, acredito que o rebaixamento de 2013 não aconteceria. Consequentemente, Eurico JAMAIS seria eleito em 2014 e assim o rebaixamento de 2015 também não aconteceria. O Vasco provavelmente estaria numa crise bem menor e com 2 rebaixamentos a menos na conta...claro que não seria uma potência nacional porque aquele time não se sustentava. Dedé sairia em breve de qualquer jeito e Juninho e Felipe já também seguiriam o mesmo rumo.

Aliás esses dois poderiam ter um fim de carreira bem mais dignos no Vasco, já que foram tratados de forma completamente desrespeitosa pela diretoria seguinte (do grandíssimo fdp chamado Renê Simões).

Nesse caso, pegando num cenário um pouco otimista. O Diego Souza pode ter sido diretamente responsável por 2 rebaixamentos do Vasco e uma crise enorme que foi consequencia disso.

 

Maaaas, sendo um pouco mais racional. Dentre Santos, Vasco e Boca...acredito que o Santos era quem tinha o time mais completo e já estava calejado na Libertadores. O Vasco vacilava em jogos internacionais, na Sul-americana do ano anterior sofreu bastante no jogo da volta contra a La U do Sampaoli. Mesmo levando em consideração que o retrospecto do Vasco (com Dedé) não era ruim contra o Santos do Neymar...não sei se passaria do Boca. Eu acredito que o Santos só perdeu pro Corinthians, porque foram tantos duelos entre Tite e Neymar..que o Corinthians aprendeu a anular aquele time. Boca e Vasco não estavam nesse nível. 

Agora...se o Neymar vence mais uma Libertadores e (porque não?) um mundial antes de completar 21 anos. Seria um início de carreira pra todo mundo colocar ele como potencial Top5 da história do Futebol Brasileiro, claro que ele teria que se provar nos anos seguintes.

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Esse lance do Diego Sono é um dos mais marcantes do futebol pra mim. De cabeça vem a cabeçada do Zidane e o gol do Juninho em 98.

Mudando não apenas um lance, mas um jogo. A última vez que o Rio Branco (PR) disputou a última divisão nacional, essa divisão ainda era a Série C, em 2006. Conseguiu uma vaga também na Copa do Brasil de 2007, e começou eliminando o Avaí. Empatou na Estradinha em 0x0 e venceu na Ressacada, por 1x0. Pegaria então o Villa Nova, de Minas Gerais, na próxima fase. No primeiro jogo, em casa, vitória por 3x0. Pensando em garantir a passagem, tira o pé contra o Atlético, na Arena, pela segunda fase do Paranaense. Eu estava lá, perdemos de 5x0.

Antes da volta contra o Villa Nova, o Rio Branco é eliminado da Copa do Brasil por causa de um problema no registro de um jogador. O Avaí assume a vaga e elimina o Villa Nova, sendo eliminado na fase seguinte pelo Atlético Mineiro. Na sequência do Paranaense, o Grupo B termina com Atlético em 1º com 9 pontos, Paranavaí em 2º com 7 pontos, Rio Branco em 3º com também 7 pontos e Cianorte em 4º com 6 pontos e -2 de saldo. O que colocou o Paranavaí naquela semi foi o saldo de gols, zero, enquanto o Rio Branco tinha -4. Pra piorar, o Rio Branco empatou com o Paranavaí, na última rodada e fora de casa em 3x3, depois de abrir 2x0, e ainda meteu duas bolas na trave. O Cianorte empatou com o Atlético, na Arena, em 4x4. Se tivesse vencido, teria deixa Paranavaí e Rio Branco pra trás.

Segue uma narrativa:

Citar

 

PARANAVAÍ 3 x 3 RIO BRANCO

O Rio Branco abriu 2 a 0 (gols de Massaro e Lúcio Flávio), mas ainda no primeiro tempo o caseiro empatou (Edenílson e Rodrigo De Lazzari). Depois do intervalo, o Paranavaí virou: 3 a 2 (Thiago Henrique), mas o comboio de Paranaguá reagiu (mais um gol de Lúcio Flávio).

Quer mais? O Rio Branco balançou duas vezes a trave.

O empate colocou o Paranavaí na semifinal daquele campeonato graças a outro empate: o do Cianorte com o Atlético, na Arena da Baixada. Foi só 4 a 4! Faltou um gol para o Cianorte.

Quatro jogos depois, o Paranavai foi campeão estadual, ao empatar com o Paraná, por 0 a 0, na Vila Capanema (foto acima).

Ayrton Baptista Junior, 2018

 

Ou seja, o Rio Branco não só foi eliminado da Copa do Brasil quando provavelmente passaria como também tomou uma multa. E porque se poupou para o jogo de volta, que não aconteceu, tomou 5x0. Por causa desse 5x0, ficou com um saldo horrível e também não conseguiu avançar no Paranaense. Paranaense que foi conquistado pelo... Paranavaí!

O Rio Branco nunca se recuperou desse baque. Desde então, quase todos os anos luta pra não cair, se salvando com muita frequência na última rodada ou no quadrangular de rebaixamento, no que às vezes envolve ser salvo pelo saldo de gols.

Em 2019, fomos o 3º melhor pequeno Paranaense, e estávamos conseguindo retornar ao Nacional... até que a Federação Paranaense decidiu que ia ter Copa Paraná (que não havia sido disputada no ano anterior, por completa falta de estrutura e organização e sentido), envolvendo 5 equipes (!), das quais apenas uma era da primeira divisão estadual (!), sendo que esta equipe havia sido rebaixada meses antes com 1 vitória, 3 empates e 7 derrotas (!) e acabou ficando em último lugar na copa (!). O campeão dessa competição foi o Nacional de Rolândia, que disputará(ria) a Série D 2020.

Esse ano já estamos nas oitavas, e em tese vamos pra Série D com Cascavel e Cianorte. Se a FPF não tiver mais uma brilhante ideia.

 

obs: sei que saiu um pouco do tópico mas foi uma oportunidade pra eu tirar isso do meu peito.

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Do Grêmio eu só mudaria o da Liberta que o Everton perdeu contra o River.

Do Brasil, seria legal se o Renato Augusto tivesse acertado aquele último chute contra a Bélgica.

Do Liverpool, o escorregão do Gerrard FIUASFHIASUFIUASFHAUIFHASIU

THE END.

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Esse do DS do vasco contra o corinthians, sei lá o porquê, foi o lance que deu o título ao Corinthians.

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Do meu time: em 2008, no Serra Dourada, perdemos para o Grêmio Barueri por 3x2 no que era eu acho que a 35ª rodada. Na metade do segundo tempo, quando tava 2x1 pro Barueri, o Túlio perdeu um pênalti. Se ele tivesse marcado e conseguissemos virar, e sem alterar nenhum outro resultado, o Vila Nova teria disputado a série A em 2009.

Da seleção: tiraria o gol contra do Fernandinho contra a Bélgica.

De times europeus: que Griezmann tivesse convertido o pênalti na final de 2016.

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Me lembro agora da semifinal da Libertadores 2018, Palmeiras x Boca. Fazia tempos que o Palmeiras não chegava longe na competição...

O primeiro jogo fomos bem recuados, esse era o jogo do Felipão... Conseguimos nos segurar, mas no final o Benedetto fez a festa.

Mas o que ficou marcado pra mim mesmo foi na volta. Precisávamos recuperar e logo no comecinho fizemos um gol, o que daria um ânimo, pena que o mesmo estava um pouquinho impedido. 

Esse gol anulado deixou o time completamente abatido.

 

Um lance mais antigo um pouco é a famosa falha do Marcos no mundial contra o Manchester em 99. Sem contar o gol mal anulado do Alex.

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4 horas atrás, Darknite disse:

Acho difícil que em 2007 qualquer coisa mudasse o resultado final. O Boca era muito mais time.

Do mundial de 2017 eu coloco o pênalti no Ramiro como mais decisivo. Se tivesse dado pênalti e tivéssemos saído com 1x0, seria outro jogo.

No terceiro, concordo totalmente.

Tem o penalti do Bressan também né. 

Vejo muita chance do Grêmio ter sido campeão se tivesse passado, aí meus amigos...o não haveria limites para o ego do Renight hahaha

 

Tem essa outra aqui: 

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Da seleção, eu particularmente queria que o Pinilla tivesse feito o gol e eliminado o Brasil nas oitavas. Pelo menos não existiria o 7 x 1, ainda que fosse um vexame a eliminação pro Chile em casa.

Pro lado positivo: Se o Casemiro não leva cartão nas oitavas contra o México, talvez a história fosse outra.

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7 minutes ago, David Reis said:

Tem o penalti do Bressan também né. 

Vejo muita chance do Grêmio ter sido campeão se tivesse passado, aí meus amigos...o não haveria limites para o ego do Renight hahaha

 

Tem essa outra aqui: 

image.png.6c252edc03977aac9801be13e403eb21.png

 

Da seleção, eu particularmente queria que o Pinilla tivesse feito o gol e eliminado o Brasil nas oitavas. Pelo menos não existiria o 7 x 1, ainda que fosse um vexame a eliminação pro Chile em casa.

Pro lado positivo: Se o Casemiro não leva cartão nas oitavas contra o México, talvez a história fosse outra.

E o próprio Borré dominando com a mão no primeiro gol do River. Foi um assalto na Arena aquele dia, mas como não foi o Boca, quase todo mundo esquece, hehehe.

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Até agora o povo tricolor representou bem.

 

Fora os que já foram citados eu gostaria de destacar a lesão do (Deus) Rei Arthur.

E se ele jogasse o mundial ...

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1 hora atrás, Paulo Henrique VNP disse:

Do meu time: em 2008, no Serra Dourada, perdemos para o Grêmio Barueri por 3x2 no que era eu acho que a 35ª rodada. Na metade do segundo tempo, quando tava 2x1 pro Barueri, o Túlio perdeu um pênalti. Se ele tivesse marcado e conseguissemos virar, e sem alterar nenhum outro resultado, o Vila Nova teria disputado a série A em 2009.

Da seleção: tiraria o gol contra do Fernandinho contra a Bélgica.

De times europeus: que Griezmann tivesse convertido o pênalti na final de 2016.

Caralho! Eu lembro muito desse jogo. Aliás, naquele ano o Vila fez de tudo pra não subir...incrível. Nada me tira da cabeça que os caras tiraram o pé na reta final por falta de bixo.

 

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14 horas atrás, David Reis disse:

Caralho! Eu lembro muito desse jogo. Aliás, naquele ano o Vila fez de tudo pra não subir...incrível. Nada me tira da cabeça que os caras tiraram o pé na reta final por falta de bixo.

 

É o que dizem mano, aquela reta final foi vergonhosa e mesmo assim ficamos a 5 pontos do acesso. Jogos como esse, como o 2x0 contra o Paraná são jogos que deveriamos ter ganhado. Mas é a vida hahaha

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1 hora atrás, Thiago disse:

 

Pra mim, melhor atuação em Copa pós-2002.

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3 horas atrás, ZaMBiA disse:

Pra mim, melhor atuação em Copa pós-2002.

Na verdade esse time estava jogando muito bem em quase todos os jogos. O problema era a convocação num geral.

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    • bstrelow
      Por bstrelow
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      Mais ou menos um ano antes, eu tropecei em uma corrente de estacionamento e caí em cima do meu braço esquerdo. Eles engessaram metade do meu corpo, e eu estava parecendo uma múmia. Eu até joguei um campeonato com o braço ainda engessado. Após tirar o gesso, eu e meu amigo estávamos brincando de um jogo que quem ficasse de pé o outro poderia dar um chute, a não ser que você conseguisse escapar. Estava divertido até eu sentar em cima do braço esquerdo. O susto foi tão grande que até as minhas pernas começaram a doer.
      O médico fez um Raio-X e encontrou um tumor grande no meu braço.
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      O que vamos fazer agora???
      Meu pai teve de ser criativo mais uma vez. Ele filmava todos os meus jogos, então ele pegou as fitas e as levou para o hospital, fez uma oração, entrou no consultório médico e colocou aquelas imagens chuviscadas de uma criança correndo na quadra de futsal.

        O meu pai disse: “Doutor, esse é o meu filho. Eu não sei como pagar por isso, mas eu só não quero vê-lo parar de jogar”. Para o que aconteceu depois eu não tenho explicação. Talvez o médico viu talento em mim. Ou ele escutou a voz de Deus.
      “Não se preocupe, eu faço de graça para o seu filho.”
      Foi um milagre.
      Nunca vou esquecer o nome dele: Paulo Roberto Mussi. Ele me deu uma nova vida.
      Mas a recuperação foi muito dolorosa, cara. O banco de ossos não tinha o osso que o meu braço precisava, então eles tiveram de retirar um osso do meu quadril. Eu ainda tinha de voltar para Pato Branco a cada seis meses para monitoramento. Uma vez o meu braço ficou VERDE. Eu estava gritando. MAIS INJEÇÃO, POR FAVOR!!
      Apesar de tudo, pude voltar a jogar e, na sequência, fui aceito no Inter.
      Mas isso gerou mais sofrimento quando eu tive de sair da casa dos meus pais. Eles não tinham condições de morar em Porto Alegre, então me disseram “VAI!”, mas foi muito duro pra eles. Mesmo depois que me mudei, a minha mãe continuou colocando o meu lugar na mesa como se eu fosse jantar com eles. Ela arrumava o meu quarto na espera que chegasse a qualquer momento.
      Ainda havia muitas lições para eles me ensinarem. Como jogador, eu estava pronto para o mundo. Como pessoa, eu estava muito longe disso.
      Definitivamente eu não estava pronto para a base do Inter. Os garotos mais novos tinham de fazer tudo para os mais velhos: lavar cueca, limpar chuteira, comprar salgadinho no posto. Tinha a brincadeira de “Marcar o gado”. O que era isso? Eles falavam para colocarmos a perna em cima da cama, eles pegavam uma ripa de madeira e PAU! Era um terror.
      Chorei muito. Me escondi no quarto. Mas eu não podia contar para a minha mãe, senão no dia seguinte ela estaria lá para me buscar. Por isso, eu falava: “Mãe, está tudo ótimo, tudo tranquilo”.
      O futebol? Era pura diversão.
      Eu fui do time sub-15 para o profissional num piscar de olhos. Aos 17 anos, eu estava no Mundial de Clubes fazendo gol na semifinal e enfrentando o Barcelona na decisão. E encontrei o Ronaldinho.
      Cara, precisamos de uma palavra nova para descrever esse cara. Ele é mágico. Ele não parece uma pessoa de verdade. Naquele dia eu não era um adversário, eu era um fã. No túnel eu falei para ele: “Guarda a sua camisa para mim!”. Quando o jogo acabou, eu pensei: “Cadê ele? Cadê ele?”. Todo mundo correu para trocar camisa com ele, mas ele honrou a palavra. Guardou para o garoto. Esse é o Ronnie.
      Como você deve saber, o Mundial é algo GIGANTE no Brasil. A vitória por 1 a 0 na final foi o auge para os Colorados. Depois, fizemos uma carreata em Canoas em um carro de bombeiros, eu estava segurando o troféu, e as pessoas gritavam o meu nome.
      Sete anos antes eu nunca havia jogado futebol de campo.
      Agora eu era campeão do mundo.
      Em seguida, eu poderia ter ido para o Barcelona, Ajax, Real Madrid. Por que o Milan? Olha, vou te fazer uma pergunta.
      Você já jogou com aquele Milan no PlayStation?
      Aquele time era incrível!! Kaká, Seedorf, Pirlo, Maldini, Nesta, Gattuso, Shevchenko... O Sheva era demais! Ronaldo Fenômeno! Eu tinha de jogar com esse cara. Que escalação, cara. Eles tinham acabado de ganhar a Champions League. O Milan era o time do momento. Meu pensamento era: quando é o próximo voo?
      Quando cheguei em Milão, passei por um teste de visão como parte da bateria de exames. Cara, eu pressionei demais a palma da minha mão no olho esquerdo e quando eu abri eu não enxergava nada. O médico pingou um colírio dilatador, e quando eu saí da sala eu não via nada. Adivinha quem apareceu? O grande Ancelotti.
      “Tutto bene?” 
      “Tudo bem.” Mas eu não conseguia vê-lo. Tiramos uma foto e os meus olhos estavam quase fechados hahahaha.
      Carlo me levou ao refeitório. “Esse é o Pato, o nosso novo atacante.” TODO MUNDO se levou para me cumprimentar. Todo. Mundo. Ronaldo, Kaká, Seedorf... UAU!
      Esse foi o meu primeiro dia no Milan. Eu tinha entrado no videogame.

      Luca Bruno/AP Photo
       
      Infelizmente eu completei 18 anos depois do prazo, em agosto, para a inscrição no Mundial. Nasci em 2 de setembro. Se eu tivesse vindo ao mundo alguns dias antes, eu seria bicampeão do mundo. Mas só de treinar com aquelas lendas já era algo muito especial. Os brasileiros me receberam de braços abertos: Ronaldo, Cafu, Emerson, Dida, Kaká... E, não, eu não morei na casa do Cafu! Mas estávamos sempre juntos, porque eu tinha quase a mesma idade dos filhos dele. E o Cafu é um cara muito família, então quando ele saía para jantar, precisava de uma van porque ao menos 10 pessoas o acompanhavam.
      Os brasileiros me protegiam até no treino. Essa história é boa: no grupo tínhamos o Kakha Kaladze, capitão da Geórgia, enorme. Teve uma vez que ele me deu um carrinho e me levantou. VAP!
      Caraca, que cara é esse?
      Falei com os brasileiros, e a resposta deles foi: “Seja forte. Pega ele também, pô!”.
      Eu???
      Eles falaram: “Claro! Qualquer coisa estaremos lá para te proteger”.
      Quando o Kaladze dominou a bola, a primeira coisa que eu fiz foi correr e acertar um carrinho nele. VAP! Com ele no chão, meu pensamento foi P***, agora vai dar briga! Ele se levantou e veio na minha direção. Eu já estava pensando na pancada que eu ia levar, mas ele levantou a mão eeeeee....
      ...fez o sinal de positivo.
      “Buon lavoro!”, disse. Bom trabalho. 
      Essa era a mentalidade que eles esperavam no Milan.
      Ancelotti se transformou em uma figura paterna para mim. Ele até deu o nome de Pato para o cachorro dele. Você viu as imagens dele comemorando em Madri há algumas semanas, de óculos de sol e fumando charuto? Olha, no Milan às vezes ele chegava de helicóptero. Ele morava em Parma, e a sua esposa sabia pilotar. Desembarcava ao estilo James Bond. Se alguém sabe viver com estilo, esse é o Carlo.
      Aprendi muito com todas aquelas lendas. Eu sentava ao lado do Ronaldinho no vestiário. Após os treinamentos, o Ancelotti pedia para o Seedorf e o Pirlo treinarem lançamentos comigo para eu entender os movimentos na hora de correr. O Pirlo só falava: “Apenas corra, porque a bola vai chegar”. E sempre chegava.
      Na minha segunda temporada, teve um dia que fomos treinar cobranças de falta. Quem estava lá para bater?
      Pirlo.
      Seedorf.
      Ronaldinho. 
      Beckham. 
      Quer saber? Hoje vou só assistir.
      Claro que todos sabíamos quem comandava o clube. Silvio Berlusconi me ligou certa vez. Era um ótimo chefe, gostava de contar piadas. Eu namorava a filha dele, Barbara. Dito isso, eu adorava driblar todo mundo pelas pontas. Zoooooooom. Silvio, então, me disse: “Por que você fica driblando desse jeito?”. Ele queria que eu jogasse mais perto da área, centralizado. De repente o Ancelotti e o Leonardo começaram a me falar o mesmo.
      Foi por aí que eu marquei aquele gol no Camp Nou. Eu estava no meio de campo e vi um buraco na minha frente. Dei um toque para frente e corri. Vi o Valdés saindo do gol e pensei: “Caraca, o que eu faço? Eu driblo? Toco por cima?”. A minha intenção era finalizar no canto direito, mas a bola passa no meio das pernas dele. Uau, golaço. Mas contei com a sorte também.
      Acho que até Deus queria que a jogada terminasse em gol.
      No fundo, o meu pensamento era: Será que o Guardiola viu o lance inteiro? Eu tenho uma enorme admiração por ele. Depois ele falou que nem o Bolt seria capaz de parar aquele menino. Foi, sem dúvidas, o gol mais bonito que eu já marquei. As narrações do lance são sensacionais.
      As pessoas ainda vêm falar comigo: “Vinte e quatro segundos! Venti quattro secondi!”
      Cara… noites como aquela me faziam acreditar que eu chegaria no topo.
      As expectativas sobre mim eram enormes, né? Eu era o menino prodígio. Estava na Seleção. A imprensa me elogiava, os torcedores falavam sobre mim, até os outros jogadores me colocavam lá em cima.

      Simon Bruty/Sports Illustrated via Getty Images

      PATO SERÁ O MELHOR DO MUNDO.
      PATO VAI GANHAR A BALLON D’OR. 
      Eu amava essa atenção. Eu queria ser o centro das atenções. Mas sabe o que aconteceu?
      Sonhei demais. Por mais que eu me dedicasse no dia a dia, a minha imaginação me levou a vários lugares. Na minha cabeça eu já estava segurando a Bola de Ouro. É inevitável, cara. É muito difícil não se deixar levar. Sofri muito para chegar lá. Por que eu não deveria aproveitar o momento?
      Quando eu venci o Golden Boy como o Melhor Jogador Jovem da Europa, em 2009, eu não estava pensando na Bola de Ouro. Eu estava apenas curtindo o meu futebol e... OPA! Um prêmio.
      Eu era imparável quando estava vivendo o presente.
      Mas a minha mente foi parar no futuro.
      Em 2010 eu comecei a ter muitas lesões. Perdi confiança no meu próprio corpo. Tinha medo do que as pessoas falariam sobre mim. Estava indo treinar com a minha cabeça pensando: Eu não posso me machucar. Se eu me lesionasse, não contava pra ninguém. Uma vez eu estava me recuperando de um problema muscular, torci o tornozelo e continuei jogando. O meu pé parecia uma bola de tão inchado, mas eu não queria decepcionar os meus companheiros. Eu queria agradar a todos — e esse foi um dos meus erros.
      As pessoas esperavam que eu marcasse 30 gols por temporada, mas eu mal conseguia estar em campo. Até dava para administrar a dúvida dos outros sobre mim. Mas e quando a insegurança vem de dentro? É outra coisa.
      Então sabe o que acontece? Você descobre quem te ama de verdade. Muitas pessoas ao meu redor começaram com aquele pensamento: Hmmmmmm, talvez ele não vai chegar lá, afinal.
      Eu me senti sozinho. No Inter eu tinha sido sempre superprotegido. Faziam tudo para mim. Eu não entendia sobre lesões, preparação física ou dietas — porque eu não precisava. Tudo o que tinha de fazer era jogar.
      Então, quando eu tive dificuldades no Milan, eu não tinha ideia do que fazer.
      Hoje em dia todo jogador tem uma equipe em volta dele, né? Médico, fisioterapeuta, preparador físico. Naquela época apenas o Ronaldo tinha isso. Não havia nenhum parente perto de mim, porque a minha família permaneceu no Brasil. Eu tinha empresário, mas ele não cuidava de tudo como os agentes fazem atualmente. Claro que o Milan tinha um departamento médico, mas eles cuidavam de 25, 30 jogadores. Não tinha como estarem comigo todo o tempo.
      Um dia eu joguei contra o Barcelona depois de viajar aos Estados Unidos para fazer uma consulta com um médico em Atlanta. Viajei 10 horas e tive um treino antes da partida. Adivinha? Acabei me lesionando. O Nesta ficou maluco. “Ele não deveria ter jogado, vocês estão loucos??”
      Mas eu simplesmente não entendia. O meu pensamento era: Vamos tentar de novo.
      Sendo honesto, eu não tinha o conhecimento dos bastidores, sabe? No Inter eu nem ligava para contrato. Só quero renovar para poder continuar jogando. Essa parte política eu não entendia. O futebol é como teatro. Você tem que demonstrar ser de um jeito para conseguir aquilo que você quer. Mas eu só via como um simples jogo.
      Quando a imprensa escrevia mentiras sobre mim, eu não tinha um assessor pessoal. Eu deveria ter esclarecido tudo isso há muito tempo, mas eu não compreendia a importância de se comunicar bem e ter bons relacionamentos fora de campo. O que eu ouvia era que o que acontecia dentro das quatro linhas seria o suficiente. Mas essa está longe de ser a verdade.
      Se eu curti muito a noite? Não tanto quanto te fizeram acreditar.
      Faltou ambição para mim? Falavam isso por causa do meu jeito de correr. Mas quem realmente sabe isso? Deus me fez correr dessa maneira. Não consigo mudar.
      Queriam que desse carrinho. Queriam sangue, suor e lágrimas.
      As lágrimas eles acertaram. Paguei um preço alto.
      Eu deveria ter contado a verdade para todo mundo. Você se lembra da história do PSG? Galliani estava na Inglaterra para assinar com o Tévez, e o PSG me fez uma proposta maravilhosa. Eu queria ir — o Ancelotti estava lá. Mas o Berlusconi pediu para eu permanecer no Milan. Como eu estava machucado, os torcedores falaram: “Oooh, o Pato não quis ir! Com o Tévez nós seríamos campeões!”. A imprensa também ficou louca. Mas, o quê? Eu queria ter ido!
      Perdi a Copa do Mundo de 2010. A história do PSG aconteceu em janeiro de 2012. Eu mal estava jogando. A minha parte psicológica estava horrível. Era considerado uma decepção ganhando um salário alto. A torcida queria a minha saída.
      Cara, você sabe o quanto eu tentei voltar a jogar?
      Viajei o mundo atrás de uma solução. Eu me consultei com todos os médicos possíveis — e mais alguns. Em Atlanta me colocaram de cabeça para baixo e me fizeram girar. O diagnóstico? Os meus reflexos não estavam alinhados com os meus músculos. Na Alemanha, um médico me deu injeções nas costas inteiras — no dia seguinte eu estava andando no aeroporto de Munique todo curvado por causa de dores. Tinha outro que colocava 20 agulhas de manhã, antes do treino, e mais 20 antes de dormir. Eu poderia continuar para sempre com essas histórias.
      Eu visitei o sexto médico, depois o sétimo, oitavo... cada um deles falava algo diferente. Caraca, o que eu tenho???
      Eu chorei, chorei, chorei. Tive medo de nunca mais jogar futebol.
      Por isso que eu fui para o Corinthians, em janeiro de 2013. Sim, eu queria estar na Copa de 2014. Mas eu também tinha o desejo de trabalhar com o Bruno Mazziotti, o fisioterapeuta do Ronaldo. Quando eu cheguei lá, eles removeram um músculo do meu braço para fazer uma biópsia. Eu tremia na maca. Depois de 20 dias eles chegaram à conclusão de que alguns dos meus músculos tinham encurtado por causa das lesões. A parte posterior da minha perna estava mais fraca do que a região da frente, então existia uma descompensação.
      Graças a Deus, o Bruno me colocou em forma de novo. Desde 2013, acho que tive apenas três lesões musculares.
      Foi uma pena como tudo terminou no Corinthians.
      Cheguei como um astro do futebol europeu, com um salário alto, o que já cria uma distância em um país tão desigual como o Brasil. Então a exigência da torcida era gigantesca. Quando eu perdi o pênalti contra o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, fui o único culpado. Sim, eu cometi um erro, mas não é verdade que colegas de elenco tentaram me bater. Ninguém fez nada. Mas os torcedores queriam me bater e me matar. Eu passei a andar de carro blindado em São Paulo, com seguranças armados e bombas de gás lacrimogênio. Os torcedores invadiram o CT com pedaços de pau e facas. Isso é uma loucura, algo assustador. Isso não deve ter lugar no futebol de jeito nenhum.
      Sabe por que eu joguei muito melhor no São Paulo? Porque eles cuidaram de mim. Lá eu só precisava jogar. Mas quando o Chelsea se interessou por mim, eu ainda sonhava em voltar para a Europa.
      Infelizmente, mais uma vez eu paguei o preço por ser superprotegido.
      Eu ainda não entendia os bastidores. Pensei que fossem me levar por empréstimo por seis meses e depois eu assinaria um contrato por mais três anos. Eu não sabia que eles poderiam dizer não depois do empréstimo. E se eu soubesse? Teria ido para outro clube. Foi uma pena, porque eu estava treinando muito bem, mas o técnico me colocou para jogar em apenas dois jogos. Nunca entendi direito o porquê.
      Depois tive de me reapresentar ao Corinthians, onde algumas pessoas queriam me ver pelas costas. Como eu queria permanecer na Europa, decidi fazer algo inédito na minha carreira. Liguei para o Bonera, com quem eu havia jogado no Milan e que estava no Villarreal. “Bony, você acha que eles teriam o interesse?”
      Bom, o Marcelino, então treinador, me ligou, ofereceu as condições e poucos dias depois eu estava a caminho da Espanha. OPA! Eu mesmo resolvi a minha transferência.
      Contatos. Relacionamentos. É assim que o futebol funciona.
      Esse foi um ponto de virada para mim. Todos aqueles anos eu me comportei como se eu ainda fosse um garoto no Inter. Aos 27 anos, eu percebi que precisava mudar. Tive de assumir o comando da minha carreira.
      Assumi a responsabilidade do meu destino.
      Infelizmente, a minha passagem do Villarreal não durou tanto, mas o Tianjin Tianhai foi uma grata surpresa. Quando eu fui para a China, eu estava solteiro e mudei com um amigo. Por quê? Para me conectar com o meu interior. Eu nunca tinha parado para ter um panorama geral da minha vida. Do que eu gosto? O que é importante para mim?

      Sam Robles/The Players' Tribune
       
      Passei a cuidar da minha saúde mental e dos meus relacionamentos. Comecei a fazer terapia. Aprendi a encontrar a felicidade no trabalho duro. Ainda me divertia, mas entendi que o futebol era o meu trabalho, sabe? Passei a ter responsabilidade por todos os aspectos da minha carreira. Em Milão eu passei o primeiro ano inteiro sem ficar fluente no italiano. Na China, aprendi sobre a culinária e a cultura logo de cara. Passei até a cozinhar noodles em casa.
      O garoto amadureceu. Eu estava jogando bem. Entendi que o futebol vai muito além do que acontece no campo, e isso foi muito gratificante.
      Foi como encontrar o verdadeiro propósito da vida.
      Aí eu acabei dando um passo em falso.
      Depois da minha passagem na China, eu ainda estava solteiro, então eu decidi aproveitar a minha liberdade. Fui para Los Angeles. Queria o melhor hotel, o melhor carro, as melhores festas.
      Estava em um lugar e, de repente, uma menina começou a cheirar cocaína do meu lado.
      Caraca, o que eu tô fazendo aqui?
      Peguei as minhas coisas e saí. Não quero isso para a minha vida, esse mundo vazio. Falei com o meu amigo. “Será que vou passar o resto da minha vida sozinho?”.
      Decidi voltar para o Brasil. Mandei uma mensagem para uma até então amiga, a Rebecca. “Quer dar uma volta?”.
      “Vamos tomar um café”, ela respondeu.
      Eu me encontrei com ela e depois de poucos segundos...
      Cara, é isso o que eu quero.
      Chamei ela pra sair de novo.
      Coloquei uma roupa bacana, fiquei todo no estilo. Ela disse:
      “Vamos à igreja.”
      Igreja?
      Cara, que surpresa. A Bíblia tinha todas as respostas que eu estava procurando há anos. Olhei para o céu e falei: “Senhor, não quero mais aquela vida”.
      Naquele dia tudo mudou para sempre.
      Desde então eu passei a viver uma realidade totalmente diferente. Quando eu me transferi para o Orlando e logo machuquei o joelho, eu poderia ter desabado. No dia seguinte eu resolvi voltar mais forte e agora sei tudo de joelho. Tem uma lesão? É só ligar para o médico Alexandre.
      A minha carreira poderia ter tomado um rumo diferente? Claro. Mas é fácil olhar para trás e dizer o que eu deveria ter feito. Quando você está no meio do furacão, você não enxerga o todo. Por isso, não tenho arrependimentos. Olhe para o lado bom, cara. Estou em forma. Minha saúde está ótima. Ainda amo o futebol.
      Por que eu deveria estar amargurado? Só temos uma chance de viver neste mundo.
      Ainda acredito que posso disputar uma Copa. Veja o Thiago Silva e o Dani Alves jogando bem aos 37 e 39 anos.
      Mas essas coisas acontecem no tempo de Deus. Eu vivo o hoje. O resto é com Ele.
      Conforme você envelhece, você entende o que te faz feliz. Quando eu saí de casa, eu pensava que o futebol tinha tudo o que eu queria. Fui para a Itália, Inglaterra, Espanha, China. Sofri, chorei, gritei de dor. Eu estava quase sempre sozinho.

      Andrea Vilchez/SPP/Sipa USA Via AP Images
       
      Sim, eu não me tornei o melhor do mundo. Mas eu vou te falar uma coisa, cara.
      Vejo os meus pais com muito mais frequência — estamos recuperando o tempo perdido.
      Tenho um relacionamento maravilhoso com os meus irmãos.
      Estou em paz comigo mesmo.
      Sou um filho de Deus.
      Amo a Rê, a minha esposa.
      Do meu ponto de vista, eu tenho muitas Bolas de Ouro.
      Se a vida é mesmo um jogo, eu venci.
       
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      Link para a página original.
      Relato bem legal do Pato sobre a carreira, acho que cabe uma bela discussão sobre isso e como deve ter acontecido com muitos outros.
    • pesquisaKULeuven
      Por pesquisaKULeuven
      Olá,
      Sou uma pesquisadora brasileira da Universidade Católica de Leuven (KU Leuven), na Bélgica, e estou conduzindo um estudo sobre a opinião dos torcedores relacionadas a presença de jogadores de futebol homossexual em times de futebol masculino.
      Recentemente, o mundo do futebol tem presenciado atletas assumindo sua homossexualidade, bem como diversas intituições tem organizando campanhas no mundo todo para combater a homofobia no esporte, como foi o caso da revista de futebol alemã 11Freunde (11 Amigos), que reuniu centenas de jogadores de futebol em apoio a colegas LGBTQ+ e se posicionar contra a homofobia no esporte.
      Link para a notícia: https://p.dw.com/p/3pYDX (publicado em 18 de Fevereiro de 2021)
      No entanto, muitos jogadores não se sentem a vontade ainda para revelar sua orientação sexual publicamente, por temerem uma pressão de sua torcida, colegas e da imprensa. Algumas pessoas afirmam que o futebol brasileiro não está pronto para abraçar esta causa. Gostaria de avaliar como os torcedores de futebol no Brasil se sentem em relação a este tópico. Caso tenha interesse, por gentileza deixe seu comentário abaixo. Agradeço desde já pelo seu tempo e informação disponibilizados.
    • Aleef
      Por Aleef
      Neymar y la sociología del odio
       
      Haciendo un juego semiótico podemos suponer que el sujeto del brevísimo cuento de Monterroso es Neymar Jr y el dinosaurio, el Odio. Se pueden dibujar en el contorno convulso de Neymar todos nuestros vicios como sociedad. Nuestros miedos, nuestras envidias, producto de un destilamiento de la frustración que nos sirve como bálsamo a la vez que como excusa. El Odio es nuestra droga. Odiar es alejarse de uno mismo para concentrar toda la energía en otro y esto es mucho más sencillo.
      El nombre del brasileño es un arma de doble filo, usada por el gremio periodístico de forma indistinta dependiendo de los intereses que se esconden detrás. A un lado, el grupo mayoritario. Aquellos que usan el nombre de Neymar como reprimenda a un fútbol que no les gusta -aunque esto sea mentira, porque lo que no les gusta es el fútbol, en genérico-, blandiendo esas seis letras con autoridad moral recordando la vileza en cada gesta extrafutbolística de Neymar. Así se logra que, una vez se habla de él, la muletilla de “el cumpleaños de su hermana” lo acompañe siempre. Neymar es, para este grupo, el estandarte de algo que les causa cierta repulsión. Neymar “atenta contra el fútbol”, dicen. Lo irónico es que no hay futbolista más lúdico que él. Su juego provoca en el espectador el Síndrome de Stendhal, un fútbol barroco, lleno de ornamentos que en realidad no esconden nada más que una intencionalidad venenosa. Neymar es la verdad. Es fútbol.
      Para el otro grupo, más reducido, Neymar es aquello que nos obliga a seguir pellizcándonos, a tiritar cuando el brasileño tiene el día. Creer en Neymar es como leer un samizdat peligroso. Su nombre lleva implícito cierto rechazo social. El Odio, en toda su complejidad, se entiende si uno posa su mirada sobre la figura del liviano delantero del -también odiado- PSG.
      Quien odia, no necesita argumentos para justificar su odio. Le basta con percibir la realidad como algo que le ataca constantemente. Neymar, al parecer, molesta a mucha gente. Y ahí entra en juego el relato. La narratología lleva décadas tratando de explicar cómo se construyen estos relatos que dominan todas y cada una de las esferas de nuestras vidas. El caso del brasileño no es distinto. A su llegada al Barcelona, al foco mediático, las luces empezaron a apuntar y fortalecer un discurso extrafutbolístico que casaba con el brasileño estereotipado: fiestero, provocador, amante de los salseos, piscinero reincidente. Una serie de características preconcebidas, y es que el fútbol es el terreno fértil del prejuicio. En ningún sitio circula tanto como en el del balompié. Ahí, el relato amarró.
      Su nombre lleva implícito cierto rechazo social. El Odio, en toda su complejidad, se entiende si uno posa su mirada sobre la figura del liviano delantero del PSG
      Poco importó todo lo demás, que es el fútbol, que lo es todo. Porque ahí va una realidad que duele y agrieta el relato. El fútbol no importa, es prescindible. Hablar de fútbol sin fútbol, como comer sopa sin caldo o macarrones sin tomate. Ha quedado como un objeto vacío de contenido, porque todo el marro se ha ido a los bordes, habitados por toda clase de polémicas y discursos incendiarios que alejan cada vez más y más el juego del centro del debate. El Odio lo colapsa todo, vertebrando un debate que no es tal en tanto que no existe bidireccionalidad, sino que solo funciona en una misma dirección. Y mientras discutimos, Neymar se nos apaga, se acaba su fútbol que hace no tanto parecía infinito. Nos estamos perdiendo los mejores días del jugador más divertido del planeta y nadie dice nada. Nadie llora.
      La gente no ve fútbol. Eso no es un problema, claro. La cosa se pone chunga cuando la gente no ve fútbol y opina categóricamente como si cada fin de semana estuviera delante de la tele viendo el Rennes-PSG de turno. “Es que en la Ligue 1 no tiene mérito”, repiten, obcecados por un odio carente de sentido. Y es que la Ligue 1 es la excusa, el blanco fácil. El prejuicio. De poco sirve cuando, en la pasada Champions, Neymar se coronó con dos partidos mayúsculos antes de la final. Una final perdida cuenta por todas las victorias de tu vida, ese es el peaje que pagar si quieres ganar.
      En Neymar jamás importó la victoria, pues en el reverso de su figura hay miles de flechas clavadas que dejan a la vista un esqueleto debilitado por el relato perverso que rodea la figura de uno de los mejores futbolistas del siglo XXI. Neymar es ya bastante mejor futbolista de lo que lo fue Ronaldinho, más completo, con más trayectoria y con mayor determinación. Más goles, más asistencias, más longevidad. Pero menos relato. Puede que hasta dentro de 20 o 30 años no se le reconozca tal realidad a Neymar porque el Odio es hereditario, a veces patológico, se traslada como en los viejos tiempos, a través del cuento contado al lado de la hoguera. Luchar contra esto es un reto casi imposible.
      Neymar se durmió. Como el personaje de Monterroso. Se durmió cuando se marchó del Barça porque los ojos ávidos de seguirle se apagaron. Nadie le miró allí. Lo olvidaron. Solo les llegaba la noticia de su lesión cada mes de febrero, noticia que asociaban con cumpleaños y carnavales. La victoria del relato es esta. Creernos que un ganador como Neymar no quiere ganar. Creer lo imposible. Se durmió y, cuando despertó, lejos del foco mediático obsesivo y tóxico del Barça, lejos de todo ruido de fondo que alejara el juego del centro, el Dinosaurio todavía estaba allí. El Odio, descubrió Neymar, no tiene fronteras. Su lenguaje es universal.
      Cuando Neymar despertó, el Odio todavía estaba allí.
       
       
      Fonte: Panenka
    • oıqqǝɹƃEternoFilhoColorado
      Por oıqqǝɹƃEternoFilhoColorado
      Sou novo aki e eu queria saber oq acham das chuteiras da Adidas, os modelos Court/Boost/Street/Top Sala são as que são pra Futsal, eu tava olhando e tals e achei muito bonitas e parecem ser boas pois contam com bom amortecimento e possuem cabedal dos modelos Pro de campo. Levando em conta que não são vendidas no Brasil, apenas em sites estrangeiros (em dólar e euro), mesmo assim algumas valem a pena custando até 200 reais sem frete. Oq acham?
      Alguns exemplos nas fotos:

       
       
    • Ibarra
      Por Ibarra
      PES 2021: Lançamento, Novidades, Parcerias de Clubes O PES 2021 é um dos jogos dos lançamentos mais aguardados para 2021. Afinal, ele é um dos melhores jogos de futebol de todos os tempos. Devido a essa importância, é tudo sobre ele que você poderá encontrar aqui neste post. Mostraremos para você as incríveis novidades desse jogo e, também, a sua data de lançamento. Quer ficar por dentro de tudo isso? Então, continue lendo esse post até o final.
      Visto que o PES 2021 promete ser um dos melhores jogos do próximo ano, nos temos a certeza que você não vai querer ficar de fora de nenhum detalhe sobre esse jogo. Segundo a fabricante, ele chegará para o ano de 2021 com grandes novidades e uma atualização incrível. Vem conferir todos esses detalhes aqui conosco!
      PES 2021
      O Pro Evolution Soccer, popularmente conhecido apenas como PES, é um dos melhores jogos de futebol que existem atualmente. O primeiro jogo dessa série incrível teve seu lançamento em  23 de novembro de 2001. Sendo que, a partir desse ano, a Konami, fabricante do jogo, se comprometeu em lançar anualmente uma nova edição desse jogo.
      A última edição do PES, ganhou nada mais nada menos do que o prêmio de Melhor Jogo de Esportes da E3 2019. Foi também a primeira edição com a mudança do nome da franquia com a adição de ‘eFootball’ em seu nome. Diante disso, agora os jogos da série começaram a ser chamados pelo nome de eFootball Pro Evolution Soccer. Além disso, o PES 2020 marcou a volta de  Lionel Messi à capa do jogo. 
      Segundo a fabricante o PES 2021 chegará durante o próximo ano repleto de grandes novidades e surpresas para todos os jogadores que, poderão usufruir de um jogo de alta qualidade e definição de imagem.
      Dito isso e mais um pouco, continue lendo esse post para você conferir tudo sobre a nova edição do eFootball Pro Evolution Soccer.

      Novidades do PES 2021
      Sem mais delongas, confira agora mesmo algumas das incríveis novidades do PES 2021.
      Nova Técnica de Drible: Drible Finesse Mecânica de trapping melhorada Precisão de chute sensível ao contexto Defesa mais realista Física de bola melhorada Interação de jogador adaptativa Novas capacidades e habilidades “Jogue como Ronaldinho”
      Parcerias do PES 2021
      Visando manter seu público e seu favoritismo entre os melhores jogos de futebol, o PES 2021 estabeleceu importantes parcerias com os clubes nacionais e, também, com os internacionais.
      Diante disso, confira agora mesmo quais foram essas parcerias realizadas.
      País Equipe Notas  Espanha FC Barcelona Continua, estádio exclusivo RCD Mallorca Novo, estádio exclusivo  Inglaterra Arsenal FC Continua Manchester United Retorna  Itália AC Milan Continua Internazionale Continua Juventus Retorna, clube e estádio exclusivos  França AS Monaco Continua  Alemanha Bayern de Munique Retorna, estádio exclusivo FC Schalke 04 Continua  Escócia Celtic FC Continua Rangers FC Continua  Argentina Boca Juniors Continua, estádio exclusivo River Plate Continua, estádio exclusivo  Brasil Atlético Mineiro(1971) Novo SC Corinthians(2017) Continua, clube e estádio exclusivos Flamengo(2019) Continua, clube exclusivo Palmeiras(2018) Continua, clube exclusivo São Paulo FC(2008) Continua, clube exclusivo Sport Recife (1987) Novo, clube exclusivo Vasco da Gama(2000) Continua, clube e estádio exclusivos e patrocinado pelo jogo  Chile Colo-Colo Continua, clube e estádio exclusivos Universidad de Chile Novo, clube exclusivo  Peru Alianza Lima Continua, clube exclusivo Sport Boys Novo, clube exclusivo e patrocinado pelo jogo Sporting Cristal Continua, clube exclusivo e patrocinado pelo jogo Universitario Novo, clube exclusivo e patrocinado pelo jogo  
       
       
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