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TEMPORADA 2018/19 - Ligue 1 - Sobrevida

Lawrence renova

Geralmente começo falando sobre o nosso mercado de transferências, porém, desta vez, abrirei com a proposta de renovação que recebi do presidente. A mostra de confiança vem através dos dois anos de contrato.

Decidi não sugerir nenhuma filosofia, assim como eles também não o fizeram. Aceitei a proposta e seguirei construindo as bases para a consolidação do ES Hamman-Sousse. 

Ainda assim, durante a temporada, recebi propostas do MAS Fès (Marrocos), Moloudia Club D’Oran (Argélia), além do Stade Gabésien, da nossa mesma divisão. Todas recusadas, é claro.

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Mercado de transferências

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O mercado de transferências foi menos movimentado do que nas temporadas passadas, mas ainda assim tivemos uma grande reformulação no elenco, desta vez com um saldo líquido menor nas compras, de £65k.

Na primeira janela, contratamos sete nomes, enquanto que na janela do meio de temporada, chegaram mais três jogadores.

Pensando no 4-4-1-1 que quero adotar daqui em diante, chegou Ouedherfi, jovem jogador e com bons atributos técnicos para ser MAC. Tiouli também vem para reforçar o setor de meio-campo e aposto nele para trazer a experiência necessária de controlar o ritmo da partida.

Zoughlami vem para fazer sombra à Khenissi, que não pode ser a única referência de gols da equipe, algo que nos fez sofrer bastante na temporada passada. Pensando ainda no novo esquema tático, trouxe Abdi, que pode atuar nas duas laterais do meio-campo, é jovem e tem bons atributos para a função de extremo.

Nzué veio para completar o setor ofensivo, mas logo percebi que cometi um erro ao contratá-lo, mantendo quatro atacantes para um esquema tático que usaria um avante.

Terminando as contratações de início de temporada, trouxe o goleiro Baaboura para assumir a titularidade e abri os cofres para trazer Attouchi, que será o líder da zaga nessa temporada.

Já no meio do campeonato, vi a oportunidade de trazer mais um meia-lateral e Owona foi o escolhido. O jovem camaronês veio por um preço de ocasião e espero mantê-lo no elenco durante um bom tempo, pois vejo potencial nele.

Dhaou é outro que vem para ser meia-lateral, devido aos problemas de lesão que tivemos durante 2018-19. É um jogador nacional, mais para compor elenco. E por fim, Rouissi, que veio para elevar o nível da zaga no curto prazo.

Outra boa notícia que valeu como uma contratação foi a extensão do contrato do eficiente meia Barrani, que é bom tecnicamente e é excelente para o grupo. Por outro lado, tivemos uma saída bastante sentida que foi a de Diallo: o ótimo defensor marfinense elevou o nível de nossa zaga e começou a virar alvo de investidas de outros clubes e quando a proposta do PSG chegou, a única coisa que pude fazer foi tentar ganhar o máximo de grana no negócio.

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Assim ficou o nosso elenco ao final da segunda janela de transferências. Ainda é um time razoavelmente experiente, mas isso deve-se a dificuldade de contratar tunisinos mais novos por um preço justo. Dentro do cenário que tínhamos na temporada anterior, acredito que as adições de Ouedherfi, Attouchi e Owona subiram bem o patamar do time titular e espero que isso se reflita também no campo. 

Outro bom ponto é que os jogadores mais promissores fecharam dois anos de contrato, o que não tem sido o mais comum por aqui. Será muito importante que consigamos fechar mais contratos de média duração para evitar grandes mexidas no elenco. 

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Após essa movimentação, nossas finanças ficaram dessa maneira:

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É uma situação que inspira cuidados já que a maioria das receitas vem de patrocínio e isso não é um cenário aceitável, pois precisamos de rendas recorrentes para manter o clube sustentável. Acredito que para as próximas temporadas poderei diminuir as incursões no mercado, além de possuir um clube competitivo para ganhar mais premiações nas competições que disputaremos.

Pensando em tudo isso, não fui bobo e defini as expectativas mais básicas possíveis, dentro do que acredito que a equipe possa alcançar nessa temporada.

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Ligue 1 - 2018/19

Começamos a temporada no 4-4-1-1 que mencionei na parte das transferências, focando em explorar os contra-ataques e assim ganhar jogos em que não éramos os favoritos. Bem, não estreamos bem o esquema e perdemos por 1 a 0 para o Stade Gabésien, mesmo fazendo um bom jogo.

Na sequência, uma vitória categórica sobre o Étoile du Sahel, no qual fomos mais eficazes em um duelo parelho e conseguimos um placar dilatado. Depois, aproveitamos o bom momento e vencemos o US Monastir por 2 a 1.

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Só que essas duas vitórias não se transformaram em uma série de bons resultados pois logo na partida seguinte perdemos de forma inesperada para o Kairouan e empatamos com o Stade Tunisien depois de abrir dois a zero, sofrer o empate, conseguir o terceiro gol já depois dos 40 do segundo tempo. Tudo isso para ficar na igualdade no último minuto do tempo regulamentar.

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Depois disso, dois empates contra Marsa (1-1) e Gafsa (1-1) indicavam que mudanças precisavam ser feitas na equipe. Aguardei um pouco e no jogo seguinte vencemos o forte Club Africain, em ótima partida do avante Zoughlami.

Logo depois tomamos um belo balde de água fria na partida contra o Espérance de Tunis, em um jogo onde a desconcentração foi fundamental para o placar, porque com seis minutos já perdíamos por 2 a 0, o que é fatal quando se enfrenta um gigante.

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Nos recuperamos da goleada vencendo o Kasserine (3-1), mas não conseguimos dar continuidade a isso e apenas empatamos com Hamman-Lif (1-1) e Bizerte (2-2), embora neste caso eu considere um bom resultado.

O jogo contra o Sfax foi o começo da nossa pior fase no campeonato. E ele é bem sintomático: tomamos 3 a 0 até os 51’ de partida e não víamos a cor da bola. Até que chegamos ao empate aos 89’, mas mais uma desatenção da zaga levou ao 4 a 3.

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Após esse jogo uma sequência de três empates e uma derrota nos colocou mais perto da parte de baixo da tabela e ligava o sinal de alerta para a reta final da Ligue 1. Foi aí que entrou nosso segundo 4-4-1-1, mais ofensivo e buscando pressionar o adversário em busca do controle da bola e do espaço. Bem, o esquema mostrou-se bem sucedido, nos levando a conquistar 5 vitórias e 1 empate – inclusive batendo o forte Club Africain - nos seis jogos seguintes, fazendo com que pensássemos até em uma vaga continental, pois àquela altura, com dois jogos por disputar, estávamos em 6º lugar e nosso próximo adversário era um concorrente direto.

Valeu a tentativa, pois perdemos os dois duelos restantes, inclusive levando uma sapatada do Sfax. Assim terminamos com o 8º lugar, uma posição bem mais segura do que a temporada passada.

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Calendário

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Classificação

Terminamos a Ligue 1 com o terceiro melhor ataque e a quarta pior defesa, o que mostra um pouco do porquê terminamos em uma posição intermediária.

O Espérance sagrou-se bi-campeão com o melhor ataque e a melhor defesa, além de um futebol incontestável durante o campeonato. Se ninguém acertar o rumo, eles vão construir uma nova hegemonia na Tunísia. De novidade, o Kairouan no terceiro lugar ganha o destaque. Se na temporada passada ficaram mais próximos do rebaixamento do que qualquer outra coisa, em 2018-19 eles conseguiram se acertar e agora devem disputar uma competição continental, no caso a CAF Confederations Cup.

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Estatísticas

 

P.s.: Como a Copa da Tunísia estende-se ao longo da temporada seguinte, deixarei ela e o balanço de 2018-19 para um próximo post. Além de falar com mais detalhes sobre os esquemas táticos.

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  • #Vini changed the title to Mare Nostrum - Sobrevida (atualizado em 10/02)

4 a 0, 3 a 3, 0 a 4, 3 a 4, 2 a 3, 4 a 0, 2 a 5. Chegou a escorrer uma lágrima do torcedor do Pogon aqui 😛

O time conseguiu conquistar o objetivo para esse ano, que era fugir tranquilo do rebaixamento. Mas com tanto gol sofrido fica bem claro onde é que tem espaço pra melhorar.

Comparando com a temporada passada o time tá muito melhor. Até gol levou menos - mas o enorme salto foi mesmo no ataque. Se conseguir ajustar um pouquinho mais a defesa já vai longe no próximo ano.

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9 horas atrás, Danut disse:

4 a 0, 3 a 3, 0 a 4, 3 a 4, 2 a 3, 4 a 0, 2 a 5. Chegou a escorrer uma lágrima do torcedor do Pogon aqui 😛

O time conseguiu conquistar o objetivo para esse ano, que era fugir tranquilo do rebaixamento. Mas com tanto gol sofrido fica bem claro onde é que tem espaço pra melhorar.

Comparando com a temporada passada o time tá muito melhor. Até gol levou menos - mas o enorme salto foi mesmo no ataque. Se conseguir ajustar um pouquinho mais a defesa já vai longe no próximo ano.

Uma no cravo e outra na ferradura. Esse foi o ESHS em 2018/19 e a ideia é sim reforçar alguns setores do elenco, por exemplo, as laterais. 

Sim, o bom dessa irregularidade é ter mostrado exatamente onde podemos melhorar. Acredito que na terceira temporada de Ligue 1 o time estará mais estável e será capaz de uma campanha mais sólida. A ver. 

Valeu, Danut. 

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  • Vice-Presidente

Dessa vez foi com bem menos emoção. E vendo a transferência do atleta e o que ela representa em termos financeiros atuais, é até engraçado que tenha sido o PSG vindo atrás dele.

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28 minutos atrás, Henrique M. disse:

Dessa vez foi com bem menos emoção. E vendo a transferência do atleta e o que ela representa em termos financeiros atuais, é até engraçado que tenha sido o PSG vindo atrás dele.

Ainda bem, né. Eu achei bem curioso e vendo que eram eles, só pensei em arrancar o máximo de dinheiro mesmo, sem condições de recusar. 

Valeu, Henrique. 

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Antes da série de 6 jogos de invencibilidade, o time vinha muito mal, inclusive com só 4 vitórias em 18 jogos. No final a sua posição na tabela fez jus ao baixo rendimento em boa parte do campeonato.

O lado bom é que o time parece ter achado o caminho para a próxima temporada.

 

Boa sorte 

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Como o Diogo falou, parece que o time encontrou o caminho das pedras. Agora é a hora de ver o que sai desse mato pra próxima temporada.

Não faço ideia, mas esse valor que recebeu do PSG é considerável para as condições do seu time?Sempre fico perdido em dimensão de valores nas ligas diferentes hahaha

Boa sorte pra próxima temporada!

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Evolução muito importante da equipe. De uma temporada na zona da degola para o meio da tabela. Superou com folgas as expectativas da diretoria. Curiosamente, a equipe que ficou em 8º na temporada passada tinha os mesmos 36 pontos do ES Hammam. 

O que espera da próxima temporada? Muito cedo para pensar em algo mais ou a realidade é ainda brigar pelo meio da tabela?

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Leitura em dia. Parabéns pela trajetória até aqui. Passou muitas dificuldades depois da promoção na temporada de estreia, mas na 2ª temporada na Ligue 1 já mostrou algumas coisas boas, apesar do desequilíbrio entre ataque e defesa, que antes de ser ruim, serve como indicativo para onde deverá olhar na 3ª temporada na elite tunisina.

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Em 11/02/2020 em 21:25, Andreh68 disse:

Evolução e menos cabelos brancos são sempre bem vndos!

Só posso concordar com a evolução. Os cabelos brancos virão rápido por aqui. Genética ahahha

Valeu, André

Em 12/02/2020 em 18:45, DiogoHernandes disse:

Antes da série de 6 jogos de invencibilidade, o time vinha muito mal, inclusive com só 4 vitórias em 18 jogos. No final a sua posição na tabela fez jus ao baixo rendimento em boa parte do campeonato.

O lado bom é que o time parece ter achado o caminho para a próxima temporada.

 

Boa sorte 

Um dos motivos para a mudança tática foi justamente essa série bem irregular. Foi um risco que acabou se pagando, mas agora sabemos o que será preciso para uma temporada mais tranquila. 

Valeu, Diogo.

Em 14/02/2020 em 10:35, marciof89 disse:

Como o Diogo falou, parece que o time encontrou o caminho das pedras. Agora é a hora de ver o que sai desse mato pra próxima temporada.

Não faço ideia, mas esse valor que recebeu do PSG é considerável para as condições do seu time?Sempre fico perdido em dimensão de valores nas ligas diferentes hahaha

Boa sorte pra próxima temporada!

Exatamente. Base para trabalhar já temos, agora é ver se conseguimos desenvolver o time a partir disso. 

Sim, é bem relevante, coisa de ser duas vezes o nosso orçamento inicial. Pena que ainda não conseguimos reter muita coisa para transferência; se não me engano, apenas 35% desse valor vai para essa linha de orçamento. 

Valeu, Marcio. 

20 horas atrás, mfeitosa disse:

Evolução muito importante da equipe. De uma temporada na zona da degola para o meio da tabela. Superou com folgas as expectativas da diretoria. Curiosamente, a equipe que ficou em 8º na temporada passada tinha os mesmos 36 pontos do ES Hammam. 

O que espera da próxima temporada? Muito cedo para pensar em algo mais ou a realidade é ainda brigar pelo meio da tabela?

Grande Feitosa. Seja bem-vindo por aqui. 

Exatamente, essa temporada foi em um nível abaixo da anterior. Tanto que a reta final que fizemos ainda nos permitiu sonhar com as vagas continentais. 

Para a 2019/20 a expectativa é sim subir mais um degrau. Antes de pensar em vagas continentais, creio que o desafio é tornar o time mais consistente. A partir disso, creio que seja possível dar o salto esperado. 

Valeu!

7 horas atrás, ggpofm disse:

Leitura em dia. Parabéns pela trajetória até aqui. Passou muitas dificuldades depois da promoção na temporada de estreia, mas na 2ª temporada na Ligue 1 já mostrou algumas coisas boas, apesar do desequilíbrio entre ataque e defesa, que antes de ser ruim, serve como indicativo para onde deverá olhar na 3ª temporada na elite tunisina.

Sim, essa segunda temporada de Ligue 1 deu o caminho das pedras para a sequência. Espero conseguir trabalhar em cima disso e tornar o ESHS mais consistente. 

Valeu, Gilson. 

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(créditos da nova identidade visual para o @ggpofm)

TEMPORADA 2018-19 - Fortes emoções

No post anterior, vimos como foi a trajetória do ES Hamman-Sousse em 2018/19 e agora vamos tratar dos bastidores dessa temporada um tanto irregular, além de abordar os jogos da Copa da Tunísia, edição 2019. 

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Elenco

Nessa temporada, optei por não revezar a equipe, algo que é quase um padrão nos saves que jogo. Julgo que as várias movimentações de elenco, mais a irregularidade do time impediria um revezamento com a manutenção do desempenho. Desse modo, podemos observar a primeira confirmação do que coloquei acima.

Baaboura jogou todos os jogos debaixo das traves e não destoou do restante do elenco, irregular; ainda assim permanece para o ano que vem. O mesmo não pode ser dito de Naouali, que veio para ser reposição, mas acabou não jogando e já definiu sua aposentadoria.

Nas laterais, identifiquei melhorias. Ben Frej, com quase 40 anos, já não tem condições para jogar na posição e vários gols que sofremos foram nas suas costas. Foi uma das posições onde houve revezamento, embora não posso dizer que Slimene foi muito superior, o que já aponta um caminho na próxima janela de transferências. Do lado esquerdo, Abdi foi soberano e Abbes, seu substituto, acabou sendo mais utilizado na zaga. O segundo não deve permanecer para a temporada que vem e eu precisarei de reposição.

Na cozinha, Attouchi foi soberano, mas é nítido que precisa de um companheiro de zaga mais qualificado para que erros defensivos sejam menos vistos por aqui. Sua permanência é certa, enquanto que os outros defensores terão suas situações reavaliadas.

O meio-campo é um setor que não foi encantador, até porque o time como um todo foi irregular. Mas senti mais confiança nos jogadores do setor e devo manter todos eles, apenas pensando em reforços que subam mais o nível por aqui. O destaque fica para Ben Ouannes e Barrani, esteios do setor. Os meias-laterais entregaram bons momentos, mas vejo melhorias, embora não tenha certeza se conseguirei bons reforços, devido a nossa condição financeira. Owona e Abdi são os claros destaques e se eu conseguir segurar os dois, ficarei muito bem, uma vez que são jovens e com um grande potencial de evolução.

Como MAC, Ouedherfi dominou a posição e entregou bons números em 2018/19, ofuscando Alaa Abbes. Os dois seguem para a temporada que vem. No ataque, estivemos bem. Khenissi e Zoughlami entregaram o que se pede de dois avantes e juntos fizeram 25 gols e 6 assistências. Quanto aos dois suplentes, a permanência é bastante improvável.

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Outras estatísticas

Esse é um elenco que precisa de melhorias, tanto com a chegada de reforços quanto pela melhora do ambiente. Diversos jogadores pediram para sair durante a temporada, como Ben Ouannes e Khenissi, dois pilares do time.

Durante a temporada, tivemos uma nova fornada de jogadores e contratamos apenas os de maior potencial. Espero integrar alguns deles ao time titular em um futuro próximo. E falando nas categorias de base, nosso sub-21 ficou com o vice da competição nacional, ao perder para o Club Africain.

 

Copa da Tunísia

A Copa da Tunísia tem um calendário particular. Enquanto a liga segue o formato europeu, a taça segue o formato anual, causando uma dor de cabeça para times que ultrapassam a fase entre temporadas.

Começamos nossa trajetória contra um time da Ligue 3, o LPS Tozeur, e não tomamos conhecimento do adversário. Com 13 chances de gol criadas, sete delas foram para dentro do barbante, com Zoughlami sendo o destaque da noite, com uma tripleta. Tudo bem que um gol aos 3’ de jogo ajuda, mas fiquei surpreendido com a volúpia ofensiva do time, que não descansou e inclusive marcou duas vezes já no apagar das luzes, marcando um recorde na competição. 

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Garantidos na próxima fase, fomos encontrar um velho conhecido de Ligue 2: o AS Djerba. Fomos menos eficazes que na eliminatória anterior, mas com gols nos dois tempos, conseguimos tranquilidade para administrar o resultado e não se abater com o gol do Djerba aos 79’.  Zoughlami mais uma vez o nome do jogo, com dois gols.

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Depois dessa partida descobri que nosso próximo jogo, já pelas quartas da competição, seria apenas daqui seis meses. Assim, focamos as atenções na disputa da Ligue 1 e o desfecho foi visto na atualização anterior.

Assim, como a temporada 2019/20 iniciando-se, teríamos logo de cara um baita desafio pela frente: com um time ainda em consolidação, encarar um jogo de mata-mata. O adversário da vez seria o complicado time do Sfax, que nos venceu duas vezes na Ligue 1 anterior.

Do mesmo modo que o Sfax nos fez sofrer em 2018/19 ele complicou nossa vida nesta partida. Jogando muito melhor do que nós, abriram 2 a 0 com tranquilidade e à essa altura parecia que iríamos voltar para casa. Desmontei o 4-4-2 no qual iniciamos a partida e alinhei o time em um 3-4-3, de peito aberto.

A alteração logo surtiu efeito e nove minutos depois de sofrer o segundo gol, diminuímos, aos 64’, com Zoughlami. O time melhorou, mas nada do empate e o relógio só aumentava nossa ansiedade. Até que aos 84’, Owona, deixou o seu, fechando bem um cruzamento vindo da esquerda. Quando o jogo já se encaminhava para a prorrogação, Resaissi (nova contratação), marcou o 3 a 2 e selou nossa ida às semis.

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Na semifinal, o Stade Gabésien era nosso obstáculo para chegar ao último jogo da competição. Apesar disso, o adversário se mostrou aquém da ocasião e controlamos a partida com tranquilidade, fazendo o resultado sem maiores dificuldades e chegando na primeira final de campeonato de Thomas Lawrence.

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A final era contra o temido Club Africain, equipe que vencemos na última Ligue 1, mas que mesmo assim parecia um adversário bem acima e que tornaria a final um jogo de Davi contra Golias. E jogamos nossas pedras, várias delas, mas diferentemente da história bíblica, nossa mira não estava boa.

Khenissi é nossa principal referência ofensiva, ainda que na Copa tenha sido ofuscado pelos seis gols de Zoughlami. Mas eu confiava nele para uma partida grande como essa e ele decepcionou, perdendo gols que um júnior não perderia. Segurei ele no duelo até onde deu, para depois trazer Moussa a campo, outra nova aquisição da equipe.

E o experiente atacante começou a mudar os rumos do jogo, abrindo espaço para as infiltrações dos pontas e do MAC, causando bastante perigo ao gol do Club Africain, que também tentava das suas e com Robinho (não aquele) nos dava dor de cabeça.

O placar manteve-se inalterado durante os 90 minutos e seguia dessa maneira na prorrogação, até que Moussa ganhou uma bola pelo alto, de costas ajeitou para Taboubbi, que escolheu o melhor momento e devolveu a pelota a ele. Nesse movimento, ele abriu espaço na zaga e deu o passe para Ouedherfi (MAC), infiltrar e chutar com raiva para fazer o gol do título. Após três temporadas na Tunísia, chego ao meu primeiro título.

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Calendário

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Os modelos de jogo

Durante a temporada, utilizamos dois modelos de jogo, ambos tendo como base o 4-1-4-1. O primeiro, mais utilizado no início da temporada, buscava o contra-ataque, além de simplificar as ações da equipe, apontava o caminho para o ESHS em 2018/19: entender que somos um clube abaixo dos demais e assim tentar roubar pontos, partindo do princípio de que as outras equipes tomarão as ações na partida.

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O segundo esquema veio após uma longa fase de irregularidade, na qual eu decidi arriscar para evitar mais uma briga pelo rebaixamento. Esse é mais baseado em controle do espaço e da posse de bola, muito mais agressivo do que o primeiro esquema tático, apresentado acima. Esse esquema eu apliquei com base em uma formação que postaram no fórum da SI, inspirada no Milan de Arrigo Sacchi.

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Pode-se dizer que as duas funcionaram até certo ponto, cada uma à sua maneira. A primeira deu uma certa estabilidade ao time, mas ofensivamente não produzia muito. Enquanto que a segunda levava o time mais ao ataque, porém, nos deixando mais suscetíveis aos contra-ataques adversários.

Desse modo, para 2019/20, devo manter as duas formações, mas trabalhando em ajustes e em novas peças para melhorar os dois modelos.

 

Curtinhas

Thomas Lawrence cobiçado no mercado: Raja Casablanca, Wydad Casablanca e DH El Jadida, do Marrocos, Al Ahly, do Egito, e ES Sétif, da Argélia, procuraram o jovem treinador egípcio, que nem quis abrir conversas.

Mesmo com novo patrocínio, ES Hamman-Sousse termina com prejuízo a temporada 2018/19

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  • #Vini changed the title to Mare Nostrum - Fortes emoções (atualizado em 25/02)
  • Vice-Presidente

Pena que ainda não levou uma primeira divisão da Tunísia, recebeu boas ofertas em países do atual pote, o que facilitaria o desenvolvimento dos primeiros objetivos. Quanto à conquista, talvez o grande problema que você apontou da Copa tenha sido sua maior fonte de ajuda, no caminho para o título. 

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Parece que alguém priorizou a Copa em detrimento da Liga, não é mesmo? hahaha

Que bela apresentação, menino Vinny.

Parabéns pelo título.

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Em 25/02/2020 em 14:23, Henrique M. disse:

Pena que ainda não levou uma primeira divisão da Tunísia, recebeu boas ofertas em países do atual pote, o que facilitaria o desenvolvimento dos primeiros objetivos. Quanto à conquista, talvez o grande problema que você apontou da Copa tenha sido sua maior fonte de ajuda, no caminho para o título. 

Estou bem em dúvida se seguirei no país, ainda que não tenha conquistado a primeira divisão. Já começo olhar para duas opções: ou me candidatar a vagas em times mais prontos na Tunísia ou então olhar para vagas na Líbia, que teoricamente é a liga mais fraca desse primeiro pote. 

Exatamente. O tempo de intervalo trouxe reforços que acabaram contribuindo na conquista da taça. 

Valeu, Henrique. 

Em 25/02/2020 em 23:41, Andreh68 disse:

Ganhou a Copa, parece capaz de ganhar muito mais, com uma pequena melhora.

Os outros times da Tunisia lhe parecem tão irregulares como o seu?

Não sei se a melhora é tão pequena assim. Estou começando a observar que talvez leve um pouco mais de tempo para a conquista da Ligue 1. 

Abaixo do top 4, sim, são capazes de campanhas ótimas em uma temporada e na outra podem brigar pelo rebaixamento. ES Tunis, Club Africain, ES Sahel e CA Bizerte são times que sempre estão na parte de cima da tabela e quando jogamos contra eles observo a dificuldade que temos para se infiltrar nesse grupo. Para o restante da turma é briga de foice no escuro.

Valeu, André. 

6 horas atrás, Neynaocai disse:

Parece que alguém priorizou a Copa em detrimento da Liga, não é mesmo? hahaha

Que bela apresentação, menino Vinny.

Parabéns pelo título.

Se considerarmos o calendário, não. Agora, pensando nos objetivos do save, é para se pensar haha

Valeu meu caro!

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A Copa nesse formato é ruim até para atualizar o tópico, não é mesmo?

Conseguiu fazer uma competição muito boa e teve sorte porque não pegou um adversário muito forte nas fases iniciais. Quase ficou nas quartas diante do Sfax, mas o tudo ou nada deu certo com a tática que fez e conquistou uma vitória incrível na casa do adversário.

A decisão foi outra partida para a história. Enfrentou o forte Club African e conseguiu a vitória que deu o título importante para o clube e para sua carreira.

A escolha da reputação inicial do Lawrence já afeta os rumos da carreira dele com clubes importantes atrás de um treinador com pouco know-how. Vamos ver como lidará com isso.

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Que doideira esse calendário. Ainda bem que você não sentiu o peso, foi lá e venceu. Agora tem que ver se vai conseguir cometer o crime no campeonato próximo, ou se isso foi apenas sorte de principiante (sabemos que Sylvain Giroud vive dentro do técnico, mas né 😛)

Boa sorte!

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Em 28/02/2020 em 09:48, ggpofm disse:

A Copa nesse formato é ruim até para atualizar o tópico, não é mesmo?

Conseguiu fazer uma competição muito boa e teve sorte porque não pegou um adversário muito forte nas fases iniciais. Quase ficou nas quartas diante do Sfax, mas o tudo ou nada deu certo com a tática que fez e conquistou uma vitória incrível na casa do adversário.

A decisão foi outra partida para a história. Enfrentou o forte Club African e conseguiu a vitória que deu o título importante para o clube e para sua carreira.

A escolha da reputação inicial do Lawrence já afeta os rumos da carreira dele com clubes importantes atrás de um treinador com pouco know-how. Vamos ver como lidará com isso.

Sim, fiquei pensando durante um bom tempo como faria isso. 

O chaveamento ajudou bastante no início, quando a equipe estava em uma fase mais irregular. Nas fases mais agudas, tivemos um pouco de ousadia e conseguimos chegar até o título. 

A decisão foi um marco para o time. Se conseguimos realizar mais partidas como essa contra os grandes do país, estaremos definitivamente em outro nível. Vamos trabalhar para que isso aconteça na próxima temporada. 

Reputação é um negócio complicado. Mas preferi setar uma reputação razoável e arcar com os vários convites de equipes superiores ao meu nível atual, do que problemas além do razoável com gestão de elenco. 

Valeu, Gilson.

Em 01/03/2020 em 18:32, marciof89 disse:

Que doideira esse calendário. Ainda bem que você não sentiu o peso, foi lá e venceu. Agora tem que ver se vai conseguir cometer o crime no campeonato próximo, ou se isso foi apenas sorte de principiante (sabemos que Sylvain Giroud vive dentro do técnico, mas né 😛)

Boa sorte!

Complicado cara, foi tipo aqueles estaduais dos anos 60, 70. Espero que a próxima temporada seja uma repetição dessa boa fase. 

Valeu, Marcio. 

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TEMPORADA 2019-20 - Primeiro Turno - Um time em construção

Na atualização passada, vimos o título do ESHS na Copa da Tunísia e agora iremos ver se a equipe manteve o bom desempenho no início da temporada 2019/20.

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Mercado de transferências

Entre o final da temporada 2018/19 e as fases finais da Copa da Tunísia, fomos ao mercado de transferências, em busca de reforços que pudessem elevar o nível da equipe, para assim brigarmos pelo top 4 do campeonato.

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Primeiramente, as saídas. Eu não fiz esforço para segurar vários jogadores, de modo que boa parte deles saiu a custo zero, dois se aposentaram e cinco saíram através de compensação financeira. Desses, destaque para El Mehdi Attouchi, que recebeu uma ótima proposta para voltar ao país de origem, o Marrocos.

Outra saída, bastante sentida, foi de Abdi, que jogava como meia-lateral (DE) e vinha sendo uma grande fonte de gols para equipe. Isso fez com que ele chamasse a atenção do Espèrance Túnis e o gigante não hesitou em pagar uma pequena fortuna para leva-lo para a capital.

Com um belo montante arrecadado, foquei em negócios em que não houvesse tanto desembolso de caixa, procurando assim estabilizar a sangria causada em temporadas anteriores.

Ben Radhia, lateral-direito, chega para ser reserva na posição e quem sabe colaborar no geral com seus bons atributos mentais. Bayo é um meia com bons atributos técnicos e jovem, em quem deposito a confiança de que será uma referência na posição.

Mahrous vem para reforçar a tão problemática defesa do ESHS. Destaque pelo desarme e posicionamento, espera-se que possa orientar seus colegas de posição e assim diminuir os gols sofridos por erros individuais. Dridi é outro que vem para a zaga e, com bons índices nos mesmos atributos que Mahrous, pode ser que forme a dupla principal com este.

Chahed é a alternativa para a lateral-esquerda, mas sua vinda por empréstimo indica que estamos tratando sua chegada como uma aposta. O mesmo vale para Resaïssi e Marzouki, atacante e meia-atacante, respectivamente.

Moussa é outro que vem para o setor de ataque. Um pouco mais velho, porém com bons atributos mentais e físicos (considerando sua função preferida), achei que valia a pena arriscar.

Agrebi é mais um que vem para a lateral. Seu diferencial, no entanto, é atuar nos dois lados e ainda por cima ter uma boa idade para atuar na posição. Por fim, mais um reforço para o ataque. Sim, é um setor que não estava me agradando e agora quero ver como os jogadores irão se comportar essa temporada. Jedaïed vem por empréstimo e para atuar como um autêntico camisa 9. A ver.

Depois de toda essa movimentação, chegamos ao elenco final da primeira parte da temporada. Acredito que estamos bem servidos em todas as posições, dentro do que é possível, e poderemos almejar a briga pelo top 4.

Além disso, outro ponto positivo é a diminuição de jogadores com 30 anos ou mais. Não considero a presença deles negativa; pelo contrário, entendo que na medida certa eles são muito importantes para uma equipe em crescimento e eles sendo 30% do elenco está razoável para o momento.

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Ligue 1

Nossa estreia no campeonato foi contra o Club Africain, time que enfrentamos e vencemos na final da Copa da Tunísia. Assim como foi a final, a partida foi bastante complicada, mas ainda assim tivemos as melhores chances.

Só que isso apenas, não basta. O adversário, que de bobo não tem nada, aproveitou quando teve a chance e abriu o placar aos 41’. Mas nós temos Barrani, o incansável meia, que logo na volta do intervalo foi lá e empatou, dando números finais à partida.

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Na sequência, a irregularidade habitual voltou a assolar no ESHS. Goleadas contra Marsa e Bèja (4-1) mascararam as derrotas para Stade Tunisien e Gafsa (0-2), além de um empate com o Gabès (1-1). Foram péssimos resultados para as nossas pretensões, visto que a maioria dessas equipes não vai brigar pelo top 4.

Para piorar nossa situação, encaramos o Espèrance de Túnis logo após essa sequência negativa. O time da capital, que não tem nada com isso, nos dominou como se estivesse enfrentando um time juvenil e o 2 a 0 ficou bem barato.

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Depois dessa sequência ruim, emendamos uma série de seis jogos invictos para fechar o turno. Primeiro com um empate frente ao Sfax (1-1), seguindo com uma vitória contra o forte Bizerte (3-1) em uma atuação dominadora da nossa equipe.

Para reforçar o bom momento, encaramos o Étoile du Sahel e goleamos com o nosso placar preferido: 4 a 1. Quem viu o começo do jogo não esperava por isso, porque começamos perdendo e, apesar do empate rápido, a partida era bastante parelha.

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Isso até Zoughlami tirar dois coelhos da cartola e nos colocar em uma posição confortável já na reta final da partida. Vimos sangue e demos o golpe de misericórdia com Ben Ouannes, aos 79’, marcando um duelo no qual fomos dominadores, ainda que as chances claras não tenham dado a total dimensão do resultado.

Os empates contra Monastir e Kairouan não eram exatamente esperados, mas acabou sendo melhor do que sair com zero pontos. Por fim, Khenissi quebrou tudo no duelo contra o Stade Gabésien e nos levou à vitória.

 

Calendário

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Classificação

Os empates no primeiro turno nos cobraram seu preço. Estamos apenas no sexto lugar e, se não tivéssemos perdido pontos contra Monastir e Stade Tunisien, estaríamos provavelmente no segundo lugar, com 25 pontos.

Vale destacar alguma melhora na defesa, que agora é a terceira melhor da competição, em consonância com o bom momento ofensivo do time, que também está em terceiro lugar no quesito. Para o segundo turno, espero reduzir um pouco mais os gols sofridos e transformar esses empates em vitórias, para podermos pensar em top 4.

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Estatísticas

 

Elenco

No elenco, Owona e Ouedherfi são os destaques principais, enquanto Khenissi segue sendo uma ótima fonte de gols. O ponta ganês está bastante à vontade no clube e já participou de 10 gols nessa temporada, enquanto que o MAC tunisino participou de outros sete e segue a passos largos para se tornar o nosso camisa 10.

Khenissi é o nosso porto seguro no que diz respeito a mandar a bola pras redes. Sua veia goleadora está afiada e ele já participou de 10 gols nessa temporada, mantendo a boa média de outros anos.

Dos reforços, fica o destaque para o entrosamento de Dridi e Mahrous na zaga, subindo o nível no setor. O outro destaque vai para Bayo, que encaixou bem no meio-campo do ESHS.

Se vocês observarem bem, Ressaïssi não aparece nessa imagem das estatísticas. Isso porque ele começou a criar caso com a falta de oportunidades e pediu para sair. Não me fiz de rogado e atendi seu pedido. O mesmo valeu para Chahed.

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CURTINHAS

Finanças do clube

ES Hamman-Sousse enfrentará o Gaborone United, principal clube de Botswana, na fase preliminar da Copa das Confederações da CAF

Stade Tunisien propõe entrevista à Thomas Lawrence, que recusa e diz estar comprometido com o ESHS, neste momento

Thomas Lawrence completou 100 partidas como treinador após o duelo contra o Kairouan, válido pela Ligue 1

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  • #Vini changed the title to Mare Nostrum - Um time em construção (atualizado em 09/03)

Po, apesar de estar numa posição mais intermediária, tem vários jogadores com ótimas médias e bons números. A campanha não está ruim e sinceramente, acho que dá até pra dar uma melhorada.

Você tá jogando no 4-4-2? Fiquei curioso 😛

Boa sorte pra sequência da temporada!

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  • Vice-Presidente

Acho que alcançar o Tunis vai ser meio complicado, entretanto, uma posição de pódio não é algo para ser descartado e pelo otimismo com a defesa e a melhora do ataque, talvez dê para comemorar uma vaga na Champions da África.

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  • 2 semanas depois...
Em 09/03/2020 em 22:39, Henrique M. disse:

Acho que alcançar o Tunis vai ser meio complicado, entretanto, uma posição de pódio não é algo para ser descartado e pelo otimismo com a defesa e a melhora do ataque, talvez dê para comemorar uma vaga na Champions da África.

Concordo com a sua análise. Buscar título na Ligue 1 é complicado, mas consolidar um pódio já seria uma ótima forma de terminar a temporada por aqui. 

Valeu, Henrique. 

Em 09/03/2020 em 20:43, marciof89 disse:

Po, apesar de estar numa posição mais intermediária, tem vários jogadores com ótimas médias e bons números. A campanha não está ruim e sinceramente, acho que dá até pra dar uma melhorada.

Você tá jogando no 4-4-2? Fiquei curioso 😛

Boa sorte pra sequência da temporada!

O time mostra sinais de evolução e o aspecto individual é um ótimo indicador disso. Acho que agora é aproveitar esse momento e consolidar uma posição entre os três primeiros. E sim, estou jogando em um 4-4-2, na essência, não na forma. Peço que vá na penúltima atualização antes dessa resposta e verá o desenho. É um estilo bastante agressivo, que coloca o time no limite, mas prefiro assim. 

Acredito que com mais uma boa janela de transferências esse elenco já estará apto para brigar por título na Ligue 1. 

Valeu, Marcio. 

Em 10/03/2020 em 11:33, Neynaocai disse:

Não foi, pelo jeito.

Hahaha, bem observado. 

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TEMPORADA 2019-20 - Segunda parte - Novidades

Na última atualização, vimos bons sinais no Hamman-Sousse, apesar de alguma irregularidade estamos próximo dos quatro primeiros. Agora veremos como se desenvolveu a temporada, com as estreias na Copa das Confederações da CAF e na Copa da Tunísia, além, é claro, de ver como terminou a Ligue 1.

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Ligue 1

Com cerca de um mês de pausa na virada da temporada, aproveitamos esse tempo para trazer mais um atacante, conforme mencionado na atualização anterior. Não quis separar o histórico de transferências para citar apenas uma mexida, por isso antecipei no primeiro post.

Seguimos para os jogos da Copa da Tunísia, nos dois primeiros finais de semana de fevereiro. Primeiro, encaramos o Zarzis e vencemos com certa dificuldade, marcando o gol definidor já quase perto dos trinta da segunda etapa. Contra o Makhtar, um penâlti no primeiro tempo abriu os caminhos e na volta do intervalo marcamos o gol que definiu nossa ida às quartas de final, para encarar o Étoile du Sahel. Jogo duro.

Voltamos à Ligue 1 encarando logo de cara o Club Africain em um jogo bastante franco das duas equipes. O time alvirrubro não se abateu com uma expulsão e o placar adverso, que poderia ser mais elástico, não fosse o pênalti perdido aos 9’, e partiu para cima, criando várias chances para empatar o jogo. No final, o placar ficou inalterado e conquistamos um resultado importante.

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Depois dessa partida, começamos nossa jornada na CAF Confederations Cup. O torneio é organizado da seguinte forma:

64 clubes iniciam a competição, com os campeões de cada copa nacional da associações ligadads à CAF, mais os terceiros colocados das 9 ligas de melhor ranking (aqui, devo dizer que existe uma diferença do que pesquisei do regulamento na vida real, que diz que são os doze terceiros colocados das ligas de melhor ranking).

Depois disso, mais duas eliminatórias que deixam os 8 melhores, que juntam-se aos 8 derrotados da segunda eliminatória da CAF Champions League. Esses 16 fazem uma nova eliminatória, na qual ficam os oito que jogarão a fase de grupos, fase em que os dois melhores fazem a semifinal e os vencedores, a final.

Feita as devidas explicações, fomos encarar o Gaborone United, de Botsuana. O adversário não inspirava muitos cuidados e a primeira partida mostrou isso, com o ESHS marcando 3 a 0 em três minutos e antes dos 20’ de jogo. Placar final: 5 a 0.

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Uma semana depois vencemos o Marsa (3-2) com bastante dificuldade, conquistando o resultado já nos momentos derradeiros do duelo.  A mesma sorte não se repetiu na partida seguinte e perdemos para o Stade Tunisien.

Na volta da CAF Confederations Cup, mais um 5 a 0 e passagem encaminhada para encarar o egípcio Wadi Degla, daqui a duas semanas.

Nesse meio tempo, mais quatro pontos para a conta. Primeiro, com uma vitória categórica contra o Gafsa (4-1) em ótima partida de Khenissi. Depois um balde de água fria no empate cedido ao Bèja, time que está na parte de baixo da tabela.

Chegamos à primeira eliminatória da CCC e contra o Wadi Degla fizemos uma partida bastante cruel. Criamos muitas chances, tomamos um gol cedo, buscamos o resultado ainda na primeira etapa, mas faltaram pernas para conquistar a virada. Esse placar complica a nossa vida para a volta na semana que vem.

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Entre as partidas da competição continental, encaramos o Gabès e vencemos por 3-1 com dois gols após os 30’ da segunda etapa.

No Egito, vivemos um dia ainda pior do que o da primeira mão. Aos 7’ de jogo já perdíamos por 2 a 0 e isso nos obrigou a dobrar a aposta, o que nos levou a tomar mais dois gols antes do primeiro tempo. Com 4 a 0 contra, a eliminação era praticamente certa, mas ainda tentamos o impossível, conseguindo apenas dois gols que serviram apenas para diminuir a vergonha de uma eliminação inesperada, pela forma como aconteceu.

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Com a eliminação, restavam apenas mais sete jogos na temporada, todos eles válidos pela Ligue 1. E não tivemos tempo de lamber as feridas da eliminação, porque o Espérance de Tunis nos aguardava.

No fim, o duelo foi o oposto do que aconteceu na CCC, fomos mais efetivos e conseguimos os gols necessários para vencer o gigante por 4 a 2. Depois disso, passamos quase ilesos nos duros enfrentamentos contra Sfax (2-2) e Bizerte (2-1).

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Porém, jogar quatro duelos contra os grandes do país em sequência cobrou seu preço e conra o Ètoile du Sahel perdemos por 2-1, em um jogo em que tudo foi resolvido ainda no primeiro tempo.

Restavam três jogos para o final da Ligue 1 e conseguimos as três vitórias, contra Monastir (2-0), Kairouan (2-0) e Stade Gabésien (3-0), que nos deram o vice-campeonato da competição. O duelo contra o Kairouan foi definitivo pois precisávamos garantir a segunda colocação contra um adversário direto, jogando fora de casa. Nosso time fez um jogo de manual e controlou as ações durante os 90 minutos.

 

Calendário

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Classificação - Ligue 1

No fim, a primeira perna ruim nos cobrou seu preço, com o nosso time ficando a 7 pontos do campeão Espérance de Tunis. O excelente desempenho do time da capital no aspecto defensivo, com apenas 11 gols sofridos nos 26 jogos de Ligue 1 foram determinantes para os rumos da competição. A verdade é que nunca estivemos de fato em uma briga pelo título.

Resta trabalhar para que a próxima temporada seja melhor. O destaque negativo fica para Club Africain, Sfax e Bizerte, que fizeram campanhas bem irregulares e estão fora das competições continentais em 2020/21, pelo menos via Ligue 1.

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Estatísticas

 

Análise do Elenco

Nosso elenco foi bem no geral e faltam poucos ajustes para que eu sinta confiança para entrar na briga pela Ligue 1. Dridi foi um zagueiro soberbo e elevou o nível da zaga, o mesmo vale ser dito de Agrebi, que foi bem em ambas as laterais, sendo ótima alternativa e colocando Slimene em xeque.

Na faixa central do campo, Ben Ouannes e Bayo mandaram soltar e prender, não dando muita abertura para seus reservas. O controle dessa faixa potencializou as atuações de Owona, nosso meia-direito, que foi o recordista de assistências do ESHS.

A meia-esquerda, com Dhaou e Taboubi foi mais tímida nas assistências. No entanto, como a sua função é a criação de espaços, ao infiltrar pelo meio e abrir o corredor para o lateral, entendo que suas atuações foram satisfatórias.

Na linha de frente, Ouedherfi e Khenissi fizeram ótima combinação e, juntos, contribuíram para 43 gols nessa temporada.

O balanço da temporada mostra um pouco do que falei acima. Ouedherfi, Owona e Bayo foram alguns dos nomes lembrados nos destaques de 2019/20.

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Fornada de jovens | Melhores da temporada

 

Finanças

Terminamos a temporada com prejuízo, mas à medida que o time vai se fortalecendo, menor é a necessidade de contratar bastante e agora o clube pode observar negócios mais pontuais, afetando menos ainda o caixa. Com uma nova participação continental, inicialmente na CAF Champions League, teremos a possibilidade de novas receitas entrando e dando aquele fôlego nas finanças do clube.

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Sumário Comercial | Premiação Ligue 1 

 

Extra-campo

Depois dessa temporada, concluí que depois do Hamman-Sousse a tendência seria ir para os maiores centros do continente, como Egito e Argélia. Aqui, faço uma correção: tinha destacado no início do save que apenas sairia de um time recebendo propostas. No entanto, percebi que, por causa da reputação do treinador e pelo próprio update, os convites eram sempre para equipes maiores.

Desse modo, eu não iria conseguir trabalhar na Líbia e no Líbano, países abaixo da Tunísia em termos de reputação nesse pote inicial. Assim, decidi que iria atrás de clubes que fizessem sentido para minha carreira. Ou seja, não vou sair de um clube para um gigante do continente sem mais nem menos.

Para completar o pote, era necessário um downgrade e decidi procurar emprego. O Al-Ahed, do Líbano, foi mais rápido e acertamos tudo para que eu seja o próximo treinador do clube, na temporada 2020/21. Também considero que o título da Copa da Tunísia e a última participação na Ligue 1 são suficientes para considerar minha estada no país como bem-sucedida. A não ser que pinte uma proposta dos gigantes dessa liga, eu não volto para cá.

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