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Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)


Aleef

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1 hora atrás, Douglas. disse:

Isso é só se você esquecer que seria função do Ministério do Trabalho fiscalizar.

Vamos esperar o projeto pra depois descer a porrada. Mas esse sistema de capitalização tenho dúvidas. Enfim:

 

Pelo menos quatro países da América Latina que têm sistemas de aposentadoria com regimes de capitalização - Chile, Colômbia, México e Peru - têm revisado seus modelos nos últimos anos e, em alguns casos, proposto mudanças na legislação previdenciária.

Décadas depois de realizarem grandes reformas que, via de regra, substituíram sistemas públicos de Previdência por outros total ou parcialmente privatizados, cada um deles se deparou com pelo menos um grande problema: ou o valor dos benefícios recebidos pelos aposentados era muito baixo ou o alcance do sistema se revelou muito restrito, o que deixaria um percentual significativo da população sem aposentadoria no futuro.

Ao contrário de boa parte dos vizinhos, o Brasil ainda segue um modelo de repartição na Previdência, que é administrada exclusivamente pelo governo e na qual as contribuições de quem está na ativa pagam os benefícios de quem está aposentado.

No regime de capitalização, cada trabalhador faz sua própria poupança em contas individuais que, de forma geral, são geridas por entidades privadas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu durante a campanha eleitoral sua intenção de instituir esse modelo no Brasil. No início de janeiro, ele declarou que o regime de capitalização seria para "gerações futuras" de trabalhadores brasileiros, sem dar detalhes. A equipe econômica deve encaminhar uma proposta de reforma da Previdência ao Congresso neste mês.

No caso do Chile, primeiro país do continente a adotar um regime de capitalização, em 1983, o governo propôs em outubro do ano passado mudanças pontuais na legislação para tentar elevar gradualmente o nível baixo das aposentadorias.

O Peru, que fez sua reforma em 1992 e enfrenta problema parecido, tem discutido medidas semelhantes às estudadas no Chile, entre elas aumentar as alíquotas de contribuição.

Na Colômbia, a questão é a baixa cobertura do sistema de capitalização. Diante de uma participação expressiva do emprego informal no mercado de trabalho, muita gente sequer contribui para o sistema de Previdência e corre o risco de ficar sem aposentadoria.

A equipe do presidente Ivan Duque anunciou em 2018 que enviaria ao Legislativo uma proposta reforma, mas ainda não a apresentou.

No México, a situação é parecida. Em 2018, antes da posse do presidente Andrés Manuel López Obrador, que ocorreu em dezembro, o secretário da Fazenda e Crédito Público, Carlos Urzúa, declarou que o governo trabalharia em uma mudança nos sistemas de aposentadoria para tentar corrigir as falhas.

A proposta de reforma viria "em três ou quatro anos".

No Chile, maioria dos aposentados recebe menos de um salário mínimo

Por ter sido o primeiro país do continente a fazer a transição de um sistema público de Previdência para um totalmente privatizado, o Chile já tem hoje uma geração de aposentados pelas regras instituídas pela reforma - feita em 1983, durante a ditadura de Augusto Pinochet.

O principal problema do modelo chileno é baixo valor dos benefícios. De acordo com Felipe Bruno, líder de Previdência da consultoria Mercer no Brasil, nove em cada dez aposentados no país recebe o equivalente a menos de 60% de um salário mínimo, que hoje é de cerca de US$ 450.


Qual a solução?


Bruno, da Mercer, ressalta que Holanda e Dinamarca, os mais bem colocados no Índice Global de Sistemas Previdenciários da consultoria, têm sistemas de aposentadoria que não são nem totalmente públicos nem totalmente privados.

Eles têm um pilar de repartição simples - que paga aposentadorias modestas a todos os seus segurados, mas que tem um grande alcance na população idosa - e, sobre ele, um pilar de capitalização, que serve como uma espécie de renda complementar para aumentar a aposentadoria daqueles com maior capacidade contributiva.

A ideia geral é que, quem recebe maiores salários, poupa um pouquinho mais no braço privado do sistema para ter benefícios maiores durante a aposentadoria.

Em ambos os países, o sistema de proteção social funciona como "pilar zero", com pagamento de benefícios assistenciais para evitar situações de extrema pobreza na terceira idade.

"Esse pilar de solidariedade é imprescindível a qualquer sistema de aposentadoria, especialmente aos países em que o nível de informalidade é elevado", acrescenta Boulhol, da OCDE.

Boulhol e Mariano, do BID, ponderam que não há uma fórmula que sirva para todos os países e que um bom sistema de aposentadoria depende de seus parâmetros - idade de aposentadoria, alíquotas de contribuição, nível dos benefícios.

Ambos afirmam, ainda, que o sistema brasileiro da maneira como está estruturado hoje tampouco é sustentável, já que tem um peso excessivamente alto nas contas do governo - maior do que o observado entre os vizinhos.

 

Fonte: BBC

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Tem que ser muito bobão, ou nunca ter trabalhado, pra achar que vai ser "escolha" do jovem não ter 13º/férias. Vai ser imposto pelo patrão, isso é meio óbvio, mas né...

 

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2 horas atrás, Léo R. disse:

Tem que ser muito bobão, ou nunca ter trabalhado, pra achar que vai ser "escolha" do jovem não ter 13º/férias. Vai ser imposto pelo patrão, isso é meio óbvio, mas né...

Nem saiu a lei, vamos ver primeiro o debate da reforma da previdência que :

 

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2019/02/voce-acha-que-ganha-pouco-olhe-para-baixo.shtml

Parcela mais rica da sociedade é quem mais se apropria dos benefícios da Previdência

Ai..ai...ai..

E o Tarcísio de Freitas quer fazer o ANT pra quebrar com a corrupção dos atuais diretores do DNIT e a agencia de aquaviários.

Já que com a união, os atuais diretores seriam demitidos, sobrando só 5 pessoas na direção.

 

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Creio que acabar com o 13º salário e aumentando uma pequena margem do salário mensal não é uma medida sensata porque o Brasileiro médio não gerencia bem o próprio orçamento e não havendo um salário adicional no fim do ano seria um fator que aumentaria o endividamento por causa das contas do início de ano.

O 13º salário poderia ser optativo como uma escolha/preferência de empresa e empregado?

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Queria saber em que país as pessoas deste fórum vivem.

 

Porque o que vivo, há leis trabalhistas baseadas na Carta del Lavoro fascista e, MESMO ASSIM, há mais de 10 milhões de desempregados - fora os sub-empregados.

 

Até BR entender que lei e canetada estatal não altera a realidade (acredite, elas não possuem poderes mágicos), vamos ficar refém desse pensamento.

Plot twist. 

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38 minutos atrás, Aleef disse:

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2019/02/voce-acha-que-ganha-pouco-olhe-para-baixo.shtml

 

Parcela mais rica da sociedade é quem mais se apropria dos benefícios da Previdência

 

Não é tão simples como a matéria coloca. Além de quem está na parte de cima ter salário médio mais alto e por isso se aposentar com pensão maior, geralmente contribuem por menos tempo - corrigir isso era o carro-chefe dos que defendiam o fator previdenciário antes de ver que isso também não resolveu.

Depois tem a expectativa de vida, que também tem que ser estratificada quando se fala de Previdência, afinal quem tem maior poder aquisitivo também tem maior acesso a cuidados médicos e melhor qualidade de vida, então quem recebe mais também tende a viver mais.

 

6 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Queria saber em que país as pessoas deste fórum vivem.

 

Porque o que vivo, há leis trabalhistas baseadas na Carta del Lavoro fascista e, MESMO ASSIM, há mais de 10 milhões de desempregados - fora os sub-empregados.

 

Até BR entender que lei e canetada estatal não altera a realidade (acredite, elas não possuem poderes mágicos), vamos ficar refém desse pensamento.

Plot twist. 

Mas quem tem função de garantir empregos é o mercado e o estado uai. É a mesma coisa de você querer revogar Leis porque não garantem a segurança pública. São coisas complementares mas com funções distintas.

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13 horas atrás, Douglas. disse:

Mas quem tem função de garantir empregos é o mercado e o estado uai

Como o mercado vai criar empregos com uma lei estuprando ela?

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Já tivemos uma reforma trabalhista excelente no passado, que assegurou ao trabalhador uma possibilidade maior na negociação com o patrão. Essa nova só vai melhorar, então tomemos como base uma negociação que se encontra dentro da legislação em vigor para avaliar quanto (de trabalho) o empregado vai sair ganhando: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/gm-quer-liberar-terceirizacao-ampla-aumentar-jornada-e-reduzir-salario-diz-sindicato.shtml 

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6 horas atrás, Aleef disse:

Como o mercado vai criar empregos com uma lei estuprando ela?

Como acontece em outros lugares, talvez?

Essa ideia que temos que afrouxar as leis pra voltarmos a ter condições de trabalho dignas de sweat shops asiáticos é a pior defesa do liberalismo brasileiro.

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14 minutos atrás, Douglas. disse:

Como acontece em outros lugares, talvez?

Essa ideia que temos que afrouxar as leis pra voltarmos a ter condições de trabalho dignas de sweat shops asiáticos é a pior defesa do liberalismo brasileiro.

O que importa é o número de empregados, dane-se se eles ganham só um prato de comida por dia para trabalhar.

https://twitter.com/eduardomoreira/status/1094192226396180480

Eu acrescentaria as alternativas 5, 6 e 7:
5) te mandar embora pois diminuiram as vendas porque o povo não tem mais dinheiro pra gastar na loja;
6) contratar um coach pra fazer com que você trabalhe mais e ganhe menos sem perder o sorriso;
7) investir em bitcoin.

 

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  • Vice-Presidente
42 minutos atrás, Léo R. disse:

O que importa é o número de empregados, dane-se se eles ganham só um prato de comida por dia para trabalhar.

https://twitter.com/eduardomoreira/status/1094192226396180480

Eu acrescentaria as alternativas 5, 6 e 7:
5) te mandar embora pois diminuiram as vendas porque o povo não tem mais dinheiro pra gastar na loja;
6) contratar um coach pra fazer com que você trabalhe mais e ganhe menos sem perder o sorriso;
7) investir em bitcoin.

 

Bitcoin morreu.

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5 minutos atrás, Henrique M. disse:

Bitcoin morreu.

Deve ter outra ciptomoeda da "moda" no lugar, só trocar. Startupeiro e pequeno empresário adoram essas coisas.

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1 hora atrás, Léo R. disse:

O que importa é o número de empregados, dane-se se eles ganham só um prato de comida por dia para trabalhar.

https://twitter.com/eduardomoreira/status/1094192226396180480

Eu acrescentaria as alternativas 5, 6 e 7:
5) te mandar embora pois diminuiram as vendas porque o povo não tem mais dinheiro pra gastar na loja;
6) contratar um coach pra fazer com que você trabalhe mais e ganhe menos sem perder o sorriso;
7) investir em bitcoin.

 

Essa 6 é de tirar a paciência ?

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Em 09/02/2019 at 18:50, Douglas. disse:

Como acontece em outros lugares, talvez?

Mas os outros lugares fornecem condições minimamente aceitaveis.  Entenda, o empresário tem que lidar com:

- Leis muito sinistras

- Impostos mais sinistros ainda

- Jeitinho brasileiro

Se não ocorrer a reforma da previdência é comprovado e unanime. O Brasil quebra. Já é certeza isto.

Pra não quebrar, terá que aumentar mais impostos e estes impostos iriam para pagar a previdência do servidor.

Com mais impostos e leis do jeito que tá, o mercado cai fora.

Pergunta. O que fazer então?

 

Jeitinho irá demorar uns 4 séculos para dizima-lo por completo.

Editado por Aleef
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59 minutos atrás, Aleef disse:

Mas os outros lugares fornecem condições minimamente aceitaveis.  Entenda, o empresário tem que lidar com:

- Leis muito sinistras

- Impostos mais sinistros ainda

- Jeitinho brasileiro

Se não ocorrer a reforma da previdência é comprovado e unanime. O Brasil quebra. Já é certeza isto.

Pra não quebrar, terá que aumentar mais impostos e estes impostos iriam para pagar a previdência do servidor.

Com mais impostos e leis do jeito que tá, o mercado cai fora.

Pergunta. O que fazer então?

 

Jeitinho irá demorar uns 4 séculos para dizima-lo por completo.

Po, mas porque mistura previdência com mercado? Quem tem que preocupar com isso é o governo que vai ter que pagar e os futuros beneficiários, que podem ficar sem receber. Teoricamente, mesmo acabando a contribuição em folha, pro "mercado" continua na mesma, só muda o destino do dinheiro.

A questão dos impostos complicados, por exemplo, é algo que independe dos direitos trabalhistas. Com a carga mantida, mas simplificando o processo, já seria uma grande ajuda pros pequenos empresários, só de não ter que contratar gente pra calcular isso. E não são as leis trabalhistas que criam a maior parte dessa complicação e sim o sistema tributário.

 

No meio daquela discussão sobre IVA me lembraram disso aqui, que é mais antigo: http://www.quantocustaobrasil.com.br/participe

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É tão engraçado ficar lendo coisas sobre "o patrão".

80% dos "patrão" do Brasil são uns fodidos, que mal tiram para pagar as contas. E os que conseguem se virar um pouco, é pq sonegam oq dá de impostos e direitos trabalhistas.

Ou seja, resta pro trabalhador muito provavelmente já viver sem "meus direito", ou ficar desempregado. E o pior que isso acontece com a faixa mais sofrida da sociedade.

Vcs vivem no mundo da lua.

Editado por Psicopinto
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3 horas atrás, Psicopinto disse:

É tão engraçado ficar lendo coisas sobre "o patrão".

80% dos "patrão" do Brasil são uns fodidos, que mal tiram para pagar as contas. E os que conseguem se virar um pouco, é pq sonegam oq dá de impostos e direitos trabalhistas.

Ou seja, resta pro trabalhador muito provavelmente já viver sem "meus direito", ou ficar desempregado. E o pior que isso acontece com a faixa mais sofrida da sociedade.

Vcs vivem no mundo da lua.

Você acha que essas medidas propostas vão ajudar o pequeno empreendedor? Não vão mudar muita coisa pra ele, essas medidas são pra agradar o grande empresário. Como falei, essas medidas geram impacto negativo no comércio local, onde as pessoas não vão mais ter poder de compra para ir na sorveteria da esquina, no carrinho de lanches, fazer a unha no salão da rua. Esses são os gastos que vão ser diminuidos com um menor salário/poder de compra do povo, e essa é a maior fatia de empreendedores do país.

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5 minutos atrás, Léo R. disse:

Você acha que essas medidas propostas vão ajudar o pequeno empreendedor? Não vão mudar muita coisa pra ele, essas medidas são pra agradar o grande empresário. Como falei, essas medidas geram impacto negativo no comércio local, onde as pessoas não vão mais ter poder de compra para ir na sorveteria da esquina, no carrinho de lanches, fazer a unha no salão da rua. Esses são os gastos que vão ser diminuidos com um menor salário/poder de compra do povo, e essa é a maior fatia de empreendedores do país.

Quem tu acha que tem mais dificuldades com as leis trabalhistas hoje em dia?

Eu digo entre as empresas que realmente aplicam estas leis a seus trabalhadores. Exclui as empresas que tem 80% do seu quadro de funcionários de "estagiários", e o resto, com carteira assinada de 1 salário mínimo e o resto "por fora".

O grande empresário (eu queria saber oq tu classifica como grande) é hoje quem se obriga a seguir as leis trabalhistas. Pq ele é quem emprega, e depende da elite da força de trabalho. Que no menor sinal de problema, troca de emprego e obriga o grande empresário a ir ao mercado. Muitas vezes tendo que pagar mais caro por alguém da mesma qualidade se estiver com urgência.

Quem se fode é o pessoal da ponta de baixo. Tanto o micro-empreendedor que não tem como pagar dois funcionários legalmente, e apela para o "por fora". E o trabalhador que não tem experiência nem proficiência suficiente para poder "procurar por novas oportunidades" que se sujeita a trabalhar hoje sem nenhum suporte legal, ou simplesmente desiste e vira um parasita do sistema.

 

 

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22 minutos atrás, Psicopinto disse:

Quem tu acha que tem mais dificuldades com as leis trabalhistas hoje em dia?

Eu digo entre as empresas que realmente aplicam estas leis a seus trabalhadores. Exclui as empresas que tem 80% do seu quadro de funcionários de "estagiários", e o resto, com carteira assinada de 1 salário mínimo e o resto "por fora".

O grande empresário (eu queria saber oq tu classifica como grande) é hoje quem se obriga a seguir as leis trabalhistas. Pq ele é quem emprega, e depende da elite da força de trabalho. Que no menor sinal de problema, troca de emprego e obriga o grande empresário a ir ao mercado. Muitas vezes tendo que pagar mais caro por alguém da mesma qualidade se estiver com urgência.

Quem se fode é o pessoal da ponta de baixo. Tanto o micro-empreendedor que não tem como pagar dois funcionários legalmente, e apela para o "por fora". E o trabalhador que não tem experiência nem proficiência suficiente para poder "procurar por novas oportunidades" que se sujeita a trabalhar hoje sem nenhum suporte legal, ou simplesmente desiste e vira um parasita do sistema.

 

Está misturando leis trabalhistas com o sistema tributário. Assim como acontece com pessoa física, o sistema tributário é injusto com pequenos empreendedores, que não recebem incentivos fiscais e pagam pelos mesmos. Simplesmente reduzir direitos trabalhistas só teria o efeito e beneficiar a todos os empresários, mas as grandes empresas ainda sairiam ganhando muito mais, justamente por terem mais funcionários.

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27 minutos atrás, Psicopinto disse:

Quem tu acha que tem mais dificuldades com as leis trabalhistas hoje em dia?

Eu digo entre as empresas que realmente aplicam estas leis a seus trabalhadores. Exclui as empresas que tem 80% do seu quadro de funcionários de "estagiários", e o resto, com carteira assinada de 1 salário mínimo e o resto "por fora". 

O grande empresário (eu queria saber oq tu classifica como grande) é hoje quem se obriga a seguir as leis trabalhistas. Pq ele é quem emprega, e depende da elite da força de trabalho. Que no menor sinal de problema, troca de emprego e obriga o grande empresário a ir ao mercado. Muitas vezes tendo que pagar mais caro por alguém da mesma qualidade se estiver com urgência. 

Quem se fode é o pessoal da ponta de baixo. Tanto o micro-empreendedor que não tem como pagar dois funcionários legalmente, e apela para o "por fora". E o trabalhador que não tem experiência nem proficiência suficiente para poder "procurar por novas oportunidades" que se sujeita a trabalhar hoje sem nenhum suporte legal, ou simplesmente desiste e vira um parasita do sistema.

Pagar a menos pode, a mais não pode, né? Tadinho do dono da empresa grande, pagar 300 reais a mais de salário vai fazer ele falir.

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9 minutos atrás, Douglas. disse:

Está misturando leis trabalhistas com o sistema tributário. Assim como acontece com pessoa física, o sistema tributário é injusto com pequenos empreendedores, que não recebem incentivos fiscais e pagam pelos mesmos. Simplesmente reduzir direitos trabalhistas só teria o efeito e beneficiar a todos os empresários, mas as grandes empresas ainda sairiam ganhando muito mais, justamente por terem mais funcionários.

As leis trabalhistas entram no mesmo balaio do sistema tributário no que diz respeito a dificuldade de empreender no Brasil.

6 minutos atrás, Léo R. disse:

Pagar a menos pode, a mais não pode, né? Tadinho do dono da empresa grande, pagar 300 reais a mais de salário vai fazer ele falir.

Lê novamente garoto lacração. Pq tu não entendeu nada do que escrevi.

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1 hora atrás, Psicopinto disse:

(...)

O grande empresário (eu queria saber oq tu classifica como grande) é hoje quem se obriga a seguir as leis trabalhistas. Pq ele é quem emprega, e depende da elite da força de trabalho. Que no menor sinal de problema, troca de emprego e obriga o grande empresário a ir ao mercado. Muitas vezes tendo que pagar mais caro por alguém da mesma qualidade se estiver com urgência.

(...)

É liberalismo que se chama né?

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2 horas atrás, Douglas. disse:

 

Está misturando leis trabalhistas com o sistema tributário. Assim como acontece com pessoa física, o sistema tributário é injusto com pequenos empreendedores, que não recebem incentivos fiscais e pagam pelos mesmos. Simplesmente reduzir direitos trabalhistas só teria o efeito e beneficiar a todos os empresários, mas as grandes empresas ainda sairiam ganhando muito mais, justamente por terem mais funcionários.

Eu geralmente gosto do que você escreve, Douglas, mas aqui você está desconsiderando lógica econômica. Concordo com a primeira parte, ainda que em parte. É difícil saber quem se beneficia com os incentivos fiscais além da própria empresa beneficiada, uma vez que pode ser a presença da mesma empresa que alavanca o mercado de trabalho, seja com posto direitos, seja com postos indiretos. Pode alavancar no processo, e inclusive demandar a existência de pequenas cuja produção gravita em torno das grandes empresas.

 

Quanto aos direitos trabalhistas, é necessário pensar que toda produção tem um custo, e esse custo não será enfrentado pelo empresário se ele não vislumbrar, como regra, algum lucro. Se os direitos trabalhistas comprimem o lucro a uma margem muito baixa, pode fazer mais sentido investir em outro lugar ou simplesmente não investir produtivamente e comprar títulos, por exemplo.

A informalidade no mercado de trabalho brasileiro é gigantesca, e essa informalidade, via de regra, não é causada por grandes empresas. Se a informalidade é alta, há dois motivos imediatos principais: custo de contratação formal ou falta de fiscalização (geralmente fortalecida por uma cultura nacional própria relacionada às atividade do Estado, e não digo isso do ponto de vista dos burocratas, mas da população). Geralmente ambos estão combinados.

Reduzir direitos trabalhistas num cenário como o nosso só teria o efeito que você indicou se nossa taxa de informalidade fosse baixa ou inexistente, mas não é. Uma vez que os custos trabalhistas são driblados principalmente pelos pequenos empresários (e eu digo aquele cara que vende dog na sua esquina), a tendência é que a redução dos encargos facilite a entrada no mercado formal daqueles cuja produtividade é tão baixa que não são contratados.

Nesse sentido, o efeito básico e lógico do salário mínimo ou de qualquer custo extra para contratação é, a princípio, a exclusão do mercado de trabalho formal daqueles que são menos produtivos, ou seja, os trabalhadores mais pobres, periféricos e menos escolarizados.

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9 horas atrás, Psicopinto disse:

É tão engraçado ficar lendo coisas sobre "o patrão".

80% dos "patrão" do Brasil são uns fodidos, que mal tiram para pagar as contas. E os que conseguem se virar um pouco, é pq sonegam oq dá de impostos e direitos trabalhistas.

Ou seja, resta pro trabalhador muito provavelmente já viver sem "meus direito", ou ficar desempregado. E o pior que isso acontece com a faixa mais sofrida da sociedade.

Vcs vivem no mundo da lua.

Não sei a estatística correta, mas arrisco dizer que é maior que esses 80% aí.

 

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Eu geralmente gosto do que você escreve, Douglas, mas aqui você está desconsiderando lógica econômica. Concordo com a primeira parte, ainda que em parte. É difícil saber quem se beneficia com os incentivos fiscais além da própria empresa beneficiada, uma vez que pode ser a presença da mesma empresa que alavanca o mercado de trabalho, seja com posto direitos, seja com postos indiretos. Pode alavancar no processo, e inclusive demandar a existência de pequenas cuja produção gravita em torno das grandes empresas.

 

Quanto aos direitos trabalhistas, é necessário pensar que toda produção tem um custo, e esse custo não será enfrentado pelo empresário se ele não vislumbrar, como regra, algum lucro. Se os direitos trabalhistas comprimem o lucro a uma margem muito baixa, pode fazer mais sentido investir em outro lugar ou simplesmente não investir produtivamente e comprar títulos, por exemplo.

A informalidade no mercado de trabalho brasileiro é gigantesca, e essa informalidade, via de regra, não é causada por grandes empresas. Se a informalidade é alta, há dois motivos imediatos principais: custo de contratação formal ou falta de fiscalização (geralmente fortalecida por uma cultura nacional própria relacionada às atividade do Estado, e não digo isso do ponto de vista dos burocratas, mas da população). Geralmente ambos estão combinados.

Reduzir direitos trabalhistas num cenário como o nosso só teria o efeito que você indicou se nossa taxa de informalidade fosse baixa ou inexistente, mas não é. Uma vez que os custos trabalhistas são driblados principalmente pelos pequenos empresários (e eu digo aquele cara que vende dog na sua esquina), a tendência é que a redução dos encargos facilite a entrada no mercado formal daqueles cuja produtividade é tão baixa que não são contratados.

Nesse sentido, o efeito básico e lógico do salário mínimo ou de qualquer custo extra para contratação é, a princípio, a exclusão do mercado de trabalho formal daqueles que são menos produtivos, ou seja, os trabalhadores mais pobres, periféricos e menos escolarizados.

Obrigado! 

Já tinha desistido de formular qualquer coisa neste sentido aqui, mas o fez de forma bilhante.

Nós temos 1/4 da força de trabalho sem emprego ou sub empregada no país, mas tá difícil pra entenderem isso. Lei trabalhista não vale nada quando não tem emprego formal, moçada. 

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    • mfeitosa
      Por mfeitosa
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      Essa situação garante uma terceira temporada em que o Verdão do Cariri estará fora da elite do futebol alencarino, relembrando um período sombrio de sua história entre 2017 e 2020, quando também competiu no segundo escalão cearense. Diante desse cenário, fiquei inspirado para iniciar um desafio no FM com o Icasa, aspirando um dia poder rivalizar novamente com os clubes da capital.

      O Icasa é um clube de futebol sediado em Juazeiro do Norte, Ceará, fundado em 7 de janeiro de 2002. O nome "Icasa" é uma abreviação da empresa Indústria e Comércio de Algodão S/A, do mesmo fundador do antigo Icasa Esporte Clube. Seu maior rival é o Guarani de Juazeiro, com quem disputa o Clássico do Cariri.
      A história do clube remonta ao Icasa Esporte Clube, fundado em 1963 por Teodoro de Jesus Germano, conhecido como Doro Germano. Após alguns reveses e uma ação judicial, o clube foi substituído pelo Juazeiro Empreendimentos, que participou dos campeonatos cearenses entre 1999 e 2001. Em 2002, surgiu a Associação Desportiva Recreativa Cultural Icasa, que passou a competir na segunda divisão do Campeonato Cearense.

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      Nos anos seguintes, enfrentou dificuldades, sendo rebaixado no Campeonato Cearense e não tendo participação em divisões nacionais. Em 2020, conquistou o título da Série B do Campeonato Cearense, retornando à momentaneamente na elite estadual, mas hoje já amarga alguns anos na Série B novamente, depois de ter sido rebaixado pela escalação irregular de um jogador em 2022.
      Apesar de todos esses altos e baixos, o Icasa permanece como um dos clubes mais importantes do interior cearense, com uma história marcada por momentos de glória e desafios a superar.

      Para conseguir comandar o Icasa no FM 2024 foi necessário utilizar o Brasil Mundi Up. Do update, optei pelo arquivo do "Formato Real", sem a Série Regional. Com isto, o Icasa iniciará sua trajetória na Série B do Campeonato Cearense e precisará buscar a classificação para a Série D por meio do Estadual. O Verdão também participará da Copa Fares Lopes, que é a taça da Federação Cearense de Futebol, no segundo semestre de cada temporada.
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      Retornar à elite do Campeonato Cearense (rebaixado em 2022) Participar da Copa do Nordeste (nunca participou) Conquistar o título Campeonato Cearense (foi vice em 2005, 2007 e 2008 e campeão em 1992) Conquistar o título da Copa do Nordeste (nunca participou) Conquistar a vaga para a Série D (última participação em 2022) Conquistar o acesso à Série C (última participação em 2015) Conquistar o acesso à Série B (última participação em 2014) Conquistar o acesso à Série A (nunca participou) Em uma possível segunda parte do save, se eu ainda tiver gás para seguir, passaremos para um nível mais audacioso de objetivos, visando o âmbito nacional e continental.
      Conquistar o título da Copa do Brasil (participou apenas em 2009 e 2022) Conquistar o título da Série A (nunca participou) Conquistar a Libertadores da América ou a Sul-Americana (nunca participou de competições internacionais) Superar os times da capital Ceará, Fortaleza e Ferroviário no ranking de reputação
      Para assumir o comando do Verdão do Cariri, escolhi como "personagem" o ex-camisa 9 Marciano, um dos principais ídolos e maior artilheiro da história do clube de Juazeiro do Norte. Enquanto jogador, Marciano acumulou pelo menos sete passagens pelo Icasa e marcou 88 gols, segundo matéria do Jornal do Cariri.
      Entre suas idas e vindas, o ex-centroavante passou por clubes como Remo-PA, Brasiliense-DF, Guarany de Sobral-CE, Brasil de Pelotas-RS e Coritiba-PR. Ainda assim, o time onde Marciano jogou por mais tempo foi, sem dúvida, o Icasa-CE. Em 2013, deixou o futebol profissional para se dedicar à carreira na área jurídica.

      O perfil de Marciano foi criado no jogo sem "Qualificações de Treino" e experiência anterior de Futebolista Profissional (Nível Regional).
    • RafaelFS98
      Por RafaelFS98
      Olá pessoas, estou criando alguns adboards para deixar o FM mais imersivo, dou designer e já criei os adboards estáticos do campeonato, agr to criando os animados
      Gostaram? Queria saber se vcs contribuiriam para a criação de projeto focado em competições no Brasil, quem sabe nas americas
       
    • Kapiroto
      Por Kapiroto
      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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