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Instruções de contra-ataque


Tsuru

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Pessoal, estou com dificuldades para setar instruções de contra-ataque que funcionem corretamente. A ideia é ter uma tática que possa servir para jogos fora de casa onde meu time não é mais forte, mas tem alguma chance de atrair o adversário e explorar as costas da defesa dele com a velocidade dos laterais e dos pontas (jogo principalmente no 4-2-3-1 com MAC, e variações).

Já tentei algumas mentalidades e instruções mais defensivas, sempre em torno do princípio 3-2-3, mas ou o time fica defensivo demais, sendo pressionado pelo adversário, ou apenas segura o jogo (isso acontece principalmente quando coloco a formação 4-4-1-1).

Como vocês fazem para o time de vocês explorar os contragolpes, especialmente fora de casa? Usam alguma formação específica ou só mexem nas instruções?

Obrigado!

 

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Você já deu uma lida no tópico A arte do contra ataque que tem aqui? É bem interessante.

Pra mim, em termos de instruções de equipe, eu considero 3 bem condizentes: Ritmo Mais Alto, Passar à Frente e Passes Diretos. Todas por motivos bem óbvios, Ritmo mais alto faz o time buscar a transição ao ataque de forma mais urgente, Passar a frente faz com que os passes sejam direcionados a frente do jogador dando mais velocidade ao invés de dar passe no pé, e Passes Diretos faz a bola correr uma distância maior.

Mas é claro, isso pensando apenas na transição, só que o primeiro pensamento tem que ser em deixar a equipe bem defensivamente, se não o resto não funciona. Então o esquema é bem importante, eu nunca usaria um 4-2-3-1 pra contra ataque por exemplo.

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Não li o tópico que foi citado, mas discordo com relação as "instruções principais".

O principal conceito sobre contra-ataques é surpreender o adversário em seu campo de defesa. Ritmo alto e passes diretos podem parecer óbvios, mas contra equipes bem organizadas ou que mantenham muitos jogadores no campo de defesa não vai ser efetivo.

Contra-ataque no FM é mais uma questão numérica do que de insistência. Em versões anteriores existia uma instrução "contra-ataque", que fazia com que os jogadores subissem ao ataque, sem muito critério, na tentativa de surpreender o adversário, não importando quantos adversários estivessem entre a bola e a meta. Depois essa instrução foi embutida nas mentalidades mais defensivas. Nas versões mais recentes tudo mudou. Não existe mais instruções de contra-ataque. O que desencadeia uma ação de contra-ataque hoje é um número x de adversários entre a bola e o gol, ou seja, uma certa vantagem numérica para justificar a manobra e efetivamente tentar surpreender o adversário. O que deixou o jogo bem mais realista, já que contra-ataques podem ocorrer com qualquer mentalidade caso as condições sejam propicias. Imagina uma equipe ofensiva que por qualquer motivo esteja em vantagem numérica no campo do adversário, após um lance de bola parada por exemplo. Não é de se esperar que partam com tudo para aproveitar a vantagem?

Resumindo, hoje contra-ataque no FM é uma "instrução automática" que depende de algumas condições. Existem as condições, o jogadores partem com tudo, ignorando instruções de equipe e individuais. Não existem as condições, os jogadores mantém suas instruções.

Dito isso, se pretende mesmo organizar sua equipe para utilizar contra-ataques, ao meu ver, as instruções mais importantes são linha defensiva recuada e pouca pressão. O passe vai depender principalmente da sua proposta de jogo ou mesmo da postura e organização do adversário.

Com a linha recuada e pouca pressão, você vai "chamar" o adversário para o seu campo de defesa, teoricamente deixando o campo de defesa dos caras com um menor número de opositores. Assim, quando recuperar a bola, terá mais chances de lançar um ponta ou atacante em condições de puxar um contra-ataque efetivo (e existindo as condições os outros jogadores vão deixar suas instruções para apoiar o contra-ataque).

A questão das ligações diretas é bem obvia, então não vou alongar mais o post falando sobre isso. Com relação aos passes curtos, a idéia é continuar "chamando" o adversário para a roda na expectativa de que surjam espaços para serem aproveitados. Contra equipes que tenham uma defesa organizada ou que joguem defensivamente, passes curtos será uma opção muito melhor que passes diretos.

Independente do estilo de passes que escolha, no mínimo eu também incluiria "jogar a partir da defesa", para evitar que a bola seja rifada pelos zagueiros, maximizando a ideia de chamar o adversário para o campo de defesa.

 

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Aqui eu mantenho sempre o tipo de passe livre, assim costumo deixar o tipo de passe como "misto", sem restringir a equipe a um passe curto ou longo, dando liberdade de escolha. Além disso, acho essencial a intensidade (leia-se "ritmo alto"), já que o objetivo do contra-ataque é fazer uma transição ofensiva de forma mais rápida que a transição defensiva do adversária (leia-se pegando o defesa adversária fora de posição), a pouca pressão e a linha defensiva recuada, que chamam o adversário pro seu campo defensivo e é deixa a defesa adversária com bem mais dificuldades de fazer a transição defensiva com velocidade.

Nas tarefas, eu deixo apenas os pontas e um meia com a tarefa de "atacar". É uma questão que eu preciso testar mais pra chegar mais a conclusões, mas na teoria é isso por enquanto. O que quero é que os pontas avancem pelas laterais e o falso nove e o meia (com a tarefa de atacar) ajudem se aproximando dos pontas e dando opção.

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4 horas atrás, Yan Perisse disse:

Aqui eu mantenho sempre o tipo de passe livre, assim costumo deixar o tipo de passe como "misto", sem restringir a equipe a um passe curto ou longo, dando liberdade de escolha. Além disso, acho essencial a intensidade (leia-se "ritmo alto"), já que o objetivo do contra-ataque é fazer uma transição ofensiva de forma mais rápida que a transição defensiva do adversária (leia-se pegando o defesa adversária fora de posição), a pouca pressão e a linha defensiva recuada, que chamam o adversário pro seu campo defensivo e é deixa a defesa adversária com bem mais dificuldades de fazer a transição defensiva com velocidade.

Nas tarefas, eu deixo apenas os pontas e um meia com a tarefa de "atacar". É uma questão que eu preciso testar mais pra chegar mais a conclusões, mas na teoria é isso por enquanto. O que quero é que os pontas avancem pelas laterais e o falso nove e o meia (com a tarefa de atacar) ajudem se aproximando dos pontas e dando opção.

Confesso que estou apenas dando pitacos teóricos. Minhas táticas principais são bem genéricas, com alguns elementos que adiciono durante as partidas se necessário dependendo dos mais diversos fatores que não vem ao caso. Nunca montei uma tática pensando exclusivamente em contra-ataques.

Esse ponto do ritmo alto é outra coisa que usaria com cautela. Ao meu ver, em 80% de uma partida não existirão condições para um contra-ataque efetivo. Jogando com o ritmo elevado, os jogadores vão naturalmente chegar ao ataque mais rápido, minando a ideia de chamar o adversário para o campo de defesa. Eu usaria um ritmo mais elevado quando o adversário estivesse visivelmente jogado mais ofensivamente e/ou pressionando a defesa.

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Posso estar falando besteira, mas me parece que quando colocamos a mentalidade 'contra-atque' o ritmo diminui um pouco automaticamente, e acho que é bem o princípio do que @Chaves falou, não são em todas as roubadas de bola que se da para contratar (ao menos que seu time seja comandado pelo Klopp).

Antigamente eu já fui muito de setar ritmo alto na mentalidade contra-ataque , hoje para mim o primordial é alargar o campo seja pedindo mais cruzamentos ou jogadas pelas laterais, por que geralmente os laterais de equipes mais fortes sobem muito e quando essa condição de ser teremos pontas livres.

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Concordo com a maioria do que foi postado aqui, e acho que em termos defensivos todos concordamos que Linha Defensiva mais baixa e Pouca Pressão é o básico de um esquema de contra ataque pois é necessário chamar o adversário pro nosso campo e não perder a consistência tática defensiva.

No meu post inicial, eu citei Ritmo Mais Alto, Passar a Frente e Passes Diretos, mas o que eu esqueci de falar é que pra mim, essas instruções dependem muito do esquema que se tá usando e do adversário também. E eu acho que isso fica muito mais evidente com a instrução de passes diretos, eu NUNCA usaria essa instrução em uma formação com apenas 1 atacante solitário lá na frente (e sem nenhum MAE ou MAD com função de ataque), pois isso seria chutar contra uma parede, o time ficaria tentando fazer ligação direta com o atacante, e ele tentando brigar com no mínimo 2 defensores perderia quase todas.

Quando a gente pensa em um 4-3-3, a gente pensa logo em tática ofensiva, e pode ser surpresa pra alguns, mas é a tática em que eu mais obtive sucesso em contra ataques. E o motivo é basicamente o que o Chaves falou, superioridade numérica. Obviamente com 3 atacantes, significa 3 jogadores a menos pra marcar, que é mais arriscado, mas em compensação por ter 3 atacantes, isso também significa ter 3 jogadores bem avançados no campo pra receber qualquer chutão ou passe longo, o que favorece muito a um ritmo mais alto e passe direto (principalmente se o adversário lança os laterais pro ataque). Então, com essa tática, praticamente todos meu ataques começam com o adversário tendo a bola, sendo desarmado, e meu zagueiro, lateral ou MC, faz um passe longo pras laterais caindo no pé dos meus atacantes de lado, resultando em vários ataques 3 vs 2, 3 vs 3.

Mas de novo, é apenas um exemplo, provavelmente usando um 4-1-4-1, essas instruções não vão ajudar em nada.

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  • 2 semanas depois...

Pessoal, pra dar um update...

Eu tentei usar o 4-1-4-1, inclusive com instruções sugeridas aqui, mas foi bem ruim. O ritmo alto e os passes diretos afobavam a equipe, que tentava se livrar da bola desesperadamente. A linha defensiva muito baixa convidava o adversário a pressionar, e eles nos ganhavam em volume (pareciam ter sempre dez jogadores prontos pra roubar a bola). E o atacante lá na frente ficava isolado demais, independente da função apoiar ou atacar, e pouco produzia. Nas vezes em que recebeu a bola ele foi facilmente desarmado por dois ou três jogadores. 

Lembrando que, no FM 17, praticamente todas as equipes da Ai tem atuado em alguma forma de 4-3-3, seja com um MDC ou com dois. Ao menos no meu save tem sido assim.

Sabe quando você tem a sensação que seu time está em campo só por estar, do tipo, ele não parte em contra-ataques, ele não propõe o jogo, ele não se defende, ele simplesmente tá esperando o adversário fazer gols? Então, foi bem assim.

Eu não sei também se o fato do meu time utilizar uma filosofia Estruturada colabora para isso. Somos uma equipe trabalhadora, operária, com funções bem específicas e jogadores limitados, então não tem muito como fugir disso.

Vou experimentar utilizar outras formações com as instruções e ver se se encaixa melhor com a equipe que tenho em mãos.

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2 horas atrás, Tsuru disse:

Pessoal, pra dar um update...

Eu tentei usar o 4-1-4-1, inclusive com instruções sugeridas aqui, mas foi bem ruim. O ritmo alto e os passes diretos afobavam a equipe, que tentava se livrar da bola desesperadamente. A linha defensiva muito baixa convidava o adversário a pressionar, e eles nos ganhavam em volume (pareciam ter sempre dez jogadores prontos pra roubar a bola). E o atacante lá na frente ficava isolado demais, independente da função apoiar ou atacar, e pouco produzia. Nas vezes em que recebeu a bola ele foi facilmente desarmado por dois ou três jogadores. 

Lembrando que, no FM 17, praticamente todas as equipes da Ai tem atuado em alguma forma de 4-3-3, seja com um MDC ou com dois. Ao menos no meu save tem sido assim.

Sabe quando você tem a sensação que seu time está em campo só por estar, do tipo, ele não parte em contra-ataques, ele não propõe o jogo, ele não se defende, ele simplesmente tá esperando o adversário fazer gols? Então, foi bem assim.

Eu não sei também se o fato do meu time utilizar uma filosofia Estruturada colabora para isso. Somos uma equipe trabalhadora, operária, com funções bem específicas e jogadores limitados, então não tem muito como fugir disso.

Vou experimentar utilizar outras formações com as instruções e ver se se encaixa melhor com a equipe que tenho em mãos.

Eu uso um esquema semelhante: o 4-1-2-3. A única diferença é os pontas estarem mais avançados que os meias-laterais e isso contribui no contra-ataque quando o ponta estará mais avançado pra aproveitar a avenida que os laterais adversários deixam nas costas. Avançar os meias-laterais pode te ajudar, já que parece que o atacante fica muito solitário lá na frente e os pontas ficam muito recuados.

De resto são as instruções que eu falei num post acima: passes mistos, sem pressão, linha defensiva baixa e passar à frente. Adiciono também o cruzamento rasteiro, mas é por causa da estatura baixa e da velocidade da minha equipe. Sobre o ritmo alto, eu gostei de como a equipe se portou sem essa instrução. Com essa instrução os jogadores tendem a sair mais desesperados e acabam rifando o contra-ataque, algo que pelo visto também aconteceu por aí.

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3 minutos atrás, Yan Perisse disse:

Eu uso um esquema semelhante: o 4-1-2-3. A única diferença é os pontas estarem mais avançados que os meias-laterais e isso contribui no contra-ataque quando o ponta estará mais avançado pra aproveitar a avenida que os laterais adversários deixam nas costas. Avançar os meias-laterais pode te ajudar, já que parece que o atacante fica muito solitário lá na frente e os pontas ficam muito recuados.

De resto são as instruções que eu falei num post acima: passes mistos, sem pressão, linha defensiva baixa e passar à frente. Adiciono também o cruzamento rasteiro, mas é por causa da estatura baixa e da velocidade da minha equipe. Sobre o ritmo alto, eu gostei de como a equipe se portou sem essa instrução. Com essa instrução os jogadores tendem a sair mais desesperados e acabam rifando o contra-ataque, algo que pelo visto também aconteceu por aí.

Boa ideia. O 4-1-2-3 é um esquema que eu já utilizo normalmente, então bastaria ajustar as instruções pra contra-atacar. Vou testar com essas sugestões que você deu e aí posto aqui o resultado.

Obrigado Yan!

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@Yan Perisse, as instruções de contra-ataque funcionaram bem e o time fez boas partidas. Obrigado!

Observei, no entanto, que a linha defensiva muito baixa permitiu muitos gols de fora da área, mesmo usando um MDC. Dependendo do caso, talvez funcione bem aumentar um pouco a linha pra reduzir a chance disso acontecer.

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      Por JNZS
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      Jogo o  FM17 e apos baixar o  pack completo Cut Out, as faces não aparecem e sim uma mancha cinza com uns números.
      O que eu preciso fazer? Baixar o pack desde a versão 2011 e depois as atualizações ate o FM17
       
      Obrigado!
    • JNZS
      Por JNZS
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      O que me chamava realmente a atenção eram as histórias sobre o Mar Mediterrâneo, com a quantidade de países que ele abrigava e a beleza de suas paisagens. Esse fascínio sempre me trouxe a vontade de ler mais sobre o assunto, sem contar que a minha viagem após terminar os estudos básicos começou em Malta, passando por outros países banhados pelo famoso Mar.
      O que tudo isso tem a ver comigo? Bem, além de ser uma paixão pessoal, começou a se ligar quando eu comecei a estudar Educação Física e o sonho de trabalhar com o futebol foi ficando cada vez mais forte. Desse modo, quando concluí os estudos, resolvi que iria me aventurar pelo mundo, trabalhando com a minha paixão.
      Primeiro comecei com alguns trabalhos como preparador e assistente no futebol local, inclusive participando da comissão técnica do meu time do coração, o Zamalek. Assim, quando cheguei próximo aos meus trinta anos, com alguma experiência acumulada, resolvi cair no mundo, agora buscando a vaga de técnico.
      Distribuí currículos entre vários lugares, até que fui chamado para trabalhar em um país próximo. Porém deixemos essa história para depois.
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      Para ajudar, o idiota aqui não salvou nada na nuvem e acabou sem o save do Ajaccio e o na América do Sul. Depois do coração partido e mais despesas para recuperar o que eu perdi naquele dia, faltava voltar ao FManager. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu não lembrava a senha?
      Bem, passado todo esse caminho, comecei a me decidir sobre o que faria na sequência. Indo na contramão de alguns amigos que não estão com pique para o FM, eu estou voltando com a certeza que quero ir longe. E nada melhor do que conquistar a revanche com uma história que não foi para frente no FM 16, sobre o Mar Mediterrâneo.
      Só que até aí faltava me decidir sobre os caminhos do save, ponto esse em que o homem das 1000 ideias, @Tsuru, me deu uma baita ajuda.
      Consultei quais eram os países banhados pelo Mediterrâneo e verifiquei que eram 22. Deles eu tirei de cara Malta, Mônaco, Gibraltar, Síria e Palestina; por motivos que variam de uma liga que eu não julgava ser interessante, até pelo momento dos países na vida real. Nas listas que verifiquei, inicialmente não localizei o Chipre, mas decidi coloca-los por conta própria e assim fiquei com 18 ligas jogáveis.
      Dividi essas 18 ligas em potes, a saber:
      Pote 3
      Argélia, Egito, Líbano, Líbia, Tunísia e Marrocos
      Pote 2
      Albânia, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Eslovênia, Montenegro e Israel
      Pote 1
      Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália e Turquia
      Com essa divisão estabeleci que só passaria para os países do próximo pote assim que vencesse um título nacional em cada um dos locais do pote. Assim, só irei ativar as ligas do pote 2 assim que estiver no último país do pote 3.
      Dito isso, meus objetivos são os seguintes:
      Vencer títulos nacionais em todos os países do desafio Conquistar três Liga dos Campeões com clubes de países de continentes diferentes (alterado pela conquista com um clube libanês, que abriu frentes para a conquista do continente africano e europeu) Mudar de time apenas via convite, nunca me candidatando a outros cargos   (retirado pela dificuldade em surgirem convites, treinador passou a se candidatar, escolhendo opções viáveis dentro do plano de carreira)  
      HISTÓRICO  
       
      SALA DE TROFÉUS  
       
      O CLUBE Como disse, comecei desempregado o save, com experiência local e licença nacional A. Recebi alguns convites e acabei aceitando a proposta do ES Hamman-Sousse da Tunísia, que calhou de ser uma cidade na costa do Mediterrâneo. O time, que nunca foi muito além de campanhas medianas na Tunisian Ligue 1, já vai para sua quinta temporada na Tunisian Ligue 2.
      Vale lembrar que estou com o FM 17, o que quer dizer que o jogo irá iniciar na temporada 2016/17.
      Basicamente estou indo treinar um asilo. Fiquei impressionado com a quantidade de jogadores já beirando os 40 anos e devo pensar em qual estilo adotar com tantos veteranos, uma vez que uma reformulação completa não deve acontecer agora.
      Mandamos nossos jogos no estádio municipal Bou Ali-Lahouar, com capacidade para 6500 pessoas. Já pensando em um estilo que não canse tanto a equipe, solicitei ao responsável pelo gramado que deixe o tapete com as menores condições possíveis, no caso 90x70m.
      O time é cotado para a promoção à Ligue 1 e só me resta cumprir esse objetivo ou se não deverei sofrer minha primeira demissão.

      INFRAESTRUTURAS | LIGAS CARREGADAS
      A LIGA A Ligue 2 é um campeonato dividido em dois grupos de 10 equipes, que jogam em turno e returno, totalizando 18 jogos na primeira fase. Após essa fase, os três primeiros de cada grupo jogam o playoff de promoção, que é disputado também em turno e returno.
      Depois dos 10 jogos, os dois primeiros garantem acesso direto à Ligue 1, enquanto o terceiro disputa um playoff contra o antepenúltimo da divisão principal. O penúltimo da L2 disputa um playoff contra o vice da terceira divisão e o último colocado é rebaixado automaticamente.
       

      TEMPORADA 2016-2017 - Ligue 2 - Um Asilo na Tunísia
      Mercado de Transferências
      Nossa janela buscou reduzir a alta média de idade do elenco. Arouri veio para a reserva na lateral-esquerda, Onana veio (e já foi, devido às regras de estrangeiros no país), Adjeman-Pamboe é um inglês e atua nas duas pontas; Khenissi, Chikoto e Barrani vieram no final da janela, mas já para entrar no time titular, no comando do ataque, zaga e meio-campo, respectivamente.
      Em janeiro perdemos Momble (PE) e Khemiri (LE). Trouxemos Bani (LE) e Kacem (PE) como reposição destes, além de Kchok para reforçar a zaga.

      ELENCO INICIAL | ELENCO PÓS-JANELA
       
      Ligue 2 e Copa da Tunísia
      Abrimos esta fase contra um dos piores times do campeonato, - o Stade Africain – e fizemos a nossa parte goleando, com uma baita partida de Khenissi, que marcou 4 dos 5 gols do ESHS. Nosso domínio foi tão evidente que até trouxe uma empolgação para as partidas seguintes, na qual vencemos o Korba (4-1) e Ben Arcus (1-0).

      Essa empolgação foi por terra quando encaramos os times mais fortes do nosso grupo. Contra o Monastir, abrimos o placar e até pensamos que poderíamos tirar algo de bom da partida mas o adversário virou em 7 minutos no segundo tempo e sacramentou nossa primeira derrota na competição. O Gafsa, outra equipe cotada para brigar pelo acesso à L1, foi o time que enfrentamos na rodada seguinte e também nos derrotou.

      Nos recuperamos vencendo o Hammamet com um gol já nos minutos finais da partida e fomos para o jogo contra o Gafsa, dessa vez pela Copa da Tunísia, e perdemos novamente, saindo precocemente da competição.
      Um empate contra o Siliana e uma vitória contra o Kef colocaram nosso time nos eixos, prontos para jogar contra o Kasserine, nosso principal adversário pelo acesso. E o duelo foi bastante disputado e nos detalhes a derrota foi selada, com um gol próximo do final do primeiro tempo.

       
      Ligue 2 – Returno
      Nesse segundo turno eu já sabia o que seria preciso para conquistar a promoção, então a meta era vencer todos os três primeiros jogos, roubar pontos contra Monastir e Gafsa, para depois perder o mínimo de pontos possíveis nos três jogos antes de decidir a vaga contra o Kasserine.
      Bem, parte desse roteiro aconteceu conforme eu esperava: vitórias contra Stade Africain (5-0), Korba (1-0) e Ben Arcus (2-1); a derrota para o Monastir (0-2) quebrou um pouco minha expectativa, mas o empate contra o Gafsa (2-2) recuperou meu ânimo.
      Contra o Hammamet só a vitória interessava para nos manter firmes na briga pelo acesso. Bem, aí é que vimos do que esse time é feito.
      Ben Frej abriu o placar aos 6’, mas sofremos a virada em cinco minutos. Aos 31’ pênalti para o Hammamet e o goleirão pegou. Essa defesa deu o gás necessário para buscarmos o resultado e logo aos 35’ empatamos com Barrani. Aos 57’ mais drama no jogo: Ben Abid comete falta estúpida e leva o segundo amarelo, comprometendo seriamente nossas chances no duelo. Fomos nos segurando como dava até os 10 minutos finais, quando fomos para o pau e aí Barrani, o nome do jogo, marcou o 3 a 2 aos 87’. Jogaço.

      Essa partida deu o ritmo para a equipe nos três últimos compromissos e vencemos Siliana (3-0), Kef (2-0) e Kasserine (3-1). Neste último duelo, tínhamos dois pontos de vantagem para o quarto colocado e precisávamos da vitória para garantir a vaga.
      O jogo foi bastante duro. Labroussi abriu o placar aos 28’ e nos colocou nas cordas, fazendo com o que o primeiro tempo fosse um suplício. No segundo tempo, eu coloquei a instrução sobrecarregar, mesma tática que usei nas últimas cinco partidas, e logo aos 57’ empatamos. Continuei com a instrução, ainda que o empate já nos garantisse na próxima fase. Aos 80’, a recompensa: gol de Aouichaoui e o desespero trocava de lado; no final, jogamos a última pá de cal nas esperanças do Kasserine com Bachouche.

       
      Calendário

       
      Classificação - Ligue 2 - Primeira Fase

       
      Ligue 2 – Grupo de Promoção
      Na segunda fase, os três primeiros dos dois grupos jogaram entre si em turno e returno, totalizando 10 jogos. E o meu cálculo foi que eu teria que ganhar seis pontos contra o terceiro da outra chave, no caso o Jendouba Sport e vencer os outros times em casa, para roubar pontos fora. Vamos aos jogos.
      A abertura foi justamente contra o Jendouba e terminamos com um empate frustrante por 1 a 1. Empates foram os resultados finais contra Djerba e Monastir (ambos por 0 a 0), este último uma evolução.
      O duelo pela quarta rodada marcou a virada na briga pelo acesso. Enfrentando o líder do outro grupo na primeira fase, o Stade Tunisien, fomos mais efetivos em um jogo muito complicado e saímos com a vitória por 2 a 0. Vale destacar que desde o final da primeira fase tenho entrado com a proposta de atacar desde o início, alterando para sobrecarregar se preciso do resultado e controlar para segurar vantagem.

      Mais um empate, desta vez contra o Gafsa e assim já somávamos quatro empates e uma vitória em cinco jogos, uma marca bem ruim. No returno, batemos o Jendouba Sport e ficamos firmes na briga pelo acesso.
      Estávamos invictos, apesar do maior número de empates e fomos encarar o Djerba, duelo em que flertamos bastante com o perigo e só conseguimos o empate (mais um!) no final dos 90 minutos. Outro empate foi o resultado contra o Monastir e assim o acesso era bastante incerto, considerando que todos os times eram de níveis equivalentes. Contra o Stade Tunisien fizemos outro jogaço e com três gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, fizemos o 4 a 2 e ficamos muito próximos da Ligue 1. Sacramentamos o acesso justamente contra o time que mais nos deu dor de cabeça durante o ano, virando o duelo contra o Gafsa, fechando o placar em 3 a 1.

       
      Calendário

       
      Classificação
      No final das contas, terminamos na liderança da segunda fase, algo surpreendente pela primeira fase que fizemos. Valeu a pena colocar o time no ataque e invictos, fechamos esta fase com quatro vitórias e seis empates.
      No fim, fomos promovidos diretamente junto com o Stade Tunisien, deixando o Monastir para jogar o playoff de rebaixamento contra o Gabes, não conseguindo o resultado para chegar à Ligue 1. O quadro de honra da Tunísia tem tão poucos nomes que esse título foi suficiente para me colocar no top 10.

      LIGUE 1 PRIMEIRA FASE | LIGUE 1 GRUPO REBAIXAMENTO | LIGUE 1 GRUPO DO TÍTULO
       
      Elenco 
      No geral, o elenco foi bem para os desafios dessa temporada, apesar da alta média de idade, algo que é urgente corrigir para 2017/18. Na defesa, fica o destaque para Ben Frej, que conseguiu contribuir bastante ofensiva e defensivamente, do alto dos seus 38 anos.
      O meio-campo foi dominado por Barrani – eleito o jogador do ano pela torcida -, que ditava o ritmo das partidas, além de marcar ou dar passes em momentos importantes. Sua renovação é fundamental para a próxima temporada.
      No ataque, Khenissi fez o que se esperava dele e marcou 13 gols em 23 jogos, média razoável. Como perdeu algumas partidas por lesão, creio que seu desempenho ficou comprometido em alguns momentos.

      ESTATÍSTICAS
    • cheirador
      Por cheirador
      O mesmo megapack do FM2016, com algumas adições e updates. Mais de 1000 imagens. 

      Método de instalação:
      1. Extraia o arquivo
      2. Coloque em Meus Documentos\Sports Interactive\Football Manager 2016 (ou 17)\graphics\pictures
      3. Abra o Football Manager 2017
      Download
      PRÉVIAS:

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