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Foi impossível Kiyotake se adaptar no Sevilla depois de ter perdido seu filho recém-nascido


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Hiroshi Kiyotake foi o segundo jogador japonês a fazer parte da história da Sevilla. E embora ele não tenha escrito um capítulo repleto de pormenores e façanhas notáveis com a camisa rojiblanca, foi uma das contratações mais interessantes de Jorge Sampaoli na última janela, a primeira dele como técnico. Em pouco mais de seis meses no clube, o meia participou só de nove jogos na temporada, ficando no banco no restante deles ou então nem sendo relacionado para as partidas. E segundo a imprensa espanhola apurou, o motivo desses fatos não era simplesmente opção técnica. Aconteceu que o bebê recém-nascido de Kiyotake faleceu pouco antes dele embarcar para a Espanha, e isso, claro, teve muita influência em sua adaptação no Sevilla.

Na madrugada do dia do fechamento do mercado europeu, os nervionenses venderam Kiyotake para o Cerezo Osaka, time em que estava jogando antes de se transferir para a Europa, para a Bundesliga. A escolha de voltar a jogar em seu país foi do próprio atleta, mas enquanto ser humano, já que ele queria ficar perto de sua família em um momento que ainda é delicado e de sofrimento para todos. Não é fácil perder um ente querido, ainda mais sendo uma criança que nasceu há poucos dias ou meses, o seu filho. Por essa razão, ele optou por regressar ao Japão e combinar sua carreira no futebol à proximidade de seus familiares. Ele quer retomar o ritmo que perdeu no tempo em que esteve quase que totalmente parado no Sevilla, uma vez que ele é um jogador muito importante no Japão, estando sempre nas listas de convocações do país para amistosos e torneios.

Em nota, os andaluzes desejaram sucesso ao japonês na volta ao futebol de seu país. Com sua saída, o Sevilla pôde, então, inscrever Walter Montoya, que, assim como Kiyotake, é um jogador extracomunitário. O argentino é o novo reforço para o meio-campo da equipe rojiblanca, e não foi a única movimentação do clube nos últimos dias de mercado junto com o japonês. O Sevilla negociou também o goleiro Salvatore Sirigu, que estava no Pizjuán emprestado e foi para outro clube de La Liga, o Osasuna, também cedido pelo Paris Saint-Germain. Lá, é provável que o italiano tenha mais chances e seja titular, algo que não aconteceu em sua passagem pelo time da Andaluzia.

Trivela

Acho que vale o post da notícia. Sampaoli havia acertado a mão com o Hiroshi, sempre senti simpatia pelo jogador. 
Agora vai jogar na 2ª Divisão Japonesa para tentar se recuperar. 

Torço pra que o emocional dele seja forte. Tivemos exemplos parecidos de futebolistas que sucumbiram ao suicídio como Enke.

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Quando li a matéria, logo lembrei do Iniesta. Ele perdeu um filho em março de 2014, que ainda não tinha nascido (07 meses de gestação). Pouco mais de um mês depois, Tito Vilanova perdeu a batalha contra o câncer. O elenco todo era cristal estilhaçado na fase final da horrorosa temporada do Tata Martino, Iniesta principalmente.

Não apenas físico, tático, qualidade técnica e fatores on the pitch que influenciam a atuação de um jogador/time. Às vezes a gente se esquece da humanidade deles, e da vida pessoal de cada um. Que o Kiyotake possa se recuperar emocionalmente.

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