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[CLUBE DO LIVRO] 2º Livro - Nove Amanhãs – Isaac Asimov


Pedrods

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11 horas atrás, bks disse:

 

@Galford Strife, eu tenho vontade de ler a trilogia da Fundação, mas tenho certa preguiça com ficção científica.  Não é exatamente preguiça, mas tem outros livros que tenho muita vontade de ler primeira. Na verdade, depende muito do tema e do contexto. Um dia ainda pego o 2001, acho que é uma edição muito bonita e gostaria de compreender melhor a história do filme (principalmente pela narrativa em palavras do final), além de ser uma edição muito linda que quero ter na estante hahaha

O 2001 eu comprei esses dias, daqui uma semana mais ou menos ele chega em casa hehe.

Fundação é muito foda, mas eu recomendei a leitura do Eu, Robô antes justamente pra você não pegar uma obra grande de cara e começar com uma que seja mais difícil de achar cansativa. E porque a maioria do pessoal que curte Asimov (sou um desses) recomenda que comecem com ele.

 

Atualizando a leitura:

A Sensação de Poder

 

 

O conto narra bem a dependência tecnológica que estamos criando, claro que exagera um pouco quando retrata que a humanidade não consegue mais fazer nada sem os computadores (será que realmente chegaremos a isso?). Outro ponto interessante, é que vemos o cara que "descobriu" o cálculo praticamente se suicidar por estar arrependido ao ver que sua "invenção" está sendo usado para meios de destruição, coisa que já vimos várias vezes ao longo de nossa história.

 

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14 horas atrás, _Matheus_ disse:

Sobre o que você mencionou da preguiça com Ficção, eu também tinha. Mas passou quando eu percebi que há vários ensinamentos, vários contextos do social – relacionamentos conturbados, questões morais, filosóficas, etc. – que, além de serem inseridas num contexto totalmente fictício de forma mágica e muito bem feita, também nos despertam para certos temas, sem dar um caminho das pedras. Sem dizer o que você deve pensar e como deve agir se algo semelhante acontecer com você. Há uma certa liberdade pro autor fazer suas interpretações, se identificar com A ou B. De repente, uma discussão surge entre os leitores sobre a temática envolvida.

Eu tava te respondendo, mas só pra esclarecer: você se referiu só a ficção científica ou a ficção como um todo?

Porque se for a ficção, estamos totalmente de acordo. Minha "preguiça" que é mais uma questão de prioridade, é em relação a ficção científica.

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3 minutos atrás, bks disse:

Eu tava te respondendo, mas só pra esclarecer: você se referiu só a ficção científica ou a ficção como um todo?

Porque se for a ficção, estamos totalmente de acordo. Minha "preguiça" que é mais uma questão de prioridade, é em relação a ficção científica.

Vejo como aplicável a ambas.

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5 horas atrás, _Matheus_ disse:

Vejo como aplicável a ambas.

É aplicável até a romances de não-ficção tipo À Sangue Frio.

Acho que tem alguns "sub-gêneros" que conseguem abordar determinadas questões mais profundamente, tipo reflexões morais, éticas, religiosas, porque focam mais nos personagens, na sua construção, em determinados aspectos que favorecem esses tipos de reflexão, do que em nos apresentar um mundo, um universo totalmente diferente. Tô usando a FC como exemplo, mas os Young Adults focam muito mais em uma narrativa rápida, leve, do que nas construções dos personagens, também. Sem problemas, aí varia do que você quer ler no momento, cada um é livre pra ler o que quiser, o que lhe grada.

 Há (muitos) livros que conseguem unir vários aspectos (modo de escrita, narrativa, construção de personagem, diferentes assuntos levantados), se tornando "universais", que na minha opinião são o que chamamos de clássicos. O que tenho notado é que justamente por esses vários aspectos, cada vez/época da sua vida que você vai lê-los, você acaba encontrando um livro totalmente novo, entendendo esses livros de uma forma diferente.

Apesar de não ser um leitor ávido de ficção científica e não poder falar com tanta propriedade de algo que não li, eu sei que os principais livros, os mais famosos, tipo Duna, utilizam desse mundo totalmente novo para fazer críticas sociais/políticas ao mundo em que vivemos. Eu sei que quase sempre tem um paralelo, tem uma crítica por trás mas essas ficções que criam mundos novos, viajem espacial, exploração intergalática não me interessam TANTO, mesmo sabendo que são boas. Às vezes bate vontade de ler, tipo o Perdidos em Marte que li ano passado e o Guia dos Mochileiros, que é sensacional. Por outro lado, as distopias, que considero ficção científica, tipo AMN, Laranja Mecânica, Farenheit 451, A Ilha (que ainda não li), me chamam muito atenção. Tipo fantasias, que tem me dado preguiça também. Até mesmo ASOIAF que eu achava incrível, tô achando legalzinho e só. Acho que é mais uma questão de momento. Atualmente, sei que vou ler em algum momento a trilogia da Fundação, 2001, Graça Infinita (um dia, um dia). O Eu, Robô que o Galford sugeriu acho que vai ser legal, porque tô gostando de ler contos ultimamente e gostei desses que a gente tá lendo.

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Fiquei muito feliz de indicar essa coletânea de contos, sou um pregador em relação a ficção cientifica e sempre tento trazer mais pessoas a esse mundo maravilhoso. Asimov é simplesmente o papa desse mundo, como ele traz problemas do nosso cotidiano e coloca de forma capciosa na sua escrita é simplesmente genial! Fora também sua visão do futuro, com eles sendo escritos na década de 50.  

Recomendo três livros faceis de ler e que te dão aquela sensação de nunca parar (Recomendar pela centésima vez kkkkkkk) são eles, Encontro com Rama, 2001 e Eu, Robô. Os dois primeiros do Genial Arthur C. Clarke e o ultimo do Asimov, falo desses três por serem fechados, com Encontro e 2001 sendo uma historia só e Eu, Robo vários contos.

Agora vamos ao livro em questão. Os contos que mais gostei foram: Profissão, A Sensação de Poder, Todos os Problemas do Mundo. Por se relacionarem muito com nossa vida atual, só que nos contos é beeeeem mais exagerado né. Profissão não se relaciona taaaaaaanto, mas os dois últimos eu vejo demais essa comodidade da humanidade. A sensação de poder e Todos os problemas do mundo se correlacionam pela dependência do humano pela maquina, eu imaginei um Google daqui a uns 50 anos, e a dependência que temos hoje por conta desses serviços da internet. Ele não pode é prever todas as sua ações da forma alegórica que Asimov coloca, mas "ele" sabe o que você gosta, o que vê, o que escuta, o que compra, extrapolem para daqui a 50-100 anos essa constante evolução de processamento e cada vez mais a privacidade sumindo.Mas voltando pro conto é genial como a carga negativa de toda a humanidade afeta uma maquina poderosa como o Multivac.

A Última Pergunta, pra mim é uma das obras primas da ficção cientifica, como em tão poucas paginas Asimov trouxe algo de forma incrivel, não lembro quem indicou esse conto a primeira vez aqui no fórum, mas já devo ter lido umas 5 vezes! Obra Prima! 

Quem será o próximo a indicar? 

 

 

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Iniciei hoje depois de 2 dias a leitura do livro.

Profissão

Esse conto aborda diversos dilemas. Conto muito bem estruturado e que possui temas que poderíamos debater por diversas páginas. Mas enfim vamos ao meu ponto de vista referente ao tal conto. George é um chapa que possui uma inteligência fora do comum. Isso é algo que já notamos aqui no nosso mundinho. E provavelmente O Isaac tbm já via na época dele. Pessoas que possuem inteligência fora do normal são considerados meio loucos por ter ideias que não são lá de início "com sentido". Essa ideia de ter criatividade, de ter algo que possa despertar em você interesse em curiosidade é algo fantástico que infelizmente estamos perdendo a gerações. Aquele interesse que surgiu desde da Grécia e que passa principalmente pelo renascimento na Itália está se perdendo. E isso não só nas artes, como até mesmo na gastronomia ( cooked e até mesmo uma entrevista recente da Paola [do master chef para o Paladar estadão] evidenciam isso. Evidenciam que a população não quer perder tempo com livros como a sociedade que o George vive e como a nossa vive, mas querem tudo rápido. Quem aqui não conhece um rapaz que não quer ter o trabalho de x ou y referente a diversos temas. 

Profissão não só aborda esse processo criativo que é essencial para a vida moderna, mas também aborda essa vontade do ser humano querer ganhar em todos os âmbitos possíveis como intelectualmente ( com as fitas), como financeiramente ( vendendo as fitas e possuindo um monopólios delas). As fitas me lembraram vagamente o Iphone e alguns aplicativos que exigem que você sempre tem que tá atualizado para ter o direito de usar. 

Em questões referentes a vontade do George em provar para o Omadi que ele era melhor do que era esperado dele é fenomenal. Essa busca em provar para as pessoas ao redor de que você é capaz é tão raro quanto você achar uma agulha no palheiro. É bem interessante e caracterizante essa personalidade do George. Na minha opinião o que eu achei foi que o que foi testado no George foi aquele esquema de maria vai com as outras, sacas? Tipo, aquele lance de " ó tá acontecendo com todo mundo essa parada cabe a você se você irá seguir a galera e irá ficar confortável com a situação ou se você irá querer mudar e ir atrás dos seus objetivos". 

Outra coisa que achei foda foi uma frase mais ou menos assim " Todos tem uma função na sociedade" ( algo assim haha). Do caralho! Mostra como é tão importante um gênio, um psicólogo, um cientista político, um metalurgico, enfim tudo.

Porra, dá para ficar falando sobre diversos temas desse conto como prestígio social, pressão dos pais referente a profissão que irá seguir, enfim diversos aspectos que acontecem com vários ou até mesmo com 90% dos jovens que ingressam a vida acadêmica. 

 

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Ainda não consegui sair do primeiro conto. Na real parei total com a leitura nesse mês de março, tá foda =(

Tentarei retomar.

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A sensação de poder

Rapaz! Incrível isso, mas acontece muito no cotidiano. Nego esquece até subtração de 0,50 centavos. Não só sobre esse lance de subtração, multiplicação e outros lances, mas como também o Isaac aborda um tema super interessante. Uma descoberta é para ser usada para o bem de sua nação militarmente. Você quando descobre algo de magnitude como o avião, polvora, escrita. Você não vai primeiramente ajudar o cidadão, você vai ajudar o seu país a construir armas que podem derrubar o inimigo. É realmente simples, mas devastador 

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Esse mês foi tenso pra acompanhar a leitura pq a mulher estava de ferias kkk

Mas vou terminar de ler ainda e vou postando aqui.

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Editei meu post com os que faltavam. O prazo longo deixou realmente pro final, mas acabei lendo em 2 dias, em duas sentadas pra ler. Realmente, Asimov é fera!

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Galera, desculpa a demora. Fiquei sem pc e entrei em provas..Enrolacao do caramba. 

 

Tudo que tinha pra comentar ja comentaram aqui, o meu conto preferido ainda foi o primeiro, que mente animal desse cara. Alguns contos um pouco descartaveis ao meu ver, mas os melhores foram animais demais. 

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5 horas atrás, Pedrods disse:

Galera, desculpa a demora. Fiquei sem pc e entrei em provas..Enrolacao do caramba. 

 

Tudo que tinha pra comentar ja comentaram aqui, o meu conto preferido ainda foi o primeiro, que mente animal desse cara. Alguns contos um pouco descartaveis ao meu ver, mas os melhores foram animais demais. 

Ate o momento eu curti mais o primeiro tb.

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Li o resto do livro e vou tentar resumir os contos ( vai ser díficil, mas claro tentarei) e que livro foda. 


Nunca havia lido algo sobre o Isaac, mas agora irei abrir os olhos para isso. Se me recordo já tinha ouvido
um podcast sobre literatura científica, mas faz alguns bons meses e nem dei bola na verdade sobre isso hahaha.
Mas voltando para o tema principal. O que percebi sobre os contos é que o futuro que o Isaac via e que pôs nos livros
é basicamente o que vivemos. Mas de um modo ou de outro isso é modificado para o futuro. Um futuro que ainda teremos 
o egoísmo, a inveja, a falsidade, o externo influenciando o humano, as mazelas que nos assolam ainda irão assolar 
nosso futuro. Um conto em específico no caso do Multivac eu achei que o Asimov errou. Porque se o Multivac sabia a 
resposta para todas as questões porque não fez a luz antes? Será que isso foi proposital? Se algum dia esse futuro se
aproximar acho que não adiantará de nada conquistarmos os lugares, ter descoberto a eternidade, ter feito escolhas
que possam dar benefícios para nós mesmo se ainda tivermos isso. Mas como diz Candido em sua obra máxima " Você acha
que o ser humano irá perder esses defeitos ( ele listou uma porrada) e o personagem diz não" e isso é resumido de uma 
forma em variados contos dos mais distintos temas. O modo como a enfermeira trata de seu "filho" e não vê mais como uma 
espécie de bicho, mas sim de um ser que necessita de carinho. Em como o mundo externo prejudica um garoto que era inocente
que no caso era o filho do Doutor e que após idas e vindas se torna um garoto preconceituoso e mal criado. Em como a sede
de mais e mais transformou o que era sucesso em um fim da humanidade. Mas a tbm coisas que o Isaac não esperava com o Multivac
querendo se matar e hoje em dia o programa do Windows sendo ensinado a ser racista. HAHAHA coisas da vida. 
Bom, após essa vomitação de palavras que ficaram todas desconectadas e minha análise que foi mais opinião pessoal ao invés
de algo produtivo termino dizendo que o livro foi belo. Que os próximos livros sejam tão bons quanto esses que foram
postados no fórum. E até o próximo livro.

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Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

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    • felipevalle
      Por felipevalle
      Apesar de não ser a minha vez, o autor do mês não criou o seu respectivo tópico, então resolvi adiantar a minha vez. 
      Até havia pensado em outra obra mais leve para compartilhar com vocês, mas parece-me que uma de análise se torna mais importante. Ainda mais pelo fato de discutirmos inúmeras questões aqui a que ela faz referência. Principalmente quando o assunto for de trabalho, política, entre outros nevrálgicos que tanto mexem e dividem com as opiniões dos forumeiros. 
      Ok. Explicação dada, vamos a ela:

      SINOPSE
      O espírito imortal não nasce, não cresce, não morre e não renasce; matricula-se temporariamente na escola da Terra, onde o currículo proposto para estimular sua evolução consciencial é composto de umas seqüências de problemas.
      Os entraves da vida humana e suas equações esclarecedoras, é, portanto, o foco desta obra de Ramatís. E mais, no âmbito familiar ele aborda: o processo de reencarnação, a infância, a educação dos filhos sob a perspectiva espiritual, a adoção e o binômio afeto-disciplina. Compõem os “cursos básicos” e as “especializações” da escola terrestre temas como: problemas da saúde, da alimentação, do trabalho, da religião, dos governos, e até mesmo os problemas adquiridos quando se pretende fugir dos problemas: o alcoolismo, o tabagismo etc.
      Em seu estilo de peculiar clareza e profundidade, que nada deixa por examinar e nada teme analisar, Ramatís esboça a geometria transcendental que soluciona, pelos instrumentos da ótica espiritual, a arquitetura do edifício secular da vida humana.
      *** *** ***
      Fica a critério de vocês quanto ao prazo de leitura, mas imagino que em um mês já dê para terminá-la.
      Boa leitura ✌
    • PsychoShow
      Por PsychoShow
      Que comecem os trabalhos, rapeize!

      O Estrangeiro - Albert Camus



      Sinopse: Este livro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar. Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século.

      Sobre o autor: Albert Camus (1913-1960) foi um escritor, jornalista, dramaturgo, romancista e filósofo argelino. Seu profícuo trabalho inclui peças de teatro, novelas, notícias, filmes, poemas e ensaios onde ele desenvolveu um humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta como uma resposta a esse absurdo. Para Camus, essa revolta leva à ação e fornece sentido ao mundo e à existência, e então "Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer". Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957.
      Observações

      O livro é dividido em duas partes e possui 11 capítulos ao todo. É um livro pequeno (57 Páginas), portanto acredito que dê para ler tranquilamente, sem extrapolar o limite mensal. Tomei a liberdade de dividir as páginas por capítulo, apenas para fins didáticos.

      Primeira Parte (28 Páginas)
      CAP 1 (8 Páginas)
      CAP 2 (3 Páginas)
      CAP 3 (5 Páginas)
      CAP 4 (3 Páginas)
      CAP 5 (3 Páginas)
      CAP 6 (6 Páginas)

      Segunda Parte (29 Páginas)
      CAP 1 (4 Páginas)
      CAP 2 (5 Páginas)
      CAP 3 (8 Páginas)
      CAP 4 (5 Páginas)
      CAP 5 (7 Páginas)

      Prazo

      Sexta-Feira, 21/09/2018

      Para mim, ao menos, acredito que este seja um prazo dentro dos padrões pelo tamanho do livro. Escolhi a ideia do @Pedrods do prazo encerrar-se numa sexta-feira, assim dando tempo suficiente para se fomentar uma discussão e irmos para o livro seguinte.

      Tópico Oficial
       

      Boa leitura!
    • Aleef
      Por Aleef
      O user @Buzzuh disse que iria viajar no domingo a trabalho e não poderia criar o tópico. Ae eu to criando.
       
      A Ilha do Dr Schutz - Ataíde Tartari

       
       
      Sinopse: Em 1985, caçadores de nazistas de todo o mundo desembarcaram em São Paulo com o propósito de examinar os restos mortais de Josef Mengele. Entre eles estava um falasha chamado David Samen. Seguindo uma pista sobre a vida de Mengele no Brasil, Samen descobre o esconderijo de outro médico nazista, o Dr. Schultz, que fizera experiências em judeus negros como ele. Este romance é a versão em português de "Tropical Shade".
       
       
       
      O livro possui 193 páginas. 
       
      PRAZO : 24/10/2018
      Dá 7 páginas por dia. Aquela ida sagrada no banheiro, leva o seu leitor, dá uma lidinha em duas, na hora que for dormir dá uma lida em outras duas e na hora que tiver vendo o Whats e insta, separa um tempinho pra ler três páginas. Dá sossegado.
      Confesso que nunca tinha ouvido falar, estou curioso
       
       
       
    • Pedrods
      Por Pedrods
      Quarto livro do clube, indicação do @Aleef.
       
      Terra Sonâmbula -  Mia Couto

      208 Páginas
       
      Sinopse
      Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra
      civil devastadora que grassa por toda parte em Moçambique. Como se sabe, depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-
      1975), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992.
      O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que
      abriga os “cadernos de Kindzu”, o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente:
      a viagem de Tuahir e Muidinga e, em flashback,o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais,
      abençoados pelos feiticeiros, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra.
      “Terra Sonâmbula” – considerado por júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras – é um romance em abismo, escrito numa prosa poética que remete a Guimarães Rosa.
      Couto se vale também de recursos do realismo mágico e da arte narrativa tradicional africana para compor esta bela fábula.
       
      Sobre o autor 
      Nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de trinta livros, entre prosa e poesia. Seu romance Terra sonâmbula é considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Prêmio Camões de 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt Prize de 2014. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.
      Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
      Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. A 25 de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.
      Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
       
      Prazo
       
      Sexta-Feira, 01/07/2016
       
       
      Prazo de quase dois meses pelo livro ter mais de 200 páginas, e também pra dar mais tempo pro pessoal ler. Espero uma maior participação de todos. 
    • Pedrods
      Por Pedrods
      Terceiro livro do clube, indicação do @bks.
       
      O velho e o mar -  Ernest Hemingway
       

      125 Páginas
       
      Sinopse
      Título mais vendido do autor no Brasil, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer, em 1954.Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho.Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.
       
      Sobre o autor 
      Ernest Hemingway (1899-1961) foi um escritor norte-americano. "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar", são os seus livros de maior destaque. Recebeu o Pêmio Pulitzer com o livro "O Velho e o Mar", em 1953 e o Nobel de Literatura em 1954.
      Foi um dos principais representantes do ciclo literário norte-americano iniciado nos anos 20, o da “geração perdida”. Famoso pelo estilo de vida aventureiro, sua biografia e obra têm como cenários as touradas na Espanha, caçadas submarina em Cuba e safáris na África. Hemingway é fascinado pelo perigo e pela vida selvagem.
      Ernest Hemingway levou para a literatura o estilo sintético do jornalismo. Nota-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal. No livro "O Sol se Levanta" relata o cotidiano de um grupo de expatriados boêmios, ingleses e norte-americanos, em Paris e Pamplona, depois da Primeira Guerra Mundial. No romance "Por Quem os Sinos Dobram" relata a história passada na Guerra Civil Espanhola, de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha.
       
       
       
      Prazo
       
      Sexta-Feira, 06/05/2016
       
      Seguindo a regra de 5 páginas por dia, dando uma gordurinha extra. Mais de um mês pra ler 125 páginas acredito ser um prazo bem razoável.
       
       
       
      Todos são convidados a participar, quem ainda não manifestou interesse de entrar na lista de MP dos membros do clube use o tópico geral ou me envie uma MP. O objetivo do tópico do livro é pra discutirmos somente o livro.
       
      Tópico geral: 

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