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O que faz da Noruega o país mais democrático do mundo?


Henrique M.

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  • Vice-Presidente

O que faz da Noruega o país mais democrático do mundo?

Constanza Hola Chamy,

da BBC Mundo

O país investiu os recursos derivados do petróleo em outras áreas produtivas que ajudaram a manter a estabilidade econômica. Ao falar de vikings, petróleo e fiordes, a Noruega imediatamente vem à mente. Mas à lista de conceitos típicos associados ao país nórdico será preciso adicionar mais um: a democracia.

Pelo quinto ano consecutivo, a Noruega foi considerada o país mais democrático do mundo, segundo o Índice de Democracia 2014 publicado pela The Economist Intelligence Unit (EIU) no dia 20 de janeiro. O país escandinavo obteve 9,93 pontos em uma escala de 10 pelo terceiro ano consecutivo. A presença do país no topo da lista já é mais tradição do que surpresa dentro da lista de 165 países e dois territórios que o índice contempla.

A Noruega conseguiu a pontuação máxima em quatro dos cinco fatores avaliados pela medição (processo eleitoral e pluralismo, liberdades civis, funcionalidade do governo, participação política e cultura política).

Mas o que permitiu que o país nórdico se tornasse o mais democrático do mundo? Os especialistas consultados pela BBC concordam que instituições públicas fortes, uma cultura baseada na confiança e na baixa desigualdade são essenciais.

"Um estado forte com pouca corrupção e favoritismo gera confiança e tem os instrumentos necessários para contribuir para baixar a desigualdade através de altos impostos que criam bons serviços públicos", disse à BBC Benedicte Bull, líder da Rede Norueguesa de Estudos Latino-americanos (Norlarnet).

No país, a igualdade parece ser um conceito chave.

"A Noruega é um país com uma forte cultura igualitária cujas origens estão na religião protestante, de ter sido um país pobre e austero e com uma profunda tradição de proximidade entre o poder público e a sociedade", disse à BBC Mariano Aguirre, diretor do Centro Norueguês para a Construção da Paz (NOREF), com sede em Oslo.

A alta valorização da igualdade tem muito a ver com a história do país. A Noruega é diferente de outros países europeus, já que nunca foi potência colonial. Na verdade, é o contrário.

O país foi historicamente dominado por outras potências como a Dinamarca, a Suécia e a Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo Aguirre, "a sociedade norueguesa não tem a melancolia do poder que alguns dos países que foram potências coloniais têm".

"Também acho que nós temos uma cultura de participação que vem de muito tempo atrás. Ela surgiu com os grandes movimentos sociais (de trabalhadores, movimentos laicos, etc.) do século 19 e alguns, pelo menos, continuam sendo fortes", completa Bull.

É a Noruega ou é a Escandinávia?

A igualdade é considerada um conceito chave na política do país, que tem um passado de austeridade. Mas o bom desempenho da Noruega no índice da EIU coincide com o do resto de sua região. Quatro dos cinco países mais democráticos, segundo o índice, são os nórdicos.

Historicamente, o primeiro lugar da lista quase sempre ficou com um país escandinavo: a Noruega nas últimas cinco medições e a Suécia nas edições de 2006 e de 2008.

"É uma sociedade pequena (menos de seis milhões de habitantes), rica devido a seu inteligente manejo do petróleo e a ter usado a renda que este recurso produz para desenvolver outros setores produtivos (como a pesca e a indústria hidráulica)", afirma Aguirre.

"Todos estes países têm estados de bem-estar social que geram confiança no sistema e também nivelam as desigualdades, o que, por sua vez, gera confiança nas instituições democráticas", explica Bull. No entanto, a pesquisadora adverte que estes fatores podem estar em retrocesso em vários países escandinavos. Mesmo assim, "a cultura política que geraram permanece, pelo menos por enquanto".

O caso da Suíça

A Suíça é provavelmente o lugar mais emblemático da democracia direta, já que seus eleitores têm a oportunidade de participar frequentemente de referendos e iniciativas populares vinculantes, que costumam fazer parte da agenda do poder Executivo. No índice do EIU, no entanto, o país não aparece em primeiro lugar, e, sim, em sexto.

"O processo de consulta cidadã que a Suíça tem foi, em muitos sentidos, um modelo. No entanto, algumas dessas consultas deram resultados que não são muito democráticos", diz Francisco Panizza, da London School of Economics.

Por exemplo, a Suíça foi um dos últimos países a aceitar o voto feminino e graças às consultas populares foram tomadas decisões polêmicas, como a de proibir a construção de minaretes em mesquitas. "A cidadania às vezes toma decisões que não parecem compatíveis com certos valores da democracia."

Críticas e riscos

Apesar do bom desempenho da Noruega, há aqueles que advertem que a democracia também tem problemas nesses países.

"Nos últimos anos aumentou o déficit democrático", afirma Erik Oddvar Eriksen, diretor do Centro de Estudos Europeus (ARENA), da Universidade de Oslo.Um dos principais desafios do país é integrar os imigrantes e evitar que a sociedade se radicalize contra muçulmanos.

Eriksen diz que, uma vez que a Noruega é parte do Espaço Econômico Europeu, mesmo que seus cidadãos exerçam o direito a voto, eles não necessariamente estão elegendo as pessoas que tomam as decisões finais que afetarão suas vidas.

Hoje, o principal teste para a democracia norueguesa tem a ver com a imigração. "O desafio mais importante é integrar todos os grupos de imigrantes nas instituições democráticas", diz Benedicte Bull.

E um dos principais obstáculos é a integração da comunidade muçulmana.

"Há um risco de que parte da comunidade norueguesa se contagie e se radicalize contra a comunidade de imigrantes muçulmanos. O partido de extrema direita, Partido Progressista, ganhou votos suficientes nas últimas eleições para ser hoje parte do governo de coalizão", ressalta Mariano Aguirre.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150128_noruega_democracia_chc_cc?ocid=socialflow_twitter

Entra naquela discussão de imigração e também dos recentes estudos de democracia.

Eu simplesmente imagino como deve ser uma vida na Noruega sendo brasileiro. Deve ser o paraíso.

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  • Respostas 68
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Participação permite que os interesses plurais se manifestem. Mas têm de haver um incentivo honesto, porque assim todos podemos ter um governo com liberdade de expressão que nos dá o direito de intervir em algumas questões. Isto descentraliza o poder e ajuda os próprios governantes e parlamentares a ter vias reais de diálogo com o povo que eles representam politicamente. Mas com participação deve haver pluralismo e contrastes, então se for uma coisa bem feita, pode propiciar uma sociedade com mais senso crítico e organizada para que os interesses não sejam direcionados por mera cooptação.

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Esse Welfare State deles é muito foda, uma época, incentivado pela galera aqui do fórum, pesquisei muito sobre eles e acho que seja o método mais justo de se mandar em um país pequeno. Mas como esse texto entra em poucos detalhes, mas faz diferença pra caramba, a questão cultural é vital em toda construção. O que me faz ter menos esperança ainda que algo sequer 5% parecido seja um dia instaurado no nosso país.

Claro, tem seus problemas, tudo tem, mas o nível de equilibrio da nação é, talvez, o maior já atingido por uma nação em toda humanidade. Ninguém passa fome, violência quase 0, pouquissimo problema de drogas, diferença entre salários é muito pequena se comparado com o resto do mundo. Só me resta sonhar em um dia ver isso ao vivo.

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Esse Welfare State deles é muito foda, uma época, incentivado pela galera aqui do fórum, pesquisei muito sobre eles e acho que seja o método mais justo de se mandar em um país pequeno. Mas como esse texto entra em poucos detalhes, mas faz diferença pra caramba, a questão cultural é vital em toda construção. O que me faz ter menos esperança ainda que algo sequer 5% parecido seja um dia instaurado no nosso país.

Claro, tem seus problemas, tudo tem, mas o nível de equilibrio da nação é, talvez, o maior já atingido por uma nação em toda humanidade. Ninguém passa fome, violência quase 0, pouquissimo problema de drogas, diferença entre salários é muito pequena se comparado com o resto do mundo. Só me resta sonhar em um dia ver isso ao vivo.

Mas tudo isso porque a cabeça deles é diferente. O pensamento faz toda a diferença.

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Escandinávia é foda!

Região que tenho a obrigação de conhecer/morar pelo menos alguma vez na vida, não necessariamente na Noruega.

É um cultura fudida de foda!

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Visitante João Gilberto

Agora vejamos:

Quantos séculos a mais de desenvolvimento a sociedade deles tem? Como se deu a colonização do território? Qual o tamanho da população?

Sonhar com àquela realidade sem levar em consideração tudo o que nos trouxe até aqui não me parece nem um pouco razoável! As questões territoriais e populacionais pesam muito, na minha opinião.

Essa diferença você pode observar até em cidades/estados brasileiros, o quanto é menos difícil gerenciar alguns em comparação a outros, por exemplo, PB / PE, estados vizinhos, mas com realidades governamentais extremamente diferentes, imaginem todo um país?!

No mais, alguns aqui acho que diriam que os países escandinavos são bolivarianos.

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  • Vice-Presidente

Agora vejamos:

Quantos séculos a mais de desenvolvimento a sociedade deles tem? Como se deu a colonização do território? Qual o tamanho da população?

Sonhar com àquela realidade sem levar em consideração tudo o que nos trouxe até aqui não me parece nem um pouco razoável! As questões territoriais e populacionais pesam muito, na minha opinião.

Essa diferença você pode observar até em cidades/estados brasileiros, o quanto é menos difícil gerenciar alguns em comparação a outros, por exemplo, PB / PE, estados vizinhos, mas com realidades governamentais extremamente diferentes, imaginem todo um país?!

No mais, alguns aqui acho que diriam que os países escandinavos são bolivarianos.

A comparação que eu acho interessante de se fazer nesse ponto entre Brasil e outro país, seria com a Austrália.

É um país que foi colônia de outro, tem proporções continentais e é muito melhor desenvolvido que aqui. Um ponto que eu achei interessante e que li uma vez, foi que muitos países que foram colônias, sofreram o desenvolvimento atual de acordo com quem os colonizou. EUA foi colonizado por ingleses, Canadá por ingleses e franceses, Austrália por ingleses, Brasil e a América Latina por Portugal e Espanha em sua maioria. O único lugar que não fez diferença alguma quem era o colonizador foi a África, mas ali, muito do que se vê lá hoje, é por causa da divisão conveniente as grandes nações, sem respeitar as origens étnicas, culturais do continente.

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A comparação que eu acho interessante de se fazer nesse ponto entre Brasil e outro país, seria com a Austrália.

É um país que foi colônia de outro, tem proporções continentais e é muito melhor desenvolvido que aqui. Um ponto que eu achei interessante e que li uma vez, foi que muitos países que foram colônias, sofreram o desenvolvimento atual de acordo com quem os colonizou. EUA foi colonizado por ingleses, Canadá por ingleses e franceses, Austrália por ingleses, Brasil e a América Latina por Portugal e Espanha em sua maioria. O único lugar que não fez diferença alguma quem era o colonizador foi a África, mas ali, muito do que se vê lá hoje, é por causa da divisão conveniente as grandes nações, sem respeitar as origens étnicas, culturais do continente.

Austrália tem 10x menos população que o Brasil e aceitou concentrar seu desenvolvimento no litoral (com saídas para o Índico e Pacífico). Se o Brasil tivesse essa população seria, por exemplo, um exportador de Petróleo. Mesmo com o alto consumo a Austrália consome 1Mi de barris/dia, o Brasil produz 2Mi de barris/dia atualmente.

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É, e se for comparar, Austrália tem 23 Milhões de habs e Brasil 200 Milhões HAHA. Não é válido.

Com os States sim, seria a única maneira de comparar. Acho que os States deram certo pois as treze colonias não eram estrativistas, só foram achar o ouro anos depois. Já aqui, sempre teve algo, açucar, ouro, prata, indios. Enquanto os EUA eram aquela feinha de fundo de sala que virou uma gostosa o Brasil é aquela gostosa que todo mundo comeu e virou um buxão HAHA

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É, e se for comparar, Austrália tem 23 Milhões de habs e Brasil 200 Milhões HAHA. Não é válido.

Com os States sim, seria a única maneira de comparar. Acho que os States deram certo pois as treze colonias não eram estrativistas, só foram achar o ouro anos depois. Já aqui, sempre teve algo, açucar, ouro, prata, indios. Enquanto os EUA eram aquela feinha de fundo de sala que virou uma gostosa o Brasil é aquela gostosa que todo mundo comeu e virou um buxão HAHA

Poderíamos viver de commodities e uma ou outra indústria especializada se tivessemos 23Mi de habitantes. E ainda daria para manter um agronegócio totalmente mecanizado.

Tem apenas 2 países com mais de 100Mi de habitantes que são desenvolvidos: EUA e Japão. Se esticar até 80Mi tem a Alemanha. Os três foram palcos de revoluções tecnológicas (e ainda o são). Depois vem Brasil, México, Rússia e China em um segundo grupo e desses 4 o único atualmente capaz de evoluir por meio da tecnologia é a China (tem a Índia também mas com uma condição pior na média).

A diferença é que países como Índia, China, Paquistão, Bangladesh, etc. ainda tem muito a crescer aumentando a mão-de-obra no "chão de fábrica" com salários baixos e direitos trabalhistas bem limitados. O Brasil é o contrário, tem um salário mínimo nacional (embora SP, RS, SC, RJ tenham salários mínimos um pouco acima do nacional), uma série de direitos trabalhistas, sindicatos fortes (resultado do baixo volume de mão-de-obra disponível), dificuldades competitivas para exportação por causa da infraestrutura (sobretudo em comparação com a China)...

Como alternativa para a crise em 2008~2010 o Brasil investiu em consumo interno e deu relativamente certo para passar quase sem sentir a crise. O problema é que o modelo esgotou e a partir de 2013 principalmente o governo Dilma não soube se renovar, não entregou as obras de infraestrutura que aumentariam a competitividade ou que atenuaria o problema da falta de chuvas no setor elétrico. Além disso o Brasil gastou demais em subsídios para manter o preço da energia elétrica e da gasolina. O resultado é que não tivemos um crescimento tão ruim em 2013 (quando vários países cresceram pouco), mas o Brasil não teve fôlego nenhum e terminou com um 2014 desastroso.

A redução da taxa de juros foi muito rápida e o desespero com a volta da inflação (mesmo que por motivos sazonais) fez com que o governo a aumentasse rapidamente novamente. O BNDES acabou colocando muito mais dinheiro do que deveria (mesmo as concessões foram feitas com muito financiamento do banco, o que diminui muito o impacto).

Junto a isso a redução da energia elétrica de 2013 pesou demais por causa das chuvas (não teve sentido reduzir a tarifa e aumentar os subsídios como acabou acontecendo 2013). Com o combustível aconteceu parecido e junto com o erro do governo veio algum azar, se tivessem aumentado o preço do combustível antes não teriam engolido tanto prejuízo e agora estariam em uma situação mais confortável.

Embora nesse caso (gasolina) sempre vá ter alguém para reclamar, antes reclamavam que estava abaixo do preço internacional, agora que está acima. O Brasil não pratica exatamente o tal preço internacional, mas dos últimos 4 países que passei (Brasil, Inglaterra, Grécia e Turquia) a gasolina mais barata era a brasileira.

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Esse Welfare State deles é muito foda, uma época, incentivado pela galera aqui do fórum, pesquisei muito sobre eles e acho que seja o método mais justo de se mandar em um país pequeno. Mas como esse texto entra em poucos detalhes, mas faz diferença pra caramba, a questão cultural é vital em toda construção. O que me faz ter menos esperança ainda que algo sequer 5% parecido seja um dia instaurado no nosso país.

Claro, tem seus problemas, tudo tem, mas o nível de equilibrio da nação é, talvez, o maior já atingido por uma nação em toda humanidade. Ninguém passa fome, violência quase 0, pouquissimo problema de drogas, diferença entre salários é muito pequena se comparado com o resto do mundo. Só me resta sonhar em um dia ver isso ao vivo.

No Brasil tem até a tentativa de implementar uma cultura política de participação social mas a mídia faz propaganda contra, tem conservadores e direitistas esquizofrênicos, então assim não avança a cultura de participação no Brasil.

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Junto a isso a redução da energia elétrica de 2013 pesou demais por causa das chuvas (não teve sentido reduzir a tarifa e aumentar os subsídios como acabou acontecendo 2013). Com o combustível aconteceu parecido e junto com o erro do governo veio algum azar, se tivessem aumentado o preço do combustível antes não teriam engolido tanto prejuízo e agora estariam em uma situação mais confortável.

Embora nesse caso (gasolina) sempre vá ter alguém para reclamar, antes reclamavam que estava abaixo do preço internacional, agora que está acima. O Brasil não pratica exatamente o tal preço internacional, mas dos últimos 4 países que passei (Brasil, Inglaterra, Grécia e Turquia) a gasolina mais barata era a brasileira.

Isso nem é nada. Elogiam a Noruega, elogiam Hong Kong e ao mesmo tempo criticam os altos preços da gasolina aqui no Brasil. Sendo que a gasolina desses países são as mais caras do mundo, muito mais que a nossa.

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Isso nem é nada. Elogiam a Noruega, elogiam Hong Kong e ao mesmo tempo criticam os altos preços da gasolina aqui no Brasil. Sendo que a gasolina desses países são as mais caras do mundo, muito mais que a nossa.

Ou falam do preço alto das coisas aqui e elogiam de fora, quando o preço da passagem no Canadá, por exemplo, é R$10.

E "comer fora" em outros países é um estupro se comparado ao preço daqui.

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No Brasil tem até a tentativa de implementar uma cultura política de participação social mas a mídia faz propaganda contra, tem conservadores e direitistas esquizofrênicos, então assim não avança a cultura de participação no Brasil.

Faz-me rir cara. Sequer cogitar uma aproximação do que acontece no Brasil do Welfare State é um xingamento para os nossos colegas nórdicos. O que temos aqui é um populismo barato, enquanto lá eles começaram em 1950 ensinar a pescar, aqui tão dando o peixe em cada esquina. Essa tentativa pífia de tentar dar o que não se tem é o que está levando o país para o buraco.

O que aconteceu lá demorou décadas, pra começar a ser dado foi feita toda uma sedimentação do país. Aqui acharam um baú de dinheiro e começaram a jogar pra todo lado, dae agora tá acabando o baú e tão tentando achar outro.

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Faz-me rir cara. Sequer cogitar uma aproximação do que acontece no Brasil do Welfare State é um xingamento para os nossos colegas nórdicos. O que temos aqui é um populismo barato, enquanto lá eles começaram em 1950 ensinar a pescar, aqui tão dando o peixe em cada esquina. Essa tentativa pífia de tentar dar o que não se tem é o que está levando o país para o buraco.

O que aconteceu lá demorou décadas, pra começar a ser dado foi feita toda uma sedimentação do país. Aqui acharam um baú de dinheiro e começaram a jogar pra todo lado, dae agora tá acabando o baú e tão tentando achar outro.

Eu vim aqui dar uma lida na discussão, e acabei foi rindo demais da sua descrição...

Kkkkkkkkkk

Mais desenhado que isso, impossível.

Amanhã venho aqui dizer meus pitacos sobre os países escandinavos.

Vou pedir pro Henry (o dinamarquês que casou com minha amiga) pra fazermos um vídeo, tipo entrevista, sobre as coisas lá. Vai ser legal, já que ele é economista da escola austríaca... Muitos social democratas não vão gostar se eu fizer este vídeo... Rsrs

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Só acho bem tosco comparar o preço da gasosa em países que tem um salário mínimo digno, e o retorno dos impostos.

A gasolina no Brasil pode ser barato em comparação apenas ao preço final do produto, mas faltou lembrar que lá eles não ganham em Reais e nem têm que optar ao ganhar o salário, escolher: pagar o aluguel ou fazer a feira?!

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Só acho bem tosco comparar o preço da gasosa em países que tem um salário mínimo digno, e o retorno dos impostos.

A gasolina no Brasil pode ser barato em comparação apenas ao preço final do produto, mas faltou lembrar que lá eles não ganham em Reais e nem têm que optar ao ganhar o salário, escolher: pagar o aluguel ou fazer a feira?!

A bem da verdade você tem alguma razão em relação a comparação de preços. É complicado fazê-la de forma direta e usar PPP poderia ser mais preciso. Foi só para mostrar que o preço internacional não é regra como querem fazer parecer.

Só que tem alguns poréns: salário mínimo grego é de cerca de 683EUR (o turco de 391EUR), só que o país tem mais de 20% de desemprego. Então apesar da razão salário mínimo/litro ser maior não diria que o poder de compra médio (com relação ao combustível) é tão maior (embora a Grécia ainda seja um país mais rico que o Brasil).

E com o salário mínimo grego você provavelmente teria que escolher "entre o aluguel e a feira" (se morasse sozinho eu gastaria 900EUR por mês com moradia aqui). Após os aumentos da energia elétrica na Grécia cerca de 300mil gregos tiveram que escolher "entre a energia elétrica e a feira"...

Por outro lado se você utilizar essa mesma lógica ao Brasil vai ver que apesar da reclamação generalizada o poder de consumo na relação salário mínimo/litro ainda é muito maior do que em outros tempos.

No outro tópico eu estimei qual seria o preço do combustível com uma margem boa, no Sul do país ficaria entre R$3.30~R$3.35 com esse aumento. E onde há de fato concorrência ao invés de preços que coincidentemente ficam no mesmo patamar na cidade inteira o valor está próximo disso.

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Em relação a isso, quais são essas iniciativas do Governo?

Na questão de "poderíamos promover..." amigo, infelizmente creio que nossa democracia indireta inviabiliza qualquer atitude democrática efetiva e relevante do povo

Da ultima vez que citei diretamente, fui suspenso aqui no fórum. Tentar melhorar este país é arriscado porque os desinformados não dão merecida importância para aquilo que é um comêço.

Também o lugar mais apropriado de responder não era o tópico sobre negros. Mas afinal, o que faz mesmo da Noruega o país mais democrático do mundo?

Redes governamentais em espaços abertos para o cidadão interferir.
Autonomia com relação à estrutura da rede. Inovação democrática vindo da Inglaterra com o filme Nós Agora:
Anteriormente citado por Dilma ao lado do Barack Obama logo após o começo do Occupy Wall Street:
Em 2009 Dilma mencionou Participação associada ao software livre:
O filme Nós Agora menciona código aberto e não software livre. O futuro é este e os que se negarem, quererão barrar a cultura de participação na política, que é o que a Noruega mostra que funciona.
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Austrália tem 10x menos população que o Brasil e aceitou concentrar seu desenvolvimento no litoral (com saídas para o Índico e Pacífico). Se o Brasil tivesse essa população seria, por exemplo, um exportador de Petróleo. Mesmo com o alto consumo a Austrália consome 1Mi de barris/dia, o Brasil produz 2Mi de barris/dia atualmente.

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A diferença de concentrar o desenvolvimento no litoral é quase imperceptível: eles são um país continental, de fato. Nós temos a dimensão continental, maior que a deles, inclusive, mas estamos cercados. Se não tiver ninguém em metade da Austrália, nenhum outro país vai começar a tomar suas terras. Afinal, estão cercados pelo mar e isso por si só já é um grande obstáculo. Se nós fizéssemos o mesmo, fatalmente teríamos território anexado por países vizinhos e até os EUA iam querer pegar uma fatia aqui com algum pretexto no estilo dos jesuítas.

O que me ocorreu agora, lendo o texto da Noruega e fazendo um paralelo com as ideias libertárias do Thales no outro tópico é que talvez, talvez, um país menor, com alta arrecadação de impostos, tenha uma tendência natural de ser menos corrompido. Afinal, se você lida com o dinheiro de uma empresa e passam pela sua mão todo dia mil reais é uma coisa. E se passam todo dia 1M na sua mão? Todos os dias. 1 milhão. Será que mil vão fazer falta? A empresa tá ganhando bem, eu nem tanto e trabalho bastante, stresso bastante, tô "precisando" trocar de carro, reformar a casa... lógico que envolve a questão do caráter, da índole, cultura e mais uma porção de coisa. Mas será que é tão fácil resistir à tentação para quantias cada vez maiores? Se chegar aqui e falar pra neguinho dar o cu por 1 bilhão de reais e, em contrapartida, tatuar na testa: Eu dei o cu. Aposto que teriam uns aí no fórum que topariam, bateriam no peito dizendo: olha como tô agora, sou dono da minha vida, faço o que quero, sempre fiz o que quero, olha as mulheres que to comendo, sou hétero comedor de cu e buceta, mermão. Você é maconheiro da USP, sempre foi um merda. Logo, existe uma tendencia de seguir os seus princípios ou não. [Qualquer semelhança é mera coincidência LOL]

Bom, o Thales defende a ideia do liberalismo crendo que isso vai nos dar opção. Eu acho que os condomínios, ou mini-Estados, vão voltar à situação original, de ter alguém tomando as decisões, decisões pela maioria. E, seja pelo preço do pacote de normas e serviços que você deseja ser tão inviável a ponto de abdicar da sua liberdade para viver num lugar que te deixa 70% satisfeito, seja ver o resultado dos seus tributos/mensalidade do condomínio ao alcance dos seus pés, pode ser que isso facilite a confiança. Afinal, um estado vai arrecadar menos que o país inteiro, menos dinheiro passando na mão e proporcionalmente menos tentação de corrupção. Por outro lado, o cidadão vê as melhorias, vai confiar mais no "síndico", vai parabenizá-lo sem estupidez na hora de criticar e "a palavra branda desvia o furor", logo, talvez ele não fique puto com os desaforos do dia a dia a ponto de querer descontar roubando a sua grana e de mais um monte.

Seguindo esse raciocínio, possivelmente a dimensão territorial e populacional influencia bastante no tipo de sistema adotado, com mais ou menos participação do Estado, tendo condomínios, estados-Estados, ou qualquer coisa que seja. É algo que me ocorreu agora e que vai de encontro com a minha ideia de que não consigo ver razoabilidade em defender com todas as forças o liberalismo ou o socialismo. Ou qualquer ideia que seja. Cada país vai funcionar de um jeito, com sua própria tendência de dar certo. E acho que aí daria pra tirar a cultura da equação, uma vez que é preciso de muito para mudá-la.

Tô divagando demais, mas quem sabe não tenho algum pingo de razão. :heh:

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A diferença de concentrar o desenvolvimento no litoral é quase imperceptível: eles são um país continental, de fato. Nós temos a dimensão continental, maior que a deles, inclusive, mas estamos cercados. Se não tiver ninguém em metade da Austrália, nenhum outro país vai começar a tomar suas terras. Afinal, estão cercados pelo mar e isso por si só já é um grande obstáculo. Se nós fizéssemos o mesmo, fatalmente teríamos território anexado por países vizinhos e até os EUA iam querer pegar uma fatia aqui com algum pretexto no estilo dos jesuítas.

O que me ocorreu agora, lendo o texto da Noruega e fazendo um paralelo com as ideias libertárias do Thales no outro tópico é que talvez, talvez, um país menor, com alta arrecadação de impostos, tenha uma tendência natural de ser menos corrompido. Afinal, se você lida com o dinheiro de uma empresa e passam pela sua mão todo dia mil reais é uma coisa. E se passam todo dia 1M na sua mão? Todos os dias. 1 milhão. Será que mil vão fazer falta? A empresa tá ganhando bem, eu nem tanto e trabalho bastante, stresso bastante, tô "precisando" trocar de carro, reformar a casa... lógico que envolve a questão do caráter, da índole, cultura e mais uma porção de coisa. Mas será que é tão fácil resistir à tentação para quantias cada vez maiores? Se chegar aqui e falar pra neguinho dar o cu por 1 bilhão de reais e, em contrapartida, tatuar na testa: Eu dei o cu. Aposto que teriam uns aí no fórum que topariam, bateriam no peito dizendo: olha como tô agora, sou dono da minha vida, faço o que quero, sempre fiz o que quero, olha as mulheres que to comendo, sou hétero comedor de cu e buceta, mermão. Você é maconheiro da USP, sempre foi um merda. Logo, existe uma tendencia de seguir os seus princípios ou não. [Qualquer semelhança é mera coincidência LOL]

Bom, o Thales defende a ideia do liberalismo crendo que isso vai nos dar opção. Eu acho que os condomínios, ou mini-Estados, vão voltar à situação original, de ter alguém tomando as decisões, decisões pela maioria. E, seja pelo preço do pacote de normas e serviços que você deseja ser tão inviável a ponto de abdicar da sua liberdade para viver num lugar que te deixa 70% satisfeito, seja ver o resultado dos seus tributos/mensalidade do condomínio ao alcance dos seus pés, pode ser que isso facilite a confiança. Afinal, um estado vai arrecadar menos que o país inteiro, menos dinheiro passando na mão e proporcionalmente menos tentação de corrupção. Por outro lado, o cidadão vê as melhorias, vai confiar mais no "síndico", vai parabenizá-lo sem estupidez na hora de criticar e "a palavra branda desvia o furor", logo, talvez ele não fique puto com os desaforos do dia a dia a ponto de querer descontar roubando a sua grana e de mais um monte.

Seguindo esse raciocínio, possivelmente a dimensão territorial e populacional influencia bastante no tipo de sistema adotado, com mais ou menos participação do Estado, tendo condomínios, estados-Estados, ou qualquer coisa que seja. É algo que me ocorreu agora e que vai de encontro com a minha ideia de que não consigo ver razoabilidade em defender com todas as forças o liberalismo ou o socialismo. Ou qualquer ideia que seja. Cada país vai funcionar de um jeito, com sua própria tendência de dar certo. E acho que aí daria pra tirar a cultura da equação, uma vez que é preciso de muito para mudá-la.

Tô divagando demais, mas quem sabe não tenho algum pingo de razão. :heh:

Beleza, agora passa a bola Romário AHHAHAHA

Namoral, curti pra caralho tua idéia HAHA É mais ou menos o que eu penso, um estado menor simplifica tudo, desde a cobrança do povo a dinâmica corruptiva, até pra ajeitar a questão logística/econômica, toda questão socio cultural, onde tu vai ter menos povos, logo menos brigas e menos diferenças. Não que a idéia de "Sul é meu país" esteja certa, os argumentos dos caras são extremamente xenófobos e racistas, mas preferia morar em uma "Republica Rio Grandense" semelhante ao Uruguai que nesse poço de zueira sem fim HAHA Teoricamente a chance de um movimento politico fazer a diferença num micro país é muito maior que em um giga país. Tu realmente sente que teu voto faz diferença. Ser 1 de 20 mi é muito melhor que ser 1 de 200 mi HAHA

Como acredito que tu seja mineiro por torcer pro Cruzeiro, aposto que tu ficaria contente com uma Republica Mineira, onde tu pode se informar da politica interna com qualidade e tempo, sepá se filiar a um partido e fazer diferença pq a grana arrecadada pelo teu estado volta pro próprio estado e tu ia querer fiscalizar mais. Brasil já nasceu errado, tinha que ter largado nordeste na mão de holanda/frança, sul se criaria sozinho, por espanhóis ou portugueses, o "eixo" manteria o status quo de brasileiro padrão e o norte teria alguma colonização própria, com a identidade deles, do jeito deles. Seria mais bacana, cada um na sua, aproveitando melhor.

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Beleza, agora passa a bola Romário AHHAHAHA

Namoral, curti pra caralho tua idéia HAHA É mais ou menos o que eu penso, um estado menor simplifica tudo, desde a cobrança do povo a dinâmica corruptiva, até pra ajeitar a questão logística/econômica, toda questão socio cultural, onde tu vai ter menos povos, logo menos brigas e menos diferenças. Não que a idéia de "Sul é meu país" esteja certa, os argumentos dos caras são extremamente xenófobos e racistas, mas preferia morar em uma "Republica Rio Grandense" semelhante ao Uruguai que nesse poço de zueira sem fim HAHA Teoricamente a chance de um movimento politico fazer a diferença num micro país é muito maior que em um giga país. Tu realmente sente que teu voto faz diferença. Ser 1 de 20 mi é muito melhor que ser 1 de 200 mi HAHA

Como acredito que tu seja mineiro por torcer pro Cruzeiro, aposto que tu ficaria contente com uma Republica Mineira, onde tu pode se informar da politica interna com qualidade e tempo, sepá se filiar a um partido e fazer diferença pq a grana arrecadada pelo teu estado volta pro próprio estado e tu ia querer fiscalizar mais. Brasil já nasceu errado, tinha que ter largado nordeste na mão de holanda/frança, sul se criaria sozinho, por espanhóis ou portugueses, o "eixo" manteria o status quo de brasileiro padrão e o norte teria alguma colonização própria, com a identidade deles, do jeito deles. Seria mais bacana, cada um na sua, aproveitando melhor.

Do jeito que você colocou pareceu preconceituoso hahahahahaah

Na verdade nós chegamos no ponto de pensar nisso porque não conseguimos aproveitar a facilidade de tudo que tem aqui. É como defender o a Lei do Talião porque a justiça atual não funciona.

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Estado menor é governo eleito sem ouvidos nem visão, sem participação. Uma política de merda, defendida por gente que não tem o espírito democrático que o povo brasileiro precisa.

O problema é que um Estado maior dependeria de uma mídia que intermediasse o povo e o governo e vice-versa, mas o que acontece é continuamente a pequena minoria escolhendo o que a maioria assiste. Daí a maioria não fica sabendo o que o Estado maior faz para funcionar melhor, como é o caso de nosso Brasil.

Passamos tanto tempo tendo apenas que escolher nossos representantes que esquecemos da Participação. Quando voltaram a tentar maior participação, as pessoas não foram informadas. Isto sim, é ruim.

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      Por Pedrods
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      Pessoal, venho venho aqui fazer um relato meio serio sobre o dia de hoje.
      Fui abordada com um mandado de busca as 5h da manha em casa para uma apreensão de bens, dentre eles foram levados meu computador(junto com outros 3 pc de outras pessoas que estavam em casa) , dois cadernos de desenho, incluindo um dos que usava para faculdade ,todas as minhas tintas, e desenhos.
      oque me disseram sobre isso? o juis mandou
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      de manter uma rotina
      de implantarem provas em minhas coisas
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      esses homens todos, executando um conjunto de regras, porque?
      não sao eles meus representantes?
      eu não escolhi um mundo que pune e não ensina
      fui jogada nele, e todo dia sou punida com o egoismo, a ambição, a cobiça, a competição, soberba, frieza e desumanidade das pessoas.
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      e vivemos, segundo a globo, tempos de properidade.
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      mas ela já chegou
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      coragem, e força, aos guerreiros da rotina, que se dedicam a libertar as pessoas da sua bolha de mesquinharia em que "nada é problema meu".
      e minhas sinceras esperanças, aos ingênuos, e temerosos.
      eu acredito na utopia, porque esse mundo me parece impossível."

      Obs: Apesar dos inúmeros erros no texto, a mensagem ficou bem clara.
      Ela reside em São Paulo, tem 23 anos e estuda na faculdade Santa Marcelina.
      Esteve recentemente ligada aos protestos.
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