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Salário mínimo teria que ser de R$ 3.079,31, diz Dieese


Ariel'

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Na verdade houve diferenciação em relação ao PIB sim. Embora eu tenha os gastos de 2004 para cá no Min. da Educação é muito difícil achar os dados dos gastos de governo anteriores a esse período (essa é outra evolução do governo atual, o portal da transparência). O que eu tenho são os dados do orçamento do MEC (pela lei orçamentária + créditos) eu ajustei os valores pelo IPCA e ficaram assim os percentuais em relação ao PIB (eu coloquei de 2 em 2 anos por causa da preguiça de calcular mesmo mas ele oscilou entre 28 e 35Bi entre 95 e 2003 e cresceu a partir de 2003 - em valores atualizados):

1995 - 1,4%

1997 - 0,9%

1999 - 1%

2001 - 1,1%

2003 - 1,1%

2005 - 1%

2007 - 1,2%

2009 - 1,5%

2011 - 1,7%

2013 - 2,1%

Embora eu veja isso como apenas um indicativo por dois motivos: i) se o PIB é pequeno não adianta um percentual alto principalmente quando é preciso construir infraestrutura e manter uma universidade de bom nível; ii) muitas áreas que dependem de equipamentos do exterior vão sofrer na questão que você falou da variação em relação ao dólar.

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Sobre as bolsas, embora o valor real não tenha aumentado o valor nominal aumentou e algumas coisas não dependem do valor real, o valor do RU, por exemplo, é mantido há muito tempo. A moradia no entorno de universidades ela tenta se reestruturar para que não aumente muito o valor (ex., construção de novas casas compartilhadas ou de kitnets cada vez menores). Principalmente os dois aumentos do governo Dilma de R$1200 para R$1350 e de R$1350 para R$1500 diminuíram um pouco a diferença para o salário inicial no mercado de trabalho. Eu tive bolsa antes desses aumentos e por mais que eu soubesse bem o que eu queria foi difícil sair da empresa para receber 1/3 do que eu recebia.

Agora, o principal nessa questão das bolsas foi o aumento da disponibilidade (o orçamento da CAPES cresceu de forma expressiva entre 2008 e 2013). O número de bolsas no país em 2004 era de 27mil, em 2006 32mil, em 2008 42 mil e em 2010 58mil. Em 2011 pulou para 71mil e em 2012 77mil. O número de bolsistas (arredondado) no exterior pulou de 1750 em 1998 para 2500 em 2002. Em 2005 para 3500. Em 2010 era de 4750. Em 2011 foi de 6000. E em 2012 um total de 11500.

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Eu não tenho dados para comparar a questão do estado x não estado. Uma coisa fora do controle do estado que eu acredito que tenha influído foi a introdução e a expansão da internet mas foi na década de 90.

Com raras exceções as universidades privadas no Brasil não produzem muita ciência (o número de universidades privadas duplicou no meio da gestão do gov. PSDB que estimulava essas enquanto desestimulava as universidades federais) então esse também não é um fator importante.

De muitos dados que eu vi até hoje pelo mundo, a produção científica está geralmente ligada a dois fatores, o número de alunos de pós-graduação e o orçamento disponível. O primeiro fator depende dos cursos de pós-graduação (sobretudo de doutorado) e o segundo está relacionado a infraestrutura, dinheiro para desenvolver projetos, bolsas, etc.

O número de programas de pós-graduação pulou de (valores aproximados) 1250 em 1998 para 1700 em 2002. De 1800 em 2003 para 2250 em 2006. Depois 2800 em 2010. 3100 em 2011. 3300 em 2012. O número de professores de pós-graduação também cresceu bastante (ou seja, mais gente que pode orientar mais alunos, lembrando que geralmente os programas limitam o número de alunos por professor com base na produção científica desses).

O número de alunos matriculados no mestrado no país pulou de 50mil em 98 para 68mil em 2002. Em 2007 se aproximava dos 90 mil (1 bolsa para cada 5 alunos). Em 2012 estava chegando aos 120mil (1 bolsa para cada 2,5 alunos).

Se o cidadão recebe bolsa ele pode dedicar-se integralmente ao mestrado/doutorado. Quem faz mestrado trabalhando não vai ter tempo para desenvolver pesquisa. Outra coisa importante é a infraestrutura que vai desde equipamentos caros em algumas áreas até coisas simples como um espaço físico para ser usado como laboratório que coloca o aluno o dia todo em um ambiente com vários pesquisadores. Se o cara trabalha e vai raras vezes a universidades a não ser que seja um gênio vai ter sua pesquisa limitada.

Junto a esses tem outros fatores importantes como ter professores/pesquisadores experientes e bons que são capazes de abrir novas áreas de pesquisa e desenvolvê-las de forma coordenada e com mútiplas frentes. E o intercâmbio com outras instituições e pesquisadores pelo mundo (isso a China e a Índia fazem muito melhor que o Brasil). Esse segundo é algo que o Brasil começou com mais força no governo Dilma, mas ainda engatinha. Projetos como o ciência sem fronteiras e o inglês sem fronteiras são uma tentativa de avançar nessa questão.

Outra coisa que ajuda nisso é a construção de novas universidades e a expansão das universidades existentes com a criação de campus em outras cidades. Além de efeitos importantes como evitar a migração em massa para os mesmos centros urbanos, o fato de aproximar a universidade faz com que mais gente faça a graduação (e a pós-graduação) perto de casa o que diminui bastante os custos. O Brasil tinha em 2002 43 universidades federais e 148 campus em 114 municípios. Em 2010 eram 58 UFs com 274 campus em 230 municípios. A meta do governo Dilma para 2014 é de 63 UFs com 321 campus em 275 municípios.

E é por isso que eu disse antes que a questão não é apenas dinheiro, é preciso ter o direcionamento de políticas. Embora a educação e o ensino superior tenham tido evolução no governo Lula, a prioridade a educação superior e ao desenvolvimento científico me parece ser muito maior no governo Dilma.

Eu juro pra você que ainda não consigo ver uma relação direta de "causa e efeito" entre a Dilma e esse aumento nas publicações.

E eu continuo com o pensamento de que qualquer Governo com o mínimo de dignidade teria feito uma melhoria nas universidades federais...

E, na minha humilde opinião, essa melhoria foi pequena perto do que poderíamos ter feito...sobretudo, os custos para se aumentar campus (conheço bem uma cidade de Minas que tem o campus da Universidade Federal embargado pelo TCU).

Aumentaram os investimentos na produção científica?!

Continuo com a mesma opinião: aumentaram, pois a União hoje arrecada 50% mais (com valores atualizados, basta pegar os balanços do Governo) que em 2002. Aumentou o investimento em TODAS as áreas...

Só que o aumento do investimento não acompanhou um aumento na eficiência e eficácia destes investimentos - jogou-se muito dele pelo ralo por pura INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL.

Ademais, as políticas sobre "ensino" no país continuam insatisfatórias - na visão deste humilde ser.

Precisamos de alguém que consiga fazer alguma reforma no nosso sistema escolar, pois hoje, apesar do Estado como um todo (incluído, além da União, estados-membros e municípios) arrecadam MUITO mais que a 12 atrás (pelo que falei da melhora da economia, isso é inegável) e eu continuo trabalhando feito um doido pra colocar meu filho de 2 anos numa escola PAGA...simplesmente por não ter a mínima condição de colocar numa escola pública...

Justamente na fase onde o bom ensino é PRIMORDIAL.

Mas essa falha, por coerência, eu não coloco só na conta da Dilma ou do Governo Federal...mas um pouco pela omissão / falta de ação (como diria os penalistas, comissiva por omissão - pois pra mim, é falta de um dever legal de agir).

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Desta forma, eu não vislumbro esta dicotomia de escolha entre "quem prioriza a educação" e "quem não prioriza a educação", por N motivos:

1-) Se Campos ou Aécio ganharem, qual o pressuposto para afirmar que ambos vão piorar a educação do Brasil?! Eu ainda não achei resposta pra isso.

2-) Só, e apenas só, porque a produção científica brasileira aumentou, por um "maior investimento", que foi possível graças a melhora da economia e a maior arrecadação do Estado, eu tenho que dizer que APENAS este Governo da situação é capaz de fazê-lo?!

3-) E se sim, este fato por si só, me habilita a deixar no poder um Governo ligado à um partido que tem sua cúpula criminosa?! (Aqui não é preconceito, é fato.)

4-) Ainda que sim, vou dizer sim pela continuidade da realidade posta, ainda que o tal partido do Governo viva flertando com países que possuem práticas que abomino tanto quanto o nazismo e/ou facismo?! (Os comunistas / socialistas ditatoriais).

5-) Ainda que sim, então devo esquecer que, apesar dos aumentos em investimentos, a falta de competência do Governo Federal "atrasou" em alguns anos nossa evolução enquanto país produtivo?! E continua o fazendo?!

Bom, quando me faço estas indagações, vejo que, apesar do aumento de investimentos (que eu credito a algo mais que simples "força política" do Governo, e sim a algo "natural' da centro-esquerda, pois o Estado hoje arrecada o equivalente a 50% mais do que 12 anos atrás) em TODAS as áreas, estes investimentos foram, na maioria das vezes, mal feitos e/ou mal geridos...atestando, vale repetir, a INCOMPETÊNCIA da situação para a condução do país.

Assim sendo, continuo não vendo a situação como solução para nada do país, e acredito que a busca por algo que tente melhorar a EFICIÊNCIA E EFICÁCIA de investimentos seja válida (além de alguém que não faça o que a Dilma tem feito - contrariando até o que o Lula fazia; como por exemplo, a insistência dela em tentar tirar um pouco a autonomia do Banco Central, dentre outras N situações da economia que não me agradam e não vão render bons frutos pro país).

Ainda não decidi sobre Campos ou Aécio - nem pesquisei outros candidatos.

Mas, eu agradeço pelas informações e pelos números, Salvaro!

Foi de bastante valia, pode ter certeza - apesar de ainda não me convencer de que o Governo merece continuar.

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Só para deixar claro, o aumento de alunos, de dinheiro, de universidades e de bolsas veio ao longo do governo Lula e isso aumentou as publicações. Como eu disse, o número de alunos em pós-graduação tem geralmente uma correlação direta com o número de publicações (há exceções no mundo mas são centros de excelência geralmente com grande orçamento/aluno que permite fazer pesquisas muito mais extensivas).

Ainda não temos números para avaliar adequadamente o efeito do governo da Dilma. O governo dela intensificou e aumentou coisas que o gov. Lula começou a fazer em 2005 e intensificou em 2008. Além de novas iniciativas para a internacionalização das instituições brasileiras. Isso provavelmente vai resultar em um aumento ainda mais expressivo da ciência brasileira.

O que eu avalio do governo Dilma é a corretude das ações e o foco na educação e ciência que não existia tanto no gov. Lula e muito menos no gov. FHC. Embora eu não concorde com a forma como são feitas algumas coisas, estão no caminho certo.

Qualquer um que viveu próximo a universidades federais durante o governo do FHC sabe quais foram as políticas do FHC e qual o pensamento deles acerca das universidades federais. Foi um retrocesso tremendo. O cara se posicionou contra a criação de universidades federais, ao investimento nessas, ao aumento do valor das bolsas, ao aumento do salários dos professores, ao aumento dos recursos para pesquisa científica, a programas de internacionalização dos estudantes e universidades (ciência sem fronteiras)...

E eu já coloquei os orçamentos do MEC em relação ao PIB. Na gestão do FHC o PIB crescia e o orçamento do MEC diminuía. Foi uma gestão de 8 anos sem construir uma única universidade federal. Não havia investimento em nada, iniciativas de pesquisa científica (como os PETs) eram desestimulados a partir do sistemático atraso de bolsas (porra, uma bolsa de PET na época deveria ser o equivalente a uns R$300 de hoje).

Como eu disse, você insiste em falar de problema de eficácia e eficiência. A grande questão é que podemos questionar isso em TUDO seja no setor público ou privado no Brasil. Mas esquece o principal, o retrocesso de um governo e as evoluções no outro, sobretudo na educação e na pesquisa científica. Há MUITO por fazer ainda, sem dúvida, só que voltar as políticas da década de 90 (sobretudo do período FHC) parece-me algo muito distante de qualquer melhoria, pelo contrário.

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3-) E se sim, este fato por si só, me habilita a deixar no poder um Governo ligado à um partido que tem sua cúpula criminosa?! (Aqui não é preconceito, é fato.)

4-) Ainda que sim, vou dizer sim pela continuidade da realidade posta, ainda que o tal partido do Governo viva flertando com países que possuem práticas que abomino tanto quanto o nazismo e/ou facismo?! (Os comunistas / socialistas ditatoriais).

5-) Ainda que sim, então devo esquecer que, apesar dos aumentos em investimentos, a falta de competência do Governo Federal "atrasou" em alguns anos nossa evolução enquanto país produtivo?! E continua o fazendo?!

Você agora está falando de política. Não tenho a ambição nem acho que é possível mudar a posição política de alguém. Não importa quantos dados eu coloque acaba indo para esse caminho.

O ponto 3 é muita inocência de sua parte. Na minha opinião tão criminoso quanto quem desviou dinheiro para pagar o mensalão (e que deveria sim pagar por isso) é quem aceitou esse dinheiro. E o pior, nunca vi alguém do PSDB quando questionado negar a existência do mensalão na gestão FHC. Ou seja, você usa como justificativa os caras estarem ligados a criminosos que seguiram uma prática que já vinha da gestão do partido que você vai votar.

O ponto 4 se você começar com foro de são paulo, bolivarianismo e outras bobagens eu paro por aqui. A segunda maior economia do mundo é de um país comunista e ninguém deixa de fazer negócio com eles. A Arábia Saudita é uma ditadura e ninguém deixa de fazer negócio com eles por causa disso. Ou você fala da suposta amizade com Hugo Chávez? Aí vou ser obrigado a lembrar que o Brasil aumentou o investimento nas forças armadas justamente quando ele começou a fazer o mesmo na Venezuela (ali por 2007 se não me falha a memória).

A falta de competência dos governos. Federal, estadual e municipial. A falta de competência maior ainda de todo um congresso. Você fala da falta de competência do governo atual mas esquece que o candidato da oposição é neto do cara eleito presidente em 85 (que era aliado do Sarney que foi seu vice e terminou como presidente) e que tem como seu maior cabo eleitoral o cara que governou o país entre 95 e 2002. Não foram exatamente exemplos de competência.

Se prender ao discurso vazio da falta de dinheiro para congelar um país, sobretudo na educação, ao longo de 9 anos, definir políticas completamente danosas ao país como a valorização artificial do real, para mim não cola.

O governo atual não é o ideal, longe disso. Só me parece o melhor entre as opções colocadas.

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A Holanda acabou de fazer isso cara, como dizer que já houve "aumento de pobreza"? Além do quê, toda reforma econômica, seja qual for, vai causar problemas até toda a população se adaptar. E bem, desigualdade não é um problema exceto na mente de um socialista. Diversos países desenvolvidos são desiguais e nem por isso a maior parte da população é pobre, só é demais querer que todo mundo seja milionário sem produzir o suficiente para isso. Há aquela desigualdade extrema de pessoas muito ricas e pessoas na miséria justamente nos países onde há menos capitalismo.

E aliás, sobre a desigualdade na Holanda está errado. A Holanda é um dos países com menor desemprego na Europa, menor ainda do que os nórdicos.

A Holanda não "acabou" de fazer isso. Vem fazendo um processo gradual desde a década de 90. Agora que o rei lá, com a nova onda de cortes no orçamento falou de fim do Welfare State. E falo nem tanto de desigualdade, mas de crescimento da pobreza mesmo. A pobreza cresceu bem rápido na Holanda nos últimos anos. E os cortes afetam vários programas sociais que miram justamente quem é mais afetado pela pobreza e não tem muita porta de saída, como a população mais velha e doente. Quanto a desigualdade, o maior problema não é desigualdade de renda, só os comunistas querem mesmo uma sociedade perfeitamente igual, e todos nós sabemos que isso é utópico hoje e provavelmente sempre. O problema é quando são geradas grandes desigualdade de oportunidades, quando o abismo vai aumentando a ponto de prejudicar sim, o crescimento de um país.

E essa sua história de há mais miséria nos países onde há menos capitalismo....Você pode até ter seus exemplos, mas a correlação nesse caso passa longe de qualquer causação. Aumentar o capitalismo(o que seria isso? Acabar com o socialismo? Estimular o livre mercado? Desregular a economia e tirar o estado da jogada?) não necessariamente leva a um fim da desigualdade ou da miséria. O aumento do produto ajuda muito a acabar com a pobreza, mas ele sozinho não faz muita coisa.

E cara, para de achar que todo mundo que não comunga do seu ponto de vista é socialista. É por isso que gente da direita é um saco, são iguaizinhos aos comunistas. Se você não comunga do ponto de vista deles exatamente, é comunista/conservador. A conversa tá boa demais pra isso.

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Você agora está falando de política. Não tenho a ambição nem acho que é possível mudar a posição política de alguém. Não importa quantos dados eu coloque acaba indo para esse caminho.

O ponto 3 é muita inocência de sua parte. Na minha opinião tão criminoso quanto quem desviou dinheiro para pagar o mensalão (e que deveria sim pagar por isso) é quem aceitou esse dinheiro. E o pior, nunca vi alguém do PSDB quando questionado negar a existência do mensalão na gestão FHC. Ou seja, você usa como justificativa os caras estarem ligados a criminosos que seguiram uma prática que já vinha da gestão do partido que você vai votar.

O ponto 4 se você começar com foro de são paulo, bolivarianismo e outras bobagens eu paro por aqui. A segunda maior economia do mundo é de um país comunista e ninguém deixa de fazer negócio com eles. A Arábia Saudita é uma ditadura e ninguém deixa de fazer negócio com eles por causa disso. Ou você fala da suposta amizade com Hugo Chávez? Aí vou ser obrigado a lembrar que o Brasil aumentou o investimento nas forças armadas justamente quando ele começou a fazer o mesmo na Venezuela (ali por 2007 se não me falha a memória).

A falta de competência dos governos. Federal, estadual e municipial. A falta de competência maior ainda de todo um congresso. Você fala da falta de competência do governo atual mas esquece que o candidato da oposição é neto do cara eleito presidente em 85 (que era aliado do Sarney que foi seu vice e terminou como presidente) e que tem como seu maior cabo eleitoral o cara que governou o país entre 95 e 2002. Não foram exatamente exemplos de competência.

Se prender ao discurso vazio da falta de dinheiro para congelar um país, sobretudo na educação, ao longo de 9 anos, definir políticas completamente danosas ao país como a valorização artificial do real, para mim não cola.

O governo atual não é o ideal, longe disso. Só me parece o melhor entre as opções colocadas.

Como eu disse, ainda não sei se voto em Aécio ou Campos, nem analisei as outras opções que tenho além destes e Dilma.

E, sim, questão de visão política não se altera com argumentação...

E, sim, eu vi avanços e os reconheço durante os últimos 12 anos - eu não os neguei hora nenhuma.

Só acho que chega a certo momento que temos que ter uma quebra de paradigma e superação de um modelo.

Na década de 90, o modelo era pra acabar com a inflação. Foi feito - e aqui você pode discutir quanto ao modo como foi feito, que eu vou concordar. Mas, foi feito.

E a partir do momento que foi feito, partiu para um momento de superação daquele modelo.

Daí veio o Lula, e o Brasil continuou caminhando...e daí vem toda a história que você disse.

Não, não vou vir com Foro de São Paulo (vai lá, Olavão! kkk), bolivarianismo...não acredito nessa propaganda terrorista, tanto quanto não acredito na propaganda da situação - terrorista também, muitas vezes (tanto que não acredito na propaganda que vende que, caso o PSDB volte ao poder, as coisas serão feitas como eram feitas na década de 90; pois, como disse, a situação do país e da população hoje, são outras...bem como os anseios da população. E, quando digo isto, não é pra defender PT ou PSDB, nem dizer que um é melhor que outro - ou qualquer um deva ganhar a eleição presidencial...é apenas minha visão sobre essas propagandas de PT e PSDB).

Ah! E quanto a questão 3, não digo "criminosos" no sentido de corrupção...a ficha de atos praticados pela cúpula petista ao longo do tempo vem de antes mesmo de serem políticos, e isto também não me agrada. E, como eu disse lá atrás, acredito que o PSDB só não roubou mais na época que tava no governo federal, pela falta de dinheiro pra roubar... se tivessem o dinheiro que a situação teve nas últimas gestões, provavelmente teriam roubado tanto quanto, ou mais - isso ninguém nunca vai saber.

E, não, não comece a achar que por eu não acreditar no atual Governo eu sou Tucano, não parta desta premissa, pois ela não se aplica a mim.

Se pra você é a melhor opção, só mostra que temos uma deficiência muito grande de opções...

Eu não acho que o atual governo deva ganhar mais 4 anos, e não acho ninguém que seja competente o suficiente para tanto...

Só que minha sede de mudança, e de alternância (que acho salutar) implora para que eu ache o "menos pior" nessa lista de candidatos que temos (dentre os maiores, Aécio e Campos, que nem 'perdi o tempo' de analisar ainda)...

EDIT: Eu não me atenho a analisar o que os antepassados de candidatos fizeram, por uma razão simples: o avô não é o neto.

Eu tive um avô que foi fazendeiro, plantava milho (na década de 80 chegou a ser o maior produtor de milho de Minas), e que depois acabou virando caminhoneiro.

E tive outro avô que foi pasteleiro, investiu no ramo da alimentação e depois no ramo imobiliário.

O que eu tenho a ver com os dois?! Nada. Não planto nada, não dirijo caminhões, não faço pasteis, não tenho lanchonetes e nem invisto no ramo imobiliário...nem tenho as mesmas preferências políticas deles.

Assim como também não sei - até pelo motivo de não me fazer DIFERENÇA NENHUMA sobre os avós da Dilma, do Lula ou do Campos...a minha análise é imparcial e isonômica, aplicando-se também ao Aécio. Só a título de explicação do motivo pelo qual ignorei uma parte dos seu comentário, caro Salvaro.

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Bah, não. Além de eu achar errado dizer que num país há "mais" ou "menos" capitalismo/socialismo, essa conclusão está errada.

Recomendo um livro de um autor nada socialista, Thomas Piketty. http://www.amazon.com/Capital-Twenty-First-Century-Thomas-Piketty/dp/067443000X

Lembrando que longe de defender qualquer espécie de socialismo (ao contrário do que falaram caras como o Constantino - aliás, que acha que qualquer coisa que não defenda um capitalismo extremado é um comunismo-socialismo-petismo-bolivarianismo-lulista, o que é um grande erro), ele deixa bem claro logo na introdução: não há fator maior para a redução de desigualdade que a difusão de conhecimento e habilidades. Enfim, vale a leitura. Até eu que nunca fui muito chegado em ler de fato sobre economia "em si", tô gostando.

Como não cara? Toda política é um extremo de um ou extremo de outro? Isso não existe cara.

E só para constar, o Thomas Piketty é nada mais do que um outro Obama da Europa. A tal da Terceira Via, mas taxando em altos impostos os mais ricos, sendo que ninguém, seja pobre ou rico, deveria pagar tanto imposto assim. É o discurso do "quero livre mercado, mas quero repartição de dinheiro". Aquela coisa bem Terceira Via que caras como Clinton e Tony Blair queriam (mas nunca aplicaram).

A Holanda não "acabou" de fazer isso. Vem fazendo um processo gradual desde a década de 90. Agora que o rei lá, com a nova onda de cortes no orçamento falou de fim do Welfare State. E falo nem tanto de desigualdade, mas de crescimento da pobreza mesmo. A pobreza cresceu bem rápido na Holanda nos últimos anos. E os cortes afetam vários programas sociais que miram justamente quem é mais afetado pela pobreza e não tem muita porta de saída, como a população mais velha e doente. Quanto a desigualdade, o maior problema não é desigualdade de renda, só os comunistas querem mesmo uma sociedade perfeitamente igual, e todos nós sabemos que isso é utópico hoje e provavelmente sempre. O problema é quando são geradas grandes desigualdade de oportunidades, quando o abismo vai aumentando a ponto de prejudicar sim, o crescimento de um país.

Ora, se você fala em cortar um ou outro benefício desde os anos 90, aí é longe de "eliminar o Welfare State". A reforma massiva mesmo ocorreu há pouco tempo.

Quanto a pobreza:

http://www.inequalitywatch.eu/spip.php?article99&lang=en

The poverty rate of the United Kingdom (9.8 %) comes up to the European average (10 %), while the French rate (7.4 %) is a little above the Swedish one (7 %). The lowest level can be observed in the Netherlands (4.9 %), before the Czech Republic (5.2 %) and Finland (5.5 %).

Não que a Europa seja um poço de riqueza como sempre quiseram demonstrar ao mundo, mas entre os dados da Eurostat e um ou outro jornalista ou blog por aí, sigo com a Eurostat.

E essa sua história de há mais miséria nos países onde há menos capitalismo....Você pode até ter seus exemplos, mas a correlação nesse caso passa longe de qualquer causação. Aumentar o capitalismo(o que seria isso? Acabar com o socialismo? Estimular o livre mercado? Desregular a economia e tirar o estado da jogada?) não necessariamente leva a um fim da desigualdade ou da miséria. O aumento do produto ajuda muito a acabar com a pobreza, mas ele sozinho não faz muita coisa.

Mágica mesmo não será, mas em um longo prazo foi a melhor solução encontrada. Exemplos estão em vários lugares, sejam em países grandes Estados Unidos ou em países pequenos.

E como não há causa-relação? Os países com mais liberdade econômica são os mais ricos e desenvolvidos do mundo. E quanto aos índices sociais, aqueles que menos se intrometem em querer mandar no dinheiro da população são os mais estáveis, sem precisar de reformas a cada década ou na relação "esbanja-economiza-esbanja-economiza".

Desigualdade nunca terá fim. Nunca foi o objetivo do capitalismo e nem mesmo o ser humano é igual ou tem aspirações iguais. Ainda assim, este consegue dar uma vida mais digna àquele que procura entrar no mercado, seja como trabalhador seja como empresário e proporciona crescimento para aquele que se esforça e constrói para isso.

E cara, para de achar que todo mundo que não comunga do seu ponto de vista é socialista. É por isso que gente da direita é um saco, são iguaizinhos aos comunistas. Se você não comunga do ponto de vista deles exatamente, é comunista/conservador. A conversa tá boa demais pra isso.

Não falei que alguém é socialista, mas querer igualdade de fato é algo socialista. Isso não há como negar. Não é meu objetivo taxar ninguém de nada, mas apontar quando uma ideia socialista vem a tona que foi o que eu fiz. E eu estou discutindo tranquilamente, não provoquei e nem ofendi ninguém a nada. Mas se dizer que uma ideia que você defende é socialista e se sentir ofendido por isso, aí não é culpa minha.

"Capitalismo Igualitário" é qualquer coisa menos capitalismo. Não funciona e alguém sempre vai ser mais inteligente, mais esperto e mais ambicioso que o outro.

Se alguém reclama de desigualdade, não há como fugir disso. Capitalismo ou alguém que se julga capitalista nunca defendeu igualdade. Defende vida digna para todos e a escolha-consequência de cada um, inclusive a de ser pobre (por não desejar trabalhar). Mas que cada um deve arregaçar as mangas e ir atrás do seu sucesso, recolher os louros do que plantou e sofrer as consequências daquilo que fez de errado ou de ruim.

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Viver de Herança

vladimir safatle

Eis mais um capítulo do ''Maravilhoso Livro Onde se Narram os Deleites de Ser Rico em Solo Brasileiro

Em um estranho país, não muito distante daqui, quando as pessoas morrem e deixam suas heranças, seus descendentes precisam pagar impostos que, caso o indivíduo seja muito rico, podem chegar a 40% do valor total dos bens.

O raciocínio por trás da taxação pode ser compreendido até mesmo por um liberal. A partir de um certo limite, mesmo os defensores da ''meritocracia'' reconhecem que deixar heranças não passa de uma forma de perpetuar desigualdades e estimular a criação de uma classe parasitária de rentistas. Melhor usar esse dinheiro para financiar serviços públicos ou obrigar empresas a abrir fundações baseada em filantropia.

Esse estranho país onde o Estado pode levar até 40% de sua herança não é uma república comunista que faria parte, juntamente com a Coréia do Norte, Cuba, Venezuela, Baal e Belzebu, do Império do Mal. Trata-se dos Estados Unidos da América, o qual suponho que todos já ouviram falar.

Já em terras brasileiras, o máximo que acontecerá é ter de pagar o Imposto sobre Transmissão, Causa Mortis e Doação (IPCMD) que varia Estado a Estado, mas que normalmente não passa de 4%.

Aqui nenhuma necessidade de abrir fundações ou partilhar sua fortuna.

Dessa forma, o desenvolvimento produzido no Brasil não circulará, mas irá sempre parar nas mãos das mesmas famílias especializadas em ''fazer negócios'' (normalmente com benesses estatais) e passar heranças para seus filhos que poderão, se quiserem (e normalmente eles preferem que assim seja), viver de rendaa explorando aluguéis de uma rede infindável de imóveis.

O Brasil tem um desafio decisivo para seu futuro: criar um segundo ciclo de políticas de combate a desigualdade por meio de consolidação de serviços públicos gratuitos e de qualidade. Outros países latino-americanos atualmente passam por desafios semelhantes, como o Chile. O mesmo Chile que discute hoje como fazer os ricos e as grandes fortunas pagarem serviços para os mais pobres.

No entanto, os discursos eleitorais que atualmente circulam no Brasil, em vez de apresentarem propostas de como financiar mais escolas e hospitais públicos, parecem competir para ver qual é o mais amigável ao mercado e desconectado em relação ao descontentamento popular.

Talvez porque, entre os que pensam tais discursos existem pessoas que acham tão normal ''viver de herança'' que não passa pela cabeça deles que o país seria mais justo se adotasse práticas de partilha que já mostraram sua utilidade na história.

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Tem certeza que pra "regularizar" uma herança tem apenas o custo do ITCMD?!

E o dinheiro do Cartório de Registro de Imóveis?!

E, em se tratando de herança que possua incapazes (e, portanto, obrigatório Inventário nas vias Judiciais) tem o custo do advogado...

Fora os custos para se fazer uma escritura pública (caso faça a partilha extra-judicial, caso contrário, far-se-á Judicialmente) e seu respectivo registro...

Atualmente o "custo" pra regularizar uma herança é de uns 15% do seu valor...

Lógico e óbvio que não é o ideal, mas é apenas para título de explicação.

Meu pai mesmo herdou alguns imóveis do meu avô e tira só de renda de locação destes mais que a grande maioria da população brasileira...

Eu sei o que esse cara tá dizendo, e como funciona.

Mas, não puxando a sardinha pro meu lado, mas o que meu avô "deixou" não foi aumentado em nada pelo meu pai...

E já que eu tenho 4 irmãos, menos ainda vai ficar pra mim daqui bons e longos anos (assim espero, que o velho viva muitos anos)...

Assim como também já vi pessoas que herdaram milhões e ficaram sem nada em poucos anos.

Não quero com isso justificar as coisas como elas são, nem dizer que o modo como atualmente é feito está correto...

Mas é só a título de reflexão também: excesso de intermediários da herança (advogado, justiça, cartórios...) e o abstrato fato de que herdar fortunas não significa, necessariamente, que essa fortuna será mantida.

Portanto, concordo que necessita haver uma discussão sobre o assunto.

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Eu disse que vem crescendo, não disse que é alta. Vem crescendo.

E cara, os países que hoje são ricos, são por diversas razões, a liberdade econômica é uma delas em apenas alguns casos. Tem país que enriqueceu se abrindo e desregulando tudo, tem país que se desenvolveu com o estado intervindo forte na economia, controlando vários setores. O país que mais cresceu no mundo(e que mais teve sucesso na melhora das condições de vida da sua população) nas últimas décadas é uma ditadura de partido único em que o estado se mete em tudo na economia e a burocracia é gigantesca.

Quando eu digo que política econômica não é receita de bolo, é justamente por isso, você olha pra história e vê que o desenvolvimento das nações se deu de inúmeras maneiras. E todo modelo de desenvolvimento passou por crises.

Você querer menos desigualdade não é um desejo socialista. Desigualdade em excesso atrapalha o crescimento econômico, não há como construir uma sociedade verdadeiramente meritocrática quando a desigualdade de renda e de oportunidades é muito alta. Você é no mínimo inocente de achar que o mundo é(ou pode ser caso tudo ocorra livremente) um paraíso meritocrático, onde basta você trabalhar duro e se esforçar que o sucesso virá. De novo, é a necessidade irritante de tudo ser preto ou branco.

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André, cê pelo menos leu o Piketty ou leu apenas a crítica dele por sites de direita (e alguns de esquerda)?

Eu disse que vem crescendo, não disse que é alta. Vem crescendo.

E cara, os países que hoje são ricos, são por diversas razões, a liberdade econômica é uma delas em apenas alguns casos. Tem país que enriqueceu se abrindo e desregulando tudo, tem país que se desenvolveu com o estado intervindo forte na economia, controlando vários setores. O país que mais cresceu no mundo(e que mais teve sucesso na melhora das condições de vida da sua população) nas últimas décadas é uma ditadura de partido único em que o estado se mete em tudo na economia e a burocracia é gigantesca.

Quando eu digo que política econômica não é receita de bolo, é justamente por isso, você olha pra história e vê que o desenvolvimento das nações se deu de inúmeras maneiras. E todo modelo de desenvolvimento passou por crises.

Você querer menos desigualdade não é um desejo socialista. Desigualdade em excesso atrapalha o crescimento econômico, não há como construir uma sociedade verdadeiramente meritocrática quando a desigualdade de renda e de oportunidades é muito alta. Você é no mínimo inocente de achar que o mundo é(ou pode ser caso tudo ocorra livremente) um paraíso meritocrático, onde basta você trabalhar duro e se esforçar que o sucesso virá. De novo, é a necessidade irritante de tudo ser preto ou branco.

Palmas. Foi isso que quis dizer com a referência ao "Capital" do Thomas Piketty. A economia é muito mais complexa do que "mais intervencionismo"/"menos intervencionismo", e isso é histórico. Nem toda desigualdade é ruim, mas ela em excesso prejudica a economia como um todo, sim. E não tem nada de anticapitalista (ou "comunista" ou "socialista" - sic) nisso. A economia não é binária.

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Fome, miséria, falta de acesso a educação e saúde são coisas ruins para todas as sociedades.

E no caso do Brasil o patamar atual de desigualdade é sinônimo de tudo isso.

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Fome, miséria, falta de acesso a educação e saúde são coisas ruins para todas as sociedades.

E no caso do Brasil o patamar atual de desigualdade é sinônimo de tudo isso.

É você que adora dar uns exemplos do quão "positivo" foi os caras do FMI passando a agenda deles de reformas na áfrica e em outros países né?

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É você que adora dar uns exemplos do quão "positivo" foi os caras do FMI passando a agenda deles de reformas na áfrica e em outros países né?

Não só na África, aqui na América Latina também. Mas sim, na África o negócio foi ainda mais trágico porque eles tinham uma situação bem mais frágil. Porque?

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Não só na África, aqui na América Latina também. Mas sim, na África o negócio foi ainda mais trágico porque eles tinham uma situação bem mais frágil. Porque?

Pra exemplificar que receitar a mesma coisa pra todo mundo achando que é a solução máxima é no mínimo inocente.

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Pra exemplificar que receitar a mesma coisa pra todo mundo achando que é a solução máxima é no mínimo inocente.

Mas pra isso você precisa partir do princípio que o FMI queria de fato ajudar algum país...

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É você que adora dar uns exemplos do quão "positivo" foi os caras do FMI passando a agenda deles de reformas na áfrica e em outros países né?

Tem um vídeo documentário num DVD do RATM que fala exatamente sobre isso... A prejudicialidade do FMI ao México na década de 90.

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    • puchoa19
      Por puchoa19
      Fala turma, beleza?

      Estou treinando o Galo no FM24, estamos em 2025 e algo vem me incomodando bastante.
      Como o time não tem muito dinheiro, fico sempre de olho em jogadores sem contrato/final de contrato. 
      No final da temporada 2024, tentei contratar o Romarinho, ele pediu 1.3M de salário, obviamente achei incompatível e recusei. Na semana seguinte ele assinou com o Fortaleza recebendo 300k. Não liguei muito porque não era lá uma contratação fantástica.

      Agora, em março de 2025, vi que o Malcom estava livre e fui atrás. O agente pediu 17M de luvas (tudo bem, tinha o dinheiro, como era free agent achei justo) mas incríveis 1.9M de salário, que no momento eu não tinha como pagar por limitação da diretoria.
      Para minha surpresa, vejo que ele assinou com o Vasco para receber 700k mensais, cerca de 1/3 do que me pediu.

      Alguém sabe me explicar o porque dos jogadores pedirem tanta grana pra assinar com o Galo e aceitarem menos da metade em times ~atualmente~ sem um pingo da reputação?
    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
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