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Se o voto não fosse obrigatório, você iria votar nas próximas eleições?


Ariel'

  

73 votos

  1. 1.

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O que eu entendi da razão pela qual postou é: o PSDB apelou pra boa e velha chantagem psicológica de que "se o outro entrar vai acabar com tudo o que conseguimos". Então mostrei o vídeo em que o PT, 12 anos depois, faz a mesma coisa.

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Chegamos a um ponto interessante. Sempre quis saber o pq de ter tanto mineiro descendo o pau no Aécio mas ele sempre ganhar as eleições aí com vantagens gigantescas.

Porque tem nome, porque tem muito dinheiro, porque controla grande parte da mídia aqui, porque sabe trabalhar bem na hora de colocar os prefeitos dele no poder, sabe fazer e tratar bem seus aliados políticos distribuindo cargos e favores e principalmente...

Concorreu contra ninguém. Sério, concorreu com , Nilmário Miranda(muito pouca expressão pra fazer frente, abandonado por parte do próprio partido em uma das eleições), Newton Cardoso(puutz)...Foi muito fácil.

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O que eu entendi da razão pela qual postou é: o PSDB apelou pra boa e velha chantagem psicológica de que "se o outro entrar vai acabar com tudo o que conseguimos". Então mostrei o vídeo em que o PT, 12 anos depois, faz a mesma coisa.

Pára, cara.

Você disse: "...combinado com o clima de "nós contra eles" incentivado pelo PT desde que chegou ao poder."

Foi essa frase que eu respondi. Esse clima existe desde o começo das eleições, e assim como os programas sociais, é meio inútil procurar o criador. Faz parte da política. Só mostrei com o vídeo que não foi uma especificidade do PT.

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Tenho duas coisas para acrescentar:

1º, uma pergunta: quem sabe os aspectos positivos da Política Externa do Lula/Dilma e o que contribuíram p/ o crescimento do Brasil? (o que foi MUITO)

2º, uma manifestação contrária à generalização burra desse tal de felipe neto: (pra quem quiser conferir)

http://mudamais.com/fica-dica/o-dia-em-que-felipe-neto-descobriu-quem-sao-os-eleitores-da-dilma

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Pára, cara.

Você disse: "...combinado com o clima de "nós contra eles" incentivado pelo PT desde que chegou ao poder."

Foi essa frase que eu respondi. Esse clima existe desde o começo das eleições, e assim como os programas sociais, é meio inútil procurar o criador. Faz parte da política. Só mostrei com o vídeo que não foi uma especificidade do PT.

Ai ai...

Existe sim desde que o PT chegou ao poder, e já vinha sendo praticada beeeem antes, principalmente em eleições, como você disse aí. Mas o PT tomou isso praticamente como política de governo. Nunca antes na história deste país a retórica de ódio a um grupo da população (a classe média ou as "zelites") foi tão forte quanto em anos petistas.

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Foi forte porque as contradições sociais vieram à tona, ué.

Retórica de ódio contra a classe? Onde? Retórica de ódio é o que sofrem os homossexuais, as feministas, o MST, minorias em geral. Você precisa redimensionar o que significa ódio.

Até porque a classe média votou em peso na Dilma em 2010: http://portal.anpocs.org/portal/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=848&Itemid=353

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Foi forte por ser da natureza do partido criar bodes expiatórios e despejar todos os problemas neles.

Uma coisa não exclui a outra. Ou vai dizer que chamar um determinado grupo da sociedade de fascista quando ele não o é não é uma retórica de ódio? E o MST deve ser combatido sim (as minorias são outro departamento, mas atualmente alguns grupos estão querendo "super-poderes" para elas, e isso deve ser combatido. Somos todos iguais perante a lei, não somos?). Você vai lá, faz o trabalho de uma vida, pra no fim chegar alguém e querer tomar na cara dura? Vai sonhando que isso é certo...

10% de diferença (isso na média-média) não é "em peso". Votação em peso foi nas baixas e nos super-ricaços. Na média (em geral, pegando da média-baixa a média-alta) o negócio foi bem mais apertado.

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O PSDB sempre usou o PT como bode expiatório (atraso da nação) porque o PT votava contra. O PT era o partido conhecido por votar contra a maioria das propostas. Novamente, nada de novo. É política.

Não exclui mesmo, e uma filósofa como a Marilena Chauí dizer que a classe média é fascista, primeiro, não é discurso de ódio (ninguém defende que a classe média seja combatida, humilhada, espancada, etc). Quando apanhar por ser da classe média se tornar regra, aí podemos começar a falar em discurso de ódio por posicionamento ideológico. Novamente, você precisa redimensionar o que significa ódio. Segundo, é voto em peso sim. Eu fiquei pensando em como chamá-lo, mas por favor, e mais uma vez, vamos evitar cair em discussão semântica. Ou você quer que eu elenque os termos? Em peso significa em grande quantidade, e a classe média votou em grande quantidade na Dilma (foi a candidata mais votada na classe média também, se não me engano). Eu não falei que foi um massacre. Que discurso de ódio é esse que faz a população votar no partido e nos candidatos que o praticam?

Sim, somos iguais perante a lei, mas a lei vai cada vez mais perdendo a eficácia fria das suas letras. Os princípios contam. Isso significa que a igualdade material não é descartada como não-justiça, mas que busca o patamar da igualdade formal. É uma questão de valores. Por que a igualdade deve ser só, friamente, formal?

Infelizmente vivemos num país que não fez sua reforma agrária, Aliás, fugimos dela durante toda a história como o diabo foge da cruz. Foi uma das causas do Golpe de 64. Que meios os campesinos têm para se expressar? Mídia? Democracia representativa? Sua mente está presa na formalidade da ordem. Tua visão é muito estreita. Eu não estou propondo que seja justa a invasão da propriedade privada. Mas a propriedade privada não é um valor per si, deslocado e acima dos outros. Negar isso é negar a complexidade e as tensões sociais da sociedade moderna, suas possibilidade e impossibilidades. O próximo passo é dizer que "greve é caso de polícia", o que não duvido que você pense.

Daqui a pouco você usará a mesma lógica do discurso contra os direitos humanos. "Queria ver se fosse você, tua mulher, tua filha...", "Vai lá passar a mão em cabeça de marginal..." ou "Adote um bandido.". Como se isso fizesse diferença. Fugir dos problemas é a resposta fácil. Mata o bandido, trancafia o marginal, problema resolvido. Como se o problema morresse com ele. Faz-me rir.

Deixo isso aqui pra você pensar a afirmação de Aristóteles, que é uma das bases para o que eu disse aqui, mas de forma ressignificada:

"A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo, e que distribui, seja entre si mesmo e um outro, seja entre dois outros, não de maneira a dar mais do que convém a si mesmo e menos ao próximo (e inversamente no relativo ao que não convém), mas de maneira a dar o que é igual de acordo com a proporção; e da mesma forma quando se trata de distribuir entre duas outras pessoas."

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Prove que o PSDB o fez sem razão. Naqueles tempos o PT fazia o "quanto pior, melhor", não estava nem aí para o país (como não está agora). Exemplo maior disso foi eles terem expulsado os deputados que votaram em Tancredo.

Só na sua cabeça que chamar determinado grupo de fascista, o ápice da maldade para o Ocidente, quando ele não o é, não é retórica de ódio. Claro que é, e é no mínimo calúnia e difamação. Mas tem os detalhes que passam subentendidos. Se o seu adversário é a faceta do mais puro mal, vale tudo para erradicá-lo, afinal se está lutando por uma boa causa. A sua eliminação/exclusão do convívio social se torna válida, afinal é uma luta do bem contra o mal, e o bem tem que vencer. Repito: se usar uma retórica que pretende a exclusão de um grupo do debate social não é retórica de ódio contra determinado grupo, então não sei o que é. Sobre o segundo ponto: em grande quantidade é o termo ideal. O discurso de ódio é camuflado o suficiente para não ser percebido pelos grupos (ainda que isso apareça de outras formas, como o famoso "bandido vítima da sociedade").

Por um motivo simples: igualdade material não é, nem deve pretender a ser igualdade formal. Igualdade formal é um princípio básico para a justiça. A igualdade material não deve existir: as pessoas devem ser recompensadas por suas capacidades de contribuir a sociedade, não pelas suas necessidades pura e simplesmente. Qualquer experimento que tentou subverter este princípio básico revelou-se um fracasso no longo prazo.

Se uma reforma agrária precisa ser feita (eu duvido que conseguirá êxito no modelo atual), que seja feita dentro da lei. O Estado tem muitas terras, porque não usá-las? Em vez disso vamos incentivar a invasão de terra, afinal eles podem pois estão acima do bem e do mal... O direito a propriedade é um direito acima de todos os outros (mas que não dá direito a propriedade ilimitada), junto com o direito a vida e a liberdade, como já diria Locke no século XVII. Eles estão interligados, como um tripé: você não pode descartar um sem tirar os outros dois. E greve é (em alguns casos) caso de polícia sim, há serviços básicos que não podem ser interrompidos sem causar grandes transtornos. Não vejo porque não processar criminalmente quem coloca a sociedade em risco por ação ou por inação...

Isso, afinal a culpa de quem comete o crime é da sociedade... Quero ver você me explicar como alguém preso vai continuar cometendo os crimes que cometia aqui fora.

Também deixarei uma afirmação (de John Locke) para sua reflexão, que acredito sintetizar parte do meu pensamento exposto acima:

"Embora eu tenha dito anteriormente que, por natureza, todos os homens são iguais, não se pode supor que eu me referisse a todos os tipos de igualdade. A idade ou a virtude podem dar aos homens uma precedência justa. A excelência dos talentos e dos méritos pode colocar alguns acima do nível comum. O nascimento pode sujeitar alguns, e a aliança ou os benefícios podem sujeitar outros, reconhecendo-se aqueles a quem a natureza, a gratidão ou outros aspectos possam obrigar. E no entanto tudo isso coincide com a igualdade de todos os homens com respeito à jurisdição ou ao domínio de um sobre o outro, ou seja, a igualdade que apresentei como característica disso que se está tratando e que consiste, para cada homem, em ser igualmente o senhor de sua liberdade natural, sem depender da vontade nem da autoridade de outro homem."

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A questão não é se o PSDB o fez com ou sem razão. A questão é que o PSDB o fez. Não estou analisando a maldade ou a bondade de um partido, nem disposto a essa discussão. Novamente, iríamos pra um interminável retorno ao passado. Quando a Regina Duarte diz que o outro candidato ela "achava que conhecia, mas hoje eu não conheço mais", ela não se refere ao que supostamente justifica a campanha do PSDB pra você, mas justamente o contrário. O que o Lula dizia havia "mudado muito", e "isso dá medo na gente". Ou seja, o que torna o Lula perigoso não é o que ele fazia, que é irrelevante no discurso, mas o fato de ele ter mudado o discurso.

Como é que uma classe prega o ódio e a eliminação de si mesma, cara? O discurso nunca se tornou anti classe média, pois isso significaria que a classe estava votando a favor da própria eliminação, o que é absurdo não só porque ela apoiou e apoia o governo que incentiva um discurso que supostamente trabalha para extingui-la, mas também porque o governo está criando uma país de classe média. Você está seguindo um espiral lógico que te leva a conclusões absurdas. Conhece a história de Zenão e Diógenes? Zenão dizia que uma flecha em movimento está sempre em repouso. Ora, se um objeto está em repouso quando ocupa um espaço igual às suas próprias dimensões e se a flecha em movimento sempre o faz, logo a flecha que se movimenta está parada, levando-se à conclusão absurda de que o movimento não existe. Diógenes, o Cínico, refutou este argumento simplesmente se movimentando: foi e voltou e nesse período provou a movimentação. Espero que tenha entendido a referência.

Não distorça o que eu disse. Não sugeri que a igualdade material se torne igualdade formal, até porque isso seria ridículo, esvaziando o próprio sentido de diferença entre as duas formas. Eu falei que a ideia de igualdade material deve se erguer ao patamar da igualdade formal, o que significa dizer que a igualdade formal não é, sozinha, pressuposto de justiça. Daí depreende-se outra coisa que você muito convenientemente ignorou: a ascensão de uma não significa a extinção da outra, e se as duas convivem é porque nenhum é absoluta, ou seja, não proponho a igualdade material como condição básica e única para a justiça.

A igualdade formal como pressuposto único é burra e leva à extinção da sociedade quando falhar o Estado policial, pois ela pressupõe a ausência de qualquer meio compensatório, tentativa de equilíbrio social, contensão de tensões destrutivas causadas pela desigualdade e a concentração de renda que são tendências de uma sociedade de mercado. A forma como os libertários tratam a liberdade é tola e inocente (ou maldosa, mesmo). Há liberdade no faminto, no excluído, no ameaçado... A liberdade nesses termos é impossível. A liberdade é ameaçada quando eu te proíbo de ir e vir, mas não é ameaçada quando o sistema exclui materialmente. Que formalidade é essa? Prender, proibir, bater, oprimir. Isso por si não resolve o problema, só coloca de lado as pessoas que estão à parte de um sistema bruto. É preciso haver o interesse de que o crime NÃO ocorra.

"Ora, mas você pode mudar dentro das leis...". Porra nenhuma, você sabe disso. Os direitos nunca são dados, eles são conquistados. Esse fetiche em relação à formalidade e às leis é uma das coisas mais destruidoras que existe, porque ela imobiliza as reais possibilidades de mudança. Parafraseando Luther King, “a liberdade jamais é dada pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido.”

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Justamente, o fato de ele ter se tornado perigoso é o fato dele ter mudado o discurso após anos e anos. Até em que medida a mudança era real? Era uma aposta de risco acreditar. Vai que ele voltava com o radicalismo de antigamente... Felizmente a mudança era real. Infelizmente o ego cresceu e resolveram brincar de Brasil bolivariano.

Simples, duas estratégias. Primeiro a de culpabilização: as "zelites" são responsáveis por todo o mal da humanidade. Quem seriam essas zelites? Seriam aqueles que não são os apoiadores do governo, e a maior parte deles está localizada nas classes médias na compreensão tradicional (não me venha com a classe média de 70 reais que eles inventaram agora). Eles seriam fascistas, reacionários, adoradores do demo, a porra toda. A única forma para se redimir do pecado mortal de não ser um apoiador seria... adivinha? Apoiá-los. Agora você pode ser aceito de volta ao convívio social. Segunda estratégia: comprar apoios (ou o silêncio, afinal se você está se beneficiando não pode reclamar, não é mesmo?), e nisso o PT é craque. Compra deputados com mensalão (não que os outros não comprem, mas não era um negócio tão, digamos, "profissional"), compra os grandes industriais com BNDES, compra o resto do povo que tem algum poder de compra com redução de impostos em nome do aquecimento da economia. Os resultados estão chegando agora. E com essas duas estratégias se acaba todo o poder de articulação e mobilização de um determinado grupo. Já que não dá para eliminá-los, vamos acabar com qualquer chance deles serem atuantes na sociedade, pois são perigosos para nosso projeto.

A conclusão continua a mesma. Igualdade material não deve estar no mesmo patamar da igualdade formal. Não dá, são como água e óleo. Querer ignorar o sistema que move a humanidade adiante, que permite com que aqueles que contribuam para a sociedade sejam recompensados de maneira merecida (e que aqueles que não estão no topo possam chegar lá por talento próprio) em nome de uma pretensa "igualdade" entre todos é dar um tiro de bazuca no pé.

A forma como os esquerdistas tratam a igualdade é tola ou inocente (ou maldosa, mesmo). A igualdade material sendo elevada ao mesmo posto da formal é burra, pois leva ao colapso das instituições sociais para a ascensão de um Estado policial, uma vez que corta as relações voluntárias existentes no interior da sociedade, onde as instituições legais são subvertidas para garantir não mais a igualdade formal, e sim a igualdade material. E ao se eliminar a igualdade formal, as três pernas do tripé são cortadas num só golpe, em prol de um "ente superior" que irá garantir tudo em nome da nova "igualdade" em voga. E então se formará um grupo de privilegiados responsáveis por definir essa "igualdade", logo eles serão "mais iguais" do que os outros. Quando as pessoas perceberem que toda aquela história de igualdade material não passou de um belo engodo elas vão se revoltar, e não sabemos o que pode surgir daí. Na verdade até sabemos: ou o Estado policial cai (e com ele todo o sistema que coloca a igualdade material como valor máximo) ou ele esmaga seus inimigos e se torna ainda mais forte.

A desigualdade não é um problema. Repito, a desigualdade NÃO é um problema. Nunca foi. Ela não gera tensões destrutivas nem nada do tipo, quem gera tensões são pessoas, não algo abstrato como "desigualdades". Ao jogar a culpa neste conceito abstrato você está ignorando a individualidade das pessoas: elas deixam de ser seres livres para escolher seu caminho e se tornam meros peões de xadrez de uma "guerra de classes", perdendo suas motivações pessoais para isso (que são o que realmente move as pessoas). A concentração de renda também não é um problema, exceto pra quem morre de inveja de quem conseguiu mais e crê que não se faz dinheiro, mas que as pessoas tomam dinheiro um do outro (e aí quer tomar daquele que conseguiu legitimamente). Há liberdade no faminto, no excluído, no ameaçado, e o mais importante: há a liberdade de ajudá-lo a sair desta condição, assim como há a liberdade dele aceitar a ajuda. É tudo voluntário, ninguém é obrigado a nada e é mais eficiente do que qualquer governo.

Sobre as punições, claro que resolvem. Disse anteriormente e direi novamente: me diga como alguém preso vai cometer os mesmos crimes que cometia aqui fora? Deixo outra pergunta: quem tem interesse que o crime ocorra? Uma dica, a sociedade é quem menos tem.

Claro que pode mudar dentro das leis, você sabe muito bem disso. E sabe também que as resistências são enormes, então não seria fácil. E é aí que entram as prioridades: nunca foi prioridade de nenhum governo, então não vai sair tão cedo. E me diga o que eles estão fazendo que vá ganhar apoio pela causa? Não é invadindo a propriedade alheia e destruindo tudo que se consegue apoio. E ainda tem esse fetichezinho babaca de "opressor versus oprimido" é outro fator que desperta grande rejeição: o cara vai lá, quer tomar a propriedade da outra pessoa e ainda vem dizendo que é "oprimido", quando na verdade ele é o opressor. Isso sim é destruidor, não o apego as convenções que regem nossa vida em sociedade.

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  • Vice-Presidente

Se os candidatos fossem só Dilma ou Aécio, eu não votaria. Nenhuma das opções é boa para o país a longo prazo. E não falo de população carente, de isso e aquilo. Falo que são representantes de partidos mais interessados em ter o poder do que realmente contribuir para o desenvolvimento geral da nação como um todo, não só o favorecimento de classes (e aqui não falo só da parte debaixo da pirâmide, a ponta também nunca foi tão feliz e rica), como ocorreu em ambos o governo. A ação social do PT foi magnífica, melhorou a vida de muita gente e acho que o BF é mais problema de fiscalização e do famoso jeitinho brasileiro do que culpa do governo quando se referem como "Bolsa Esmola". Assim como o que o PSDB fez para o Brasil, consolidou o país e permitiu que o Lula pudesse dar declarações que a crise seria só uma Marolinha. Ambos tem seus lados bons e seus lados ruins. Se a prioridade de algum deles fosse o Brasil, eu votaria de olhos fechados. Mas a prioridade de ambos os partidos é o poder. Arrisco a dizer que se fosse o Aécio concorrendo com o Lula em 2002, não teríamos uma troca de poder e acho que uma troca de poder é saudável para o país, mesmo que não seja o objetivo de quem assume. Já li textos muito interessantes, mas oxigenar essa dança de gente querendo o cocar de cacique é a melhor opção para o Brasil. Quem dera eles pensassem mais no Brasil do que neles próprios.

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Primeiro você justifica a campanha do PSDB porque o PT vota contra. Depois você justifica pelo contrário, porque o PT mudou. Não está fazendo muito sentido. Mas não faz diferença, isso é discurso. Se é justificado ou não, é outra questão. Ambos usaram o discurso do medo.

Agora tratamos da classe média "tradicional"? Tudo bem. Essa que apanha na rua por ser classe média? Meu Deus, salvem a classe média tradicional, sofrendo nas mãos da esquerda que propaga esse discurso de ódio, essa que está próxima a ser eliminada nos pelotões de fuzilamento das milícia petistas... Tenha dó. Daqui a pouco o argumento é que o PT comprou o país ao melhorá-lo. Maldito Petralhas, desenvolveram o país muito mais que seus antecessores ou seus adversários, agora não saem do poder!

Discurso de medo sempre foi usado antes, mas o PT...

Política de "compra" sempre foi usada antes, mas o PT...

O PT é a excepcionalidade histórica, é o cancro que surgiu no país mudou as regras do jogo partidário e político.

Não existe pretensa igualdade material no que eu falei. Deixei bem clara a proposta de redução das desigualdades na sua ascensão, não a pretensão de igualdade. "Ignorar o sistema"? Puta que me pariu, porra. Você não está lendo o que eu escrevo? Porque você acha que eu proponho a manutenção da igualdade formal? É justamente porque entendo que isso é necessário para o desenvolvimento, é porque entendo que a desigualdade é necessária para o desenvolvimento. Do contrário eu falaria: acabou a porra da igualdade formal e que se inicie o reinado da igualdade material! Viva o comunismo!

"... garantir não mais a igualdade formal, e sim a igualdade material. E ao se eliminar a igualdade formal...". Você só pode estar de brincadeira comigo.

Quando eu digo que uma pessoa que tem sua vida ameaça e uma arma na mão vai reagir atirando para se defender eu estou fazendo uma projeção a partir de um conceito: o de instinto de sobrevivência. E no entanto ele não deixa de ser real, porque imagino que você concorda que as pessoas reagem assim, em regra. A individualidade fica ameaçada quando você pensa em regras gerais? É o mesmo que a dizer que a desigualdade é um dos fatores de violência. Dizer que as pessoas reagem apenas porque são pessoas é dizer que o sujeito é a-histórico, independente do seu tempo. Não há perda de motivações pessoais, apenas o reconhecimento de que os indivíduos não são seres atomizados e estão inseridos num contexto social.

Quando eu falo de oprimido e opressor eu falo no contexto geral, pára de ser tapado. Mesmo segundo a sua lógica do tripé das fadas formado pela propriedade, pela liberdade e pela vida, pode haver contradição entre justiça e lei. Qual prevalece? Seu conceito de justiça pode se sobrepor à lei se necessário? Fico imaginando em que estágio da humanidade estaríamos se a lei fosse a justiça.

Não, as punições não resolvem. Elas resolvem os casos específicos de crime, não o crime em si. Por que o crime não morre com o criminoso. O crime é fruto de conjuntura e estrutura. A não ser que você me diga que nas sociedades onde ocorrem menos crimes as pessoas são naturalmente melhores que as outras.

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Não, as punições não resolvem. Elas resolvem os casos específicos de crime, não o crime em si. Por que o crime não morre com o criminoso. O crime é fruto de conjuntura e estrutura. A não ser que você me diga que nas sociedades onde ocorrem menos crimes as pessoas são naturalmente melhores que as outras.

Perfeito. Principalmente pra crimes contra a propriedade.

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Ai ai, não sei pq ainda entro em discussões na internet... Mas vamos lá (de novo).

Claro que faz sentido, os dois motivos são válidos, cada um para uma situação.

Ainnnnnnn o PSDB odeia os pobres tanto que chama o principal programa de apoio a eles de "bolsa esmola". É a mesma coisa, com uma diferença: o que se diz que o PT faz é verdade, e o que se diz sobre as oposições costuma ser mentira das grandes. A regra é a mesma: impedir que tal grupo se associe ao seu adversário, assim erradicando sua liberdade. Malditos tucanos que tomaram decisões difíceis que complicaram suas chances de chegar ao poder só pra que o país pudesse ter alguma perspectiva de futuro. Aí agora que a gente destruíu um bocado de coisa e eles tem um bom plano pra resolver as coisas esses nojentos tem a petulância de querer voltar. Faça me o favor...

E mais uma vez você não entende o que eu quero te mostrar (estou com sérias dúvidas se isso é proposital). NÃO DÁ PARA MANTER AS DUAS NO MESMO NÍVEL! Está claro? Uma sempre tem precedência sobre a outra, em maior ou menor grau, a depender das escolhas da sociedade. E a pregação pela igualdade material é problemática por ela sempre se calcar no seu crescimento, as expensas da igualdade formal, ao passo que o contrário não ocorre.

E outra vez você cai na famosa falácia do bandido vítima da sociedade ao diluir as suas motivações pessoais num "contexto social" que, esse sim, seria determinante. Não é! O criminoso sempre pôde escolher entre cometer o crime ou não cometer. Não importa se ele recebeu estímulos para cometê-lo , se vivia em um contexto em que isso era aceitável. A decisão final foi dele, ele deve arcar com as consequências.

Lá vem você me distorcendo outra vez. Em qualquer discurso de "oprimido e opressor" a tônica sempre foi a mesma: o oprimido pode tudo, o opressor só pode apanhar. Mas as coisas são muito mais complexas que um mero joguinho desses, algo que você usa a seu bel-prazer para legitimar o ataque de um grupo a outro. E o tripé do qual eu falei não fala de justiça e lei. Seria bom você se acostumar: o mundo não é justo (especialmente não no sentido que você defende) e a lei é dura, mas é necessária para a preservação de nossas liberdades (do tripé que falei ali). Adapte-se a isso em vez de ficar choramingando e chamando os outros de tapado.

Sim, punições resolvem, você que não quer admitir isso. Ao você atribuir novamente a responsabilidade pelos crimes a fatores externos (conjuntura e estrutura nos quais está inserido) você praticamente absolve o criminoso, jogando a culpa na sociedade e tirando toda a responsabilidade dele, quando essa culpa não é dela. Mais uma vez você omite convenientemente o fator fundamental que faz com que um crime seja cometido: o desejo de cometê-lo.

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Faz sentido só pra essa tua lógica advinda desse malabarismo teórico que você usou pra justificar. Você está pulando de argumento em argumento pra ver se algum cola. Novamente, o PT como excepcionalidade. Tudo de ruim sobre o PT é verdade, mas sobre a oposição, que isso, costuma ser mentira. HAHAHA Ninguém pede um discurso imparcial, mas um pouco mais de objetividade e menos de ódio direcionado poderia ser útil. Decisões difíceis... a direita sempre gosta de falar sobre decisões difíceis. A direita é o espectro da decisão difícil. Arrocho salarial, sucateamento das estruturas estatais, privatização como limpeza dos Estado, e todoas as outras decisões difíceis que a esquerda populista não têm coragem de tomar. É simples coincidência que essas decisões difíceis com frequência beneficiem um determinado grupo social, geralmente acompanhadas do aumento da desigualdade e da deterioração dos padrões de vida da própria classe média.

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A igualdade formal não apresenta desenvolvimento porque a ideia proposta por você é absoluta, como se a igualdade formal ou existisse ou inexistisse. Ora, se a igualdade formal existe sempre em termos absolutos, é uma falácia a sua afirmação que uma tem precedência sobre a outra. A igualdade formal absoluta presume logicamente a absoluta inexistência da igualdade material. Você está errado nos seus próprios termos. Não pode haver níveis de igualdade formal, e algo não pode ser ao mesmo tempo absoluto e gradual.

A única forma lógica de entender a igualdade formal sendo engolida pela material é situando as duas numa régua de princípio de igualdade. Mas isso também tornaria sua afirmação errada, porque desmentida pelos fatos. É uma grotesca mentira histórica. Novamente, seu espiral lógico te levou a uma conclusão absurda que eu imagino no próximo post você tentando justificar dizendo que "dessa forma se aplica assim e dessa se aplica assado", ou "os dois motivos são válidos, cada um para uma situação". No vai e vem do último século a linha que as separa mudou diversas vezes, avançando de uma lado sob o welfare state, de outro sob Reagan e Thatcher, por exemplo. Dependendo MAIS OU MENOS da direção para a qual a sociedade se inclina (geralmente ligada à condições macroeconômicas), cada forma de igualdade avança ou recua.

Não fui eu quem falou sobre justiça em termos específicos - de fato, não propus nenhuma teoria de justiça aqui. Justiça pra mim nunca existe em termos absolutos, porque é sempre relativa. O que propus foi a consideração ressignificada de Aristóteles sobre uma possibilidade da justiça, em oposição à aplicação integral da igualdade formal absoluta. Quem definiu justiça foi você, ao dizer que a "igualdade formal é um princípio básico para a justiça". Em nenhum momento afirmei que o mundo é justo. Enquanto você prega que a justiça reside na defesa desses, desses e desses valores, eu prego que a natureza da justiça é relativa, porque os valores não são a-históricos. Eles estão inseridos, como eu disse, no tempo e no espaço.

A minha pergunta para você foi: dado que você afirma que as mudanças podem e devem ser operadas dentro da lei, mas também que justiça significa liberdade, propriedade e vida, se a lei se opuser a justiça, quem se sobrepõe? A lei deve ser quebrada? Porque até agora você só tratou da lei que preserva o tripé das fadas, como se fosse a única possível (e não é, como que a URSS esteve aí para provar).

Eu não acho que a conjuntura absolve o criminoso. Eu entendo que o roubo, o assalto, o assassinato e o estupro podem ser condicionados socialmente, mas não absolvo de pena quem comete esses crimes. Uma coisa não implica na outra. Basta entender que temos um tipo doente de sociedade (em variados níveis) mas que a não-punição pode desagregar a própria sociedade. O que nos diferencia no momento em que entendo o papel do condicionamento social é que enquanto eu me preocupo com a possibilidade de outras pessoas não virem a cometer esses crimes, também penso em quantas pessoas podem ser mais felizes ao não serem marginalizadas, mortas ou presas. A possibilidade, enfim, de não gerarmos tanto sofrimento para que a sociedade seja segura. Em outras palavras: que o bem-estar seja includente, não excludente.

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Outra coisa: fica aqui uma dica pra você desenvolver seu estilo próprio de redação, com palavras e construções um pouco mais originais, porque já estão chatas essas tuas respostas-espelho (se bem que você já melhorou isso na última): http://vestibular.uol.com.br/noticias/redacao/2013/09/23/guia-de-estudos-aprenda-a-fazer-uma-boa-redacao-em-dez-passos.htm

Só não copie também o fato de eu ter te dado uma dica. Abraço e boa sorte.

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      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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