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[FM13] Atacar. Pressionar. Protagonizar. - de 2012/13 a 2021/22


GG.

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a equipe caiu um pouco de rendimento, mas acho que já era o esperado né...

tomara que possa surpreender em um dos mata matas..

O elenco não tem a profundidade suficiente para enfrentar o calendário lotado do 2º semestre. Uma pena, pois desejava algo melhor.

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  • Vice-Presidente

Acho que o calendário cheio está prejudicando a equipe no Clausura, é só ver o bom desempenho nas Copas.

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Temporada 2016

Cair e levantar

Eliminação na Copa Sul-Americana

A temporada que havia começado muito bem com a excelente campanha no Apertura, mudou da água para o vinho quando o Clausura começou. Disputando três competições simultaneamente e sem reforços, o Palestino passou a penar na Primera División e rapidamente chegou às últimas posições da tabela.

O mês de setembro não foi muito melhor do que o anterior, exceto por mais duas vitórias (Cobresal e Melipilla) na Copa Chile, que garantiram a classificação do Palestino para a fase seguinte.

Na Copa Sul-Americana, as expectativas de surpreender o Tolima na Colômbia não se concretizaram. Perdíamos por 2 a 1 e fazíamos uma boa partida com a eliminatória empatada, mas outro gol do Tolima ainda no 1º tempo, validado equivocadamente pela arbitragem, nos atrapalhou e no final fomos desclassificados pelo Tolima, que mereceu ir adiante.

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Na Primera División pensei que reagiríamos depois do empate com o Huachipato e uma vitória sobre o Santiago Morning, mas a derrota para o Ñublense e Rangers mostraram que a má fase não terminara.

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Zebra na Copa Chile

Outubro era o que restava para tentarmos reagir no Clausura, mas não deu. Perdemos para a Universidad de Chile, O’Higgins e Audax Italiano, dando adeus definitivo ao campeonato. Na Copa Chile perdemos a invencibilidade para o San Luís, mas na última rodada goleamos o Melipilla. Como 1º lugar do grupo, esperávamos um sorteio mais generoso, mas tive o dissabor de sermos escolhidos para enfrentar a La U.

Antes das partidas pela Copa Chile, fizemos as duas últimas partidas pelo Clausura, finalizando a competição em um melancólico 17º lugar. A temporada só não foi pior porque terminamos na classificação geral na 8ª posição, bem distantes do rebaixamento. A Universidade de Chile conquistaria o título, tornando-se tricampeã.

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Após algumas derrotas víamos notícias sobre a falta de variações táticas. A última foi depois da derrota para o Audax Italiano e decidimos mudar antes do confronto com a Universidad de Chile. Optamos por um 3-4-3, que já havia usado algumas vezes na temporada.

A Universidad de Chile jogava também em um 3-4-3, mas em uma formação em linha. O 3-4-3 que nós usaríamos dava um encaixe quase perfeito com o desenho tático do adversário. Foi com essa formação que enfrentamos um dos favoritos ao título na Copa Chile. No Estádio Nacional, em Santiago, um gol de Cid, aos 6 minutos, nos deu uma vantagem preciosa para a partida de volta.

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Na partida de volta, jogamos novamente muito bem e goleamos a Universidad deChile com destaque para Alfredo Salaverry que marcou duas vezes na partida.

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A luta pela Copa Chile

Ganhamos moral com as duas vitórias sobre a Universidad de Chile e foi com ela que enfrentamos outra forte equipe: a Universidade Católica. Novamente fomos no 3-4-3 e surpreendemos os favoritos com uma vitória por 2 a 0.

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A vantagem para a partida de volta era enorme, mas conseguimos jogar bem novamente e sem nos intimidar, goleamos a Católica por 5 a 2, com destaque para Marcleo Bolton, que entrou no 2º tempo.

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Para quem seria eliminado nas oitavas-de-final pela La U, disputar a semifinal já era um prêmio, mas queríamos mais. O adversário foi o Cobreloa, que também entrou com favorito na eliminatória. Repetimos o que fizemos nas fases anteriores. Primeiro, vencemos fora da casa, por 2 a 1, com destaque para Cid, autor dos dois gols.

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Na partida de volta, nova goleada. Em casa, fizemos 4 a 2 e garantimos a vaga na final contra o Audax Italiano, que na semifinal derrotou o San Luís.

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Para a final, disputada em campo neutro, no estádio de San Carlos de Apoquindo, enfrentamos um forte Audax Italiano, no “Clásico de Colonias”. A partida não foi fácil, apesar de equilibrada. O Audax chegava mais forte ao ataque, mas sem precisão. O empate em 0 a 0 seguiu para o 2º tempo, mas aí fizemos uma mudança já feita anteriormente em outras partidas. A substituição de um dos pontas por mais um atacante, deixando o 3-4-3 com dois atacantes e apenas um ponta.

Quem entrou foi Marcelo Bolton e foi ele quem decidiu a partida com dois gols. O primeiro, em um cruzamento de Iberra e uma cabeçada na 2ª trave e o segundo, depois de um cruzamento da direita que a defesa do Audax não conseguiu tirar e sobrou para Bolton chutar e definir a conquista do título da Copa Chile para o Palestino.

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Outras informações:

“A liderança está diretamente relacionada com a derrota. Porque é aqui quando se verifica a consistência do condutor.

Uma das chaves que tem que ter um líder é que necessita ser querido para ganhar e não ganhar para ser querido.”

Marcelo Bielsa

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Em primeiro lugar uma pena esta campanha no clausura. De alguma forma a equipe tornou-se irreconhecível e caiu drasticamente de produção. Ainda bem que um bom Apertura havia sido feito e terminou por amenizar a condição da equipe na classificação geral.

Contudo acho que o grande destaque fica mesmo para a magnifica campanha na Copa do Chile, na qual ao que parece, deve-se muito a ousadia de alterar taticamente a equipe. O 3-4-3 parece ter caído bem a equipe, que acabou por alcançar resultados notórios e consequentemente o título.

2017 promete ser um ano melhor, ao menos com uma equipe mais estável. Godofredo deve saber aproveitar esse título para reforçar o elenco, montar um grupo mais forte e conduzir o Palestino a uma temporada melhor e quem sabe até dar uma guinada na sua própria carreira.

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Foi uma temporada de altos e baixos, uma verdadeira gangorra.

O grande início na 1ª parte na liga evitou que o time fosse rebaixado. E que trajetória surpreendente na Copa, com grandes goleadas, título merecido!

Que venham reforços para a próxima temporada.

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Muitos altos e baixos, mas pelo menos você conseguiu enfrentar de igual pra igual os gigantes chilenos na Copa, o que demonstra alguma evolução, aliás, que grande campanha na competição, sem dúvidas o destaque positivo da temporada.

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Em primeiro lugar uma pena esta campanha no clausura. De alguma forma a equipe tornou-se irreconhecível e caiu drasticamente de produção. Ainda bem que um bom Apertura havia sido feito e terminou por amenizar a condição da equipe na classificação geral.

Contudo acho que o grande destaque fica mesmo para a magnifica campanha na Copa do Chile, na qual ao que parece, deve-se muito a ousadia de alterar taticamente a equipe. O 3-4-3 parece ter caído bem a equipe, que acabou por alcançar resultados notórios e consequentemente o título.

2017 promete ser um ano melhor, ao menos com uma equipe mais estável. Godofredo deve saber aproveitar esse título para reforçar o elenco, montar um grupo mais forte e conduzir o Palestino a uma temporada melhor e quem sabe até dar uma guinada na sua própria carreira.

Foi muito mal mesmo. Faltou elenco e habilidade do Godofredo para lidar com as competições simultaneamente e mesmo quando teve tempo para trabalhar entre as partidas, não soube reverter a campanha ruim. Mas no final, o 8º lugar não foi ruim.

A campanha da Copa Chile foi inesperada. Mesmo sendo ousado, a mudança para o 3-4-3 foi mais uma tentativa desesperada do que ousadia com convicção. Mas resultou de forma fantástica no mata-mata.

Godofredo vai depender, primeiramente, das decisões da Diretoria para saber se conseguirá montar ou não uma equipe mais forte para a outra temporada. Mas creio que o título o deixou em alta com o presidente do clube.

Foi uma temporada de altos e baixos, uma verdadeira gangorra.

O grande início na 1ª parte na liga evitou que o time fosse rebaixado. E que trajetória surpreendente na Copa, com grandes goleadas, título merecido!

Que venham reforços para a próxima temporada.

Não esperava um segundo semestre tão ruim, que acabou sendo salvo pela campanha na Copa. Um título para ficar na memória dos torcedores do Palestino.

Muitos altos e baixos, mas pelo menos você conseguiu enfrentar de igual pra igual os gigantes chilenos na Copa, o que demonstra alguma evolução, aliás, que grande campanha na competição, sem dúvidas o destaque positivo da temporada.

"Já que está no inferno, abrace o capeta". Foi com essa ideia que decidi mudar a formação tática no mata-mata. Não tinha nada a perder e talvez tenha sido essa mudança que nos colocou em vantagem diante dos adversário. Foi uma campanha fantástica na Copa Chile em 13 partidas, vencemos 12 e perdemos apenas uma,

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Parabéns pelo título da copa, como previsto, o time não conseguiu ir mais longe na Sul-americana, a campanha no returno foi horrível, por sorte o bom inicio da competição o salvou do rebaixamento, mas isso não é problema, com a participação na Sul-Americana novamente para próxima temporada, não sei se vai continuar no time, mas se for, é hora de se preparar e ao menos aumentar o elenco, creio qu eisso pode ter sido uma das causas de não aguentar três competições. Boa sorte na continuação.

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Godofredo mostrou saber ser copeiro! Matou Leões na competição que lhe cabia e foi campeão. É claro que o clausura foi decepcionante, mas como o time não foi rebaixado, é glorioso saber que a temporada termina com uma taça no armário.

Saldo Positivo!!!

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A era copeira de Godofredo González parece ter começado. Com a temporada surpreendente, outros clubes se interessam no trabalho dele? E caso viessem propostas, seguirá no Chile para conquistar o campeonato nacional ou iria para um clube "maior"?

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A era copeira de Godofredo González parece ter começado. Com a temporada surpreendente, outros clubes se interessam no trabalho dele? E caso viessem propostas, seguirá no Chile para conquistar o campeonato nacional ou iria para um clube "maior"?

Se eu fosse você não apostaria suas fichas nisso. Jogar sempre exposto não é a melhor forma para conquistar títulos.

Ainda não houve nenhuma especulação em torno do nome de Godofredo em outro clube.

Não vejo a carreira dele com a necessidade de conquistar o título nacional por onde passar. Vou deixar as coisas ao saber das propostas e oportunidades que surgirem.

Godofredo mostrou saber ser copeiro! Matou Leões na competição que lhe cabia e foi campeão. É claro que o clausura foi decepcionante, mas como o time não foi rebaixado, é glorioso saber que a temporada termina com uma taça no armário.

Saldo Positivo!!!

Foi uma conquista muito saborosa, ainda mais que passamos por equipes fortes e praticando um futebol de qualidade.

O Clausura foi sem comentários, mas o 8º lugar no geral, mostra que fizemos uma boa temporada e como você disse com uma taça no armário.

Parabéns pelo título da copa, como previsto, o time não conseguiu ir mais longe na Sul-americana, a campanha no returno foi horrível, por sorte o bom inicio da competição o salvou do rebaixamento, mas isso não é problema, com a participação na Sul-Americana novamente para próxima temporada, não sei se vai continuar no time, mas se for, é hora de se preparar e ao menos aumentar o elenco, creio qu eisso pode ter sido uma das causas de não aguentar três competições. Boa sorte na continuação.

Sabíamos que não daria para o Palestino ir muito longe mesmo, não é?

No campeonato nacional, o que salvou mesmo foi a excelente campanha no Apertura, tanto que mesmo terminando o Clausura em penúltimo, ainda ficamos em 8º lugar na tabela.

Não tenha dúvidas que uma das causas foi essa mesmo. O elenco será reforçado, mas manterei a meninada jogando.

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o inicio aparentemente deu confiança demais a todo mundo, o time caiu muito de rendimento no final, mas felizmente conseguiu uma boa posição final na tabela geral de classificação...

na copa do chile o título foi sensacional e espero que de uma maior visibilidade para a equipe, acho que ta na hora de trazer jogadores com mais qualidade pro elenco agora, é claro, se godofredo se manter na equipe..

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  • Vice-Presidente

Nos altos e baixos, creio que veio uma surpresa muito agradável, ainda mais passando por quem passou na Copa do Chile, acho que El Tino tem muito a apresentar para o futebol chileno nos anos de Godô.

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o inicio aparentemente deu confiança demais a todo mundo, o time caiu muito de rendimento no final, mas felizmente conseguiu uma boa posição final na tabela geral de classificação...

na copa do chile o título foi sensacional e espero que de uma maior visibilidade para a equipe, acho que ta na hora de trazer jogadores com mais qualidade pro elenco agora, é claro, se godofredo se manter na equipe..

Pois é, no início até o Godofredo ficou excessivamente confiante, mas a três competições simultâneas já indicavam que o 2º semestre não seria fácil, mas o desempenho no Clausura foi ridículo.

Alguns jogadores devem chegar, para substituir outros, mas não espere grandes reformulações no elenco.

Nos altos e baixos, creio que veio uma surpresa muito agradável, ainda mais passando por quem passou na Copa do Chile, acho que El Tino tem muito a apresentar para o futebol chileno nos anos de Godô.

Também acho que positiva a temporada, apesar de tudo. O tipo da Copa Chile, conquistado como foi, serve de inspiração para o Palestino.

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Como estava a situação do Godofredo com a diretoria até o título da Copa? Ela considerou mais a campanha do time no Clausura ou na tabela geral?

A Direção queria apenas que o clube escapasse do rebaixamento, sendo assim, não houve problemas para o Godofredo. Na próxima atualização eu coloco a confiança ao término da temporada.

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Temporada 2017

Acabou a sintonia?

Poder ampliado

Segundo a reputação da competição, ganhar a Copa Chile é apenas um pouco melhor do que ganhar a Segunda B Amateur do Uruguai.

A temporada 2016 terminou bem para Godofredo González, apesar da penúltima colocação no Clausura. As expectativas e as promessas à Direção do Palestino foram alcançadas e o título da Copa Chile, competição que o clube não vencia desde 1977, mas que no FM 2013 tem uma reputação apenas um pouco melhor do que a ganhar a Segunda B Amateur do Uruguai. Independentemente da reputação da competição, o fato é que o título da Copa Chile, acabou por favorecer Godofredo González no que diz respeito às responsabilidades do staff, que para a temporada 2017 serão as seguintes:

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Com o nome em alta na Diretoria do clube, González recebeu, no início da nova temporada, uma proposta de renovação de contrato, mas preferiu não renová-lo e aguardar o decorrer da temporada para voltar a discutir o assunto.

A finanças do clube também estão boas, mas o Palestino não está entre os grandes clubes do Chile. Ele é apenas o 14º clube em reputação no país e o 20º em riqueza (1,4 milhão de euros) entre os clubes chilenos.

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Transferências e elenco

Depois dos problemas enfrentados na segunda metade da temporada passada, procurei reforçar o elenco e também preencher as lacunas deixadas pelos jogadores que deixaram o clube. Ao todo 10 jogadores foram contratados, dois são brasileiros (Dudu e Adílio). Infelizmente, dois dos contratados (Bustamante e Riquelme) só poderão estrear na segunda metade da temporada porque já haviam jogado no Apertura, quando foram contratados pelo Palestino.

Dos vários jogadores deixaram o clube, oito deles faziam parte do elenco principal, sendo que o nome mais conhecido é o de Alfredo Salaverry, que fez um bom final de temporada, mas nunca jogou no nível que fazia no Albion.

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Com as saídas e entradas, o elenco ficou com um número semelhante ao da temporada passada, 28 jogadores, e é provável que tenhamos os mesmos problemas da temporada passada, quando disputarmos o Clausura, a Copa Chile e a Copa Sul-Americana, já que o elenco é o mais jovem da competição e não faz sentido ter um elenco muito maior por conta da disputa dessas competições.

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Janeiro e Fevereiro: começo bom, futebol nem tanto

A pré-temporada no Chile é bem curta e rapidamente as partidas oficiais tiveram início. Apesar da derrota na estreia no Clausura para o Universidad Católica, as três primeiras partidas de fevereiro correram bem para o Palestino, apesar da equipe não praticar um jogo tão bom, o que ficou mais claro quando enfrentamos o Audax Italiano e o Colo-Colo.

Mesmo assim, o Palestino estava em 9º lugar, mas teria problemas para o decorrer do campeonato porque perdeu os quatro extremos de que dispunha, ou por contusão, ou por exigências do regulamento.

Março e Abril: Palestino não embala e classificação fica ameaçada

Março começou bem com a vitória sobre o Santiago Morning, mas a equipe não embalou e ainda sofremos uma incrível virada de 3 a 2 contra o Rangers, em nosso estádio.

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Em 11º lugar, era preciso reagir e novamente imaginei que isso aconteceria com a goleada de 4 a 0 sobre o Temuco, mas uma nova derrota, em casa, diante do recém-promovido Unión La Calera, mostrou que o Apertura não seria fácil para o Palestino.

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Outros dois empates contra o Santiago Wanderers e a Universidad de Chile nos matinham fora da zona do play-off. Um certo alívio veio na vitória sobre o O’Higgins por 2 a 1, o que deu ao Palestino a 9ª colocação, mas as últimas três partidas do Apertura seriam decisivas para o futuro da equipe.

Maio: classificação com sorte

A partida mais importante do Apertura foi contra o Deportes Concepción porque valia a 8ª posição. Em partida emocionante, saímos na frente com 2 a 0, tomamos uma virada e depois viramos novamente e vencemos por 4 a 3, alcançando o 8º lugar e abrindo três pontos de vantagem para o adversário.

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Faltavam duas rodadas para o término da fase de classificação, mas um empate com Puerto Montt (fora de casa) e uma derrota para o Huachipato (em casa), quase nos tiraram a classificação, que só foi conseguida nos critérios de desempate.

A campanha do Palestino não foi a que Godofredo González esperava. O ataque continua com um dos melhores (2º), enquanto a defesa é mediana e é a 11ª menos vazada. É verdade que o time sofreu muito a ausência dos extremos que estavam contundidos ou impossibilitados de jogar por força do regulamento, mas aquela sintonia entre treinador e elenco no primeiro ano de trabalho, quando o Palestino conquistou o título da Primera B e o 3º lugar do Apertura, parece não existir mais, sendo o título da Copa Chile, um momento glorioso em meio à mediocridade que agora impera.

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Enfrentaremos o 1º colocado da fase de classificação, o Colo-Colo, e entraremos na disputa como zebra e provavelmente seremos desclassificados, diante da força do adversário.

“Importa-me muito a opinião do outro e me causa muito dano o que pensam de mim.

Por isso, também me traumatiza tanto dirigir: porque é um ato público e me exponho cada vez que minha equipe vai a campo.

Não gosto que me odeiem ou que me insultem ou sequer que me interpretem mal.”

Marcelo Bielsa

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Parece que não conseguiu surpreender como temporada passada e o time ta fazendo uma temporal abaixo do esperado, mas a classificação para a proxima fase foi boa, e sempre há chances de surpreender...

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  • Vice-Presidente

Acho que é normal, a equipe está se estabilizando, foi um grande entra e sai. Vamos esperar a estruturação e o final da temporada para avaliar e creio que foi esse o motivo para rejeitar a proposta de renovação.

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Parece que não conseguiu surpreender como temporada passada e o time ta fazendo uma temporal abaixo do esperado, mas a classificação para a proxima fase foi boa, e sempre há chances de surpreender...

Pois é, o efeito surpresa se foi. Também queria mais, no entanto, ficar no meio da tabela é a expectativa da diretoria. Futebol pode surpreender, não é mesmo?

Acho que é normal, a equipe está se estabilizando, foi um grande entra e sai. Vamos esperar a estruturação e o final da temporada para avaliar e creio que foi esse o motivo para rejeitar a proposta de renovação.

Esperava mais, Henrique, mas não foi como eu queria. Agora temos o play-off e vamos ver se o Palestino surpreende. Como ainda temos o Clausura, é possível surgir algo dessa cartola.

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Achei que você cresceria o plantel. Me surpreendi.. mesmo assim, ainda acho que é normal pelas mudanças que você fez no time, mas a tática é o 3-4-3 ou é outra?

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Achei que você cresceria o plantel. Me surpreendi.. mesmo assim, ainda acho que é normal pelas mudanças que você fez no time, mas a tática é o 3-4-3 ou é outra?

Fiquei em uma situação complicada. Tenho que jogar com os jovens (promessa à diretoria), mas com isso, o elenco fica mais enfraquecido, no entanto, não posso vejo sentido em montar um elenco com mais de 30 jogadores para jogar três competições simultâneas apenas no 2º semestre, sendo que uma delas a eliminação é bem certa, sem contar a questão salarial que aumentaria bastante por conta dessa expansão do elenco.

Nesse 1º semestre minhas três táticas ficaram quebradas, pois perdi os extremos/médios alas. Em todas, eu faço uso deles e com as contusões e as ineligibilidades, ficou difícil jogar no meu 3-4-3 e nas outras duas táticas treinadas.

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Temporada 2017

Dificuldades conhecidas e esperadas

Tive pouco tempo para atualizar o tópico esta semana e quando dispunha de tempo, faltou energia elétrica em minha casa por várias horas e assim, o que era para ser atualizado na quarta ficou sem movidadade. Vamos ao que aconteceu no play-off do Apertura e as primeiras partidas do Clausura, Copa Chile e Copa Sul-Americana.

Play-off: não passamos das oitavas

Depois de uma campanha ruim na fase de classificação, pegar o Colo-Colo, 1º colocado da mesma fase, não era uma boa notícia. A previsão era a eliminação e ela ficou nítida na partida de ida, jogada na casa do adversário. Levamos uma goleada de 4 a 2 e pelo que a equipe jogara, achei difícil reagirmos.

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Na partida de volta, o Palestino perdeu novamente, mas saiu com honra, ao derrotar o Colo-Colo por 4 a 3 em partida emocionante. Na sequência do Apertura, o Colo-Colo caiu diante da Universidade de Chile, que conquistaria o tetracampeonato ao derrotar a Universidad Católica na final.

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Julho: começo bom no Clausura

Depois da eliminação no Apertura, restava manter a equipe em movimento até o recomeço das competições oficiais. Outra janela de transferências foi aberta e apenas um jogador foi contratado, um zagueiro colombiano.

Com apenas três partidas no mês, julho acabou sendo bom, pois empatamos com a vice-campeã, a Universidad Católica, mas derrotamos dois adversários, a Unión Española e o Ñublense.

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Agosto: calendário congestionado

Já sabia que teríamos uma sequência de várias partidas e que seria difícil manter o nível em todas as competições. Começamos o mês com a Copa Sul-Americana. Enfretamos o Strongest em nosso estádio e tivemos muito volume de jogo, mas quase deixamos o campo apenas com um empate, mas no final vencemos por 4 a 2, em grande dia de Cid.

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No Clausura, o bom começo se foi com duas goleadas pesadas para Colo-Colo (5 a 2) e Audax Italiano (4 a 1). No meio dessas partidas um empate na estreia pela Copa Chile contra o Unión San Felipe.

Voltamos a vencer no Clausura contra o Santiago Morning com um gol nos acréscimos, depois de estarmos vencendo por 2 a 0 e ceder o empate, mas a partida que estávamos com maior atenção foi a partida de volta pela 1ª eliminatória preliminar. Em La Paz, atropelamos o Strongest e fizemos 4 a 1.

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De volta às partidas domésticas perdemos novamente, dessa vez para o Rangers por 3 a 1. Apesar das três derrotas, estamos na zona de classificação, ocupando a 8ª posição.

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Na última partida do mês, o início de outra eliminatória, dessa vez com uma equipe mais forte e favorita, o Deportivo Quito. Não foi fácil, mas a equipe se superou. Saímos na frente, tomamos a virada, mas reagimos no segundo tempo e fizemos 4 a 2. Sabemos que será difícil, mas o Palestino jogará no Equador com chances de avançar na competição.

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“Sua arma como jornalista é a palavra escrita. Minha arma é a palavra falada.

Eu uso cinquenta frases para ajustar uma ideia e depois você tem que colocá-la em uma linha.

Isso sempre me aterroriza, quiçá porque não sei escrever.

O que odeio é quando não acertam a transcrição.

Prefiro que nada me conheçam a que me conheçam equivocadamente.”

Marcelo Bielsa

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É, a vida de Godofredo González não anda fácil. Essas dificuldades têm deixado o save bacana pra quem acompanha e imagino que pra vc tbm, já que os desafios são maiores.

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      Assim, a história de Bityéssi Pereira da Silva, que começou como um conto de glórias individuais, transforma-se em uma epopeia coletiva, onde cada vitória e derrota tecem o tecido de uma nova narrativa. Nesta saga, testemunharemos não apenas o florescer de um treinador, mas a evolução de um ícone, cujo legado transcende as linhas do campo e inspira uma nova geração de sonhadores. 
       

       
      Salve galera, tudo bem?  Eu me chamo Renan, possuo 30 anos e atualmente luto contra a depressão. Por que este detalhe é algo importante? Porque este projeto é algo meu que talvez me ajude a me levantar. Com o passar dos anos eu fui perdendo o foco em muitas coisas por causa deste pequeno “problema” e estou aos poucos tentando me reerguer e retomar as coisas que eu gosto. FM foi uma coisa que eu abandonei por completo. O último que eu havia jogado havia sido o FM 2015 e depois simplesmente larguei meu hobbie. Muitas coisas aconteceram na minha vida de lá pra cá e minha vida foi só ladeira abaixo. 
      Então para começar, eu estou aqui me propondo a tentar juntar duas coisas que eu amo. FM e escrever. Eu sou mestre/narrador de RPG, mais precisamente Dungeons and Dragons então escrever é algo que eu meio que preciso fazer e arrisco dizer que se não fosse o RPG eu não estaria mais aqui. Dito isso, eu lembro que amava o fórum e gostava muito de vários membros aqui. Alguns pude ver que continuam ativos até hoje, outros não faço ideia se estão por aqui, se posso citar nomes ou se foram pra novos horizontes seguindo o vento. E basicamente é o que eu quero. Trilhar o tempo que perdi e seguir em frente. Dito isso, a única coisa que eu peço é apoio e feedback. Se estão curtindo, se tiver algo que eu possa melhorar ou qualquer coisa que tenham a acrescentar me contém. Vai ajudar muito na minha motivação ter pelo menos uma pessoa dando apoio. 
      Dito isso a minha proposta de save é a seguinte: Juntamente com meu mano Chat GPT eu estarei criando uma história e um enredo para este save. Será jogado no FM 2013 e se dará início no final do ano 2082. O save terá uma licença poética, então peço que fiquem cientes que eu usarei de recursos narrativos para alterar eventos do save, por exemplo nosso herói é um personagem fictício. Inicialmente eu queria um Newgen real, mas estava bem difícil encontrar um que se encaixasse nos meus critérios de procura.  
      Por fim, mas não menos importante eu vou tentar tornar isso uma história interativa. Então qualquer pergunta que me fizerem que poderia ser respondida pelo personagem, virá respondida por ele durante uma entrevista. Seja imprensa, podcast, ou qualquer outra coisa do tipo. Outro fator é que qualquer um que deseje participar ativamente do save pode dizer o que deseja fazer. Exemplo “Joãozinho e quero ser lateral direito”. Então eu vou ver os laterais da minha base no time atual e escolher um deles para criar o seu personagem por meio do editor e sempre que eu me lembrar, trago informações sobre jogadores/comissão técnica que vocês criarem (Se criarem).
       Então é isso galera. Abaixo deixarei algumas perguntas frequentes que possam vir a ter. Espero que se divirtam e caso estejam preparados, rolem iniciativa!
       
       
       
       
    • Helio Nery
      Por Helio Nery
      Tenho os seguintes manager, 2013,2014 e 2015, quem tiver atualização para 2023, me chama no zap 7.5.9.8.8.6.1.1.7.9.5!
    • leandropatrola
      Por leandropatrola
      Já vasculhei todos os downloads aqui e li sobre os tópicos a respeito de tradução do FM 13
      até baixei de outras versões mas infelizmente não funcionou, se alguém tiver o arquivo LTC do fm13 em português (pode ser o de portugal mesmo)
      por favor compartilhem aqui pq vascuhei os torrents tbm baixei uns 2 ou 3 arquivos mas nenhum deu certo, e a versão q eu tenho tem só em inglês e russo
      obrigado 
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Introdução
      A Sports Interactive é responsável pelo sucesso da série Championship Manager e Football Manager. Apesar de ter perdido o nome na disputa com a Eidos Interactive, antiga distribuidora da série CM, o legado ficou todo com a desenvolvedora. A parceria com a Sega, nova empresa distribuidora inseriu no mercado uma das franquias de maior sucesso do futebol.
      Desde novembro de 2004 foram 14 edições da série Football Manager e em maior ou menor grau, todas fizeram um relativo sucesso. O jogo coloca você no comando de uma equipe de futebol, tomando todas as decisões relativas de um manager de futebol e esse é o grande mote da série. Com tudo, o jogo evoluiu bastante nos últimos 13 anos e meio e uma das mudanças relevantes, mas sempre relegada ao plano de fundo, foi o aumento da importância da comissão técnica no jogo.
      Tendo isso em vista, seguiremos uma análise de quatro edições do jogo, em períodos de cerca de 4 a 5 anos entre cada lançamento para entender como esse processo ocorreu e como você deve encerar a montagem e utilização do seu staff no FM. Passaremos pelo Football Manager 2005, depois pela Football Manager 2009, chegaremos até o Football Manager 2013 e encerraremos com a edição atual, o Football Manager 2018.
      Football Manager 2005
      Tela do staff
      Na primeira edição da série, a tela de staff era bem simplória e apenas informativa. Ela contava apenas com o cargo de cada um, a equipe pela qual a pessoa era responsável, a nacionalidade, a reputação e as informações salarias e de término contratual.

      Perfil do staff
      A tela do membro da comissão técnica era menos informativa, mas ainda hoje, encontramos boa parte dessas informações no perfil de cada um no jogo. Os atributos em sua maioria ainda são quase os mesmos, mas a forma como interagimos com cada um deles mudou. Antigamente não havia uma preocupação com os atributos mentais de cada membro do staff, a única coisa que importava era ter o atributo de treino necessário com o maior valor possível.

      Mensagem do olheiro e relatório
      Os relatórios dos olheiros também eram bem mais simples, uma simples recomendação por escrito se o jogador era ou não era uma boa contratação para o seu clube.

      Tela de treinos
      A parte de treinos era totalmente diferente e contava com algo bastante próximo do que um grupo de jogadores deseja ver no jogo, a opção do treinador decidir os regimes de treinamento durante a semana, decidindo o que vai ser trabalhado em casa sessão.

      Relatório de treinos
      Além disso, não existia uma tela que você pudesse saber qual a qualidade do seu treino, apenas uma informação de como cada jogador estava evoluindo seus atributos, em que tipo de programa de treinos o jogador se encontrava, a opinião do staff sobre o desempenho do atleta nos treinos e a tradicional opção de retreinar a posição de um jogador

      Leia Mais: A arte do retreinamento
      Relatório da equipe
      Por fim, as informações disponíveis e demonstradas pela comissão técnica sobre seu elenco e jogadores eram bem limitadas, com o jogador tendo que se guiar pelos atributos que achava importante por posição, ao invés de confiar no que seu staff dizia.

      Como puderam perceber, o staff praticamente só existia na primeira versão do jogo, com tudo sendo bastante misterioso e na base de tentativa e erro para achar a melhor forma de entender seu time, treiná-lo e descobrir novos reforços.
      Football Manager 2009
      Antes de mais nada, já peço desculpas pelas imagens em inglês, mas o meu jogo não tem o idioma português disponível.
      Tela do staff
      Era de se esperar que cinco edições depois algumas mudanças ocorressem nessa área. Contudo, a primeira comparação é de que nada mudou, com a tela de staff permanecendo rigorosamente a mesma.

      Perfil do staff
      Já o perfil do staff ganhou novas informações e novos atributos. Surgiram os atributos de treino de ataque, defesa, físico, mental, tático e técnico na parte de treinamento. Na parte mental, tivemos a transferência de alguns atributos de treino como Fisioterapia e Conhecimento Tático. Além disso, surgiram quais tipos de funções o membro pode e tem desejo em exercer em um clube, além do seu conhecimento de certos países no jogo.

      Mensagem do olheiro
      Uma das modificações nos últimos anos foi a inclusão do relatório do olheiro, apesar disso, as informações que apareciam na caixa de mensagens ainda eram bastante poucas. Ao menos havia um breve informativo sobre o jogador que foi observado.

      Relatório do olheiro
      O relatório de olheiro foi introduzido entre o Football Manager 2005 e o Football Manager 2009 e ajudou bastante os jogadores a entenderem melhor uma contratação. Obviamente que essa mudança foi gradual, com o sistema de estrelas sendo timidamente inserido no Football Manager 2006 e evoluindo até o relatório.
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      No relatório temos uma comparação entre o jogador observado e o melhor do elenco na posição e também com relação aos jogadores da divisão em que o time se encontra. Também fala um pouco sobre a personalidade e os pontos forte e fracos do jogador. Além de encerrar com informações sobre a transferências, como interesse do jogador, preço e salários. Tudo isso sendo fechado com a recomendação final do olheiro, que foi resumido na mensagem recebida na caixa de mensagens.

      Tela de treinos
      Os treinos que começaram mais especializados e roteirizados se tornaram uma questão de ajustes de barrinha e nessa época, muitos treinos como o famoso Masca Training movimentaram a comunidade. Como não havia uma ciência por trás disso, os treinos eram questões de tentativa e erro e por isso, aqueles prontos e testados eram coqueluche na época. O problema disso é que meio que automatiza e facilitava o desenvolvimento dos atributos dos jogadores, facilitando a criação de jogadores com atributos bombados. Esse tipo de situação também só nos obrigava a procurar os preparados com os melhores atributos para cada treino e coloca-los no time. Por fim, o relatório de desempenho nos treinos que antes vinha separado, agora se integrou a com a organização dos treinos.

      Tela de preparadores
      Também tivemos a introdução da divisão de treinos por cada membro do staff, com cada um sendo especialista em uma área de acordo com seus atributos. A medição por estrelas da qualidade do treino também foi imposta durante o período e ficou possível mensurar facilmente a qualidade da comissão técnica na hora do treinamento. Outro ponto importante foi a introdução de treinos e preparados diferentes para a equipe principal e para as categorias de base.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe continuou bastante similar durante esse tempo, mas houve a exclusão da informação sobre quem seriam os piores jogadores da equipe, ficando apenas os melhores por setor da equipe principal e as principais promessas.

      Relatório das palestras
      Porém, com o aumento da importância das palestras de jogo, seja na preleção, no intervalo ou após o jogo, surgiu uma nova ferramenta. De forma rudimentar, seu assistente técnico lhe informava como cada jogador reagiu a suas palestras na partida anterior, permitindo que você pudesse entender melhor como motivar cada jogador.

      Recomendação de jogadores por empréstimo
      Por fim, para quem quisesse pedir recomendações de jogadores disponíveis e acessíveis para o time via empréstimo, poderia solicitar rapidamente ao seu assistente para produzir sugestões para as posições indicadas pelo treinador. Infelizmente, dependendo do nível em que sua equipe se encontrava, não era fácil encontrar, mas era uma ferramenta bastante útil para quem jogava em divisões menos badaladas.

      Com o salto de cinco versões, já começamos a perceber uma maior relevância da comissão técnica dentro do processo, como uma maior especialização nos treinos, a adição de funções novas ao assistente técnico, além de maiores informações fornecidas pela equipe de olheiros.
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      Football Manager 2013
      Andamos agora quatro versões para frente, até o lançamento do FM 2013 no final de 2012. Nessa linha temporal que seguimos, estamos cada vez mais próximos do estado atual da franquia.
      Relatório de boas-vindas
      Logo de cara já temos uma novidade, que é um relatório de observação de boas-vindas dos olheiros, indicando jogadores que podem ser boas contratações para o time. Fornecendo imediatamente um ponto de partida para o seu novo trabalho.

      Tela do staff
      A tela de staff também ganhou uma maior divisão, apesar de inicialmente mostrarem as mesmas informações, observamos uma clara divisão por time principal, reservas e categoria de bases, além de vermos que o aumento na proeminência nas responsabilidades do staff.

      Perfil do staff
      O perfil do staff ainda apresenta a mesma estrutura vista lá no FM 2005, mas com mais informações e tirando o histórico de conselhos, pouca coisa mudou desde o FM 2009.

      Mensagem do relatório do olheiro
      A mensagem do relatório de olheiro ganhou mais corpo e passou a contar com a recomendação de capacidade atual e potencial do jogador, além das informações sobre os valores envolvidos em uma eventual transferência.

      Relatório do olheiro
      O relatório de olheiro ficou mais gráfico e recheado de informações que já saltam imediatamente aos olhos. A estrutura vista anteriormente ainda é similar, mas as informações de posição, melhor função (adveio da mudança nas táticas no FM 2012) e também uma comparação com os melhores atletas da posição no elenco passaram a figurar por aqui.

      Tela de treinos
      Os treinos abandonaram as barrinhas e assumiram a forma como conhecemos hoje, tirando mudanças de estilos e uma ou outra pequena modificação, já são mais de cinco anos que a estrutura é a mesma. Ao invés de decidir as intensidades de cada tipo de treino, agora você pode escolher apenas um foco e a sua intensidade. É possível mudar o treino padrão em determinada semana e a intensidade também. Além disso, temos o treino para jogo, que normalmente antecede cada uma das partidas. E você pode optar por dar descanso aos atletas e depois de cada jogo e também aumentar ou diminuir a carga de treino para jogo.

      Tela de treino individual
      As informações de treino passaram a ser divididas entre individual e geral, além da já tradicional tela de preparadores. Na tela individual, você pode definir um foco para o jogador (atributo, nova posição, MPJ e a intensidade), além de acompanhar o desempenho geral do atleta nas sessões de treinamento e a opinião do staff sobre o rendimento do atleta.

      Tela de preparadores
      A tela de preparadores mantém a mesma estrutura do FM 2009, mas ficou mais fácil de ver o nível de cada treinador e modificar as sessões de treino que cada um é responsável. A opção de pedir um relatório sobre atletas disponíveis para empréstimo ainda permaneceu durante essas quatro diferentes versões.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe agora se tornou muito mais informativo e mais abrangente, avaliando toda a equipe, ao invés de só os destaques. Além disso, o fornecimento de relatórios sobre suas táticas, origem dos gols feitos e sofrido, última partida e outros tipos de estatísticas começaram a surgir com o aumento da importância da análise estatística no futebol mundial.

      Conselhos do staff
      Contudo, as principais mudanças para o aumento da importância do staff começaram a ser implementadas, com a ferramenta de aconselhamento do staff, onde eles começaram a dar pitacos em diversas áreas e passaram a ter um desempenho ativo dentro do jogo. Com isso, os atributos técnicos passaram a ser a única fonte de medição de qualidade de um membro da comissão, com os atributos mentais passando a ter peso importante nessa relação.

      Responsabilidades do staff
      Outra parte importante foi a capacidade de poder dividir as responsabilidades indesejadas com o seu corpo técnico, podendo direcionar atividades que você ainda se acha inexperiente para mexer ou que não se importa tanto ao ponto de microgerenciar tudo.

      Passaram-se nove versões e as versões de 2012 e 2013 começaram a ser um ponto de virada na importância do staff dentro de jogo. Eles passaram a deixar de estar ali por estar e se tornaram parte do seu dia-a-dia como treinador do clube. O que é um ponto positivo, pois essa integração existe e é vital num clube de futebol e com isso, a relevância de passar a investir mais em seu staff aumentou, com mais pessoas dando atenção a outros critérios além das estrelinhas de cada preparador em seus treinos.
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      Football Manager 2018
      Chegamos a versão atual e já nota-se o tanto que as funcionalidades e atividades relativas ao staff no jogo se tornaram mais presentes e detalhadas ao longo dos anos e com o Football Manager 2018 não foi diferente, já que na versão anterior inseriram-se novas funções no staff e que foram melhores trabalhadas para a edição atual. Ademais, a presença do Centro Médico e a modificação no funcionamento do sistema de olheiros trouxeram ainda mais impacto à forma com que o treinador se relaciona com seu staff.
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      Tela do staff
      A tela de staff mudou de roupagem, sendo dividida nas três categorias vitais para o funcionamento do clube: equipe técnica, de observação de jogadores e departamento médico. Com bastante informações a respeito do preenchimento das vagas, a quantidade de cada tipo de profissionais e uma comparação média da qualidade da comissão técnica com o restante da divisão em que seu clube se encontra.

      Perfil do staff
      A tela do perfil do staff ainda continua estrutura da mesma maneira, apesar de conter mais informações a respeito de cada treinador, contudo, as grandes mudanças ficaram para os atributos. Agora eles são divididos em gestão, treino, olheiros e médico. Assim, cada profissional de determinada área tem seus atributos destacados adequadamente. Também tivemos a inclusão de novos treinos de goleiros, antes eram dois, agora são três. Além disso, cada uma das suas equipes (reservas, juniores, etc) ganhou uma tela própria para que você possa ver quem é o staff em cada uma delas.

      Mensagem do olheiro
      As modificações na forma como os jogadores são observados e a inclusão do analista de dados geraram impactos na forma como você obtém as informações do seu time de olheiros. Anteriormente, os relatórios chegavam nas suas caixas de mensagem, agora, se você delegar a responsabilidade de observação ao olheiro-chefe, apenas quando ele julgar necessário você receberá um relatório. A maioria fica no centro de observação, ou então, na tela de pesquisas ou lista preferencial.

      Relatórios do olheiro e analista de dados
      Os relatórios de olheiros também ficaram mais abrangentes e específicos, com o relatório do olheiro separado do relatório do analista de dados e com a opção de juntar essas duas informações em uma tela só. Obviamente que a gama de informações disponíveis também aumentou, deixando de ser limitado só a um ponto fraco ou forte, listando um perfil mais completo do jogador, para te informar se ele é ou não é uma boa recomendação. Inclusive, para essa versão, foi incluído um sistema de pontuação que vai de 0 a 100 para que você possa ver quão boa aquela contratação pode ser, independentemente da avaliação de CA e PA do atleta.

      Tela de treinos
      A tela de treinos também ganhou mais informações, com a adição de uma tela que reúne as informações generalizadas. A forma como o jogo gere os treinamentos ainda não mudou, apesar de ser uma das sugestões mais frequentes nos fóruns da Sports Interactive. O mesmo segue para as telas de treino individual e de preparadores, com a maioria das modificações sendo apenas para clarificar as informações na tela. Também tivemos a distinção mais adequada dos treinos de cada uma das suas equipes, para que você possa personalizar melhor o treinamento de cada um dos membros do seu staff para tirar o máximo possível em cada nível de futebol.

      Relatório da equipe
      O relatório da equipe agora também contém mais informações, seguindo os rumos tomados nas edições anteriores e incrementando ainda mais a quantidade de informações presentes para o jogador. Até a avaliação do nível do plantel se tornou mais informativa, com diversos comparativos podendo ser feitos, fazendo que você entenda quais são seus melhores e piores jogadores mais rapidamente.

      Conselhos do staff
      Os conselhos do staff também ganharam mais diversidade e o seu controle sobre quando receber essas informações também aumentaram. Temos conselhos táticos, de treino de desenvolvimento de jogadores, de transferências e contratos e da própria comissão técnica. Você pode até decidir quem é o membro mais capacitado para lhe informar nesses diversos tópicos. Além disso, ao acessar a tela do seu elenco, sempre que um conselho estiver disponível, aparece um alerta no canto da tela e ao clicar nele, você pode decidir quais ações tomar, resolvendo rapidamente as pendências do elenco. Vale lembrar que essa funcionalidade está presente em todas as telas que o conselho é válido, não apenas nas telas do elenco.

      Responsabilidades do staff
      Com uma grande quantidade de funcionários, ocorre um aumento de responsabilidades. E a tela de delegação de tarefas aumentou bastante entre a sua implementação e a atual versão. Isso permite uma maior adaptação do treinador ao seu estilo de jogo e pode ajudar até a reduzir o tempo gasto com o gerenciamento desses detalhes no jogo.

      Centro de observação
      A forma como interage-se com os olheiros também mudou, com a equipe de observação tendo orçamento próprio e a possibilidade de comprar pacotes de informações sobre jogadores que envolvem diversos escalões do futebol (normalmente ligados ao alcance atual do clube) e que são divididos entre pacote sênior (para os jogadores já consolidados) e pacote de jovens.

      Centro Médico
      E com as necessidades físicas do futebol moderno aumentando a cada vez mais, foi adicionado o centro médico, uma tela que lhe fornece informações sobre a condição física dos jogadores e como está o desgaste dele. Isso ajuda a prevenir lesões e manter seu elenco bem-conservado para as partidas mais importantes da temporada.

      É notável o aumento exponencial de funcionalidades ligadas ao staff entre o Football Manager 2005 e o Football Manager 2018 e como não podia deixar de ser, a própria importância de ter uma comissão técnica de qualidade e que você possa confiar.
      Conclusão
      Tendo tudo isso em vista, essa é uma parte do jogo em que não se pode negligenciar mais, com eles sendo fundamentais para o desenvolvimento dos seus atletas, para o entendimento do funcionamento da sua equipe e até mesmo para diminuir as chances de erros bobos no planejamento da temporada.
      LEIA MAIS: O Guia do FM 2018: 16 dicas essenciais
      Por isso, não negligencie essa parte do jogo e aproveite que agora o orçamento salarial para o staff é separado do seu orçamento salarial para jogadores, sendo assim, você não precisa deixar de reforçar seu elenco para encorpar seu staff. Com tamanha importância, ter um staff em que você possa confiar pode ser vital nos resultados finais do seu time e influenciar a forma como seu save está indo.
      Conteúdo original produzido por Henrique M. para o FManager Brasil e Engenharia do Futebol
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    • GG.
      Por GG.
      O "Princípio 323": como distribuir tarefas por um time
      Por ggpofm

      O Football Manager (FM) é um jogo envolvente. A possibilidade de atuar como um treinador que comanda e/ou influencia várias áreas de um clube é cativante, mas sabemos que muitos dos que estão dando os primeiros passos no FM se sentem um pouco perdidos em vários aspectos do jogo, inclusive naquele momento de colocar o time em campo.
      Para tentar ajudar quem é iniciante no FM, resolvi contribuir com um texto sobre a distribuição de tarefas na formação tática um time. Espero que as ideias que serão apresentadas possam ajudá-lo de alguma forma, mas tenha em mente que elas não são uma receita de bolo e nem a solução para todos os seus problemas. É fundamental a leitura de outros textos que abordam outros aspectos do jogo e também a compreensão de que o jogo simula o futebol e como tal, muitos acontecimentos em campo ocorrem de forma ocasional.
      Desde o FM 2010, a Sports Interactive (SI) introduziu o “Criador de Táticas” com objetivo de facilitar o trabalho de quem vai controlar um time. Com ele é possível organizar de forma intuitiva como um time se estruturará taticamente para as partidas. Mesmo assim, um dos aspectos do “Criador de Táticas” que podem gerar confusão para quem está dando os primeiros passos no mundo do FM é a definição das tarefas dos jogadores.

      As tarefas no FM
      No FM há seis opções de tarefas: defesa, apoio (suporte), ataque, cobertura, bloqueio e automática. Para algumas funções existe apenas uma tarefa, como por exemplo, o Primeiro Volante, que possui somente a tarefa defender. Para outras existem quatro tarefas, como por exemplo a função de Meia Central, com as tarefas de defesa, apoio, ataque e automática. Enfim, para cada posição em campo é possível escolher algumas funções e cada uma delas possui um número de tarefas pré-definidas pelo FM.
      Escolher bem as tarefas de um time permitirá que ele se torne equilibrado em campo, mantendo seus três setores (defesa, meio-campo e ataque) conectados, facilitando que os jogadores desenvolvam o modelo de jogo pretendido.
      Para o que nos interessa precisamos apenas nos concentrar nas tarefas básicas do FM: as tarefas de defesa, apoio e ataque. O motivo para isso é que as tarefas de bloqueio e cobertura são na realidade adaptações da tarefa defender, enquanto a tarefa automática reúne as três tarefas fundamentais (defesa, apoio, ataque) em uma só. Os mais experientes fazem uso da tarefa automática de forma precisa, mas para quem está iniciando eu acredito que é mais educativo controlar as tarefas que cada jogador executa em campo em determinado momento de uma partida, do que deixar que a inteligência artificial do jogo controle isso por conta própria.
       
      O que é o “Princípio 323”
      E como essas três tarefas devem ser distribuídas por um time? Quantas tarefas de defesa um time precisa ter? E quantas de apoio e ataque? Todos os jogadores de defesa devem ter tarefas de defesa e os jogadores de ataque devem ter tarefas de ataque?
      As respostas para essas e outras questões estão no que eu batizei de “Princípio 323”. A primeira vez que eu vi essa ideia apresentada de forma clara foi no “Tactical Theorems and Frameworks 09” (TT&F 09), dos idealizadores do “Criador de Táticas”, Richard Claydon (wwfan) e Gareth Millward (Millie).
      Todo time deve ter jogadores que foquem seu jogo intensivamente na defesa (tarefa defender), jogadores que foquem seu jogo intensivamente no ataque (tarefa atacar) e aqueles que jogam de forma mais equilibrada nas duas tarefas (tarefa apoiar). Para os autores do TT&F 09, para um time alcançar o equilíbrio tático é preciso que entre os 10 jogadores de campo exista o mínimo de três jogadores com tarefa defender, dois jogadores com tarefa apoiar e três jogadores com tarefa atacar.
      Sendo assim, quando se distribui as tarefas seguindo o “Princípio 323” entre os 10 jogadores de campo de um time, oito terão que estar distribuídos como a forma enunciada acima, enquanto a tarefa dos outros dois jogadores que sobraram serão designadas de acordo com a postura que for adotada em um determinado momento da partida.
      A partir desse princípio, os desdobramentos são lógicos. De forma geral, se em algum momento da partida o objetivo é atacar serão necessários mais jogadores com tarefas ofensivas e se em outro pretende-se defender, haverá necessidade de mais jogadores com tarefas defensivas. A conclusão para uma proposta defensiva, uma equilibrada (neutra) e uma ofensiva, a distribuição de tarefas entre os 10 jogadores de campo será a seguinte:
        Postura defensiva: cinco com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e três com tarefa atacar;
      Postura equilibrada: três com tarefa defender, quatro com tarefa apoiar e três com tarefa atacar;
      Postura ofensiva: três com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e cinco com tarefa atacar.
        Observe que em todas as três propostas acima sempre existe o mínimo proposto pelo “Princípio 323”, ou seja, três jogadores com tarefa defender, dois de apoio e três com tarefa atacar.
      Espero que não, mas alguém pode imaginar que as tarefas de defesa devem ser dadas aos defensores, as tarefas de apoio aos meio-campistas e as tarefas de ataque aos atacantes. Nada mais equivocado!
      Para um time alcançar o equilíbrio tático, evitando-se que a defesa, o meio-campo e o ataque fiquem desconectados, é preciso misturar as tarefas pelos três setores de um time para que exista movimento entre eles. Por isso, não basta saber a quantidade de tarefas necessárias em um time. É importantíssimo saber distribuí-las pelos três setores do time.
       
      “O Princípio 323” na prática
      Não tenho a intenção de apresentar imagens de várias formações táticas e sugestões de distribuição de tarefas porque não é meu desejo transformar o “Princípio 323” em algo a ser seguido às cegas e sem nenhuma reflexão por parte de quem irá usá-lo. Se pelo “Princípio 323” tenho um modelo a ser seguido que “exige” o mínimo de três jogadores com tarefa de defesa, três de apoio e três com tarefas de ataque, espero que ao distribuir as tarefas pelos setores de um time, você pare, pense e consiga distribuí-las de forma racional, lembrando-se que durante os 90 minutos de partida existem vários momentos diferentes e que, talvez, em cada um deles seu time precise de uma distribuição de tarefas diferente para conseguir jogar de forma equilibrada.
      Mesmo assim, vou apresentar um exemplo simples com uma formação que já foi muito usada no FM, o 4-4-2 inglês. Como você deve saber, essa formação tática utiliza os três setores em linha (quatro defensores, quatro meio-campistas e dois atacantes).


      Como toda e qualquer formação tática, ela só funcionará bem se conexões foram criadas entre os setores e por isso, o 4-4-2 inglês precisa de defensores que se aproximem do meio-campo ou que o ultrapasse, de meio-campistas que ajudem a defesa, de meio-campistas que ajudem o ataque e atacantes que ajudem o meio-campo.
      Seguindo as diretrizes do “Princípio 323” uma das maneiras possíveis de distribuir as tarefas do 4-4-2 inglês é a seguinte:

      Como é possível ver acima, existem três jogadores com tarefas defensivas (dois zagueiros e um meio-campista central), dois com tarefas de apoio (um meio-campista central e um atacante) e três com tarefas de ataque (um atacante e dois meio-campistas laterais). Também existem os dois laterais para os quais as tarefas não foram definidas.
      Determinadas escolhas parecem óbvias, mas outras nem tanto. O meio-campo é sempre problemático porque ele precisa executar várias atividades simultâneas. Ele é o setor que conecta a defesa e o ataque, mas também precisa proteger a defesa e se aproximar do ataque para não deixá-lo isolado. Por isso é comum que se tenha as três tarefas distribuídas por ele.

      Como é possível ver na imagem, existe um meia-central com tarefa defender que será o jogador mais recuado do meio-campo e que auxiliará na proteção da defesa, dois meio-campistas laterais que procurarão chegar ao ataque e um meia-central com tarefa de apoio que ajudará na ligação defesa e ataque.
      No ataque, há outro jogador com uma tarefa que não parece óbvia, o atacante com tarefa apoiar.

      Ele é responsável por impedir que o ataque se desconecte do restante da equipe, por isso ao receber a tarefa de apoio ele fica mais recuado. É um tarefa parecida com a do meia-central com tarefa defender que é o responsável por impedir que o meio-campo se desconecte da defesa.
      Observe que as ideias apresentadas no “Princípio 323” estão presentes no 4-4-2 inglês apresentado. O mínimo exigido pelo “Princípio” foi respeitado e as tarefas foram distribuídas entre os três setores do time garantindo que eles fiquem conectados e que exista movimento entre os jogadores desses setores.
      Ainda restam dois jogadores que fazem parte de um tipo de reserva: os dois laterais. Eles se adaptam dependendo do que se queira em determinado momento de uma partida.
      Se a ideia é que a defesa fique postada e resista à pressão do adversário, os laterais serão colocados com tarefa defender.


      Se quiser que os laterais vão à frente em busca de criar sobreposições e superioridade numérica no campo ofensivo, eles devem ser colocá-los com tarefa atacar.

      E se o objetivo é que eles subam ao ataque, mas de forma paciente, sem se descuidar da defesa, os laterais devem ter tarefas de apoio.


       
      As variações no “Princípio 323”
      Com esse exemplo do 4-4-2 inglês não quero dizer que outras combinações de tarefas não são possíveis. Isso depende do elenco de que se dispõe e também do modelo de jogo que se pretende jogar.
      Por usar há vários anos o “Princípio 323”, consigo manejá-lo com maior flexibilidade, inclusive “desrespeitando-o” algumas vezes, como por exemplo, ao usar apenas dois jogadores com tarefa de ataque em vez do mínimo de três que o princípio pede.
      Outros autores também sugerem combinações diferentes. Por exemplo, The Hand of God sugere no artigo “The Mentality Ladder: A Practical Framework for Understanding Fluidity and Duty” três jogadores com tarefa defender, dois com tarefa apoiar e três com tarefa atacar. Já o Llama3 em seu artigo “Pairs and Combination: The Complete Guide” sugere como regra que um time tenha três jogadores com tarefa defender, quatro com tarefa apoiar e três com tarefa atacar.
      A minha sugestão para quem está começando é que o ideal é seguir as ideias aqui expostas à risca e só quando a compreensão sobre como funcionam as dezenas de variáveis do FM se tornar maior, que se flexibilize o “Princípio 323”.
      Agora é com você. Boa diversão!
       
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