educação O papo é prova!

[Rodrigo Russo]

8 horas atrás, Mallmann disse:

Depende. Quando tu te forma em ADM?

Acho que primeiro tu tens que escolher para onde tu quer ir, qual área tu quer trabalhar.

Aí sim, vê quando foram os últimos editais desses concursos, qual o intervalo entre eles e as matérias que normalmente são previstas.. A ideia de estudar 2016 é boa, mas faz especificamente para alguma coisa, não me vai estudar genericamente que a chance de dar errado é grande (falo por experiência própria).

Tem alguns concursos que vão fugir da suspensão.. Um deles, por exemplo, é o da Polícia Federal, para perito e delegado, que provavelmente saia na metade do ano que vem. Mas é uma situação bem específica. Outros, que já tinham sido aprovados, foram mantidos (INSS, ABIN, ANAC, entre outros..).

Me formo em 2018, se tudo der certo. Eu queria almejar algum concurso bom e difícil para me dar uma base do que eu teria que estudar, e com isso ir tentando fazer alguns mais "fáceis". Caso eu passe, iria adquirir um pouco de experiência e depois tentar algo mais promissor e lucrativo. Posso estar falando muita besteira, porque eu realmente não entendo nada sobre o assunto e só queria começar.

Sobre a área, seria a parte Administrativa/Financeira. É o que faço melhor.

1 hora atrás, Bruno Caetano. disse:

Português FCC é absurdo mesmo, e já vi muita gente reclamando.

@Rodrigo Russo

Quer passar em um concurso em 2017? Comece a estudar matérias básicas de direito (principalmente eleitoral, adm e constitucional) já agora, é meio caminho andado. Você que quer um cargo de técnico ou analista, saiba que é impossível pra União ficar muito tempo sem concurso. A demanda é MUITO alta pra paralizar tudo assim.

Concurseiros -- como eu -- entendem o tamanho desse mundo à parte, a base de estudos (que só vem com regularidade x tempo estudando) e a importância da experiência em resolução de questões talvez tarde demais pro concurso que eles querem passar. Se você cria um alicerce firme agora e vai reforçar as específicas perto do edital x ou y, a sua possibilidade de aprovação em meses aumenta demais. E não assuste com o número de candidatos e a concorrência: 95% vai 'se eliminar', a banca não se importa com esses.

"Se você cria um alicerce firme agora"

É disso que estou falando, mas queria usar um concurso específico com base ou você tem uma ideia melhor para me aconselhar ?

E como está sendo essa vida de "concurseiro"? Está tendo progresso ?

Obrigado pelas dicas ! 

[Pac0]

59 minutos atrás, -Demolidor- disse:

Fizesse pra que cargo? Faz nem um mês fiz TRE-PB (pra técnico, era FCC tb) e português até que tava tranquilo (acertei todas), me lasquei "só" no resto :D

Fiz para técnico e analista. O que eu não recomendo para ninguém. A menos que seu foco seja para a primeira prova do dia.

Mas se você acertou todas de português, meus parabéns. Saiba que já tem um diferencial em relação a maioria dos concorrentes que geralmente deixam essa matéria de lado.

_______________________________

Muito boas as dicas do @Bruno Caetano., é bem por esse caminho mesmo: foco nas básicas e aprimoramento no lançamento do edital. Olhando para trás, se eu tivesse prestado mais atenção em dicas básicas e fundamentais como essa não tinha penado tanto no começo.

[Bruno Caetano.]

15 horas atrás, Rodrigo Russo disse:

É disso que estou falando, mas queria usar um concurso específico com base ou você tem uma ideia melhor para me aconselhar ?

Cara, eu comecei nos tribunais. Concursos para tribunal tem aos montes -- e voltará a ter em pouco tempo. Eles te dão uma base muito boa com questões de Direito (principalmente Administrativo e Constitucional, mas também Eleitoral). Casos concretos e redações específicas de algo relacionado a direito são comuns nesses concursos, seja para Técnico ou Analista. Eu disse pra você estudar essas matérias porque se você souber resolver questões com certa confiança nelas, abre um leque de possibilidades muito grande pra sua carreira. Todo concurso pra União hoje terá +10 questões de pelo menos uma dessas matérias, muitas vezes duas.

E por ora, não se preocupe em passar. Você olha aquele salário de +5000 e já pensa nas suas aquisições, em vencer disputas imaginárias com os parentes que não acreditavam em você e estão te enchendo o saco depois que você tá $$, naquele bairro em NYC que você vai visitar com a sua esposa... Uma realidade bem diferente da pobreza de um concurseiro, e a decepção acaba sendo grande. Porque no primeiro você talvez não seja aprovado, mesmo que já tenha estudado um ano, no segundo, seu nome está lá na página 19, o terceiro concurso, página 15...

Depois de um tempo, a evolução dos estudos acaba sendo mais difícil, pois ocorre em uma velocidade diferente. É a 2ª fase, a pior parte de estudar pra Concurso. Porque uma coisa é saber o básico: quem é a Administração Pública; quais as características de cada ente político/federativo; Direitos e Garantias Fundamentais... Isso você pega com certa facilidade se conseguir estudar durante alguns meses, fazendo exercícios. Mas depois entra a questão de conseguir resolver questões. No início você pensa: "Passar em concurso é impossível. Eu estudo igual jumento, adeus vida social, fico decorando sílabas de memorização e cantando musiquinhas idiotas sobre quais as formas de provimento e vacância de um cargo público... pra chegar na prova e ler textos enormes (tendo pouco tempo pra resolver cada questão) e não acertar uma questão porque a banca mudou UMA PALAVRA!" Depois de estudar o básico, aprender a resolver questões é uma fase mais demorada e cheia de obstáculos, porque você não vê evolução patrimonial. É gasto com cursos, apostilas, viagens até o local da prova, noites mal dormidas (trabalho + estudos) e aquela aprovação que parece não chegar nunca. Nessa fase o número de gente que para de estudar é ALTÍSSIMO.

Mas a evolução está acontecendo aos poucos, e 'dentro da sua cabeça'. Você está mais calejado e experiente. Uma questão que você leria todo aquele texto e aquelas opções a-e enoooormes, hoje você encontra a palavra-chave, já elimina 3 opções, encontra o erro em uma, marca a outra e corre pro abraço. Em 1 minuto você resolveu 3, 4 questões que seriam resolvidas em 7 ou mais minutos (aliando ao cansaço mental) se você tivesse parado de estudar nessa 2ª fase. Depois de tempo, gastos, provas e decepções que o concurseiro aprende: o que importa é saber resolver a questão, gastando o menor tempo e o mínimo de esforço mental possível; saber o que procurar na questão (palavra ou expressão chave) e correr pro abraço. É isso. Grande parte do que você aprendeu não terá a menor utilidade na sua vida de servidor público. Passe em um concurso de técnico para o TRE, e você ficará a tarde inteira fazendo título de eleitor, cadastrando o nome, CPF e endereço do cara no computador e olhando pro tempo até trabalhar de verdade só na época de eleição. Depois volta ao marasmo, repete o ciclo.

Por isso o ensino no Brasil é podre. A banca (e o cargo público após a aprovação) não quer saber se você aprendeu. E o pior: você não precisa aprender. Assim como no Ensino Fundamental + Médio (e em muitas universidades onde podemos incluir o Ensino Superior), onde a instituição se preocupa apenas em aprovar certa porcentagem de alunos, a área dos concursos se preocupa em colocar pessoal dentro do Órgão Público. E é absolutamente lamentável saber que a grade de ensino pública nem menciona como funciona o Brasil, uma base sobre o que acontece na parte política e toda aquela base (pelo menos uma base bastava) de Direito Administrativo e Constitucional. Eu me formei na escola ano passado, com 17 anos. Em março fiz minha primeira prova (TRE-MG). Se eu soubesse, talvez estudasse em casa durante o ensino médio pelo menos essa base. Saber essas coisas é muito mais urgente (e mais útil na sua vida como cidadão) que aprender sobre briófitas e como escalonar matriz, coisas absolutamente específicas e que serão usadas apenas se você quiser graduar naquela área. Aquelas frases motivacionais sobre estudar como sendo algo importantíssimo para você crescer na vida é balela. O estudo que te faz crescer é diferente desse que você tem que adquirir para ser bem sucedido financeiramente. Mas isso é outro assunto....

Citar

E como está sendo essa vida de "concurseiro"? Está tendo progresso ?

Como a de todo concurseiro hahaha. Estou na tal 2º fase que eu te disse, Sem vida social, sem dinheiro, absolutamente parada e querendo passar no INSS pra conseguir fazer as tais viagens que eu sonho (inclusive sonho enquanto estudo hahaha).

Rodrigo, é isso. Todo mundo que passou em um concurso bem remunerado diz que a aprovação poderia vir antes se a pessoa soubesse de alguns detalhes estúpidos, mas que fazem toda a diferença na hora da prova. Estudar errado é a maior perda de tempo que existe, você pode ficar jogando FIFA que fará a mesma diferença na hora da prova e te deixará menos desapontado. Focaliza, monta uma programação de estudos e usa pelo menos metade do seu tempo disponível fazendo exercícios (se possível exercícios específicos daquela banca que vai montar sua prova). Não pensa que, por ter 2h30min de estudo por dia, você está atrás da concorrência. A única concorrência que vai te impedir de garantir a estabilidade de um cargo público é você mesmo. O tempo de estudo desperdiçado, o desânimo e o medo de achar que todo mundo tá na sua frente. Esses sentimentos negativos virão, é normal. A vida de quem estuda pra passar em concurso é péssima. Mas saiba que está todo mundo (principalmente nesse Brasil em crise) trabalhando demais pra ganhar pouco, fazendo faculdade pra ter um diploma que nunca vai usar, bebendo até cair no fim de semana enquanto você está estudando. Isso que faz diferença, a batalha do Rodrigo contra o próprio Rodrigo. Vida de concurseiro é feita de fases:

* Sonhos + gastos + vida social;

* Dificuldade + gastos - vida social;

* Decepções + gastos + vida social respirando por aparelhos;

* Perseverança + gastos + vida social nula;

* Aprovação.

Se você conseguir vencer suas próprias limitações e problemas, abraço: seu nome está no Diário Oficial da União e você garantiu sua aprovação.

[Dan_Cunha]

Em 09/12/2015 at 08:29, Rodrigo Russo disse:

Estava lendo sobre isso e o Governador do meu Estado, Pezão, já fudeu com uma porrada de servidor por causa da crise econômica do estado. Vou focar na Faculdade mesmo e pensar sobre isso em 2017. Seria uma boa estratégia passar o 2016 estudando ou há chance de algo mudar nas provas, por exemplo, o que vai cair e etc... ?

 

Perder 2016 simplesmente pela falta de concursos é de uma besteira tremenda. Nego tem a visão de estudar para concurso apenas pós autorização e/ou edital, depois toma na cabeça e reclama de fraude, de injustiça, de sacanagem da banca, etc,etc.

Preparação para concurso se começa de antes, bem antes. Principalmente nos cargos mais altos. Um cargo para fiscal de tributos estadual ou auditor fiscal da Receita Federal, por exemplo, leva em média de 3 a 4 anos de preparação. Cargos médios (agente PF/PRF, técnico TCU, analistas de tribunais) podem chegar a 2 anos. Claro, ocorrem casos esparsos de pessoas que passaram em 3 ou 4 meses, bem como outros que passaram com um tempo maior. Mas a média é isso aí.

Você deve primeiramente definir o que quer. Cargo "trampolim" para num futuro tentar algo melhor? Já quer entrar na área/órgão que pretende "seguir carreira"? A partir desta escolha você já terá uma base do que estudar, podendo definir as matérias de maior relevância. Tente montar um planejamento visando as matérias com maior pontuação, quantidade de questões e peso como alicerce do seu estudo, para depois colocar as matérias de menor relevância. O livro do Alexandre Meirelles - Como Passar para Concursos Públicos -  ensina um bom método de estudos, "o estudo por ciclo". Outro estudo que recomendo é o "estudo por metas", normalmente desenvolvido por empresas de consultorias, como a LS Concursos e o Exponencial Concursos.

Quanto a motivação, vontade de estudar, etc, etc. Depois de quase 3 anos de estudo entregue à área fiscal tenho uma simples definição para tudo isso: Sinceramente? Só depende de você. A pessoa pode assistir vídeos motivacionais, palestras, etc, etc, mas só dependerá dela querer ou não querer chegar ao seu objetivo. Se ela quiser, conseguirá. 

Sites: PCI concursos para se informar de novas oportunidades, Qconcursos ou Tecconcursos para questões; Estratégia, Ponto, EVP, Exponencial, Alfa, possuem bons materiais para concursos (observar as áreas, pois alguns sites são mais fortes numa área do que em outras. Fuja de apostilas e dos famosos pacotões, sempre pesquise pela melhor bibliografia por PROFESSOR); ForumConcurseiros ou FórumCorreioWeb são bons fóruns de concursos.

 

Pelo que citou de suas afinidades (Financeiro/Administrativo), acredito que os Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) se encaixariam perfeitamente em você. Dê uma olhada, pesquise sobre os cargos e veja se possui afinidade. É uma ótima área, com boas remunerações, relativa "independência funcional" e boa valorização perante o governo. Caso queira trampolim, cargos médios como o do INSS ou alguns com carga horária de trabalho reduzida (alguns TREs e TRF[alguns tribunais vêm aceitando até mesmo o teletrabalho] ou que trabalham em regime de escala (alguns PMs e BMs [escala de 24h/72] ou PRF [mesma escala] podem ser uma boa pedida).

 

 

 

[Ariel']

Aprovado em 1º lugar em design gráfico na UDESC. 49 por vaga, segundo curso mais concorrido do estado. Top!

[Henrique M.]

17 minutos atrás, Ariel' disse:

Aprovado em 1º lugar em design gráfico na UDESC. 49 por vaga, segundo curso mais concorrido do estado. Top!

Parabéns, gato! Vai cursar?

[Ariel']

1 minuto atrás, Henrique M. disse:

Parabéns, gato! Vai cursar?

Se eu não passar em jornalismo na UFSC, sim. 

Valeu, chefe!

[Augusto.Zimmer]

Em 11/12/2015 at 13:15, Ariel' disse:

Aprovado em 1º lugar em design gráfico na UDESC. 49 por vaga, segundo curso mais concorrido do estado. Top!

 

https://www.youtube.com/watch?v=QChjQkNM-5s

[(SPFC)Coach]

Faço medicina na UFRJ, mas passei agora pra UFAL também em medicina, e sou de AL. Não to conseguindo me manter no RJ com o dinheiro que meus pais podem mandar, e vou ter que voltar pra UFAL. E agora? :x

[-Demolidor-]

3 horas atrás, (SPFC)Coach disse:

Faço medicina na UFRJ, mas passei agora pra UFAL também em medicina, e sou de AL. Não to conseguindo me manter no RJ com o dinheiro que meus pais podem mandar, e vou ter que voltar pra UFAL. E agora? :x

Falta quanto pra vc formar? Dá pra aproveitar muita coisa (disciplinas) se vc mudar?

[Bruno Caetano.]

• Concurso: Instituto Nacional do Seguro Social (Concurso INSS 2016).
• Banca organizadora: Cebraspe (Cespe/UnB)
• Cargos: Técnico do Seguro Social; Analista do Seguro Social
• Escolaridade: Nível médio e superior
• Estados:Nacional
• Número de vagas: 950
• Remuneração: Até R$ 8 mil
• Inscrições: Entre 4 de janeiro de 2016 e 22 de fevereiro de 2016
• Taxa: R$ 65 ou R$ 80
• Data da prova: 15 de maio de 2016
• Edital da Prova

[Dr.Thales]

Comece fazendo provas municipais regionais. 

Costumam ser bem fáceis de passar.

Ah, lembre que a história de "estabilidade" é bem relativa.

Tem muito servidor público passando aperto atualmente, pela falta de pagamentos. Dinheiro do Estado também acaba.

Época de faculdade eu passei em dois concursos de nível médio da cidade onde estudava. Não ganhava muito, obviamente (um salário mínimo, mais alimentação e mais plano de saúde), mas eram apenas 30h semanais e era bem de boa de levar.

Atualmente tenho meu escritório e estou concursado num concurso de nível superior, mas que paga de forma "mediana" (4200 mensais + 380 de alimentação + plano de saúde) para 6 horas diárias (trabalho das 7 às 13 h). Passei (em primeiro lugar, com 85% de acerto, diga-se) com uma semana de estudo para a prova (obviamente que meu trabalho na área jurídica e a boa formação acadêmica foram de grande valia neste sucesso inesperado).

Não é um dinheiro pra eu ficar "rico", mas tem me ajudado bastante na vida. 

Como não gosto de concursos públicos, não estudo (como não estudei pra esse cargo que ocupo atualmente) para outros, mas pra quem busca este fim, não tem outra saída fácil: estudar, estudar e estudar. Praticar, praticar e praticar. E fazer toda e qualquer prova que for possível.

Depois dessa que fiz, só fiz a Defensoria do Paraná (acertei 80% da prova, no geral, mas acertei só 1 de 5 de sociologia e filosofia, fui eliminado aí).

O que mais vejo, como já disseram aí, é gente que não estuda nada ou que estuda errado. E fica colocando a culpa na banca, no "QI", que tem rolo, que não sei o quê. Não entre nesta onda. Concurso só tem uma concorrência: você mesmo. Não importa quantas vagas tenham, pois você só precisa de uma. Não importa quantos candidatos tenham por vaga, pois você só concorre com você mesmo.

Ah, claro. Isso é investimento pra médio e longo prazo. Não espere resultados para menos de 2/3 anos (no meu caso, demorou uma graduação inteira - 5 anos).

 

 

[Visitante]

Nosso país precisa de empresas privadas bem sucedidas que não subordinem políticos nem pague propinas para financiar partidos políticos em época de eleição.

"Estabilidade" em serviço público é coisa de vagabundo que não faz nem questão de mudar o déficit fiscal do país.

[Bruno Caetano.]

Citar

Do total de vagas, 5% serão reservadas para os candidatos com deficiência e 20% para negros e pardos.

Galera, no edital ontem eu vi esse detalhe e estranhei, alguém poderia me explicar? Porque há vagas para negros/pardos, sendo que um concurso público prioriza justamente essa imparcialidade? Por que existem vagas reservadas, sendo que o cidadão - independente da cor da pele - será nomeado por puro mérito?

[Pac0]

41 minutos atrás, Bruno Caetano. disse:

Galera, no edital ontem eu vi esse detalhe e estranhei, alguém poderia me explicar? Porque há vagas para negros/pardos, sendo que um concurso público prioriza justamente essa imparcialidade? Por que existem vagas reservadas, sendo que o cidadão - independente da cor da pele - será nomeado por puro mérito?

Política igualitária afirmativa. Aquela história de tratar os iguais igualmente e desigualmente os desiguais. Essa cota é baseada em uma lei do inicio do ano ou do ano passado.

Acho justo, mas não do jeito que é feito. Na minha opinião deveria priorizar pessoas oriundas de famílias de baixa renda. E o percentual também é alto, somado ao reservado aos portadores de deficiência já dá 1/4 das vagas.

 

[Mallmann]

Essa lei de cotas, voltada a concursos públicos, é incabível.

Pensem comigo, tu estás concorrendo em um concurso a nível superior, onde seus concorrentes possuem, provavelmente, a mesma graduação que você, o mesmo estudo. Qual a lógica de beneficiar alguns em detrimento de outros somente pela cor?

As cotas, mesmo que fossem sociais, deveriam abarcar somente o âmbito da educação.

O ingresso no funcionalismo público é taxado de diversos requisitos educacionais, quem os atingiu terá as mesmas condições que qualquer outro concorrente.

 

[Pac0]

34 minutos atrás, Mallmann disse:

Essa lei de cotas, voltada a concursos públicos, é incabível.

Pensem comigo, tu estás concorrendo em um concurso a nível superior, onde seus concorrentes possuem, provavelmente, a mesma graduação que você, o mesmo estudo. Qual a lógica de beneficiar alguns em detrimento de outros somente pela cor?

As cotas, mesmo que fossem sociais, deveriam abarcar somente o âmbito da educação.

O ingresso no funcionalismo público é taxado de diversos requisitos educacionais, quem os atingiu terá as mesmas condições que qualquer outro concorrente.

 

As mesmas condições?

Alguém que desde novo tem de dividir o tempo entre estudo e trabalho (não estágio, trabalho em tempo integral) tem condições de disputar em pé de igualdade com quem tem dedicação total ao estudo? Tem as mesmas condições daquele que dispõe de diversos recursos para estudar da melhor forma possível (cursos, aulas particulares, livros, etc)? Aquele que vem de família pobre dificilmente tem como escolher. E é por isso que as políticas afirmativas existem, para tentar equilibrar um pouco uma disputa que é totalmente desigual.

[Mallmann]

1 hora atrás, Pac0 disse:

As mesmas condições?

Alguém que desde novo tem de dividir o tempo entre estudo e trabalho (não estágio, trabalho em tempo integral) tem condições de disputar em pé de igualdade com quem tem dedicação total ao estudo? Tem as mesmas condições daquele que dispõe de diversos recursos para estudar da melhor forma possível (cursos, aulas particulares, livros, etc)? Aquele que vem de família pobre dificilmente tem como escolher. E é por isso que as políticas afirmativas existem, para tentar equilibrar um pouco uma disputa que é totalmente desigual.

A essência fundamental do concurso público é o mérito, independentemente do período que você dedique para o estudo.

No caso dos deficientes têm-se uma flagrante fragilidade de inserção em qualquer mercado de trabalho. Talvez o montante de 5% das vagas seja pouco.

Tirando isso, cotas só para estudar e se preparar para a vida.

Se não está convencido, me explica a prova de títulos.. MÉRITO PURO.

Aprovam sempre os melhores, independente se tu precisou de 5 ou 10 horas por dia.. Independente se tu estudou em bibliotecas públicas, com videoaulas ou com apostilas.. Tu é o responsável por isso.

Pessoas com a mesmo nível de graduação, concorrem em iguais condições.

[Pac0]

11 minutos atrás, Mallmann disse:

A essência fundamental do concurso público é o mérito, independentemente do período que você dedique para o estudo.

No caso dos deficientes têm-se uma flagrante fragilidade de inserção em qualquer mercado de trabalho. Talvez o montante de 5% das vagas seja pouco.

Tirando isso, cotas só para estudar e se preparar para a vida.

Se não está convencido, me explica a prova de títulos.. MÉRITO PURO.

Aprovam sempre os melhores, independente se tu precisou de 5 ou 10 horas por dia.. Independente se tu estudou em bibliotecas públicas, com videoaulas ou com apostilas.. Tu é o responsável por isso.

Pessoas com a mesmo nível de graduação, concorrem em iguais condições.

Nunca disse que o foco do concurso público não é o mérito. O candidato que demonstrar melhor preparo, maior aptidão, deverá ser aprovado por ser um dos objetivos da adm pública a eficiência. Simples assim. 

O ponto é não haver como avaliar em pé de igualdade indivíduos que tiveram todo um suporte na vida para atingir esse nível de preparo com o zé que desde dos 16 (ou mais cedo) luta para ter condições dignas de viver. 

Por isso você praticamente só vê pessoas de classe média/alta entrando nesses concursos mais difíceis. Quando alguém de família pobre consegue entrar virá até matéria de jornal.

Isso só contribui para haver um aumento na desigualdade social quando só os membros de famílias mais abastadas conseguem entrar nesses cargos públicos melhores. É ir na contramão da Constituição.

Agora voltando ao mérito, você acha que uma pessoa que com todo suporte conseguiu acertar 90% em uma prova tem mais mérito que outra que, apesar de todas dificuldades, acertou 85%? Para mim não se resume a números isso.

 

[_Matheus_]

Excelentes pontuações, Paco. Sempre achei que as cotas (sociais) são necessárias e ultimamente tenho visto algum sentido nas cotas raciais também, seguindo essa mesma lógica, gente que vive sendo maltratado por ser negro tem um fator que desestabiliza o emocional e, talvez, coloque uma carga a mais de dificuldade no percurso. Estuda, trabalha, toma tapa na cara de PM, vê a namorada sendo revistada por marmanjo... igual esses jovens negros que foram mortos no carro e tavam indo comemorar o primeiro emprego de um deles.

De qualquer forma, eu sempre achei que quem realmente busca mérito na sua maior concepção, não segue carreira de concurso. A carreira de concurseiro tem mérito até a aprovação, depois disso, não necessariamente. Pode ter ou não. A carreira privada tem tanto obstáculo, tanto jogo de cintura, tanto corporativismo, tanta pressão – especialmente em época de crise – que o trabalho não pode parar. E se parar, não tem pra onde correr, a chance de demissão cresce. Somado a isso, tem os desafios mentais de todos os dias. Quer mais mérito do que atingir crescer nessa selva desprotegida? Continuar se aprimorando mesmo depois de atingir uma posição de prestígio pra que não perca o emprego quando estiver já mais velho, manter a energia e o gás pra trabalhar mesmo depois de tantos anos e tantas desilusões já vistas, energia essa que é vital pra competir com os mais jovens que ainda estão cheios de sonhos. Sem ofensas, mas pra mim isso envolve mais mérito. Mérito constante.

Essa minha visão pode ser um tanto polêmica pra maioria nesse tópico, contudo, apesar dessa minha birra com concursos públicos – na verdade principalmente com a grande massa que tá dentro e não faz nada, faz greve por aumento e redução de carga horária sendo que já trabalha pouco – ainda cogito algumas possibilidades, principalmente na área de auditoria. Acho que deve ser gratificante poder fazer algo pelo país e tentar punir a corrupção como ela merece.

 

[SilveiraGOD.]

Alguém sabe como comprar modafinil? Algum lugar online ou coisa do tipo? E se não, já tomaram adrafinil?

[Dan_Cunha]

Em 27/12/2015 at 14:15, _Matheus_ disse:

Excelentes pontuações, Paco. Sempre achei que as cotas (sociais) são necessárias e ultimamente tenho visto algum sentido nas cotas raciais também, seguindo essa mesma lógica, gente que vive sendo maltratado por ser negro tem um fator que desestabiliza o emocional e, talvez, coloque uma carga a mais de dificuldade no percurso. Estuda, trabalha, toma tapa na cara de PM, vê a namorada sendo revistada por marmanjo... igual esses jovens negros que foram mortos no carro e tavam indo comemorar o primeiro emprego de um deles.

De qualquer forma, eu sempre achei que quem realmente busca mérito na sua maior concepção, não segue carreira de concurso. A carreira de concurseiro tem mérito até a aprovação, depois disso, não necessariamente. Pode ter ou não. A carreira privada tem tanto obstáculo, tanto jogo de cintura, tanto corporativismo, tanta pressão – especialmente em época de crise – que o trabalho não pode parar. E se parar, não tem pra onde correr, a chance de demissão cresce. Somado a isso, tem os desafios mentais de todos os dias. Quer mais mérito do que atingir crescer nessa selva desprotegida? Continuar se aprimorando mesmo depois de atingir uma posição de prestígio pra que não perca o emprego quando estiver já mais velho, manter a energia e o gás pra trabalhar mesmo depois de tantos anos e tantas desilusões já vistas, energia essa que é vital pra competir com os mais jovens que ainda estão cheios de sonhos. Sem ofensas, mas pra mim isso envolve mais mérito. Mérito constante.

Essa minha visão pode ser um tanto polêmica pra maioria nesse tópico, contudo, apesar dessa minha birra com concursos públicos – na verdade principalmente com a grande massa que tá dentro e não faz nada, faz greve por aumento e redução de carga horária sendo que já trabalha pouco – ainda cogito algumas possibilidades, principalmente na área de auditoria. Acho que deve ser gratificante poder fazer algo pelo país e tentar punir a corrupção como ela merece.

 

 

Senso comum  velho,  numa boa. Claro, existem órgãos com muitos agentes que não fazem nada, mas tem muito nego na Administração Pública que trabalha até mais que na iniciativa privada . Eu te garanto que eu, enquanto bombeiro militar, já trabalhei mais do que muito nego na iniciativa privada que bate no peito por este  tal esforço aí que você elencou, se revezando entre preencher planilha e tentar burlar bloqueio de empresa em sites de diversão.

Eu já "discuti" com o Thales uma vez algo parecido: na MINHA OPINIÃO a iniciativa privada no Brasil é esdrúxula, em sua grande maioria. E falo com conhecimento de causa, já vivi (e graças a Deus saí) e vejo minha noiva batalhar todo santo dia nesta selva de pedra. Quase foi demitida neste final de 2015 por "denunciar", com provas e fatos, ao diretor que, na sua empresa de construção, TODA A ÁREA ADMINISTRATIVA DA ENGENHARIA se preocupava mais em bater papo e mexer em whatsapp do que produzir. E quando chegava no feedback da área alegavam que não cumpriam as metas por estarem sobrecarregados, que precisavam redistribuir as tarefas (quase sempre acumulando mais serviço na minha noiva, pois ela cumpria as metas, logo supunha que tinha menos serviço). Tinha colega dela de serviço que organizou seu casamento inteiro com o telefone da empresa. E no que deu? Nada, o diretor é companheiro de truco e futebol do coordenador, e este é amigo de faculdade dos outros dois problemas. Minha noiva ficou como a "chata" e o conselho foi "se não tá satisfeita com seu serviço tente arrumar em outro lugar". Convenhamos, quem aqui nunca ouviu algo parecido na iniciativa privada que atire a primeira pedra e me critique. O amigo do chefe, o puxa saco que cresce mais rápido, a funcionária gostosa que misteriosamente possui mais benefícios do que outros. Quem nunca?

Minha noiva está quase formando em engenharia civil, é analista da área administrativa, teve que pegar serviço de mais 1 analista demitido para suportar a crise (fora algumas atribuições dos outros 2 aspones). E ganha quanto? R$ 1.600,00. Numa boa, na administração pública tem merendeiro e vigia que ganha mais. E não é empresa pequena, pois tem diretor lá que tira 18 mil ( nada contra, mas a disparidade é gigante). Este mesmo diretor já orientou toda a equipe que o máximo que conseguem chegar é coordenador (e olhe lá). Outro detalhe: este mesmo cara atingiu aos seus 35 anos de idade e com 15 anos de empresa o cargo máximo da engenharia, carreira esta considerada "meteórica", devido a idade e tempo relativamente pequeno. E... está enfrentando a sua 4ª depressão em 3 anos, não consegue suportar mais a pressão de fazer a empresa lucrar numa área em declínio. A vida dele se resume à empresa, conexões, reuniões, empresa. A sua última crise foi motivada por perder, pela terceira vez seguida, o aniversário de sua filha. A menina de 5 anos ligou para ele numa reunião chorando e implorou por um pai.

 

Por que deste "relato"? É como falei para o Thales: EU jogo o jogo. Viso sempre qualidade de vida (bom salário e tempo para desfrutar minha vida). E hoje, na minha visão, consigo isto na Administração Pública.  Atualmente estudo para a carreira fiscal, estudo puxado e considerado de longo prazo. Já bati na trave em dois, com 28 meses de estudo: Auditor Fiscal do Fisco Estadual do Rio Grande do Sul e Auditor Fiscal do Fisco Municipal de Salvador. Os salários INICIAIS destes são, respectivamente, 20k e 18k. Tudo bem, respeito e até admiro, em alguns casos, sucessos da iniciativa privada. Mas eu preferi seguir o tal "caminho mais fácil" (chega a ser engraçado expressar este termo, com 20 matérias para estudar de diferentes áreas, mas tudo bem, rsrs) e priorizar meu bem estar e de minha futura família. Agora, pra quem gosta de bater no peito para se vangloriar na iniciativa privada, com curso superior, mestrado, doutorado, para trabalhar feito um maluco e ganhar pouco, paciência (não falo que é seu caso Matheus, rsrs). 

 

[Bruno Caetano.]

2 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Mas eu preferi seguir o tal "caminho mais fácil" (chega a ser engraçado expressar este termo, com 20 matérias para estudar de diferentes áreas, mas tudo bem, rsrs) e priorizar meu bem estar e de minha futura família. Agora, pra quem gosta de bater no peito para se vangloriar na iniciativa privada, com curso superior, mestrado, doutorado, para trabalhar feito um maluco e ganhar pouco, paciência (não falo que é seu caso Matheus, rsrs). 

Se for analisar por alto, talvez você tenha ido a um extremo para rebater outro extremo. Mas concordo demais com muitos argumentos seus. E vejo certa 'hipocrisia' (discernimento aqui) em cobrar da classe média dos anos 90 uma coragem para se jogar em cima da iniciativa privada, sendo que não colocam para esses um mercado acessível, preços e tributos realistas e uma economia em ascensão. Muitos acham um absurdo desejar a 8.112 em um país que, na teoria, precisa urgentemente de iniciativa privada. Os mesmos citam a mentalidade de jovens em países com uma realidade bem diferente da nossa para apoiar seus argumentos. São diferentes sociedades e economias.

Eu simplesmente não quero me tornar um chefe de empresa estressado, sem tempo, suando anos e anos, na busca de alcançar o vento e pisando em areia movediça. E acho que não posso ser censurado por isso.

[Dr.Thales]

6 horas atrás, Dan_Cunha disse:

 

Senso comum  velho,  numa boa. Claro, existem órgãos com muitos agentes que não fazem nada, mas tem muito nego na Administração Pública que trabalha até mais que na iniciativa privada . Eu te garanto que eu, enquanto bombeiro militar, já trabalhei mais do que muito nego na iniciativa privada que bate no peito por este  tal esforço aí que você elencou, se revezando entre preencher planilha e tentar burlar bloqueio de empresa em sites de diversão.

Eu já "discuti" com o Thales uma vez algo parecido: na MINHA OPINIÃO a iniciativa privada no Brasil é esdrúxula, em sua grande maioria. E falo com conhecimento de causa, já vivi (e graças a Deus saí) e vejo minha noiva batalhar todo santo dia nesta selva de pedra. Quase foi demitida neste final de 2015 por "denunciar", com provas e fatos, ao diretor que, na sua empresa de construção, TODA A ÁREA ADMINISTRATIVA DA ENGENHARIA se preocupava mais em bater papo e mexer em whatsapp do que produzir. E quando chegava no feedback da área alegavam que não cumpriam as metas por estarem sobrecarregados, que precisavam redistribuir as tarefas (quase sempre acumulando mais serviço na minha noiva, pois ela cumpria as metas, logo supunha que tinha menos serviço). Tinha colega dela de serviço que organizou seu casamento inteiro com o telefone da empresa. E no que deu? Nada, o diretor é companheiro de truco e futebol do coordenador, e este é amigo de faculdade dos outros dois problemas. Minha noiva ficou como a "chata" e o conselho foi "se não tá satisfeita com seu serviço tente arrumar em outro lugar". Convenhamos, quem aqui nunca ouviu algo parecido na iniciativa privada que atire a primeira pedra e me critique. O amigo do chefe, o puxa saco que cresce mais rápido, a funcionária gostosa que misteriosamente possui mais benefícios do que outros. Quem nunca?

Minha noiva está quase formando em engenharia civil, é analista da área administrativa, teve que pegar serviço de mais 1 analista demitido para suportar a crise (fora algumas atribuições dos outros 2 aspones). E ganha quanto? R$ 1.600,00. Numa boa, na administração pública tem merendeiro e vigia que ganha mais. E não é empresa pequena, pois tem diretor lá que tira 18 mil ( nada contra, mas a disparidade é gigante). Este mesmo diretor já orientou toda a equipe que o máximo que conseguem chegar é coordenador (e olhe lá). Outro detalhe: este mesmo cara atingiu aos seus 35 anos de idade e com 15 anos de empresa o cargo máximo da engenharia, carreira esta considerada "meteórica", devido a idade e tempo relativamente pequeno. E... está enfrentando a sua 4ª depressão em 3 anos, não consegue suportar mais a pressão de fazer a empresa lucrar numa área em declínio. A vida dele se resume à empresa, conexões, reuniões, empresa. A sua última crise foi motivada por perder, pela terceira vez seguida, o aniversário de sua filha. A menina de 5 anos ligou para ele numa reunião chorando e implorou por um pai.

 

Por que deste "relato"? É como falei para o Thales: EU jogo o jogo. Viso sempre qualidade de vida (bom salário e tempo para desfrutar minha vida). E hoje, na minha visão, consigo isto na Administração Pública.  Atualmente estudo para a carreira fiscal, estudo puxado e considerado de longo prazo. Já bati na trave em dois, com 28 meses de estudo: Auditor Fiscal do Fisco Estadual do Rio Grande do Sul e Auditor Fiscal do Fisco Municipal de Salvador. Os salários INICIAIS destes são, respectivamente, 20k e 18k. Tudo bem, respeito e até admiro, em alguns casos, sucessos da iniciativa privada. Mas eu preferi seguir o tal "caminho mais fácil" (chega a ser engraçado expressar este termo, com 20 matérias para estudar de diferentes áreas, mas tudo bem, rsrs) e priorizar meu bem estar e de minha futura família. Agora, pra quem gosta de bater no peito para se vangloriar na iniciativa privada, com curso superior, mestrado, doutorado, para trabalhar feito um maluco e ganhar pouco, paciência (não falo que é seu caso Matheus, rsrs). 

 

Me lembro desta nossa discussão e concordei contigo. Tanto é que também sou concursado.

Mas a realidade é que a geração concurso público, somado ao governo intervencionista e populista que temos, vai levar todo mundo pro buraco: tanto os privados (que são os que produzem a riqueza que o Estado toma pra se manter e manter seus funcionários - a tal máquina pública) quanto os públicos, em consequência da observação anterior.

O sistema está fadado ao fracasso. Você empreender, ser produtivo e gerar riqueza, por aqui, não tá valendo a pena. Só ver que os números do investimento aqui dentro cai mês após mês. Se não tem investimento, não tem produção. O PPR (produto privado remanescente) despenca, a arrecadação despenca junto e tá todo mundo fodido agora. Aumentar impostos só agrava a situação (ao contrário do que alguns "entendidos" dizem por aí, querendo mais impostos e mais taxações), enfim, estamos numa sinuca de bico e a solução para o panorama é um remédio muito amargo, que a presidente não está querendo tomar (já que sua popularidade é baixíssima).

Ou seja, estamos numa situação difícil, delicada, e não vejo muita esperança pra sair dela.

[Dan_Cunha]

2 horas atrás, Dr.Thales disse:

Me lembro desta nossa discussão e concordei contigo. Tanto é que também sou concursado.

Mas a realidade é que a geração concurso público, somado ao governo intervencionista e populista que temos, vai levar todo mundo pro buraco: tanto os privados (que são os que produzem a riqueza que o Estado toma pra se manter e manter seus funcionários - a tal máquina pública) quanto os públicos, em consequência da observação anterior.

O sistema está fadado ao fracasso. Você empreender, ser produtivo e gerar riqueza, por aqui, não tá valendo a pena. Só ver que os números do investimento aqui dentro cai mês após mês. Se não tem investimento, não tem produção. O PPR (produto privado remanescente) despenca, a arrecadação despenca junto e tá todo mundo fodido agora. Aumentar impostos só agrava a situação (ao contrário do que alguns "entendidos" dizem por aí, querendo mais impostos e mais taxações), enfim, estamos numa sinuca de bico e a solução para o panorama é um remédio muito amargo, que a presidente não está querendo tomar (já que sua popularidade é baixíssima).

Ou seja, estamos numa situação difícil, delicada, e não vejo muita esperança pra sair dela.

Sim, claro, também concordei contigo neste sentido, rsrs. E sim, concordo que deveria acontecer esta "mudança" em favor do empreendedorismo. O problema é que, atualmente, tal qual você falou, não é vantajoso ser empreendedor e consequentemente trabalhar para/com iniciativa privada. Os poucos que sobrevivem ou possuem um bom aporte financeiro para sustentar períodos de prejuízo ou já são grandes o suficiente  para passar por dificuldades sem precisar fechar portas. De qualquer forma chegamos numa mesma conclusão:  trabalhar na Iniciativa privada, salvo raras exceções, demanda um esforço alto para um CxB baixo. 

Mas não consigo deixar de criticar também a visão arcaica do brasileiro para empreendedorismo. Não existe uma capacidade  de gerência. E, se existe, é voltada para seu próprio benefício e/ou da empresa, se esquecendo dos colaboradores. Para você ter e manter um bom profissional na sua empresa é preciso incentivá - lo a crescer, motivá - lo e, claro, valorizá - lo. E, num ramo que mais de 70 % dos empregados ganham abaixo de R$ 2.500,00, com disparidades de salários entre sexos, abusos de poder (quem nunca ouviu a famosa frase " Se você não tá satisfeito tem 10 ali na porta que quer"), desvalorização do profissional antigo (a empresa da minha mulher demitiu gente com 15 a 20 anos de empresa sem ao menos dizer obrigado) não tem como ser atrativo, infelizmente. É como falei no meu relato no outro post: Minha noiva, quase terminando a faculdade de engenharia, com 3 anos na área, recebe R$ 1.600,00. Pega um edital municipal de uma capital e verá que tem merendeiro, com ensino fundamental, que consegue tirar mais do que isso. Não dá velho, nego olha para qualquer edital na área pública e vê salário de nível médio a 3 ou 4 mil reais, com carga horária razoável, estabilidade. Como você chega numa pessoa dessas e fala: Não, segue na iniciativa privada, vá produzir para o país. Não dá.

Esta situação de crise só colocou um bom fator de inflamabilidade à uma situação que já era grave. Também não vejo perspectivas de melhoras.