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[FM 2010] Um Fio de Esperança


Bruno Trink

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Aguardem...

Trajetória:

2010 - Mogi Mirim E.C.

Campeonato Paulista: 5º lugar

Campeonato Brasileiro - série C: campeão

2011 - Mogi Mirim E.C.

Campeonato Paulista: 4º lugar

Campeonato Brasileiro - série B: campeão

2012 - C.R. Flamengo

Campeonato Carioca: campeão

Copa Libertadores: campeão

Campeonato Brasileiro - série A: campeão

Mundial Interclubes: campeão

2013 - São Paulo F.C.

Campeonato Brasileiro - série A: 12º lugar

2014 - São Paulo F.C.

Campeonato Paulista: campeão

Copa do Brasil: eliminado nas oitavas de final

Campeonato Brasileiro - série A: campeão

Taça Sul-Americana: campeão

2015 - São Paulo F.C.

Campeonato Paulista: campeão

Copa Libertadores: campeão

Recopa Sul-Americana: campeão

Campeonato Brasileiro - série A: campeão

Taça Sul-Americana: campeão

Mundial Interclubes: campeão

2016 - Grêmio F.B.P.A.

Campeonato Brasileiro - série A: 11º lugar

Taça Sul-Americana: campeão

2017 - Grêmio F.B.P.A.

Campeonato Gaúcho: campeão

Copa Libertadores: campeão

Recopa Sul-Americana: campeão

Campeonato Brasileiro - série A: campeão

Taça Sul-Americana: eliminado nas quartas de final

Mundial Interclubes: vice-campeão

2018 - Brasil

Copa do Mundo: campeão

2018 - C. Atlético Mineiro

Taça Sul-Americana: eliminado nas quartas de final

Campeonato Brasileiro - série A: vice-campeão

2019 - C. Atlético Mineiro

Campeonato Mineiro: campeão

Objetivos:



  • Conquistar o campeonato estadual do Rio de Janeiro :first:
  • Conquistar o campeonato estadual de São Paulo :first:
  • Conquistar o campeonato estadual de Minas Gerais :first:
  • Conquistar o campeonato estadual do Rio Grande do Sul :first:
  • Conquistar o Campeonato Brasileiro pelo menos duas vezes :first:
  • Conquistar a Copa Libertadores da América pelo menos duas vezes :first:
  • Conquistar o Mundial Interclubes pelo menos duas vezes :first:
  • Dirigir a Seleção Brasileira. :first:
  • Conquistar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. :first:

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Será um save de clube, ou carreira ? No aguardo e boa sorte desde já! :specool:

Editado por LC²
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Estamos no aguardo. :thumbsup:

:thumbsup:

Agora vou poder acompanhar sua história desde o inicio.Aguardando..

Também estou aguardando! :)

Os textos iniciais já estão prontos, falta só um banner. E também só poderei começar a jogar quando meu computador estiver pronto.

Será um save de clube, ou carreira ? No aguardo e boa sorte desde já! :specool:

Vai ser um mix. Vai ser um save homenagem misturado com carreira, mas com objetivos, coisa que eu nunca fiz direito aqui na área.

No aguardo... aIOSHAOISH

Valeu!

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Vim seco na tua nova história trink, e me deixa esse aguarde! :thumbsdownsmileyanim:

Foi mal, nem era essa a intenção! :heh:

aguardando..

finalmente lerei uma história do trink do inicio :specool:

Espero que essa termine melhor que a última, né?

Será minha segunda historia desde o início!

Sorte!

Valeu!

Sinal que eu não faço muitas histórias, mas elas tendem a durar...

Bruno está aprendendo essas coisas no CMPT aposto.. :|

Deixando os outros no vácuo.

Pior que não, nem frequento o CMPT! É mais falta de um computador e de um banner... ;)

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De Fio da Esperança a Mestre

Por anos, ele teve de conviver com o incômodo apelido de Pé Frio. Disciplinador, fez história como jogador e treinador de clubes. Comandou uma das seleções mais encantadoras da história, ainda que derrotada na Copa do Mundo. Amante da bola, nunca abriu mão de botar em campo toda a beleza de nosso futebol.

Uma das seleções mais habilidosas das Copas do Mundo. Talvez a mais. O escrete canarinho de 1982 era a cara de seu comandante, que exigia jogo bonito, leal e ofensivo. A perda do Mundial, diante de uma retranqueira Itália, foi um baque. Quando voltava para o hotel, a delegação pôde ver uma faixa na estrada, em espanhol: "Força, Brasil. Nem sempre os melhores ganham". Sem medo de errar, a palavra "Brasil" poderia ser substituída por "Telê".

Nascido na cidade de Itabirito, Minas, em 26 de julho de 1931, Telê Santana vivia correndo atrás da bola nas ruas do pequeno município. Após belo início de carreira em equipes da região, transferiu-se para o juvenil do Fluminense. Estreou na equipe principal em 1951, como um ponta-direita rápido e observador, além de fazedor de gols. Mas recebia críticas pelo corpo franzino: não pesava mais de 57 quilos. Às vezes era chamado de Fiapo pelas arquibancadas.

O jornalista Mário Filho, fã de seu futebol, achava injusto que o habilidoso ponta ganhasse apelidos pejorativos. Pelo Jornal dos Sports, bolou um concurso para buscar um novo nome, sob o chamariz: "Dê um slogan para Telê e concorra a 5 mil cruzeiros". As opções finalistas: Big Ben, El Todas e Fio da Esperança, este último em referência a um famoso filme da época. Foi o escolhido. "Fio" pelo corpo franzino; "Esperança" pela entrega em campo, pelas muitas vezes em que decidiu partidas nos minutos finais.

Telê fez história no Fluminense. Foram 555 partidas e 162 gols - é o terceiro maior artilheiro do clube. Uma carreira marcada pela lealdade. É um dos poucos jogadores a receber o cobiçado Prêmio Belfort Duarte, dado aos que passavam 10 anos sem ser expulsos de campo. A única lástima como jogador: nunca ter sido convocado para a Seleção. Também pudera: jogava na mesma posição de Garrincha.

O atleta ainda passaria por Madureira, Vasco da Gama e Guarani. No clube de Campinas, já veterano, foi contratado justamente pela liderança e por sua visão apurada do jogo geral. Criticado por pedir a contratação de alguém de idade avançada, o técnico Tim rebateu: "Preciso de um jogador que lá dentro instrua os outros para que façam o que eu mandei".

O treinador perfeccionista

Com a despedida dos campos, começaria uma ascendente carreira como treinador. Já começou levando o Fluminense ao Campeonato Carioca de 1969. Chamou a atenção do Atlético Mineiro, que amargava um incômodo período sem títulos. No clube, não diferenciava craques consagrados de meros coadjuvantes. A atitude fez os medalhões suarem a camisa nos treinos. Resultado: Galo campeão mineiro de 1970 e, sobretudo, o primeiro campeão do Campeonato

Brasileiro, em 1971. Entre idas e vindas, Telê foi o treinador que mais comandou o time. É também o único a ganhar títulos estaduais nos quatro polos futebolísticos do Brasil: Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

No início dos anos 1980, foi convidado para dirigir a Seleção Brasileira, que se preparava para a Copa da Espanha. Com disciplina, mas extrema ousadia, trouxe só craques para o time. Mas ninguém tinha lugar cativo. Como no Atlético, 10 anos antes, só jogava quem estivesse entre os melhores.

Antes da Copa, a campanha foi quase irrepreensível: 31 jogos, 23 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. A terceira viria justamente no Mundial, no estádio de Sarriá, com três gols do inspiradíssimo Paolo Rossi. A Seleção foi despachada para casa.

A imprensa, sempre tão crítica, não conseguiu bater na Seleção. A revista Veja estampou: "A derrota do futebol maravilha". Na entrevista coletiva após a derrota, Telê não culpou ninguém, como é costume dos treinadores. "A Itália jogou bem", resumiu, elegantemente. Só ficou com a voz embargada quando os jornalistas do mundo todo, que lotavam a sala de imprensa, baixaram as canetas, gravadores e microfones para aplaudi-lo durante mais de um minuto, num dos momentos de maior emoção de sua carreira.

De pé frio a mestre

Ele voltaria a dirigir a Seleção em 1986. Teve episódios polêmicos, como o corte de Renato Gaúcho e Leandro por indisciplina. Em campo, novamente boas atuações, mas a eliminação pela França de Michel Platini lhe custou o penoso apelido de Pé Frio.

Depois de outros clubes, no início dos anos 1990 assumiria o São Paulo, que vinha mal das pernas. Mas Telê percebeu que ali havia craques. Bastava lapidá-los. Um dos que mais sofreram foi o jovem lateral Cafu. O técnico passava horas ensinando-lhe coisas básicas, como passes, domínio, cruzamentos. "Quando ele está na Seleção e faz um cruzamento todo errado, eu morro de vergonha. A culpa não é dele. A culpa é minha, que sou seu treinador." Resultado dos longos e repetitivos treinos: Cafu é o jogador que mais atuou pela Seleção, além de ser o capitão do pentacampeonato, em 2002.

No São Paulo, Telê ganhou tudo o que podia: Paulistas, Brasileiro, duas Libertadores. O futebol era lindo, ofensivo, cheio de alternativas em campo. Nos Mundiais de 1992 e 1993, atropelou Barcelona e Milan, pondo o São Paulo no topo do mundo. A fama de pé frio foi para o espaço. Agora era apenas chamado de mestre. Mestre Telê.

Em 1996, após quase seis anos dirigindo o tricolor paulista, sofreu uma isquemia cerebral. Ainda tentou voltar ao futebol, mas o quadro se agravou. O maior técnico do Brasil se aposentava. Em 21 de abril de 2006, seu corpo franzino não suportou mais. Morria o Fio da Esperança, o ex-Pé Frio, o Mestre. No mesmo dia de outros dois heróis mineiros: Tiradentes e Tancredo Neves.

ALFREDO RIZUTTI/AE

{julho de 2010}

Clubes

Jogador

* Itabirense Esporte Clube (Itabirito, Minas Gerais)

* América (São João del-Rei, Minas Gerais)

* Fluminense (Rio de Janeiro)

* Guarani (Campinas, São Paulo)

* Madureira (Rio de Janeiro)

* Vasco da Gama (Rio de Janeiro)

Treinador

* Fluminense (Rio de Janeiro)

* Atlético Mineiro (Belo Horizonte, Minas Gerais)

* Botafogo (Rio de Janeiro)

* São Paulo FC (São Paulo)

* Grêmio (Porto Alegre, Rio Grande do Sul)

* Al Ahly (Cairo, Egito)

* Flamengo (Rio de Janeiro)

* Palmeiras (São Paulo)

Títulos

Jogador

* Campeonato Carioca de Juvenis (1949 e 1950)

* Campeonato Carioca (1951, 1959)

* Copa Rio (Internacional) (1952)

* Torneio Início (1954 e 1956)

* Torneio Rio-São Paulo (1957, 1960)

Treinador

* Campeonato Carioca de Juvenis(atual Juniores) (1968)

* Taça Guanabara (1969, 1989)

* Campeonato Carioca (1969)

* Campeonato Mineiro (1970 e 1988)

* Campeonato Gaúcho (1977)

* Campeão Árabe (1983)

* Copa do Rei Árabe (1984)

* Copa do Golfo (1985)

* Campeonato Brasileiro (1971 e 1991)

* Campeonato Paulista (1991 e 1992)

* Copa Libertadores da América (1992 e 1993)

* Mundial Interclubes (1992 e 1993)

* Recopa Sul-Americana (1993 e 1994)

* Supercopa dos Campeões da Libertadores (1993)

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Monstro como jogador, mestre como treinador! BS ao grande Telê! Quer dizer, um cara que nem ele nunca precisaria de sorte, sabia tudo!

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Opa,mestre Telê!

Quero ver o que irás fazer,Trink!

Sorte!

Grande Telê, um exemplo de técnico.

Vamos ver se vai dar exemplo no FM tambem.

Boa Sorte.

um monstro e mestre

boa sorte trink, tem tudo pra ser muito legal

Monstro como jogador, mestre como treinador! BS ao grande Telê! Quer dizer, um cara que nem ele nunca precisaria de sorte, sabia tudo!

Irado! Gostei, admiro muito o Telê, você que bolou a introdução?

Valeu a todos!

Telê, realmente, foi um mestre como treinador. Sempre admirei os times que ele montou, principalmente desde a Copa de 82. Ofensivos, jogando bonito, nada como vemos hoje em dia. Dentro do possível, tentarei usar a mesma mentalidade.

A introdução é desse Alfredo Rizzuti, não conheço, achei na internet.

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Quem não conhece Marcos Evangelista de Moraes, o Cafu? Todos conhecem a história das peneiras, da chance no Nacional e daí rumo ao topo. Eu vou contar outra história, com outro personagem.

Ricardo Evandro dos Anjos começou no futebol como vários outros garotos, jogando pelada nos campinhos de terra. Um vizinho, são-paulino roxo, era motorista do José Eduardo Pimenta Mesquita, presidente do clube no início da década de 90, e pediu uma ajuda ao garoto com aquele famoso "Q.I.". Só que Ricardinho passou três anos nos juniores do São Paulo e ninguém viu futuro no menino. Foi dispensado, rodou por inúmeros clubes das divisões inferiores de São Paulo e do Paraná e desistiu aos 24 anos, enquanto ainda tinha tempo de buscar uma outra carreira.

Mas onde essa história tem relação com o Cafu? Inúmeras foram as vezes em que Ricardinho matou aula para acompanhar os treinamentos do time principal. Uma equipe cheia de craques, Raí, Müller, Antônio Carlos, Zetti. Quem impressionava o jovem Ricardo era outro. Sempre viu Telê Santana, depois dos treinos, chamar o lateral Cafu e insistir outra meia hora em exercícios de fundamentos. Nenhum daqueles dentro das quatro linhas chamava mais a atenção do Ricardo que o mestre Telê. Da Copa do Mundo de 82, ainda um garoto, ficou a memória de um time fantástico. Chorou escondido em 86 quando Zico perdeu aquele pênalti.

Por isso tudo, a escolha por um curso de Educação Física era bastante óbvia. Em 2003, já formado, fez um curso específico de formação de treinadores de futebol e foi chamado por um colega de curso para trabalhar com ele em Santa Catarina, no Caçador E.C., clube recém-fundado. Depois de três anos no CEC, recebeu a notícia da morte do Mestre Telê como quem recebe uma pedrada no peito. Nunca tinha trocado uma palavra com seu ídolo, mas sentia como se fosse íntimo. Seu projeto final de curso foi sobre ele, sobre futebol-arte.

Perdeu completamente o ânimo para continuar trabalhando com futebol. Voltou para São Paulo, começou a trabalhar em uma academia de ginástica, conheceu Júlia, casou, constituiu família. Mas o futebol ainda estava no seu coração. Era feliz na vida pessoal, mas não na profissional. Decidiu voltar, mas com um objetivo ousado: ser melhor que seu mestre.

Objetivos:



  • Conquistar os quatro principais campeonatos estaduais do Brasil: Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.
  • Conquistar o Campeonato Brasileiro pelo menos duas vezes
  • Conquistar a Copa Libertadores da América pelo menos duas vezes
  • Conquistar o Mundial Interclubes pelo menos duas vezes
  • Dirigir a Seleção Brasileira.
  • Conquistar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira.

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Saudade do Mestre Telê...

A altura creio q vc não chegará, mas quem sabe podermos matar um pouco da saudade de sua competência =)))

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