Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Eleições Municipais de 2020


Lowko é Powko

Posts Recomendados

  • Vice-Presidente
15 hours ago, Mantrax said:

Só estão colhendo o que plantaram. O tanto que passaram pano em questões relacionadas a corrupção deixou toda imagem da esquerda brasileira queimada.

Acho que eles se queimaram mais por não terem apoiado o Ciro em 2018 do que com a questão da corrupção.

Se tivessem largado o osso de serem o partido de oposição, não tinham perdidos os votos tradicionalmente que vão para eles por quem rejeita as ideias da direita ou do Bolsonaro. Aí junta a imagem arranhada com a sede do poder, acho bem feito.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Respostas 243
  • Criado
  • Última resposta
2 horas atrás, Henrique M. disse:

Acho que eles se queimaram mais por não terem apoiado o Ciro em 2018 do que com a questão da corrupção.

Se tivessem largado o osso de serem o partido de oposição, não tinham perdidos os votos tradicionalmente que vão para eles por quem rejeita as ideias da direita ou do Bolsonaro. Aí junta a imagem arranhada com a sede do poder, acho bem feito.

Acho que não, amigo. A Lava-Jato destruiu a imagem do PT no imaginário do brasileiro médio (sem entrar no mérito da questão, até porque o PT teve MUITOS acertos e MUITOS erros nos quatorze anos que governou o país).

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

40 minutos atrás, ZMB disse:

Acho que não, amigo. A Lava-Jato destruiu a imagem do PT no imaginário do brasileiro médio (sem entrar no mérito da questão, até porque o PT teve MUITOS acertos e MUITOS erros nos quatorze anos que governou o país).

Também acho que é por isso. 

O surpreendente aqui foi que a candidata do PT defendeu diversas pautas de direita: do discurso de indústria da multa ao apoio de grupos ligados à igreja evangélica, mas nem isso foi suficiente pra ganhar de um candidato extremamente rejeitado. Eu sinto que se ela fosse de qualquer outro partido, incluindo um PDT da vida, ela ganharia. 

Eu não lembro muito bem de como era o PT antes da presidência, mas parece que voltou a ser um partido de nicho como antes, e é bom lembrar que só saiu desse nicho quando se uniu com partidos do centrão. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

9 horas atrás, Léo R. disse:

Mas veja bem, você acha que algum candidato da esquerda (com reais chances de ser eleito) seria "radical"/maluco como o Bolsonaro?

Não estou te criticando por pensar assim, mas há um esforço para se colocar o Bolsonaro no mesmo saco da esquerda aqui no Brasil. Mas assim, essa esquerda aqui está muito mais para o centro do que para extrema esquerda. O discurso do Bolsonaro se "assemelha" mais ao de candidatos do PCO/PSTU do que do PT/PSOL (dentro desses partidos, existem sim pessoas com uma ideologia mais radical, mas não é unanimidade e nem o perfil dos principais figurões dessas siglas), por exemplo. 

Ademais, sobre a diferença dos políticos de centro não serem malucos, realmente, concordo. O problema do Bolsonaro não é ser a pessoa asquerosa que ele é, é ele ser incompetente e louco. Essa última parte tem se provado ser a pior coisa que existe pra um governante. É melhor ter um corrupto, como a grande maioria da classe política no país, no poder, do que ter um maluco. Ele vive falando que quer tirar a ideologia do governo, mas TODAS as decisões e medidas que ele tomou/tentou dar foram ideológicas.

 

De fato seria muito difícil ter um doente mental como o Bolsonaro na esquerda, a não ser nos partidos citados de extrema esquerda MESMO. De qualquer maneira o PT tem uma imagem muito manchada, tanto da corrupção e também do discurso extremo de alguns integrante que acaba virando um conjunto negativo, ou é extremo ou é corrupto. Por isso fico feliz que outros partidos comecem a tomar protagonismo na esquerda, minha crítica sempre foi essa, não tem porque resumir um lado político inteiro em um partido que já é cheio de problemas. Isso vale pra direita também.

E sinceramente tenho duvidas se o povo em geral pensa como você, se votariam em um corrupto em vez de um completo despreparado e maluco, se o mito já conseguiu convencer a mamadeira de piroca sem gabinete de ódio, imagina em 2022 o que ele não seria capaz com o controle da máquina. O fato é que eu não quero ver isso acontecer e nem ter que escolher entre esses dois em um possível segundo turno em 2022.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, Everett disse:

De fato seria muito difícil ter um doente mental como o Bolsonaro na esquerda, a não ser nos partidos citados de extrema esquerda MESMO. De qualquer maneira o PT tem uma imagem muito manchada, tanto da corrupção e também do discurso extremo de alguns integrante que acaba virando um conjunto negativo, ou é extremo ou é corrupto. Por isso fico feliz que outros partidos comecem a tomar protagonismo na esquerda, minha crítica sempre foi essa, não tem porque resumir um lado político inteiro em um partido que já é cheio de problemas. Isso vale pra direita também.

E sinceramente tenho duvidas se o povo em geral pensa como você, se votariam em um corrupto em vez de um completo despreparado e maluco, se o mito já conseguiu convencer a mamadeira de piroca sem gabinete de ódio, imagina em 2022 o que ele não seria capaz com o controle da máquina. O fato é que eu não quero ver isso acontecer e nem ter que escolher entre esses dois em um possível segundo turno em 2022.

Você tem razão em tudo o que diz, concordo com tudo. Sobre a parte em negrito, tirando aqui onde eu moro, em geral, eu observei que o pessoal preferiu a figura do político clássico. Porém, eleição municipal é bem diferente do pleito de governadores/presidente. O que as pessoas deveriam entender é que o sistema político, do jeito que é hoje, é corrupto. Seja de forma direta, ou indireta (se for levar ao pé da letra, trocar cargos/ministérios por apoio, é uma espécie de corrupção): Não tem muito o que fazer, tem que jogar o jogo. É bem difícil enxergar e aceitar isso. Sobre o segundo turno de 2022, eu creio que a única chance do Bolsonaro se reeleger é num segundo turno contra o PT. De resto, eu creio que ele perde pra qualquer outro candidato no segundo turno. O PT deveria colocar a mão na consciência e fazer uma reforma interna, sair de cena um tempo, mas é pouquíssimo provável que isso ocorra.
 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, Léo R. disse:

Seja de forma direta, ou indireta (se for levar ao pé da letra, trocar cargos/ministérios por apoio, é uma espécie de corrupção)
 

Mas isso aí é política puro dentro do regime democrático. É pressuposição.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente
9 hours ago, ZMB said:

Acho que não, amigo. A Lava-Jato destruiu a imagem do PT no imaginário do brasileiro médio (sem entrar no mérito da questão, até porque o PT teve MUITOS acertos e MUITOS erros nos quatorze anos que governou o país).

 

8 hours ago, RYUxd said:

Também acho que é por isso. 

O surpreendente aqui foi que a candidata do PT defendeu diversas pautas de direita: do discurso de indústria da multa ao apoio de grupos ligados à igreja evangélica, mas nem isso foi suficiente pra ganhar de um candidato extremamente rejeitado. Eu sinto que se ela fosse de qualquer outro partido, incluindo um PDT da vida, ela ganharia. 

Eu não lembro muito bem de como era o PT antes da presidência, mas parece que voltou a ser um partido de nicho como antes, e é bom lembrar que só saiu desse nicho quando se uniu com partidos do centrão. 

Mas a questão é que eles poderiam ter utilizado esse momento para fazer diferente do que vinham fazendo e do que a maioria dos partidos aqui faz. Quem votaria no Bolsonaro não votaria neles de maneira alguma, entretanto, um Ciro Gomes unificado mostraria que o PT estaria menos interessado em seu projeto de poder do que no próprio país. Eles teriam aí 4 ou 8 anos para reconstruir a marca, se afastar das lideranças e atitudes que acabaram com a imagem do partido, mas teriam começado esse processo com o pé direito.

O problema é que a esquerda, nos países que vem sendo dominados pelas pautas de discursos de extrema direita como Brasil, EUA, Inglaterra, etc, está cada vez mais se afastando do que fez o PT ser eleito que é a defesa da parcela pobre da população. A esquerda hoje nesses lugares está mais preocupados com questões importantes no microcosmos dos esquerdistas que vão continuar sendo esquerdistas, mas irrelevantes para aqueles que estão ali no meio apanhando. O seu Zezinho que é gari não quer saber de pauta identitária, igualdade de gênero, e todas as outras pautas que hoje compõem a lacrosfera e que atrai o jovem esquerdista ou o esquerdista já estabelecido ele quer ter condições de viver a vida dele, ter tranquilidade, sentir que a vida dele não está uma merda. 

Se você olhar a pirâmide demográfica desses países vai ver que quem compõe a maior parte do eleitorado é gente que nem o seu Zezinho. E o seu Zezinho que ganha a eleição. Ele não tem filosofias de direita ou esquerda guiando o voto dele, ele tem apenas a necessidade de ter uma vida melhor. E você vai votar no cara que diz que sua vida vai melhorar ou naquele que está preocupado se é ele ou elu?

Para o Brasil mudar a gente precisa aí de uns 4 ou 5 governos comprometidos com educação básica e em livrar o Brasil da dependência dos produtos primários. O Brasil, assim como EUA, China e Rússia tem uma posição privilegiada de ter uma economia capaz de se autossustentar, só que é preciso algo que não temos aqui, políticos que não estão interessados em fazer carreira. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

18 horas atrás, Henrique M. disse:

 

Mas a questão é que eles poderiam ter utilizado esse momento para fazer diferente do que vinham fazendo e do que a maioria dos partidos aqui faz. Quem votaria no Bolsonaro não votaria neles de maneira alguma, entretanto, um Ciro Gomes unificado mostraria que o PT estaria menos interessado em seu projeto de poder do que no próprio país. Eles teriam aí 4 ou 8 anos para reconstruir a marca, se afastar das lideranças e atitudes que acabaram com a imagem do partido, mas teriam começado esse processo com o pé direito.

O problema é que a esquerda, nos países que vem sendo dominados pelas pautas de discursos de extrema direita como Brasil, EUA, Inglaterra, etc, está cada vez mais se afastando do que fez o PT ser eleito que é a defesa da parcela pobre da população. A esquerda hoje nesses lugares está mais preocupados com questões importantes no microcosmos dos esquerdistas que vão continuar sendo esquerdistas, mas irrelevantes para aqueles que estão ali no meio apanhando. O seu Zezinho que é gari não quer saber de pauta identitária, igualdade de gênero, e todas as outras pautas que hoje compõem a lacrosfera e que atrai o jovem esquerdista ou o esquerdista já estabelecido ele quer ter condições de viver a vida dele, ter tranquilidade, sentir que a vida dele não está uma merda. 

Se você olhar a pirâmide demográfica desses países vai ver que quem compõe a maior parte do eleitorado é gente que nem o seu Zezinho. E o seu Zezinho que ganha a eleição. Ele não tem filosofias de direita ou esquerda guiando o voto dele, ele tem apenas a necessidade de ter uma vida melhor. E você vai votar no cara que diz que sua vida vai melhorar ou naquele que está preocupado se é ele ou elu?

Para o Brasil mudar a gente precisa aí de uns 4 ou 5 governos comprometidos com educação básica e em livrar o Brasil da dependência dos produtos primários. O Brasil, assim como EUA, China e Rússia tem uma posição privilegiada de ter uma economia capaz de se autossustentar, só que é preciso algo que não temos aqui, políticos que não estão interessados em fazer carreira. 

Palmas demais.

Mas coloco um asterisco no último parágrafo, no que diz respeito aos produtos primários, vide Austrália e Nova Zelândia.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente
8 minutes ago, Lowko é Powko said:

Palmas demais.

Mas coloco um asterisco no último parágrafo, no que diz respeito aos produtos primários, vide Austrália e Nova Zelândia.

Não acho que seja uma comparação possível de ser feita, mas, discorra, por favor.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2 minutos atrás, Henrique M. disse:

Não acho que seja uma comparação possível de ser feita, mas, discorra, por favor.

Não pensei em discorrer, só achei importante constatar o fato de que são ambas economias dependentes de produtos primários.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente
43 minutes ago, Lowko é Powko said:

Não pensei em discorrer, só achei importante constatar o fato de que são ambas economias dependentes de produtos primários.

Mas com populações totalmente distintas. O Brasil tem entre 210 e 215 milhões de habitantes, a Austrália tem 25 milhões e a Nova Zelândia uns 5 milhões.

A economia deles pode ser dependente de produto primário ou turismo. A nossa não deveria, porque somos capazes de mais do que produzir carne, soja e ferro.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Em 01/12/2020 em 18:49, Henrique M. disse:

Mas com populações totalmente distintas. O Brasil tem entre 210 e 215 milhões de habitantes, a Austrália tem 25 milhões e a Nova Zelândia uns 5 milhões.

A economia deles pode ser dependente de produto primário ou turismo. A nossa não deveria, porque somos capazes de mais do que produzir carne, soja e ferro.

Mas eles também são. Vide Suíça, Bélgica ou Suécia.

Nesse sentido, todos os países são diferentes em vários setores. Se esse fosse o argumento, não poderia haver nenhuma generalização científica e a ciência econômica não existiria.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Acho que a discussão do outro tópico ficaria melhor aqui. Mas os assuntos são fluidos, de qualquer maneira.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/12/pais-iniciou-transicao-para-o-voto-facultativo-que-e-o-ideal-diz-barroso-presidente-do-tse.shtml

Eu acho que a sustentação do voto obrigatório do Barroso é fraca. O argumento sobre os extremos é especialmente prejudicial, visto que, uma vez aceitos pela tolerância da democracia com os autoritários de ambos os espectros, vencerem ou não é apenas uma questão de exercício democrático. O princípio é poder votar, não votar em quem eu quero.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Acho que a discussão do outro tópico ficaria melhor aqui. Mas os assuntos são fluidos, de qualquer maneira.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/12/pais-iniciou-transicao-para-o-voto-facultativo-que-e-o-ideal-diz-barroso-presidente-do-tse.shtml

Eu acho que a sustentação do voto obrigatório do Barroso é fraca. O argumento sobre os extremos é especialmente prejudicial, visto que, uma vez aceitos pela tolerância da democracia com os autoritários de ambos os espectros, vencerem ou não é apenas uma questão de exercício democrático. O princípio é poder votar, não votar em quem eu quero.

 

 

 

Esse aqui é o estudo que ele mostra a relação entre interesse da população e o voto obrigatório (Link) e a a tese de Doutorado que deu origem ao artigo, no artigo ele fala que os mais jovens tendem a buscar mais informações sobre os candidatos, principalmente em noticiários de TV, motivados pela obrigatoriedade de voto. Da pra levantar uma discussão só sobre a qualidade da informação que essa pessoa recebe, Fake News e etc...mas aí não é "culpa" do Voto Obrigatório.

E esse artigo aqui é do ponto de vista da teoria política, onde se fala sobre uma maior participação das classes mais pobres e marginalizadas no sistema democrático e o reconhecimento da importancia do voto pelas camadas mais pobres.

Sinceramente não sei se há algum estudo do ponto de vista do Direito ou algo do tipo..mas não deixa de ser um argumento. 

 

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Acho que a discussão do outro tópico ficaria melhor aqui. Mas os assuntos são fluidos, de qualquer maneira.

Tinha pensado a mesma coisa logo depois de responder lá:

https://www.fmanager.com.br/topic/133122-eleições-nos-eua/?do=findComment&comment=1062978109

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

21 horas atrás, David Reis disse:

 

 

 

Esse aqui é o estudo que ele mostra a relação entre interesse da população e o voto obrigatório (Link) e a a tese de Doutorado que deu origem ao artigo, no artigo ele fala que os mais jovens tendem a buscar mais informações sobre os candidatos, principalmente em noticiários de TV, motivados pela obrigatoriedade de voto. Da pra levantar uma discussão só sobre a qualidade da informação que essa pessoa recebe, Fake News e etc...mas aí não é "culpa" do Voto Obrigatório.

E esse artigo aqui é do ponto de vista da teoria política, onde se fala sobre uma maior participação das classes mais pobres e marginalizadas no sistema democrático e o reconhecimento da importancia do voto pelas camadas mais pobres.

Sinceramente não sei se há algum estudo do ponto de vista do Direito ou algo do tipo..mas não deixa de ser um argumento. 

 

 

Eu só posso responder ao estudo indicado no twitter quando ele estiver disponível, inclusive pra ter acesso aos métodos utilizados.

Quanto ao que ele escreveu na Revista PB, vou escrever rapidamente. Primeiro, em relação a legitimidade do resultado, como já venho defendendo, esta não vem da quantidade de participantes, mas da possibilidade de participação. Da mesma forma, o meu direito à liberdade de expressão não vem da expressão, mas da possibilidade. O meu direito à liberdade religiosa não vem do ato de professar uma religião ou não professar religião alguma. Isto porque esses direitos tratam de possibilidades, não de efetividades. Se continuamos, em direção aos direitos de segunda, terceira ou até quarta (?) gerações, todos tratam de expansão de direitos, ainda que suprimindo liberdades. Dessa forma, quando tratamos de dever, tratamos de dever em relação a alguém - pessoa física, pessoa jurídica ou coletividade. Em que sentido a sociedade se beneficia do meu voto? Pelo contrário, pode até ser que a maior parte da sociedade ache justamente o contrário. Eu certamente preferiria que os bolsonaristas não fossem votar. A legitimidade democrática foi ferida pela eleição do Bolsonaro? Não! A democracia é a própria expressão dos direitos (e deveres em relação à terceiros) na vida democrática. A única forma da legitimidade democrática ser ferida é alguém me impedir de votar ou alguém me obrigar a votar.

Quanto ao segundo argumento, sobre atender a interesses mais amplos, a mesma linha de raciocínio se aplica. O objetivo não é gerar uma plataforma representativa da maioria dos eleitores, é possibilitar uma plataforma representativa daqueles que de alguma forma querem ser representados através do voto.

Fora isso, quero fazer um comentário sobre uma outra afirmação do texto

Citar

Em outras palavras, políticos brigam pelo voto, não pelo comparecimento dos eleitores. Neste sentido, a obrigatoriedade de comparecimento induz a uma expectativa de melhoria na qualidade democrática. [...] Adolescentes que recém-completaram 18 anos, e passaram a ser obrigados a votar, assistem mais a telejornais do que jovens com um mês de diferença de idade, mas que, justamente por essa diferença, não estão obrigados.

Sério: esse é o argumento? Assistir telejornais aumenta a qualidade do voto? Esse é justamente um dos problemas. A obrigatoriedade do voto, além de confundir o apontado direito como dever, reduz a ideia de consumo de informação como relevante para consideração da qualidade do voto. Essa "conscientização" reduz o peso do dever nas costas do "informado". Afinal, se ele é obrigado de qualquer forma e ainda existe um dever moral seu para com o voto, é através da mínima informação sobre algo que não lhe interessa que ele vai se desfazer desse peso.

-----------------------------------------------------------

@Douglas.

Por que o processo para a pessoa se torna mais custoso? Os locais de votação sequer precisam ser proporcionais à quantidade esperada de eleitores. Basta que sejam proporcionais ao que são hoje, como eu havia argumentado, que já está de bom tamanho. Custo por acessibilidade não é problema para a nossa sociedade, Eu não vejo como impossibilidade o que você trata como certo, dado que os custos com acessibilidade no Brasil ultrapassam em muito o que gasto em eleições. E ainda que fosse o caso de diminuir a quantidade de locais de votação, sendo feito com os padrões de espera de hoje e baseado na quantidade de eleitores da última eleição. Isso aí é achar pelo em ovo.

Também não entendo como o voto facultativo seria mais custoso do ponto de vista de registro. Qual a diferença pra hoje, se o voto deixa de ser obrigatório e todo o resto de mantém?

É muito raso falar que não te importa com essa obrigação porque os Estado te impõe várias. A questão não é quantas ele impõe, a questão é se faz sentido. Me parece que logicamente qualquer imposição que não faça sentido não deva existir. Afinal, é uma idiotice eu ser obrigado a fazer algo em benefício de ninguém. Simplesmente não faz sentido.

Eu vou abandonar a questão da consciência política porque vi que o centro do seu argumento é que o voto deve ser obrigatório porque se fosse o contrário menos gente poderia votar, hipoteticamente, por uma questão de custos, que eu já enfrentei acima.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente
14 minutes ago, Lowko é Powko said:

A única forma da legitimidade democrática ser ferida é alguém me impedir de votar ou alguém me obrigar a votar.

Sério: esse é o argumento?

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

9 minutos atrás, Henrique M. disse:

Sério: esse é o argumento?

Veio discutir ou dar uma lacradinha? Eu expliquei em seguida, quando escrevi essa frase.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Vice-Presidente
21 minutes ago, Lowko é Powko said:

Veio discutir ou dar uma lacradinha? Eu expliquei em seguida, quando escrevi essa frase.

Acho que você não sabe o que é lacrada, amigo. E tá muito traumatizado das suas discussões com certos membros do fórum.

Só achei absurdo você dizer que forçar alguém a votar fere a democracia. O nosso modelo não é perfeito, mas, sinceramente, pelo que temos mundo a fora aí, está longe de ser algo que o Brasil precisa se preocupar. É sólido, é eficiente, coloca a maioria da população para votar.

Pra mim, é a mesma situação da doação de órgãos, é mais produtivo forçar a pessoa a dizer que não é doadora do que ter que pedir para a família numa hora que não é para tal.

Você é livre para discordar (afinal, é um direito garantido pela constituição, assim como o voto), e estamos nos encaminhando para uma situação que o Brasil está chegando num sistema híbrido que agrada a gregos e troianos, como você mesmo já postou.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Sério: esse é o argumento? Assistir telejornais aumenta a qualidade do voto? Esse é justamente um dos problemas. A obrigatoriedade do voto, além de confundir o apontado direito como dever, reduz a ideia de consumo de informação como relevante para consideração da qualidade do voto. Essa "conscientização" reduz o peso do dever nas costas do "informado". Afinal, se ele é obrigado de qualquer forma e ainda existe um dever moral seu para com o voto, é através da mínima informação sobre algo que não lhe interessa que ele vai se desfazer desse peso.

Quanto ao acesso ao artigo, infelizmente eu jamais poderia sugerir a você que acessasse o site do SciHub e colasse o nome do artigo lá, para assim adquirir o pdf completo gratuitamente.


Não falei que aumenta a qualidade do voto, porque isso depende da qualidade da informação que esse indivíduo vai buscar em relação ao candidato. Mas mostra que aumenta o interesse no processo, principalmente entre quem está iniciando sua participação no processo democrático. Não vejo como pode ser ruim que as pessoas busquem querer se informar a respeito dos candidatos, cabe a nós como sociedade melhorar a qualidade da informação e combater a desinformação. Aí está o espaço para melhora ou atenção. 


Tudo bem, talvez pensando apenas em você individualmente, ainda seja um absurdo. “O estado não pode me obrigar a nada e pouco me importa se isso estimula mais o interesse das pessoas no processo democrático, já que eu tenho pleno acesso a informações e só quero meu direito a não participar das eleições”. Mas pensando coletivamente eu penso que seja melhor que, uma vez necessário a existência de um processo democrático, que ele aconteça com os indivíduos mais interessados e com as populações marginalizadas também fazendo parte desse processo.

 

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Dessa forma, quando tratamos de dever, tratamos de dever em relação a alguém - pessoa física, pessoa jurídica ou coletividade. Em que sentido a sociedade se beneficia do meu voto? Pelo contrário, pode até ser que a maior parte da sociedade ache justamente o contrário. Eu certamente preferiria que os bolsonaristas não fossem votar. A legitimidade democrática foi ferida pela eleição do Bolsonaro? Não! A democracia é a própria expressão dos direitos (e deveres em relação à terceiros) na vida democrática. A única forma da legitimidade democrática ser ferida é alguém me impedir de votar ou alguém me obrigar a votar.

1) Caso a maior parte da sociedade ache o contrário, isso será manifestado no resultado das eleições ué.

2) Pra mim é um exagero enorme falar que obrigatoriedade ao voto fere legitimidade democrática, quando a punição caso você não queira votar é irrisória e caso você se sinta absurdamente ferido com a taxa de 4 reais, existe a possibilidade de justificar sua ausência ou ainda há a possibilidade de você oficializar sua vontade de não tomar decisão ao votar nulo/branco. Desconfortável? Talvez. Mas se for para garantir que a maior parte da população tenha acesso e participe do processo democrático, é um preço que eu acho razoável pagar.

 

Enfim, acho que essa discussão não vai a lugar nenhum. Pra mim obrigatoriedade de voto está longe de ser um problema realmente relevante no Brasil em qualquer aspecto, inclusive eleitoral.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Por que o processo para a pessoa se torna mais custoso? Os locais de votação sequer precisam ser proporcionais à quantidade esperada de eleitores. Basta que sejam proporcionais ao que são hoje, como eu havia argumentado, que já está de bom tamanho. Custo por acessibilidade não é problema para a nossa sociedade, Eu não vejo como impossibilidade o que você trata como certo, dado que os custos com acessibilidade no Brasil ultrapassam em muito o que gasto em eleições. E ainda que fosse o caso de diminuir a quantidade de locais de votação, sendo feito com os padrões de espera de hoje e baseado na quantidade de eleitores da última eleição. Isso aí é achar pelo em ovo.

Bom, você está argumentando tanto que não tem porquê mudar como que se mudar também não tem problema....

Eu falei lá, se não mudasse nada além da imposição do voto compulsório, aí não teria o problema da acessiblidade como desestímulo à participação.

 

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Também não entendo como o voto facultativo seria mais custoso do ponto de vista de registro. Qual a diferença pra hoje, se o voto deixa de ser obrigatório e todo o resto de mantém?

Novamente, porque no caso de voto facultativo os locais de votação dependem da quantidade esperada de eleitores. Mudando a quantidade de locais, muda a acessibilidade. Se não mudar a quantidade, esse ponto se mantém igual.

 

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

É muito raso falar que não te importa com essa obrigação porque os Estado te impõe várias. A questão não é quantas ele impõe, a questão é se faz sentido. Me parece que logicamente qualquer imposição que não faça sentido não deva existir. Afinal, é uma idiotice eu ser obrigado a fazer algo em benefício de ninguém. Simplesmente não faz sentido.

Eu vou abandonar a questão da consciência política porque vi que o centro do seu argumento é que o voto deve ser obrigatório porque se fosse o contrário menos gente poderia votar, hipoteticamente, por uma questão de custos, que eu já enfrentei acima.

E eu expliquei porquê, pra mim, faz sentido. Porque não há como implementar isso sem causar outras mudanças que você está desconsiderando.

Você pode argumentar que conceitualmente não há diferença, mas na prática vai haver e a tendência é haverem até outras que não vão ser previstas.

Que foi o que eu falei lá no início:

 

Em 05/12/2020 em 20:05, Douglas. disse:

Se você assumir um cenário imaginário onde só muda que ninguém é obrigado a justificar não ter saído de casa pra votar, aí, sim, o processo em si não vai ter tido alteração significativa, mas esse cenário é impossível de ser concretizado, por isso meu ponto é que as mudanças causariam mais problemas tanto para os indivíduos quanto pro processo e sua legitimidade como um todo.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

17 horas atrás, Henrique M. disse:

Acho que você não sabe o que é lacrada, amigo. E tá muito traumatizado das suas discussões com certos membros do fórum.

Só achei absurdo você dizer que forçar alguém a votar fere a democracia. O nosso modelo não é perfeito, mas, sinceramente, pelo que temos mundo a fora aí, está longe de ser algo que o Brasil precisa se preocupar. É sólido, é eficiente, coloca a maioria da população para votar.

Pra mim, é a mesma situação da doação de órgãos, é mais produtivo forçar a pessoa a dizer que não é doadora do que ter que pedir para a família numa hora que não é para tal.

Você é livre para discordar (afinal, é um direito garantido pela constituição, assim como o voto), e estamos nos encaminhando para uma situação que o Brasil está chegando num sistema híbrido que agrada a gregos e troianos, como você mesmo já postou.

É claro que fere a democracia, porque fere direitos individuais sem alguma contrapartida social.

A comparação com a doação de órgãos não cabe. A não ser que eu tenha que ir até um ponto pra dizer "olha, eu não quero doar órgãos, porque x ou y". Primeiro, eu não preciso justificar a minha não doação. Segundo, eu não sou punido, ainda que seja de forma ínfima, se eu não justificar.

17 horas atrás, David Reis disse:

Quanto ao acesso ao artigo, infelizmente eu jamais poderia sugerir a você que acessasse o site do SciHub e colasse o nome do artigo lá, para assim adquirir o pdf completo gratuitamente.


Não falei que aumenta a qualidade do voto, porque isso depende da qualidade da informação que esse indivíduo vai buscar em relação ao candidato. Mas mostra que aumenta o interesse no processo, principalmente entre quem está iniciando sua participação no processo democrático. Não vejo como pode ser ruim que as pessoas busquem querer se informar a respeito dos candidatos, cabe a nós como sociedade melhorar a qualidade da informação e combater a desinformação. Aí está o espaço para melhora ou atenção. 


Tudo bem, talvez pensando apenas em você individualmente, ainda seja um absurdo. “O estado não pode me obrigar a nada e pouco me importa se isso estimula mais o interesse das pessoas no processo democrático, já que eu tenho pleno acesso a informações e só quero meu direito a não participar das eleições”. Mas pensando coletivamente eu penso que seja melhor que, uma vez necessário a existência de um processo democrático, que ele aconteça com os indivíduos mais interessados e com as populações marginalizadas também fazendo parte desse processo.

 

1) Caso a maior parte da sociedade ache o contrário, isso será manifestado no resultado das eleições ué.

2) Pra mim é um exagero enorme falar que obrigatoriedade ao voto fere legitimidade democrática, quando a punição caso você não queira votar é irrisória e caso você se sinta absurdamente ferido com a taxa de 4 reais, existe a possibilidade de justificar sua ausência ou ainda há a possibilidade de você oficializar sua vontade de não tomar decisão ao votar nulo/branco. Desconfortável? Talvez. Mas se for para garantir que a maior parte da população tenha acesso e participe do processo democrático, é um preço que eu acho razoável pagar.

 

Enfim, acho que essa discussão não vai a lugar nenhum. Pra mim obrigatoriedade de voto está longe de ser um problema realmente relevante no Brasil em qualquer aspecto, inclusive eleitoral.

Eu achei que o artigo sequer estivesse disponível, dado que fiquei com a impressão de que se tratava de um artigo que estava para ser lançado.

Eu concordo com apenas uma premissa: que é necessário um processo democrático. Quantas pessoas participam desse processo democrático não importa. É óbvio que uma eleição da qual participem 10% dos eleitores indica um problema essencial. Ou esses eleitores não estão mais podendo votar, ou eles não veem mais valor no processo. Nesse caso, haverá a necessidade de pensar o nosso sistema.

Como o @Douglas. havia dito, a questão do interesse ou da consciência é marginal, não tem a ver com a questão. Eu concordo com essa ideia quase totalmente, e só tinha levantado o ponto porque tinha entendido outra coisa a partir do que ele escreveu lá no começo da discussão.

Quantos aos dois pontos que você indicou no fim: 

1) Isso não responde a minha pergunta. A pergunta foi em que a sociedade se beneficia do meu voto, não se ela concorda com o meu voto. Se a sociedade não se beneficia com meu voto, o que será mostrado no resultado final (segundo você), tanto faz se eu fui votar ou não, certo? Isto porque o meu voto não muda o resultado final. Fazer essa afirmação, de que o resultado das eleições é uma resposta da verdade das coisas, é achar que é certo o que a maioria concorda. E essa ideia já foi ultrapassada há muito tempo.

A democracia não se trata do certo ou do errado, ela se trata de estabilidade política e jurídica.

17 horas atrás, Douglas. disse:

Bom, você está argumentando tanto que não tem porquê mudar como que se mudar também não tem problema....

Eu falei lá, se não mudasse nada além da imposição do voto compulsório, aí não teria o problema da acessiblidade como desestímulo à participação.

 

Novamente, porque no caso de voto facultativo os locais de votação dependem da quantidade esperada de eleitores. Mudando a quantidade de locais, muda a acessibilidade. Se não mudar a quantidade, esse ponto se mantém igual.

 

E eu expliquei porquê, pra mim, faz sentido. Porque não há como implementar isso sem causar outras mudanças que você está desconsiderando.

Você pode argumentar que conceitualmente não há diferença, mas na prática vai haver e a tendência é haverem até outras que não vão ser previstas.

Que foi o que eu falei lá no início:

 

 

As primeiras duas frases eu não entendi.

Sobre a questão da quantidade de locais de votação e acessibilidade, acho que a resposta é bem simples: a quantidade esperada de eleitores não se baseia na quantidade de eleitores aptos a votar, mas na quantidade de eleitores que votaram na última eleição. Como eu havia dito, pra reforçar:

Citar

E ainda que fosse o caso de diminuir a quantidade de locais de votação, sendo feito com os padrões de espera de hoje e baseado na quantidade de eleitores da última eleição. 

Sabe qual foi a abstenção nas eleições presidenciais entre 2006 e 2018? Contando ambos os turnos, nunca menor de 16% e nunca maior que 21%. Me parece uma taxa bem estável.

Como você reconheceu, conceitualmente não faz diferença. O que estamos tratando aqui é se, na prática, faz diferença. E me parece que a única diferença que importa é se as pessoas que querem votar poderão fazê-lo. Correto? Já tiramos a questão da consciência política da mesa.

Estamos discutindo justamente quais seriam os efeitos práticos.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

7 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Como você reconheceu, conceitualmente não faz diferença. O que estamos tratando aqui é se, na prática, faz diferença. E me parece que a única diferença que importa é se as pessoas que querem votar poderão fazê-lo. Correto? Já tiramos a questão da consciência política da mesa.

Estamos discutindo justamente quais seriam os efeitos práticos.

Sim. O efeito que eu disse que vejo como mais provável seria a mudança na facilidade e acessibilidade de exercer o voto. Por isso disse no começo que não vejo nenhuma possilidade de melhoria, só de piora. Não havendo mudança na acessibilidade, não acho que haveria mudança alguma.

 

Em 21/11/2020 em 18:02, Douglas. disse:

Acho exatamente o oposto. A estratégia de desestimular as pessoas a votar tem efeitos muito piores que qualquer argumento contra o voto obrigatório. Mesmo sem a possibilidade de gerrymandering e com a votação sendo sempre num Domingo, só de colocar qualquer impecilho pra habilitar eleitores já teria um potencial grande pra minar a democracia.

Fora isso, faz parte da cultura democrática as pessoas aprenderem que votar ou deixar de votar são escolhas que têm consequências. O risco entre votar em qualquer um, votar em branco ou não votar são exatamente iguais; o que muda com a obrigatoriedade é que a pessoa tem que optar não participar ao invés de ter que seguir um processo pra optar por participar.

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Em 08/12/2020 em 22:12, Douglas. disse:

Sim. O efeito que eu disse que vejo como mais provável seria a mudança na facilidade e acessibilidade de exercer o voto. Por isso disse no começo que não vejo nenhuma possilidade de melhoria, só de piora. Não havendo mudança na acessibilidade, não acho que haveria mudança alguma.

 

 

Entendo, mas não vejo essa possibilidade de piora como algo a ser levado em consideração. SE as pessoas não forem obrigadas a votar, é possível que menos pessoas votem. SE menos pessoas votarem, é possível que haja uma pressão para baixar os gastos com a eleição. SE houver essa pressão, é possível que o Estado reduza os custos.

É uma série de possibilidades não factíveis e que podem ser aplicadas para basicamente qualquer tipo de finalidade.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

  • Conteúdo Similar

    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
×
×
  • Criar Novo...