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E se... o Nordeste se separasse?


Lowko é Powko

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Prefácio

Spoiler

A partir de hoje (06/05/20) darei início a um projeto que idealizei há muito tempo e que veio se materializando nos últimos dias. Eu gosto muito de história e geografia, e o futebol me interessa, na maior parte, nos que se liga a essas matérias. A economia, as questões sociais, geopolíticas e históricas que envolvem o esporte são muito mais interessantes pra mim do que o jogo em si, “dentro das 4 linhas”.

Há anos, editei um update no Football Manager com o título “O Sul é o meu País!”, no qual eu criei uma breve história sobre a separação da Região Sul do Brasil, tornando-se um país independente, com as devidas implicações disso no futebol. Vale ressaltar aqui que não sou nem nunca fui separatista, e fiz o update apenas para exercício intelectual e diversão. Da mesma forma, também separei a Padânia, região centro-norte da Itália, do resto do país, e cheguei a projetar um update parecido com a criação de República do Nordeste.

Essas simulações ficam bem mais interessantes quando há de fato uma proposta, alguma movimentação sobre o tema. Por isso, uma criação da Euskadi (País Basco, Pátria Basca) é mais interessante do que, sei lá, uma eventual junção entre França e Itália (?). Se colocarmos a questão “como seria a seleção do Império Romano?”, as coisas já começam a mudar, e isso depende muito do público que está consumindo essa informação e esse entretenimento.

Tentarei, na medida dos meus conhecimentos e habilidades, divagar com uma razoável demonstração do contexto histórico, situação política, apresentação de mapas e imagens, entre outras coisas, tentando tornar o exercício o mais profundo possível sem se tornar enfadonho.

É claro, é sempre um exercício de imaginação, e não um estudo sério. É, no final, uma brincadeira. Por isso, vou utilizar este tópico para escrever algumas besteiras, e conto com a colaboração de vocês, apontando os erros e os acertos, as opiniões divergentes e as ideias para próximas análises.

Primeiro tópico: E se... a Itália se separasse?

 

E se... o Nordeste se separasse?

 

República do Nordeste

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Já que existe no sul esse conceito

Que o nordeste é ruim, seco e ingrato

Já que existe a separação de fato

É preciso torná-la de direito

Elba Ramalho


 

Um pouco de contexto

Berço da colonização europeia no Brasil, a região Nordeste foi, durante séculos, a mais importante do país. Até o fortalecimento do Ciclo do Ouro, em meados do século XVIII, a região dominou a economia colonial com os Ciclos do Pau-Brasil e do Açúcar, tendo na Capitania de Pernambuco sua principal província e na cidade de Recife seu principal centro, ainda que a capital fosse Salvador.

O tamanho do Nordeste é equivalente ao do Estado do Amazonas, do Irã ou da Mongólia, sendo habitado por aproximadamente 58 milhões de pessoas, tornando-a a segunda mais populosa do país. Com um baixo PIB per capita (14 mil reais) e IDH (0,731), comparável a Botswana e Tunísia.

Formada por nove estados, a região é dominado pelos climas semiárido e tropical de savana, e dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata. No litoral o clima é mais úmido e conhecido como zona da mata. São os Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Bahia, Pernambuco e Ceará são as potências econômicas regionais, sendo suas capitais, Salvador, Recife e Fortaleza, respectivamente, as mais pujantes do país. Após elas, destacam-se São Luís (MA), Natal (RN, Maceió (AL), João Pessoa (PB), Grande Teresina (PI e MA) e Aracaju (SE).

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O Nordeste, no pensamento coletivo brasileiro, não era visto no Sul e no Sudeste como uma região subdesenvolvida até, provavelmente, final do século XIX. Isso porque, mesmo após a mudança do polo econômico para o Sudeste, por conta do ouro e dos diamantes de Minas Gerais, com a subsequente mudança de capital de Salvador para o Rio de Janeiro, não é até o fortalecimento do Ciclo do Café que o poder realmente fica desbalanceado em favor dos Estados mais ao sul.

Além da origem no racismo puro e simples, uma vez que é no Nordeste que se concentram as maiores populações negras do Brasil, dadas as condições econômicas regionais e a forte dependência da escravidão, o preconceito foi reforçado, ao longo de décadas, na impressão deixada pelos migrantes e sua condição de pobreza nos Estados que os receberam. Com uma cultura formal inferior, portadores de menor qualidade técnica e treinados numa lógica produtiva diferente, os migrantes chegavam como potenciais causadores de problemas.

Dessa forma, temos um Nordeste caracterizado, em diversos graus e de diversas formas, como uma região de ex-escravos e negros em oposição ao Sul (utilizado daqui pra frente para representar o que está ao sul do Nordeste) “europeu”. Seria uma região decadente, cuja importância é relegada aos livros de história, agora marcada pela pobreza e pela preguiça.

 

E se...

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Feita essa apresentação regional, passarei a analisar como poderia ser uma realidade onde o Nordeste se separa, deixando de fazer parte do Brasil e seguindo seu próprio caminho. Os motivos da separação não são tão relevantes, embora eu tenha apontado no sentido da separação cultural. O que aconteceria com o futebol nordestino? Qual seria a força dessa seleção?

Começarei por apresentar como poderia ser a nova organização futebolística, com as devidas divisões e os times que as compõem. Depois, vou abordar a nova dinâmica que surgiria dessa situação, o impacto nos clubes e as possibilidades internacionais. Por último, vou propor uma seleção nacional, abordando também o impacto na seleção canarinho.

Mas antes disso, e tratando dos dois países, abordarei a quantidade de torcedores de cada time, segundo algumas pesquisas recentes.

Serão utilizadas três pesquisas para definir quais são as maiores torcidas do Nordeste: Paraná Pesquisas (2016) e Pluri Pesquisas (2020 e 2013), pesquisas nacionais. Optei por deixar as pesquisas Ibope e Datafolha de fora porque são muito pouco detalhadas em relação aos times nordestinos. A utilização das pesquisas dos dois últimos institutos, ainda que sejam já razoavelmente antigas, se dá pelo nível de detalhamento, já que quebram as porcentagens.

Segue a lista: 1. Bahia (1,49%), Sport (1,21%), Vitória (0,77%), Ceará (0,71%), Santa Cruz (0,67%), Fortaleza (0,56%) e Náutico (0,41%). A partir daí, não possuo os números. A pesquisa do Ibope Repucom DNA Torcedor indica, entretanto, a porcentagem de torcedores únicos e torcedores mistos de cada uma das 52 maiores torcidas do país em ordem de grandeza (presume-se). Após os listados, viriam, em ordem: Botafogo, ABC, CRB, CSA, ASA, Sampaio Corrêa, América e Campinense. Vale ressaltar que quanto mais se desce na lista, menos preciso é o resultado.

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Os maiores perdedores, nessa situação, seriam os clubes do Rio de Janeiro. Vasco e Flamengo, em especial, teriam boa parte de suas torcidas presentes em outro país. O argumento de que isso é irrelevante é válido. Entendo, entretanto, que essa separação teria uma influência de médio ou longo prazo no aumento da torcida dos times nordestinos.
 

Médias de público

Aqui entro numa das partes mais espinhosas de todo esse exercício mental. A média de público num campeonato nacional nordestino hipotético é algo difícil de definir, pela quantidade de variáveis envolvida, e qualquer opinião estará sujeita a várias críticas. Levei em consideração as médias dos Campeonatos Brasileiros, da Copa do Nordeste e dos campeonatos estaduais, conjecturando o impacto que a ausência de vários clubes grandes teria sobre essas médias.

A quantidade de jogos é um fator importante. Um clube que coloca 30 mil torcedores por jogo em casa numa fase de grupos da Série D pode sofrer um grande impacto na média de público quando essa mesma torcida tem que diluir seu dinheiro entre 19 jogos em casa numa Série B. Essas nuances devem ser levadas em consideração.

Além disso, a projeção das médias parte do pressuposto de um impacto reduzido da criação de um novo país e de um novo orgulho regional (agora nacional), sentimento que, não fosse isso, poderia se traduzir em um aumento considerável da média de público de cada clube. Por isso, imaginei um cenário de médio prazo.
 

Vagas na Libertadores

A criação de um novo país, com certeza, mexeria na distribuição das vagas para as competições continentais, tanto para a Libertadores quanto para a Sulamericana. Trabalhando sobre a hipótese de que o resto Brasil se manteria unido, podemos pressupor, apenas pela simplificação, que a quantidade de vagas do Nordeste seria a mesma dos outros países menores, isto é, todos menos Brasil e Argentina. Isso significa quatro vagas para cada competição. Para a Libertadores, seriam duas vagas para a fase de grupos, uma vaga para a segunda fase e uma vaga para a primeira fase.

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* Part. A são participações na primeira divisão brasileira

*C. (v) é a quantidade de títulos e vices na primeira divisão brasileira

A adição de um país com quatro vagas à competição mudaria as coisas, é claro, mas, como disse, vamos manter a ideia de que as coisas seriam mais ou menos assim, pelo menos na quantidade de vagas, para a manutenção da simplicidade.

 

O futebol no Nordeste

A chance do Campeonato Nordestino ter 20 times em sua primeira divisão é muito alta, por conta da quantidade de Estados que o novo país possui. Como parto do pressuposto de que as organizações estatais não seriam suprimidas, faz sentido pensar que cada um deles gostariam de ser representados, e é mais fácil fazer isso com 20 times do que com 16. Não acho que 20 times seja um problema. Há clubes numa segunda divisão que pertencem a cidades economicamente relevantes e que poderiam ascender, tornando a primeira mais forte, como América de Natal, Campinense e Moto Club. Até clubes menos tradicionais mas com potencial podem ser considerados, como Guarany (Sobral), Central (Caruaru) e River (Teresina), além de um ou outro clube que vergonhosamente não esteja em nenhuma das duas divisões, como o Sergipe ou Guarani-CE.

Ainda que boa parte de sua população sequer torça para times da região, há a possibilidade do reforço da identidade nordestina através de símbolos mais ligados com o território. Essa identidade deixa de ser regional e passa a ser nacional. Dessa forma, torcer para os grandes clubes do Brasil começa a ter outro significado, porque as identidades nordestina e brasileira eram complementares.

 

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Em tese, alguns Estados se fortalecerão menos do que outros, proporcionalmente. A população pernambucana e baiana já torcem para os times de seus Estados, em grande parte, principalmente no primeiro caso. Os maiores crescimentos se darão no Maranhão, no Piauí e no Sergipe, justamente os mais fracos, futebolisticamente falando.

Minhas apostas sobre times que mais se beneficiariam, fora de ordem: Sampaio Corrêa, Moto Club, Confiança, Sergipe, River-PI, Fluminense-BA, Central, Petrolina, Guarani-CE e Vitória da Conquista.

Definir qual rumo a questão das torcidas tomaria no longo prazo é um desafio que não aceitarei, ao menos nesse texto. Os grandes clubes se expandiriam para os outros Estados? As forças regionais se manteriam, garantindo um razoável equilíbrio? Difícil dizer.

 

Seleção nacional

Em resumo, dá pra dizer que a seleção nordestina seria uma seleção meio desequilibrada. Embora conte com um ataque muito forte e já consagrado, o meio de campo promissor e o setor defensivo estão um passo atrás, embora mesclem juventude e experiência, demonstrando um bom potencial em jogadores como Jemerson e Otávio.

Na minha humilde opinião, brigaria com Uruguai, Colômbia e Chile, nessa ordem, a depender do momento. Como regra, imagino que se encaixe no posto de 5ª melhor seleção da América do Sul, acima do Chile.

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Acho meio inválido colocar o Pepe e o Diego Costa na seleção, já que optaram por defender outra nacionalidade. Contudo, seria uma boa seleção e acredito que também um bom campeonato a nível de Série A, a nível de Série B, acho que teria um nível próximo ao que temos na Série C ou D.

Faltou imaginar o que essa saída geraria no Campeonato Brasileiro em si.

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16 horas atrás, Henrique M. disse:

Acho meio inválido colocar o Pepe e o Diego Costa na seleção, já que optaram por defender outra nacionalidade. Contudo, seria uma boa seleção e acredito que também um bom campeonato a nível de Série A, a nível de Série B, acho que teria um nível próximo ao que temos na Série C ou D.

Faltou imaginar o que essa saída geraria no Campeonato Brasileiro em si.

Mas nesse caso o país simplesmente não existia, né. Acho que jogadores que haviam atuado por outras seleções puderam escolher Kosovo após a aceitação da FIFA.

A qualidade da primeira divisão está boa mesmo, e ainda pode melhorar. Se entrar Moto Club, América, Campinense e River ali já fica bem mais interessante.

Sobre os impactos no campeonato brasileiro, ficaria algo muito extenso. Eu pretendo fazer sobre o Sul também. Posso imaginar os dois casos dentro da mesma realidade e aí sim imaginar o Brasil sem o Nordeste e o Sul.

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A não existência disso daí tá na conta dos baianos. Todo 6 de março eu penso na quantidade de Libertadores que o Náutico deixou de jogar por causa deles, triste de verdade. Teríamos levado pelo menos um título na década de 60.

Tem a versão melhorada, que é onde SÓ Pernambuco seria independente: https://cassiozirpoli.com.br/a-selecao-de-pernambuco-para-a-copa-do-mundo-de-2018-time-renovado/

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31 minutos atrás, RYUxd disse:

A não existência disso daí tá na conta dos baianos. Todo 6 de março eu penso na quantidade de Libertadores que o Náutico deixou de jogar por causa deles, triste de verdade. Teríamos levado pelo menos um título na década de 60.

Tem a versão melhorada, que é onde SÓ Pernambuco seria independente: https://cassiozirpoli.com.br/a-selecao-de-pernambuco-para-a-copa-do-mundo-de-2018-time-renovado/

A seleção de 2002 é a melhor. Pega Juninho e Rivaldo proximo do auge e ainda tem o Araújo, com 25 anos, um dos melhores centroavantes que eu vi com a camisa do Goiás.

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Em 06/07/2020 em 15:26, RYUxd disse:

A não existência disso daí tá na conta dos baianos. Todo 6 de março eu penso na quantidade de Libertadores que o Náutico deixou de jogar por causa deles, triste de verdade. Teríamos levado pelo menos um título na década de 60.

Tem a versão melhorada, que é onde SÓ Pernambuco seria independente: https://cassiozirpoli.com.br/a-selecao-de-pernambuco-para-a-copa-do-mundo-de-2018-time-renovado/

Eu não entendi a primeira parte.😐

Sensacional esse texto. Obrigado pro compartilhar.

A seleção de 2018 estaria brigando com Equador e Paraguai, muito talvezmente um pouco acima deles. Mas a vaga na Copa seria bem difícil.

Em 06/07/2020 em 15:57, David Reis disse:

A seleção de 2002 é a melhor. Pega Juninho e Rivaldo proximo do auge e ainda tem o Araújo, com 25 anos, um dos melhores centroavantes que eu vi com a camisa do Goiás.

De todas as seleções a de 2018 seria a mais fraca. Pra mim vem numa descendente direta entre 2002 e agora.

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Cês tem ideia de quantos torcedores (+/-) dos times do eixo tem no nordeste? Em teoria, se rolasse essa separação, esses torcedores seriam alocados proporcionalmente para esses times, né? Ou não?

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32 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Eu não entendi a primeira parte.😐

Sensacional esse texto. Obrigado pro compartilhar.

A seleção de 2018 estaria brigando com Equador e Paraguai, muito talvezmente um pouco acima deles. Mas a vaga na Copa seria bem difícil.

De todas as seleções a de 2018 seria a mais fraca. Pra mim vem numa descendente direta entre 2002 e agora.

Dia 6 de março é o dia em que a Revolução Pernambucana de 1817 estourou, conseguimos proclamar independência em Pernambuco (que na época tinha o território de Alagoas também), e conseguimos apoio de todas as outras capitanias do nordeste, exceto a Bahia, que traiu o movimento e serviu de passagem para as tropas portuguesas cercarem a capitania e reprimirem o movimento. 

Sobre a Seleção de Pernambuco, depois de 2002 o sofrimento ia ser grande...

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13 minutos atrás, Léo R. disse:

Cês tem ideia de quantos torcedores (+/-) dos times do eixo tem no nordeste? Em teoria, se rolasse essa separação, esses torcedores seriam alocados proporcionalmente para esses times, né? Ou não?

Eu acho que não. O que pode haver é a alocação de parte deles (pequena), por conta dos laços cortados entre o nordeste e o Brasil, e de outra parte (também pequena) por conta do aumento da importância de seus times locais no cenário nacional. Por exemplo, com um Botafogo na primeira divisão nacional, talvez uma parte da população de João Pessoa adote o time e reforce os laços a medida que os anos passarem. Inclusive, talvez botafoguenses (do Rio) estejam mais inclinados a isso, pela simbologia.

Sobre os números, pelo que pesquisei, os times nordestinos tem uns 20% da torcida da região.

5 minutos atrás, RYUxd disse:

Dia 6 de março é o dia em que a Revolução Pernambucana de 1817 estourou, conseguimos proclamar independência em Pernambuco (que na época tinha o território de Alagoas também), e conseguimos apoio de todas as outras capitanias do nordeste, exceto a Bahia, que traiu o movimento e serviu de passagem para as tropas portuguesas cercarem a capitania e reprimirem o movimento. 

Sobre a Seleção de Pernambuco, depois de 2002 o sofrimento ia ser grande...

Imaginei que fosse algo assim, mas é paixão demais colocar a culpa nos baianos pela situação do Náutico. Eu entendo a frustração, meus irmãos são alvirrubros. 😂

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3 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Eu acho que não. O que pode haver é a alocação de parte deles (pequena), por conta dos laços cortados entre o nordeste e o Brasil, e de outra parte (também pequena) por conta do aumento da importância de seus times locais no cenário nacional. Por exemplo, com um Botafogo na primeira divisão nacional, talvez uma parte da população de João Pessoa adote o time e reforce os laços a medida que os anos passarem. Inclusive, talvez botafoguenses (do Rio) estejam mais inclinados a isso, pela simbologia.

Sobre os números, pelo que pesquisei, os times nordestinos tem uns 20% da torcida da região.

Isso é muito pouco, sabia que era menor, mas não que era tanto, pqp...

Entendi o que tu diz, tem a questão do torcedor ter 2 times, né? O local e o do eixo. Aqui em SC, em Chapecó, acontecia algo semelhante até a chape se consolidar na série A, os torcedores com maior idade tinham ela como segundo time (torciam para grêmio/inter). Com o tempo, essa "torcida dupla" foi diminuindo e fortalecendo o clube na região. Acho que isso deve acontecer com os clubes menores do nordeste também. Até o caso dos Botafogos ali, como tu disse.

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36 minutos atrás, Léo R. disse:

Isso é muito pouco, sabia que era menor, mas não que era tanto, pqp...

Pesa muito o fator das transmissões de TV aberta. Aqui no Ceará, por exemplo, os clubes locais têm pouca força no interior, pois as transmissões em quase toda cidade que não seja da região metropolitana são dos jogos de times de São Paulo e - principalmente - do Rio. Essa fraca visibilidade faz com que os clubes tenham menos força, e vice-versa. Imagino que aconteça algo parecido nos demais estados nordestinos. E aí já dá pra imaginar também o porquê da grande quantidade dos chamados torcedores "mistos". 

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Eu acho que isso é um problema que acontece por causa da falta de clubes relevantes no interior dos estados. Algumas cidades aqui são muito populosas e literalmente não têm clube nenhum. Aqui em Pernambuco, por exemplo, qual a representatividade que Náutico/Santa/Sport vão ter em Petrolina, que fica a 12h da capital? Eu acho que a única coisa que faria eles torcerem pros clubes daqui é se tivessem força nacional mesmo, se tivessem capacidade de brigar de igual pra igual com os protagonistas do futebol brasileiro.

Nesse cenário hipotético, lógico que a situação seria revertida, já que as forças nacionais seriam os clubes locais, a TV ia passar os jogos desses clubes, eles iam conseguir disputar Libertadores...

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3 horas atrás, Léo R. disse:

Isso é muito pouco, sabia que era menor, mas não que era tanto, pqp...

Entendi o que tu diz, tem a questão do torcedor ter 2 times, né? O local e o do eixo. Aqui em SC, em Chapecó, acontecia algo semelhante até a chape se consolidar na série A, os torcedores com maior idade tinham ela como segundo time (torciam para grêmio/inter). Com o tempo, essa "torcida dupla" foi diminuindo e fortalecendo o clube na região. Acho que isso deve acontecer com os clubes menores do nordeste também. Até o caso dos Botafogos ali, como tu disse.

É um bom exemplo.

De todos, as crianças são as mais expostas a esse processo, ainda que de forma geral estejam também expostas à "estrangeirização", assim como estão no Brasil, torcendo por grandes times da Europa.

Os mistos podem passar por um processo como o da Chape, embora eu ache que o processo dificilmente seria completo. O que importa, mais do que o tamanho da torcida per se, é o tamanho da torcida interessada, ou seja, torcida que consome conteúdo do clube, ainda que seja conteúdo informativo, e não material.

Uma absoluta conjectura minha é a de que, uma vez que o Nordeste seja visto como país, haverá um apelo maior para a torcida por times locais, por simples questão de identificação. Além disso, eu já mencionei a "proximidade com o sucesso" que uma liga só com times da região traria. Se eu moro em Caruaru, por exemplo, pode muito bem ser que o Central esteja frequentemente jogando uma primeira divisão e, eventualmente (por que não?) dispute alguma competição continental.

2 horas atrás, JGDuarte disse:

Pesa muito o fator das transmissões de TV aberta. Aqui no Ceará, por exemplo, os clubes locais têm pouca força no interior, pois as transmissões em quase toda cidade que não seja da região metropolitana são dos jogos de times de São Paulo e - principalmente - do Rio. Essa fraca visibilidade faz com que os clubes tenham menos força, e vice-versa. Imagino que aconteça algo parecido nos demais estados nordestinos. E aí já dá pra imaginar também o porquê da grande quantidade dos chamados torcedores "mistos". 

Exatamente. Esse é um fator a mais. Mas eu não sei se isso se deve à exposição televisiva ou da época do rádio.

33 minutos atrás, RYUxd disse:

Eu acho que isso é um problema que acontece por causa da falta de clubes relevantes no interior dos estados. Algumas cidades aqui são muito populosas e literalmente não têm clube nenhum. Aqui em Pernambuco, por exemplo, qual a representatividade que Náutico/Santa/Sport vão ter em Petrolina, que fica a 12h da capital? Eu acho que a única coisa que faria eles torcerem pros clubes daqui é se tivessem força nacional mesmo, se tivessem capacidade de brigar de igual pra igual com os protagonistas do futebol brasileiro.

Nesse cenário hipotético, lógico que a situação seria revertida, já que as forças nacionais seriam os clubes locais, a TV ia passar os jogos desses clubes, eles iam conseguir disputar Libertadores...

Concordo, e é por isso que a eventual existência de um Petrolina dentro de uma outra lógica reforçaria o futebol na cidade, até por uma resistência à capital.

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é verdade. O simples fato do Nordeste virar uma nação, já seria motivo para verem de outro jeito os clubes da região.

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Há alguns anos, um clube de uma cidade próxima aonde eu morava, de cerca de 100 mil habitantes, entrou na briga pelo acesso à elite do estadual e gerou uma grande euforia à população da região, a qual não tem muita tradição sob o ponto de vista esportivo. A cidade "inteira", bem como as vizinhas, parou para acompanhar todos os jogos finais do campeonato, e entrou em festa quando o clube garantiu o retorno à primeira divisão depois de décadas. No ano seguinte, novamente grande apoio ao clube, que até conseguiu a manutenção, caindo só no outro ano. A partir daí, deu uma diminuída nessa onda, certamente pela falta de continuidade. Se no âmbito estadual é possível ver casos como esse, imagine se se tornasse nacional e, obviamente, acontecesse em um nível competitivo minimamente interessante.

 

 

 

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  • Vice-Presidente
On 7/6/2020 at 6:08 PM, Lowko é Powko said:

Sobre os impactos no campeonato brasileiro, ficaria algo muito extenso. Eu pretendo fazer sobre o Sul também. Posso imaginar os dois casos dentro da mesma realidade e aí sim imaginar o Brasil sem o Nordeste e o Sul.

Mas aí faz zero sentido, seria mais legal analisar um Brasil sem Nordeste e um Brasil sem Sul, separadamente, do que analisar um Brasil sem Sul e Nordeste apenas.

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13 horas atrás, JGDuarte disse:

Há alguns anos, um clube de uma cidade próxima aonde eu morava, de cerca de 100 mil habitantes, entrou na briga pelo acesso à elite do estadual e gerou uma grande euforia à população da região, a qual não tem muita tradição sob o ponto de vista esportivo. A cidade "inteira", bem como as vizinhas, parou para acompanhar todos os jogos finais do campeonato, e entrou em festa quando o clube garantiu o retorno à primeira divisão depois de décadas. No ano seguinte, novamente grande apoio ao clube, que até conseguiu a manutenção, caindo só no outro ano. A partir daí, deu uma diminuída nessa onda, certamente pela falta de continuidade. Se no âmbito estadual é possível ver casos como esse, imagine se se tornasse nacional e, obviamente, acontecesse em um nível competitivo minimamente interessante.

Exatamente. O único problema seria o que citei no texto: um time que bota 3 mil por jogo com 7 jogos em casa num estadual não necessariamente vai fazer o mesmo no médio e longo prazos tendo que jogar mais de 20 jogos por ano em casa.

9 horas atrás, Henrique M. disse:

Mas aí faz zero sentido, seria mais legal analisar um Brasil sem Nordeste e um Brasil sem Sul, separadamente, do que analisar um Brasil sem Sul e Nordeste apenas.

Não sei. Me parece muito time pouco relevante a nível nacional pra ficar tão interessante. kkkk

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Cara, que viagem maneira. Eu sempre quis fazer um bagulho desses no editor do FM, mas ainda não tenho a habilidade pra tal. 

Sobre a questão das torcidas mistas, eu creio que um campeonato "nacional" anual do nordeste seria excelente. Mas não seria melhor um sistema com 16-18 clubes por divisão + um sistema interessante de copas, com fases estaduais migrando pra nacional?

Acho que isso faria com que os times do interior tivessem a oportunidade de enfrentar os times grandes de seus estados e fomentaria as grandes rivalidades. Fora o espaço no calendário.

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6 horas atrás, pedrobello disse:

Cara, que viagem maneira. Eu sempre quis fazer um bagulho desses no editor do FM, mas ainda não tenho a habilidade pra tal. 

Sobre a questão das torcidas mistas, eu creio que um campeonato "nacional" anual do nordeste seria excelente. Mas não seria melhor um sistema com 16-18 clubes por divisão + um sistema interessante de copas, com fases estaduais migrando pra nacional?

Acho que isso faria com que os times do interior tivessem a oportunidade de enfrentar os times grandes de seus estados e fomentaria as grandes rivalidades. Fora o espaço no calendário.

Eu fiz uma vez com a região Sul. Aliás, fiz duas vezes, a primeira lá por 2012. Cheguei a fazer boa parte de uma versão do Nordeste mas acho que não terminei.

Concordo contigo em relação às fases estaduais. Pra mim a terceira divisão já deve ser regional. Quanto à quantidade de clubes, até acho que sim, mas parti do pressuposto que um país novos com nove unidades políticas históricas (os nove Estados) não permitiria isso. Além de que, no curto prazo, mais times cria um apelo maior. Considero que 16 é muito pouco, mas 18 seria aceitável, caindo 3.

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      Por victorcfs
      Vamos falar de Calendário?
        A Copa do Brasil, como está desenhada hoje, vende aos clubes do Noroeste (N/CO) e do Nordeste (NE) a falsa ilusão de que estariam competindo em pé de igualdade com os times do "Sul Maravilha" (RS, MG, SP, RJ, PR). Basta olharmos os números das últimas 20 edições, para vermos o quão raro é um time do Nordeste chegar às quartas de final, raridade essa que se acentua para times do Centro-Oeste, e chega próximo de zero para times do Norte. Além disso, a sobreposição de datas com os estaduais e o Brasileiro acaba por esvaziar o torneio, e fecha as portas para o fortalecimento dos campeonatos regionais.    O que propomos é que a fase inicial da Copa do Brasil seja constituída pelos próprios torneios regionais: Nordestão (com 32 clubes dos 9 estados do Nordeste), Copa Verde (com 32 clubes dos 7 estados do Norte mais os dois Matos Grossos), e um torneio do centro-sul mais industrializado (com os times do Sul, Sudeste, DF e GO). Assim, após um mata-mata de 10 rodadas, teríamos um campeão regional em cada módulo, e ao fim um quadrangular final entre os 4 times (o campeão do Nordeste, o campeão do Noroeste, e o campeão e vice do Centro-Sul).   Paralelo a isso, os estaduais não podem morrer. Berço das rivalidades locais, inclusivos para a difusão da paixão pelo futebol por todo o nosso território, celeiro de renovação de novos jogadores, e lastro que fortalece potências locais e mantém suas torcidas vivas, os estaduais vêm sofrendo duros golpes da mídia hegemônica, que quer transformar o futebol brasileiro numa disputa exclusiva entre Flamengo e Corinthians, como ocorre na Espanha. Não podemos deixar.   O que propomos são duas coisas simultâneas: um torneio de ano inteiro, em cada estado, disputado pelo times daquele estado que não estão nem na série A nem na série B; um torneio com todos os times daquele estado, incluindo os grandes que disputam as séries A e B, concentrado em 14 rodadas nos meses de junho e julho (quando geralmente a nossa Seleção está jogando torneios FIFA). Assim, todas as competições nacionais parariam entre junho e julho, exceto os estaduais, que teriam uma copa própria de curta duração, para confrontar times grandes e pequenos daquele estado, e ainda fazer a etapa classificatória dos regionais do ano seguinte.   Por fim, entendemos que o Brasileirão deveria ter menos jogos, e melhores. O que propomos é um torneio de ano inteiro (fevereiro a maio - 1ª fase; agosto a novembro - 2ª fase), com 2 grupos de 16 times cada, 30 rodadas de pontos corridos em cada grupo na 1ª fase, e depois uma final única entre os 2 campeões (o 1º lugar de cada grupo), num dos estádios da Copa de 2014 (a ser sorteado a cada ano). 31 jogos ao todo, para o campeão. A Série B poderia continuar com os 20 times em pontos corridos e 38 rodadas.   A ideia é termos um calendário em que: (i) torneios regionais sejam fortalecidos, fortalecendo assim o futebol do Norte (e Centro-Oeste) e Nordeste; (ii) estaduais sejam novamente valorizados, com um torneio de tiro curto no meio do ano; (iii) o Brasileirão seja difundido pelo ano inteiro, com menos jogos e a volta de uma Grande Final, no estilo do Super Bowl. É um apelo ao bom senso e ao resgate dos tempos áureos do nosso futebol.
    • lucasmedeiros
      Por lucasmedeiros
      O TÓPICO NÃO SE DESTINA A DISCUSSÕES POLÍTICAS

      NORDESTE PROCLAMA INDEPENDÊNCIA DO RESTO DO BRASIL
      Após anos de discussão e insistência, o GESNI (Grupo de Estudos Sobre a Independência do Nordeste) e seus apoiadores conseguiram aprovação na Câmara e no Senado, além da aprovação da presidente Dilma Rousseff para a realização de um plebiscito sobre a formação de um novo país, libertando-se das garras neocolonialistas internas do centro do país. O grito de liberdade ecoou pelos céus nordestinos após a vitória do SIM e hoje nasce uma nova nação, a República do Nordeste Sulamericano, tendo como capitais Recife (Poder Executivo), Salvador (Poder Legislativo) e Fortaleza (Poder Judiciário).Como não poderia deixar de ser diferente, a já ativa Liga do Nordeste encabeçou a formação do torneio de futebol da nova nação e os futebolistas nacionais, aproveitando-se do apocalipse zumbi na Venezuela desencadeado por Nicolás Maduro ao tentar ressuscitar Hugo Chaves, conseguiram junto a Conmenbol que os clubes e a seleção locais ocupassem os lugares deste ex-país.Para o ano de 2015, a liga nordestina funcionará em três escalões principais (todas sendo disputadas entre fevereiro e novembro com uma pausa em junho para competições internacionais) Primeira Liga Nordestina, Segunda Liga Nordestina e Terceira Liga Nordestina. A primeira contará com 16 clubes que farão jogos de ida-e-volta, sendo os últimos três rebaixados. A segunda e a terceira contam com 20 clubes cada, sendo quatro relegados ao nível inferior e havendo uma disputa em mata-mata para definição da última vaga de promoção, a exemplo do que ocorre na Inglaterra.A Copa do Nordeste será disputada por 128 times, de março a novembro em esquema de mata-mata direto em duas partidas, excetuando-se a Final, que ocorre em jogo único em campo neutro.A Supercopa Nordestina defrontará, em jogo único em campo neutro, os campeões da Primeira Liga e da Copa do Nordeste.Temporada entre 1/2/2015 e 29/11/2015
      Pausa entre 10/6/2015 e 15/7/2015
      Orçamento da Primeira Liga:
      R$ 309.000.000,00
      R$ 192.000.000,00 são distribuídos igualmente.
      R$ 117.000.000,00 de acordo com a última posição no campeonato.
      Orçamento da Segunda Liga:
      R$ 43.000.000,00
      R$ 40.000.000,00 são distribuídos igualmente.
      R$ 3.000.000,00 entre os 2 primeiros.
      Orçamento da Terceira Liga R$ 14.000.000,00
      Todo distribuído igualmente.
      Copa do Nordeste
      Primeira fase: R$ 150.000,00 para cada
      Segunda fase: R$ 250.000,00 para cada
      Oitavas de final: R$ 400.000,00 para cada
      Quartas de final: R$ 650.000,00 para cada
      Semi-finais: R$ 1.000.000,00 para cada
      Vice-campeão: R$ 1.000.000,00
      Campeão: R$ 2.000.000,00
      Supercopa do Nordeste
      Campeão: R$ 1.500.000,00
      A nova Federação herda, então, as duas vagas diretas e a vaga indireta da Venezuela para a Libertadores, assim como as quatro vagas para a Copa Sul-americana. Em 2015, a Liga do Nordeste indicou os clubes por reputação, sendo que Sport e Bahia ocuparam as vagas diretas para a Libertadores, o Vitória vai para a Pré-Libertadores e Náutico, Ceará, América-RN e ABC disputarão a Copa Sul-Americana.
       
       
      *Trata-se de uma versão beta, para ser testada e aprimorada.
      **A liga brasileira fica indisponível nessa versão.
      ***Os gráficos necessitam claramente de melhorias. Toda ajuda é bem vinda.
      **** Feito na DB 15.3

      LINK PARA DOWNLOAD: 
      https://www.dropbox.com/sh/dhrx6u346iby7dn/AADZzgzREPJ6paaLsVv1xqSKa?dl=0 
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