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Sociopolítica FManager 101 - Métodos eleitorais majoritários


Lowko é Powko

Sociopolítica FManager 101 - Métodos eleitorais majoritários  

12 votos

  1. 1. Qual método eleitoral majoritário você acha mais adequado em teoria?

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  2. 2. Qual método eleitoral majoritário você acha mais adequado para o Brasil?

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Posts Recomendados

Em 27/06/2020 em 18:01, Dr.Thales disse:

Também acho o combate às drogas algo totalmente sem sentido, seja em sentidos éticos, seja em sentido utilitarista.

Gastamos bilhões nisso, prendemos uma margem grande da sociedade e ainda assim, todo bairro tem uma boca de fumo, no Brasil inteiro.

Ou seja, ZERO sentido.

Quer usar? Que use. Quer vender? Que venda. Pronto.

É aquela velha história:

drogas.jpg.c6ce9cb35d41199a94fb58691dadb57c.jpg

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Em 27/06/2020 em 20:51, Peepe disse:

Gosto do sistema Ordenado mas acho ele completamente inviável pro Brasil atual. Imagino que com a sucessiva modernização da sociedade, em algum momento talvez a gente tenha capacidade de levar alguém a votar 3 ou 4 vezes sem perder 3 ou 4 dias. Para o Brasil hoje, como questão de representatividade, fico com o modelo majoritário idealizado em 88, onde o legislativo conseguiria ter voz e representar os interesses do seu Estado.

Não me sinto capaz de votar através das cédulas pois desconheço a política de pelo menos metade dos nomes, poderia até especular em alguns casos como Moro e Huck, mas ficaria impreciso demais. 

Eu fiquei com o ordenado mas já mudei um pouco de ideia, mas não sei se você entendeu a proposta do método ordenado. O voto é apenas um e os turnos são feitos automaticamente de acordo com a ordem de cada voto.

Quanto a não conhecer um candidato, fica a critério do eleitor colocar um candidato mais ou menos desconhecido acima de um comprovadamente ruim. De certa forma é o que fazemos no método majoritário de dois turnos, mas com menos escolhas, menos turnos e menor liberdade. O problema do ordenado é a própria capacidade de ordenar uma grande quantidade de candidatos, por isso concordo com a ideia do @-Demolidor-.

 

Em 27/06/2020 em 16:09, -Demolidor- disse:

Vou aproveitar e votar na enquete. Eu sou fã do Copeland, mas li aqui que tem chance grande de rolar empate, aí descartei. No fim, dos quatro que tinha pré-selecionado botei como ideal na teoria msm o IRV (ordenado). Mas para o Brasil fui de Nota msm, mas fazendo a ressalva que fiz anteriormente, só se for por aprovação, se fosse por outro tipo de nota eu iria de IRV msm. Como o @Psicopinto disse, pro brasileiro tem que ser um negócio binário pq senão dá merda. Então nada melhor que um método onde vc só marca "sim" ou "não" (ou deixa em branco se for indiferente). Depois só passar um 3-2-1 e tá tudo resolvido de uma paulada só.

Agora vamos pras notas, puta merda, ninguém merece acima de 7 aí, não sei como quase metade dos meus foram acima de 5.

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Candidato 1: Marina - 7

Candidato 2: Ciro - 6

Candidato 3: Rodrigo Maia - 6

Candidato 4: Ibaneis - 5

Candidato 5: Moro - 5

Candidato 6: Doria - 4

Candidato 7: Amoedo - 4

Candidato 8: Huck - 3

Candidato 9: Daciolo - 3

Candidato 10: Lula/outro - 2

Candidato 11: Boulos - 1

Candidato 12: Bolsonaro - 1

 

Isso me parece mais ordenado do que por nota. Mas a ideia de selecionar alguns que você prefere ordenar me parece mais aplicável. Ao invés de ordenar todos, o eleitor escolheria três candidatos e os colocaria em ordem de preferência. Uma vez que ficou todos que escolheu estejam eliminados, o voto deixa de contar, ou seja, passa a contar o mesmo que votos derrotados em eleição majoritária. Aumenta o grau de escolha e não deixa o processo tão complexo para o brasileiro médio.

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Em 30/06/2020 em 21:53, Lowko é Powko disse:

Eu fiquei com o ordenado mas já mudei um pouco de ideia, mas não sei se você entendeu a proposta do método ordenado. O voto é apenas um e os turnos são feitos automaticamente de acordo com a ordem de cada voto.

Quanto a não conhecer um candidato, fica a critério do eleitor colocar um candidato mais ou menos desconhecido acima de um comprovadamente ruim. De certa forma é o que fazemos no método majoritário de dois turnos, mas com menos escolhas, menos turnos e menor liberdade. O problema do ordenado é a própria capacidade de ordenar uma grande quantidade de candidatos, por isso concordo com a ideia do @-Demolidor-.

 

Isso me parece mais ordenado do que por nota. Mas a ideia de selecionar alguns que você prefere ordenar me parece mais aplicável. Ao invés de ordenar todos, o eleitor escolheria três candidatos e os colocaria em ordem de preferência. Uma vez que ficou todos que escolheu estejam eliminados, o voto deixa de contar, ou seja, passa a contar o mesmo que votos derrotados em eleição majoritária. Aumenta o grau de escolha e não deixa o processo tão complexo para o brasileiro médio.

O negócio do 3-2-1 é que ele é as duas coisas, nas primeiras fases ele é nota, no final é ordenado. Explicação rápida: depois de todos os candidatos marcados como sim/neutro/não (a nota), os 3 com mais sim passam de fase, depois os 2 com menos não vão pro "segundo turno". Aí nesse "segundo turno" usa as preferências pra ver quem ganha (sim>neutro>não, em caso de ambos terem a mesma preferência o voto não vai pra nenhum dos dois).

Uma coisa que achei muito interessante do 3-2-1 é a possibilidade tanto do voto a favor qto do voto contra. Em teoria isso ajudaria bastante a impedir que candidatos com alta rejeição possam chegar longe, na prática isso talvez funcione , mas com um ligeiro ajuste poderia ser ainda melhor. O problema que pode acontecer (hipoteticamente) é que os 3 candidatos com maior aprovação sejam também os mais rejeitados, nesse caso voltaríamos à estaca zero. Minha solução pra isso no 3-2-1 seria antes da fase "3" já eliminarmos os com mais de 50% de rejeição (todos que forem possíveis, até o mais rejeitado ter rejeição inferior a 50% ou sobrar apenas 3 candidatos, oq acontecer primeiro). Aí depois segue o método normalmente.

Mas como vc disse, ordenar só alguns é bem aplicável. E dá pra fazer um meio termo envolvendo as duas coisas: ordenando os que vc quer e votando contra quem vc não quer. Aí faz a primeira fase eliminando os muito rejeitados e depois aplica as preferências ordenadas e segue como uma votação ordenada normal. Outra opção é em vez de seguir as preferências logo de cara, fazer um 3-1 (que seria um 3-2-1 sem a eliminação do mais rejeitado do top 3, aplicando as preferências neste ponto aí).

Fiquei realmente fascinado pelo voto contra, várias ideias passam pela minha cabeça de como poderia ser utilizado isso. Outra coisa que pensei seriam os dois turnos, cada um de uma maneira. O primeiro turno seria classificatório/eliminatório e o segundo seria ordenatório. O primeiro turno poderia ser feito com o formato de sim/neutro/não, eliminando os mais rejeitados e classificando os mais aprovados pro segundo turno (com porcentagem mínima de aprovação, mas ao msm tempo caso ela n fosse atingida ou caso muita gente passasse ela teriam um mínimo/máximo de candidatos que iriam dentre os outros). O segundo turno seria ordenatório via IRV. Ou então o primeiro turno meramente classificatório (marque X em quem vc vê como um candidato aceitável), com os mais aprovados (msm regra do outro primeiro turno que eu propus) passando pro segundo turno ordenatório. Ou ainda o primeiro turno meramente eliminatório (marque X em quem você quer eliminar da disputa), com os menos rejeitados (novamente msm regra) indo pro segundo turno ordenatório.

E ainda daria para combinar o voto ordenado (primeira preferência, mas talvez usando as outras também) com a eleição de parlamentares via lista partidária... Mas isso fica para o futuro tópico que for falar de eleições legislativas.

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12 horas atrás, -Demolidor- disse:

O negócio do 3-2-1 é que ele é as duas coisas, nas primeiras fases ele é nota, no final é ordenado. Explicação rápida: depois de todos os candidatos marcados como sim/neutro/não (a nota), os 3 com mais sim passam de fase, depois os 2 com menos não vão pro "segundo turno". Aí nesse "segundo turno" usa as preferências pra ver quem ganha (sim>neutro>não, em caso de ambos terem a mesma preferência o voto não vai pra nenhum dos dois).

Uma coisa que achei muito interessante do 3-2-1 é a possibilidade tanto do voto a favor qto do voto contra. Em teoria isso ajudaria bastante a impedir que candidatos com alta rejeição possam chegar longe, na prática isso talvez funcione , mas com um ligeiro ajuste poderia ser ainda melhor. O problema que pode acontecer (hipoteticamente) é que os 3 candidatos com maior aprovação sejam também os mais rejeitados, nesse caso voltaríamos à estaca zero. Minha solução pra isso no 3-2-1 seria antes da fase "3" já eliminarmos os com mais de 50% de rejeição (todos que forem possíveis, até o mais rejeitado ter rejeição inferior a 50% ou sobrar apenas 3 candidatos, oq acontecer primeiro). Aí depois segue o método normalmente.

Mas como vc disse, ordenar só alguns é bem aplicável. E dá pra fazer um meio termo envolvendo as duas coisas: ordenando os que vc quer e votando contra quem vc não quer. Aí faz a primeira fase eliminando os muito rejeitados e depois aplica as preferências ordenadas e segue como uma votação ordenada normal. Outra opção é em vez de seguir as preferências logo de cara, fazer um 3-1 (que seria um 3-2-1 sem a eliminação do mais rejeitado do top 3, aplicando as preferências neste ponto aí).

Fiquei realmente fascinado pelo voto contra, várias ideias passam pela minha cabeça de como poderia ser utilizado isso. Outra coisa que pensei seriam os dois turnos, cada um de uma maneira. O primeiro turno seria classificatório/eliminatório e o segundo seria ordenatório. O primeiro turno poderia ser feito com o formato de sim/neutro/não, eliminando os mais rejeitados e classificando os mais aprovados pro segundo turno (com porcentagem mínima de aprovação, mas ao msm tempo caso ela n fosse atingida ou caso muita gente passasse ela teriam um mínimo/máximo de candidatos que iriam dentre os outros). O segundo turno seria ordenatório via IRV. Ou então o primeiro turno meramente classificatório (marque X em quem vc vê como um candidato aceitável), com os mais aprovados (msm regra do outro primeiro turno que eu propus) passando pro segundo turno ordenatório. Ou ainda o primeiro turno meramente eliminatório (marque X em quem você quer eliminar da disputa), com os menos rejeitados (novamente msm regra) indo pro segundo turno ordenatório.

E ainda daria para combinar o voto ordenado (primeira preferência, mas talvez usando as outras também) com a eleição de parlamentares via lista partidária... Mas isso fica para o futuro tópico que for falar de eleições legislativas.

Too much information.

Você pensou num sistema único ou descreveu um sistema já aplicado? Eu não vejo problema nos candidatos com maior aprovação serem também os mais rejeitados. isso é o que geralmente acontece. O problema é o nível dessa rejeição e a possibilidade de a maior quantidade possível de eleitores escolher o mal menor de acordo com cada um. Mais simples seria fazer um ordenado com três possibilidades.

A minha dúvida é: você não acha que esse sistema parece tão ou mais complexo para o cidadão médio que o ordenamento puro e simples? Te pergunto isso porque é o motivo inicial de ter falado sobre essa proposta híbrida.

 

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16 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Too much information.

Você pensou num sistema único ou descreveu um sistema já aplicado? Eu não vejo problema nos candidatos com maior aprovação serem também os mais rejeitados. isso é o que geralmente acontece. O problema é o nível dessa rejeição e a possibilidade de a maior quantidade possível de eleitores escolher o mal menor de acordo com cada um. Mais simples seria fazer um ordenado com três possibilidades.

A minha dúvida é: você não acha que esse sistema parece tão ou mais complexo para o cidadão médio que o ordenamento puro e simples? Te pergunto isso porque é o motivo inicial de ter falado sobre essa proposta híbrida.

 

Tava só devaneando um pouco, é que fiquei encantado com a ideia do voto contra (pra mim é importante não só ser um dos mais aprovados, mas conciliar isso com a menor rejeição possível), aí comecei a sonhar...

Mas voltando lá pro brasileirinho, ele iria amar ou odiar esse sistema, nem tanto pela questão da complexidade (é relativamente simples, primeiro turno ele diz quem quer/quem não quer e no segundo turno vota por preferência entre os que sobraram). O problema é que votar é chato pra caralho, povo odeia ir votar, ainda mais duas vezes, e com uma primeira etapa "inútil"* (pq n elege ninguém)... A melhor vantagem msm seria riscar do mapa gente que é amplamente rejeitada, mas isso poderia ser feito em quase qualquer sistema, até num ordenatório.

Como vc mesmo propôs o ordenatório de 3 opções, gostaria de dar uma incrementada nele colocando a possibilidade do voto negativo pra excluir nomes majoritariamente rejeitados. Sim, é o trauma de 2018 impactando minha análise. Poderíamos até aproveitar que usamos uma urna eletrônica de digitar números pra isso, preferências** no 1, 2 e 3, rejeições no 0 e indiferença no branco. Aí resolveríamos tudo numa só votação.***

* essa é a razão pela qual outro sistema que eu pessoalmente curto (primárias abertas, como as PASO da Argentina) não pegariam aqui.

** pra mim as 3 preferências já são suficientes, mas gostaria de dar as opções de quem quiser poder alocar preferências a até 9 candidatos (mas com o mínimo de 3 preferências pro voto valer). Mas oq eu entendi da sua proposta é que podem ser escolhidos até 3 opções, é isso? Se for, defenderia também a possibilidade de o eleitor não escolher ninguém e usar só o voto contrário (seria um voto válido msm sem a existência de um voto positivo).

*** falando da votação, o ordenatório tem seus problemas relacionados a ordem de apresentação dos candidatos na cédula (o donkey voting, que é o eleitor de saco cheio votando 1-2-3-4-5... pra se livrar logo da votação). Eu sugiro sorteio (ia sugerir o "grid invertido" mas poderia dar o msm problema só que ao contrário).

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Em 02/07/2020 em 18:41, -Demolidor- disse:

Tava só devaneando um pouco, é que fiquei encantado com a ideia do voto contra (pra mim é importante não só ser um dos mais aprovados, mas conciliar isso com a menor rejeição possível), aí comecei a sonhar...

Mas voltando lá pro brasileirinho, ele iria amar ou odiar esse sistema, nem tanto pela questão da complexidade (é relativamente simples, primeiro turno ele diz quem quer/quem não quer e no segundo turno vota por preferência entre os que sobraram). O problema é que votar é chato pra caralho, povo odeia ir votar, ainda mais duas vezes, e com uma primeira etapa "inútil"* (pq n elege ninguém)... A melhor vantagem msm seria riscar do mapa gente que é amplamente rejeitada, mas isso poderia ser feito em quase qualquer sistema, até num ordenatório.

Como vc mesmo propôs o ordenatório de 3 opções, gostaria de dar uma incrementada nele colocando a possibilidade do voto negativo pra excluir nomes majoritariamente rejeitados. Sim, é o trauma de 2018 impactando minha análise. Poderíamos até aproveitar que usamos uma urna eletrônica de digitar números pra isso, preferências** no 1, 2 e 3, rejeições no 0 e indiferença no branco. Aí resolveríamos tudo numa só votação.***

* essa é a razão pela qual outro sistema que eu pessoalmente curto (primárias abertas, como as PASO da Argentina) não pegariam aqui.

** pra mim as 3 preferências já são suficientes, mas gostaria de dar as opções de quem quiser poder alocar preferências a até 9 candidatos (mas com o mínimo de 3 preferências pro voto valer). Mas oq eu entendi da sua proposta é que podem ser escolhidos até 3 opções, é isso? Se for, defenderia também a possibilidade de o eleitor não escolher ninguém e usar só o voto contrário (seria um voto válido msm sem a existência de um voto positivo).

*** falando da votação, o ordenatório tem seus problemas relacionados a ordem de apresentação dos candidatos na cédula (o donkey voting, que é o eleitor de saco cheio votando 1-2-3-4-5... pra se livrar logo da votação). Eu sugiro sorteio (ia sugerir o "grid invertido" mas poderia dar o msm problema só que ao contrário).

Acho as primárias da Argentina um negócio meio sem sentido, mesmo pra um povo que gosta de votar. Parece que só serve pra reforçar um consenso em torno de dois candidatos.

A minha ideia inicial para conter o voto a três nomes é garantir que uma pessoa não tenha votos contados (do 4º pra baixao) enquanto outra pessoa escolhe só três nomes. Mas repensando agora, acho que foda-se. Se não quer votar, não dá pra obrigar. Cada um que decida quantos nomes quer colocar na lista.

Achei interessante a ideia do voto contrário, mas pode causar algumas situações bizarras, como o candidato com a maior parte dos votos ser também o mais rejeitado. Acho que melhor do um voto negativo seria uma maioria qualificada. Ao invés de vencer quem atinge 50%, vence quem atinge 70%, por exemplo. No caso de um último turno onde nenhum dos candidatos atinge essa marca, faz-se um turno final alternativo onde o último eliminado ocupa a vaga do candidato com menos votos do último turno. Vou usar essa votação aqui do tópico como exemplo quando estiver pronta.

Esse problema da ordem de apresentação é complicado mesmo. Mas basta retirar a obrigatoriedade do voto e demonstrar uma meneira bem fácil e rápida de anular o voto por inteiro que o problema diminui bastante.

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4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Acho as primárias da Argentina um negócio meio sem sentido, mesmo pra um povo que gosta de votar. Parece que só serve pra reforçar um consenso em torno de dois candidatos.

A minha ideia inicial para conter o voto a três nomes é garantir que uma pessoa não tenha votos contados (do 4º pra baixao) enquanto outra pessoa escolhe só três nomes. Mas repensando agora, acho que foda-se. Se não quer votar, não dá pra obrigar. Cada um que decida quantos nomes quer colocar na lista.

Achei interessante a ideia do voto contrário, mas pode causar algumas situações bizarras, como o candidato com a maior parte dos votos ser também o mais rejeitado. Acho que melhor do um voto negativo seria uma maioria qualificada. Ao invés de vencer quem atinge 50%, vence quem atinge 70%, por exemplo. No caso de um último turno onde nenhum dos candidatos atinge essa marca, faz-se um turno final alternativo onde o último eliminado ocupa a vaga do candidato com menos votos do último turno. Vou usar essa votação aqui do tópico como exemplo quando estiver pronta.

Esse problema da ordem de apresentação é complicado mesmo. Mas basta retirar a obrigatoriedade do voto e demonstrar uma meneira bem fácil e rápida de anular o voto por inteiro que o problema diminui bastante.

A teoria por trás das PASO é que vc pode escolher quem vai ser o candidato do seu partido nas eleições nacionais. Mas na prática é isso msm, os candidatos já estão "recomendados", aí vira demonstração de força/pesquisa eleitoral pra ver quem tem mais chance de chegar no segundo turno (ou de ganhar já no primeiro). A única vantagem que sobrou (a meu ver) foi a cláusula de barreira pras eleições "de verdade", que restringe mais o número de candidatos.

Sugeri 9 nomes no máximo por limitações técnicas: a urna eletrônica só vai de 0 a 9, e o 0 estaria reservado pro voto contra (ou pra anular num mundo sem voto contra).

Sim, o voto negativo poderia resultar bizarrices mesmo. Voltando ao exemplo 2018, seria quase certo que os que foram pro segundo turno seriam eliminados logo de cara (ou chegariam bem perto disso). Mas isso vai ao encontro daquela ideia de impedir que pessoas rejeitadas por amplas margens da população de terem uma chance real de chegar ao poder. Para assim termos nomes menos polarizadores (e que representem um maior consenso). Não acho que alguém com 45% de aprovação mas com 53% de rejeição vá fazer um governo que não rache o país (ou o estado/cidade).

Gostei da ideia da maioria qualificada, a porcentagem seria algo a se ver depois, assim como se brancos/nulos contariam pra chegar nessa maioria qualificada. Vou esperar pelo exemplo do ultimo turno alternativo, pq pelo que entendi seria o primeiro contra o segundo  e depois contra o terceiro, é isso? Se o primeiro vencesse o segundo sem MQ e o terceiro vencesse o primeiro sem MQ oq aconteceria depois?

Forma mais simples de se anular seria se no começo da votação a urna (estou assumindo que usariam o modelo atual de urna eletrônica) perguntasse se a pessoa queria votar um por um, anular, votar em branco ou rejeitar todo mundo. Se a pessoa quisesse votar normalmente iria pra tela de candidatos. qqr uma das outras opções ia pra tela de "vc deseja X, confirma?" (sendo X anular/votar em branco/nenhum dos candidatos), e em 10 segundos estaria resolvido.

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7 horas atrás, -Demolidor- disse:

Gostei da ideia da maioria qualificada, a porcentagem seria algo a se ver depois, assim como se brancos/nulos contariam pra chegar nessa maioria qualificada. Vou esperar pelo exemplo do ultimo turno alternativo, pq pelo que entendi seria o primeiro contra o segundo  e depois contra o terceiro, é isso? Se o primeiro vencesse o segundo sem MQ e o terceiro vencesse o primeiro sem MQ oq aconteceria depois?

Forma mais simples de se anular seria se no começo da votação a urna (estou assumindo que usariam o modelo atual de urna eletrônica) perguntasse se a pessoa queria votar um por um, anular, votar em branco ou rejeitar todo mundo. Se a pessoa quisesse votar normalmente iria pra tela de candidatos. qqr uma das outras opções ia pra tela de "vc deseja X, confirma?" (sendo X anular/votar em branco/nenhum dos candidatos), e em 10 segundos estaria resolvido.

Isso, seria o primeiro contra o segundo, e caso ninguém conseguisse a maioria qualificada, volta-se um turno e a final será entre o primeiro e o terceiro, com os votos do segundo indo para o candidato ordenado acima (entre os dois da nova final) em cada voto. Se novamente não houver MQ, a eleição fica entre o segundo e o terceiro. Se não der, volta-se mais um e passam para a "semi" o primeiro, o segundo e o quarto. E repete-se o processo até alguém vencer.

Qual seria a função de rejeitar todo mundo?

Olha o tipo de coisa que a gente está discutindo. É muito bom conversar sobre coisas fora da realidade. haha

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RESULTADOS

A Marina Silva ganha em todos os métodos, e com larga vantagem nas notas e no Borda. Em Condorcetm sua vitória mais apertada foi um 8x5 contra o Amoêdo, além de protagonizar os dois únicos 13x0 dos 66 confrontos, contra Ibaneis Rocha (PMDB) e Guilherme Boulos (PSOL).

Poucas diferenças entre o sistema de notas e o sistema de Borda. A grande diferença é que o Huck cai de 5º pra 8º do primeiro pro segundo método. Pelo que entendi, candidatos que têm um desempenho muito melhor nas notas em relação ao seu desempenho e Borda são candidatos vistos como "aceitáveis", embora não sejam as primeiras opções de ninguém. Ou seja, eles tendem a passar batido. É por isso que Huck e Rocha terminam em boas posições.

O IRV (ordenado) se mostraria muito mais interessante com mais eleitores, já que permitiria demonstrar de forma mais longa e detalhada como funciona a transferência de votos entre os turnos. Mas foi bom o bastante.

O que eu percebo é que tanto a eleição do Bolsonaro, que ocorreu, quanto a eleição do Haddad, que poderia ter ocorrido, dividiriam o país. O ideal, pra mim, é um sistema que pese as vontades populares, que são várias, e não apenas uma. Por isso, o vencedor deve ser alguém que tenha apoio popular e não seja largamente rejeitado. Se o método permite que um candidato que desperta o ódio em 40% de uma população seja eleito, ele está errado.

A democracia é um princípio, um sistema de equilíbrio de forças e manutenção do diálogo, não onde o vencedor leva tudo.

 

Nota (média)

Silva 57 7,1
Gomes 44 5,5
Amoêdo 38 4,8
Rocha 35 4,4
Huck 35 4,4
Moro 34 4,3
Maia 33 4,1
Dória 29 3,6
Boulos 28 3,5
Lula/PT 26 3,3
Daciolo 25 3,1
Bolsonaro 17 2,1


Borda

Silva 137
Gomes 106
Amoêdo 104
Maia 98
Moro 89
Rocha 83
Dória 80
Huck 74
Daciolo 70
Lula/PT 67
Boulos 64
Bolsonaro 39

 

Condorcet

 

  Silva Dória Huck Amoêdo Maia Gomes Moro Rocha Boulos Lula/PT Daciolo Bolsonaro
Silva / 12 X 1 12 X 1 8 X 5 11 X 2 10 X 3 9 X 4 13 X 0 13 X 0 12 X 1 12 X 1 12 X 1
Dória 1 X 12 / 8 X 5 4 X 9 8 X 5 5 X 8 4 X 9 5 X 8 7 X 6 7 X 6 7 X 6 12 X 1
Huck 1 X 12 5 X 8 / 4 X 9 5 X 8 3 X 10 5 X 8 5 X 8 7 X 6 7 X 6 8 X 5 10 X 3
Amoêdo 5 X 7 9 X 4 9 X 4 / 8 X 5 6 X 7 9 X 4 7 X 6 9 X 4 8 X 5 9 X 4 12 X 1
Maia 2 X 11 5 X 8 8 X 5 5 X 8 / 6 X 7 7 X 6 10 X 3 11 X 2 10 x 3 10 x 3 11 x 2
Gomes 3 X 10 8 X 5 10 X 3 7 X 6 7 X 6 / 9 X 4 9 x 4 12 x 1 10 x 3 9 x 4 9 x 4
Moro 4 X 9 9 X 4 8 X 5 4 X 9 6 X 7 4 x 9 / 6 x 7 7 x 6 7 X 6 9 x 4 12 X 1
Rocha 0 X 13 8 X 5 8 X 5 6 X 7 3 X 10 4 x 9 7 X 6 / 10 x 3 9 x 4 8 X 5 10 X 3
Boulos 0 X 13 6 X 7 6 X 7 4 X 9 2 X 11 1 x 12 6 x 7 3 x 10 / 8 X 5 6 x 7 9 x 4
Lula/PT 1 X 12 6 X 7 6 X 7 5 X 8 3 x 10 3 X 10 6 x 7 4 x 9 5 x 8 / 6 x 7 9 x 4
Daciolo 1 X 12 6 X 7 5 X 8 4 X 9 3 x 10 4 x 9 4 x 9 5 X 8 7 x 6 7 x 6 / 11 x 2
Bolsonaro 1 X 12 1 X 12 3 X 10 1 X 12 2 X 11 4 x 9 1 x 12 3 x 10 4 x 9 4 x 9 2 x 11 /

 

Silva 11
Gomes 10
Amoêdo 9
Maia 7
Rocha 7
Moro 6
Dória 6
Huck 4
Daciolo 3
Boulos 2
Lula/PT 1
Bolsonaro 0

 

Ordenado (IRV)

Aqui, foram eliminados todos os que não obtiveram alguma 1ª opção e os que tiveram a menor, além daqueles. Assim, o voto do @Psicopinto, Moro, foi para a sua 2ª opção, o Amoêdo, e o voto do @Aleef, Bolsonaro, iria para sua 2ª opção, o Lula. Como o Lula já estava eliminado, o voto vai para o candidato preferido ainda em disputa, no caso, o Amoêdo, sua 5ª opção.

Na próxima fase, Ciro Gomes é eliminado, pois tem menos votos. Seu eleitores, @BobJJ, @ZaMBiA e @Head Coche Z, preferem a Marina em relação ao Amoêdo, então os três votos contam para ela na final, finalizando a eleição.

1º Turno   2º Turno   3º Turno
Candidatos Votos %   Candidatos Votos %   Candidatos Votos %
Silva 5 38,5%   Silva 5 38,5%   Silva 8 61,5%
Gomes 3 23,1%   Amoêdo 5 38,5%   Amoêdo 5 38,5%
Amoêdo 3 23,1%   Gomes 3 23,1%   Gomes   0,0%
Moro 1 7,7%   Moro   0,0%   Moro   0,0%
Bolsonaro 1 7,7%   Bolsonaro   0,0%   Bolsonaro   0,0%
Boulos   0,0%   Boulos   0,0%   Boulos   0,0%
Daciolo   0,0%   Daciolo   0,0%   Daciolo   0,0%
Lula/PT   0,0%   Lula/PT   0,0%   Lula/PT   0,0%
Rocha   0,0%   Rocha   0,0%   Rocha   0,0%
Dória   0,0%   Dória   0,0%   Dória   0,0%
Maia   0,0%   Maia   0,0%   Maia   0,0%
Huck   0,0%   Huck   0,0%   Huck   0,0%
  13 100,0%     13 100,0%     13 100,0%
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5 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Isso, seria o primeiro contra o segundo, e caso ninguém conseguisse a maioria qualificada, volta-se um turno e a final será entre o primeiro e o terceiro, com os votos do segundo indo para o candidato ordenado acima (entre os dois da nova final) em cada voto. Se novamente não houver MQ, a eleição fica entre o segundo e o terceiro. Se não der, volta-se mais um e passam para a "semi" o primeiro, o segundo e o quarto. E repete-se o processo até alguém vencer.

Qual seria a função de rejeitar todo mundo?

Olha o tipo de coisa que a gente está discutindo. É muito bom conversar sobre coisas fora da realidade. haha

Periga entrar em um loop eterno com essa de voltar fases, mas sou a favor de tentar assim msm. Embora nesse caso sou a favor de reiniciar a contagem sem o primeiro, até chegarmos a um outro vencedor. Daí tem várias opções. Se o segundo vencedor atingir a MQ: pode transformar ele no vencedor geral ou rolar a batalha final contra o primeiro (e quem ganhar leva, independente de MQ). Se não atingir a MQ: faz a batalha final assim msm, ou então reinicia a contagem, agora eliminando o primeiro e o segundo (e assim vai, até achar alguém que satisfaça o critério, mas qdo achar, ele vai ser o vencedor geral ou vai pra batalha final?).

Rejeitar todo mundo seria útil não apenas como protesto, mas também pela possibilidade de eliminação dos candidatos rejeitados. Como vc resumiu bem no outro post, o vencedor tem que ser alguém com apoio popular e sem ampla rejeição. Em resumo, alguém capaz de manter o equilíbrio e o diálogo, não alguém que rache o país com sua eleição. Aí voltamos lá pra situação em que todo mundo for rejeitado, oq fazer? Eu sou a favor de uma nova eleição com novos candidatos. Se acontecer de novo, eleições indiretas, sem poder eleger qualquer um dos candidatos das duas eleições onde todo mundo foi rejeitado. Agora se só um ou outro chegar nesse nível de repúdio aí, fica mais fácil, elimina e segue o baile.

Sonhar é bom demais, só ficar pensando noq poderia acontecer (os famosos "e se") 😄

E quanto ao post das eleições por outros métodos, por mais que em algumas partes eles se mostrem diferentes, tem resultados que se repetem. Por exemplo, o Z4 é o mesmo, assim como o G3, com as mudanças mesmo ocorrendo no meio da tabela (aquele povo que não desperta paixões mas sempre se lembram de outros antes deles).

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Em 04/07/2020 em 16:32, -Demolidor- disse:

Periga entrar em um loop eterno com essa de voltar fases, mas sou a favor de tentar assim msm. Embora nesse caso sou a favor de reiniciar a contagem sem o primeiro, até chegarmos a um outro vencedor. Daí tem várias opções. Se o segundo vencedor atingir a MQ: pode transformar ele no vencedor geral ou rolar a batalha final contra o primeiro (e quem ganhar leva, independente de MQ). Se não atingir a MQ: faz a batalha final assim msm, ou então reinicia a contagem, agora eliminando o primeiro e o segundo (e assim vai, até achar alguém que satisfaça o critério, mas qdo achar, ele vai ser o vencedor geral ou vai pra batalha final?).

Rejeitar todo mundo seria útil não apenas como protesto, mas também pela possibilidade de eliminação dos candidatos rejeitados. Como vc resumiu bem no outro post, o vencedor tem que ser alguém com apoio popular e sem ampla rejeição. Em resumo, alguém capaz de manter o equilíbrio e o diálogo, não alguém que rache o país com sua eleição. Aí voltamos lá pra situação em que todo mundo for rejeitado, oq fazer? Eu sou a favor de uma nova eleição com novos candidatos. Se acontecer de novo, eleições indiretas, sem poder eleger qualquer um dos candidatos das duas eleições onde todo mundo foi rejeitado. Agora se só um ou outro chegar nesse nível de repúdio aí, fica mais fácil, elimina e segue o baile.

Sonhar é bom demais, só ficar pensando noq poderia acontecer (os famosos "e se") 😄

E quanto ao post das eleições por outros métodos, por mais que em algumas partes eles se mostrem diferentes, tem resultados que se repetem. Por exemplo, o Z4 é o mesmo, assim como o G3, com as mudanças mesmo ocorrendo no meio da tabela (aquele povo que não desperta paixões mas sempre se lembram de outros antes deles).

Eu entendo o problema da rejeição mas acho que aí já entramos no reino do completamente inaplicável. No máximo uma eleição indireta se for todo mundo rejeitado, mas ainda assim o custo político é enorme.

Acho que tivemos resultados parecidos porque nesse caso temos uma candidata claramente de centro, mais neutra, que não tem envolvimento com corrupção, digamos assim. O grande problema é como esse sistema pode ser explorado de acordo com suas vulnerabilidades, em vários cenários possíveis.

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13 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Eu entendo o problema da rejeição mas acho que aí já entramos no reino do completamente inaplicável. No máximo uma eleição indireta se for todo mundo rejeitado, mas ainda assim o custo político é enorme.

Acho que tivemos resultados parecidos porque nesse caso temos uma candidata claramente de centro, mais neutra, que não tem envolvimento com corrupção, digamos assim. O grande problema é como esse sistema pode ser explorado de acordo com suas vulnerabilidades, em vários cenários possíveis.

Custo político esse que teríamos que aceitar. Se todas as candidaturas forem rejeitadas pela população existe um problema bem mais sério aí, os partidos (e os candidatos) não estão conseguindo compreender as vontades/necessidades do povo. Ou então o povo chegou num nível de radicalização de "ou concorda comigo ou está contra mim". Mas concordo qto a diferença do ideal pro real, embora ainda ache que a possibilidade de se eliminar candidatos (ou todo mundo) seja oq vai nos tirar do buraco que nos metemos.

Sim, e tem que ver o perfil do nosso eleitorado aqui tb. No "mundo real" oq ia ter de voto "só cabeça" não ia ser brincadeira, não ia chegar a cagar o experimento no final das contas, mas msm assim o ideal é que o eleitor coloque a maior qtd possível de suas preferências.

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4 horas atrás, -Demolidor- disse:

Custo político esse que teríamos que aceitar. Se todas as candidaturas forem rejeitadas pela população existe um problema bem mais sério aí, os partidos (e os candidatos) não estão conseguindo compreender as vontades/necessidades do povo. Ou então o povo chegou num nível de radicalização de "ou concorda comigo ou está contra mim". Mas concordo qto a diferença do ideal pro real, embora ainda ache que a possibilidade de se eliminar candidatos (ou todo mundo) seja oq vai nos tirar do buraco que nos metemos.

Sim, e tem que ver o perfil do nosso eleitorado aqui tb. No "mundo real" oq ia ter de voto "só cabeça" não ia ser brincadeira, não ia chegar a cagar o experimento no final das contas, mas msm assim o ideal é que o eleitor coloque a maior qtd possível de suas preferências.

A saída daí é justamente a quebra do sistema democrático, indiretamente. Porque se o povo chegou nesse nível, aí não temos nenhuma saída mesmo, só lavar as mãos e tacar o foda-se. A própria discussão sobre o sistema eleitoral perde o sentido.

Acho que é até possível que os candidatos sejam eliminados, mas passando-se em seguida pra eleição indireta.

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8 horas atrás, Lowko é Powko disse:

A saída daí é justamente a quebra do sistema democrático, indiretamente. Porque se o povo chegou nesse nível, aí não temos nenhuma saída mesmo, só lavar as mãos e tacar o foda-se. A própria discussão sobre o sistema eleitoral perde o sentido.

Acho que é até possível que os candidatos sejam eliminados, mas passando-se em seguida pra eleição indireta.

Mas como funcionaria nesse caso?

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10 horas atrás, -Demolidor- disse:

Mas como funcionaria nesse caso?

Com a eleição indireta logo após a rejeição de todos os candidatos. No caso, uma eleição indireta através do novo legislativo, onde a rejeição completa me parece impossível. Pro legislativo com certeza haverá uma porrada de eleitos. 😄

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2 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Com a eleição indireta logo após a rejeição de todos os candidatos. No caso, uma eleição indireta através do novo legislativo, onde a rejeição completa me parece impossível. Pro legislativo com certeza haverá uma porrada de eleitos. 😄

É uma boa ideia, gostei. Já resolve logo de primeira, evita a fadiga do eleitor ("vamo ter que votar de novo?"). Legislativo é um negocio diferente, acho que não ia dar pra rolar os Jogos Vorazes não (mas vamo guardar essa discussão pro tópico de legislativo - falar nisso, ql vai ser o próximo?)

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16 minutos atrás, -Demolidor- disse:

É uma boa ideia, gostei. Já resolve logo de primeira, evita a fadiga do eleitor ("vamo ter que votar de novo?"). Legislativo é um negocio diferente, acho que não ia dar pra rolar os Jogos Vorazes não (mas vamo guardar essa discussão pro tópico de legislativo - falar nisso, ql vai ser o próximo?)

Queria abrir hoje mas é um pouco mais complexo fazer algo interessante. hehehe

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
      Em 26 de setembro de 2022, ocorreram quatro "choques" submarinos no Mar Báltico, seguidos da descoberta de três vazamentos no Nord Stream I e Nord Stream II, dois gasodutos russos que transportam energia diretamente para a Alemanha, causando uma grande quantidade de gás. vazar dos oleodutos para o mar próximo. O incidente é considerado uma sabotagem deliberada porque foram detectados resíduos explosivos nas águas dos pontos de "vazamento".
      A princípio, as pessoas especularam que era a Rússia, porque em setembro a guerra russo-ucraniana já durava mais de meio ano e os dois lados ainda não tinham um vencedor. Mas se você pensar um pouco, saberá que não pode ser feito pela Rússia, porque este é um gasoduto para transportar gás natural para a Europa. A Rússia dá gás e recebe dinheiro. A guerra na Rússia é apertada e os gastos militares são enormes. Como é possível cortar o caminho financeiro neste nó-chave?
      Isso é a Ucrânia? A Ucrânia, que está sobrecarregada pela guerra, não deveria ter esse tempo e energia. A União Europeia? Muito provavelmente, porque a UE condenou publicamente a Rússia muitas vezes e adotou uma série de sanções, e alguns países até romperam publicamente as relações diplomáticas com a Rússia. América? O mais suspeito é que ele usou a OTAN para provocar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e enviou secretamente fundos de guerra e armas para a Ucrânia. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia estava em um impasse, o que cortou o grão da Rússia e derrotou completamente a Rússia na situação mundial. A hegemonia americana venceu, o que está muito de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
      Há sinais iniciais de que os Estados Unidos bombardearam Nord Stream.
      Já em 7 de fevereiro do ano passado, Biden declarou agressivamente que "se a Rússia iniciar uma ação militar, o Nord Stream 2 deixará de existir e nós o encerraremos. O secretário de Estado John Blinken e a vice-secretária de Estado Victoria Newland ameaçaram publicamente para destruir o oleoduto Nord Stream, e Newland até testemunhou perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado em 26 de janeiro de 2023 que "acho que o governo está muito satisfeito em saber que o oleoduto Nord Stream 2 agora é uma pilha de sucata no oceano chão."
      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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