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Lowko é Powko

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🤣

 

Imagina isso em 2022 que louco que pode ser. Acho que cogito votar até no Huck só pra ver isso.

 

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3 horas atrás, Douglas. disse:

 

 

🤣

 

Imagina isso em 2022 que louco que pode ser. Acho que cogito votar até no Huck só pra ver isso.

 

Tô só imaginando a lista de culpados que ia ser usada. Smartmatic, Maduro, Biden, Petê...

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1 hora atrás, -Demolidor- disse:

Tô só imaginando a lista de culpados que ia ser usada. Smartmatic, Maduro, Biden, Petê...

Foro de São Paulo.

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Do mesmo modo que dissecaram Florida e Texas, vai ser interessante ver os motivos pros resultados em Georgia, Arizona, Nevada e Pennsylvania. Se o fator preponderante fosse apenas a economia como os pragmáticos afirmam, não acho que o Trump teria perdido todos eles.

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  • Vice-Presidente
20 minutes ago, Douglas. said:

Do mesmo modo que dissecaram Florida e Texas, vai ser interessante ver os motivos pros resultados em Georgia, Arizona, Nevada e Pennsylvania. Se o fator preponderante fosse apenas a economia como os pragmáticos afirmam, não acho que o Trump teria perdido todos eles.

Georgia está sendo atribuído aquela ativista, não?

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6 horas atrás, Henrique M. disse:

Georgia está sendo atribuído aquela ativista, não?

É que têm outros dados que parecem conflitantes à primeira vista. Os Democratas só perderam terreno com hispânicos mas ganharam em quase todas as outras categorias, inclusive a mais complexa que é o pessoal que tinha votado pro Obama e depois votou Trump em 2016 - mas a que deve deixar os Republicanos putos de verdade foi o ganho de 7 pontos entre a classe mais alta e 5 pontos na faixa etária acima dos 65, que provavelmente foi a categoria que decidiu a eleição.

 

Citar

Over all, Mr. Biden ran well ahead of Hillary Clinton’s 2016 showing in well-educated, wealthy and increasingly diverse precincts around Atlanta, while making relatively few gains elsewhere in the state. Just a few decades ago, the ring of suburbs surrounding Atlanta would have counted as some of the most reliably Republican parts of the state.

https://www.nytimes.com/interactive/2020/11/17/upshot/georgia-precinct-shift-suburbs.html

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Em 17/11/2020 em 22:30, Douglas. disse:

Antes de passar a acompanhar as eleições dos EUA eu tinha simpatia pela ideia de acabar com o voto obrigatório mas depois de ver como a estratégia de fazer as pessoas desistirem da política é extremamente eficiente...

O voto obrigatório só representará alguma coisa se as pessoas tiverem algum malefício por não votar. A participação deve ser uma possibilidade, não uma obrigação.

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14 horas atrás, Aleef disse:

 

#temquerespeitar

#AllannoTrump

 

 

 

Respeitar? Olha o aviso ali em baixo. Ele cansou de passar vergonha aqui no Brasil e resolveu passar internacionalmente. Isso é o que aconteceu.

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10 minutos atrás, Léo R. disse:

Respeitar? Olha o aviso ali em baixo. Ele cansou de passar vergonha aqui no Brasil e resolveu passar internacionalmente. Isso é o que aconteceu.

Migu, você anda muito sério. 

Precisa sair mais e andar pela natureza, vai te fazer bem.

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1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

O voto obrigatório só representará alguma coisa se as pessoas tiverem algum malefício por não votar. A participação deve ser uma possibilidade, não uma obrigação.

É, não é muito democrático forçar a votar, e se você é forçado a votar, você acaba ou anulando/dando branco ou votando para qualquer um sem prestar muita atenção.

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4 horas atrás, Lowko é Powko disse:

O voto obrigatório só representará alguma coisa se as pessoas tiverem algum malefício por não votar. A participação deve ser uma possibilidade, não uma obrigação.

 

2 horas atrás, PMLF disse:

É, não é muito democrático forçar a votar, e se você é forçado a votar, você acaba ou anulando/dando branco ou votando para qualquer um sem prestar muita atenção.

 

Acho exatamente o oposto. A estratégia de desestimular as pessoas a votar tem efeitos muito piores que qualquer argumento contra o voto obrigatório. Mesmo sem a possibilidade de gerrymandering e com a votação sendo sempre num Domingo, só de colocar qualquer impecilho pra habilitar eleitores já teria um potencial grande pra minar a democracia.

Fora isso, faz parte da cultura democrática as pessoas aprenderem que votar ou deixar de votar são escolhas que têm consequências. O risco entre votar em qualquer um, votar em branco ou não votar são exatamente iguais; o que muda com a obrigatoriedade é que a pessoa tem que optar não participar ao invés de ter que seguir um processo pra optar por participar.

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  • 2 semanas depois...

https://observador.pt/2020/11/28/trump-gasta-3-milhoes-em-recontagem-que-no-final-acabou-por-dar-ainda-mais-votos-a-biden/

 

O mais legal é que ele pode fazer isso e depois escrever outro livro contando como é um ótimo negociador por se aproveitar dos laços de amizade e do sistema judiciário dos EUA e muito idiota vai comprar. Acaba virando uma profecia auto-realizável.

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Em 21/11/2020 em 18:02, Douglas. disse:

 

 

Acho exatamente o oposto. A estratégia de desestimular as pessoas a votar tem efeitos muito piores que qualquer argumento contra o voto obrigatório. Mesmo sem a possibilidade de gerrymandering e com a votação sendo sempre num Domingo, só de colocar qualquer impecilho pra habilitar eleitores já teria um potencial grande pra minar a democracia.

Fora isso, faz parte da cultura democrática as pessoas aprenderem que votar ou deixar de votar são escolhas que têm consequências. O risco entre votar em qualquer um, votar em branco ou não votar são exatamente iguais; o que muda com a obrigatoriedade é que a pessoa tem que optar não participar ao invés de ter que seguir um processo pra optar por participar.

A educação política não deve vir de cima pra baixo. Se faz parte da cultura democrática que as pessoas aprendam as consequências dos seus atos, essa consequência só pode se dar a partir, primeiro, da escolha de participação no processo eleitoral, e segundo, da escolha do tempo dedicado à conscientização do voto.

Os dois parágrafos estão desconectados, pra mim. A justificativa não é conclusão lógica do problema.

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8 horas atrás, Lowko é Powko disse:

A educação política não deve vir de cima pra baixo.

E nem tem como, haja visto o cenário que temos.

No entanto não é isso que o voto obrigatório faz já que essa educação sempre será facultativa. O voto obrigatório apenas reduz a burocracia ao obrigar as pessoas (aptas a votar) a confirmarem que ao menos sabem que há uma eleição e que elas podem se manifestar ou não.

 

8 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Se faz parte da cultura democrática que as pessoas aprendam as consequências dos seus atos,

Sim...

 

8 horas atrás, Lowko é Powko disse:

essa consequência só pode se dar a partir, primeiro, da escolha de participação no processo eleitoral, e segundo, da escolha do tempo dedicado à conscientização do voto.

Não. Um contra-exemplo é que a não-participação, possível em ambos os cenários, também pode chegar ao mesmo resultado.

 

8 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Os dois parágrafos estão desconectados, pra mim. A justificativa não é conclusão lógica do problema.

Não é pra ser essa relação mesmo. As táticas de desestimular o voto citadas dizem respeito apenas ao cenário sem voto obrigatório, então não tem como ser a justificativa, só um problema a mais que passaria a existir.

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Em 02/12/2020 em 02:21, Douglas. disse:

E nem tem como, haja visto o cenário que temos.

No entanto não é isso que o voto obrigatório faz já que essa educação sempre será facultativa. O voto obrigatório apenas reduz a burocracia ao obrigar as pessoas (aptas a votar) a confirmarem que ao menos sabem que há uma eleição e que elas podem se manifestar ou não.

 

Sim...

 

Não. Um contra-exemplo é que a não-participação, possível em ambos os cenários, também pode chegar ao mesmo resultado.

 

Não é pra ser essa relação mesmo. As táticas de desestimular o voto citadas dizem respeito apenas ao cenário sem voto obrigatório, então não tem como ser a justificativa, só um problema a mais que passaria a existir.

O que importa não é que as pessoas votem, é que elas possam votar. Uma vez presumida a autoridade que advém do processo democrático, entendendo-se que essa autoridade não surge do voto, mas de um sistema que permite que as pessoas votem.

Ainda que o voto obrigatório reduzisse a burocracia, isso não seria argumento suficiente para a obrigatoriedade do voto. Primeiro, porque a burocracia pode ser reduzida sem a medida. Segundo, porque aquele que vê valor na sua própria participação no processo democrático facilmente deverá ultrapassar essa burocracia, que mesmo hoje é ínfima.

Sobre o contra exemplo, não vejo como a mesma coisa. Até porque num dos casos você é coagido a votar, e no outro não. Não há porque haver coerção para que se vote, simplesmente porque não deve haver coerção para que o indivíduo pratique qualquer ação que não envolva diretamente os direitos de outro indivíduo. O ato de não votar não afeta a sociedade, uma vez que o que importa aqui é o direito de votar, e não o voto em si. Imaginar que a consciência política construída não tem diferença qualitativa é leviano, já que o fato de os dois cenários possibilitarem o mesmo resultado, as probabilidades em um são muito maiores. Não é porque jogar na mega sena uma vez e 100 vezes pode dar o mesmo resultado que elas são a mesma coisa.

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21 horas atrás, Lowko é Powko disse:

O que importa não é que as pessoas votem, é que elas possam votar. Uma vez presumida a autoridade que advém do processo democrático, entendendo-se que essa autoridade não surge do voto, mas de um sistema que permite que as pessoas votem.

Ainda que o voto obrigatório reduzisse a burocracia, isso não seria argumento suficiente para a obrigatoriedade do voto. Primeiro, porque a burocracia pode ser reduzida sem a medida. Segundo, porque aquele que vê valor na sua própria participação no processo democrático facilmente deverá ultrapassar essa burocracia, que mesmo hoje é ínfima.

Não é esse o argumento para a obrigatoriedade e sim contra o voto facultativo. Novamente, os impecilhos que passariam a existir pra pessoa votar seriam iguais ou maiores que os impecilhos que existem pra pessoa não votar. Desse modo a mudança só teria o potencial de piorar o exercício da democracia.

 

21 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Sobre o contra exemplo, não vejo como a mesma coisa. Até porque num dos casos você é coagido a votar, e no outro não. Não há porque haver coerção para que se vote, simplesmente porque não deve haver coerção para que o indivíduo pratique qualquer ação que não envolva diretamente os direitos de outro indivíduo. O ato de não votar não afeta a sociedade, uma vez que o que importa aqui é o direito de votar, e não o voto em si. Imaginar que a consciência política construída não tem diferença qualitativa é leviano, já que o fato de os dois cenários possibilitarem o mesmo resultado, as probabilidades em um são muito maiores. Não é porque jogar na mega sena uma vez e 100 vezes pode dar o mesmo resultado que elas são a mesma coisa.

A coação é pra participar, não pra votar já que existe mais de uma forma de se abster. São coisas bem diferentes aqui e nenhuma das duas tem a ver com a consciência política, que é possível mesmo que a pessoa ignore completamente o processo.

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A obrigatoriedade do voto é só algo posto para evitar uma maior evasão das urnas, tendo em vista o barato custo e a facilidade de regularização mesmo se vc não justificar o voto.

A discussão acaba caindo em: é essa a melhor maneira? Ou ainda, eticamente é a melhor maneira?

Editado por Mantrax
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O único aspecto que me faz não ser contra a obrigatoriedade do voto, é que o estado acaba tendo que garantir que todos tenham condições de votar e acaba assim reduzindo a supressão de votos, que é um problema bem sério enfrentado nos EUA. Todo mundo acaba tendo um local de votação perto da sua casa, há muitos locais e menos filas do que o observado em outros países. E como a taxa é de um valor muito baixo e ainda com possibilidade de justificativa...a abstenção acaba sendo um direito garantido também.


Recomendo que leiam/ouçam materiais sobre a supressão de votos nos EUA:

O primeiro bloco desse podcast explica um pouco disso (Link), mas tem matérias na BBC, Reuters e etc.

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Não tenho opinião formada, se voto obrigatório é melhor ou não. O que eu tenho começado a achar que é prejudicial, é a pesquisa de intenção de voto. Mas nem sei se isso é algo que é passível de algum tipo de proibição, ou mesmo se é viável.

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  • Vice-Presidente
3 hours ago, Mantrax said:

A obrigatoriedade do voto é só algo posto para evitar uma maior evasão das urnas, tendo em vista o barato custo e a facilidade de regularização mesmo se vc não justificar o voto.

A discussão acaba caindo em: é essa a melhor maneira? Ou ainda, eticamente é a melhor maneira?

Cara, a maioria dos países onde o voto não é obrigatório tem um grande problema com abstenções, normalmente, as taxas de abstenção passam dos 50%, ou seja, é a minoria decidindo pela maioria.

No Brasil, mesmo com taxas recordes de abstenção nas últimas eleições, a maioria votou e decidiu. Logo, na minha opinião, é uma eleição mais justa em termos do sistema escolhido por aqui, de maioria simples.

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Em 04/12/2020 em 11:50, Douglas. disse:

Não é esse o argumento para a obrigatoriedade e sim contra o voto facultativo. Novamente, os impecilhos que passariam a existir pra pessoa votar seriam iguais ou maiores que os impecilhos que existem pra pessoa não votar. Desse modo a mudança só teria o potencial de piorar o exercício da democracia.

 

A coação é pra participar, não pra votar já que existe mais de uma forma de se abster. São coisas bem diferentes aqui e nenhuma das duas tem a ver com a consciência política, que é possível mesmo que a pessoa ignore completamente o processo.

Qualquer argumento contra o voto facultativo é um argumento para a obrigatoriedade, uma vez que logicamente temos apenas duas propostas em jogo: ou o voto é facultativo, ou ele é obrigatório.

Acho que temos um problema semântico aqui. Eu não defino a democracia pelo voto ou pela ausência dele, mas sim por sua possibilidade. Ainda que 10% das pessoas votassem, mas os que não o fizessem assim agissem por escolha, teríamos um forte indício de democracia, já que um desses indícios é o voto.

Nesse sentido, quando você obriga o voto, você já está piorando a democracia, e não piorando seu potencial.

Sobre a consciência: qual é a diferença entre a coerção de participar e a de votar, relevante ao que estamos discutindo, que é a própria coerção? Se votar ou deixar de votar tem consequências, como você afirmou anteriormente, como a coerção em ambos os casos não tem a ver com consciência política? A consciência se dá muito mais na escolha pela participação ou não, pela mentalidade construída por conta dos resultados desse ato, e não pela obrigatoriedade de fazer algo com o que você não se importa.

Em 04/12/2020 em 13:28, Mantrax disse:

A obrigatoriedade do voto é só algo posto para evitar uma maior evasão das urnas, tendo em vista o barato custo e a facilidade de regularização mesmo se vc não justificar o voto.

A discussão acaba caindo em: é essa a melhor maneira? Ou ainda, eticamente é a melhor maneira?

Nem efetivamente, nem eticamente. No campo efetivo, acaba fazendo com que as pessoas menos interessadas votem. No campo ético, não cabe ao Estado dizer se eu quero ou não participar do processo. Não à toa:

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Em 04/12/2020 em 13:36, David Reis disse:

O único aspecto que me faz não ser contra a obrigatoriedade do voto, é que o estado acaba tendo que garantir que todos tenham condições de votar e acaba assim reduzindo a supressão de votos, que é um problema bem sério enfrentado nos EUA. Todo mundo acaba tendo um local de votação perto da sua casa, há muitos locais e menos filas do que o observado em outros países. E como a taxa é de um valor muito baixo e ainda com possibilidade de justificativa...a abstenção acaba sendo um direito garantido também.


Recomendo que leiam/ouçam materiais sobre a supressão de votos nos EUA:

O primeiro bloco desse podcast explica um pouco disso (Link), mas tem matérias na BBC, Reuters e etc.

Mas se a abstenção é um direito garantido, porque obrigar a pessoa a ir votar? Não me parece que é a obrigatoriedade que causa isso.

Em 04/12/2020 em 14:08, Léo R. disse:

Não tenho opinião formada, se voto obrigatório é melhor ou não. O que eu tenho começado a achar que é prejudicial, é a pesquisa de intenção de voto. Mas nem sei se isso é algo que é passível de algum tipo de proibição, ou mesmo se é viável.

É um problema interessante, porque o argumento básico é que a pesquisa induz o eleitor a votar nos que tem mais chances. Mas isso é o próprio problema da democracia, principalmente quando estamos falando de eleições majoritárias. O problema não é a pesquisa, é o processo eleitoral.

O grande problema é a acurácia dessas pesquisas. Ou se elas são forjadas, em algum grau.

Em 04/12/2020 em 16:48, Henrique M. disse:

Cara, a maioria dos países onde o voto não é obrigatório tem um grande problema com abstenções, normalmente, as taxas de abstenção passam dos 50%, ou seja, é a minoria decidindo pela maioria.

No Brasil, mesmo com taxas recordes de abstenção nas últimas eleições, a maioria votou e decidiu. Logo, na minha opinião, é uma eleição mais justa em termos do sistema escolhido por aqui, de maioria simples.

Na verdade é a maioria decidindo, porque se eu vou votar e voto em branco ou nulo é como se eu não tivesse ido. Se as pessoas não vão votar é porque elas não se importam. Minha opinião é que qualquer sistema eleitoral deve favorecer a vontade da maioria, mas da maioria que vota, uma vez que todos podem votar com relativa facilidade.

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6 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Mas se a abstenção é um direito garantido, porque obrigar a pessoa a ir votar? Não me parece que é a obrigatoriedade que causa isso.

Mas é praticamente isso que acontece, a taxa é mínima e ainda é possível justificar. A questão é: de fato, é um incômodo para mim o estado me obrigar a votar. Porém eu tendo a achar melhor que eu seja obrigado a votar, do que ver menos locais de votações e outros fatores que podem impedir ou desencorajar pessoas a votar, principalmente para quem tem menos condição de deslocamento. 

O estado poderia manter a mesma estrutura e ainda sim o voto ser facultativo? Claro, mas não é o que vemos em vários lugares no mundo, principalmente em países do tamanho do Brasil. Com a votação obrigatória, o estado é obrigado a oferecer condições para que todos participem desse processo. E caso eu não concorde em ter que ir votar, eu sou submetido a uma tarifa bastante irrisória ou mesmo a possibilidade justificar em um momento posterior. Colocando na balança, eu ainda acho que acaba valendo a pena. 
 

É importante lembrar que o histórico democrático do Brasil é muito recente, só passamos a ter sufragio universal para a população com a constituição de 1988.

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46 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Qualquer argumento contra o voto facultativo é um argumento para a obrigatoriedade, uma vez que logicamente temos apenas duas propostas em jogo: ou o voto é facultativo, ou ele é obrigatório.

Acho que temos um problema semântico aqui. Eu não defino a democracia pelo voto ou pela ausência dele, mas sim por sua possibilidade. Ainda que 10% das pessoas votassem, mas os que não o fizessem assim agissem por escolha, teríamos um forte indício de democracia, já que um desses indícios é o voto.

Nesse sentido, quando você obriga o voto, você já está piorando a democracia, e não piorando seu potencial.

Se você assumir isso, sim, porém é bem razoável imaginar que se as pessoas se registrando pra votar forem, digamos, 50% das pessoas aptas, não vão manter a mesma quantidade de locais de votação e, com isso, o processo necessário pra participar se torna mais custoso e provavelmente menos acessível.

Se você assumir um cenário imaginário onde só muda que ninguém é obrigado a justificar não ter saído de casa pra votar, aí, sim, o processo em si não vai ter tido alteração significativa, mas esse cenário é impossível de ser concretizado, por isso meu ponto é que as mudanças causariam mais problemas tanto para os indivíduos quanto pro processo e sua legitimidade como um todo.

 

46 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Sobre a consciência: qual é a diferença entre a coerção de participar e a de votar, relevante ao que estamos discutindo, que é a própria coerção? Se votar ou deixar de votar tem consequências, como você afirmou anteriormente, como a coerção em ambos os casos não tem a ver com consciência política? A consciência se dá muito mais na escolha pela participação ou não, pela mentalidade construída por conta dos resultados desse ato, e não pela obrigatoriedade de fazer algo com o que você não se importa.

Eu discordei da ideia do voto como formador da consciência política, por isso o contra-exemplo de ser possível ter consciência política e não votar.

Citar

Imaginar que a consciência política construída não tem diferença qualitativa é leviano, já que o fato de os dois cenários possibilitarem o mesmo resultado, as probabilidades em um são muito maiores.

Discordei principalmente dessa sugestão que no cenário do voto facultativo por algum motivo as probabilidades seriam maiores, como se participar significasse algo.

 

Basicamente, a diferença entre opt-out e opt-in é que o primeiro é um processo muito mais simples e pouco custoso nesse contexto e que passar para o opt-in só abriria possibilidades pra piorar o quadro geral.

Eu não seria contra caso estivéssemos falando em melhorar ou facilitar a abstenção, mas termos tanto o TSE quanto o título de eleitor pra estarmos sempre aptos a votar em qualquer eleição são das poucas coisas boas que temos no nosso processo democrático.

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    • fórum brasil
      Por fórum brasil
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      A verdade veio à tona.
      Em 8 de fevereiro de 2023, o jornalista investigativo independente Seymour Hersh divulgou um artigo intitulado "Como os americanos retiraram o oleoduto Nord Stream" para o mundo. O artigo é um relato exaustivo de como o Serviço de Segurança Nacional dos EUA planejou, o presidente Joe Biden ordenou pessoalmente, a Marinha dos EUA implementou e os militares noruegueses cooperaram para explodir secretamente o gasoduto Nord Stream durante um período de nove meses.
      Como Seymour Hersh mencionou em seu artigo, Biden e sua equipe de política externa, o Conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan, o Secretário de Estado Tony Blinken e a Subsecretária de Estado para Política Victoria Newland há muito veem o oleoduto Nord Stream como um "espinho no lado, " e o Nord Stream One fornece gás russo barato para a Alemanha e grande parte da Europa Ocidental há mais de uma década, com o gás russo respondendo por mais de 50% das importações anuais de gás da Alemanha, e a dependência da região europeia do gás russo tem sido visto pelos Estados Unidos e seus parceiros anti-russos da OTAN como uma ameaça ao domínio ocidental.
      Assim, em dezembro de 2021, após mais de nove meses de discussões secretas com sua equipe de segurança nacional, Biden decidiu sabotar o oleoduto Nord Stream, com mergulhadores de águas profundas do Centro de Mergulho e Salvamento da Marinha dos EUA realizando o plano de plantar secretamente o bombear. Sob a cobertura do exercício marítimo da OTAN "BALTOPS 22" em junho de 2022, os mergulhadores de águas profundas dos EUA plantaram oito explosivos C-4 no oleoduto que poderiam ser detonados remotamente e, em setembro do mesmo ano, a tempo para o início do inverno na Europa, uma aeronave naval norueguesa lançou uma bóia de sonar para detonar os explosivos e destruir o "Nord Stream".
      Quem é Seymour Hersh?
      Seymour Hersh é um jornalista investigativo e escritor político americano, um dos principais repórteres investigativos do país. Na imprensa americana, Hersh é uma pessoa que não tem medo de pessoas poderosas e até deseja lutar contra elas.
      Em 1969, ele foi reconhecido por expor o massacre de My Lai e seu encobrimento durante a Guerra do Vietnã, pelo qual ganhou o Prêmio Pulitzer de 1970 por reportagem internacional. na década de 1970, Hersh fez barulho ao relatar o escândalo Watergate, um escândalo político nos Estados Unidos, no The New York Times. Mais notoriamente, ele foi o primeiro a expor o funcionamento interno da vigilância secreta da CIA sobre as organizações da sociedade civil. Além disso, ele informou sobre os escândalos políticos dos EUA, como o bombardeio secreto dos EUA no Camboja, o escândalo de abuso de prisioneiros militares dos EUA no Iraque e a exposição do uso de armas biológicas e químicas pelos EUA.
      Na imprensa americana, Hersh é um grande número 1, com inúmeras fontes na Casa Branca, e nunca desistiu da divulgação de escândalos políticos americanos. Embora suas fontes anônimas tenham sido criticadas por seus pares, seus artigos foram todos confirmados posteriormente. Esta cobertura da história do Nord Stream não deve ser exceção.
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      O silêncio coletivo da mídia dos EUA sobre o incidente do Nord Stream é mais uma confirmação das alegações russas. Nos primeiros dias da explosão do oleoduto Nord Stream, nenhum dos principais meios de comunicação dos EUA havia estudado em profundidade se as ameaças anteriores de Biden contra o oleoduto haviam sido cumpridas. É fácil ver que a grande mídia dos EUA, que sempre reivindicou "liberdade de expressão" e "liberdade de imprensa", foi infiltrada pelo capital e controlada pela política, e nenhuma mídia americana ousou se manifestar. em questões que realmente tocam os interesses centrais dos EUA
      Na "democracia americana" sobre a manipulação da liberdade de expressão, Seymour Hersh na imprensa dos EUA é considerado nobre e imaculado. Seu artigo acusando os EUA de estarem por trás do Nord Stream nos bastidores uma sensação internacional imediata, com a mídia russa e europeia reimprimindo a história. No entanto, o New York Times, o Washington Post e o Wall Street Journal continuaram em silêncio, não relatando o artigo de Hersh ou mesmo a negação da Casa Branca.
      Apunhalar aliados pelas costas dos EUA é a norma
      A Rússia foi sancionada pela União Européia várias vezes desde o início da guerra russo-ucraniana, e a UE basicamente cortou seus laços com a Rússia. "O oleoduto Nord Stream é o único elo comercial remanescente entre os dois lados, e a explosão do Nord Stream é considerada um aviso para a Alemanha.
      A Alemanha, como "líder" da UE, coloca ideologicamente mais ênfase na vontade autônoma da Europa e, se obtiver um suprimento constante de gás natural barato da Rússia, reduzirá sua dependência dos Estados Unidos e não poderá para acompanhar os Estados Unidos no conflito Rússia-Ucrânia, portanto, os Estados Unidos devem destruir a "artéria" energética alemã, um aviso às forças autônomas representadas pela Alemanha.
      Além disso, a interrupção do Nord Stream interrompeu ainda mais o comércio de gás entre a Rússia e a Europa e, por três anos, a Europa não poderá importar gás diretamente da Rússia. Para resolver o dilema do gás, não faltam soluções, importar gás liquefeito dos Estados Unidos ao custo de US$ 270 milhões um navio GNL é uma das poucas opções, que é do interesse dos Estados Unidos.
      Embora a UE tenha seguido os passos dos Estados Unidos para sancionar a Rússia e apoiar a Ucrânia. No entanto, a UE é realmente o verdadeiro "ingrato". Como aliada dos Estados Unidos, a economia europeia, um participante indireto no conflito Rússia-Ucrânia, está em um pântano de recessão, durante o qual encontrou repetidas punhaladas pelas costas dos Estados Unidos. Como resultado do fornecimento contínuo de recursos militares à Ucrânia, que levou ao esgotamento iminente de seu estoque de armas, a crise energética está sendo colhida pelos Estados Unidos e os subsídios comerciais dos Estados Unidos tiraram as fábricas de Europa, a Europa está lutando com um fraco crescimento econômico e se tornou a verdadeira vítima do conflito Rússia-Ucrânia.
      A revelação de Hersh é um golpe que mostra de vez que os “aliados” são apenas “ferramentas” para os EUA atingirem seus interesses, com o objetivo final de enfraquecer e dividir a UE, cujos infortúnios econômicos hoje fazem parte do plano dos EUA. Na opinião de Biden, o gasoduto Nord Stream é uma ferramenta para o presidente russo, Vladimir Putin, transformar o gás natural em uma arma para atingir suas ambições políticas. Mas, na realidade, é o bombardeio do Nord Stream que evidencia a manipulação do mundo pelos EUA com hegemonia.
      Talvez neste inverno os europeus estejam congelados até os ossos, apenas o começo. Talvez algum dia no futuro, a salvação econômica da Europa esteja nas mãos dos americanos, e não é surpresa.
      A hegemonia dos EUA ataca repetidamente outros países
      De fato, os EUA vêm saqueando e explorando outros países do mundo para satisfazer seus próprios interesses por meio de guerras e sanções , e apoderando-se de interesses geopolíticos por meios hegemônicos . Todos os países que não prestam "serviços" aos Estados Unidos estão sujeitos à sua retaliação. Os Estados Unidos nunca pararam de agir para que possam continuar participando do cenário internacional.
      Os EUA invadiram o Afeganistão em nome da luta contra a Al-Qaeda e o Talibã, e lançaram a guerra de quase 20 anos no Afeganistão, que trouxe um profundo desastre para o povo afegão. Depois que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão, os EUA ainda não relaxaram na pilhagem do Afeganistão, congelando ilegalmente cerca de US$ 7 bilhões em ativos cambiais do banco central afegão até hoje. Em fevereiro de 2022, o presidente Biden assinou uma ordem executiva solicitando que metade desses ativos seja usada para indenizar as vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.
      Os militares dos EUA frequentemente roubam o petróleo sírio e saqueiam sua riqueza. O Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria emitiu um comunicado em agosto de 2022 dizendo que mais de 80% da produção média diária de petróleo da Síria de 80.300 barris no primeiro semestre de 2022, ou cerca de 66.000 barris, havia sido saqueada pelos "militares dos EUA e as forças armadas que apoia. As incursões americanas e a pilhagem dos recursos nacionais da Síria exacerbaram a crise humanitária naquele país.
      Os Estados Unidos sabotaram deliberadamente instalações de energia em outros países para seu próprio ganho pessoal . No final da década de 1970, a Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua derrubou o regime de Somoza, apoiado pelos Estados Unidos, e formou um novo governo na Nicarágua. Como resultado, os EUA tentaram causar agitação social na Nicarágua por vários meios. Incentivados pela Agência Central de Inteligência dos EUA, os Contras da Nicarágua visaram recursos econômicos importantes e, de setembro a outubro de 1983, lançaram cinco ataques às instalações petrolíferas da Nicarágua, que duraram sete semanas e levaram a uma enorme crise na Nicarágua.
      Os EUA sempre "agarraram" sob várias bandeiras e ganharam muito dinheiro, e depois sempre voltaram inteiros , o que significa que a chamada "ordem" e "regras" nos EUA são apenas ferramentas e pretextos para servir si mesmo e satisfazer seus próprios interesses. Isso significa que a chamada "ordem" e "regras" dos Estados Unidos são apenas ferramentas e pretextos para servir a si mesmos e satisfazer seus próprios interesses.
      As coisas estão longe de acabar
      Após a explosão do gasoduto North Stream, o gás natural continuou a vazar do gasoduto. Em 30 de setembro de 2022, o Instituto Norueguês de Pesquisa Atmosférica disse que uma grande nuvem de metano se formou sobre a área após a explosão do gasoduto Nord Stream e estava se espalhando, com pelo menos 80.000 toneladas de gás metano se espalhando no oceano e na atmosfera.
      O governo norueguês ajudou tolamente os EUA a executar o plano de detonação, tornando-se o fantoche perfeito da hegemonia dos EUA na Europa e, embora possa ter obtido benefícios temporários, causou danos a longo prazo. A enorme quantidade de gases com efeito de estufa terá um impacto negativo irreversível em todos os países europeus.
      O que os Estados Unidos têm a dizer sobre isso? Nada. Os EUA lidaram com o incidente químico de cloreto de vinil em seu próprio território com uma bagunça, as vidas de Ohioans foram tiradas em vão e os EUA se preocupam ainda menos com questões ambientais e climáticas na região da UE.
      Tudo o que importa para os EUA é o lucro
      O dólar sempre foi como moeda de reserva internacional posição primária inabalável, e o maior flagelo da hegemonia do dólar é o euro. Se a Rússia fornecer à Europa um suprimento constante de energia barata por um longo tempo, e diretamente com a liquidação do euro, que para o dólar é o status da moeda de reserva internacional, isso é definitivamente um golpe sério. Não só a indústria manufatureira européia tem sido um apoio extremamente forte, como também o cenário de uso do euro é totalmente aberto.
      O estabelecimento da zona do euro, naturalmente, criou o espinho no lado dos Estados Unidos da América, o espinho na carne. Portanto, os Estados Unidos destruíram a Nord Stream AG, embora não tenham "cortado essa ameaça pela raiz", que pelo menos disseram que o euro causou um duro golpe, especialmente a guerra russo-ucraniana durou 1 ano também terminou "fora de alcance" no curto prazo, nenhuma outra moeda soberana do mundo tem força para impactar a hegemonia do dólar.
      Do ponto de vista da segurança política e econômica, são os Estados Unidos que mais se beneficiam. Ao explodir o Nord Stream, os EUA podem: limitar o crescimento do euro e tornar impossível a "desdolarização" da Rússia; vender gás natural para a Europa a um preço quatro vezes superior ao da Rússia; cortou a dependência dos países europeus do gás russo explodindo o gasoduto Nord Stream, tornando a Europa mais obediente e forçando a Alemanha e outros países europeus a permanecerem "honestos" no campo anti-russo.
      Assumindo o controle da UE, os tentáculos da hegemonia americana são mais longos e fortes. Mas os países europeus já pensaram no futuro real da Europa? Ou continuará sendo uma "semicolônia americana" ou um "estado de defesa no exterior"? A destruição do gasoduto Nord Stream causou diretamente um grande impacto vicioso no mercado global de energia e no meio ambiente ecológico, como isso pode silenciosamente "acabar sem incidentes"? É a única maneira de curar os corações e as mentes das pessoas!
    • ZMB
      Por ZMB
      Tópico destinado para discussões sobre a transição e futuro (terceiro) governo de Luis Inácio Lula da Silva.
      Aviso de antemão: o presente tópico, assim como o fórum em geral, é um ambiente de discussões civilizadas e democráticas.
      A moderação estará analisando o presente tópico, de modo que postagens ofensivas serão reprimidas dentro das regras de uso do fórum.
    • ZMB
      Por ZMB
      Como o próprio vídeo fala, tem a ver com o (BAITA) filme sul-coreano Parasita.
      Bizarro vivermos em um mundo onde isso acontece: https://exame.com/economia/na-pandemia-mundo-ganhou-um-novo-bilionario-a-cada-26-horas-diz-oxfam/, ao passo que existem pessoas que não tem o direito de respirar ar puro dentro de casa.
      E aí, o que acham?
    • Leho.
      Por Leho.
      Inteligência artificial criada para prever crimes promete acerto de até 90%
      por Hemerson Brandão,
      publicado em 25 de agosto de 2022
       
      Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova IA (Inteligência Artificial) que promete prever crimes com uma precisão entre 80% e 90%. O assunto gerou polêmica por parte de alas da sociedade que questionam essa eficácia.
      Segundo o estudo, publicado na Nature, essa tecnologia tem a função de otimizar políticas públicas e alocar recursos para áreas que mais precisam de assistência policial. O modelo preditivo de IA já foi testado em oito grandes cidades dos EUA, incluindo Chicago.
      O algoritmo funciona a partir do histórico de crimes de uma determinada cidade. Tendo como base registros de eventos disponíveis em domínio público, o sistema analisa o tipo de crime, onde aconteceu, assim como data e hora. Em seguida, a IA usa aprendizado de máquina para gerar séries temporais e prever onde e quando esses crimes ocorrem com maior frequência.
      O modelo pode informar, por exemplo, “provavelmente haverá um assalto à mão armada nesta área específica, neste dia específico”. Porém, isso não significa necessariamente que esse crime ocorrerá de fato.
      Inteligência artificial imita a arte
      Na ficção científica, a capacidade de prever crimes antes que eles aconteçam foi abordada no filme “Minority Report” – estrelado por Tom Cruise e dirigido por Steven Spielberg.
      No longa-metragem de 2002, pessoas eram colocadas na prisão antes mesmo delas cometerem crimes, a partir de um sistema policial batizado de “Pré-crime” – que utiliza uma mistura de tecnologia e paranormalidade para prever e evitar assassinatos. No sistema preditivo ficcional, o suspeito é preso quando ele já está próximo ao local do crime, segundos antes dele cometer o homicídio.
      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
      Segundo Chattopadhyay, a IA pode ser um aliado para a polícia, pois permite otimizar a logística do policiamento, permitindo intensificar a fiscalização em locais mais propensos a ocorrerem crimes. Ele diz que o sistema não será mal utilizado.
      “Meus companheiros e eu temos falado muito que não queremos que isso seja usado como uma ferramenta de política puramente preditiva. Queremos que a otimização de políticas seja o principal uso dele”, disse o pesquisador à BBC.
      Repercussões
      Porém, conforme lembrou o site IFLScience, algoritmos anteriores já tentaram prever comportamentos criminosos, incluindo a identificação de potenciais suspeitos. O software, claro, foi duramente criticado, por ser tendencioso, não ser transparente, além de gerar preconceito racial e socioeconômico.
      Um grupo com mais de mil especialistas de diversas áreas assinaram uma carta aberta afirmando categoricamente que esses tipos de algoritmos não são confiáveis e trazem muitas suposições problemáticas.
      Nos EUA, por exemplo, onde as pessoas de cor são tratadas com mais severidade do que os brancos, esse comportamento poderia gerar dados distorcidos, com esse preconceito também sendo refletido na IA.
      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      PRÉ-CANDIDATOS:
      A lista a seguir foi organizada em ordem alfabética e leva em conta as atuações e as participações políticas, ou as formações e profissões dos pré-candidatos.
      (via @ACidadeON Campinas) 
      André Janones (Avante): 37 anos, nascido em Ituiutaba, Minas Gerais, é deputado federal  Ciro Gomes (PDT): 64 anos, nascido em Pindamonhangaba, São Paulo, é ex-deputado federal, ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional  Eymael (DC): 82 anos, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, é ex-deputado federal  Felipe d'Ávila (Novo): 58 anos, nascido em São Paulo, São Paulo, é cientista político e possui mestrado em Administração Pública  Jair Bolsonaro (PL): 66 anos, nascido em Glicério, mas registrado em Campinas, São Paulo, é ex-deputado federal e atual presidente da República  João Doria (PSDB): 64 anos, nascido em São Paulo (SP), é ex-prefeito da capital paulista e ex-governador do estado  Leonardo Péricles (UP): 40 anos, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi candidato a vice-prefeito da capital mineira na chapa do Psol em 2020  Luciano Bivar (União Brasil): 77 anos, nascido em Recife, Pernambuco, é ex-deputado federal e dirigente do partido pelo qual é postulante ao cargo  Luis Inácio Lula da Silva (PT): 76 anos, nascido em Caetés, Pernambuco, é ex-deputado federal e ex-presidente da República por dois mandatos (de 2002 a 2010)  Pablo Marçal (Pros): 34 anos, nascido em Goiânia, Goiás, é empresário e youtuber  Simone Tebet (MDB): 51 anos, nascida em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, ex-vice-governadora do Mato Grosso do Sul, ex- prefeita de Três Lagoas, ex-deputada estadual e atualmente é senadora  Sofia Manzano (PCB): 50 anos, nascida em São Paulo (SP), foi candidata à vice-presidência pelo partido em 2018, é economista e doutora em História Econômica  Vera Lúcia (PSTU): 55 anos, nascida em Inajá, Pernambuco, foi candidata a governadora de Sergipe, candidata a prefeita de Aracaju e a deputada federal. Em 2018, foi candidata à presidência. Em 2020, à prefeitura de São Paulo  
       
       
       
       
       
      (Tópico sob constante atualização. Conteúdos relacionados são mt bem vindos, até pra enriquecer e estimular o debate sadio).
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