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Jorge Jesus: "Tenho jogado contra equipes com muita qualidade tática"


Aleef

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7 horas atrás, Leho. disse:

Concordo que partindo do Joel esse "pitaco" é realmente irrelevante. O problema é que essa posição é compartilhada por uma GRANDE maioria de treinadores, torcedores e jornalistas. Ou seja: aí já não se torna irrelevante, bem pelo contrário hahahaha.

Cara, eu talvez tenha a percepção errada por não ser mais um ávido consumidor desse tipo de conteúdo, me cerco apenas de meia dúzia de jornalistas que gosto pra ouvir opiniões, ainda assim tenho a sensação que o espaço na mídia pra esse tipo de opinião diminui ano após ano com a verdade cada vez mais consagrada que os caras de fora são mesmo melhores.

Se você for pensar comparativamente quando o Osório assumiu o São Paulo, o debate sobre estrangeiros era bem mais intenso e tinha opiniões fortes contrárias. Hoje em dia existe uma sobra daquele discurso, e meia dúzia de pessoas que compram, mas o meio profissional do futebol já trata isso como bobagem.

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  • Vice-Presidente
On 4/30/2021 at 11:43 PM, Leho. said:

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Depois nego não sabe porque toma 7 a 1, e continua tomando a cada ano que passa. É essa merda aí sempre, o mesmo discurso imbecil e ufanista de sempre.

O Joel só falou uma coisa aí que eu concordo e ainda assim, ele passou rapidamente pelo conceito que seria o interessante dessa crítica aí. O Brasil precisa urgentemente dar um jeito de voltar a potencializar os talentos dos jovens brasileiros que marcaram e são a cara do atleta brasileiro. Perdemos aí alguns anos com bases apostando em jogador fisicamente maturado aos 14 ou 15 anos e esquecendo da parte técnica e criativa do jogador. Antes tínhamos Neymares saindo daqui constantemente e hoje, temos ainda alguns resquícios em alguns atletas, mas, rapidamente são levados embora para serem modaldos em outro tipo de filosofia que não encaixa com o jeito brasileiro de jogar futebol. O que acaba matando muitos talentos promissores naquela fase do adapte-se ou morra.

Existe aí uma nova safra de técnicos brasileiros mais estudados e mais alinhado com algumas características técnico-táticas do futebol moderno, mas ainda assim, muito atraso. Contudo, esses que vem surgindo, parecem mais uma cópia de modelos de jogos pré-prontos o que nem sempre vai encaixar. A grande diferença acho que hoje em dia do treinador estrangeiro e do brasileiro é que um já tem sua ideia de jogo e seu modelo de jogo definido e sabe como treinar para chegar lá, o treinador brasileiro talvez saiba treinar ou talvez tenha uma ideia de jogo mas não sabe como chegar lá. Esse atraso ainda vai demorar para sumir se ficarmos correndo atrás do que se faz lá fora ao invés de pensarmos aqui dentro como trazer o treinador e o futebol brasileiro para aquilo que se preconiza no futebol moderno.

Sobre o Joel em si, já é ex-treinador e de uma fase totalmente diferente, a opinião dele e nada é a mesma coisa.

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9 horas atrás, Leho. disse:

Concordo que partindo do Joel esse "pitaco" é realmente irrelevante. O problema é que essa posição é compartilhada por uma GRANDE maioria de treinadores, torcedores e jornalistas. Ou seja: aí já não se torna irrelevante, bem pelo contrário hahahaha.

Acho que essa percepção muda de acordo com os resultados, ao menos quanto a comentaristas. Depois que muita gente se queimou por criticar de antemão e criar essa imagem, agora pelo menos o pessoal abaixo de 50 anos mede mais os comentários, enquanto os mais velhos que ainda tendem a ser majoritariamente contrários desde o princípio.

Torcida, acho que depende tanto dos resultados como do momento, se tem alguém livre no mercado que eles prefeririam, quem foram os treinadores anteriores, etc. E aí pode entrar também o quanto a diretoria apóia o treinador. Lembro que no Cruzeiro Luxemburgo (2015) e Paulo Bento (2016) tiveram trabalhos igualmente ruins, mas a pressão em cima deles foi diferente também pela blindagem da diretoria protegendo o Luxemburgo.

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  • Diretor Geral

Eu entendo todos os pontos levantados pelos amigos, mas ainda tenho a sensação de que esse "ufanismo esportivo" — vamos chamar assim — se manifesta de forma velada, oportunista e até hipócrita em determinados casos. Já foi mt mais aberto o discurso (e a xenofobia incluso no pacote, vale dizer), hoje pode ser que estejam mais comedidos mesmo (como citou o @Douglas.), mas ainda assim eu vejo como sendo maioria.

O que não ajuda em nada (na evolução do nosso futebol), na minha opinião.

 

37 minutes ago, Henrique M. said:

O Joel só falou uma coisa aí que eu concordo e ainda assim, ele passou rapidamente pelo conceito que seria o interessante dessa crítica aí. [...]

Concordo muito com teu post, amigo. Irretocável.

E essa questão da falta de trabalhar o potencial dos nosso jovens elevando as características que nos marcaram décadas e décadas atrás (a inventividade, o jogador mais franzino e baixinho mas extremamente habilidoso e inteligente por exemplo), é algo importante pra se debater também e daria um outro bom tópico. De tanto querer importar o que é de fora, mecanizaram nossos garotos de uma forma extrema.

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Em 30/04/2021 em 19:43, Leho. disse:

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CONCORDO, Joel Santana! Por exemplo: África do Sul devia ter procurado um técnico sul-africano ao invés de ir atrás de um brasileiro ultrapassado e arrogante como o senhor.

E talvez essa seja a maior ironia da história toda: Sr. Joel Santana criticando times do Brasil por contratarem técnicos estrangeiros quando ele mesmo praticamente fez uma carreira de treinar times do exterior, inclusive ultimo time dele foi um americano.

Editado por Bruna'
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  • Vice-Presidente
On 5/2/2021 at 11:16 PM, Leho. said:

E essa questão da falta de trabalhar o potencial dos nosso jovens elevando as características que nos marcaram décadas e décadas atrás (a inventividade, o jogador mais franzino e baixinho mas extremamente habilidoso e inteligente por exemplo), é algo importante pra se debater também e daria um outro bom tópico. De tanto querer importar o que é de fora, mecanizaram nossos garotos de uma forma extrema.

Eu nem acho que aqui no Brasil mecanizam nossos garotos, contudo, levam um Kaiky com 17 anos, um Vini. Jr com 18, um Reinier com 18 e tantos outros e os obrigam a entrar em contextos que muitas vezes não se encaixam com o processo de base que tiveram aqui.

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  • Diretor Geral
18 minutes ago, Henrique M. said:

Eu nem acho que aqui no Brasil mecanizam nossos garotos, contudo, levam um Kaiky com 17 anos, um Vini. Jr com 18, um Reinier com 18 e tantos outros e os obrigam a entrar em contextos que muitas vezes não se encaixam com o processo de base que tiveram aqui.

Mecanizar não na forma como eles imprimem seus estilos dentro de campo, mas sim na lapidação desses garotos dentro de sua trajetória na base. Aspectos físicos hoje em vários momentos sobrepujam os técnicos, e aí chegam nos profissionais defasados em vários pontos.

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  • 1 mês depois...
  • Diretor Geral

Crespo afirma que futebol sul-americano está “perdendo terreno” em relação ao europeu

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O técnico Hernán Crespo comentou nesta sexta-feira sobre as diferenças entre o futebol sul-americano e europeu. Em coluna para o jornal argentino La Nación, o treinador do São Paulo destacou a ausência de amistosos entre países de ambos os continentes e afirmou que o futebol local está “perdendo terreno” em comparação ao da Europa.

“Perdemos a possibilidade de nos testarmos com os europeus, de encontrarmos o nosso ponto de atraso ou de evolução, e eles impuseram amistosos contra equipes que não são referências. Perdemos os duelos com a Alemanha, com a Itália, com a Inglaterra, que nos serviram de verdadeira medida. Futebol é emocional, claro, mas também físico”, escreveu.

“Estamos perdendo terreno. Historicamente, os europeus eram fisicamente mais fortes do que os sul-americanos e tinham menos virtudes técnicas do que nós. Exceto por grandes exceções, é claro, não vamos fazer uma regra. Mas eles não pararam de crescer”, completou o comandante tricolor.

Crespo explica seu ponto de vista ressaltando que os europeus aperfeiçoaram os aspectos que já iam bem e melhoraram os que tinham dificuldades, enquanto os sul-americanos perderam uma de suas principais características: o drible.

“(Os europeus) melhoraram o que faziam bem e também aprimoraram o déficit, e na América do Sul não driblamos mais como antes. Com exceção de Messi e Neymar, você não vê mais tantos vestígios que representam a nossa história. Nossos dribles, nossos instintos e nossa agressividade competitiva foram suficientes para igualar e até superar os europeus. Hoje, ficamos com a ferocidade competitiva”, justificou.

A declaração de Crespo acontece em meio às disputas da Copa América e da Eurocopa. Apesar da avaliação negativa, o treinador destaca que o futebol sul-americano não pode se conformar com a situação. “A Europa tem uma vantagem sobre nós. Teremos que lutar, reivindicar. O que não podemos fazer é aceitar, é claro, que nosso destino seja a conformidade”, disse o técnico.

@Gazeta Esportiva

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O que ele tem que fazer é recuperar o futebol do time dele. Isso sim. Resto é conversa mole.

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  • Vice-Presidente
9 horas atrás, Leho. disse:

Crespo afirma que futebol sul-americano está “perdendo terreno” em relação ao europeu

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O técnico Hernán Crespo comentou nesta sexta-feira sobre as diferenças entre o futebol sul-americano e europeu. Em coluna para o jornal argentino La Nación, o treinador do São Paulo destacou a ausência de amistosos entre países de ambos os continentes e afirmou que o futebol local está “perdendo terreno” em comparação ao da Europa.

“Perdemos a possibilidade de nos testarmos com os europeus, de encontrarmos o nosso ponto de atraso ou de evolução, e eles impuseram amistosos contra equipes que não são referências. Perdemos os duelos com a Alemanha, com a Itália, com a Inglaterra, que nos serviram de verdadeira medida. Futebol é emocional, claro, mas também físico”, escreveu.

“Estamos perdendo terreno. Historicamente, os europeus eram fisicamente mais fortes do que os sul-americanos e tinham menos virtudes técnicas do que nós. Exceto por grandes exceções, é claro, não vamos fazer uma regra. Mas eles não pararam de crescer”, completou o comandante tricolor.

Crespo explica seu ponto de vista ressaltando que os europeus aperfeiçoaram os aspectos que já iam bem e melhoraram os que tinham dificuldades, enquanto os sul-americanos perderam uma de suas principais características: o drible.

“(Os europeus) melhoraram o que faziam bem e também aprimoraram o déficit, e na América do Sul não driblamos mais como antes. Com exceção de Messi e Neymar, você não vê mais tantos vestígios que representam a nossa história. Nossos dribles, nossos instintos e nossa agressividade competitiva foram suficientes para igualar e até superar os europeus. Hoje, ficamos com a ferocidade competitiva”, justificou.

A declaração de Crespo acontece em meio às disputas da Copa América e da Eurocopa. Apesar da avaliação negativa, o treinador destaca que o futebol sul-americano não pode se conformar com a situação. “A Europa tem uma vantagem sobre nós. Teremos que lutar, reivindicar. O que não podemos fazer é aceitar, é claro, que nosso destino seja a conformidade”, disse o técnico.

@Gazeta Esportiva

Meio difícil recuperar uma identidade dos jogadores quando nós mandamos eles cada vez mais cedo para serem lapidados na Europa.

Tirando o Messi e o Neymar, que outro ponta vocês conseguem pensar aí na Europa que tem uma capacidade de drible e plástica como a do Éverton Ribeiro?

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12 horas atrás, Henrique M. disse:

Meio difícil recuperar uma identidade dos jogadores quando nós mandamos eles cada vez mais cedo para serem lapidados na Europa.

Tirando o Messi e o Neymar, que outro ponta vocês conseguem pensar aí na Europa que tem uma capacidade de drible e plástica como a do Éverton Ribeiro?

 

Spoiler

 

Pra matar a saudade 🤭

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