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Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)


Aleef

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5 horas atrás, Douglas. disse:

 

Apesar de todo argumento (contra ou a favor) ter suas falhas, um que vi recentemente colocava como um dilema:

O que é melhor pra pessoa, permanecer lá ganhando menos e com limitação ainda maior aos seus direitos ou vir pra cá ganhando mais e com menores limitações dos seus direitos?

 

É mais interessante ver como um dilema porque aí, como na realidade, não existe saída ideal; trata-se de escolher um "mau menor".

Ainda é um argumento falho porque obviamente não deveria ser admitida nenhuma violação, mas se fôssemos adotar a saída ideal ao invés da realista pra todo problema não poderíamos ter relações com boa parte da Ásia, por exemplo, devido aos sweat shops.

Em 2015 haviam 37 mil médicos cubanos trabalhando em 77 países nos mesmos moldes.

 

A crítica que acho mais válida é a do governo permitir que a pessoa venha mas não pode trazer a família. Aí não tem justificativa a não ser forçar a pessoa a manter os laços.

Não é porque a pessoa teve uma oportunidade melhor que esta seja justa. Minha crítica não é nem com o cubano aceitar (ou não) as condições. É ele desempenhar o mesmo papel que seu colega de trabalho brasileiro, venezuelano, argentino, no mesmo programa, com os mesmos moldes e receber 75% a menos. Por mais que a pessoa esteja aqui de boa vontade, voluntária, é uma injustiça. Não é uma simples questão de demanda x oferta ou, como comentaram estupidamente ali em cima , sobre o "médico cubano ganhar mais que a média brasileira". 

E reforço: Sempre foi consenso, desde o início do programa, o absurdo que é esta forma de acordo com o governo cubano sobre a remuneração dos médicos. Acho o programa válido, já tive a oportunidade de ver, na prática, os benefícios deste atendimento. Só que tudo isso não invalida a disparidade.

 

 

Enfim, dando prosseguimento, o problema de decisões tomadas as pressas são os rombos que causam.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2018/11/16/ministro-diz-que-vai-propor-a-bolsonaro-chamar-estudantes-do-fies-para-substituir-cubanos-do-mais-medicos.ghtml

Soma - se isso a essa "gestão de excelência' brasileira e dá nisso. Se nem com concurso/processo seletivo estão conseguindo atrair médicos, imaginem o caos que seria implementar essa "obrigatoriedade" ao FIES.

Editado por Dan_Cunha
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Gente, não tem nem o que argumentar.

Esse contrato com Cuba nunca deveria ter sequer existido. O Programa Mais Médicos deveria ter começado desde o primeiro momento apenas com os outros países do latinos, onde existe uma democracia e que eles estejam optando em participar e vir pra cá, recebendo integralmente seus salários.

Não podemos em pleno 2018 financiar uma Ditadura com o dinheiro de nossos impostos.

Editado por Mantrax
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15 horas atrás, ZaMBiA disse:

Fontes: Aspásia Camargo e Walder de Góes, Meio século de combate — Diálogo com Cordeiro de Farias, p. 584 e Elio Gaspari, A Ditadura Envergonhada, p. 142.

Bom, não vou entrar em alguns méritos, porque não tô aqui pra defender ninguém.

Mas agora fica claro pra mim que: o contato com livros se restringir à palavras cruzadas foi algo posterior a formação dele. O que tá longe de dizer que ele não estudou, o que ficou meio que implícito no seu primeiro post, mas pode ser apenas interpretação minha.

Talvez isso explique a sua não evolução do pensamento, porque mantinha em si ideias e convicções da época da segunda guerra...enfim.

Obrigado pela contribuição sobre essa parte da história, já que não tenho muito contato com a bibliografia dos generais da época da ditadura.

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https://twitter.com/silvathiagohs/status/1063533560034938884

Thread bem interessante pra entender um pouco do sistema de saúde brasileiro. Mas né, tadinho do médico br, perdendo emprego para médico estrangeiro. Eu quero saber como será preenchida a lacuna deixada pelos médicos cubanos. Isso é o que me preocupa. Já ocorreu na minha cidade (região de 45 mil habitantes) de não ter médico plantonista em diversas datas.

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Rapaz, não entendo muito de política, mas com relação aos médios cubanos é o seguinte... Não tinha mínima lógica. 70% do salário vai pra Cuba ? Passou foi da hora de acabar com isso. Agora a questão é que vai ficar difícil repor esses médicos que vão embora, porém, nada impossível. 

O grande erro foi trazer esses médicos pra cá na base do interesse (PT e Cuba). Cansei de ver as pessoas reclamando desses profissionais que não atendiam direito. Passou foi da hora de acabar com essa palhaçada.

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2 minutos atrás, Wecio disse:

Rapaz, não entendo muito de política, mas com relação aos médios cubanos é o seguinte... Não tinha mínima lógica. 70% do salário vai pra Cuba ? Passou foi da hora de acabar com isso. Agora a questão é que vai ficar difícil repor esses médicos que vão embora, porém, nada impossível. 

O grande erro foi trazer esses médicos pra cá na base do interesse (PT e Cuba). Cansei de ver as pessoas reclamando desses profissionais que não atendiam direito. Passou foi da hora de acabar com essa palhaçada.

Eu não entendi como foi proposta, se é que foi dito algo, a "transição". Se for algo bem feito, bem pensado, até tem como "estancar" a ferida, mas é difícil. Médico br não quer para o sertão de meu deus. E tirando um médico que me atendeu aqui em Joinville, que foi muito bom, médicos brasileiros também não atendem direito.

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19 horas atrás, Danut disse:

Que governo tu tá falando, o brasileiro ou o cubano?

E mais: tem alguma prova disso?

A pergunta é sincera. Até agora só vi depoimento de médico dizendo que a família ficou lá porque preferem assim. Mas também acho estranho que nenhum tenha optado por trazer a família, o que me deixa em dúvida.

Não acho que tem isso no contrato, mas é o que acontece (e foi falado na época, tenho que procurar se têm fontes lá atrás) também em outros países, então fica uma hipótese com bem mais força do que se só acontecesse aqui.

 

15 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Não é porque a pessoa teve uma oportunidade melhor que esta seja justa. Minha crítica não é nem com o cubano aceitar (ou não) as condições. É ele desempenhar o mesmo papel que seu colega de trabalho brasileiro, venezuelano, argentino, no mesmo programa, com os mesmos moldes e receber 75% a menos. Por mais que a pessoa esteja aqui de boa vontade, voluntária, é uma injustiça. Não é uma simples questão de demanda x oferta ou, como comentaram estupidamente ali em cima , sobre o "médico cubano ganhar mais que a média brasileira". 

E reforço: Sempre foi consenso, desde o início do programa, o absurdo que é esta forma de acordo com o governo cubano sobre a remuneração dos médicos. Acho o programa válido, já tive a oportunidade de ver, na prática, os benefícios deste atendimento. Só que tudo isso não invalida a disparidade.

 

Aí são duas partes do argumento. A primeira é se o contrato pode ser visto como análogo à escravidão (que é a parte mais importante da discussão) e a outra é, se não for, se é justa essa terceirização (geralmente isso é feito só pra diminuir custos mas nesse caso sabemos que é mais pelas posições que ficariam vagas), pagando um intermediário.

 

Essa parte da terceirização é curiosa porque foi o principal ponto de discordância da classe médica na época. Lembra do pessoal fazendo algazarra nos aeropostos, vaiando o pessoal?

E seria uma pauta que geralmente a esquerda seria ferrenhamente contra, mas como a classe médica não é sindicalista, não me lembro de nenhuma manifestação de nenhum subgrupo. E o argumento deles contra a terceirização é justamente o que você falou, que é uma forma de pagar menos a quem exerce a mesma tarefa de um contratado. A única diferença que vejo no caso do Mais Médicos é que o gasto do governo não é menor, mas o valor que o trabalhador recebe é, e é com esse lado da equação que os sindicalistas deveriam se preocupar mais...

 

Não sei se dá pra dizer que existiu consenso sobre isso na época da criação. Como disse, lembro dos médicos protestando mas nem o pessoal da oposição chiou tanto como tem sido de 2013 pra cá, até porque a maioria dos prefeitos adoraram a ideia.

 

 

Meu raciocínio sobre isso tudo é: se fosse uma empresa da Argentina fornecendo o serviço, o que faria a situação menos controversa pra sociedade em geral? A pessoa vir pra cá com a família e/ou ter tempo de férias no contrato (pra descanso, lazer e/ou visitar o país natal caso queira), ainda que receba menos que outros que emigrem e se candidatem assim como os brasileiros e outros podem?

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O Programa Mais Médicos, assim como toda ação do Ministério da Saúde em expandir a formação de médicos é algo LOUVÁVEL! Os conselhos de medicina são muito corporativistas e lutam pela restrição da formação de profissionais. A ação de um médico dentro da saúde pública é tão importante quanto a da enfermeira, dentista, fisioterapeuta, psicólogo, etc. Porém, os profissionais de medicina recebem MUITO MAIS. Pq acham que isso acontece, sendo que nem mesmo chefiam a maioria desses espaços? 

Podemos tratar aqui sobre toda uma questão de endeusamento no decorrer dos anos e de sempre venerarmos os doutores sem doutorado. Porém, isso não pode mais existir. É uma visão do início do século 20.

Pq vocês acham q grande dificuldade da saúde pública atual são as especialidades??? Pq o cara nunca vai deixar de ganhar 50 mil por mês atendendo no particular, pra ganhar 10 mil por mês no SUS. Enquanto não formarmos um número decente de médicos e que crie competitividade no mercado de trabalho, os salários continuarão inflacionados e continuarão faltando médicos nas pequenas cidades e nos bairros mais pobres, simplesmente, pq eles não precisam estar nesses lugares, tem outros lugares que pagam mais e melhores localizados.

O médico não é o vilão, longe disso, mas sim a forma como o sistema funciona.

Editado por Mantrax
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9 horas atrás, Wecio disse:

Rapaz, não entendo muito de política, mas com relação aos médios cubanos é o seguinte... Não tinha mínima lógica. 70% do salário vai pra Cuba ? Passou foi da hora de acabar com isso. Agora a questão é que vai ficar difícil repor esses médicos que vão embora, porém, nada impossível. 

O grande erro foi trazer esses médicos pra cá na base do interesse (PT e Cuba). Cansei de ver as pessoas reclamando desses profissionais que não atendiam direito. Passou foi da hora de acabar com essa palhaçada.

Eu já fiz trabalhos em alguns postinhos e posso atestar que os médicos cubanos que conheci eram maravilhosos.

Editado por Sewko
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16 minutos atrás, Sewko disse:

Eu já fiz trabalhos em alguns postinhos e posso atestar que os médicos cubanos que conheci eram maravilhosos.

Essa parte de falar mal dos médicos cubanos, ae é zoação. Os caras são especialistas da área. Em geral, só ouvi falar mal em virtude da dificuldade na língua. Mas fora isso, cara. Não da pra comentar a humildade e a forma como atendiam as pessoas.

Deixando bem claro que uma coisa é falar bem do médico cubano, enquanto ser humano e profissional, e outra coisa é a Ditadura Cubana. Essa sim que tem que acabar.

Mudando de assunto, outra área que eu tenho imensa curiosidade sobre como vai ser o trato do Governo Bolsonaro, são as Residências Multiprofissionais em Saúde da Família. Outro grande acerto do governo petista na área da saúde e que já estavam sendo desmembradas pelo Governo Temer e seu corte de gastos. 

Editado por Mantrax
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11 horas atrás, Sewko disse:

Eu já fiz trabalhos em alguns postinhos e posso atestar que os médicos cubanos que conheci eram maravilhosos.

É claro que não são todos, assim como os brasileiros. Eu não sou contra eles, sou apenas contra essa ditadura cubana.

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12 horas atrás, Mantrax disse:

O Programa Mais Médicos, assim como toda ação do Ministério da Saúde em expandir a formação de médicos é algo LOUVÁVEL! Os conselhos de medicina são muito corporativistas e lutam pela restrição da formação de profissionais. A ação de um médico dentro da saúde pública é tão importante quanto a da enfermeira, dentista, fisioterapeuta, psicólogo, etc. Porém, os profissionais de medicina recebem MUITO MAIS. Pq acham que isso acontece, sendo que nem mesmo chefiam a maioria desses espaços? 

Podemos tratar aqui sobre toda uma questão de endeusamento no decorrer dos anos e de sempre venerarmos os doutores sem doutorado. Porém, isso não pode mais existir. É uma visão do início do século 20.

Pq vocês acham q grande dificuldade da saúde pública atual são as especialidades??? Pq o cara nunca vai deixar de ganhar 50 mil por mês atendendo no particular, pra ganhar 10 mil por mês no SUS. Enquanto não formarmos um número decente de médicos e que crie competitividade no mercado de trabalho, os salários continuarão inflacionados e continuarão faltando médicos nas pequenas cidades e nos bairros mais pobres, simplesmente, pq eles não precisam estar nesses lugares, tem outros lugares que pagam mais e melhores localizados.

O médico não é o vilão, longe disso, mas sim a forma como o sistema funciona.

Exatamente. O programa em si é excelente. Estes problemas pontuais não desmerecem a excelente iniciativa.

Eu nem culpo o médico não querer ir. Realmente é complicado você largar tua cidade estruturada, família e  um bom emprego e salário para "ajudar  o país" indo para um lugar ruim e que ainda por cima não te oferece estrutura nenhuma de trabalho (a grande maioria dos Prefeitos não estão nem aí, e por vezes até mesmo a população não ajuda, seja por ignorância/desconhecimento ou má vontade), mas culpo a classe não aceitar (e até mesmo barrar) soluções alternativas. Aí realmente é sacanagem.

A real é como o Thales falou. O ideal seria "desmonopolizar" estas atribuições médicas. Os caras colocaram de uma forma que quase tudo que envolve saúde depende pelo menos de um carimbo deles. Só que ao mesmo tempo não há médicos suficientes e um sistema de saúde adequado para tal. E quando tentam alternativas eles barram. Por isso que bato na tecla que não há classe mais egoísta e corporativista que a classe médica.

Editado por Dan_Cunha
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Em 17/11/2018 at 20:10, Douglas. disse:

Não acho que tem isso no contrato, mas é o que acontece (e foi falado na época, tenho que procurar se têm fontes lá atrás) também em outros países, então fica uma hipótese com bem mais força do que se só acontecesse aqui.

 

 

Aí são duas partes do argumento. A primeira é se o contrato pode ser visto como análogo à escravidão (que é a parte mais importante da discussão) e a outra é, se não for, se é justa essa terceirização (geralmente isso é feito só pra diminuir custos mas nesse caso sabemos que é mais pelas posições que ficariam vagas), pagando um intermediário.

 

Essa parte da terceirização é curiosa porque foi o principal ponto de discordância da classe médica na época. Lembra do pessoal fazendo algazarra nos aeropostos, vaiando o pessoal?

E seria uma pauta que geralmente a esquerda seria ferrenhamente contra, mas como a classe médica não é sindicalista, não me lembro de nenhuma manifestação de nenhum subgrupo. E o argumento deles contra a terceirização é justamente o que você falou, que é uma forma de pagar menos a quem exerce a mesma tarefa de um contratado. A única diferença que vejo no caso do Mais Médicos é que o gasto do governo não é menor, mas o valor que o trabalhador recebe é, e é com esse lado da equação que os sindicalistas deveriam se preocupar mais...

 

Não sei se dá pra dizer que existiu consenso sobre isso na época da criação. Como disse, lembro dos médicos protestando mas nem o pessoal da oposição chiou tanto como tem sido de 2013 pra cá, até porque a maioria dos prefeitos adoraram a ideia.

 

 

Meu raciocínio sobre isso tudo é: se fosse uma empresa da Argentina fornecendo o serviço, o que faria a situação menos controversa pra sociedade em geral? A pessoa vir pra cá com a família e/ou ter tempo de férias no contrato (pra descanso, lazer e/ou visitar o país natal caso queira), ainda que receba menos que outros que emigrem e se candidatem assim como os brasileiros e outros podem?

Bom, partindo do ponto de vista legal, provavelmente acharam (ou estruturaram) alguma forma de que não se enquadre como analogia a escravidão, pois é um programa que se espalha por todo o mundo (ou convenientemente o aceitam). Seria preciso fazer uma análise comparativa com outros países para ver como funciona, se também há essa disparidade, etc, etc.

Quanto a questão de ser justo (ou não), é um ponto um tanto polêmico, pois justiça é algo um tanto abrangente e que pode variar de caso a caso,hahaha. Eu gosto de partir como sendo justo, neste caso, a ideia da igualdade em sentido estrito. São profissionais que estão englobados num mesmo sistema/programa, realizando as mesmas funções, e que, em tese, deveriam receber a mesma remuneração. Partindo deste ponto não me parece justo, sinceramente. Mas há quem irá pegar a justiça do ponto de vista mais abrangente, analisando a vida do Cubano, quanto ele ganharia se estivesse lá, etc, etc. Eu não acho este ponto de vista correto, se pensarmos racionalmente é um ponto que abre uma grande possibilidade de discriminação. Mas claro, não sou inocente de achar que isso não acontece em outros lugares, com outros profissionais, seja por gêneros, demanda e oferta, etc, etc. Mas ainda assim pergunto: É justo? Para mim, não.

A Classe Médica Brasileira, assim como o Bolsonaro, defendem exclusivamente seus próprios interesses. A classe pretende manter seu status quo de intocáveis, altas remunerações e benefícios. Importar mão de obra mais barata e tão (ou mais) qualificada faz todo este círculo ruir. Bolsonaro tenta cumprir perante seu eleitorado uma de suas promessas e, de quebra, tenta se aproximar ainda mais da política norte americana que ele tanto venera. É como falei, eu também acho hipocrisia, dos dois pontos. Maaas a justificativa é válida, infelizmente.

Mas minha maior preocupação é como vão repor este rombo. Duvido muito que, a curto prazo, um "concursão" resolva o problema. E, mesmo que resolva, a tendência é o brasileiro utilizar o programa como "escada", saindo em uma melhor oportunidade. Não adianta, é quase cultural do brasileiro buscar qualidade de vida próximo a sua família. Acho que a única solução, pelo menos a curto prazo, seria tentar cobrir parte do rombo com outros países. Meu lamento fica pela saída dos cubanos. Pelo menos os que tive a oportunidade de acompanhar o trabalho ( trabalhei indiretamente com dois deles) o atendimento realmente era bom (partindo do pressuposto da média de qualidade de atendimento brasileira).

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1 hora atrás, Dan_Cunha disse:

A Classe Médica Brasileira, assim como o Bolsonaro, defendem exclusivamente seus próprios interesses. A classe pretende manter seu status quo de intocáveis, altas remunerações e benefícios. Importar mão de obra mais barata e tão (ou mais) qualificada faz todo este círculo ruir. Bolsonaro tenta cumprir perante seu eleitorado uma de suas promessas e, de quebra, tenta se aproximar ainda mais da política norte americana que ele tanto venera. É como falei, eu também acho hipocrisia, dos dois pontos. Maaas a justificativa é válida, infelizmente.

 

Herança escravagista nefasta e nojenta. Vamos ver se o Bolsonaro vai querer ganhar 60 mil e  ele dizendo sobre os processos da Tereza, foi tosco demais. Só não inventar, fazer os cortes, deixar o Guedes trabalhar e não querer ser fodão na política externa. Só isto, só fazer o básico, já que nem o básico este país tem. Já seria considerado um excelente presidente. 

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Em 15/11/2018 at 07:11, Dr.Thales disse:

Das nossas discussões em loop infinito, não é nada pessoal, Salvaro.

 

Kkkkkkkkk 

 

Não chore. S2

Te falar que eu pude pensar mais sobre algumas questões e em alguns pontos tenho visões diferentes daquela época.

Por outro lado tempo para discutir sobre é algo que não tenho mais haha.

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Não sabia q ele era contrário ao programa. Se ele agir de forma a beneficiar os conselhos médicos será um puta tiro no pé e um retrocesso enorme pra nossa saúde.

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Em 18/11/2018 at 04:17, Mantrax disse:

Mudando de assunto, outra área que eu tenho imensa curiosidade sobre como vai ser o trato do Governo Bolsonaro, são as Residências Multiprofissionais em Saúde da Família. Outro grande acerto do governo petista na área da saúde e que já estavam sendo desmembradas pelo Governo Temer e seu corte de gastos. 

Minha esposa tinha o sonho de participar de uma destas residências multiprofissionais em saúde da família. Tentou duas vezes a prova até que conseguiu passar para ser dentista bolsista numa residência em Porto Alegre. Se decepcionou muito e largou a residência 9 meses depois.

A decepção veio do sistema público como um todo, onde não se trabalha para evoluir. Apenas para cumprir o nro de fichas do dia. E segundo, da residência em si. Onde grande maioria dos residentes não se preocupavam em trabalhar ou propor melhorias a oq estava errado no posto de saúde, mas planejar greve e manifestações. Muita política, pouca vocação. Como em tudo que é público.

Esta questão das greves é o cúmulo. Nego esta recebendo uma bolsa razoável para aprender e sair com uma pós-graduação, e me vem falar em fazer greve? Isso na primeira semana da residência, antes mesmo de começarem a trabalhar de verdade.

Resumindo, depois de 12 anos de casados, resolvemos morar separados por dois anos para ela seguir o sonho dela. Ela já tinha um consultório dentário com mais de 1000 pacientes aqui na cidade, vendeu e largou tudo para seguir este sonho. Na hora que bateu a realidade, viu que ganhava menos da metade que aqui e não sobrava nada dado os custos de vida de Porto Alegre, estava longe da família, num trabalho pouco inspirador e um ambiente tóxico. "Perdeu" 9 meses de vida e voltou pra casa para recomeçar do zero. Este mês termina de pagar o financiamento de novo consultório.

Então, grande acerto, na experiência da minha esposa não é a melhor definição para estas residências multiprofissionais. A ideia é ótima e inspiradora. A aplicação, totalmente política e não cumpre o objetivo.

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1 hora atrás, Psicopinto disse:

Minha esposa tinha o sonho de participar de uma destas residências multiprofissionais em saúde da família. Tentou duas vezes a prova até que conseguiu passar para ser dentista bolsista numa residência em Porto Alegre. Se decepcionou muito e largou a residência 9 meses depois.

A decepção veio do sistema público como um todo, onde não se trabalha para evoluir. Apenas para cumprir o nro de fichas do dia. E segundo, da residência em si. Onde grande maioria dos residentes não se preocupavam em trabalhar ou propor melhorias a oq estava errado no posto de saúde, mas planejar greve e manifestações. Muita política, pouca vocação. Como em tudo que é público.

Esta questão das greves é o cúmulo. Nego esta recebendo uma bolsa razoável para aprender e sair com uma pós-graduação, e me vem falar em fazer greve? Isso na primeira semana da residência, antes mesmo de começarem a trabalhar de verdade.

Resumindo, depois de 12 anos de casados, resolvemos morar separados por dois anos para ela seguir o sonho dela. Ela já tinha um consultório dentário com mais de 1000 pacientes aqui na cidade, vendeu e largou tudo para seguir este sonho. Na hora que bateu a realidade, viu que ganhava menos da metade que aqui e não sobrava nada dado os custos de vida de Porto Alegre, estava longe da família, num trabalho pouco inspirador e um ambiente tóxico. "Perdeu" 9 meses de vida e voltou pra casa para recomeçar do zero. Este mês termina de pagar o financiamento de novo consultório.

Então, grande acerto, na experiência da minha esposa não é a melhor definição para estas residências multiprofissionais. A ideia é ótima e inspiradora. A aplicação, totalmente política e não cumpre o objetivo.

Essa é a sua experiência. A minha é totalmente diferente. Sou do interior do Rio Grande do Sul e tbm conheci a Residência do interior de SC, Santa Rosa e Lages respectivamente, e são 2 cursos maravilhosos que finalmente oportunizam uma qualificação de excelência pra quem quer trabalhar no Sistema Único de Saúde. O curso de Santa Rosa, por exemplo, são divididos em vários módulos onde a cada 2 meses os residentes passam por uma área diferente da saúde pública e precisam realizar estudos de caso em cada uma delas. Logo, não se pode generalizar e como tudo que envolve o serviço público, cada espaço tem uma qualidade diferente dependendo quase que exclusivamente dos profissionais que nele atuam.

Quanto ao atendimento nos Postos, esse é um grande problema. Não trabalhamos com promoção e prevenção. Não trabalhamos com matriciamento das equipes. O que é mais fácil e da mais votos: promover e prevenir problemas de saúde ou dar atendimento depois que o problema ocorre? Ainda mais na área da sua esposa, que as pessoas só procuram o dentista quando estão com os dentes quase caindo ou não conseguem mastigar de dor.

E convenhamos, residente querer fazer greve não é coisa de quem tá pensando em estudar e se tornar um profissional melhor. São apenas pessoas querendo causar. Nessas cidades onde mencionei, conheci vários residentes e tinham visões diferentes dessa que você expoem. Muitos inclusive apaixonados pela Saúde Pública e que organizaram em conjunto com outras entidades os VerSUS (Vivências na Realidade do Sistema Único de Saúde). Vivência que tive a oportunidade participar como vivente e como facilitador e mostra uma quantidade enorme de pessoas querendo fazer a diferença no sistema e não querendo ser um peso.

Editado por Mantrax
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12 minutos atrás, Mantrax disse:

Essa é a sua experiência. A minha é totalmente diferente. Sou do interior do Rio Grande do Sul e tbm conheci a Residência do interior de SC, Santa Rosa e Lages respectivamente, e são 2 cursos maravilhosos que finalmente oportunizam uma qualificação de excelência pra quem quer trabalhar no Sistema Único de Saúde. O curso de Santa Rosa, por exemplo, são divididos em vários módulos onde a cada 2 meses os residentes passam por uma área diferente da saúde pública e precisam realizar estudos de caso em cada uma delas. Logo, não se pode generalizar e como tudo que envolve o serviço público, cada espaço tem uma qualidade diferente dependendo quase que exclusivamente dos profissionais que nele atuam.

Quanto ao atendimento nos Postos, esse é um grande problema. Não trabalhamos com promoção e prevenção. Não trabalhamos com matriciamento das equipes. O que é mais fácil e da mais votos: promover e prevenir problemas de saúde ou dar atendimento depois que o problema ocorre? Ainda mais na área da sua esposa, que as pessoas só procuram o dentista quando estão com os dentes quase caindo ou não conseguem mastigar de dor.

E convenhamos, residente querer fazer greve não é coisa de quem tá pensando em estudar e se tornar um profissional melhor. São apenas pessoas querendo causar. Nessas cidades onde mencionei, conheci vários residentes e tinham visões diferentes dessa que você expoem. Muitos inclusive apaixonados pela Saúde Pública e que organizaram em conjunto com outras entidades os VerSUS (Vivências na Realidade do Sistema Único de Saúde). Vivência que tive a oportunida de participar como vivente e como facilitador e mostra uma quantidade enorme de pessoas querendo fazer a diferença no sistema e não querendo ser um peso.

Que bom que fora da capital o negócio é diferente.

Falando em VerSUS, a minha esposa se apaixonou pela ideia de fazer a residência depois de participar, assim como tu, como vivente e facilitadora. A residência foi um balde de água fria absurdo nela. Triste mesmo. E deixou uma imagem muito mais negativa ainda do serviço publico de saúde em nós.

ps.: O "ainda" é por minha conta mesmo. Ele achava tudo lindo. ?

Editado por Psicopinto
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3 minutos atrás, Psicopinto disse:

Que bom que fora da capital o negócio é diferente.

Falando em VerSUS, a minha esposa se apaixonou pela ideia de fazer a residência depois de participar, assim como tu, como vivente e facilitadora. A residência foi um balde de água fria absurdo nela. Triste mesmo. E deixou uma imagem muito mais negativa ainda do serviço publico de saúde em nós.

Tanto o VerSUS, como as residências se diferenciam muito do interior pra capital. Parece que as pessoas que participam desses espaços nas capitais estão mais preocupadas com fatores políticos do que com a melhora do sistema. Pelo menos, é o que sentia nas discussões quando os coletivos de saúde do Estado se reuniam.

Quando se apegam demais a fatores políticos, a profissão e o bem estar da população ficam em segundo plano. Não deveria ser assim.

Editado por Mantrax
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Em 17/11/2018 at 20:10, Douglas. disse:

Não acho que tem isso no contrato, mas é o que acontece (e foi falado na época, tenho que procurar se têm fontes lá atrás) também em outros países, então fica uma hipótese com bem mais força do que se só acontecesse aqui.

Achei essa notícia aqui da Folha de São Paulo que fala sobre isso. É na linha do que eu tinha imaginado antes: não há proibição por parte do governo brasileiro, isso tá inclusive explicitamente liberado na legislação do caso. Mas há proibição por parte do governo cubano.

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      Olá, pessoal!
       
      Não sei mexer muito bem nas regras avançadas do editor do FM, mas na base da engenharia reversa (analisar o trabalho da concorrência e copiando a estrutura para meu arquivo), consegui fazer uma liga no brasil da seguinte forma:
       
      Séries A, B e C: ida e volta, pontos corridos, sobem 4 e descem 4.
       
      Série D: 4 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 2 últimos de cada grupo e classificam os oito primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as semifinais garante o acesso.
       
      Série E: 8 grupos regionalizados de 16 times cada. Caem os 4 últimos de cada grupo e classificam os quatro primeiros para o mata-mata. Quem se classificar para as quartas de final garante o acesso.
       
      Já testei e está tudo direitinho. O único problema que eu preciso resolver para considerar tudo pronto é que na série D, por exemplo, o 1º colocado do grupo pela o 8º colocado do mesmo grupo no mata-mata, em vez do 1ª colocado do grupo A pegar o 8ª do B e assim vai.
       
      Se alguém puder me orientar sobre como solucionar isso, e não houver nenhuma objeção do pessoal que administra o fórum, posso disponibilizar o arquivo ainda hoje.
    • civilEN
      Por civilEN
      Estou criando uma base de dados do Brasil em formato real, com classificação da série D via estaduais, e com campeonatos amadores e de várzea, caso alguém puder ajudar, eu agradeceria muito
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Brasil e Venezuela enfrentam-se hoje, 12 de outubro de 2023, às 21h30, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 
      Escalações:


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