política Governo Jair Bolsonaro (2019-2022)

[bernardog]

 

52 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Pessoal de alta patente do exército pode ser N coisas, mas burros não são, de maneira alguma 

Ser burro e se formar na AMAN é absolutamente impossível.

[Dr.Thales]

7 minutos atrás, bernardog disse:

 

Ser burro e se formar na AMAN é absolutamente impossível.

Pois é. A a Escola de Comando e Estado Maior também é bem HARD.

Lá é pós lato sensu, mestrado e doutorado.

Não sei de onde esse povo tira que esse pessoal do alto escalão do exército é burro...

Podem ter influência de teorias equivocadas (assim como quase a totalidade do mundo acadêmico do Brasil tem), mas burrice não.

[Dan_Cunha]

Talvez o "burro" seja no sentido genérico, do tipo ignorância, mente fechada, etc, etc. Se for neste sentido concordo, realmente o pessoal militar mais antigo, regra geral, tem essa doutrina mais "rude". Hoje já não é tão frequente (mas existe, hahaha), costuma depender mais do militar querer (ou não) seguir esta linha.

[bernardog]

23 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Talvez o "burro" seja no sentido genérico, do tipo ignorância, mente fechada, etc, etc. Se for neste sentido concordo, realmente o pessoal militar mais antigo, regra geral, tem essa doutrina mais "rude". Hoje já não é tão frequente (mas existe, hahaha), costuma depender mais do militar querer (ou não) seguir esta linha.

Então, eu sou amigo/colega de uma galera Militar, da minha idade (26 anos) mais ou menos. A maioria se formou no CPOR (temporário) e dois se formaram na AMAN mesmo.

Os moleques são bem mais tranquilos em relação à aquele Militarismo cego de antigamente, aquela mente fechada que sabemos que os Militares tinham há 25/30 anos atrás. Talvez essa nova safra de oficiais de patente alta seja mais flexível perante a algumas pautas da sociedade, não queiram sobrepor sua visão de militar as civis e etc.

A questão é que o pós Regime Militar criou-se um certo preconceito com as Forças Armadas no país, uma certa visão um pouco distorcida da realidade.

[Dr.Thales]

3 minutos atrás, bernardog disse:

Então, eu sou amigo/colega de uma galera Militar, da minha idade (26 anos) mais ou menos. A maioria se formou no CPOR (temporário) e dois se formaram na AMAN mesmo.

Os moleques são bem mais tranquilos em relação à aquele Militarismo cego de antigamente, aquela mente fechada que sabemos que os Militares tinham há 25/30 anos atrás. Talvez essa nova safra de oficiais de patente alta seja mais flexível perante a algumas pautas da sociedade, não queiram sobrepor sua visão de militar as civis e etc.

A questão é que o pós Regime Militar criou-se um certo preconceito com as Forças Armadas no país, uma certa visão um pouco distorcida da realidade.

Mesmo os atuais oficiais de alta patente já não tem aquele militarismo da década de 80 e anterior. Já são praticamente 40 anos de lá pra cá, poxa.

Tanto que rechaçam veementemente o papel que tentam incubir a eles. De limpar a barra das cagadas de governos civis, chamando eles pra garantia da lei e da ordem direto. Entendem que esses chamados tem que ser excepcionais, e não regra - justamente pra preservar as instituições.

 

Não sei de onde tiram que a alta cúpula dos militares tem algum interesse em retomar o poder governamental, juro pra vocês.

[Dr.Thales]

38 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

Talvez o "burro" seja no sentido genérico, do tipo ignorância, mente fechada, etc, etc. Se for neste sentido concordo, realmente o pessoal militar mais antigo, regra geral, tem essa doutrina mais "rude". Hoje já não é tão frequente (mas existe, hahaha), costuma depender mais do militar querer (ou não) seguir esta linha.

Se for no sentido de ignorância e mente fechada, vou ter que chamar MUITA gente de burra.

A começar com a maioria dos mestres e doutores brasileiros, que são bem atrasados, rudimentares e mente fechada (sobretudo em áreas humanas, inclusive economia).

[Dan_Cunha]

18 minutos atrás, Dr.Thales disse:

Mesmo os atuais oficiais de alta patente já não tem aquele militarismo da década de 80 e anterior. Já são praticamente 40 anos de lá pra cá, poxa.

Tanto que rechaçam veementemente o papel que tentam incubir a eles. De limpar a barra das cagadas de governos civis, chamando eles pra garantia da lei e da ordem direto. Entendem que esses chamados tem que ser excepcionais, e não regra - justamente pra preservar as instituições.

 

Não sei de onde tiram que a alta cúpula dos militares tem algum interesse em retomar o poder governamental, juro pra vocês.

Esse "Golpe" é uma das maiores besteiras que já vi, hahaha. 

O que já vi de comandante militar/alta patente baixando a cabeça para político não tá escrito. Cargos de comando (assim como quase a totalidade dos atuais cargos de confiança/chefia/direção) possuem uma ampla base/indicação política, infelizmente. Alguns nem escondem mais, tamanha a influência.

 

[Aleef]

12 horas atrás, Danut disse:

Na boa, não tem como levar um cara desses a sério. Olhem bem para o que ele tá escrevendo. Esse cara é louco.

Relaxa velho, é assim mesmo. Mas o que eu sei é que ele entende, é culto, uma pessoa honesta e que trabalha pra caralho. Ao menos isto. 

Um colega que trabalha na embaixada no Canadá disse que ninguém sabe o que esperar do Ernesto, porque faz décadas que um ministro fora do clube do Bolinha é escolhido. 

Vamos esperar a nomeação dos subsecretários. O que eu sei também que o Ernesto era o preterido do Eduardo, o Heleno tinha um outro nome e o Mourão queria outro, mas no fim  eram 4 nomes entre os escolhidos. Não sei se os outros três eram diplomatas ou funcionários de carreira. 

O ministério do Itamaraty de todos os ministérios é o que tem seu funcionamento mais peculiar. É muito estranho como funciona aquela merda. Por isso que temos que aguardar as escolhas dos subsecretários e vamos ter troca de embaixadas. Se eu souber de algo eu posto aqui.

[Léo R.]

1 hora atrás, Dr.Thales disse:

Podem ter influência de teorias equivocadas (assim como quase a totalidade do mundo acadêmico do Brasil tem), mas burrice não.

Aiai, tenho que rir...

[Dan_Cunha]

30 minutos atrás, bernardog disse:

Então, eu sou amigo/colega de uma galera Militar, da minha idade (26 anos) mais ou menos. A maioria se formou no CPOR (temporário) e dois se formaram na AMAN mesmo.

Os moleques são bem mais tranquilos em relação à aquele Militarismo cego de antigamente, aquela mente fechada que sabemos que os Militares tinham há 25/30 anos atrás. Talvez essa nova safra de oficiais de patente alta seja mais flexível perante a algumas pautas da sociedade, não queiram sobrepor sua visão de militar as civis e etc.

A questão é que o pós Regime Militar criou-se um certo preconceito com as Forças Armadas no país, uma certa visão um pouco distorcida da realidade.

Cara, ainda existe sim. Claro, não é nem sombra de um comportamento de regime ditatorial, mas ainda há sim alguns comportamentos "ruins", tanto interno (entre classes) quanto externos (militar - civil), influenciados principalmente por militares que tem esta cabeça mais antiga ( e também por militares mais novos que optaram por seguir esta linha).

É complicado, o próprio sistema militar já segue uma linha polêmica. Mas não quero me alongar neste tema, foge do tópico.

A grande questão é que, hoje, regra geral, a praça ou o oficial que entra segue esta linha errada se quiser (ou se o caráter da pessoa for assim...). 

Mas sim, até mesmo pela qualificação acadêmica do pessoal, houve uma boa evolução ao que era. Mas ainda há muito a melhorar (dentro das limitadas possibilidades de melhoria do próprio sistema - outra polêmica, hahaha - ).

[Dr.Thales]

8 minutos atrás, Léo R. disse:

Aiai, tenho que rir...

O universo acadêmico do Brasil é influenciado por teorias utrapassadas que só encontram eco aqui.

Se tirar pesquisa em saúde e novas tecnologias, que é parcela pequena da nossa produção acadêmica, sobra um amontoado de inutilidade sem fim.

Se isso te faz rir, eu levo beem a sério, porque me entristece ver o quanto somos irrelevantes no mundo em razão disso.

[bernardog]

6 minutos atrás, Dan_Cunha disse:

É complicado, o próprio sistema militar já segue uma linha polêmica. Mas não quero me alongar neste tema, foge do tópico.

A grande questão é que, hoje, regra geral, a praça ou o oficial que entra segue esta linha errada se quiser (ou se o caráter da pessoa for assim...). 

Uma das ideias mais boçais que os militares antigos tem (Bolsonaro, inclusive) é que no Mundo Militar tudo é mais ético e mais honesto, mais correto do que o meio civil, que certo é certo e todos seguem esse pensamento e tal. Que o meio civil deve aprender com o Militar sobre conduta e etc. E isso é uma balela das mais escrotas que existem em alguns pensamentos ainda.

Meu melhor amigo mesmo, vai sair do Exército em breve e está bastante desiludido com o que viu no meio das F.A. Existem as mesmas sacanagens, conspirações, jogo de interesse, toma lá da cá que em qualquer meio de corporação civil.

[Dan_Cunha]

22 minutos atrás, bernardog disse:

Uma das ideias mais boçais que os militares antigos tem (Bolsonaro, inclusive) é que no Mundo Militar tudo é mais ético e mais honesto, mais correto do que o meio civil, que certo é certo e todos seguem esse pensamento e tal. Que o meio civil deve aprender com o Militar sobre conduta e etc. E isso é uma balela das mais escrotas que existem em alguns pensamentos ainda.

Meu melhor amigo mesmo, vai sair do Exército em breve e está bastante desiludido com o que viu no meio das F.A. Existem as mesmas sacanagens, conspirações, jogo de interesse, toma lá da cá que em qualquer meio de corporação civil.

 

Sim, o militarismo é, internamente e, infelizmente, um prato cheio para o excesso de poder, abuso de poder e desvio de finalidade. 

[ZMB]

Citar

Sabiam que ele não abria um livro havia mais de vinte anos. Chegava a orgulhar-se disso e uma vez, ao ver que Cordeiro de Farias carregava um volume sobre a Guerra do Vietnã, ensinou-lhe: “Você é um idiota, perdendo tempo com essas coisas. Eu hoje só faço palavras cruzadas”. Intelectualmente elitista, o grupo de Castello podia considerar ineptos todos os oficiais que, como Costa e Silva, não passaram por suas rodas de estudos. Ademais, não gostavam dele, e a recíproca era verdadeira".

Fontes: Aspásia Camargo e Walder de Góes, Meio século de combate — Diálogo com Cordeiro de Farias, p. 584 e Elio Gaspari, A Ditadura Envergonhada, p. 142.

Editado Novembro 16, 2018 por ZaMBiA

[VitorSouza]

O Castello Branco parecia mais "distante" do que o Exército realmente queria na época (uma postura mais dura), tanto que existe uma conspiração de que ele foi assassinado pelo governo. Querendo ou não, depois da saída dele que o caldo acabou engrossando.

[Douglas.]

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/11/desistencia-de-general-de-ocupar-ministerio-leva-crise-ao-qg-de-bolsonaro.shtml

 

[Mantrax]

9 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Exatamente. Maaas mexer neste vespeiro é complicado. Me arrisco a dizer que é, de longe, a classe mais corporativista e fechada que conheço.

 

 há a possibilidade de estender o Programa para outros países interessados? 

 

O programa já abrange outros países. Cuba tinha o maior contingente.

O programa é formado não só por médicos de fora mas tbm por médicos brasileiros.

Segundo reportagem do Uol, são 18 mil médicos ao todo no programa. 8 mil cubanos equivalem a 45% do total.

Editado Novembro 16, 2018 por Mantrax

[ZMB]

31 minutos atrás, VitorSouza disse:

O Castello Branco parecia mais "distante" do que o Exército realmente queria na época (uma postura mais dura), tanto que existe uma conspiração de que ele foi assassinado pelo governo. Querendo ou não, depois da saída dele que o caldo acabou engrossando.

Os relatos são de que ele foi o presidente que menos quis a ditadura. Só que o momento do Brasil era de bagunça completa. Jango não se sustentava no poder, de modo que o "golpe" iminentemente viria da esquerda ou do exército.

[Sewko]

10 horas atrás, bernardog disse:

Eu critiquei ele há umas duas ou três páginas atrás, acharia errado fundir os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente (apesar de não conhecer nada sobre o assunto, juntar órgão fiscalizador x fiscalizado não me parece uma boa ideia), estou achando longe demais a participação do Onyx no governo dele, achei errado voltar atrás sobre o Ministério do Trabalho.

Eu critiquei algumas ações dele páginas atrás. E mantenho minha opinião, criticar o Bolsonaro nesta questão do Mais Médicos é sandice, cegueira mesmo. 

Sandice por quê? Numa questão tão complicada como essa, tu acha que há uma verdade absoluta? 

E pro histórico absolutamente terrível do Bolsonaro são bem poucas críticas mesmo.

[Sewko]

Aliás, me respondam uma coisa: já que o Bolsonaro é completamente contra o "trabalho escravo" dos cubanos, por que caralhos ele quer revogar a desapropriação de terras de quem utiliza trabalho análogo a escravidão? E por que caralhos só falam nos cubanos e não falam nisso?

[F J]

5 minutos atrás, Sewko disse:

Aliás, me respondam uma coisa: já que o Bolsonaro é completamente contra o "trabalho escravo" dos cubanos, por que caralhos ele quer revogar a desapropriação de terras de quem utiliza trabalho análogo a escravidão? E por que caralhos só falam nos cubanos e não falam nisso?

OU ESCOLHE DIREITOS OU ESCOLHE TRABALHO!

 

MITO BRAVO!

 

"Os pobres cubanos que vieram trabalhar por interesse proprio e ganham muito mais que a media da população brasileira são semi-escravoa" ?

[Léo R.]

39 minutos atrás, Sewko disse:

Aliás, me respondam uma coisa: já que o Bolsonaro é completamente contra o "trabalho escravo" dos cubanos, por que caralhos ele quer revogar a desapropriação de terras de quem utiliza trabalho análogo a escravidão? E por que caralhos só falam nos cubanos e não falam nisso? 

ele é um poço de contradição e demagogia, é isso.

[Dan_Cunha]

1 hora atrás, Sewko disse:

Aliás, me respondam uma coisa: já que o Bolsonaro é completamente contra o "trabalho escravo" dos cubanos, por que caralhos ele quer revogar a desapropriação de terras de quem utiliza trabalho análogo a escravidão? E por que caralhos só falam nos cubanos e não falam nisso?

Provavelmente para agradar a maldita bancada ruralista. E sim, é pura hipocrisia.

Agora, sendo hipócrita ou não, vamos concordar que o argumento é no mínimo aceitável.

Vamos fazer um exercício. Esqueça ser o Bolsonaro que está colocando o ato. Imagine a pauta sendo levantada por um político do seu agrado. Seria razoável, vamos ser francos. 

Eu sinceramente não consigo entender a crítica quanto a esta questão salarial. Há pouco tempo era um consenso geral que era um absurdo, mesmo o programa funcionando. Eu entendo (e concordo) com o argumento da retirada abrupta, do sofrimento da população diretamente afetada e tudo mais. Mas questionar que a questão salarial é e sempre foi um absurdo é loucura, numa boa. 

[Douglas.]

2 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Eu sinceramente não consigo entender a crítica quanto a esta questão salarial. Há pouco tempo era um consenso geral que era um absurdo, mesmo o programa funcionando. Eu entendo (e concordo) com o argumento da retirada abrupta, do sofrimento da população diretamente afetada e tudo mais. Mas questionar que a questão salarial é e sempre foi um absurdo é loucura, numa boa. 

 

Apesar de todo argumento (contra ou a favor) ter suas falhas, um que vi recentemente colocava como um dilema:

O que é melhor pra pessoa, permanecer lá ganhando menos e com limitação ainda maior aos seus direitos ou vir pra cá ganhando mais e com menores limitações dos seus direitos?

 

É mais interessante ver como um dilema porque aí, como na realidade, não existe saída ideal; trata-se de escolher um "mau menor".

Ainda é um argumento falho porque obviamente não deveria ser admitida nenhuma violação, mas se fôssemos adotar a saída ideal ao invés da realista pra todo problema não poderíamos ter relações com boa parte da Ásia, por exemplo, devido aos sweat shops.

Em 2015 haviam 37 mil médicos cubanos trabalhando em 77 países nos mesmos moldes.

 

A crítica que acho mais válida é a do governo permitir que a pessoa venha mas não pode trazer a família. Aí não tem justificativa a não ser forçar a pessoa a manter os laços.

[Danut]

1 hora atrás, Douglas. disse:

A crítica que acho mais válida é a do governo permitir que a pessoa venha mas não pode trazer a família. Aí não tem justificativa a não ser forçar a pessoa a manter os laços.

Que governo tu tá falando, o brasileiro ou o cubano?

E mais: tem alguma prova disso?

A pergunta é sincera. Até agora só vi depoimento de médico dizendo que a família ficou lá porque preferem assim. Mas também acho estranho que nenhum tenha optado por trazer a família, o que me deixa em dúvida.