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Série B terá divisão de cotas televisivas semelhante ao Inglês


Leho.

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  • Diretor Geral
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Publicado em 22/02/2017, 10:35 / Atualizado em 22/02/2017, 10:49
Série B inova, faz como a Inglaterra e divide cotas de TV por mérito, não por fama

@ESPN.com.br
 

A Série B tem uma novidade nos moldes da Premier League nesta temporada. Assim como na Inglaterra, as cotas de TV não serão pagas aos clubes pela tradição ou importância no cenário brasileiro, mas levando em conta também o  desempenho no ano anterior.

Algo totalmente diferente do que acontece na elite, por exemplo, onde as cotas são definidas principalmente por fatores como história do time ou número de torcedores, com Flamengo e Corinthians, equipes de maior torcida do Brasil, ganhando bem mais que os outros.

Até 2016, todas as equipes sem contrato fixo da Série B com a TV Globo recebiam exatamente o mesmo valor: R$ 5,2 milhões.

Em conselho técnico realizado na última terça-feira, na sede da CBF, porém, os clubes aprovaram o novo sistema, que terá uma nova divisão: com 60% divididos de forma igualitária e 40% levando em conta o que aconteceu na temporada passada.

ALEXANDRE LOPS/SC INTERNACIONAL
D'Alessandro DAlessandro Comemora Gol Internacional Ypiranga Campeonato Gaucho 01/04/2015
Inter ainda receberá valor de Série A

Quem mais vai faturar é o Internacional, que na temporada passada disputou a Série A do Brasileiro (e, portanto, ainda recebe o mesmo valor de quando estava na elite): R$ 60 milhões.

Em seguida, aparece o Goiás, que ainda tem contrato antigo de três anos e ainda recebe valor de Série A, divisão em que estava até 2015: R$ 35 milhões.

Na sequência, há blocos de times com valores próximos, definidos pela posição na temporada passada.

Primeiro, aparecem os times que caíram da elite em 2016: o Figueirense, que acabou o Brasileirão em 18º, terá R$ 6,4 milhões; o Santa Cruz, que foi 19º, receberá R$ 6,2 milhões; e o América-MG, rebaixado como lanterna, ganhará R$ 6 milhões.

Foram esses três times, aliás, que comandaram a mudança na distribuição das cotas, já que a nova medida os ajudou a não terem uma queda tão brusca de rentabilidade.

Afinal, eles ganharam R$ 23 milhões pela participação na última Série A, e, se as regras antigas fossem mantidas, veriam suas cotas de TV caíram para R$ 5,2 milhões.

As posições na última temporada da Segundona também determinaram as novas cotas de Náutico (R$ 5,8 milhões), Londrina (R$ 5,6 milhões) e CRB (R$ 5,4 milhões).

Depois, há um grupo de equipes que receberá R$ 5,2 milhões: Brasil de Pelotas, Criciúma, Luverdense, Paysandu, Vila Nova, Paraná, Ceará e Oeste.

Por último, figuram os clubes que subiram da Série C: Boa Esporte, Guarani, ABC e Juventude. Todos terão direito a R$ 4,1 milhões.

Com isso, terminar à frente da tabela da Série B, mesmo que fora do G-4, tornou-se extremamente importante, já que agora será o fator que determina quanto o time irá receber de cotas de televisão no ano seguinte.

Finalizar uma colocação acima, por exemplo, pode render R$ 200 mil na temporada seguinte, por exemplo.

Ainda que por motivos um tanto quanto enviesados, é um passo importante a ser dado.

O que acham?

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Passo importante é, mas fica difícil levar muito a sério com o Goiás que passou uma parte do ano passado brigando pra não cair levando 6 vezes mais que o Náutico. Tudo bem, isso vem de um contrato antigo, mas fica doído do ponto de vista do mérito esportivo.

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  • Diretor Geral
Agora, VitorSouza disse:

Passo importante é, mas fica difícil levar muito a sério com o Goiás que passou uma parte do ano passado brigando pra não cair levando 6 vezes mais que o Náutico. Tudo bem, isso vem de um contrato antigo, mas fica doído do ponto de vista do mérito esportivo.

Sim, concordo contigo. Ainda teremos que lidar com isso, com esse monte de conchavo e cartola querendo tirar vantagem pra cima do coletivo, e essa mudança em partes ilustra bem isso.

Mas, como já falei, apesar de ter sido por motivos escusos, fico feliz pela mudança.

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Acho que o importante é ver a mudança acontecendo, independentemente se o modelo adotado é o ideal ou não. Já mostra que talvez estejamos caminhando, finalmente, em direção ao rumo de uma maior equidade.

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Em 11/03/2017 at 09:17, VitorSouza disse:

Passo importante é, mas fica difícil levar muito a sério com o Goiás que passou uma parte do ano passado brigando pra não cair levando 6 vezes mais que o Náutico. Tudo bem, isso vem de um contrato antigo, mas fica doído do ponto de vista do mérito esportivo.

E o pior que a torcida do Goiás não aparece MUITO a frente da do Náutico nas pesquisas. Só domina o fraquíssimo mercado do centro-oeste.

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