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Frank Lampard anuncia aposentadoria aos 38 anos


Bruno Caetano.

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Lampard anuncia aposentadoria aos 38 anos: "Novo capítulo na vida"

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Ídolo do Chelsea e da seleção inglesa decide deixar os gramados mesmo após receber ofertas para seguir jogando e agora tentará seguir carreira como treinador

Um dos ícones do futebol inglês na última década e um dos maiores ídolos do Chelsea, Frank Lampard decidiu encerrar sua carreira. O meia anunciou sua aposentadoria nesta quinta-feira, através de um texto em seu perfil no Facebook, no qual afirma que recebeu propostas para seguir atuando, aos 38 anos, mas decidiu dar fim à sua trajetória como jogador profissional, que começou no West Ham, em 1995.

- Depois de 21 anos incríveis, decidi que é a hora certa para encerrar minha carreira como jogador. Mesmo recebendo um animador número de ofertas para continuar jogando em casa e ao redor, aos 38 sinto que é a hora de começar um novo capítulo em minha vida. Estou imensamente orgulhoso dos troféus que conquistei, por representar meu país mais de 100 vezes e marcar mais de 300 gols - escreveu Lampard, que marcou 302 gols em 1019 jogos.

O jogador agradeceu aos seus pais, à esposa Christine, aos dois filhos, Luna e Isla, a todos os profissionais com quem trabalhou e às equipes que defendeu, deixando um parágrafo especial para o Chelsea, a quem se referiu como o time que possui "a maior parte" de seu coração e deu "muitas das melhores memórias".

- Nunca vou me esquecer da oportunidade que me deram e o sucesso que conseguimos alcançar juntos. É impossível agradecer individualmente a todas as pessoas que ajudaram e apoiaram nestes 13 anos. Tudo que posso dizer é que do dia que assinei até agora e à frente, estou eternamente grato a todos por tudo. Os torcedores do Chelsea deram a mim e meus companheiros um apoio incrível. A paixão deles me levou ao meu melhor ano após ano. Eu não poderia ter feito isso sem eles - disse.

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Formado nas categorias de base do West Ham, Lampard iniciou sua carreira profissional no próprio clube, mas logo foi emprestado para o Swansea, onde passou uma temporada antes de retornar aos Hammers. Foi em seu clube de origem onde o meia começou a se destacar no futebol inglês, antes de juntar-se ao Chelsea - em uma escolha que mudaria sua carreira definitivamente.

Lampard chegou ao Stamford Bridge em 2001, dois anos antes do milionário russo Roman Abramovich comprar o clube londrino e transformá-lo em uma potencial dentro da Inglaterra e, depois, na Europa. Tendo o meia como um dos pilares da equipe, o Chelsea deu fim a um jejum de 50 anos sem conquistar o Campeonato Inglês, voltando a vencê-lo na temporada 2004/05, sob o comando de José Mourinho. 

Aquele foi apenas o primeiro troféu de Frank, que se tornou referência e capitão dos Blues. O meia conquistou mais três troféus da Premier League, quatro da Copa da Inglaterra, três da Copa da Liga Inglesa, dois da Supercopa da Inglaterra, um da Liga Europa e um da Liga dos Campeões - a primeira da história do clube, depois de uma temporada conturbada em 2011/12, encerrada com a histórica vitória nos pênaltis sobre o Bayern de Munique, na Alemanha.

Enquanto se consolidava como um dos maiores nomes da história do Chelsea, Lampard também se tornou um nome importante para a seleção inglesa. Convocado pela primeira vez em 1999, quando ainda estava no West Ham, o meia jogou 106 partidas com a camisa do English Team, marcando 29 gols. Ele disputou três Copas do Mundo pela seleção, sendo titular absoluto em 2006 e 2010. Em 2014, só foi utilizado uma vez no Mundial, contra a Costa Rica - e anunciou a aposentadoria da equipe nacional logo depois da competição, da qual a Inglaterra se despediu ainda na fase de grupos. 

Lampard permaneceu no Chelsea até junho de 2014, quando começou a perder seu espaço no elenco e foi escolhido para um dos astros do New York City, franquia da MLS inaugurada em 2015. A transferência, porém, acabou causando polêmica, uma vez que o meia foi emprestado ao Manchester City - que pertence ao mesmo grupo da equipe norte-americana - até o começo do ano seguinte. Lampard desagradou alguns fãs do Chelsea ao vestir a camisa dos Citizens, principalmente depois de marcar um gol contra os Blues. 

O meia agradou no City e ficou por mais um semestre além do esperado. Depois, rumou para os Estados Unidos, onde atuou por uma temporada e meia, marcando 15 gols em 31 partidas. Em novembro, Lampard havia anunciado que deixaria o New York City, deixando o futuro em aberto até esta quinta-feira, quando confirmou que deixará os gramados. A vontade de Frank é ser treinador, para o que já estaria estudando com apoio da Federação Inglesa.

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O post na íntegra no Instagram:

After 21 incredible years, I have decided that now is the right time to finish my career as a professional footballer. Whilst I have received a number of exciting offers to continue playing at home and abroad, at 38 I feel now is the time to begin the next chapter in my life. I’m immensely proud of the trophies I’ve won, of representing my country over 100 times and of scoring more than 300 career goals. 

I have many people to thank. I thank my parents for instilling in me the values of hard work, dedication and professionalism, values which I have carried with me in everything that I do. I am forever grateful for the support of my family, my wife Christine and my two daughters Luna and Isla. What you have given me off the pitch has always been my strength on it. I love you all very much. Also, my friends and my own team that have always been there for me. I would like to thank the amazing team-mates, coaches, managers and backroom staff that I was privileged to work with. I’d also like to pay tribute to the clubs that I have represented. Firstly, West Ham United who gave me my debut in 1996. Thanks to the people there that believed in me at that young age. More recently Manchester City and NYCFC. I greatly enjoyed my last playing years at these two clubs and really appreciate the support I received from City Football Group and both clubs’ fans.

Of course, the largest part of my heart belongs to Chelsea, a club which has given me so many great memories. I will never forget the opportunity they gave me and the success that we managed to achieve together. It is impossible to give thanks individually to all the people that helped and supported me in my 13 years playing there. All I can say is from the day I signed until now and going forward, I'm eternally grateful for everything and to everyone. Chelsea fans gave myself and my teammates such incredible support. Their passion and hunger drove me on personally to give my best year after year. I couldn't have done it without them.

Looking forward, I'm grateful to the FA for the opportunity to study for my coaching qualifications and I look forward to pursuing the off-field opportunities that this decision opens.

 

Spoiler

 

Lenda.

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Trivela fez um excelente texto pra ele.

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Por 21 anos, Lampard honrou o futebol, e se despede depois de ter oferecido tanto

Frank Lampard pode ter feito partidas melhores. Pode ter marcado gols mais bonitos. Ainda assim, nenhum outro jogo e nenhum outro tento marcam tanto o seu caráter quanto o que aconteceu em 30 de abril de 2008. Prova de fogo ao seu espírito, em momento de imenso vazio ao camisa 8. O meio-campista já tinha todo o reconhecimento por seu talento e toda a idolatria da torcida do Chelsea. Entrou em campo, apesar da dor. Dias antes, ele havia perdido sua mãe, Pat, mas não largou o fardo pesado que carregava. Precisava se entregar aos Blues no jogo de volta contra o Liverpool, pelas semifinais da Liga dos Campeões.

VEJA TAMBÉM: Lampard despede-se do Chelsea com um legado de honras e muitos gols

Naquela noite, em Stamford Bridge, Lampard teve uma atuação implacável. Concentrou-se totalmente em seu serviço, liderando a equipe. Parecia que não tinha passado tudo o que passou. Mas tinha, e desabou justo depois de assumir a principal responsabilidade. Aos oito minutos do primeiro tempo da prorrogação, pênalti para o Chelsea. O craque pegou a bola e cobrou, com toda a sua firmeza. Estufou as redes e se entregou na comemoração. Apontou os céus, beijou a braçadeira negra que usava, se ajoelhou no gramado, não escondeu o choro. Marcou o gol que desempatou o jogo e colocou os londrinos em sua primeira final de Champions da história.

A partir daquele momento, Lampard dissipou quaisquer dúvidas sobre o seu futebol. Escancarou os seus valores, a sua garra, o seu profissionalismo. Deu a prova definitiva de como era um gigante. E, mesmo derrotado na final em Moscou, outra vez foi enorme. Marcou o gol do Chelsea, acertou a trave na prorrogação, converteu sua cobrança na disputa por pênaltis. Merecia a taça mais do que qualquer outro, por tudo o que vinha enfrentando e fazendo. Mas precisou aguardar por quatro anos. Não é o brilho prateado do troféu, porém, que torna a carreira do inglês mais notável. O seu valor foi provado a cada partida, a cada músculo contraído, a cada suor derramado. Aos 38 anos, o meio-campista anuncia o fim de sua carreira nesta quinta. O reconhecimento é o mínimo, diante dos princípios que ofereceu durante 21 anos como profissional.

O futebol sempre correu nas veias do júnior. Seu pai, também chamado Frank Lampard, foi um dos grandes símbolos do West Ham entre as décadas de 1960 e 1980, com mais de 500 partidas como profissional. Do outro lado da família, também havia o sangue boleiro de seu tio, Harry Redknapp, irmão de sua mãe. Chutar uma bola virou vocação natural ao garoto nascido em Londres. Ainda assim, a família incentivou os estudos. O jovem era um estudante exemplar e confessa que sofreu quando precisou escolher entre os livros e as chuteiras.

VEJA TAMBÉM: Os 203 gols que eternizam Lampard como mito do Chelsea

Assim, Lampard começou sua carreira nas categorias de base de um grande clube relativamente tarde. Aos 16 anos, em 1994, seguiu o caminho óbvio: assinou com o West Ham como aprendiz, pouco antes de receber seu primeiro contrato profissional. E, em janeiro de 1996, retornando de um breve empréstimo ao Swansea, já estava estreando na equipe principal dos Hammers, saindo do banco em um duelo contra o Coventry City. Em Upton Park, muitos tinham consciência de que ali se encontrava uma pérola. Que passou a ganhar espaço aos poucos, se firmando entre os titulares a partir de 1997/98.

A qualidade de Lampard era evidente. Logo em suas primeiras temporadas, causou impacto em uma equipe que ocupava a parte de cima da tabela da Premier League. Mais do que com consistência no meio de campo, o novato também contribuía com gols. Mesmo assim, havia quem pedisse mais. O fato de ser filho de um antigo ídolo aumentava a cobrança. Além disso, alguns acusavam o nepotismo, em um time treinado por seu tio e cujo assistente era seu pai. Diante das cobranças e do tratamento dado pelo clube ao seu pai, o meio-campista preferiu sair. Seguir os seus próprios passos, escrever a sua própria história.

lampardO Leeds United, potência na época, esteve próximo de assinar com Lampard. O jogador de 23 anos, contudo, preferiu permanecer em Londres e se transferir ao Chelsea. Os Blues pagaram £13,6 milhões, segundo maior negócio já feito pelo clube até então, em tempos nos quais a fortuna de Roman Abramovich estava distante de jorrar nas torneiras de Stamford Bridge. Em agosto de 2001, estreou com a nova camisa. Iniciou a trajetória daquele que, para muitos, é o maior jogador da história do Chelsea.

VEJA TAMBÉM: 40 belos gols de Lampard para lembrar a história que escreveu pelo Chelsea

Sob as ordens de Claudio Ranieri, Lampard logo se tornou protagonista do time, que não era exatamente um papa-títulos, mas frequentava o Top Four da Premier League. Sua primeira temporada indiscutível em Stamford Bridge aconteceu em 2003/04, último ano do italiano no banco de reservas e o primeiro de Abramovich na presidência. O meio-campista anotou 10 gols na liga, levando os Blues ao vice-campeonato, melhor campanha desde a década de 1950. Já na Liga dos Campeões, também liderou a campanha até as semifinais, marcando um dos gols que eliminou os Invincibles do Arsenal na competição continental. E, firmando-se na seleção inglesa, foi titular na Euro 2004, terminando na seleção do torneio, apesar da eliminação para Portugal nas quartas de final.

Por mais que o Chelsea gastasse fortunas em novas contratações, Lampard permaneceu como uma das espinhas dorsais do time. Desfrutava de plena confiança com José Mourinho e se tornou ainda mais importante no timaço montado pelo português. Em 2004/05, viveu sua melhor temporada. O craque comandou os Blues ao título da Premier League, anotando 13 gols, incluindo os dois que confirmaram a conquista diante do Bolton. Acabou premiado como um dos melhores da competição. Já na Liga dos Campeões, ajudou os londrinos a deixarem pelo caminho Barcelona e Bayern de Munique, com gols bonitos e fundamentais.

lampardLampard continuou debulhando em 2005/06, quando faturou o bicampeonato inglês. Seu primeiro turno na Premier League, especialmente, foi irrepreensível, com atuações fantásticas. E ainda demonstrando uma resistência imensa, emendando 164 partidas consecutivas na liga, recorde do torneio. Ao final de 2005, terminou em segundo na Bola de Ouro e no prêmio de melhor do mundo da Fifa, atrás apenas de um extraterrestre chamado Ronaldinho. Já pela seleção inglesa, foi artilheiro das Eliminatórias rumo à Copa de 2006. Entretanto, não exibiu o seu melhor no Mundial da Alemanha. Passou em branco no torneio e ainda perdeu seu pênalti contra Portugal, nas quartas de final. Vivia, ali, uma das maiores decepções de sua carreira.

No Chelsea, ao menos, não havia mais o que se questionar sobre Lampard. Em 2006/07, mesmo sem o tri na Premier League, ele foi decisivo nas conquistas da Copa da Liga e da Copa da Inglaterra. Depois, no ano seguinte, viveu o turbilhão de emoções com a morte de sua mãe e a final perdida da Champions. Apesar das especulações sobre sua saída, reiterou o seu compromisso em agosto de 2008, renovando contrato e se tornando o jogador mais bem pago do futebol inglês. Em retribuição, deu mais uma FA Cup aos londrinos. Até que, em 2009/10, o camisa 8 desse um passo além. Depois de quatro anos, os Blues reconquistaram a Premier League. Anotou 22 gols no campeonato, marca incrível para um meio-campista e a maior de sua carreira. Dava mais motivos para a sua idolatria nas arquibancadas de Stamford Bridge.

Em sua segunda Copa do Mundo, Lampard viu o sonho outra vez ruir. E, desta vez, como se tivesse sido arrancado. Nas oitavas de final, contra a Alemanha, ele marcou um gol que empataria a partida. O único detalhe é que o juiz não viu a bola entrar, em lance que derrubou os ingleses, engolidos nos instantes seguintes. Na volta a Londres, o meio-campista também viveu sua temporada mais difícil nos Blues. Jogou pouco por causa das lesões e, em anos gloriosos, viveu uma temporada atípica sem títulos. Mas a tempestade foi precedida pela maior bonança da história do Chelsea, em 2011/12.

lampardEm tempos nos quais os senadores do Chelsea começavam a ter seu poder questionado, Lampard ainda sustentava o seu respeito. Mas contou com o retorno triunfal das outras lendas para conquistar o tão sonhado título da Liga dos Campeões. Os Blues cresceram principalmente nos mata-matas, com o camisa 8 sendo vital neste processo, sobretudo na agônica classificação sobre o Napoli nas oitavas de final. Após a derrota por 3 a 1 no San Paolo, os londrinos precisavam dar o troco em casa. Pois o craque deu uma assistência e marcou o gol que forçou a prorrogação. Depois, desequilibrou novamente diante do Barcelona. A vitória em Stamford Bridge nasceu em uma roubada de bola sua, enquanto deu mais uma assistência no Camp Nou. Por fim, capitão na decisão contra o Bayern de Munique, converteu o seu pênalti, em noite estrelada por Didier Drogba e Petr Cech.

Se quisesse se aposentar naquele momento, Lampard já seria uma sumidade em Stamford Bridge. Mas ele permaneceu nos Blues por mais duas temporadas. Para mais um título, da Liga Europa. Sobretudo, para se transformar no maior artilheiro da história do Chelsea. Em maio de 2013, no mesmo jogo contra o Aston Villa, marcou dois gols, para igualar e superar o recorde que pertencia a Bobby Tambling. Na temporada seguinte, ainda chegou à marca de 211 tentos, apesar do baixo rendimento. Isso, de qualquer forma, não impediu a despedida marcante quando o meio-campista anunciou que não seguiria mais nos Blues, após 13 anos de serviços prestados e 13 títulos. Seus chutes ferozes e seus grandes lançamentos são eternos.

Também em 2014, Lampard fez sua despedida da seleção inglesa, coadjuvante na Copa do Mundo. Completou 106 jogos pela equipe nacional. Vendido ao New York City, chegou de maneira surpreendente ao Manchester City, em uma temporada antes de se mudar aos Estados Unidos. Quis o destino que ele marcasse seu primeiro gol justamente contra o Chelsea, com poucos minutos em campo, encerrando uma sequência de vitórias do time que tanto o idolatrou. Sequer comemorou. Depois da passagem pelo Estádio Etihad, ficaria ainda mais dois anos em Nova York, importante ao City, mas sem triunfar na MLS. Até que pendurasse suas chuteiras nesta quinta.

Em sua carta de despedida, Lampard agradeceu à família, aos amigos e aos clubes por onde passou. Sobretudo, ao Chelsea. “A maior parte do meu coração pertence ao Chelsea, um clube que me deu tantas boas lembranças. Nunca me esquecerei da oportunidade que me ofereceram e o sucesso que alcançamos juntos. É impossível agradecer individualmente a todos que me ajudaram e me apoiaram em 13 anos jogando lá. Tudo o que eu posso dizer é que, do dia em que cheguei ao último, e ainda no futuro, eu serei eternamente grato por tudo e todos. Os torcedores do Chelsea me fizeram ser quem sou e meus companheiros garantiram um apoio incrível. A paixão e a fome deles me levaram ao melhor, ano após ano. Eu não poderia ter conseguido sem eles”. Grande adeus de um grande jogador.

 

 

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Acho que durante uns 2/3 anos ele teve futebol de top 4~5 volantes do mundo. Foi um jogador excepcional no auge.

Aliás, bons tempos em que tinha caras como Gerrard e Lampard na meiuca da Inglaterra.

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  • Diretor Geral

Vou falar isso sabendo da metralhadora de negativos que estará apontada para minha cabeça: sempre achei o Lampard um cara superestimado demais, demais.

Claro, dentro do Chelsea a história do cara é foda, realmente é um ídolo dos Blues e tudo mais maaaaaas, como JOGADOR, como meia armador eu nunca concordei com todos os elogios que sempre foram tecidos à ele. Foi um meia mt bom, mas em certos momentos burocrático também.

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36 minutos atrás, Leho. disse:

Vou falar isso sabendo da metralhadora de negativos que estará apontada para minha cabeça: sempre achei o Lampard um cara superestimado demais, demais.

Claro, dentro do Chelsea a história do cara é foda, realmente é um ídolo dos Blues e tudo mais maaaaaas, como JOGADOR, como meia armador eu nunca concordei com todos os elogios que sempre foram tecidos à ele. Foi um meia mt bom, mas em certos momentos burocrático também.

Eu também nunca consegui ver no Lampard esse gênio absurdo que a galera sempre pintou. Sempre fui mais #TeamGerrard, no caso. SUHASHUAHUSAHUSHUAShu

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1 hora atrás, Leho. disse:

Claro, dentro do Chelsea a história do cara é foda, realmente é um ídolo dos Blues e tudo mais maaaaaas, como JOGADOR, como meia armador...

Um box-to-box não é bem um meia armador no molde que nós mais conhecemos, até porque o 4-4-2 linear dos ingleses não comporta esse tipo de jogador.

O box-to-box se aproxima muito mais de um segundo volante, e ainda assim com muito mais intensidade porque ele é quem encosta nos atacantes em jogada centralizada mas também ajuda numa marcação mais intensa que não baste apenas o Anchor Man (mais preso, o "primeiro volante" deles).

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Houve realmente essa "guerra", Team Gerard e Team Lampard.

Eu sempre fui Team Lampard.

Gerard conseguia fazer as 3 posições do meio (#6,#8 e #10) num grandíssimo nível, sendo a #6 e a #10 que mais se destacou, na minha opinião.

Já Lampard não tinha essa polivalência, pelo menos não com a qualidade do Gerard.

 

Foi como #10 que jogou o seu melhor futebol.

Um #10/#8 que comandava todo o jogo ofensivo da equipe mas que participava muito na estratégia defensiva.

As suas 2 melhores temporadas (na minha opinião), foram em 05 e 06 com Mourinho; um exemplo do que falo no parágrafo anterior é verificar que esse Chelsea concedia pouquíssimos gols, (em 2005/06 o Chelsea sofreu apenas 15 gols em 38 partidas da Premier! Acho que é recorde ainda hoje!)

Lampard teve um papel muito importante nesse registo, o que não o impediu de ser o melhor artilheiro do time nesses 2 anos!

 

"Frank Lampard, probably the best player in the Premier League for one decade,"

José Mourinho

 

 

Que fique claro que não estou a querer debater quem foi o melhor, nada disso!

(Para isso já basta o cansativo debate Messi vs CR7; em que as pessoas sentem que para defender um, têm que criticar o outro) 

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, Außenseiter disse:

Eu também nunca consegui ver no Lampard esse gênio absurdo que a galera sempre pintou. Sempre fui mais #TeamGerrard, no caso. SUHASHUAHUSAHUSHUAShu

Ufa, não estou sozinho nessa HAHAHAHAHAHAH!

Eu até ia citar o Gerrard no meu post ali em cima, mas esqueci. Acho que o Gerrard foi um meia muitíssimo mais completo que o Lampard, dominando mt mais atributos com excelência, e ainda assim sendo um ícone pros Reds. Como já disse, Lampard também tinha um nível mt bom, mas ainda assim eu fico com o Gerrard na comparação. Disparado.

 

47 minutos atrás, Ichthus disse:

Um box-to-box não é bem um meia armador no molde que nós mais conhecemos, até porque o 4-4-2 linear dos ingleses não comporta esse tipo de jogador.

O box-to-box se aproxima muito mais de um segundo volante, e ainda assim com muito mais intensidade porque ele é quem encosta nos atacantes em jogada centralizada mas também ajuda numa marcação mais intensa que não baste apenas o Anchor Man (mais preso, o "primeiro volante" deles).

Sim, sim... concordo com suas definições, é que mt gente que elogia o Lampard gosta de encher a boca pra falar de "como ele organizava bem o meio-campo", hahahaha quando na verdade ele abusava de passes curtos completamente burocráticos. Isso, claro, na minha singela opinião hahaha.

 

15 minutos atrás, Lusitano99 disse:

Que fique claro que não estou a querer debater quem foi o melhor, nada disso!

(Para isso já basta o cansativo debate Messi vs CR7; em que as pessoas sentem que para defender um, têm que criticar o outro) 

Ué... mas o fórum é feito principalmente de debates, amigo lusitano hahaha! Havendo respeito, eu quero mais é que você debata sim senhor quem foi o melhor, hahahaha! Não se acanhe.

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É complicado comparar ele com o Gerrard, em números o Lampard é melhor, mas jogou ao lado de companheiros de equipe superiores aos de Gerrard. E tem o fator carisma, onde o Gerrard ganha simplesmente por ser ícone de um time querido por todos, ao contrario do Lampard.

Acho que como jogadores se equivalem, chega a ser injusta a comparação entre os dois. 

Essa discussão me faz pensar, se a Inglaterra não ganhou nada com esses caras, não ganha mais haha

(Não podemos esquecer o scholes nessa lista, que na minha opinião bota os dois no bolso.) 

 

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24 minutos atrás, Leho. disse:

Sim, sim... concordo com suas definições, é que mt gente que elogia o Lampard gosta de encher a boca pra falar de "como ele organizava bem o meio-campo", hahahaha quando na verdade ele abusava de passes curtos completamente burocráticos. Isso, claro, na minha singela opinião hahaha.

Ué... mas o fórum é feito principalmente de debates, amigo lusitano hahaha! Havendo respeito, eu quero mais é que você debata sim senhor quem foi o melhor, hahahaha! Não se acanhe.

A questão é que da mesma forma que é irreal elogiar como armador também é meio injusto criticá-lo por isso. Ele se destacou em sua função que não era só armação, então não tem como cobrar isso dele.

E explicando melhor o @Lusitano99, não é que ele não queira debates ele talvez não queira é POLÊMICA. O primeiro é inevitável, o segundo... Dá pra evitar, vai!

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  • Diretor Geral
2 minutos atrás, Ichthus disse:

A questão é que da mesma forma que é irreal elogiar como armador também é meio injusto criticá-lo por isso. Ele se destacou em sua função que não era só armação, então não tem como cobrar isso dele.

E explicando melhor o @Lusitano99, não é que ele não queira debates ele talvez não queira é POLÊMICA. O primeiro é inevitável, o segundo... Dá pra evitar, vai!

Mas eu nunca critiquei o Lampard por isso (ser meia armador), sempre o considerei um b2b de ótimo nível. A questão é que seus elogios, a meu ver, eram superestimados justamente quando o alçavam como uma peça mt mais importante do que ele realmente era pro time, e que no caso, era se referindo à armação do time.

Quanto as polêmicas, são inevitáveis também. Me desculpe, mas se vocês deixam de comentar algo com medo de gerar polêmica, estão perdendo tempo. Isso aqui é também pra gerar polêmica, é inerente a um debate sobre assuntos... eeerrr... POLÊMICOS hahahahaha!

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Sobre a questão de debates, polêmicas e etc, eu também concordo com o Leho nessa. Desde que ninguém xingue a mãe do outro, eu acho que esse tipo de discussão aqui no fórum é extremamente válida. Acho muito melhor criar um debate do que só dar um negativo em um post e não falar nada (como aconteceu lá no fórum do Sport com o JG e o "negativador secreto"), por exemplo. Vira e mexe eu vejo umas discussões aqui no fórum que eu nem participo, mas que me fazem mudar de ideia sobre um determinado assunto e eu acho isso muito foda.

Quando alguém fala algo que eu discordo aqui, eu vou lá e deixo a minha visão sobre o assunto (quando isso cabe, também. Não vou ficar entrando em todo tópico e debatendo com todo mundo que pensa diferente de mim HUSHUASHUASHUA). E é isso que eu acho fantástico nesses fóruns da interwebs. Aqui da minha casa eu posso falar com um cara que mora em Portugal sobre o futebol do Gerrard e do Lampard. É lindo demais essa porra. SUHAHUSHAUSuh

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3 horas atrás, Leho. disse:

Vou falar isso sabendo da metralhadora de negativos que estará apontada para minha cabeça: sempre achei o Lampard um cara superestimado demais, demais.

Claro, dentro do Chelsea a história do cara é foda, realmente é um ídolo dos Blues e tudo mais maaaaaas, como JOGADOR, como meia armador eu nunca concordei com todos os elogios que sempre foram tecidos à ele. Foi um meia mt bom, mas em certos momentos burocrático também.

Quando eu vi o tópico entrei com os dedos coçando pra falar que tu sempre cornetou ele aqui no forum, hahahahahah.

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1 hora atrás, Leho. disse:

Ué... mas o fórum é feito principalmente de debates, amigo lusitano hahaha! Havendo respeito, eu quero mais é que você debata sim senhor quem foi o melhor, hahahaha! Não se acanhe.

:) Claro que Sim.

Não quero entrar no debate Lampard vs Gerrard 1º porque não é esse o tema do tópico; apesar que a comparação desses 2 é um assunto natural que pode surgir.

2º, porque não gosto (aborrece-me), aqueles debates em que um dos lados em vez de exaltar as qualidades ou características da sua dama, opta por tentar deitar abaixo e criticar a dama do outro. Como costuma acontecer no assunto Messi vs CR7.

 

EDIT: (E @Leho. vc sabe q não me importa nada o assunto se tornar "polémico" (com respeito claro). Lembra quando fiz aquele tópico sobre o Maior Jogador de cada time brasileiro?) rsrs :)

 

 

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17 minutos atrás, Außenseiter disse:

Sobre a questão de debates, polêmicas e etc, eu também concordo com o Leho nessa. Desde que ninguém xingue a mãe do outro, eu acho que esse tipo de discussão aqui no fórum é extremamente válida. Acho muito melhor criar um debate do que só dar um negativo em um post e não falar nada (como aconteceu lá no fórum do Sport com o JG e o "negativador secreto"), por exemplo. Vira e mexe eu vejo umas discussões aqui no fórum que eu nem participo, mas que me fazem mudar de ideia sobre um determinado assunto e eu acho isso muito foda.

Quando alguém fala algo que eu discordo aqui, eu vou lá e deixo a minha visão sobre o assunto (quando isso cabe, também. Não vou ficar entrando em todo tópico e debatendo com todo mundo que pensa diferente de mim HUSHUASHUASHUA). E é isso que eu acho fantástico nesses fóruns da interwebs. Aqui da minha casa eu posso falar com um cara que mora em Portugal sobre o futebol do Gerrard e do Lampard. É lindo demais essa porra. SUHAHUSHAUSuh

Concordo muito com isso!

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51 minutos atrás, xBode disse:

(Não podemos esquecer o scholes nessa lista, que na minha opinião bota os dois no bolso.) 

Scholes > Gerrard > Lampard.

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Melhorando:

 

             Scholes

Lampard  

                    Gerrard

             

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3 horas atrás, Leho. disse:

Vou falar isso sabendo da metralhadora de negativos que estará apontada para minha cabeça: sempre achei o Lampard um cara superestimado demais, demais.

Claro, dentro do Chelsea a história do cara é foda, realmente é um ídolo dos Blues e tudo mais maaaaaas, como JOGADOR, como meia armador eu nunca concordei com todos os elogios que sempre foram tecidos à ele. Foi um meia mt bom, mas em certos momentos burocrático também.

Lampard tá longe de ser unanimidade mesmo, é tranquilo. Mas eu acho que ele teve momentos absurdamente emblemáticos com o Chelsea, especialmente de 2004 a 2006, onde tudo o que fazia funcionava. Aliás, naqueles 4x2 do Chelsea em cima do Barcelona, eu acho que depois do Ronaldinho, o Lampard foi melhor em campo.

Pra mim ele é foi um cara no estilo do Ronaldinho, dando uma forçada até do Rivaldo, onde tu brilha absolutamente em uns 2/3 anos e depois desce o nível. Mas naquele tempo, eu não via muita gente melhor, não.

Ainda assim, entendo a galera não ter gostado tanto dele.

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Quando falam em Lampard eu sempre lembro daquela final de Champions 2007-2008 entre Chelsea e United (o jogo que eu mais curti assistir >>PELA TELEVISÃO<< na minha vida), e aquela bola dele na copa de 2010 contra a Alemanha, que entrou mas o Juiz não deu.

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  • Vice-Presidente
1 hora atrás, Lusitano99 disse:

Melhorando:

 

             Scholes

Lampard  

                    Gerrard

             

Scholes teve uma carreira mais longeva e bem regular, mas em termos de brilho e futebol, sou mais o Gerrard.

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Eu acho que nas três posições do miolo do campo (#6,#8 e #10) apenas o Gerrard foi dos melhores do mundo nas três.

Já Scholes, na minha opinião, apenas foi dos melhores do mundo como #10, desembaraçava-se nas outras duas posições, mas como #10 foi Top Mundial mesmo.

O Lampard chegou a ser top mundial como #10 (num estilo diferente) e como #8. Como #6 foi mediano a sofrível.

 

Mas é como falaram; aí no Brasil (e um pouco em todo o mundo) o Liverpool tem muuuito mais carinho pelos torcedores, que o Chelsea.

Se fosse ao contrário, acredito que Lampard seria idolatrado do mesmo jeito.

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Uma coisa que eu acho que conta muito a favor do Gerrard também é o Milagre de Istambul. Eu era bem novo e mal me lembro da partida em si, mas eu lembro que fiquei maluco com aquela final e a partir dali eu peguei um carinho muito grande pelo Liverpool e pelo próprio Gerrard, que foi a figura que mais me marcou daquele time (junto com o Baros, sabe-se lá deus porque SUHASHUAHUSAUHSHUAS). Junta isso com o fato de que eu nutro um certo "nojinho" do Chelsea e muito provavelmente tá aí o motivo pelo qual eu sempre achei o Gerrard MUITO superior nessa comparação entre os dois.

E eu vi muito pouco do Scholes, então o meu duelo fica só entre Gerrard e Lampard mesmo.

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  • Bruno Caetano. unfeatured this tópico

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    • Marcolation
      Por Marcolation
      APRESENTAÇÃO
      Dizem que todo jogador de FM que se preze tem que ter jogado o clássico de pegar um clube na divisão mais baixa da Inglaterra e levá-lo até as mais altas glórias que o futebol pode trazer. Considerando que eu tenho uma grande preferência por saves de clube sobre os de carreira, e que nunca cheguei a fazer esse caminho começando pela National League North/South, bem, essa é a minha tentativa de fazer isso depois de um bom tempo testando o FM 23 com clubes grandes.
      Minha ideia foi escolher um desafio um pouco maior desde o início, escolhendo um time entre as equipes das duas conferências que estivesse cotado para a parte de baixo e que não tivesse a situação financeira tão boa de cara, e o escolhido foi, como o título do tópico deixa óbvio, o Braintree Town Football Club.
      Por que esse entre tantas opções? Simplesmente porque gostei do apelido, "The Iron", inclusive presente no escudo do clube e que remete às origens do clube, formado pelos trabalhadores de uma fábrica local, a Crittall Window, empresa que fabrica até hoje janelas com esquadria de aço. Outro motivo foi o belo uniforme do clube, que costuma utilizar como cor principal o laranja. Fora isso, foi uma escolha ao acaso seguindo os critérios - é um clube com situação financeira complicada, cotado para a 19ª posição na National League South, e sem histórico de frequentar divisões superiores, além, claro, de ser um clube semi-profissional, o que torna as coisas mais desafiadoras e interessantes.
       

       
      O clube já teve algumas mudanças de nome, fundado como Manor Works em 1898 pela companhia, virou Crittall Athletic em 1921, em alusão à fábrica de janelas que deu origem a sua existência, depois passou a ser Braintree & Crittall Athletic, em 1968, e por fim, em 1981, cortou de vez as relações com a Crittall e mudou para o nome de Braintree F.C., com o "Town" sendo adicionado no ano seguinte. O Braintree Town F.C. manda seus jogos no estádio Cressing Road, que aparece no fundo do banner, com capacidade para 4222 espectadores no FM. 
      Para assumir o clube, criei um treinador ficcional chamado Jack Jackson, com aparência criada aleatoriamente pelo jogo, com experiência no mínimo possível, mas já tendo a primeira licença de treinador, a Nacional C:
       

       

      HISTÓRICO DO CLUBE
      O time teve lá um relativo sucesso nas divisões regionais de Essex, e jogou uma época nas divisões regionais de Londres, mas só recentemente começou realmente sua ascensão na pirâmide do futebol inglês. Em 2001, o clube subiu da Isthmian League Division One (que na época seria a 7ª divisão inglesa) com o 3º lugar, e acabou "caindo" em 2004, quando ficou em 23º, devido à reforma do sistema de ligas, que fez com que não houvesse rebaixamento, mas abaixou a Isthmian League Premier Division no sistema, passando a ser equivalente ao 7º nível de futebol do país.
      Logo no ano seguinte, o Braintree Town ficou na 4ª colocação, alcançando um lugar nos Play-offs de acesso, mas foi derrotado frente ao eventual campeão e promovido Eastleigh, por 2x0. Se pelo playoff não foi possível, mais um ano a frente, em 2006, o clube foi campeão da Isthmian League Premier Division com 94 pontos, garantindo sua participação na Conference South (hoje National League South, uma das duas ligas da 6ª divisão e atual divisão do clube).
      Logo na primeira participação, o The Iron conseguiu alcançar o Playoff com uma improvável 3ª colocação, e ainda avançou à final, vencendo nos pênaltis o Havant & Waterlooville após dois empates por 1x1. Na final, quem esperava era o Salisbury City, outro clube recém promovido, também como campeão da sua divisão, a Southern Football League Premier Division, e que terminou a temporada na 2ª posição da liga com apenas 1 ponto a mais do que o Braintree. Na final, que foi bem disputada e acabou sendo emocionante (quem tiver interesse, leia o relato do jogo em um jornal local de Salisbury), o Salisbury saiu vitorioso com o gol do 1x0 vindo de seu artilheiro perto do fim da partida, disputada no estádio do Stevenage Borough.
      O sonho de alcançar a conferência nacional não havia acabado ali, mas foi seguido por um novo baque, com o Braintree chegando novamente no playoff na temporada seguinte, mas caindo para o futuro campeão por 5x0 no agregado. Nos dois anos seguintes, um 14º lugar e um 7º (este a apenas 1 ponto de alcançar o playoff) antecederam o que seria o maior feito do clube de Essex até hoje: o título de campeão da National League Conference South de 2010/11, conseguido numa campanha com 89 pontos conquistados (7 a mais do que o vice-campeão) e 45 gols de saldo.
      O sonhado acesso à National League finalmente veio, e nos anos seguintes o Braintree até fez boas campanhas, quase alcançando o playoff de acesso à League Two em 2013/14 com um 6º lugar, e finalmente alcançando com uma 3ª colocação na temporada 2015/16. O adversário foi o Grimsby Town, e mesmo vencendo o jogo de ida por 1x0 na casa do adversário, na volta, em Cressing Road diante de 3102 espectadores, o clube acabou sendo derrotado pelo mesmo placar no tempo normal, com gol de pênalti aos 30' do segundo tempo, e ainda teve um jogador expulso no minuto final da etapa regulamentar. Com um jogador a mais, o Grimsby acabou marcando o segundo gol no segundo período da prorrogação e saiu classificado à final, em que garantiu o acesso.
      A derrota acabou sendo o último jogo do técnico Danny Cowley que ficou apenas aquela temporada em Braintree, e enquanto no ano seguinte Danny levantou o troféu da mesma competição dirigindo o Lincoln City, o sucesso parece ter ido embora com a saída do treinador. Terminando na 22ª posição com 48 pontos, o clube foi rebaixado para a agora renomeada National League South, e apesar de ter subido novamente na temporada seguinte, após vencer o playoff (mesmo chegando como 6º colocado e tendo que recorrer aos pênaltis na rodada preliminar e na final), foi novamente rebaixado em 2018/19 após uma fraca campanha que viu o clube ficar na 23ª posição.
      As temporadas 2019/20 e 2020/21 ficaram marcadas pelo encerramento precoce das competições devido à pandemia de COVID-19, e também foi decidido que não haveria rebaixamento da sexta divisão em ambos os anos. Para o Braintree Town, que fez péssima campanha em ambas as campanhas, podemos dizer que foi um bom resultado final, com o clube se mantendo na divisão. Chegamos então na última temporada antes do início do save, com uma campanha na parte de baixo da tabela em 2022 por parte do Braintree, em um ano em que a liga teve apenas 21 clubes participantes e apenas um rebaixado, o clube fez 45 pontos em 40 partidas disputadas e terminou na 17ª colocação.
      Na vida real, o Braintree acabou indo muito bem na temporada 2022/23, com um 7º lugar e vaga na rodada preliminar do playoff de acesso à National League, onde foi derrotado pelo Worthing por 1x0. Resta saber se conseguirei fazer algo parecido ou melhor do que isso nessa temporada de estreia.
       
      O CLUBE NO FM
      Dando a primeira olhada no clube, dá para ver por que somos considerados um time da metade de baixo da tabela: além de ser semi-profissional em uma liga onde temos clubes profissionais e, portanto, com a semana de treinos cheia, também temos estruturas bem ruins, com más condições de treino para o time principal e o sub-18 (esse, aliás, composto apenas por jogadores cinzas), recrutamento básico e estádio em mau estado. Não lembrei do print, mas quando comecei o save também tínhamos apenas dois ou três membros na comissão técnica - um adjunto e um ou dois preparadores, que para um time que treina duas vezes na semana acho que está coerente.
       

       
      Por sermos claramente uma equipe abaixo do nível dos adversários e da liga, temos a expectativa da direção de apenas ser competitivos nas copas - disputaremos a FA Cup e também o FA Trophy - e de apenas conseguir um meio de tabela na Sextona. A princípio, tudo factível para um treinador humano.
       

       

      CONFIGURAÇÕES DO SAVE
      Selecionei como ativas apenas as duas primeiras divisões dos demais países do top-5 europeu, além das divisões principais das ligas de Portugal, Argentina e Brasil, com uma base de dados pequena.
       

       
      Fora isso, segue um print com tudo que ficará a cargo do treinador e que, salvo alguma mudança que eu adiantarei aqui caso aconteça, deve se manter até o fim do save: contratações, vendas e negociações contratuais, além de treino geral e específicos do time principal ficarão todos a cargo do Treinador, ou seja, a meu cargo. As demais funções dentro do clube ficarão a critério da máquina - contratações e contratos da base e de staff. Não é um save estilo Desafio do Diretor Esportivo, mas não quero ter impacto sobre a contratação da equipe técnica, médica e de observação do clube, porque sei que isso gera um tanto de vantagem para o treinador humano, além claro da questão do tempo que isso demanda, que prefiro usar para gerir o elenco.
       

       
      Creio que o desafio já está mais do que compreendido nesse ponto, então em breve venho com a primeira atualização, destacando o elenco inicial, transferências e os primeiros passos da equipe de Jack Jackson.
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      A Primeira Divisão do Campeonato Inglês de Futebol da temporada 2022–2023 será a 121ª edição da principal divisão do futebol inglês (31ª como Premier League).
      A partir da temporada 2022-23, os clubes poderão fazer cinco substituições em vez de três em três ocasiões durante o tempo de jogo e no intervalo, em linha com o restante das seis principais ligas europeias (Bundesliga, Ligue 1, Eredivisie, La Liga e Serie A). Também haverá uma pausa no meio da temporada para a Copa do Mundo FIFA de 2022 no Catar, com a última partida disputada no fim de semana de 12 a 13 de novembro de 2022 e a primeira partida após a Copa do Mundo disputada em 26 de dezembro de 2022, após o Mundial Final da Copa em 18 de dezembro.
       
      Regulamento:
       
      Atual campeão:
       
      Últimos campeões:
       
      Promovidos e rebaixados:
       
      Equipes:
       
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      A Primeira Divisão do Campeonato Inglês de Futebol da temporada 2023–2024 será a 122ª edição da principal divisão do futebol inglês (32ª como Premier League). Abrirá o campeonato a partida disputada por Burnley e Manchester City, em Burnley, na sexta-feira (11 de agosto de 2023), equipes atuais campeãs da Championship e da Premier League, respectivamente. 
       
      Regulamento:
       
      Atual campeão:
       
      Últimos campeões:
       
      Promovidos e rebaixados:
       
      Equipes:
       
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Sábado, 10 de junho, às 16h00. 
    • JGDuarte
      Por JGDuarte
      Tópico geral do Grupo B da Copa do Mundo FIFA 2022
       

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