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Por que o Dortmund de Tuchel dá passos tão inovadores no futebol?


Leho.

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  • Diretor Geral
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Por que o Borussia Dortmund de Thomas Tuchel dá passos tão inovadores no futebol?

Publicado em 29/09/2016, 15:41 / Atualizado em 29/09/2016, 17:08
Por Renato Rodrigues, do DataESPN
 
GETTY IMAGES
Thomas Tuchel, Borussia Dortmund, 2016
Thomas Tuchel chega a sua segunda temporada no comando do Borussia Dortmund e tem planos ambiciosos

A emblemática saída do técnico Jürgen Klopp, no fim da temporada 2014/2015, caminhava para ser um golpe traumático na cultura futebolística do Borussia Dortmund. Ao buscar no mercado, mais uma vez, um treinador sem muita grife, a diretoria auri-negra não só acertou, como parece ter dado um "upgrade" em sua forma de jogar com Thomas Tuchel. Ex-Maiz 05, o treinador, que agora inicia sua segunda temporada à frente do clube, não traz apenas esperanças de títulos ao Signal Iduna Park, mas também ideias que podem contribuir em uma nova revolução na forma de como o esporte é praticado.

Longe das cifras milionárias de outros grandes europeus, o Borussia aposta suas fichas em um futebol altamente coletivo e com ideias inovadoras. Admirador e discípulo de Guardiola, com quem se encontrava nos tempos do espanhol no Bayern de Munique, Tuchel não quer apenas usar os conceitos de jogo de Pep. A ideia é ainda mais ambiciosa. O alemão quer dar um passo adiante no estilo que floresceu no Barcelona de Messi, Iniesta, Xavi, Busquets & Cia.

Atualmente o modelo de jogo dos auri-negros possui uma grande essência daquele vitorioso esquadrão catalão: o Ataque Posicional. Dissecado por estudiosos dos quatro cantos do mundo, este conceito requer um conjunto de fatores importantes para seu funcionamento. Busca pela amplitude e profundidade ofensiva, jogo entre linhas, opções de retorno, suporte ofensivo e constante formação de triângulos de passe para o portador da bola... Todos estes princípios e ideias precisam estar altamente mecanizados para fluir.

O passo além neste sentido é que Tuchel quer ser aproveitar de todos estes conceitos do Ataque Posicional, só que de maneira mais rápida e intensa. Quer aquele jogo imposto por Guardiola, mas com velocidade de execução dos atletas quase que dobrada. Os treinos elaborados no dia a dia buscam exatamente este tipo de comportamento.

Busca um jogo mais paciente e cadenciado na iniciação das jogadas, principalmente no terço defensivo. Assim que percebe qualquer desorganização do adversário, força os passes para romper linhas. Como se fosse virar uma chave, acelera o jogo de maneira alucinante para chegar com verticalidade no gol adversário. Ainda existe todo um processo de amadurecimento dos jogadores dentro deste modelo de jogo, mas é possível ver eles já conseguem fazer bem a leitura dos momentos de segurar ou acelerar o ritmo.

Nesta iniciação das jogadas, o goleiro Roman Bürki é muito atuante. Com a bola nos pés, busca sair sempre pelo chão. Assim como seus companheiros de linha, se movimenta para gerar linhas de passe e apoio por trás.

O primeiro "1" do 4-1-4-1 (sistema mais utilizado por Tuchel), o jovem Julian Weigl mostra entendimento de jogo de um veterano. O volante mostra uma forte relação com a linha defensiva em suas ações, com ou sem a bola. Recua para dar qualidade na saída e busca esse passe mais agudo no momento certo. No momento defensivo e transições ataque/defesa fecha espaços e faz compensações após desgarres desta linha de 4. É ele também que, ao lado dos zagueiros Papastathopoulos e Ginter, forma o balanço defensivo da equipe.

Com a bola o Borussia Dortmund de Tuchel busca por profundidade a todo momento. Tem liberdade total para troca de posições com o intuito de abrir linhas de passe e gerar triângulos de apoio. O trabalho dos meias, flutuando entre as linhas do adversário, também é uma característica marcante da equipe. As infiltrações nas linhas defensivas dos adversários é uma busca constante. Qualquer brecha é o bastante para Aubameyang investir em diagonais, sejam elas para dentro ou para fora (veja nas imagens abaixo).

DATAESPN
Gotze recebe entre as linhas do Friburg. Enquanto isso, companheiros já se preparam para tentar a infiltração na linha defensiva do adversário
Gotze recebe entre as linhas do Friburg. Enquanto isso, companheiros já se preparam para tentar a infiltração na linha defensiva do adversário
 
DATAESPN
Mor recebe a bola na entrada da área e, imediatamente, companheiros fazem movimentos de apoio para abrir linhas de passe
Mor recebe a bola na entrada da área e, imediatamente, companheiros fazem movimentos de apoio para abrir linhas de passe

O conceito de atacar os espaços está muito embutido no comportamento dos jogadores, que buscam tais movimentos em qualquer parte do campo (a imagem logo abaixo mostra um pouco da ideia). Para finalizar as jogadas, nada de bolas mais viajadas alçadas para área. A ideia é utilizar cruzamentos mais rápidos que, com a área bem preenchida, tendem a virar situações perigosas após antecipações dos atacantes. Essa chegada em linha de fundo vem muito da capacidade individual de Ousmane Dembélé. O jovem de 19 anos, contratado junto ao Rennes-FRA, mostra um potencial enorme pela frente. Com um 1x1 ofensivo acima da média, quebra marcações e não dá sossego aos marcadores.

DATAESPN
Dembele faz o movimento de apoio e recua. Companheiro, neste exato momento, já ataca o espaço que abre nas costas do lateral adversário
Dembele faz o movimento de apoio e recua. Companheiro, neste exato momento, já ataca o espaço que abre nas costas do lateral adversário

Quando não tem a bola, a equipe treinada por Thomas Tuchel mostra algumas dificuldades nas transições defensivas. Tem como ideia central o "perde e pressiona", que nada mais é que reagir rapidamente a perda da posse, atacando e agredindo o portador da bola para recuperá-la o mais rápido possível. Essa intensidade, por vezes, asfixia o adversário em seu próprio campo. Por outro lado, quando faz essa pressão instantânea na bola, o Borussia acaba se arriscando caso a outra equipe consiga tirar essa a posse da zona de pressão, se aproveitando do desequilíbrio defensivo gerado no lado posto (veja na imagem abaixo).

DATAESPN
Contra o Real, na Champions, Borussia tenta fazer superioridade numérica no setor, mas bola sai da pressão e pega defesa em inferioridade numérica
Contra o Real, na Champions, Borussia tenta fazer superioridade numérica no setor, mas bola sai da pressão e pega defesa em inferioridade numérica

Outra mecânica muito usada pelo treinador é a pressão na zona da bola. A equipe, sem a posse, procura preencher ao máximo esse espaço. Isso não serve apenas para recuperar a bola, mas também para ter opções de jogo curto após a retomada. A conta é simples, se você faz superioridade numérica no setor para roubar a bola, ao mesmo tempo tem superioridade para sair da zona congestionada com passes curtos e movimentos de apoio. Quando essa bola é tirada da pressão, as fulminantes transições ofensivas acontecem e, em poucos segundos, o Borussia consegue chegar na área adversária.

Também por conta dessa intensidade e agressividade sem a bola, os auri-negros acabam fazendo algumas perseguições longas para marcar. É possível ver laterais e zagueiros desgarrando da linha de 4, mas sempre com movimentos de coberturas ou mesmo compensações acontecendo no espaço deixado (veja na imagem abaixo). Apesar da ideia clara, é uma das questões que Tuchel ainda precisa ajustar, já que este tipo de escolha ainda gera problemas para a equipe no momento defensivo.

DATAESPN
Perceba que, com a saída do lateral, linha se movimenta para o lado e faz a sequência de coberturas. Demais jogadores pressionam o lado da bola também
Perceba que, com a saída do lateral, linha se movimenta para o lado e faz a sequência de coberturas. Demais jogadores pressionam o lado da bola também

Certamente o Borussia Dortmund ainda não é uma equipe pronta para ser campeã. Além de não contar com a grana e o nível individual de alguns concorrentes, se vê novamente em formação após mais perdas em seu elenco no fim da última temporada.

Por outro lado, é uma das equipes mais promissoras do futebol mundial. Tem em seu comando um treinador que, definitivamente, veio para inovar e pensar o futebol de novas formas. Manteve as algumas das boas ideias de Klopp, mas vai dando cada vez mais seus toques e fazendo dos auri-negros ainda mais fortes. O futebol segue em movimento e os seus movimentos podem virar referência. Olho nele!

@ESPN.com.br

E aí @Danut, é essa Coca-Cola toda mesmo? Hahahahahah.

Me agrada demais essa "verticalidade e velocidade" com inteligência, com troca de passes. Embora eu ache que pra aplicar isso, os jogadores precisem estar 100% focados, bem treinados e, óbvio, ter capacidade técnica alta pra executar. E isso do goleiro ao centroavante, ou seja, todos.

Muito difícil, mas ao mesmo tempo se der certo, lindo de se ver.

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  • Vice-Presidente

Se o cara bota frame com setinha e quadradinho, eu já perco a paciência para ler o texto. Quando esse pessoal vai entender que o futebol só faz sentido em movimento? Não sei quem teve a brilhante de ideia de achar que isso era interessante e o mais triste, a forma como isso se proliferou e caiu no gosto das pessoas. É muito moleza pegar uma imagem, ver a direção que o pessoal tá movimentando e achar que viu alguma coisa, sendo que aquilo tudo só faz sentido se você observar a coisa como um todo, com as peças movimentando.

Além disso, que chatice essa de dizer que nego tá inovando o futebol. O próprio Guardiola já falou que não tem nada de novo nos conceitos dele, ele apenas desenvolveu o seu estilo de treinar, assim como o Tuchel está desenvolvendo o seu estilo, o Klopp desenvolveu o dele e o Mourinho perdeu o dele e o Simeone retrancou o dele. A beleza do futebol é justamente essa, você pode vencer uma partida com qualquer estilo.

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Acho que o texto ficou meio fraco mesmo, nessa coisa de puxar muito saco do cara sem explicar muito bem o que é que ele faz de diferente. Mas acho que acerta no diagnóstico: o Tuchel é considerado por muita gente na Europa o treinador mais promissor no momento. Ele tem muita ideia boa na cabeça, e diferentemente de outros (PEP ROGER, estou olhando para você) sabe bem como fazer para colocar essas ideias em prática.

O Dortmund não é o melhor time do mundo, óbvio, e nem o Tuchel é o melhor treinador. Mas assim como o Dortmund é provavelmente o time com mais talentos promissores no momento, o Tuchel é o treinador que mais mostra ter capacidade de criar coisas novas. Claro, copiando um tanto do Guardiola, outro tanto do Klopp, mas juntando isso de uma forma que outros não conseguiram. E ele tem muita, mas muita noção mesmo, de como treinar jogadores.

Vi uma entrevista dele da época de Mainz, falando sobre como ele criava situações no treino para fazer os jogadores se adaptarem ao jogo que ele queria (mas sem tirar liberdade do jogador e com situações que realmente fossem situações semelhantes ao jogo, pois senão não adiantaria treinar aquilo). O negócio todo é complexo demais pra explicar aqui, mas era muito bom, falava muito sobre que não adianta treinar situações separadas, bem como que ele não quer dizer pro jogador "faz assim", e sim dizer "resolve esse problema" - porque assim o jogador não fica limitado ao que o treinador quer, ele pode fazer aquilo que ele sabe melhor, desde que resolva a situação.

Agora no Dortmund, ele continua mostrando essa inteligência na hora de desenvolver os jogadores. Com o Emre Mor, por exemplo, que é provavelmente o cara mais técnico que já passou pelo Dortmund em anos, mas um dos piores em noção de tática e de tomada de decisões, dá para ver como o Tuchel toma todo cuidado para desenvolver o jogador sem limitar a parte criativa dele, sem obrigar ele a fazer aquilo que o treinador quer matando o que o cara tem de especial. Foi algo que ele falou também, que ele quer evitar a todo custo limitar o jogador, que ele precisa ser o cara a fazer o jogador se desenvolver, não cortar aquilo que ele tem de bom.

Acho que essa inteligência de treino e desenvolvimento de jogadores é a parte mais fundamental do Tuchel.

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1 hora atrás, Danut disse:

Vi uma entrevista dele da época de Mainz, falando sobre como ele criava situações no treino para fazer os jogadores se adaptarem ao jogo que ele queria (mas sem tirar liberdade do jogador e com situações que realmente fossem situações semelhantes ao jogo, pois senão não adiantaria treinar aquilo). O negócio todo é complexo demais pra explicar aqui, mas era muito bom, falava muito sobre que não adianta treinar situações separadas, bem como que ele não quer dizer pro jogador "faz assim", e sim dizer "resolve esse problema" - porque assim o jogador não fica limitado ao que o treinador quer, ele pode fazer aquilo que ele sabe melhor, desde que resolva a situação.

Tu tem essa entrevista na mão ainda?

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4 horas atrás, Bigode. disse:

Tu tem essa entrevista na mão ainda?

cara, eu ouvi ela num podcast em alemão. Até poderia procurar, mas né, em alemão....

EDIT: O que eu lembro é que ele falava por exemplo das jogadas dos laterais. Que ele observou que o normal na Alemanha era os laterais jogarem direto para os pontas, pois era a jogada mais segura. O lateral procura isso pois na cabeça do jogador o mais importante é não errar o passe. Só que é uma jogada ruim, pois o lateral até acerta o passe, mas o ponta recebe perto da linha lateral, numa posição fácil de marcar, e o time acabava perdendo a bola. E que ai tinha treinador que pra evitar que o time fizesse isso ficava no treino cuidando, toda vez que o lateral passava pro ponta o treinador parava a jogada, dava xingao e tal. Aí o Tuchel dizia que ele não queria isso, não queria se colocar na posição daquele que só para a jogada para dizer o que tá errado. então ele alterou o campo de treino, cortando as pontas dele fora. Daí o campo ficou num formato que obrigava o lateral a centralizar o jogo. Mas o treinador não precisava mais parar o jogo pra dizer pra ele centralizar, o próprio campo de treino forçava isso. Ao mesmo tempo, o jogador tinha liberdade pra escolher qualquer jogada que ele achasse que dava certo - mas ela teria que dar certo dentro do campo de treino, reduzido. Com isso o treinador força o jogador a pensar essa forma de jogo que ele quer sem ficar sendo o cara que toda hora corta as jogadas e só corrige os jogadores, que para as jogadas fazendo tudo ficar muito limitado ao treino, não limita a criatividade deles e ao mesmo tempo os obriga a pensar em como resolver as situações da forma correta.

Ele dava mais exemplos na entrevista, mas esse era o mais claro.

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2 horas atrás, Danut disse:

cara, eu ouvi ela num podcast em alemão. Até poderia procurar, mas né, em alemão....

EDIT: O que eu lembro é que ele falava por exemplo das jogadas dos laterais. Que ele observou que o normal na Alemanha era os laterais jogarem direto para os pontas, pois era a jogada mais segura. O lateral procura isso pois na cabeça do jogador o mais importante é não errar o passe. Só que é uma jogada ruim, pois o lateral até acerta o passe, mas o ponta recebe perto da linha lateral, numa posição fácil de marcar, e o time acabava perdendo a bola. E que ai tinha treinador que pra evitar que o time fizesse isso ficava no treino cuidando, toda vez que o lateral passava pro ponta o treinador parava a jogada, dava xingao e tal. Aí o Tuchel dizia que ele não queria isso, não queria se colocar na posição daquele que só para a jogada para dizer o que tá errado. então ele alterou o campo de treino, cortando as pontas dele fora. Daí o campo ficou num formato que obrigava o lateral a centralizar o jogo. Mas o treinador não precisava mais parar o jogo pra dizer pra ele centralizar, o próprio campo de treino forçava isso. Ao mesmo tempo, o jogador tinha liberdade pra escolher qualquer jogada que ele achasse que dava certo - mas ela teria que dar certo dentro do campo de treino, reduzido. Com isso o treinador força o jogador a pensar essa forma de jogo que ele quer sem ficar sendo o cara que toda hora corta as jogadas e só corrige os jogadores, que para as jogadas fazendo tudo ficar muito limitado ao treino, não limita a criatividade deles e ao mesmo tempo os obriga a pensar em como resolver as situações da forma correta.

Ele dava mais exemplos na entrevista, mas esse era o mais claro.

É, em alemão complica! hahaha

Mas valeu MESMO pelo exemplo aí! Já elucidou bastante. Gostei desse método dele. Fico imaginando isso aplicado em outras situações.

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  • Diretor Geral
Em 01/10/2016 at 02:57, Danut disse:

(...) então ele alterou o campo de treino, cortando as pontas dele fora. Daí o campo ficou num formato que obrigava o lateral a centralizar o jogo. (...)

Como assim "cortar as pontas fora"? Não entendi essa parte.
O exemplo em si ficou claro pra mim... só não imaginei o campo cortado desse jeito hahahaha.

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50 minutos atrás, Leho. disse:

Como assim "cortar as pontas fora"? Não entendi essa parte.
O exemplo em si ficou claro pra mim... só não imaginei o campo cortado desse jeito hahahaha.

Chuto que o Tuchel pediu ao pessoal que cuida do gramado que desenhasse cantos arredondados no gramado ao invés de cantos retos. Daí o jogador ia ficar preso pelo marcador e pelos cantos arredondados do campo e ia ter que centralizar o jogo

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  • Diretor Geral
8 minutos atrás, Inner Logic disse:

Chuto que o Tuchel pediu ao pessoal que cuida do gramado que desenhasse cantos arredondados no gramado ao invés de cantos retos. Daí o jogador ia ficar preso pelo marcador e pelos cantos arredondados do campo e ia ter que centralizar o jogo

Hmmmmm, pode ser mesmo.

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2 horas atrás, Leho. disse:

Como assim "cortar as pontas fora"? Não entendi essa parte.
O exemplo em si ficou claro pra mim... só não imaginei o campo cortado desse jeito hahahaha.

1 hora atrás, Inner Logic disse:

Chuto que o Tuchel pediu ao pessoal que cuida do gramado que desenhasse cantos arredondados no gramado ao invés de cantos retos. Daí o jogador ia ficar preso pelo marcador e pelos cantos arredondados do campo e ia ter que centralizar o jogo

Acho que vocês complicaram. Pedir pro pessoal que cuida do gramado fazer uma "arte" assim seria muito trabalhoso. hahaha

Provavelmente ele usou os materiais de treino, como cones, pra delimitar a área de jogo. Ele "cortou as pontas fora" com a utilização dos cones. Como é feito por exemplo quando se trabalha em campo reduzido.

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44 minutos atrás, Bigode. disse:

Acho que vocês complicaram. Pedir pro pessoal que cuida do gramado fazer uma "arte" assim seria muito trabalhoso. hahaha

Provavelmente ele usou os materiais de treino, como cones, pra delimitar a área de jogo. Ele "cortou as pontas fora" com a utilização dos cones. Como é feito por exemplo quando se trabalha em campo reduzido.

Faz mais sentido mesmo

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É, nesse estilo mesmo, com cones e tal.

 

Na entrevista essa ele também falava que em dois (ou três, não lembro bem) anos que ele estava no Mainz ele jamais havia feito um treino de campo inteiro. A ideia toda é não fazer treinos separados do jogo (tipo, sei lá, botar o cara para ficar tentando bater o zagueiro no drible cinqüenta vezes, sempre só essa jogada), mas ao mesmo tempo sempre fazer o jogo de forma que force o jogador a treinar aquilo que o treinador quer. E de preferência, interrompendo o mínimo possível o treinamento, para que o treinador não seja o professor chato que só aceita tudo exatamente como ele quer.

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