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[CLUBE DO LIVRO] 1º Livro - O Retrato - Nikolai Gogol


Pedrods

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Inaugurando o clube, sem muitas delongas. 

 

Essa semana a sugestão do livro foi do @Temujin

 

O Retrato - Nikolai Gogol

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64 Páginas

 

Sinopse

"O conto narra a história de Tchartkov, um talentoso porém desconhecido pintor que, ao entrar em uma loja se depara com um estranho quadro com a imagem de um homem velho e acabado, mas pintado com grande talento. Tchartkov compra o quadro por um baixíssimo valor, e conforme o tempo passa começa a sentir estranhas sensações e sonhos de horror."

 

Sobre o autor 

Nikolai Vasilievich Gogol foi um proeminente escritor. Sua nacionalidade é motivo de polêmica, pois sua cidade natal fazia parte do Império Russo na época, mas atualmente pertence à Ucrânia. Como consequência, tanto a Rússia quanto a Ucrânia reivindicam a sua nacionalidade. Apesar de muitos de seus trabalhos terem sido influenciados pela tradição ucraniana, Gogol escreveu em russo e sua obra é considerada herança da literatura russa. Toda a sua obra é fundada no realismo, mas um realismo muito próprio, com rasgos do que viria a ser o surrealismo.

Sua obra fez, de Nikolai Gogol, o maior escritor russo da primeira metade do século XIX, o verdadeiro introdutor do realismo na literatura russa e o precursor genial de todos os grandes escritores russos que se lhe seguiram. Como disse Dostoiévski: "Todos nós saímos de O Capote de Gógol". Toda a literatura russa, que já muito devia a Púchkin, colherá, em Gógol, os maiores ensinamentos.

 

 

Prazo

 

Sexta-Feira, 19/02/2016

 

Seguindo a sugestão do Aldo, acho justo deixarmos sempre um prazo flexível, dependendo do número de páginas de cada livro. Contando hoje, 13 dias para terminarmos. Acho interessante sempre terminar em uma sexta, pra discutirmos bem no fim de semana e podermos nos organizarmos pro livro seguinte. 

 

 

 

 

Todos são convidados a participar, quem ainda não manifestou interesse de entrar na lista de MP dos membros do clube use o tópico geral ou me envie uma MP. O objetivo do tópico do livro é pra discutirmos somente o livro.

 

Tópico geral: 

 

 

 

Uma boa leitura a todos. 

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Curti a escolha, justamente pelo fato de o autor ser Russo/Ucraniano. O único autor russo que eu li foi o Asimov, mas o cara era bem mais americano do que russo. kkkk

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Estou chegando na metade do livro e até o ponto que eu li.. é do caralho! Segue o spoiler capitão

 O Tchartkov é fdp mesmo viu, o cara desprezava os pintores da moda e acabou se tornando um. Até a parte que eu cheguei o que dá para notar é o que pintor está começando a ficar amuado com o mundo que está ao seu redor. Me lembra muito aqueles casos de pessoas cheias da grana, mas que não sentem um mínimo de tesão. Acho que o que mais fodeu com ele foi a encheção de saco dos clientes que beiravam ao rídiculo. Como o caso da Line em que a mãe de tal pediu para tirar o "amarelo" da pintura

 

Vocês já leram?

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Vocês estão pegando livros gratuitos, facilmente compráveis ou algo assim? No tempo de leitura teria que se considerar o tempo pra comprar, não?

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2 horas atrás, _Matheus_ disse:

Vocês estão pegando livros gratuitos, facilmente compráveis ou algo assim? No tempo de leitura teria que se considerar o tempo pra comprar, não?

Esse pelo menos é "facilmente comprável". Acho que a maioria da galera tem um Kindle ou lê no celular (meu Kindle estragou, lágrimas). Acho que se esperar a galera comprar talvez demore mais. Fora que os tópicos vão ficar abertos e sempre poderemos discutir com novos leitores.

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15 minutos atrás, bks disse:

Esse pelo menos é "facilmente comprável". Acho que a maioria da galera tem um Kindle ou lê no celular (meu Kindle estragou, lágrimas). Acho que se esperar a galera comprar talvez demore mais. Fora que os tópicos vão ficar abertos e sempre poderemos discutir com novos leitores.

Eu vi aqui, acho que vou comprar pra Kindle, apesar de não ter um. Leio no app do PC ou no celular mesmo.

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1 hora atrás, _Matheus_ disse:

Eu vi aqui, acho que vou comprar pra Kindle, apesar de não ter um. Leio no app do PC ou no celular mesmo.

Não precisa comprar não, vou te mandar MP.

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Terminei. Adianto que é uma ótima, leve e agradável leitura. Foi o meu primeiro contato com a literatura russa, normalmente me falta disposição para encarar os calhamaços e O Retrato se revelou com uma porta de entrada eficiente. Abaixo, algumas considerações. 
 

Spoiler

O livro é muitíssimo bem escrito. Me parece que há uma discussão implícita sobre o que é ou sobre os valores morais no mundo artístico. Não sei qual a relação do autor com o universo das pinturas, mas me aparenta ainda muito pertinente o que foi colocado. A rima entre as duas partes é boa. Me cansou um pouco o monólogo da segunda metade, mas enxergo méritos no uso da descrição para transportar o leitor para um lugar, aparentemente, ordinário. É uma virtude - essa de sentimentos - que também me pegou na cena dos sucessivos sonhos, que transporta a exasperação do pintor da primeira metade para o leitor. 


 

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Terminei aqui.

Spoiler

Sinceramente, gostei demais. O livro é curto, mas por vezes achei denso. Não sei se pela riqueza dos detalhes, pela imersão que senti ou mesmo pela minha falta de ritmo com a leitura. Sei que foi uma leitura bastante aprazível, prendeu minha atenção. Algumas poucas partes foi arrastado, outras tantas não me fez piscar os olhos. Sensacional.

Também notei esse debate moral/crítica em relação à ética dos resultados em contraposição com a ética dos processos. Tchartkov se entregou ao resultado que sempre quis e pagou um alto preço, abdicando do processo que o enchia de prazer, de vida e cultivava seu talento. Processo esse que o levaria inevitavelmente ao mesmo resultado, senão maior, porém em mais tempo. Por vezes eu me indaguei o que era sonho ou pesadelo, tamanho o poder de convencimento dos relatos.

A segunda parte me pareceu sem sentido depois da primeira, que já me fez por satisfeito. Porém foi como uma continuação perfeitamente possível de se acompanhar de modo avulso, o que não vejo com frequência. Não senti nenhuma proposta de reflexão com relação a questões reais, vi mais arte na segunda parte. A descrição do pai do artista fazendo o retrato foi muito boa de acompanhar , enquanto o monólogo do artista com os clientes no leilão me passou um arrepio com as descrições do quadro, assim como todos arrepiavam com o retrato. Fiquei tão atento ao seu discurso que fui pretensioso ao achar que finalmente o quadro seria destruído, quando de repente o quadro é roubado sem ninguém perceber e aí eu me senti como um ouvinte que também estava tão concentrado a ponto de perder de vista o quadro.

O livro não fala, mas pra mim é nítido que esse artista da segunda etapa simplesmente era o que despertou a ira e inveja de Tchartkov a ponto de comprar o quadro para destruir. Desse modo, o quadro assombrou pai e filho tendo o quadro passado por várias mãos. Que sina!

 

@Temujin poste aí que quero te dar um positivo, seu lindo.

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Terminei

 

Impressionante como o Gogol nos faz criarmos reflexões sobre temas interessantes. O egoísmo humano é um deles. Em seu conto o pintor de exímio talento chamado Tchartkov acaba sendo dominado pelo seu ego e sua vaidade. Ao ver uma vida sofrida em que não tinha dinheiro nem para pincéis e de repente ter em suas mãos uma fortuna inestimável. Acaba se perdendo nos seus gostos ou como minha vó diz " perdendo para o próprio corpo". Será que não conhecemos vários Tchartkovs no nosso cotidiano? Em jornais ou revistas sensacionalistas? Será que a miséria humana vem do egoísmo, inveja e vaidade da própria pessoa? A maldade se desencadeia nos outros ou em nós mesmos? 

Belíssimo livro

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A intenção era indicar um conto russo e outro de ficção científica, dois universos bem distintos mesmo kkk, mas o Pedro sugeriu escolher um só para não embaralhar muito.

Spoiler

Como o @Aleef comentou, às vezes acho meio fácil colocar o retrato como único culpado pelo comodismo que o Tchartkov se entrega, tenho minhas dúvidas se ele não teria um final semelhante mesmo seguindo o caminho correto. O criador do retrato era uma pessoa firme e íntegra, e talvez por isso conseguiu voltar ao normal depois de sofrer no início com a influência negativa da pintura. Não consegui enxergar essa disciplina no Tchartkov, algo também observado pelo seu professor.

Assim como na pintura, esse debate do livro é presente até hoje em outros campos da arte, como na música e literatura, com pessoas talentosas que preferem (ou precisam) esconder a criatividade lá no porão para entregar algo que o público quer.

Agora é contigo @Amoba, não foge não hahahau.

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12 minutos atrás, Temujin disse:

A intenção era indicar um conto russo e outro de ficção científica, dois universos bem distintos mesmo kkk, mas o Pedro sugeriu escolher um só para não embaralhar muito.

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Como o @Aleef comentou, às vezes acho meio fácil colocar o retrato como único culpado pelo comodismo que o Tchartkov se entrega, tenho minhas dúvidas se ele não teria um final semelhante mesmo seguindo o caminho correto. O criador do retrato era uma pessoa firme e íntegra, e talvez por isso conseguiu voltar ao normal depois de sofrer no início com a influência negativa da pintura. Não consegui enxergar essa disciplina no Tchartkov, algo também observado pelo seu professor.

Assim como na pintura, esse debate do livro é presente até hoje em outros campos da arte, como na música e literatura, com pessoas talentosas que preferem (ou precisam) esconder a criatividade lá no porão para entregar algo que o público quer.

Agora é contigo @Amoba, não foge não hahahau.

 

Spoiler

Então, também tenho essa dúvida se foi meramente o retrato, parece nítido que já alimentava esse desejo de simplesmente viver como queria mais rápido (na riqueza e fama), mas abdicava em razão dos conselhos – abdicava com pesar. Talvez a função do Retrato poderia ser colocada meramente como um fator pra desabrochar as coisas ruins que temos no nosso interior. Ao abdicar do quadro, todos voltavam ao normal. Tanto o autor, quanto seu amigo alegre, quanto o sobrinho do amigo.

Vi um comentário no Good Reads que falou bonito o que eu senti: He paints pictures with words that breathe life into them.

 

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Não li os últimos "Spoilers" talvez tenha algo assim escrito neles, porem:

Spoiler

Uma das coisas que mais me marcou é de como é a mente humana, quando Tcharkhov encontra o dinheiro e fica entre a decisão mais racional e a mais impulsiva. Em muitos momentos nos encontramos nessas encruzilhadas de vida, e achei muito foda o Tcharkhov velho com problemas com essa decisão que ele tomou. Outra parada que me deixou de cabelo em pé foi a descrição do Agiota, que pra mim não é nada mais do que a representação do mal dentro de cada um (Viajei, acredito que sim hahaha). A segunda parte eu achei muito interessante também e igual falaram, o leitor também se prende a historia e acaba esquecendo o quadro. haha  

No mais uma indicação fodissima do amigo @Temujin, acabou casando eu vendo um documentário da serie construindo um império, no caso era o Russo, e entrei bem mais na historia. Literatura essa que pretendo me aprofundar muito mais. 

E pra que dia é minha indicação @Temujin?  

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Indicação foi mto boa mesmo, minhas impressões:

Na minha opinião os dois capítulos funcionam muto bem de forma independente. No primeiro, o Tchartkov teve que escolher entre seguir o caminho mais fácil ou o mais difícil, sendo que em ambos ele acabaria atingindo o sucesso, mas no mais fácil ele teria que abrir mão do que lhe dava prazer, para poder fazer o que agradava o público em geral, coisa que hoje a gente vê bastante em músicos e artistas também. Tchartkov fez o que a maioria das pessoas fazem, escolheu o modo fácil, preferiu se vender ao que o público queria e não fazer esforço, do que utilizar o dinheiro que conseguiu para poder sustentar o seu estudo e a prática de sua pintura, que também o faria alcançar o sucesso, mas que demoraria mais. No caso acho que além de mostrar a ganância que as pessoas têm, o autor também passou a parte da preguiça, pois muita gente (acho que quase todo mundo) prefere atingir o sucesso com o menor esforço possível, mesmo que para isso, tenha que seguir um caminho que não lhe é prazeroso. No final acontece com ele o mesmo que acontece com a maioria das pessoas que segue esse caminho: ele olha pra trás e se arrepende.

Na segunda parte eu pensei em duas conclusões possíveis: O agiota era mesmo a encarnação do demônio e sua maldade acabou ficando encrustada no quadro, fazendo com que ele levasse as pessoas a expor tudo o que elas tinham de ruim. E no final o sumiço do quadro pode não ter sido um simples roubo.

Ou, tudo isso era só uma história do filho do suposto pintor, para que todos se distraíssem com a história para que algum comparsa seu pudesse roubar o quadro sem as pessoas perceberem.

No fim, acabei curtindo ambos os capítulos.

 

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Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

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    • felipevalle
      Por felipevalle
      Apesar de não ser a minha vez, o autor do mês não criou o seu respectivo tópico, então resolvi adiantar a minha vez. 
      Até havia pensado em outra obra mais leve para compartilhar com vocês, mas parece-me que uma de análise se torna mais importante. Ainda mais pelo fato de discutirmos inúmeras questões aqui a que ela faz referência. Principalmente quando o assunto for de trabalho, política, entre outros nevrálgicos que tanto mexem e dividem com as opiniões dos forumeiros. 
      Ok. Explicação dada, vamos a ela:

      SINOPSE
      O espírito imortal não nasce, não cresce, não morre e não renasce; matricula-se temporariamente na escola da Terra, onde o currículo proposto para estimular sua evolução consciencial é composto de umas seqüências de problemas.
      Os entraves da vida humana e suas equações esclarecedoras, é, portanto, o foco desta obra de Ramatís. E mais, no âmbito familiar ele aborda: o processo de reencarnação, a infância, a educação dos filhos sob a perspectiva espiritual, a adoção e o binômio afeto-disciplina. Compõem os “cursos básicos” e as “especializações” da escola terrestre temas como: problemas da saúde, da alimentação, do trabalho, da religião, dos governos, e até mesmo os problemas adquiridos quando se pretende fugir dos problemas: o alcoolismo, o tabagismo etc.
      Em seu estilo de peculiar clareza e profundidade, que nada deixa por examinar e nada teme analisar, Ramatís esboça a geometria transcendental que soluciona, pelos instrumentos da ótica espiritual, a arquitetura do edifício secular da vida humana.
      *** *** ***
      Fica a critério de vocês quanto ao prazo de leitura, mas imagino que em um mês já dê para terminá-la.
      Boa leitura ✌
    • PsychoShow
      Por PsychoShow
      Que comecem os trabalhos, rapeize!

      O Estrangeiro - Albert Camus



      Sinopse: Este livro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar. Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século.

      Sobre o autor: Albert Camus (1913-1960) foi um escritor, jornalista, dramaturgo, romancista e filósofo argelino. Seu profícuo trabalho inclui peças de teatro, novelas, notícias, filmes, poemas e ensaios onde ele desenvolveu um humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta como uma resposta a esse absurdo. Para Camus, essa revolta leva à ação e fornece sentido ao mundo e à existência, e então "Nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer". Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957.
      Observações

      O livro é dividido em duas partes e possui 11 capítulos ao todo. É um livro pequeno (57 Páginas), portanto acredito que dê para ler tranquilamente, sem extrapolar o limite mensal. Tomei a liberdade de dividir as páginas por capítulo, apenas para fins didáticos.

      Primeira Parte (28 Páginas)
      CAP 1 (8 Páginas)
      CAP 2 (3 Páginas)
      CAP 3 (5 Páginas)
      CAP 4 (3 Páginas)
      CAP 5 (3 Páginas)
      CAP 6 (6 Páginas)

      Segunda Parte (29 Páginas)
      CAP 1 (4 Páginas)
      CAP 2 (5 Páginas)
      CAP 3 (8 Páginas)
      CAP 4 (5 Páginas)
      CAP 5 (7 Páginas)

      Prazo

      Sexta-Feira, 21/09/2018

      Para mim, ao menos, acredito que este seja um prazo dentro dos padrões pelo tamanho do livro. Escolhi a ideia do @Pedrods do prazo encerrar-se numa sexta-feira, assim dando tempo suficiente para se fomentar uma discussão e irmos para o livro seguinte.

      Tópico Oficial
       

      Boa leitura!
    • Aleef
      Por Aleef
      O user @Buzzuh disse que iria viajar no domingo a trabalho e não poderia criar o tópico. Ae eu to criando.
       
      A Ilha do Dr Schutz - Ataíde Tartari

       
       
      Sinopse: Em 1985, caçadores de nazistas de todo o mundo desembarcaram em São Paulo com o propósito de examinar os restos mortais de Josef Mengele. Entre eles estava um falasha chamado David Samen. Seguindo uma pista sobre a vida de Mengele no Brasil, Samen descobre o esconderijo de outro médico nazista, o Dr. Schultz, que fizera experiências em judeus negros como ele. Este romance é a versão em português de "Tropical Shade".
       
       
       
      O livro possui 193 páginas. 
       
      PRAZO : 24/10/2018
      Dá 7 páginas por dia. Aquela ida sagrada no banheiro, leva o seu leitor, dá uma lidinha em duas, na hora que for dormir dá uma lida em outras duas e na hora que tiver vendo o Whats e insta, separa um tempinho pra ler três páginas. Dá sossegado.
      Confesso que nunca tinha ouvido falar, estou curioso
       
       
       
    • Pedrods
      Por Pedrods
      Quarto livro do clube, indicação do @Aleef.
       
      Terra Sonâmbula -  Mia Couto

      208 Páginas
       
      Sinopse
      Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra
      civil devastadora que grassa por toda parte em Moçambique. Como se sabe, depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-
      1975), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992.
      O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que
      abriga os “cadernos de Kindzu”, o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente:
      a viagem de Tuahir e Muidinga e, em flashback,o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais,
      abençoados pelos feiticeiros, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra.
      “Terra Sonâmbula” – considerado por júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras – é um romance em abismo, escrito numa prosa poética que remete a Guimarães Rosa.
      Couto se vale também de recursos do realismo mágico e da arte narrativa tradicional africana para compor esta bela fábula.
       
      Sobre o autor 
      Nasceu em 1955, na Beira, Moçambique. É biólogo, jornalista e autor de mais de trinta livros, entre prosa e poesia. Seu romance Terra sonâmbula é considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Prêmio Camões de 2013, o mais prestigioso da língua portuguesa, e o Neustadt Prize de 2014. É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.
      Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
      Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. A 25 de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.
      Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de Junho no Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
       
      Prazo
       
      Sexta-Feira, 01/07/2016
       
       
      Prazo de quase dois meses pelo livro ter mais de 200 páginas, e também pra dar mais tempo pro pessoal ler. Espero uma maior participação de todos. 
    • Pedrods
      Por Pedrods
      Terceiro livro do clube, indicação do @bks.
       
      O velho e o mar -  Ernest Hemingway
       

      125 Páginas
       
      Sinopse
      Título mais vendido do autor no Brasil, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer, em 1954.Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho.Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.
       
      Sobre o autor 
      Ernest Hemingway (1899-1961) foi um escritor norte-americano. "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar", são os seus livros de maior destaque. Recebeu o Pêmio Pulitzer com o livro "O Velho e o Mar", em 1953 e o Nobel de Literatura em 1954.
      Foi um dos principais representantes do ciclo literário norte-americano iniciado nos anos 20, o da “geração perdida”. Famoso pelo estilo de vida aventureiro, sua biografia e obra têm como cenários as touradas na Espanha, caçadas submarina em Cuba e safáris na África. Hemingway é fascinado pelo perigo e pela vida selvagem.
      Ernest Hemingway levou para a literatura o estilo sintético do jornalismo. Nota-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal. No livro "O Sol se Levanta" relata o cotidiano de um grupo de expatriados boêmios, ingleses e norte-americanos, em Paris e Pamplona, depois da Primeira Guerra Mundial. No romance "Por Quem os Sinos Dobram" relata a história passada na Guerra Civil Espanhola, de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha.
       
       
       
      Prazo
       
      Sexta-Feira, 06/05/2016
       
      Seguindo a regra de 5 páginas por dia, dando uma gordurinha extra. Mais de um mês pra ler 125 páginas acredito ser um prazo bem razoável.
       
       
       
      Todos são convidados a participar, quem ainda não manifestou interesse de entrar na lista de MP dos membros do clube use o tópico geral ou me envie uma MP. O objetivo do tópico do livro é pra discutirmos somente o livro.
       
      Tópico geral: 

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