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Desafio Mental e Competitividade


_Matheus_

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  • Vice-Presidente

Para mim aí já é problema da psique da pessoa, que não consegue entender a diferença entre mundo virtual e real. Até porque, como vou aplicar a realidade de certos jogos na vida?

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Essa vida criada nos jogos se torna um mundo onde a aparente ilusão de controle traz tranquilidade, segurança e previsibilidade ao mesmo tempo que pode estimular, excitar e distrair de todo o resto.

Mesmo aqueles que alegam ver inúmeros desafios num jogo, ainda assim, as manobras se resumem a pequenas combinações de botões em situações pré-construídas pelo designer.

Na vida offline quase nada é nítido e óbvio.

Isso nos apavora.

 

[...]

Não acho que esse seja o caso de um jogo como Dota. É bastante difícil dominar todas as variáveis, todos os personagens. De todo modo, o segundo negrito vai de acordo com um palpite que eu tive com meus botões: a realidade virtual é mais "palpável". Vemos o efeito das nossas ações ali na hora. Quando muito no final de uma partida, por optar por uma build que foi formada mais tarde do que o esperado e, por isso, não vingou. Longo prazo é o quê? 1h? 3h? As escolhas que a gente faz na vida real têm efeitos muito longíquos, sempre repleto de incertezas, de inseguranças, efeitos desconhecidos, efeitos que podem ser vistos daqui 1 ano, 10 ou só no leito de morte. E ainda sim, é difícil atribuir todas as ações aos respectivos resultados. Essa palpabilidade é um dos meus palpites para o que a educação também precisa ter pra bater de frente com um jogo bem feito.

[...]

Sobre o primeiro negrito: Independente de ter x¹²³ personagens e y¹²³ variáveis, ainda sim "se resumem a pequenas combinações de botões em situações pré-construídas pelo designer". Você coloca Dota como se a experiência definitiva de dificuldade virtual, mas ainda sim é um jogo e por incrível que pareça, com devidas proporções é claro, possui as mesmas situações pré-construídas e finitas de um jogo offline. É por isso que existe essa sensação mais "palpável" que você mencionou, e também concordo com o que você disse depois.

Quanto ao segundo negrito, por favor me diga que entendi completamente errado e que você não colocou um jogo como ferramenta de valor acima da educação.

 

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@Temujin o que eu quis dizer é que a educação pode melhorar ao identificar os fatores pelos quais um jogo nos prende mais. Se for meramente a palpabilidade, é o que eu observo há muito tempo: a necessidade de sair de livros teóricos e colocar a mão na massa na maior parte do tempo pra aprender as coisas. Falo isso pensando na engenharia. Construir uma replica de um refrigerador, ou um aquecedor é muito mais instrutivo, gratificante e interessante do que ir pegando um livro de termodinâmica com trocentas equações difíceis e entediantes, coisa que deveria ser deixada só pra um aprofundamento posterior pois, nos moldes atuais, aprende-se o que tá no livro mas não aprende-se a aplicar, a usar o princípio em uma outra ideia ou solução. E é justamente isso que é necessário.

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De todo modo, a complexidade ou a falta dela não explicam tudo. Jogos mais simples (Mario) tenderiam a bater os mais complexos (Dota) já que a ideia é fugir da complexidade da vida.

De certo modo isso aconteceu com esses joguinhos de celular que cativaram justamente quem está longe dessa esfera de "gamers hardcore". Tem gente que só joga pra passar o tempo mas outros passam o dia jogando...

 

Uma coisa interessante sobre jogos x educação é que aos poucos vai ganhando força essa tese de que é possível ensinar através dos jogos. Com a realidade virtual batendo à porta, vão surgir ainda mais aplicações pra jogos educativos mais palpáveis.

Essa era minha idéia original de TD (os jogos, não a realidade virtual). Pena que não senti confiança e mudei de tema.

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@Temujin o que eu quis dizer é que a educação pode melhorar ao identificar os fatores pelos quais um jogo nos prende mais. Se for meramente a palpabilidade, é o que eu observo há muito tempo: a necessidade de sair de livros teóricos e colocar a mão na massa na maior parte do tempo pra aprender as coisas. Falo isso pensando na engenharia. Construir uma replica de um refrigerador, ou um aquecedor é muito mais instrutivo, gratificante e interessante do que ir pegando um livro de termodinâmica com trocentas equações difíceis e entediantes, coisa que deveria ser deixada só pra um aprofundamento posterior pois, nos moldes atuais, aprende-se o que tá no livro mas não aprende-se a aplicar, a usar o princípio em uma outra ideia ou solução. E é justamente isso que é necessário.

Ah sim, nesse ponto concordo contigo. Antes você você deu a entender não havia métodos educacionais tão palpáveis quanto um jogo/simulador e o seu exemplo tem uma experiência exatamente ao contrário. No mais também concordo quanto a utilização de jogos a nível de simuladores como ferramentas de apoio.

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Ah sim, nesse ponto concordo contigo. Antes você você deu a entender não havia métodos educacionais tão palpáveis quanto um jogo/simulador e o seu exemplo tem uma experiência exatamente ao contrário. No mais também concordo quanto a utilização de jogos a nível de simuladores como ferramentas de apoio.

Mas de fato a educação não usa ferramentas palpáveis, de modo geral. O meu exemplo é de como deveria ser e não a tristeza que realmente é, estudando fórmulas sem fim e, na hora da prática, é tudo tão limitado, mecânico e reprodutivo, que o objetivo final é nos fazer concluir que bate com a teoria. Na prática, a prática tem sido muito pouco palpável - falando na Engenharia. Nos cursos de saúde isso não acontece.

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