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A ciência que explica porque se deve gastar o dinheiro em experiências, e não em coisas


_Matheus_

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Gostei da sua resposta!

 

Mas foquemos em uma coisa só: uma pessoa que busca status. Inevitavelmente uma Paris Hilton vai ficar feliz ao ser trending topic, idem a esses tantos pobres que ganham 1000 reais e parcelam um iPhone de 3500 quando aqueles com quem convivem ficam com invejinha.

 

Certamente é isso que a pessoa está buscando - vamos excluir aqueles que seguem a manada sem se auto-avaliar. Que tipo de felicidade é essa que se pauta no que os outros pensam de você e não no que você pensa de si mesmo?

 

 

Cara, a discussão está começando a ficar muito complexa, daquele tipo que demanda parágrafos. hahaha Eu responder essa e depois vejo se continuo ou não.

 

Primeiro que, pra você colocar o cara que parcelou o iPhone na equação, você precisa considerar algumas outras coisas. Nós dois temos expectativas sobre a vida, somos de classe média (no mínimo), tivemos uma boa educação (pelo menos em termos) e, nesses tempos de globalização, o mundo, quase literalmente, é o nosso limite. O rapaz hipotético que você citou (que tem referências no mundo real, claro, e várias) tem um limite intelectual e financeiro que impõe os limites, muitas vezes, da cidade. Bombardeado por uma infinidade de propagandas, ele se sente à margem de uma sociedade onde o que temos define, em partes, o que somos. E aqui eu não quero passar pelo esquerdista anti-capitalista que fala do mercado, não. Não falo nesse sentido. Acho a liberdade econômica boa, e que o capitalismo funciona, com devidas restrições.

 

Se assemelha com o mínimo necessário pra viver, sabe? O mínimo material necessário: não passar fome, ter um teto decente pra dormir, essas coisas. Como o mínimo material necessário, também é difícil definir qual o limite. A Paris Hilton é só um exemplo esculachado, hiperbólico.

 

O ser humano não é atomizado. Ele faz parte de um contexto e se define enquanto tal a partir da diferenciação em relação aos outros. Então o que você pensa de si mesmo sempre está relacionado ao que os outros pensam de você - em maior ou menor grau. Então, se você diz "isso é vazio" ou mesmo pergunta "que tipo de felicidade é essa?" (sabemos que é uma pergunta retórica) você está analisando com os seus olhos uma realidade que é vista pelo outro com olhos diferentes. Viajar talvez te faça tão feliz quanto faz ao outro feliz comprar um iPhone.

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(sendo meio ousado pra um novato do fórum)

Seguindo a primeira resposta do tópico, minha revolta: o que me deixa puto é esse monte de pesquisa que surge hoje em dia, pra concluir tudo quando é bosta. Tem nego fazendo pesquisa e concluindo tudo nessa vida!

E tem muita gente patrocinando (bancando) pesquisas para que resultados te favoreçam de alguma forma. (Não que esse seja o caso do assunto desse tópico).
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Cara, a discussão está começando a ficar muito complexa, daquele tipo que demanda parágrafos. hahaha Eu responder essa e depois vejo se continuo ou não.

 

Primeiro que, pra você colocar o cara que parcelou o iPhone na equação, você precisa considerar algumas outras coisas. Nós dois temos expectativas sobre a vida, somos de classe média (no mínimo), tivemos uma boa educação (pelo menos em termos) e, nesses tempos de globalização, o mundo, quase literalmente, é o nosso limite. O rapaz hipotético que você citou (que tem referências no mundo real, claro, e várias) tem um limite intelectual e financeiro que impõe os limites, muitas vezes, da cidade. Bombardeado por uma infinidade de propagandas, ele se sente à margem de uma sociedade onde o que temos define, em partes, o que somos. E aqui eu não quero passar pelo esquerdista anti-capitalista que fala do mercado, não. Não falo nesse sentido. Acho a liberdade econômica boa, e que o capitalismo funciona, com devidas restrições.

 

Se assemelha com o mínimo necessário pra viver, sabe? O mínimo material necessário: não passar fome, ter um teto decente pra dormir, essas coisas. Como o mínimo material necessário, também é difícil definir qual o limite. A Paris Hilton é só um exemplo esculachado, hiperbólico.

 

O ser humano não é atomizado. Ele faz parte de um contexto e se define enquanto tal a partir da diferenciação em relação aos outros. Então o que você pensa de si mesmo sempre está relacionado ao que os outros pensam de você - em maior ou menor grau. Então, se você diz "isso é vazio" ou mesmo pergunta "que tipo de felicidade é essa?" (sabemos que é uma pergunta retórica) você está analisando com os seus olhos uma realidade que é vista pelo outro com olhos diferentes. Viajar talvez te faça tão feliz quanto faz ao outro feliz comprar um iPhone.

 

Merecia um quadro. Incrível, sensacional, lindo!

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Não esperava agradar um liberal com esse post. hahaha

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      Post Original:
       
       
      Edições da moderação (Links Úteis)
      Steam - http://store.steampowered.com/ Origin - https://www.origin.com/pt-br/store/ Humble Bundle - https://www.humblebundle.com/?aug1914 Nuuvem - http://www.nuuvem.com.br/ Uplay - http://shop.ubi.com/store/ubibr/pt_BR/home/ThemeID.36933300 (não ativa na steam) Green Man Gaming - http://www.greenmangaming.com/ CustoGamer - Site para histórico de preços e aviso de promoções. Recomendações de Jogos (Indies e Mainstream) Quer saber se os jogos da Steam estão no preço mais baixo de todos os tempos?
      https://isthereanydeal.com/ https://steamdb.info/ https://www.steamprices.com/br/
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      Seguinte, preciso comprar um Note/Ultra novo no valor de no máximo uns 2300~2400 reais, gostaria de indicações, e pergunto se os notes da lenovo são bons, só não quero HP, já tive 2.
      Obrigado.
      Note, pra programação/edição de imagens leves, alguns jogos como o FM, e internet/edição de textos.
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      De forma a trazer alguma coisas diferentes, e observando o movimento do pessoal nos tópicos nostálgicos, achamos que seria uma boa ideia criar algo para que os membros possam conhecer um ao outro, interagir e se divertir. Para isso, pensamos num joguinho bobo de perguntas e respostas.
      Funcionará assim:
      Alguém posta, o próximo que postar, faz uma pergunta para quem postou (aqui mesmo no tópico) e a pessoa responde, a próxima pergunta vai para quem perguntou por último e assim por diante. Não vale fugir da raia, tem que dar uma resposta honesta. Não vale mandar um "não sei", ou qualquer coisa do gênero. O objetivo aqui é iniciar uma interação entre nós e se você não quiser receber nenhuma pergunta, não faça nenhuma pergunta, é simples.
      Só para exemplificar: Eu fiz o post, o @Leho. vem e faz uma pergunta, eu respondo, daí, o @ZaMBiA vem e faz uma pergunta, o Leho responde e assim por diante.
      Podem perguntar qualquer coisa, desde que dentro dos limites das regras do fórum e do bom senso. Perguntas que sirvam apenas para ofender e denegrir algum outro membro, estão veemente proibidas. Contamos com a colaboração dos membros. Pensem nisso como uma mesa de boteco, não precisam perguntar apenas coisas sérias.
      Portanto, eu já inicio a brincadeira, quem quiser perguntar qualquer coisa, pode perguntar.
      ------------------------------------
      O tópico também serve pra quem quiser contar qualquer coisa da vida, ter ajuda nos problemas pessoais, desabafar, falar de mulher, dos planos e por aí vai. É mesa de boteco mesmo.
    • Henrique M.
      Por Henrique M.
      Estava lendo uns comentários no reddit sobre o pessoal que veio depois de Seinfeld falando dos clichês da série, sendo que na época, era algo inovador. Daí tive essa ideia para batermos um papinho. Quais os clichês vocês menos gostam nos seus filmes e séries?
      Os meus dois mais odiados tem a ver com relacionamentos, principalmente em séries.
      O primeiro é o famoso "eles vão ficar juntos?", nós sabemos que eles vão ficar juntos, todo mundo sabe que eles vão ficar juntos, mas os roteiristas ficam arrastando até a última temporada ou até o season finale. Um exemplo clássico seria Ross e Rachel de Friends. Não tem problema nenhum os protagonistas ficarem juntos, mas façam de uma maneira orgânica, tipo Bones fez. Enrolaram, tradicionalmente, mas depois da enrolação, criaram um relacionamento novo e utilizaram os dilemas da nova etapa da vida para adicionar drama sem ficar esticando o mistério.
      O segundo é a necessidade inerente de em uma série que tem dois protagonistas de sexos opostos ficarem juntos. Em algumas séries faz sentido, em outras não. Mas normalmente numa série que está faltando algo nesse departamento, forçam situações que nem sempre fazem sentido. Aí fica uma coisa forçada que acaba depois caindo no clichê de cima. Um exemplo recente de que lidaram bem com isso foi Elementary, outro que lidaram muito mal foi The Big Bang Theory, já que o casal principal não passava de uma fantasia nerd e não tinha lá muita química quando as coisas foram evoluindo.
      E os de vocês?
    • Visitante
      Por Visitante
      É ainda um tipo de jogo para um nicho de usuários, imagine 20 anos atrás, 15 anos atrás?
      Os jogos Manager não tinham tanta notoriedade naquela época. Hoje tem uma gama de diversidade muito maior, com um número de gamers muito maior.
      Mas afinal, como vocês vieram parar neste tipo de jogo?
      Enquanto estava todo mundo jogando outros tipos de games em que você tinha que movimentar os seus comandados, em uma época que não tinha esse conceito de "gerenciador", e somente havia as partidas, o play e as manetes. Eis então você conheceu este tipo de jogo peculiar, que você gerencia os comandados, mas não os controla por si próprio. Como você chegou a esse tipo de jogo? Foi um jogo de futebol ou foi com jogo de outro esporte? Fale para nós como descobriu que existe esse tipo de jogo.
       
      Eu conheci o Championship Manager 4 por idos anos 2005 ou 2006 na casa dos meus primos. Depois que voltei das férias, eu fiquei com vontade e obtive o CM4, depois o CM 03/04 até descobrir que havia um tal de Football Manager 2005, que depois foi logo superado pelos FMs posteriores. Mas sempre ouvi falar de gente que começou no CM 01/02 bem antes de mim.
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