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Aluna da PUC-Rio denuncia racismo por parte de professoras do curso de Moda


Pedrods

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HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM GRANOLA

só depois de ler teu post fui notar o sentido que o meu post poderia tomar. E ri alto disso! hahahahahahah

Mais é que tinha o Ariel no facebook e não lembro dele ser negro.

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Gordo já foi escravo por ser gordo? Amarelo já foi escravo por ser amarelo? Mas preto já foi escravo por ser preto. Só por isso já quebra o tal do "aaaaah, não pode falar de preeeeto, mas pode chamar o alemão de branquelo". Eu acho um dos argumentos mais idiotas que já vi na vida.

Tirando isso, se a moça se sentiu ofendida, que vá procurar os seus direitos. É um assunto complicado porque sempre depende de caso a caso. Se uma pessoa se sente ofendida, é porque tu tá invadindo o espaço dela, mas ai também entra o nosso querido bom senso, negócio que carece a algumas pessoas. Ninguém tá dentro da mina pra saber o que ela sentiu na hora e nem como foram os comentários da professora. Isso por si só já mostra que ninguém aqui pode julgar nada.

Por exemplo, eu tenho um amigo de colégio que tinha um black FOOOOOOOOOOODA. A gente sempre falou bem dele e também falou mal, mas a gente falava assim porque era amigo nosso. Dependendo da relação professor/aluno, tu vai até onde o outro deixa tu ir, ainda mais numa sala onde só tem um negro.

Como disse, é questão de bom senso. Eu acho que faltou bom senso pela professora ou pela guria. Ninguém sabe ao certo.

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Gordo já foi escravo por ser gordo? Amarelo já foi escravo por ser amarelo? Mas preto já foi escravo por ser preto. Só por isso já quebra o tal do "aaaaah, não pode falar de preeeeto, mas pode chamar o alemão de branquelo". Eu acho um dos argumentos mais idiotas que já vi na vida.

Tirando isso, se a moça se sentiu ofendida, que vá procurar os seus direitos. É um assunto complicado porque sempre depende de caso a caso. Se uma pessoa se sente ofendida, é porque tu tá invadindo o espaço dela, mas ai também entra o nosso querido bom senso, negócio que carece a algumas pessoas. Ninguém tá dentro da mina pra saber o que ela sentiu na hora e nem como foram os comentários da professora. Isso por si só já mostra que ninguém aqui pode julgar nada.

Por exemplo, eu tenho um amigo de colégio que tinha um black FOOOOOOOOOOODA. A gente sempre falou bem dele e também falou mal, mas a gente falava assim porque era amigo nosso. Dependendo da relação professor/aluno, tu vai até onde o outro deixa tu ir, ainda mais numa sala onde só tem um negro.

Como disse, é questão de bom senso. Eu acho que faltou bom senso pela professora ou pela guria. Ninguém sabe ao certo.

Sou descendente sanguineo de pessoas de uma região que foi escravizada pelos Egípcios, capturados mediante guerra...

Mereço cota?!

:yao:

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Sou descendente sanguineo de pessoas de uma região que foi escravizada pelos Egípcios, capturados mediante guerra...

Mereço cota?!

:yao:

Eu nem toquei na palavra cota. Ou toquei e não vi?

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Gordo já foi escravo por ser gordo? Amarelo já foi escravo por ser amarelo?

Os Europeus escravizaram asiáticos, mouros, negros, índios e todos os povos com tecnologia inferior à deles, nessa época das navegações e descoberta do restante do mundo. Só que a África estava mais perto, e os próprios negros de tribos diferentes facilitavam o mercado negreiro vendendo os seus inimigos capturados em batalhas, também negros. Mesmo assim, a história não começou no século quatorze e quinze. É de comum conhecimento que na antiguidade, era extremamente comum o mercado de escravos. Um dos fatores de Roma ter ficado tão grande foi justamente a necessidade de expansão, de guerras, para que a máquina de trabalho escravagista fosse alimentada.

E outra, o mundo não se resume ao ocidente. Existia a prática escravagista no oriente e obviamente, pela distancia, não deveriam existir muitos escravos negros.

Gordo escravo não faz sentido, né amigão? Escravo mal comia, como ia ser gordo? Aliás, obesos eram pouquíssimos na antiguidade, no mundo todo. Não é como é hoje. Não tinha McDonalds naquela época.

Enfim, eu entendi o seu argumento, mas não concordo. Se o negro tem uma posição socioeconômica pior que o branco hoje, aqui no Brasil e em outros países, você não vai mudar isso com esse "mimimi" de ficar sem poder falar coisas com ele que você falaria com um asiático ou com um gordo. Isso é frescura.

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Os Europeus escravizaram asiáticos, mouros, negros, índios e todos os povos com tecnologia inferior à deles, nessa época das navegações e descoberta do restante do mundo. Só que a África estava mais perto, e os próprios negros de tribos diferentes facilitavam o mercado negreiro vendendo os seus inimigos capturados em batalhas, também negros. Mesmo assim, a história não começou no século quatorze e quinze. É de comum conhecimento que na antiguidade, era extremamente comum o mercado de escravos. Um dos fatores de Roma ter ficado tão grande foi justamente a necessidade de expansão, de guerras, para que a máquina de trabalho escravagista fosse alimentada.

E outra, o mundo não se resume ao ocidente. Existia a prática escravagista no oriente e obviamente, pela distancia, não deveriam existir muitos escravos negros.

Gordo escravo não faz sentido, né amigão? Escravo mal comia, como ia ser gordo? Aliás, obesos eram pouquíssimos na antiguidade, no mundo todo. Não é como é hoje. Não tinha McDonalds naquela época.

Enfim, eu entendi o seu argumento, mas não concordo. Se o negro tem uma posição socioeconômica pior que o branco hoje, aqui no Brasil e em outros países, você não vai mudar isso com esse "mimimi" de ficar sem poder falar coisas com ele que você falaria com um asiático ou com um gordo. Isso é frescura.

Existe escravidão desde que o mundo é mundo, não é esse o meu ponto. A diferença (pequena) são algumas centenas de anos, apenas haha. A galera que tu citou apareceu numa época em que eram outras as civilizações. Roma não existe há algumas centenas de anos, assim como não existe mais faraó. Eu tô falando de pouco mais de 100, 110 anos atrás. Ali atrás, sabe? Não existe uma ligação com a escravidão que acontecia séculos atrás com a que acontecia há 100 anos atrás. Já éramos brasileiros. É por isso que a gente sente isso. A gente já era uma nação dividida pela cor e dividida de uma forma opressora como poucas vezes se vê.

Teu avô, o meu avô provavelmente passaram por isso. Até os anos 40, 50, embora criada uma lei de abolição, ainda existia um racimo ÓBVIO, claríssimo. Preto com um instrumento na mão era vagabundo. E isso é ligado a nós e é ligado ao negro também.

O meu ponto é o seguinte: negro tem todo o direito de se sentir assim porque ele tem uma história que não aconteceu 500, 600, 700 anos atrás. Aconteceu, ainda que de maneira velada (e ainda acontece) há 50, 60, 70 anos. É por isso que nenhum gordo pode sentir isso e nenhum amarelo vai sentir isso (porque aconteceu muito, muito, mas muito no passado).

Eu não sei se a moça tá certa, se tá errada ou o que foi falado. Agora, nego vir arrotar merda e dizer que é frescura e tá tudo certo, eu não aceito. Parece que do nada a guria tirou da cartola o preconceito. Isso é inversão de papel fodida dentro de um país que é fardado de racismo.

Sou contra cotas (já fui a favor), sou A FAVOR de tu fazer a tua piadinha com negros, sou a favor da liberdade de expressão, desde que tu não brinque com alguém que não quer brincar sobre isso. Essas pessoas tem o direito de se sentir assim e o outro tem o dever de respeitar. Agora, se estiver tudo bem entre os dois, show de bola. O problema é tu fazer isso com quem não quer que faça.

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Existe escravidão desde que o mundo é mundo, não é esse o meu ponto. A diferença (pequena) são algumas centenas de anos, apenas haha. A galera que tu citou apareceu numa época em que eram outras as civilizações. Roma não existe há algumas centenas de anos, assim como não existe mais faraó. Eu tô falando de pouco mais de 100, 110 anos atrás. Ali atrás, sabe? Não existe uma ligação com a escravidão que acontecia séculos atrás com a que acontecia há 100 anos atrás. Já éramos brasileiros. É por isso que a gente sente isso. A gente já era uma nação dividida pela cor e dividida de uma forma opressora como poucas vezes se vê.

Esse é o problema de falar de coisa que você não conhece direito... Era comum piratas vindo da África saquearem o mediterrâneo em busca de escravos brancos, nos séculos 16, 17 18 e 19. Existem relatos de ataques piratas na Islândia em busca de escravos, feitos por piratas da Tunísia, Egito e esses países do norte africano. Eles queriam as loiras, de olho azul... Atacaram a Islândia por serem BRANCOS! Justamente o contrário do que você afirmou, que somente o preto foi perseguido por ser preto. E como eu já disse, boa parte dos escravos africanos foram capturados ou comercializados pelos muçulmanos africanos, principalmente os do norte da África.

O ponto que eu quis rebater é que você AFIRMOU que somente os pretos foram vítimas da escravidão por serem pretos. E é mentira. A escravidão era um commodity. Não existia essa de perseguir os pretos. Eles simplesmente eram vitimas mais fáceis.

A humanidade NÃO TEM uma divida histórica para com as pessoas pretas. Não existe isso. Todas as etnias já foram atacadas, massacradas, subjugadas. Todas elas também cometeram essas atrocidades. Uma contras as outras e elas entre si.

Seu argumento é que o que aconteceu com o preto no Brasil é recente. Certo, mas o que EU tenho a ver com isso? Eu não julgo as pessoas pela cor da pele delas. Se minha vó ou bisavó fizeram isso, é problema delas. Esse seu argumento é ridículo. Eu não vou ser responsabilizado por algo que eu não tenho culpa. Meu pai é um bandido, um safado, estelionatário. Mas nem por um segundo eu, na minha vida, me senti em divida com as pessoas que ele prejudicou.

Quanto a disparidade socioeconômica do preto no Brasil, eu já disse em outros tópicos. O certo seria dar incentivo para o POBRE, não para quem tem mais pigmentação na pele ou menos. Isso sim é racismo. Aliás, não poder falar "preto" e ter que falar "negro" é outro absurdo do caralho. O oriental-asiático é amarelo, o caucasiano é branco, então POR QUE tenho que falar negro? Você não chama o branco de caucasiano, e se chamar, nenhum vai ficar ofendido. Que coisa mais racista.

E sim, como eu disse na minha primeira resposta a esse tópico: é uma frescura ENORME dessa mulher. Mas é uma extrema falta de maturidade da professora, que ao perceber que a menina não gosta de brincadeiras, deveria ter parado com isso.

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Esse é o problema de falar de coisa que você não conhece direito... Era comum piratas vindo da África saquearem o mediterrâneo em busca de escravos brancos, nos séculos 16, 17 18 e 19. Existem relatos de ataques piratas na Islândia em busca de escravos, feitos por piratas da Tunísia, Egito e esses países do norte africano. Eles queriam as loiras, de olho azul... Atacaram a Islândia por serem BRANCOS! Justamente o contrário do que você afirmou, que somente o preto foi perseguido por ser preto. E como eu já disse, boa parte dos escravos africanos foram capturados ou comercializados pelos muçulmanos africanos, principalmente os do norte da África.

O ponto que eu quis rebater é que você AFIRMOU que somente os pretos foram vítimas da escravidão por serem pretos. E é mentira. A escravidão era um commodity. Não existia essa de perseguir os pretos. Eles simplesmente eram vitimas mais fáceis.

A humanidade NÃO TEM uma divida histórica para com as pessoas pretas. Não existe isso. Todas as etnias já foram atacadas, massacradas, subjugadas. Todas elas também cometeram essas atrocidades. Uma contras as outras e elas entre si.

Seu argumento é que o que aconteceu com o preto no Brasil é recente. Certo, mas o que EU tenho a ver com isso? Eu não julgo as pessoas pela cor da pele delas. Se minha vó ou bisavó fizeram isso, é problema delas. Esse seu argumento é ridículo. Eu não vou ser responsabilizado por algo que eu não tenho culpa. Meu pai é um bandido, um safado, estelionatário. Mas nem por um segundo eu, na minha vida, me senti em divida com as pessoas que ele prejudicou.

Quanto a disparidade socioeconômica do preto no Brasil, eu já disse em outros tópicos. O certo seria dar incentivo para o POBRE, não para quem tem mais pigmentação na pele ou menos. Isso sim é racismo. Aliás, não poder falar "preto" e ter que falar "negro" é outro absurdo do caralho. O oriental-asiático é amarelo, o caucasiano é branco, então POR QUE tenho que falar negro? Você não chama o branco de caucasiano, e se chamar, nenhum vai ficar ofendido. Que coisa mais racista.

E sim, como eu disse na minha primeira resposta a esse tópico: é uma frescura ENORME dessa mulher. Mas é uma extrema falta de maturidade da professora, que ao perceber que a menina não gosta de brincadeiras, deveria ter parado com isso.

Porra, me diz que eu não sei matemática, português, física, caralho. História, não hahahaa. Nunca fiz tanto projeto curricular como em história.

O tipo de escravidão que tu tá falando se chama MÃO-DE-OBRA. Ela não tinha nada desse negócio de uma pessoa diferente da outra. Ela era usada como uma negociata entre um povo mais forte e um povo mais fraco (já que tu usar o teu próprio povo pra escravatura é de uma imbecilidade gigantesca e bem aprendida por alguns povos nos primeiros séculos). Era um negócio, nada além disso, principalmente com a descoberta do nosso querido continente, o que acelerou e muito o "negócio" da escravidão na europa. Não era porque o cara era azul, preto, ou lilás, era porque ele era diferente do teu povo e tu podia subjuga.

O fenômeno que a gente teve aqui na América não foi porque o cara era diferente, foi porque ele era PRETO. Porque os pretos daqui JÁ VIERAM ESCRAVOS. Não existe negro escravo antes que mandassem pra cá (o que existia era índio, outra história). O negro não nasceu aqui. Ele não passou por um processo em que fosse capturado e tornado escravo. O negro DO BRASIL JÁ NASCEU ESCRAVO. E isso é uma mudança GIGANTESCA em relação ao escravo da MÃO-DE-OBRA.

Foi dai que surgiu o racismo "à brasileira" (velado) e é por isso que ele durou tanto tempo no Brasil e ainda dura. Ele tá na tua cara, a gente só não vê. Aliás, até vê, mas finge que não enxerga. O preto SEMPRE foi rebaixado. Ele não veio como um ser humano, ele veio como algo pra ti usar, como um cachorrinho. Ele não veio como um negócio, ele veio como um presente pra população. Aqui tu tinha o prazer de usar o negro porque ele não é um ser humano, ele é um negócio abaixo disso. Ele nasceu escravo aqui no Brasil, ele não pode ser mais que isso. Ele não é reconhecido como mais que isso. A transformação que se deu aqui foi diferente da que se deu na europa/áfrica. Lá, o preto já foi livre um dia. Aqui, não.

Por isso que eu digo que se uma pessoa negra se sentir ofendida, tem que entrar em conta o BOM SENSO dos dois lados e saber com que pessoa tu tá lidando. Se for um estranho tu vai lidar de uma forma. Se for um amigo, tu vai lidar de outra. E por isso que não é à toa que eu falo que existem motivos que podem levar uma pessoa a se sentir discriminada. Se ela realmente tá sendo ou não, eu não sei dizer. Vai depender de caso a caso. Mas é por isso que NO BRASIL, como branco JAMAIS foi escravo, eu acho sim que o negro (que nasceu escravo no Brasil) tem motivos pra de repente não se sentir tão confortável. A História mostra isso. É por esse motivo que as comparações que tu fez, vindas da europa, aqui não se enquadram. O Brasil tem a sua própria história de racismo. Branco nunca foi escravo aqui, o que já torna toda e qualquer comparação meio fora de lógica.

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Vamos lá... Pelo que eu entendi, você acha que o preto no Brasil sofre mais preconceito do que fora? hahahhaha... Cara, vai pros EUA e você vai ver o que é racismo. Ou para a Europa. Ou para o japão. Os EUA os pretos sofrem racismo e são extremamente racistas também. O preto aqui no Brasil não tem essa condição exclusiva que você diz. A não ser que eu não tenha entendido, porque francamente, você escreveu, escreveu mas não argumentou nada.

E de novo, eu não devo NADA a ninguém. Não sou responsável de forma ALGUMA pela atitude dos meus antepassados. Se a pessoa é preta, ela não tem mais privilegio ou motivo para se sentir ofendida com conotações racistas do que se forem racistas comigo. Como você citou, isso é que é uma inversão de valores. Isso é uma forma de me segregar, de segregar o preto, já que todos nós somos iguais. De novo: eu não devo nada para nenhuma pessoa cuja qual eu não tenha prejudicado. Obviamente, se alguém se sentir incomodado com alguma brincadeira, ela tem o direito dela de achar ruim, mas a brincadeira de forma alguma é mais ofensiva por que a pessoa é preta, e eu tenho o MESMO direito de me sentir ofendido se me chamarem de alemão, ou branco azedo ou o que for. Mas eu não me sinto por que não sou uma bicha.

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HAUHSUAHSUAHSUAHS

Deve ter sido engraçado ela fazendo o BO e os caras na delegacia cagando pra ela.

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Aí gritam "racismo" e depois vem dizer da questão do respeito por quem não gosta de certos tipos de brincadeiras.

Discordo do primeiro, concordo com a segunda idéia. Mas a segunda ideia aplicada para todo mundo. Você não deve fazer piadas para os con pessoas que não gostam dessas piadas. Isso não é racismo, é respeito e bom senso.

A partir de hoje, quem fizer piadas que não gosto, vou mandar pra Globo e exigir que façam uma matéria sobre... Afinal, se a piada que a moça não gostou ganhou reportagem, por que as piadas que eu não gostar não ganhará?

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Vamos lá... Pelo que eu entendi, você acha que o preto no Brasil sofre mais preconceito do que fora? hahahhaha... Cara, vai pros EUA e você vai ver o que é racismo. Ou para a Europa. Ou para o japão. Os EUA os pretos sofrem racismo e são extremamente racistas também. O preto aqui no Brasil não tem essa condição exclusiva que você diz. A não ser que eu não tenha entendido, porque francamente, você escreveu, escreveu mas não argumentou nada.

E de novo, eu não devo NADA a ninguém. Não sou responsável de forma ALGUMA pela atitude dos meus antepassados. Se a pessoa é preta, ela não tem mais privilegio ou motivo para se sentir ofendida com conotações racistas do que se forem racistas comigo. Como você citou, isso é que é uma inversão de valores. Isso é uma forma de me segregar, de segregar o preto, já que todos nós somos iguais. De novo: eu não devo nada para nenhuma pessoa cuja qual eu não tenha prejudicado. Obviamente, se alguém se sentir incomodado com alguma brincadeira, ela tem o direito dela de achar ruim, mas a brincadeira de forma alguma é mais ofensiva por que a pessoa é preta, e eu tenho o MESMO direito de me sentir ofendido se me chamarem de alemão, ou branco azedo ou o que for. Mas eu não me sinto por que não sou uma bicha.

Bom, já chegou num ponto em que a gente vai falar e não vai sair do lugar (eu continuo tentando explicar a diferença de uma coisa pra outra e acho que não vou conseguir). Vou tentar resumir ao máximo meu pensamento:

- Comentários, piadas e qualquer coisa relacionado a negros, DE MANEIRA GERAL, eu acho super tranquilo. Nunca vi e nunca vou ver problema. E aqui entra o esquema de não dever nada e ou ser responsável pelo negro. Ninguém é. Eu JAMAIS disse isso;

- Comentários, piadas e qualquer coisa EM ESPECÍFICO com relação a um negro, acredito que a pessoa deve saber com quem tá lidando. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta. A melhor coisa é usar o bom senso, DOS DOIS LADOS;

- Tu te sentir ofendido ou não por algo, normalmente vem carregado pelo passado. O BRANCO NO BRASIL JAMAIS vai poder se sentir ofendido por ser chamado de alemão, porque ele ser alemão ou não nunca foi uma CONDIÇÃO pra que ele tenha sido escravizado no Brasil (e a gente só pode usar o Brasil/América, porque o racismo em outros lugares do mundo podem ser por religião, cor, geografia, comércio e por ai vai), já o negro sim. Existe toda uma história que as pessoas que falam em "se me chamar de alemão, eu tenho mesmo direito de me sentir ofendido". Não, não tem cara, me desculpa. Aqui no Brasil eu acho que isso é muito hipócrita de falar, sinceridade mesmo. Eu gosto de ti, gosto dos teus comentários, vou continuar gostando mesmo por a gente ter discordado em relação a isso, mas eu acho de uma hipocrisia gigante querer comparar o preconceito que o negro ainda sofre hoje com o preconceito que o branco sofre(?). É basicamente fechar os olhos pro que aconteceu ali atrás e pro que ainda acontece hoje.

- Dito isso, eu acho que EM DETERMINADAS SITUAÇÕES (e essa é a parte mais difícil), o negro tem direito de se sentir lesado de alguma forma. Não sei em quais, porque depende de caso a caso e deve ter 1% dos casos. Mas a certeza que eu tenho é que deve ser uma situação individual em que uma pessoa tente rebaixar a outra. Acho que esse é o meu ponto. Eu nunca vi (e acho beeeem provável que exista, mas deve ser raro) um branco se sentir lesado e processar alguém porque o chamou de branco. Mas eu já vi um negro processar alguém por ser chamado de preto sujo, preto imundo. Isso denota duas coisas: o preconceito (muitas vezes velado) ainda existe e ele é usado como injúria. E isso tem motivo.

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Chamar alguém de preto sujo e fazer piada com o cabelo estranho de uma pessoa (que por acaso é negra) são coisas completamente diferentes.

Ninguém está negando a existência de racismo, nem da escravidão, nem o passado dos negros no Brasil. A crítica toda é em cima desta gente que resolveu que tudo que acontece com negro hoje, é racismo. Não ofereceram uma banana para a guria. Não fizeram piada sobre senzala. A professora falou sobre o cabelo.

CABELO FOR FUCK SAKE! Eu tenho amigos brancos que se deixassem crescer o cabelo teriam a mesma juba que esta moça aí. Davi Luiz tá aí para comprovar. Ela cursa moda, certo? Pode ser que a professora acha simplesmente fora de moda, acha cafona, acha feio. Eu posso achar uma negra feia, não posso? Ou é racismo achar negro feio? Quantas vezes vcs já viram mulher dando alfinetada em outra por causa de roupa ou cabelo ou sapato? Imagina isso num curso de MODA? Mulher é maldosa para caralho com outras mulheres. Todos vcs sabem.

Estão criando uma redoma ao redor dos negros. E isto, como já foi falado por vários, serve apenas para segregar eles mais ainda na sociedade.

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Tá bom, Silveira, eu entendi sua opinião. Você tem direito a ter ela. Mas reflita no que eu disse, pois se você acha que por algum motivo no passado, do qual eu não tenho a mínima responsabilidade, uma pessoa com mais pigmentação na pele tem mais direito de se sentir ofendida por uma brincadeira que eu, você é quem é o racista aqui. Quem não é racista, mas quem não é de verdade, esquece todas essas diferenças que já existiram e não vê o outro como preto, branco, amarelo ou etc, mas sim como simplesmente outro ser humano. Por isso, eu nunca vou tratar alguém diferente, seja melhor (como vc faz com os pretos, com essa sua proteção) ou pior.

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Tá bom, Silveira, eu entendi sua opinião. Você tem direito a ter ela. Mas reflita no que eu disse, pois se você acha que por algum motivo no passado, do qual eu não tenho a mínima responsabilidade, uma pessoa com mais pigmentação na pele tem mais direito de se sentir ofendida por uma brincadeira que eu, você é quem é o racista aqui. Quem não é racista, mas quem não é de verdade, esquece todas essas diferenças que já existiram e não vê o outro como preto, branco, amarelo ou etc, mas sim como simplesmente outro ser humano. Por isso, eu nunca vou tratar alguém diferente, seja melhor (como vc faz com os pretos, com essa sua proteção) ou pior.

Cara, parabéns. Quando vier pro sul te pago uma breja.

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Tá bom, Silveira, eu entendi sua opinião. Você tem direito a ter ela. Mas reflita no que eu disse, pois se você acha que por algum motivo no passado, do qual eu não tenho a mínima responsabilidade, uma pessoa com mais pigmentação na pele tem mais direito de se sentir ofendida por uma brincadeira que eu, você é quem é o racista aqui. Quem não é racista, mas quem não é de verdade, esquece todas essas diferenças que já existiram e não vê o outro como preto, branco, amarelo ou etc, mas sim como simplesmente outro ser humano. Por isso, eu nunca vou tratar alguém diferente, seja melhor (como vc faz com os pretos, com essa sua proteção) ou pior.

Sintetizou meu pensamento sobre qualquer luta igualitária hoje, hahahaha, boa.

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Bom, já chegou num ponto em que a gente vai falar e não vai sair do lugar (eu continuo tentando explicar a diferença de uma coisa pra outra e acho que não vou conseguir). Vou tentar resumir ao máximo meu pensamento:

- Comentários, piadas e qualquer coisa relacionado a negros, DE MANEIRA GERAL, eu acho super tranquilo. Nunca vi e nunca vou ver problema. E aqui entra o esquema de não dever nada e ou ser responsável pelo negro. Ninguém é. Eu JAMAIS disse isso;

- Comentários, piadas e qualquer coisa EM ESPECÍFICO com relação a um negro, acredito que a pessoa deve saber com quem tá lidando. Tem gente que gosta, tem gente que não gosta. A melhor coisa é usar o bom senso, DOS DOIS LADOS;

- Tu te sentir ofendido ou não por algo, normalmente vem carregado pelo passado. O BRANCO NO BRASIL JAMAIS vai poder se sentir ofendido por ser chamado de alemão, porque ele ser alemão ou não nunca foi uma CONDIÇÃO pra que ele tenha sido escravizado no Brasil (e a gente só pode usar o Brasil/América, porque o racismo em outros lugares do mundo podem ser por religião, cor, geografia, comércio e por ai vai), já o negro sim. Existe toda uma história que as pessoas que falam em "se me chamar de alemão, eu tenho mesmo direito de me sentir ofendido". Não, não tem cara, me desculpa. Aqui no Brasil eu acho que isso é muito hipócrita de falar, sinceridade mesmo. Eu gosto de ti, gosto dos teus comentários, vou continuar gostando mesmo por a gente ter discordado em relação a isso, mas eu acho de uma hipocrisia gigante querer comparar o preconceito que o negro ainda sofre hoje com o preconceito que o branco sofre(?). É basicamente fechar os olhos pro que aconteceu ali atrás e pro que ainda acontece hoje.

- Dito isso, eu acho que EM DETERMINADAS SITUAÇÕES (e essa é a parte mais difícil), o negro tem direito de se sentir lesado de alguma forma. Não sei em quais, porque depende de caso a caso e deve ter 1% dos casos. Mas a certeza que eu tenho é que deve ser uma situação individual em que uma pessoa tente rebaixar a outra. Acho que esse é o meu ponto. Eu nunca vi (e acho beeeem provável que exista, mas deve ser raro) um branco se sentir lesado e processar alguém porque o chamou de branco. Mas eu já vi um negro processar alguém por ser chamado de preto sujo, preto imundo. Isso denota duas coisas: o preconceito (muitas vezes velado) ainda existe e ele é usado como injúria. E isso tem motivo.

Silveira, concordo muito contigo. Não tem como comparar, como fazer qualquer simetria, com preconceito contra branco x peconceito contra negro/indígena. A carga histórica é muito diferente, e é isso que importa.

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