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17 jogos, 17 formações: Só Messi sobrevive ao 'pardal' Luis Enrique


Visitante João Gilberto

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17 jogos, 17 formações: Só Messi sobrevive ao 'pardal' Luis Enrique

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A frase foi dita em uma das primeiras entrevistas de Luis Enrique no comando do Barcelona. "Não quero ter um grupo de 13 ou 14 jogadores; quero um elenco de 25". Desde então, a ideia tem sido repetida - nas entrevistas, com a palavra "rotações".
E em campo, com tantos revezamentos e mudanças que tornam praticamente impossível para qualquer pessoa, desde o mais bem informado jornalista ao torcedor, escalar o atual time titular do clube catalão. São 17 partidas oficiais na temporada; 17 escalações diferentes, improvisos e a cobrança da imprensa local e da torcida.
É tradição no clube ter um "time de memória", daqueles fáceis de recitar. Na era Luis Enrique, o Barcelona é tudo menos isso.
No gol, a mudança obedece a uma lógica mais exata: Ter Stegen joga as partidas da Champions League, Claudio Bravo é o goleiro da Liga Espanhola - Jordi Masip, a terceira opção, deve ficar com as partidas da Copa do Rei.
A lateral-direita, posição mais povoada do elenco, tem Daniel Alves como dono, com 14 participações no time titular. Montoya, antigo substituto natural, jogou uma vez; Douglas teve uma chance; e o ambidestro Adriano, outra.
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Na lateral-esquerda, três jogadores já se revezaram, embora o elenco oficialmente tenha apenas dois atletas da posição. Jordi Alba é o dono do setor, com 13 participações; Adriano começou jogando duas vezes, e Mathieu, que migrou da lateral para o miolo da defesa nas últimas temporadas, foi experimentado em duas ocasiões, incluindo o clássico contra o Real Madrid.
O miolo da defesa é o caos da escalação de Luis Enrique. Quatro jogadores se alternam na posição, e praticamente todas as combinações possíveis já foram utilizadas. A dupla Mascherano-Mathieu é a mais usada, com seis partidas; logo depois vem o duo Piqué-Bartra, com cinco. Piqué e Mathieu jogaram juntos três vezes, Bartra-Mascherano duas, e Piqué-Mascherano, a dupla titular da temporada passada, apenas uma.
No meio-campo, os experimentos de Luis Enrique também criam uma série de combinações possíveis. Para efeito de comparação, basta observar os dois jogos contra o Apoel, pela Champions League. No primeiro, o trio era formado por Sergi Samper, Xavi e Sergi Roberto; no segundo, jogaram Mascherano, Rakitic e Rafinha. Samper, do time B, nem viajou para o Chipre, enquanto Roberto foi descartado e nem sentou no banco.
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Até o ataque, setor que em tese seria o mais fácil de se recitar de memória, tem suas mudanças. Messi é intocável, o único jogador que foi titular nas 17 partidas oficiais do treinador. Mas as outras duas vagas, mesmo com as presenças de Neymar e Suárez, ainda são alvo das "rotações": contra o Almería, o uruguaio e o brasileiro ficaram no banco e só entraram na segunda etapa, e diante do Apoel, na terça-feira, o camisa 11 não jogou um único minuto.
Até agora, são 17 partidas e 17 escalações diferentes. As probabilidades começam a jogar contra Luis Enrique: em algum momento, o treinador terá, enfim, de repetir um time.
O próximo jogo do Barcelona será contra o Valencia, no domingo, pela Liga Espanhola.
Veja abaixo todas as escalações do Barcelona na temporada 2014-15:

25/11 - Apoel 0 x 4 Barcelona - Champions League

Ter Stegen; Daniel Alves, Piqué, Bartra e Jordi Alba; Mascherano, Rakitic e Rafinha; Pedro, Suárez e Messi

22/11 - Barcelona 5 x 1 Sevilla - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Mathieu, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi e Rakitic; Neymar, Suárez e Messi

8/11 - Almería 1 x 2 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Adriano, Mascherano, Bartra e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Rafinha; Pedro, Munir e Messi

5/11 - Ajax 0 x 2 Barcelona - Champions League

Ter Stegen; Daniel Alves, Bartra, Mascherano e Jordi Alba; Busquets, Xavi e Rakitic; Neymar, Suárez e Messi

1/11 - Barcelona 0 x 1 Celta - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Mathieu, Mascherano e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Rafinha; Neymar, Suárez e Messi

25/10 - Real Madrid 3 x 1 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Mathieu; Busquets, Xavi e Iniesta; Neymar, Suárez e Messi

21/10 - Barcelona 3 x 1 Ajax - Champions League

Ter Stegen; Daniel Alves, Piqué, Bartra e Jordi Alba; Mascherano, Iniesta e Rakitic; Neymar, Pedro e Messi

18/10 - Barcelona 3 x 0 Eibar - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mathieu e Jordi Alba; Mascherano, Xavi e Sergi Roberto; Neymar, Pedro e Messi

4/10 - Rayo Vallecano 0 x 2 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Piqué, Bartra e Mathieu; Busquets, Xavi e Iniesta; Neymar, Munir e Messi

30/9 - PSG 3 x 2 Barcelona - Champions League

Ter Stegen; Daniel Alves, Mascherano, Mathieu e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Iniesta; Neymar, Pedro e Messi

27/9 - Barcelona 6 x 0 Granada - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Mascherano, Mathieu e Adriano; Busquets, Xavi e Rakitic; Neymar, Munir e Messi

24/9 - Málaga 0 x 0 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Douglas, Piqué, Bartra e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Iniesta; Neymar, Pedro e Messi

21/9 - Levante 0 x 5 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Mascherano, Mathieu e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Iniesta; Neymar, Pedro e Messi

17/9 - Barcelona 1 x 0 Apoel - Champions League

Ter Stegen; Daniel Alves, Piqué, Bartra e Adriano; Sergi Samper, Xavi e Sergi Roberto; Neymar, Munir e Messi

13/9 - Barcelona 2 x 0 Athletic Bilbao - Liga Espanhola

Bravo; Montoya, Mascherano, Mathieu e Jordi Alba; Busquets, Iniesta e Rakitic; Pedro, Munir e Messi

31/8 - Villarreal 0 x 1 Barcelona - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mathieu e Jordi Alba; Busquets, Rakitic e Rafinha; Pedro, Munir e Messi

24/8 - Barcelona 3 x 0 Elche - Liga Espanhola

Bravo; Daniel Alves, Mascherano, Mathieu e Jordi Alba; Busquets, Iniesta e Rakitic; Rafinha, Munir e Messi

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Eu acho que ele tá mais é que certo. Tem que dar tempo de jogo pra todo mundo, ainda mais nesse Barça que ainda tá se formando, principalmente no meio-campo. Isso é bom pros jovens se desenvolverem (os Sergi, Rafinha), testar formações novas e alternativas ao Xavi.

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  • Diretor Geral

Eu acho que ele tá mais é que certo. Tem que dar tempo de jogo pra todo mundo, ainda mais nesse Barça que ainda tá se formando, principalmente no meio-campo. [...]

Eu já acho justamente o contrário. Se ele tá querendo formar um novo time, essa rotação aí é bem da contraditória. Vai dar conjunto como pra esses caras, se a cada jogo é um companheiro diferente no seu setor e nos outros? Vem dando certo, ok, mas não acho que os resultados sejam fruto dessa rotatividade.

Principalmente essa zaga aí. Mascherano e Mathieu sendo os mais usados é foda.

Enfim... a hora que começar a dar errado eu recupero esse meu post corneta aqui oaiuheoiuhaeoihaoe!

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Eu já acho justamente o contrário. Se ele tá querendo formar um novo time, essa rotação aí é bem da contraditória. Vai dar conjunto como pra esses caras, se a cada jogo é um companheiro diferente no seu setor e nos outros? Vem dando certo, ok, mas não acho que os resultados sejam fruto dessa rotatividade.

Principalmente essa zaga aí. Mascherano e Mathieu sendo os mais usados é foda.

Enfim... a hora que começar a dar errado eu recupero esse meu post corneta aqui oaiuheoiuhaeoihaoe!

Acho que nesse primeiro semestre isso é válido, Leho. Pelo menos pra ele achar a melhor formação e aí sim, dar conjunto e repetir o time. Além de testar as possibilidades, pro mata - mata da UCL e não pegar um Bayern da vida e tomar uma porrada sem mudar o esquema porque não havia outra opção.

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  • Diretor Geral

Acho que nesse primeiro semestre isso é válido, Leho. Pelo menos pra ele achar a melhor formação e aí sim, dar conjunto e repetir o time. Além de testar as possibilidades, pro mata - mata da UCL e não pegar um Bayern da vida e tomar uma porrada sem mudar o esquema porque não havia outra opção.

Pô Bikas, mas a julgar pela matéria e pelo (pouco) que eu vi do Barcelona do Luis Henrique, ele não tem variado o esquema porra nenhuma. Só tá rodando o elenco, e numa grande intensidade eu diria. Inclusive tem jogador novo aí que claramente não tá pronto, e ele colocou nessa ciranda da mesma forma.

Sei lá. :eyebrow:

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Rafinha no último jogo tava indo bem, até tava OK. E pela temporada passada pelo Celta ainda acredito nele.

O Sergi Roberto não consegue nem ser OK, toda vez que ele pega na bola é passinho pro lado e nada mais. Colocasse o Hallilovich que só jogou na taça da Catalunha.

E é isso ai mesmo que o Léo tá falando, o Luis Enrique só tá mudando as peças e não o esquema, antes do Suárez era o esquema do Neymar e do Pedro como atacantes e o Messi como enganche, (que aliás era só trocar o Pedro pelo Suárez). Depois da estreia do el pistolero, (e da cacetada que levamos do Real) o Luis Enrique achou que o problema fosse o esquema ai ele colocou o velho 4-3-3, aí fudeo.

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Tem que fazer rotação quando teu time já tem um padrão de jogo. Esse Barcelona é caótico de se ver jogar e só salva porque tem dois jogadores na frente que decidem jogo. Iniesta LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONGE de ser o jogador que foi, Xavi jogando pro gasto, Rakitic ainda tentando se encontrar em campo. Daniel ridículo na direita. Alba vem salvando na esquerda. A dupla de zaga, coitada, só se fode.

Enrique abobado ainda tem a petulância de testar pontas abertos de vez em quando, sendo que 98% dos gols saem de jogadas de aproximação dos 3 jogadores mais ofensivos E PELO MEIO.

A ÚNICA evolução que eu vi nesse time, foi a infiltração do volante (Rakitic). Já criou umas 3 ou 4 chances de gol quando ele jogou. De resto, falta muito o último/penúltimo passe do Iniesta e do Xavi/Rakitic. Como é que tu vai dar uma base prum time desses que fica trocando de formação toda hora? Ninguém sabe direito como vai jogar. Posse de bola apenas e botar um na esquerda, outro na direita e outro no meio não funciona.

Eu acho que foi um erro muito grande trazer esse cara.

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  • Diretor Geral

Olho Tático

Sem meio-campo, Barcelona vive de lampejos e lembra Flamengo do 'pior ataque do mundo' em 1995

Publicado em 01/12/2014, 11:30 / Atualizado em 01/12/2014, 11:30

por André Rocha, blogueiro do ESPN.com.br

Nas palestras que realizou em seu ano "sabático" antes de assumir o Bayern de Munique, Pep Guardiola sempre deixou claro que a maior virtude do Barcelona que criou ou aperfeiçoou e eternizou era o trabalho no meio-campo. Com superioridade numérica, mas principalmente de qualidade técnica e talento com o trio Busquets-Xavi-Iniesta e mais Messi, que recuava como "falso nove" para ajudar na articulação.

A bola circulava entre as intermediárias e só encontrava os lados do campo para espaçar a marcação ou forçar as diagonais dos ponteiros, que recebiam os passes... dos jogadores do meio. Construção bem pensada do jogo.

TRUMEDIA

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Com Guardiola na temporada 2010/11, muitas trocas de passe entre as intermediárias pelo centro para construir o jogo.

O Barça que venceu o Valencia por 1 a 0 no Estádio de Mestalla simplesmente virou as costas para esses conceitos. Só restou a posse de bola de 69%, porém infrutífera, sem objetivo.

Porque o técnico Luis Enrique, na ausência de Iniesta em fase final de recuperação de uma lesão na panturrilha, plantou Busquets e Mascherano à frente da zaga e avançou Xavi como único armador. Rakitic iniciou no banco de reservas.

A conseqüência? Time burocrático no meio-campo, dependente dos ofensivos laterais Daniel Alves e Jordi Alba para dar profundidade às manobras de ataque e dos lampejos do trio na frente: Messi e Suárez alternando no meio e pela direita, Neymar à esquerda.

Nem sinal do trabalho associativo e inteligente, das tabelas curtas e do controle dos espaços no campo. Com a bola, acreditem, o Barcelona era aleatório. Sem plano, sem ideias. Vivendo apenas do talento bem vigiado pelo Valencia organizado no 4-1-4-1 e veloz nos contragolpes pelos flancos com Feghouli e Rodrigo que não encontrava em Negredo um finalizador de qualidade.

OLHO TÁTICO

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Barcelona com dois volantes fixos liberando os laterais, Xavi e o trio de ataque para tentar superar o 4-1-4-1 do Valencia - sem sucesso.

Impossível não lembrar de outro time que sofreu ao ficar refém de seu tridente ofensivo: o Flamengo de 1995, com Edmundo, Romário e Sávio. O "pior ataque do mundo", como ironizavam as torcidas rivais.

Sem nenhum tipo de comparação - até pelas épocas diferentes e porque o time rubro-negro lutou para não cair no Brasileiro daquele ano, enquanto o blaugrana segue brigando no topo da tabela do Espanhol. Vale apenas como recordação de uma equipe que se perdeu coletivamente para jogar a serviço de suas estrelas na frente.

O Fla comandado por Edinho, hoje comentarista de TV, e depois Washington Rodrigues, o famoso radialista carioca "Apolinho" alçado à condição de técnico pelo então presidente Kleber Leite, também jogava com dois volantes fixos: Pingo e Márcio Costa ou Marquinhos. Só um armador - Djair, ex-Botafogo e Fluminense, que costumava atuar mais recuado, assim como Xavi.

Para piorar, os laterais não eram boas válvulas de escape: pela direita, quase sempre um zagueiro improvisado - Agnaldo ou Fabiano - e à esquerda Lira, contratado ao Fluminense, mas que pouco produzia. Tudo dependia de um Sávio ainda muito jovem e intimidado com as estrelas, Edmundo que nunca se sentiu à vontade com a camisa do maior rival do Vasco e Romário ainda o melhor do mundo, mas com problemas particulares e tratando a volta ao Brasil como "férias remuneradas". Não podia dar certo.

OLHO TÁTICO

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Uma das formações do Flamengo no segundo semestre de 1995: meio-campo marcador e só Djair para acionar os pouco inspirados Edmundo, Romário e Sávio.

Assim como é difícil imaginar o Barcelona recuperando protagonismo com repertório tão pobre. Venceu no lance final, gol de Busquets no "abafa". Mas já com Rakitic no lugar de Mathieu, recuando Mascherano para a zaga e voltando a utilizar dois armadores.

Mesmo assim, a inspiração passou longe. Apenas sete finalizações. A rigor, só uma grande defesa de Diego Alves em chute de Suárez no primeiro tempo... e o gol único da partida. O resultado pode ter sido satisfatório, mantendo o time na vice-liderança a dois pontos do Real Madrid, com aproveitamento de 79,5%. Mas a atuação desaponta quem associou o clube catalão ao bom futebol nos últimos anos.

Se o ataque não brilha, resta pouco ao Barcelona. Talvez mais uma temporada de coadjuvante na Espanha e no continente.

TRUMEDIA

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Mapa de toques contra o Valencia: forte presença pelas laterais e na zona de atuação do trio de ataque e pouca circulação da bola no meio-campo.

Pior do que eu previa: o Luis Henrique tá ENGESSANDO esse time do Barcelona.

Vai dar merda, capitão.

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  • 2 meses depois...
  • Diretor Geral

Publicado em 15/02/2015, 17:54 / Atualizado em 15/02/2015, 18:00

Luis Enrique supera crise, é elogiado por rodar o elenco e iguala série de Guardiola

por Henrique Munhos, do ESPN.com.br

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Treinador contestado em janeiro venceu últimos 11 jogos

A primeira aparição do Barcelona em 2015, dia 4 de janeiro, causou grande crise no time catalão. Messi e Neymar começaram o jogo no banco de reservas e o time foi derrotado pela Real Sociedad. A derrota, somada com rumores de uma briga entre Messi e o técnico Luis Enrique, geraram especulações de uma possível saída do treinador.

Um mês e 11 dias depois, a situação é totalmente diferente. O Barcelona se achou na temporada, diminuiu a diferença para o Real Madrid para apenas um ponto no Campeonato Espanhol, superou o Atlético de Madri na Copa do Rei e, acima de tudo, impressionou a todos com grandes atuações. Antes criticado, Luis Enrique agora vive seu grande momento desde que começou a comandar os catalães.

São 11 vitórias seguidas, que fizeram com que o treinador igualasse a maior série já atingida por Pep Guardiola, técnico que marcou época no clube entre 2008 e 2012 . O maior recorde de vitórias pertence a Rijkaard, que embalou 18 na temporada 2005/2006.

Até a política de rotações, criticada quando os resultados não apareciam, passou a ser elogiada. Neste domingo, quando a equipe goleou o Levante por 5 a 0, jogadores que são costumeiramente reservas, como Bartra, Montoya, Adriano e Pedro, começaram a partida.

"Estamos melhorando jogo após jogo. Luis Enrique tem introduzido rotações e está funcionando. Estamos em todas as frentes, e descanso é bom para os jogadores", disse o presidente Josep Maria Bartomeu.

Em relação ao duelo do meio da semana, quando o Barcelona bateu o Villarreal por 3 a 1 na partida de ida das semifinais da Copa do Rei, apenas Mascherano, Messi e Neymar estiveram entre os titulares nas duas oportunidades. A dupla de ataque, inclusive, vive também seu grande momento na temporada. Dos 42 gols marcados nesta sequência de 11 vitórias, 24 foram de autoria da dupla, com 14 de Messi e 10 de Neymar.

O último parágrafo da matéria, a meu ver, já indica o grande catalisador dessa boa fase: "Messi & Neymar". Aliás, bota o Suárez nessa conta também, pois é desse trio que provém as grandes vitórias do "mágico" Luis Henrique. Até agora não vi nada demais nesse sujeito, sinceramente, e o papo de rodízio num time que ainda NÃO ESTÁ defensivamente estabilizado também não me agradou.

Maaaaas, é óbvio que pra quem tem um trio como esses, a dependência vai sempre ocorrer, é algo natural até. O que eu gostaria de ver porém é um Barcelona firme e bem postado lá atrás, isso sim.

Vocês viram alguma melhora nesse sentido?

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A melhora foi na frente, não atrás. Neymar, Messi e Suárez tão jogando o fino da bola. Entrosamento entre Neymar e Messi tá top demais e o Suárez conseguiu finalmente encontrar espaço pra jogar. Só. De resto, não me engana. Vai cair nas oitavas ou nas quartas da UCL, mas pode até beliscar o espanhol e a copa.

Hoje o Messi tem companheiros pra jogar. Quando tinha Iniesta e Xavi ele brilhou. Agora que Iniesta e Xavi não jogam metade do que jogaram, apareceu Neymar e Suárez.

Continua tendo problemas graves nas duas laterais, um meio campo inconsistente (vez que outra o Rakitic joga bem, o Xavi consegue se projetar, mas para por ai) e uma zaga que é uma mãe.

Isso que é foda do futebol. Tu dizer que esse Barcelona do Enrique tá bom é a mesma coisa que tentar justificar os 7x1 do Brasil dizendo que não chegava nas semis há tempos. O trabalho do Guardiola é mil vezes melhor, assim como o time, que é incomparável.

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Na minha opinião, é um ótimo time que se transforma em um grande time por causa do ataque. Concordo com você, Léo. Messi (voltando a jogar mais pelo lado direito) e Neymar crescendo de produção, se tornando parceiros, fazendo questão de jogar um pro outro e até mesmo com o Neymar dividindo bem mais os holofotes com o argentino impulsionaram o time. E ainda tem o Suarez, que mesmo perdendo bastante gols e só encaixando nesses últimos jogos é o Suarez e mesmo quando não marca gols tem sido um coadjuvante de luxo, com belos passes.

Barça sempre teve como característica construir o jogo e tal, e ainda tem. Mas com esse trio ganhou um contra-ataque fudido. Os três nem voltam tanto pra marcar o que até dificulta o Barça tomar a bola, mas quando toma vale muito a pena.

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  • 1 mês depois...
  • Diretor Geral

Publicado em 09/04/2015, 10:15 / Atualizado em 09/04/2015, 10:15

Nos números, Barcelona de Luis Enrique é melhor que os de Guardiola

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Luis Enrique começou contestado, mas já supera Guardiola no Barcelona

Ele foi criticado, contestado, viu surgirem boatos sobre uma briga com ninguém menos que Lionel Messi e quase acabou demitido. Meses depois, porém, virou um ‘gênio'. E Luis Enrique já tem números melhores no Barcelona do que os de Pep Guardiola.

Hoje, já são 46 jogos na temporada sob o comando de Luis Enrique, com 39 vitórias, dois empates e cinco derrotas. O aproveitamento de 86,2% dos pontos é bem superior que o de qualquer temporada de Guardiola no clube catalão.

O hoje treinador do Bayern de Munique conseguiu seu melhor desempenho em sua segunda temporada no time blaugrana, com 81% de aproveitamento. Nas outras, ganhou 74%, 78,4% e 80,2% dos pontos.

E não é apenas nos resultados que o time de Luis Enrique vai bem. Com Messi cada vez mais inspirado, a equipe encanta em campo também. São 134 gols marcados, uma média de 2,91 por partida. Durante toda a passagem de Guardiola, essa média era de ‘apenas' 2,57 por jogo. E mesmo na defesa o time é melhor: média de 0,61 gol sofrido por jogo contra 0,73 em toda ‘era Guardiola'.

Resta agora que Luis Enrique iguale o antecessor também em conquistas. E a verdade é que ele está bem perto de conseguir isso. O Barcelona segue vivo e bem nas três competições que disputa no ano: é líder do Campeonato Espanhol com quatro pontos de vantagem para o Real Madrid, está na final da Copa do Rei contra o Athletic Bilbao e disputa as quartas de final da Uefa Champions League contra o PSG.

CALA-TE BOCA! Hahahaha tá queimando minha língua.

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O time está marcando vários gols de bolas paradas, coisa que nunca fez. A defesa aparentemente melhorou um pouco em relação aos últimos anos, mas é incomparável com o time do Guardiola ainda.

aquele time encarava qualquer um. este passa longe disso.

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E tem outra coisa: com o Guardiola, Messi nunca teve companheiros de ataque tão competentes quanto Neymar e Suárez. Muito dos números do Luis Enrique hoje vem do amadurecimento de um, de o outro ainda não ter feito cagada extra-campo e de os três se entrosarem.

Esse entrosamento até tinha com Xavi e Iniesta, mas é diferente de dividir as responsabilidades de fazer gol com outros dois.

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Pra mim, tá longe demais de ter o dedo dele. Messi tá jogando um absurdo, Suárez tá mitando e o Neymar até pouco tempo atrás era um dos goleadores do time. Meio campo continua improdutivo e a defesa, bizarra.

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  • Diretor Geral

Concordo com os senhores, também não acho que seja mérito dele, o foda é que esse números aí servem de muleta pro cara se apoiar e poder rebater críticas, rs.

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eu achei que a defesa deu uma melhorada de uns tempos pra cá, tanto em comparação com o começo dele quanto em relação ao último treinador. mas de fato a evolução do time tem a ver com Neymar, Messi e Suarez.

O que ele faz com o posicionamento do Iniesta, deixando o cara totalmente fora do jogo que ele sabe fazer é um crime.

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