Política Diplomacia brasileira em Israel

[Léo R.]

Mas mesmo que tivesse falado isso, não vejo motivo pra tanto mimimi, na boa.

[Visitante]

?

Olha as falas dele, os conceitos que utiliza são do século passado, de propósito. Este é o problema --> fazer coisas nonsense planejadamente e de propósito. Manter aquela cara de cínico com um meio sorriso na tela da TV.

Mas mesmo que tivesse falado isso, não vejo motivo pra tanto mimimi, na boa.

É porque quiseram dar ênfase ou a outra pessoa que traduziu quis entender como quis. Mas ele disse do 7-1.

[Mallmann]

Olha as falas dele, os conceitos que utiliza são do século passado, de propósito. Este é o problema --> fazer coisas nonsense planejadamente e de propósito. Manter aquela cara de cínico com um meio sorriso na tela da TV.

Hum... Pode ser só impressão sua (ou minha).

Além de eu achar ele um cara extremamente inteligente, ainda tem críticas excelentes e bem motivadas.

De qualquer forma, o papo no vídeo que postei é muito bom.

[Eduh-RJ]

Brincadeira isso rapaz, um estado que nem deveria existir querendo falar dos outros...

No mais, Brasil devia se meter nessa porra não, vai acabar sobrando pra ele já que o EUA e o Israel vivem coladinhos.

[Visitante]

Hum... Pode ser só impressão sua (ou minha).

Além de eu achar ele um cara extremamente inteligente, ainda tem críticas excelentes e bem motivadas.

De qualquer forma, o papo no vídeo que postei é muito bom.

Ok sua opinião, a minha é que ele é um jornalista tipo a Veja: vê o que quer, e APENAS o que quer.

A Coréia do Norte por exemplo é um país imperialista e militar, não-comunista e nem um pouco justo.

A China tenta adotar um capitalismo descentralizado ao banir monopólios: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/reguladores-chineses-apreendem-pcs-documentos-da-microsoft-13428911

Se o Brasil tem uma Política de Participação Social, ele chama de bolivariano.

Se o Brasil se manifesta contra Israel, é anti-semita (alguém da Veja disse isso).

[Eduh-RJ]

Se decida a crítica é pra VEJA ou para o Jornalista em questão?

[Visitante]

Ambos adotam a mesma postura. É só ver a capa da Veja que eu lembro a narrativa do William Waack.

[Douglas.]

No Facebook, um cara que deu uma palestra na minha faculdade ano passado (Pietro Dellova), e que é judeu e já foi várias vezes a Israel, achou a fala original do porta-voz, e viu que traduziram errado pro português. Em árabe, não dizia NADA de "Anão diplomático", falava só que Brasil era "insignificante na diplomacia".

Longe de ser toda essa ironia/deboche pintado pela mídia.

Imagina se tivessem que traduzir um livro importante o suficiente pra alguém ler e tomá-lo como verdade absoluta e literal de um idioma tão ou mais complicado.

:derphappy2:

[MarkuZ]

Ambos adotam a mesma postura. É só ver a capa da Veja que eu lembro a narrativa do William Waack.

Problema seu. Você lembrar de algo não cria uma ligação entre as duas coisas.

[Eduh-RJ]

Que doença mano, meu deus...

[Visitante]

Para a diplomacia israelense, os meios de comunicação deles chama-se Revista Veja e WIlliam Waack.

Problema seu. Você lembrar de algo não cria uma ligação entre as duas coisas.

É o que as pessoas quiserem acreditar. Se nós no Brasil começamos a acreditar que o Brasil pode ser um gigante na diplomacia, dependeria de nós acreditarmos para fazermos isto.

A melhor forma de interferir neutramente naquilo e mesmo assim interferir é o Brasil começar a pressionar por uma rede global de diplomacia.

[Samuel Grolli]

Brasil não consegue nem vencer os problemas do mercosul e as barreiras comerciais da argentina e quer dar pintada em Israel.

O engraçado é que na Ucrânia já morreu muito mais gente que em Gaza, mas lá o Brasil não quis meter a mão. Pior ainda disse que a crise da Ucrânia (desencadeada pela Russia) deve ser resolvida pela própria Ucrania.

Mas por que isso? Porque o Brasil ficou amigão da Russia e inimigo dos Estados Unidos. Os dois não são nem um pouco flor que se cheire. Mas é nítido que assim como os bolivaristas tratem apenas os EUA como "porcos capitalistas".

A realidade é que a diplomacia brasileira é um completo fracasso. Essa mania de pensar que é grande quando não se é, é um tiro no pé.

Como foi dito ali em cima, diplomacia funciona com força bélica. Não por acaso os membros do conselho de segurança da onu são os de maiores forças bélicas.

[Henrique M.]

Pararam de atualizar o tumblr. #xatiado.

[Visitante João Gilberto]

Argentina é 4º sul-americano a chamar embaixador em Israel

Bolívia passa a exigir visto de israelenses

[BobJJ]

O engraçado é que na Ucrânia já morreu muito mais gente que em Gaza, mas lá o Brasil não quis meter a mão. Pior ainda disse que a crise da Ucrânia (desencadeada pela Russia) deve ser resolvida pela própria Ucrania.

Nossa, são contextos completamente diferentes!

E o Brasil não disse nada mais do que "obvio", essa putaria que tem desde da criação de Israel não termina nunca. Todo ano dá alguma merda, é impressionante. Vai continuar assim enquanto o EUA e a ONU passarem a mão na cabeça de Israel.

[Visitante]

Brasil não consegue nem vencer os problemas do mercosul e as barreiras comerciais da argentina e quer dar pintada em Israel.

O engraçado é que na Ucrânia já morreu muito mais gente que em Gaza, mas lá o Brasil não quis meter a mão. Pior ainda disse que a crise da Ucrânia (desencadeada pela Russia) deve ser resolvida pela própria Ucrania.

Mas por que isso? Porque o Brasil ficou amigão da Russia e inimigo dos Estados Unidos. Os dois não são nem um pouco flor que se cheire. Mas é nítido que assim como os bolivaristas tratem apenas os EUA como "porcos capitalistas".

A realidade é que a diplomacia brasileira é um completo fracasso. Essa mania de pensar que é grande quando não se é, é um tiro no pé.

Como foi dito ali em cima, diplomacia funciona com força bélica. Não por acaso os membros do conselho de segurança da onu são os de maiores forças bélicas.

Samuel Grolli,

Ne o nosso país nem o nosso povo não leva a sério confrontos armados. Pena que as situações fizeram acontecer justamente o contrário do último ano para cá, mas isso significa que precisamos pensar algo novo para garantir essa ordem e o progresso de forma pacífica.

Que progresso? Também não vejo muito em seguir os bolivaristas, eles são muito dependentes de Facebook.

E os porcos capitalistas? Bom, não há por quê eles chamarem os outros de "porcos capitalistas" se usam a mesma rede capitalista, sem qualquer noção. do que está fazendo.

[VitorSouza]

E os porcos capitalistas? Bom, não há por quê eles chamarem os outros de "porcos capitalistas" se usam a mesma rede capitalista, sem qualquer noção. do que está fazendo.

Agora só porque X usa a mesma rede que o Y capitalista, X é também? Porque?

[Visitante]

Não há problema nenhum usar redes capitalistas.

O contraditório (problema não é) é pessoas de uma determinada ideologia e suas práticas opostas.

Tem diversos tipos de capitalismo. E tem também o anti-capitalismo.

O anti-capitalismo é uma contradição em rede privada (para não dizer capitalista, porque não é esse o ponto)

Anti-capitalismo não deveria estar em rede que é capitalista.

E diplomacia nenhuma funciona no Facebook, tanto é que é a ONU que precisa ter uma rede para a sustentabilidade global.

[5000]

Brasil não consegue nem vencer os problemas do mercosul e as barreiras comerciais da argentina e quer dar pintada em Israel.

O engraçado é que na Ucrânia já morreu muito mais gente que em Gaza, mas lá o Brasil não quis meter a mão. Pior ainda disse que a crise da Ucrânia (desencadeada pela Russia) deve ser resolvida pela própria Ucrania.

Mas por que isso? Porque o Brasil ficou amigão da Russia e inimigo dos Estados Unidos. Os dois não são nem um pouco flor que se cheire. Mas é nítido que assim como os bolivaristas tratem apenas os EUA como "porcos capitalistas".

A realidade é que a diplomacia brasileira é um completo fracasso. Essa mania de pensar que é grande quando não se é, é um tiro no pé.

Como foi dito ali em cima, diplomacia funciona com força bélica. Não por acaso os membros do conselho de segurança da onu são os de maiores forças bélicas.

Naturalmente, nós dificilmente iríamos criticar um dos nossos maiores parceiros da atualidade, isso é uma política adotada por qualquer país com pessoas de bom-senso no comando da sua diplomacia, como diriam os "Titãs", "desde os primórdios, até hoje em dia". Nós não estamos virando inimigos dos EUA, embora tenhamos excelentes motivos para nos opor aos americanos quando possível (vide escândalo da espionagem), o Brasil só não concorda com algumas das políticas adotadas pela Casa Branca, coisa completamente natural entre dois países amigos. Quando uma pessoa e um partido sobem ao poder, normalmente eles passam a utilizar políticas muito mais moderadas do que nos seus tempos de militância e irrelevância, o PT não é exceção, não tenho a menor dúvida que a Dilma e o Lula um dia gritaram as mesmas idiotices que o Chávez grita sobre "porcos capitalistas imperialistas opressores", mas quando chegaram ao poder, se via o Lula cumprimentando de bom grado o Bush, falando bem do Obama, e a Dilma não é diferente, mesmo com os problemas recentes.

Provavelmente é uma política hipócrita, e eu não tenho a mínima simpatia com as políticas da Federação Russa nessa crise ucraniana, provavelmente minha posição na virtual guerra civil que ocorre por lá é bastante similar a sua, mas algumas vezes, quando um parceiro maior está tomando uma atitude similar com um parceiro menor, o sensato a se fazer é ficar calado em relação a isso ou usar frases ambíguas como "extrema preocupação" e "esperar que tudo se resolva de forma pacífica".

O Brasil se posicionando com o Hamas (que não é nenhuma flor que se cheire, eles são tão culpados quando os Israelenses por esse embróglio) ganha mais do que se perde, no Oriente Médio, a simpatia geral, por motivos óbvios, é para com os Palestinos, e a simpatia internacional para com Israel diminui a cada ano, a cada confrontação com Palestinos e Libaneses. Israel por 70 anos foi um Estado que se defendeu como pode dos Arabes, venceu todas as guerras que disputou, semeou a discórdia na coalizão anti-judaica, ignorou dezenas de resoluções da ONU, enfim, é um estado que se não fosse apoiado pelos EUA e pelas diversas e influentes comunidades judaicas mundo a fora, provavelmente teria sido eliminado á tempos. Israel não pode mais se dar ao luxo de ignorar a comunidade internacional e utilizar o Holocausto como justificativa para se fazer de vítima e descontar nos seus vizinhos, Israel, como disse um cientista político de Tel-Aviv, que já faleceu e cujo nome me foge, tem que amadurecer. Como amadurecer, 5k? Ora, Israel não tem amigos senão os Estados Unidos, tem simpatizantes, certamente, e admiradores, mas nenhuma amizade significativa com outro grande país do mundo. Esse cientista está completamente correto, de Nairobi a Baku, de Rabat a Islamabad, os países islâmicos que por uma triste coincidência são vizinhos de Israel só se alinham ao estado judeu quando convém, não por um senso de amizade e companheirismo que supostamente existe entre nações, mas por simples interesse, para enfraquecer o seu vizinho que tem algumas bombas miradas para o seu território.

A reação israelense aos bombardeios do Hamas talvez seja compreensível, assim como a reação do Hamas e de todo o resto do mundo é compreensível. São 70 anos de confronto, de resistência, de opressão... mas Israel falha em compreender que a sua mensagem de "defesa legítima do seu território" não cola, especialmente após um hospital da ONU ter sido bombardeado por supostamente ter havido lançamentos de misseis a metros dali. A comunidade internacional está cansada, e Israel, em sua arrogância, esquece de que precisa da simpatia dos outros mais do que eles precisam de Israel. A resposta ridiculamente infantil de Israel ao Brasil, usando termos como "anão diplomático" e fazendo referências a uma partida de futebol não ganhou para eles nenhuma amizade por esse lado do mundo, garanto. O Brasil é um país que certamente poderia e deveria ter uma diplomacia mais atuante (eu concordo com o seu ponto implícito, só discordei da situação que você citou), mas é muito insensato subestimar a influência que o Brasil exercer na América Latina como um todo. Basta ver o que ocorreu após a guerra de palavras entre Israel e Brasil, onde somente o Equador havia retirado seu embaixador para "consultas" antes de nós, metade da América do Sul nos seguiu, incluindo até mesmo um país com uma comunidade judaica influente como a da Argentina.

Podemos fazer melhor, mas não estamos tão mau assim não, a Veja é imensamente leviana ao afirmar que sob o PT a nossa influência diminuiu, o caso é justamente o contrário disso.

[Visitante]

5000,

Concordo que não atacaríamos os EUA diretamente, afinal é um parceiro. Só que o Brasil tem seu próprio estilo de lidar com os problemas estrangeiros. Só que há um problema nos EUA: a presunção de representatividade. E é nisso que o Brasil abre mão em nome da participação.

O Obama vai em todos os lugares, o estilo norte-americano de ser em que o "líder" tem de ser onipresente, onisciente, onipotente. E ele aparecendo na TV por "se importar" com o problema de Gaza não quer dizer que o EUA seja exemplo de representatividade e diplomacia.

E foi à ela que o Barack Obama recorreu em 20 de Setembro de 2011 quando 3 dias depois de iniciar o Occupy Wall Street (início em 17 de Setembro):

Alguns meses antes em 4 de Maio de 2011 ele já havia recorrido ao Brasil para relações políticas pelo avanço da Democracia e a Paz:

Sim, o Brasil é um líder mundial no Governo Aberto, na Participação Social, na Diplomacia para a Paz, na transparência nos governos.

[Visitante]

A Participação Brasileira nas Forças de Paz da ONU:
http://www.abfiponu.org.br/historia02.html

Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 às 11:53
Brasil defende maior participação de países no Conselho de Segurança da ONU
http://blog.planalto.gov.br/brasil-defende-maior-participacao-de-paises-no-conselho-de-seguranca-da-onu/

10/6/2014 às 22h07 (Atualizado em 11/6/2014 às 10h00)
Antes de chegar ao Brasil, secretário-geral da ONU afirma que líderes
devem escutar seus povos
Para Ban Ki-moon, manifestações ocorrem porque o mundo está mudando muito
rapidamente
http://noticias.r7.com/internacional/antes-de-chegar-ao-brasil-secretario-geral-da-onu-afirma-que-lideres-devem-escutar-seus-povos-11062014

27 de junho, 2014
Brasil lidera racha polêmico sobre novos objetivos do milênio da ONU
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140627_objetivos_onu_ms.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/06/27/brasil-lidera-racha-polemico-sobre-novos-objetivos-do-milenio-da-onu.htm

Iniciativa brasileira de participação social recebe prêmio da ONU
6 de julho de 2014
http://www.anesp.org/todas-as-noticias/2014/7/7/iniciativa-brasileira-de-participao-social-recebe-prmio-da-onu

EUA dizem que Iraque está perto de 'catástrofe humanitária' e cogitam bombardeios

É lógico que os EUA iriam querer que o Brasil lhe apoiasse com relação ao Governo Aberto, porque no período mais fraco da presidência do Barack Obama, quando as pessoas ocupavam Wall Street, ele simplesmente recorreu ao Brasil para saber mais.

Só que o estilo norte-americano de fazer diplomacia é muito árduo. E provavelmente acaba por provocar na população iraquiana a sensação de submissão, estado controlado e incapacidade de retomar o controle do país. Sempre tiveram dificuldade de obter paz naquela região, mas os EUA parecem não querer encontrar soluções inovadoras para os conflitos.