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Diplomacia brasileira em Israel


Ariel'

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Brasil chama de 'inaceitável' violência em Gaza e convoca embaixador

Medida é excepcional e tomada quando há avaliação de situação grave. Mais de 600 palestinos morreram em ofensiva de Israel contra Gaza

O governo brasileiro classificou nesta quarta-feira (23), em nota oficial, de "inaceitável" a escalada da violência na Faixa de Gaza e informou que chamou o embaixador em Israel "para consulta". A medida diplomática de convocar um embaixador é excepcional e tomada quando o governo quer demonstrar o descontentamento e avalia que a situação no outro país é de extrema gravidade.

A última vez em que o governo chamou um embaixador para consulta foi após o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai, episódio que o Brasil considerou como "ruptura da ordem democrática". Pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram em 16 dias de ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.

Israelenses e palestinos acusaram uns aos outros de crimes de guerra durante uma reunião extraordinária em Genebra do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta quarta, com ambas as partes alegando terem agido dentro das leis internacionais durante a escalada de violência.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores considerou "desproporcional" o uso de força por Israel e voltou a pedir o fim dos ataques.

"O governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes", diz o comunicado.

Veja a íntegra da nota:

Ministério das Relações Exteriores

Assessoria de Imprensa do Gabinete

Nota nº 168

23 de julho de 2014

Conflito entre Israel e Palestina

O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças.

O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes.

Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje.

Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas.

G1

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Israel chama Brasil de 'anão diplomático' por convocar embaixador

Brasil classificou de 'inaceitável' a violência em Gaza e pediu explicações. Declaração foi feita por porta-voz do ministério das Relações Exteriores

Israel lamentou nesta quinta-feira (24) a decisão do Brasil de chamar para consultas seu embaixador em Tel Aviv, uma decisão que, segundo o governo israelense, "não contribui para encorajar a calma e a estabilidade na região" e chamou o país de "anão diplomático" por causa do gesto.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, disse que a decisão brasileira “não reflete o nível de relação entre os países e ignora o direito de Israel defender-se”. De acordo com a publicação "The Jerusalem Post", Palmor afirmou que a medida "era uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático".

“Israel manifesta o seu desapontamento com a decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para consultas", diz comunicado da chancelaria israelense. "Esta decisão não reflete o nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo".

O governo brasileiro convocou para consultas o embaixador em Tel Aviv após considerar "inaceitável a escalada de violência" e condenar "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza".

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta quinta-feira (24), em entrevista à TV Globo, que o Brasil reconhece o direito de defesa de Israel, mas que as ações militares na Faixa de Gaza devem ser feitas com "proporcionalidade". O ministro criticou mortes de crianças e civis e as classificou como "inaceitáveis".

"O Brasil, desde o início, condenou tanto o lançamento de foguetes pelo Hamas, e nós fomos abundantemente claros com relação a isso, como condenamos também a reação de Israel. Nós não contestamos o direito de defesa que Israel tem. É um direito que ele tem. Nós contestamos a desproporcionalidade entre uma coisa e outra. Morreram cerca de 700 pessoas na Faixa de Gaza, a grande maioria delas civis e um número também bastante alto de mulheres e crianças. Isso não é aceitável e é contra isso que nós nos manifestamos", afirmou o ministro.

A Confederação Israelita do Brasil também divulgou uma nota nesta quinta manifestando sua “indignação” com a posição brasileira. A confederação diz compartilhar da “preocupação do povo brasileiro e expressa profunda dor pelas mortes nos dois lados do conflito. Assim como o Itamaraty, esperamos um cessar-fogo imediato.”

Entretanto, o grupo critica o governo brasileiro por eximir “o grupo terrorista Hamas de responsabilidade no cenário atual. Não há uma palavra sequer sobre os milhares de foguetes lançados contra solo israelense ou as seguidas negativas do Hamas em aceitar um cessar-fogo. Ignorar a responsabilidade do Hamas pode ser entendido como um endosso à política de escudos humanos, claramente implementada pelo grupo terrorista e que constitui num flagrante crime de guerra, previsto em leis internacionais.”

Nos 17 dias de ofensiva militar em Gaza, pelo menos 733 palestinos e 35 israelenses morreram. Além disso, 4.600 palestinos ficaram feridos.

G1

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'Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles', diz ministro

Luiz Alberto Figueiredo respondeu a crítica do governo israelense. Nesta quarta, Brasil chamou de volta ao país embaixador em Tel Aviv

Em reação a declarações da chancelaria de Israel que minimizaram o peso do Brasil na diplomacia mundial, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta quinta-feira (24) que, se existe algum "anão diplomático", o Brasil não é um deles.

De acordo com o jornal "The Jerusalem Post", o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, chamou o Brasil de "anão diplomático", ao comentar a decisão brasileira de chamar o embaixador para consultas por conta da escalada de violência na Faixa de Gaza. Nos últimos 16 dias, pelo menos 644 palestinos e 31 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram na ofensiva de Israel contra o grupo islâmico Hamas.

O porta-voz, segundo a publicação, disse que a atitude do governo brasileiro é "uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático".

"Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles". Mas não contestamos o direito de Israel de se defender, jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das coisas", disse Figueiredo durante um evento em São Paulo registrado pela rádio CBN.

Em entrevista à TV Globo, o chefe do Itamaraty disse que o Brasil reconhece o direito de defesa de Israel, mas que as ações militares na Faixa de Gaza devem ser feitas com "proporcionalidade". O ministro criticou mortes de crianças e civis e as classificou como "inaceitáveis".

Nesta quarta (23), o Brasil chamou o embaixador em Tel Aviv "para consultas", medida diplomática tomada quando o governo quer demonstrar o descontentamento e avalia que a situação no outro país é de extrema gravidade.

Em resposta à atitude do governo brasileiro, o governo de Israel publicou nota oficial (veja íntegra ao final deste texto) em que afirma que a decisão brasileira “não reflete o nível de relação entre os países e ignora o direito de Israel defender-se”.

Na entrevista, questionado sobre a nota israelense, Figueiredo disse que o Brasil reconhece o direito de defesa de Israel, mas critica a "desproporcionalidade" da ação militar. O ministro afirmou que o Brasil condena também as ações de violência do Hamas, grupo palestino envolvido no conflito.

"O Brasil, desde o início, condenou tanto o lançamento de foguetes pelo Hamas, e nós fomos abundantemente claros com relação a isso, como condenamos também a reação de Israel. Nós não contestamos o direito de defesa que Israel tem. É um direito que ele tem. Nós contestamos a desproporcionalidade entre uma coisa e outra. Morreram cerca de 700 pessoas na Faixa de Gaza, a grande maioria delas civis e um número também bastante alto de mulheres e crianças. Isso não é aceitável e é contra isso que nós nos manifestamos", afirmou o ministro.

Na entrevista desta quinta, Figueiredo afirmou que Brasil e Israel são países amigos, mas que "amigos também podem discordar".

Sobre chamar o embaixador para consultas, Figueiredo disse que se trata de um procedimento normal e que não sabe quantos dias o diplomata vai ficar no país.

"O embaixador do Brasil em Israel está sendo chamado, isso é um procedimento normal, que diplomaticamente mostra a nossa inconformidade com os fatos. Quando ele chegar, eu terei conversas com ele, buscarei mais informações sobre o que ocorre em campo. E a nossa esperança real é que haja um cessar-fogo imediato e que se negocie a paz na região. Israel e Palestina têm o direito de conviver em paz como países soberanos. E é isso que nós queremos", disse o ministro.

Veja a íntegra do comunicado oficial de Israel:

Jerusalém, 24 de Julho de 2014

Israel manifesta o seu desapontamento com a decisão do governo do Brasil de retirar seu Embaixador para consultas. Esta decisão não reflete o nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer influência.

Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo.

G1

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Israel é um país nanico que se coloca como importante pra caralho, com uma influência sobre-humana sobre os EUA que precisa ser melhor esclarecido e o Brasil um país que historicamente, não só de hoje, não gosta de colocar a mão no problema dos outros, e qua do vai tentar intervir é chamado de "anão diplomático" porque fez cócegas.

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Legal a declaração do cara:

"Desproporcional é tomar 7x1"

AHUAEHAEHAEUehUAEHAEUEHUAEHEUAEHUAEAEHUAEHAEUEHUAEHAUEHAEUAEHUEHUEAHAEUAEHUEAHEUAEHUAEHAEU

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Pior é colunista da Veja chamando a "intervenção diplomática" do Brasil de antissemitismo. Vai ser tendencioso assim na pqp...

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Legal a declaração do cara:

"Desproporcional é tomar 7x1"

AHUAEHAEHAEUehUAEHAEUEHUAEHEUAEHUAEAEHUAEHAEUEHUAEHAUEHAEUAEHUEHUEAHAEUAEHUEAHEUAEHUAEHAEU

Até na zoeira estamos perdendo.

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"Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles".

Só faltou perguntar no final com quantos países Israel tem boas relações diplomáticas.

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  • Vice-Presidente

Pô, é inegável o absurdo diplomático dessa parada, mas a tirada do 7 x 1 foi fenomenal. hahaha

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Até na zoeira estamos perdendo.

E você é um perdedor se acredita na conversa dele. É muito melhor acreditar que o Brasil é um líder mundial:

A Participação Brasileira nas Forças de Paz da ONU:
http://www.abfiponu.org.br/historia02.html

Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 às 11:53
Brasil defende maior participação de países no Conselho de Segurança da ONU
http://blog.planalto.gov.br/brasil-defende-maior-participacao-de-paises-no-conselho-de-seguranca-da-onu/

10/6/2014 às 22h07 (Atualizado em 11/6/2014 às 10h00)
Antes de chegar ao Brasil, secretário-geral da ONU afirma que líderes
devem escutar seus povos
Para Ban Ki-moon, manifestações ocorrem porque o mundo está mudando muito
rapidamente
http://noticias.r7.com/internacional/antes-de-chegar-ao-brasil-secretario-geral-da-onu-afirma-que-lideres-devem-escutar-seus-povos-11062014

27 de junho, 2014
Brasil lidera racha polêmico sobre novos objetivos do milênio da ONU
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140627_objetivos_onu_ms.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/06/27/brasil-lidera-racha-polemico-sobre-novos-objetivos-do-milenio-da-onu.htm

Iniciativa brasileira de participação social recebe prêmio da ONU
6 de julho de 2014
http://www.anesp.org/todas-as-noticias/2014/7/7/iniciativa-brasileira-de-participao-social-recebe-prmio-da-onu

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E você é um perdedor se acredita na conversa dele. É muito melhor acreditar que o Brasil é um líder mundial:

A Participação Brasileira nas Forças de Paz da ONU:
http://www.abfiponu.org.br/historia02.html

Quinta-feira, 23 de setembro de 2010 às 11:53
Brasil defende maior participação de países no Conselho de Segurança da ONU
http://blog.planalto.gov.br/brasil-defende-maior-participacao-de-paises-no-conselho-de-seguranca-da-onu/

10/6/2014 às 22h07 (Atualizado em 11/6/2014 às 10h00)
Antes de chegar ao Brasil, secretário-geral da ONU afirma que líderes
devem escutar seus povos
Para Ban Ki-moon, manifestações ocorrem porque o mundo está mudando muito
rapidamente
http://noticias.r7.com/internacional/antes-de-chegar-ao-brasil-secretario-geral-da-onu-afirma-que-lideres-devem-escutar-seus-povos-11062014

27 de junho, 2014
Brasil lidera racha polêmico sobre novos objetivos do milênio da ONU
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/06/140627_objetivos_onu_ms.shtml
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/06/27/brasil-lidera-racha-polemico-sobre-novos-objetivos-do-milenio-da-onu.htm

Iniciativa brasileira de participação social recebe prêmio da ONU
6 de julho de 2014
http://www.anesp.org/todas-as-noticias/2014/7/7/iniciativa-brasileira-de-participao-social-recebe-prmio-da-onu

Você é louco?

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Mas velho, Brasil tem que ficar na dele mesmo, não pode ficar se envolvendo nisso aí não. E Israel é uma piada, primeiro que é um estado que nem deveria existir.

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Mas velho, Brasil tem que ficar na dele mesmo, não pode ficar se envolvendo nisso aí não. E Israel é uma piada, primeiro que é um estado que nem deveria existir.

Por que você diz que o Brasil não deveria se envolver nisso?

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Por que você diz que o Brasil não deveria se envolver nisso?

Porque, bem ou mal, a gente não é ninguém, diplomaticamente falando, muito menos no que diz respeito a forças armadas e afins.

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Diplomacia, em última instância, não é nada sem exército e forças armadas.

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Estes dias vi um debate na Globo News Painel, com Willian Waack, sobre esse assunto.

Se vocês forem cadastrados e quiserem assistir a ele, vale a pena. Segue o link.

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E você acha que diplomacia é exército, forças armadas e guerras?

na teoria não, na prática é no mínimo muito importante.

Ou você acha que o poder diplomático dos EUA advém de sua política internacional?

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No Facebook, um cara que deu uma palestra na minha faculdade ano passado (Pietro Dellova), e que é judeu e já foi várias vezes a Israel, achou a fala original do porta-voz, e viu que traduziram errado pro português. Em árabe, não dizia NADA de "Anão diplomático", falava só que Brasil era "insignificante na diplomacia".

Longe de ser toda essa ironia/deboche pintado pela mídia.

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