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Nova orientação para psicólogos prega que adolescência agora vai até os 25 anos


Visitante João Gilberto

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Não é só molecada não. Tem uma turma aí que não passa no vestibular de primeira, aí vai fazer cursinho, e fica numa maré mansa do caralho, fazendo porra nenhuma, mais matando aula que estudando, recebendo dinheiro do papai...Eu passo por um cursinho as vezes voltando da faculdade, eu fico puto como tem gente que não faz absolutamente merda nenhuma, fica fora de sala a aula inteira e vai pra botequim beber todo dia. Aí quando entra na faculdade, é o mesmo tipo mimado que tu falou, a diferença é que já tem 20 ou mais anos nas costas e tá bem mais tarde pra aprender a se virar.

Não é só na molecada de hoje que isso ocorre.

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Não é só molecada não. Tem uma turma aí que não passa no vestibular de primeira, aí vai fazer cursinho, e fica numa maré mansa do caralho, fazendo porra nenhuma, mais matando aula que estudando, recebendo dinheiro do papai...Eu passo por um cursinho as vezes voltando da faculdade, eu fico puto como tem gente que não faz absolutamente merda nenhuma, fica fora de sala a aula inteira e vai pra botequim beber todo dia. Aí quando entra na faculdade, é o mesmo tipo mimado que tu falou, a diferença é que já tem 20 ou mais anos nas costas e tá bem mais tarde pra aprender a se virar.

Tu fica puto??

Eu acho engraçado... depois quando fazem 25, 27, ficam de mimimi pq ainda não tem uma bicicleta, deixa do jeito que ta que aumenta cada vez mais o número de fudidos e proporcionalmente o número de mulheres interesseiras que a gente vai comer.

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Tu fica puto??

Eu acho engraçado... depois quando fazem 25, 27, ficam de mimimi pq ainda não tem uma bicicleta, deixa do jeito que ta que aumenta cada vez mais o número de fudidos e proporcionalmente o número de mulheres interesseiras que a gente vai comer.

Por esse lado...

Eu lembro da minha mãe me dizendo que se eu achasse que ela ia pagar cursinho pra mim, depois de anos de escola particular, que eu tava enganado, que eu ia ter de pagar. Se eu achava que ia ficar só fazendo cursinho e mais nada o dia inteiro, eu tava muito enganado. Se o cara quer fazer medicina ou qualquer outro curso super concorrido, e realmente leva o troço a sério e não tira a cara dos livros durante a maior parte do dia, eu até entendo. Até porque muitas vezes o cara faz porque é coisa de família, principalmente esse troço de ser médico. Mas a maioria tá lá pra não fazer porra nenhuma e queimar o dinheiro do papai.

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Isso não é frescura não, cara.

Para pra conversar com dois moleques entre 20/25 anos e percebe o papo. Com sorte tu não vai sentir vontade de matar e sim de dar umas porradas.

Não tem como não, parceiro... é muita merda, é muita palhaçadinha e bem ou mal, quando tu passa dessa porra, tu só quer saber de profitar na tua vida. Quer saber de cosia séria e não de molecagem.


Reclamar de trabalhar é coisa de moleque mimado. Fica desempregado pra tu ver que delicia que é ver suas contas se acumulando.

Muita viadagem essa molecada de hoje em dia. Pensam que a porra da vida é um desenho do Bob Esponja. Acorda cambada de filho da puta, se não acordar agora o mercado vai acordar vocês mais pra frente.

Eu trabalho em faculdade e vejo muito disso na molecada que entra na facul com 17/18 anos. Querem tudo na mão, não tentam fazer nada (preferem pedir)... se esses moleques são o futuro da nação, nós estamos completamente FODIDOS.

Por isso que digo que a culpa é dos pais.

Mulher até vai, essa porra. Agora homem? Homem tem que trabalhar desde cedo, tem que cortar a mamata dos filhos desde novo, pra aprender a ter responsabilidade.

Desde 16 anos eu não ganho 1 centavo do meu pai... na época eu ficava puto pra caralho, hoje eu vejo que foi muito melhor. Me ensinou a ter responsabilidade, a correr atrás de dinheiro e não ter vergonha de ralar.

Ficar desempregado é coisa de otário.

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Isso não é frescura não, cara.

Para pra conversar com dois moleques entre 20/25 anos e percebe o papo. Com sorte tu não vai sentir vontade de matar e sim de dar umas porradas.

Não tem como não, parceiro... é muita merda, é muita palhaçadinha e bem ou mal, quando tu passa dessa porra, tu só quer saber de profitar na tua vida. Quer saber de cosia séria e não de molecagem.

Por isso que digo que a culpa é dos pais.

Mulher até vai, essa porra. Agora homem? Homem tem que trabalhar desde cedo, tem que cortar a mamata dos filhos desde novo, pra aprender a ter responsabilidade.

Desde 16 anos eu não ganho 1 centavo do meu pai... na época eu ficava puto pra caralho, hoje eu vejo que foi muito melhor. Me ensinou a ter responsabilidade, a correr atrás de dinheiro e não ter vergonha de ralar.

Ficar desempregado é coisa de otário.

Fabio, no que vc ta trabalhando hoje?

Conte um pouco da historia da sua carreira profissional. Dos 16 até os 25.

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Fabio, no que vc ta trabalhando hoje?

Conte um pouco da historia da sua carreira profissional. Dos 16 até os 25.

Dos 16 aos 24 ele foi Dono e moderador de comunidades no Orkut e durante um periodo ele conciliou esse árduo trabalho com outro de moderador de forum de internet...

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Fabio, no que vc ta trabalhando hoje?

Conte um pouco da historia da sua carreira profissional. Dos 16 até os 25.

Não gosto de expor minha vida numa rede social, grato.

Achei esse post ofensivo e já denunciei.

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Não gosto de expor minha vida numa rede social, grato.

Achei esse post ofensivo e já denunciei.

Se faz de fodão e etc... e quando tem uma pergunta direta, fica de gracinha.

Fabio eh um personagem, onde na vida real eh um tetudo envergonhado.

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Mulher até vai, essa porra. Agora homem? Homem tem que trabalhar desde cedo, tem que cortar a mamata dos filhos desde novo, pra aprender a ter responsabilidade.

Fábio, sou bacharel em Direito, moro com minha mãe, tenho 24 anos e estudo em período integral para concurso público.

Sou menos homem por isso?

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Minha vida é como a vida.

Uma mentira. :(

Fábio, sou bacharel em Direito, moro com minha mãe, tenho 24 anos e estudo em período integral para concurso público.

Sou menos homem por isso?

Muito, cara.

Você é gaucho, só isso já te faz menos homem que o geral. uhauahuahuahuahua

E eu falo "desempregado", é nego que fica desempregado de sacanagem, dependendo dos outros por depender. Não o teu caso e de outros na mesma situação.


Se faz de fodão e etc... e quando tem uma pergunta direta, fica de gracinha.

Fabio eh um personagem, onde na vida real eh um tetudo envergonhado.

Quando me fiz de fodão, o seu retardado?

Gracinha é o caralho, se tu não tem capacidade pra entender o que eu falei, pra tomar no teu cu e para de falar merda, rapaz. Não fode.

Tu me conhece pessoalmente? Então para de falar merda. Falo merda aqui no fórum em 99% das vezes porque eu gosto, então não fode.

Tá muito curioso pra saber da vida dos outros, vai cuidar da tua e dos teus filhos, seu merda.

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Fábio, sou bacharel em Direito, moro com minha mãe, tenho 24 anos e estudo em período integral para concurso público.

Sou menos homem por isso?

Não cara, você tem um objetivo e tá trabalhando pra isso. É o que importa. E tenho certeza que é algo que sua família entende. Dito isso, acho que depois de uma certa idade, é meio duro você não ter o seu dinheiro e depender de pai e mãe.

A questão é que muita gente lamenta que não tem um emprego, e de tarde vai buscar uma Kaiser na padaria pra assistir Sessão da Tarde.

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Não cara, você tem um objetivo e tá trabalhando pra isso. É o que importa. E tenho certeza que é algo que sua família entende. Dito isso, acho que depois de uma certa idade, é meio duro você não ter o seu dinheiro e depender de pai e mãe.

A questão é que muita gente lamenta que não tem um emprego, e de tarde vai buscar uma Kaiser na padaria pra assistir Sessão da Tarde.

É isso que eu falei.

Exatamente isso.

Uma coisa é você ficar desempregado tendo um objetivo, claro, simples e direto.

Outra coisa é você se lamentar da vida, escolher emprego, ficar desempregado vivendo nas tetas dos parentes e reclamando da vida.

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Imaginei que fosse isso mesmo.

Mas tu sabe né Fábio, tu é meio loco né, vai saber ausheuasheuhase...

Quanto a ser homem, tenho uma mina gata pra caralho e estou de boa com minha masculinidade (apesar de estar com 24 anos e ser gaúcho ausheuashuehase)

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Imaginei que fosse isso mesmo.

Mas tu sabe né Fábio, tu é meio loco né, vai saber ausheuasheuhase...

Quanto a ser homem, tenho uma mina gata pra caralho e estou de boa com minha masculinidade (apesar de estar com 24 anos e ser gaúcho ausheuashuehase)

auahuahuhauhauhauahua

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Calma Fabio, nao precisa ficar bravo querido, quem sabe daqui uns 10 anos vc consegue algum emprego legal e ganhe 10% do que eu ganho.

Bjs querido.

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Calma Fabio, nao precisa ficar bravo querido, quem sabe daqui uns 10 anos vc consegue algum emprego legal e ganhe 10% do que eu ganho.

Bjs querido.

:(

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      Sam Wilson (Falcão) e Bucky Barnes (Soldado Invernal) cara a cara na terapia. Imagem: Reprodução/Disney Plus
      “E, às vezes, você pode ser um herói ou um vilão dependendo do contexto. Um super-herói é um sujeito que também tem fragilidades, acontece com muitos personagens, não apenas nos seus traumas, mas também na questão da agressão. Isso sem dúvida abre muito campo para explorar novas histórias e narrativas. Eu acho positivo, porque tira a ideia de que há um super-homem em cada um desses heróis. Isso está afinada aos debates atuais”, explica a pesquisadora de história da arte Vanessa Bortulucce.
      À medida em que as décadas avançam, a postura do super-herói se modifica. Em alguns momentos, como na década de 1960, muitos heróis se envolveram no movimento pacifista. Já na década de 1980, vemos personagens com personalidades mais assertivas e mais agressivos. Agressividade essa geralmente associada aos traumas que deram origem ao lado heroico deles, como as mortes dos pais de Bruce Wayne (Batman) e do tio de Peter Parker (Homem-Aranha) e até mesmo o suicídio do pai de Utópico. Com isso, esses personagens apresentam uma postura muito mais agressiva em relação aos criminosos. “Você nunca viu um Batman tão violento como o da década de 1990”, afirma Castro.
      Utópico buscou ajuda psiquiátrica após problemas com a família. Imagem: Reprodução/Netflix
      Ascensão em meio ao desastre
      A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, marcou um dos momentos mais caóticos do capitalismo na era moderna. Ela teve origem nos Estados Unidos, que na época já tinha se consolidado como a maior economia do mundo. Com a crise, muitas empresas quebraram e o desemprego saltou de 4% para 27%. Foi um verdadeiro caos econômico que em pouco tempo trouxe sérias consequências para a sociedade. Esse tsunami de problemas que sucedeu a crise foi crucial para a revolução das comics. 
      Para Vanessa Bortulucce, a principal relação entre a Grande Depressão e as HQs é a mudança do cenário das histórias. “Como a Crise de 29 envolveu o mercado de ações, os bancos e etc, você tem as cidades como um lugar marcado por desastres e más notícias. Então, os quadrinhos sofrem um certo refluxo nesse ambiente”, explica ela. Fora do ambiente das cidades, novos cenários começaram a ganhar força, como o espaço sideral de Flash Gordon e Brick Bradford. 
      Essa fragilização acabou criando o conceito do “herói extraordinário”, aquele que resolve problemas com facilidade, sem quebrar a cabeça, e assim entrega uma aventura fantástica que restaura a esperança do leitor, que não tem muita paciência para novos problemas. 
      Em 1938, quando foi lançada a primeira HQ do Superman, o herói absorveu muitas características da época, especialmente nas edições lançadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O kryptoniano era invencível, imparável, como se estivesse passando uma mensagem. O mesmo pôde ser vista nas revistas da Capitã Marvel. Assim surgiram os primeiros aspectos para se discutir o mito do herói nas comics.
      Mito do herói no traço e na tela
      Contar sobre a vida dos personagens humanizou os super-humanos e até mesmo os alienígenas como Clark Kent. Isso reforçou a ideia de que um herói pode ser qualquer pessoa, como um fazendeiro do Kansas, um jovem franzino do Brooklyn ou um nerd do Queens.
      “O Super-Homem é um alienígena, mas o leitor olha para o Clark Kent, que é um homem comum. Ao se mostrar como um homem comum, ele estabelece um reconhecimento, e o leitor pensa em um Super-Man que estaria, simbolicamente, dentro dele. Com os heróis da Marvel, Stan Lee tem uma importância vital nesse sentido, porque ele inverte a lógica do Super-Homem: você não tem um herói que se passa por um homem comum, mas um homem –  ou mulher – comum que pode se mostrar como herói”, diz Bortulucce.
      Pensando sobre essa afirmação da pesquisadora, alguns nomes do MCU vêm em mente, como Viúva Negra, Falcão, Gavião Arqueiro, Homem de Ferro, Homem-Formiga, Vespa e muitos outros. Esses heróis sem poderes “mágicos ou alienígenas” usam tecnologia e habilidades de combate para derrotar os vilões. Porém, diferentemente dos heróis do século 20, os personagens da Marvel nos cinemas não carregam consigo um senso inabalável de justiça e têm em comum traumas que precisam ser tratados seriamente.
      Heróis enlatados
      Todo esse roteiro de heróis traumatizados e órfãos é bem conveniente para os enredos, como vimos até aqui. Por isso essa jornada entre perda e poder foi reproduzida em larga escalada para as dezenas de heróis que surgiram nas décadas seguintes aos anos 1960. Esses heróis chamados de enlatados basicamente mudam de nome, o lugar de origem, mas a essência segue sendo a mesma. Essa zona de conforto permitiu que grandes estúdios e produzissem vários heróis sem perder o trunfo de uma história dividida entre vida civil e vida com uniforme, como explica Mario Marcello Neto.
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      Heróis e política
      Entre as influências que as histórias de super-heróis podem ter na sociedade está a política. Assim como foi o caso do governo de Reagan nos anos 1980, as políticas e as HQs fazem essa troca de signos. Além de exercer uma influência natural com seus enredos, as histórias em quadrinhos também podem ser utilizadas como ferramenta política, como explica Bortulucce. “Muitos personagens surgem por causa da Segunda Guerra Mundial, como o Capitão América. Guerra do Vietnã? Homem de Ferro. Corrida espacial? Quarteto Fantástico. O medo e a maravilha do poder atômico? Hulk e Homem-Aranha. Minorias e lutas sociais? Pantera Negra e X-Men. Os quadrinhos são uma grande ferramenta política”. 
      Um bom e recente exemplo aconteceu durante as manifestações de 2013 contra o então governo de Dilma Roussef (PT). Muitos manifestantes foram às ruas com camisas da CBF e máscara do personagem V, de V de Vingança. A intenção era mostrar que “o povo” estava disposto a ir longe, como V foi. Na história em quadrinhos, o personagem adota um tom professoral e filosófico em seus discursos, e tem todo o tipo de ideia para derrubar um governo fascista que governava a Inglaterra. Entre as ações de V está a explosão do Parlamento Britânico.
      Essa ideia de que todo mundo pode ser um herói se mostra nesses tipos de situação. Na época, Alan Moore, o autor da HQ, chegou a comentar sobre o caso em entrevista ao site UOL. “Há 30 anos eu estava apenas respondendo à situação da Inglaterra da minha perspectiva. Não eram premonições do que aconteceria no futuro”, disse ele sobre a produção de V de Vingança. “Acho que não tenho muito a dizer a respeito [do uso das máscaras], porque eu sou apenas o criador da história. E eu não tenho uma cópia de ‘V’ em casa, isso foi tirado de mim por grandes corporações”, completou.
      Esse uso do V por manifestantes em 2013 é apenas um exemplo da relação entre quadrinhos e política. “As histórias em quadrinho influenciam em termos de filosofia de vida. Os leitores acabam se influenciando pelas ideias e propostas, acabam acreditando na visão de mundo daqueles heróis. Mas eu não acredito que uma pessoa normal seja influenciada aponto de vestir uma máscara ou uma roupa e sair por aí batendo nas pessoas resolvem os problemas do mundo”, diz Castro.
      Então, da próxima vez que você assistir a uma série, filme ou ler uma HQ e se perguntar: isso não está realista demais? Lembre-se de que a resposta é sim! Tudo vai ficar cada vez mais real enquanto continuaremos a ver homens voadores atirando raio laser pelos olhos.
      @Bitniks
    • _Biofa
      Por _Biofa
      Fala rapaziada, tem alguém aqui(provavelmente tem) que trabalhe com programação aqui?
       
      Estou começando a estudar a vera, nãoe stou trabalhando somente para estudar e me reinserir no mercado de trabalho. Estou aprendendo React, já tenho um conhecimento basico de JS e vou começar um bootcamp em Agosto agora sobre React/Backend com Node, etc. 
       
      Queria trocar ideia sobre assuntos do mercado e de aprendizado. tem alguem ai?
    • Leho.
      Por Leho.
      ---
      Trouxe a opinião do PH Santos que é um vlogger que eu sigo e acho maneiro, mas sintam-se à vontade pra trazerem outros vídeos de análises e comentários sobre o tema.
      Aliás, falando em comentário... o que vocês acham disso tudo? Qual o caminho que tomará o cinema? E o streaming, caminha pra ser a grande revolução midiática dentro do entretenimento que tá parecendo ou não?
    • Bikas
      Por Bikas
      Bom, o título é péssimo, eu sei, mas foi exatamente o que pensei quando lembrei do fórum. Muito, muito tempo que não entro aqui. Entrei no meu perfil antigo e o último acesso é de 2017, mas mesmo nessa época lembro que já entrava bem pouco por causa da faculdade. Nem lembro a senha.
      Instalei um SSD no notebook ontem e lembrei do FM, tô baixando e decidir dar uma olhada em como estava o fórum. Perdi o contato com todo mundo, as vezes ainda falo com  o Jonera pelo Twitter e falei com o Emerson Araújo no ano passado.
      Pelo que vi ainda tem uma galera boa aqui. Henrique, Bernardo, Lowko é Powko, Léo Reis, ggpofm e Bruno Trink. Não vi Ariel, Ne0 (lembrei dele esses dias por causa da Covid em Manaus, espero que esteja tudo bem) e nem o Matheus. Jogamos muito Dota 2 e eu era ruim demais. Eles ainda participam? Bernardo aparentemente virou cientista político (pode virar fonte!). Lembro que ele não parava de falar do Chomsky e por alguma razão eu achava que era um pensador ucraniano... 
      Acho que aqui foi por um bom tempo o espaço que pude exercitar minha vontade de escrever na adolescência: contava saves no Profissão: Manager (cheios de erro de português, mas tá valendo!), participei de um projeto Redação Fmanager, acho que tocado pelo Henrique, em que escrevíamos alguns textos sobre futebol. Lembro que algumas pessoas como o Emerson e o Jonera estavam fazendo Faculdade de Comunicação (acho que tinha mais gente, como o Renato e o rafinha13) e foi bem legal.
      Eu acho engraçado como são as coisas porque já havia vários sinais que eu gostava de escrever e de alguma forma viraria jornalista, mas nunca me toquei. Inclusive, quase fiz outras faculdades. Me formei no meio do ano passado em Jornalismo na UFJF, fiquei uns dois meses procurando emprego e acabei conseguindo uma vaga como repórter de política em um jornal de Belo Horizonte. Hoje cubro principalmente o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
      Vou tentar acessar mais o fórum (tô de folga até segunda, amém) e me inteirar das novidades. Vi que tá rolando umas entrevistas com os membros. Achei muito legal.
      Enfim, tô curioso para saber como está a vida de vocês, onde estão morando, se houve mudanças grandes etc. Galera teve filhos? Casaram? Foram morar no exterior?
      Abraços!
       
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