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Gotham - 3a temporada


Cesarrock9

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A FOX acaba de encomendar uma temporada completa para Gotham, a nova série de Bruno Heller (criador de The Mentalist), que vai mostrar a origem do Comissário James Gordon, icônico personagem da DC Comics e um dos principais aliados do Batman.

 

Gotham foi um dos projetos mais disputados pelos canais nessa temporada e acabou indo parar na FOX, que pulou o tradicional estágio de produzir um episódio piloto, avaliar e depois decidir se vai encomendar novos episódios e se comprometeu em comprar a 1ª temporada completa logo de cara (algo por volta de 12 a 15 episódios).

 

A série pretende mostrar a origem do Comissário Gordon em seus dias mais jovens, quando ele era ainda um detetive na força policial de Gotham City e sua luta contra os notórios vilões da cidade. As histórias serão contadas antes de Gordon conhecer o Batman, que por sua vez não vai aparecer na série.

 

Vale lembrar que essa já é a 2ª série da DC Comics programada para o ano que vem. A CW está preparando uma espécie de spin-off de Arrow focada no Flash (veja aqui).

 

Fonte: Série Maníacos

 

 

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  • 3 meses depois...
Série mostrará a trajetória de vida do Batman

Durante uma das coletivas de imprensa da Associação de Críticos de Televisão dos EUA, o presidente da Fox, Kevin Reilly, revelou mais detalhes sobre a série de TV Gotham.

Segundo o TV Line, Reilly explicou que veremos muito mais do Batman do que inicialmente esperado. "Faremos um arco de Bruce Wayne desde criança até o momento que ele põe sua capa", disse o executivo. Claro que pode haver um pulo temporal, dependendo do quanto a série durar.

Além do Batman, Gotham também contará com participações de alguns dos personagens clássicos dos quadrinhos. "O jovem Bruce Wayne, o Pinguim, o Charada e como eles se tornaram... O que aconteceu para [alguém] se transformar na Mulher-Gato", tudo com Gotham de pano de fundo.

Gotham mostrará o detetive James Gordon subindo degraus na força policial da cidade. O primeiro caso a ser investigado pelo protagonista aparentemente será o da morte dos pais de Bruce Wayne. A gravação do piloto está marcada para março de 2014.

A produção da série ficará a cargo da Warner Bros. TV e terá roteiro de Bruno Heller, de The Mentalist, com direção de Danny Cannon.

Fonte: Omelete

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Essa série tem tudo para ser um sucesso. Será legal ver como Bruce Wayne se tornou Batman (algo que não me parece ser muito explorado nos filmes do morcego) e a origem de outros personagens.

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Só de não ser da CW, pode dar certo. E vai ser legal ver se o Bruno Heller é bom mesmo.

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Só de não ser da CW, pode dar certo. E vai ser legal ver se o Bruno Heller é bom mesmo.

cara, a cw acertou em arrow, não dá pra julgá-los só por smallville...

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cara, a cw acertou em arrow, não dá pra julgá-los só por smallville...

Smallville era legalzinho no começo. Não dá pra julgar série por 1 ou 2 temporadas. Sem contar que o alcance da CW é muito limitado.

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  • 1 mês depois...
Série de TV ganha sinopse e logo

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"Crescendo nos subúrbios no entorno de Gotham, James Gordon (Ben McKenzie) idealiza a cidade como uma metrópole glamourosa e empolgante onde seu falecido pai foi um bem-sucedido promotor. Agora, duas semanas após começar seu trabalho com detetive em Gotham e pedir sua bela namorada em casamento, Barbara Kean (Erin Richards), Gordon está vivendo seu sonho - mesmo que ele precise trabalhar para restaurar a cidade na versão pura das suas memórias de criança. Corajoso, honesto e pronto para provar o seu valor, o detetive novato se torna parceiro do impetuoso, perspicaz e lendário Harvey Bullock (Donal Logue). Os dois investigam o maior caso da cidade: o assassinato dos bilionários Thomas e Martha Wayne. Na cena do crime, Gordon conhece o único sobrevivente da tragédia: o filho de 12 anos do casal, Bruce Wayne (David Mazouz), por quem o policial sente uma inexplicável afinidade. Comovido pela perda do garoto, Gordon promete pegar o assassino.

Ao mesmo tempo em que enfrenta as políticas duvidosas do sistema judiciário de Gotham, Gordon enfrentará a imponente chefe de gangue Fish Mooney (Jada Pinkett-Smith) e muitos dos personagens que se tornarão alguns dos mais renomados vilões da ficção, incluindo a adolescente Selina Kyle, a futura Mulher-Gato (Camren Bicondova) e Oswald Cobblepot/ Pinguim (Robin Lord Taylor). Apesar do drama criminal se concentrar na turbulenta ascensão de Gordon no departamento de polícia de Gotham, liderado pela Capitã Sarah Essen (Zabryna Guevara), a série também mostrará a amizade inesperada entre Gordon e o jovem herdeiro da fortuna Wayne, que passou a ser criado pelo mordomo Alfred (Sean Pertwee). É uma amizade duradoura que terá um papel crucial em ajudar o jovem a se tornar o herói que ele está destinado a ser".

A produção da série é de Bruno Heller, de The Mentalist, e o piloto tem direção de Danny Cannon. A série será exibida nos EUA pela Fox. A data da estreia ainda não foi definida.

Fonte: Omelete

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  • 1 mês depois...
Série é oficializada pela Fox

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Gotham, série sobre a infância do futuro Bruce Wayne, foi oficializada pela Fox. De acordo com o Inside TV, o canal fez uma encomenda inicial de 13 episódios.

Estão no elenco Ben McKenzie, Donal Logue, Robin Lord Taylor, Sean Pertwee, Zabryna Guevara, Erin Richard, Cory Michael Smith, Jada Pinkett Smith, David Mazouz e Drew Powell.

Gordon será o protagonista da série. O primeiro caso a ser investigado pelo policial, no episódio piloto, será o da morte dos pais de Bruce Wayne (Mazouz). A gravação está marcada para março. A produção da série é de Bruno Heller, de The Mentalist, e o piloto tem direção de Danny Cannon.

A série tem previsão de estreia para a temporada 2014/2015.

Fonte: Omelete

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Qual a previsão de estréia?

A série tem previsão de estreia para a temporada 2014/2015.

Provavelmente lá pra Setembro!

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Pode dar certo? Pode, mas cara, tem que ver mesmo, que estranho, tão enfiando tanta coisa que parece ser mais um Smallville com ponto de vista diferente. E tipo, o Pinguim é magro, que estranho :v Veremos.

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  • 1 mês depois...
Fox marca a estreia da série de TV

A Fox agendou a data de estreia da série de TV Gotham nos EUA. A história do jovem Bruce Wayne começa a ser contada na telinha no dia 22 de setembro. No Brasil, por enquanto, não há previsão.

James Gordon (Ben McKenzie) será o protagonista da série. O primeiro caso a ser investigado pelo policial, no episódio piloto, será o da morte dos pais de Bruce Wayne (David Mazouz). A produção da série é de Bruno Heller, de The Mentalist, e o piloto tem direção de Danny Cannon.

Fonte: Omelete

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Sério que vocês acham que vai dar certo? Uma série de Gotham sem o Batman, com os vilões totalmente descaracterizados. Maioria dos vilões assumiu uma "persona" por causa do morcego, ser um icone fez com que os vilões quisessem um icone também, aliás o próprio Coringa veio do Batman, numa imprudência do bats.

Eu acho que essa série tem tudo pra dar errado, um Batman Begins teenager seria aceitável, mas pô, que graça vai ter ver essa criança crescer? Quantos tem o Bruce Wayne? 10? Nem isso? Pra mim uma, no máximo duas, temporadas com um Batman aprendendo as paradas até ia, mas porra, que que eu quero com o Comissário Gordon?

E olha que eu sou fã pra caralho de revistas em quadrinho que fazem essa parte "a mais" do mundo dos supes, tanto do lado jornalistico, como do lado da pessoa comum ou de uma história anterior de algum herói.

Essa série tem tudo pra ser uma grande bosta, e não é coisa de fanboy chato, só não tem sentido ALGUM isso existir.

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Sério que vocês acham que vai dar certo? Uma série de Gotham sem o Batman, com os vilões totalmente descaracterizados. Maioria dos vilões assumiu uma "persona" por causa do morcego, ser um icone fez com que os vilões quisessem um icone também, aliás o próprio Coringa veio do Batman, numa imprudência do bats.

Eu acho que essa série tem tudo pra dar errado, um Batman Begins teenager seria aceitável, mas pô, que graça vai ter ver essa criança crescer? Quantos tem o Bruce Wayne? 10? Nem isso? Pra mim uma, no máximo duas, temporadas com um Batman aprendendo as paradas até ia, mas porra, que que eu quero com o Comissário Gordon?

E olha que eu sou fã pra caralho de revistas em quadrinho que fazem essa parte "a mais" do mundo dos supes, tanto do lado jornalistico, como do lado da pessoa comum ou de uma história anterior de algum herói.

Essa série tem tudo pra ser uma grande bosta, e não é coisa de fanboy chato, só não tem sentido ALGUM isso existir.

Concordo em parte, como disse pode dar certo, mas é no minimo arriscado e já se mostrou não ser uma série para quem gosta do Batman, ou seja, não dá pra levar historias de super-herois em consideração, é independente no estilo Agents of Shield.

Eu vou torcer MUITO pra dar certo, mas acho ela desnecessária em relação as REAIS necessidades da Warner/DC agora.

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  • 2 semanas depois...

Concordo em parte, como disse pode dar certo, mas é no minimo arriscado e já se mostrou não ser uma série para quem gosta do Batman, ou seja, não dá pra levar historias de super-herois em consideração, é independente no estilo Agents of Shield.

Eu vou torcer MUITO pra dar certo, mas acho ela desnecessária em relação as REAIS necessidades da Warner/DC agora.

e na sua opinião, qual são as reais necessidades da WARNER/DC agora?

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o omelete fez uma crítica positiva do piloto:


Gotham se aproxima das séries de máfia e episódio-piloto surpreende | San Diego Comic-Con 2014

Quem espera que a série de TV Gotham da Fox se torne um policial padrão de procedimento, com casos e investigações semanais episódicas, ou um similar das novelas teen de super-herói do canal CW, talvez se surpreenda com o episódio-piloto - que teve sua premiére mundial aqui em San Diego durante a Comic-Con 2014.

A pegada deste primeiro episódio - que mostra os primeiros contatos do policial de moral duvidosa Harvey Bullock (Donal Logue) com o seu novo parceiro, o tenente James Gordon (Ben McKenzie), recém-chegado a Gotham - se aproxima das séries de máfia. É como se Dia de Treinamento se ambientasse em Boardwalk Empire, com Bullock mostrando a Gordon o caminho das pedras na hierarquia dos gângsteres da cidade.

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Esse "passeio" de Bullock e Gordon, que neste episódio investigam o assassinato dos pais de Bruce Wayne (crime cuja solução deve se estender por toda a série ou pelo menos por uma temporada), serve bem para nos apresentar os vilões clássicos, mostrados aqui em suas jovens versões "Begins". Como nos filmes de Christopher Nolan, as características dos personagens têm razões funcionais: o Pinguim (Robin Taylor, que promete roubar cenas) é o principal deles, e as formas encontradas para introduzir/explicar o famoso guarda-chuva e o seu passo de ave são bem sacadas.

O fato de esses personagens serem mais jovens, em sua maioria, não torna as tramas infantis, necessariamente. O que temos é uma Gotham clássica, espelhada na Nova York dos anos 1970, e mesmo os mais jovens no elenco, como Selina Kyle (Camren Bicondova), parecem mais preocupados em sobreviver do que com futilidades - no caso da Mulher-Gato, o piloto tem ecos de Batman: Ano Um, com a felina se esgueirando em becos e escadas de incêndio, e o fato de a personagem testemunhar o assassinato dos pais de Bruce não parece, na telinha, tão aleatório quanto pode parecer no papel.

O uso que a série faz do órfão pode ser excessivo, porém. A aproximação entre Gordon e Bruce (com o tenente dando a deixa para o futuro do Batman, dizendo para ele "buscar a luz" ou "dominar seu medo") não é verossímil e pode esvaziar a figura de Jim Gordon; que policial no mundo entregaria seu distintivo e seu futuro na mão de uma criança, afinal? Já a caracterização de Alfred (Sean Pertwee) é perfeita, longe do mordomo servil e mais próxima do Alfred britânico durão, de sotaque carregado, meio cockney, que aos poucos ganhou espaço nos quadrinhos. Dá vontade de ver Bruce sempre em cena só por causa de Alfred.

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Visualmente, Gotham tenta se estabelecer como um noir estilizado, com ambientes escuros iluminados pelas janelas e com luzes amarelas e vermelhas em profusão. A delegacia parece mais uma estação de trem, com fontes de luz e informações visuais de todos os lados. Pense no episódio noturno mais saturado de CSI, combinado com a afetação visual de Sin City. No piloto, essa mistura flerta o tempo todo com a cafonice - uma cena de amor entre Gordon e Barbara parece saída de Capitão Sky e o Mundo do Amanhã, com tantos filtros de cores e fundos digitais.

Nos seus melhores momentos - mais exatamente, a partir do instante em que Fish Mooney (Jada Pinkett Smith) ajeita sua peruca - Gotham consegue usar o humor como antídoto contra essas suas próprias pretensões cafonas. O piloto abraça os capangas cartunescos e os mafiosos caricatos. Não perder de vista o absurdo e o ridículo que é contar histórias policiais no meio de uma festa a fantasia como Gotham City parece mesmo ser a receita de sucesso aqui - como de resto é a receita de sucesso de muitas versões do Batman nos quadrinhos, na TV e no cinema.

A série da Fox estreia em 22 de setembro nos EUA.

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  • 1 mês depois...

Assisti o piloto e de uma forma geral, gostei, acho que a série tem futuro com a ressalva dos seguintes pontos:

1 - A série não deixa claro se ela se passa nos dias atuais ou se passa na década de 90, a maior parte do tempo dá a entender que se passa na década de 90, inclusive na cena da delegacia dá pra ver claramente computadores muito antigos, daqueles com o monitor bem grade, já na cena de Gordon depois de transar com Barbara ele aparece atendendo um celular de flip daqueles mais modernos??? Como assim?? Sempre quando aparecem os carros, dá a entender que são carros antigos, inclusive o de Gordon mas logo no começo quando Alfred vai buscar Bruce no local da morte dos pais, já é um carro mais moderno.

2 - Achei que o personagem de Alfred é excessivamente duro com Bruce, um exemplo disse é quando ele vai buscar Bruce na cena do crime e diz para ele engolir o choro e não chorar na frente dos outros.

De resto achei a série boa, daria 7.0/10.0 para o piloto.

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    • Moura Edu
      Por Moura Edu
      Como não tinha nenhum tópico para falarmos desses picaretas decidi criar um, segue abaixo esses bandidos burros:
       
      É um mais burro que o outro, vídeo chamada, tomar o cartão errado, pqp, que sejam todos banidos e presos.
    • ZMB
      Por ZMB
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      Porém, na vida real, o professor Ishanu Chattopadhyay — o pesquisador líder do estudo — explica que o algoritmo desenvolvido não tem a capacidade de identificar pessoas que vão cometer crimes ou a mecânica exata desses eventos. A IA prevê apenas os locais que são mais propensos a acontecer crimes.
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      Como bem demonstrou o filme de Spielberg, o uso de grandes bases de dados para prever crimes pode gerar não apenas benefícios, mas também muitos malefícios.
      @via Gizmodo
      ⇤--⇥
       
      E aí, qual a vossa opinião?
    • Leho.
      Por Leho.
      Esse tema tá bastante em alta, depois da thread do rapaz que tomou um preju' violento no início desse mês viralizar no Twitter. Muita gente comentando sobre, dando dicas, contando seus próprios estresses nesse tipo de golpe e etc, etc etc.
      E vocês, se ligam nisso? Passaram a se ligar?
      Quais medidas tomaram? Acho importante debater sobre, até pra ficar como "utilidade pública".
       
       
      edit//
      A famosa thread:
    • Leho.
      Por Leho.
      Por Pedro Henrique Ribeiro,
      21 de julho de 2021
      Você já fez terapia ou pelo menos se consultou com um psicólogo? Essa é uma prática muito boa que deveria se tornar hábito. Assim como algumas pessoas vão ao dentista duas vezes por ano, todos deveríamos reservar um tempinho para conversar com um psicólogo e organizar a mente. Isso serve para pessoas comuns, mas também para super-heróis. Nos últimos anos, ficou cada vez mais comum vermos super-humanos tentando resolver problemas que tinham dentro da cachola. Para isso, ou eles dão uma passadinha no “divã” da terapia, ou tentam botar a angústia para fora. Por causa disso, estamos perdendo aquela imagem de super-herói perfeito e invulnerável, e os estúdios estão investindo nessas narrativas para dar um ar de profundidade às histórias.
      “Nos primeiros 40 anos dos quadrinhos, uma narrativa mais simplificada dominou o mercado dos quadrinhos. Graças ao Stan Lee e seus quadrinhos da Marvel, o super-herói passou a ter uma vida pessoal, problemas psicológicos e se aproximar mais dos problemas do leitor. Esse modelo fez muito sucesso com as histórias do Homem-Aranha, Quarteto Fantástico e Capitão América, e é reproduzido até hoje pela indústria”, explica o pesquisador do Núcleo de Pesquisas de Histórias em Quadrinhos da USP, Waldomiro de Castro.
      Nas telinhas e telonas vemos vários heróis assumindo a importância de conversar, como o Utópico, em O Legado de Júpiter, e Bucky Barnes, em Falcão e Soldado Invernal”. Em WandaVision vemos a Feiticeira Escarlate cruzar as fases do luto após a morte de seu marido, Visão, em Vingadores: Guerra Infinita”. Em Watchmen – O Filme, o cruel Rorschach se consulta com um psiquiatra após ir para a prisão. Durante os testes – que dão nome ao personagem -, ele consegue identificar os próprios traumas, mas mente para não ser considerado doente.
      Rorschach se consulta com psiquiatra após ser preso em Watchmen. Imagem: Reprodução/Prime Video
      O professor e pesquisador de quadrinhos, Mario Marcello Neto, explica que muitos desses debates encontrados nas HQs fazem parte de um sentimento de dívida dos autores estadunidenses. “Essa geração pós-Guerra do Vietnã está muito imbuída em uma sociedade que tem muitas dívidas a pagar, seja com minorias ou com eles mesmos. Esse aparecimento do ‘divã’ nos contextos mais atuais, reflete um certo avanço no reconhecimento da importância da saúde mental. Porém, uma coisa que dita isso [ter ou não o divã] é o ritmo da história. Eu acho que se houver muito conflito pessoal, as pessoas saem do cinema. Eu não consigo ver uma cena como a consulta do Soldado Invernal acontecendo em um filme dos Vingadores, porque [o filme] é muito frenético”.
      Sam Wilson (Falcão) e Bucky Barnes (Soldado Invernal) cara a cara na terapia. Imagem: Reprodução/Disney Plus
      “E, às vezes, você pode ser um herói ou um vilão dependendo do contexto. Um super-herói é um sujeito que também tem fragilidades, acontece com muitos personagens, não apenas nos seus traumas, mas também na questão da agressão. Isso sem dúvida abre muito campo para explorar novas histórias e narrativas. Eu acho positivo, porque tira a ideia de que há um super-homem em cada um desses heróis. Isso está afinada aos debates atuais”, explica a pesquisadora de história da arte Vanessa Bortulucce.
      À medida em que as décadas avançam, a postura do super-herói se modifica. Em alguns momentos, como na década de 1960, muitos heróis se envolveram no movimento pacifista. Já na década de 1980, vemos personagens com personalidades mais assertivas e mais agressivos. Agressividade essa geralmente associada aos traumas que deram origem ao lado heroico deles, como as mortes dos pais de Bruce Wayne (Batman) e do tio de Peter Parker (Homem-Aranha) e até mesmo o suicídio do pai de Utópico. Com isso, esses personagens apresentam uma postura muito mais agressiva em relação aos criminosos. “Você nunca viu um Batman tão violento como o da década de 1990”, afirma Castro.
      Utópico buscou ajuda psiquiátrica após problemas com a família. Imagem: Reprodução/Netflix
      Ascensão em meio ao desastre
      A Crise de 1929, também conhecida como “A Grande Depressão”, marcou um dos momentos mais caóticos do capitalismo na era moderna. Ela teve origem nos Estados Unidos, que na época já tinha se consolidado como a maior economia do mundo. Com a crise, muitas empresas quebraram e o desemprego saltou de 4% para 27%. Foi um verdadeiro caos econômico que em pouco tempo trouxe sérias consequências para a sociedade. Esse tsunami de problemas que sucedeu a crise foi crucial para a revolução das comics. 
      Para Vanessa Bortulucce, a principal relação entre a Grande Depressão e as HQs é a mudança do cenário das histórias. “Como a Crise de 29 envolveu o mercado de ações, os bancos e etc, você tem as cidades como um lugar marcado por desastres e más notícias. Então, os quadrinhos sofrem um certo refluxo nesse ambiente”, explica ela. Fora do ambiente das cidades, novos cenários começaram a ganhar força, como o espaço sideral de Flash Gordon e Brick Bradford. 
      Essa fragilização acabou criando o conceito do “herói extraordinário”, aquele que resolve problemas com facilidade, sem quebrar a cabeça, e assim entrega uma aventura fantástica que restaura a esperança do leitor, que não tem muita paciência para novos problemas. 
      Em 1938, quando foi lançada a primeira HQ do Superman, o herói absorveu muitas características da época, especialmente nas edições lançadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O kryptoniano era invencível, imparável, como se estivesse passando uma mensagem. O mesmo pôde ser vista nas revistas da Capitã Marvel. Assim surgiram os primeiros aspectos para se discutir o mito do herói nas comics.
      Mito do herói no traço e na tela
      Contar sobre a vida dos personagens humanizou os super-humanos e até mesmo os alienígenas como Clark Kent. Isso reforçou a ideia de que um herói pode ser qualquer pessoa, como um fazendeiro do Kansas, um jovem franzino do Brooklyn ou um nerd do Queens.
      “O Super-Homem é um alienígena, mas o leitor olha para o Clark Kent, que é um homem comum. Ao se mostrar como um homem comum, ele estabelece um reconhecimento, e o leitor pensa em um Super-Man que estaria, simbolicamente, dentro dele. Com os heróis da Marvel, Stan Lee tem uma importância vital nesse sentido, porque ele inverte a lógica do Super-Homem: você não tem um herói que se passa por um homem comum, mas um homem –  ou mulher – comum que pode se mostrar como herói”, diz Bortulucce.
      Pensando sobre essa afirmação da pesquisadora, alguns nomes do MCU vêm em mente, como Viúva Negra, Falcão, Gavião Arqueiro, Homem de Ferro, Homem-Formiga, Vespa e muitos outros. Esses heróis sem poderes “mágicos ou alienígenas” usam tecnologia e habilidades de combate para derrotar os vilões. Porém, diferentemente dos heróis do século 20, os personagens da Marvel nos cinemas não carregam consigo um senso inabalável de justiça e têm em comum traumas que precisam ser tratados seriamente.
      Heróis enlatados
      Todo esse roteiro de heróis traumatizados e órfãos é bem conveniente para os enredos, como vimos até aqui. Por isso essa jornada entre perda e poder foi reproduzida em larga escalada para as dezenas de heróis que surgiram nas décadas seguintes aos anos 1960. Esses heróis chamados de enlatados basicamente mudam de nome, o lugar de origem, mas a essência segue sendo a mesma. Essa zona de conforto permitiu que grandes estúdios e produzissem vários heróis sem perder o trunfo de uma história dividida entre vida civil e vida com uniforme, como explica Mario Marcello Neto.
      “Algumas coisas se repetiriam, como a ideia da orfandade como característica para ser super-herói. Nisso a gente tem desde Shazam até o Batman. Parece até que o critério para ser herói é não ter os pais e mães [biológicos]. Na década de 1940 era pior e os heróis que sobreviveram daquela época para cá são muito poucos. Naqueles anos a gente via heróis que eram plágios. O próprio Shazam se envolveu em um processo de plágio por causa das semelhanças com o Superman”. 
      Heróis e política
      Entre as influências que as histórias de super-heróis podem ter na sociedade está a política. Assim como foi o caso do governo de Reagan nos anos 1980, as políticas e as HQs fazem essa troca de signos. Além de exercer uma influência natural com seus enredos, as histórias em quadrinhos também podem ser utilizadas como ferramenta política, como explica Bortulucce. “Muitos personagens surgem por causa da Segunda Guerra Mundial, como o Capitão América. Guerra do Vietnã? Homem de Ferro. Corrida espacial? Quarteto Fantástico. O medo e a maravilha do poder atômico? Hulk e Homem-Aranha. Minorias e lutas sociais? Pantera Negra e X-Men. Os quadrinhos são uma grande ferramenta política”. 
      Um bom e recente exemplo aconteceu durante as manifestações de 2013 contra o então governo de Dilma Roussef (PT). Muitos manifestantes foram às ruas com camisas da CBF e máscara do personagem V, de V de Vingança. A intenção era mostrar que “o povo” estava disposto a ir longe, como V foi. Na história em quadrinhos, o personagem adota um tom professoral e filosófico em seus discursos, e tem todo o tipo de ideia para derrubar um governo fascista que governava a Inglaterra. Entre as ações de V está a explosão do Parlamento Britânico.
      Essa ideia de que todo mundo pode ser um herói se mostra nesses tipos de situação. Na época, Alan Moore, o autor da HQ, chegou a comentar sobre o caso em entrevista ao site UOL. “Há 30 anos eu estava apenas respondendo à situação da Inglaterra da minha perspectiva. Não eram premonições do que aconteceria no futuro”, disse ele sobre a produção de V de Vingança. “Acho que não tenho muito a dizer a respeito [do uso das máscaras], porque eu sou apenas o criador da história. E eu não tenho uma cópia de ‘V’ em casa, isso foi tirado de mim por grandes corporações”, completou.
      Esse uso do V por manifestantes em 2013 é apenas um exemplo da relação entre quadrinhos e política. “As histórias em quadrinho influenciam em termos de filosofia de vida. Os leitores acabam se influenciando pelas ideias e propostas, acabam acreditando na visão de mundo daqueles heróis. Mas eu não acredito que uma pessoa normal seja influenciada aponto de vestir uma máscara ou uma roupa e sair por aí batendo nas pessoas resolvem os problemas do mundo”, diz Castro.
      Então, da próxima vez que você assistir a uma série, filme ou ler uma HQ e se perguntar: isso não está realista demais? Lembre-se de que a resposta é sim! Tudo vai ficar cada vez mais real enquanto continuaremos a ver homens voadores atirando raio laser pelos olhos.
      @Bitniks
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